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Organização curricular

Áreas Disciplinas
Língua Portuguesa
Linguagens, Códigos e suas Língua Estrangeira
Tecnologias Arte
Educação Física
História
Geografia
Ciências Humanas e Suas Sociologia
Tecnologias Filosofia
Antropologia
Ensino Religioso
Matemática
Química
Ciências da Natureza, Matemática Física
e suas Tecnologias Ciências
Biologia
Estatística
Núcleos Curriculares – Normal
Disciplinas
Médio
Organização da Educação Nacional
História da Educação
Psicologia da Educação I
Psicologia da Educação II
Organização e Gestão em
Filosofia da Educação
Educação Escolar
Sociologia da Educação
Educação de Jovens e Adultos
Educação Infantil
Educação Especial
Projetos e Programas Escolares
Avaliação
Didática Geral
Didática da História
Prática Didática da Geografia
Didática das Ciências Naturais
Didática da Matemática
Didática da Língua Portuguesa
Prática Pedagógica
ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL

COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA


LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A linguagem é entendida como atividade social, intersubjetiva e histórica, materializada através


das práticas sócio-interativas, de natureza interdisciplinar e considerada como capacidade humana de
articular significados visando à produção de sentidos.
Dessa forma, a área Linguagem Códigos e suas Tecnologias objetiva criar uma concepção
integradora entre os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Arte,
Educação Física e Informática.
A articulação didático-pedagógico da área deve convergir para aquisição e desenvolvimento das
seguintes competências:

• Desenvolvimento de leituras multifacetadas nas diferentes linguagens, compreendendo a


importância dessas leituras para a construção de conhecimentos em vários campos do saber, como
também para o estabelecimento das relações sócio-histórico-cultural.

• Compreensão das situações de interações estimuladoras de transformações conceituais, de idéias


e de valores que transitam socialmente, através de diferentes linguagens, possibilitando ao sujeito agir
com autonomia e responsabilidade.

• Articulação dos saberes e experiências manifestos na cultura, por meio de diferentes recursos e
ferramentas disponíveis, visando à construção do conhecimento científico.
Realização de situações de comunicação interpessoal que exijam constante reflexão,
reorganização de conceitos e negociação de sentidos relativos às diferentes linguagens.

COMPONENTE CURRICULAR
LÌNGUA PORTUGUESA

Para ensinar Língua Portuguesa, assim como as demais disciplinas, é fundamental que se
reveja e se avalie concepções, objetivos, procedimentos e resultados, de forma que todas as ações
pedagógicas possam convergir para um ponto comum: ampliar as competências comunicativo-
interacionais dos educandos. O empenho de se fazer essa reflexão sobre a ação pedagógica nas
práticas diárias do ensino de língua, constitui-se em uma vigília constante sobre o que se pretende
ensinar, para que se pretende ensinar, como se pretende ensinar, o que e como estão sendo
avaliados os conteúdos escolares.
Dessa forma, o professor encontra condições de não ser apenas um mero repetidor de listas
de conteúdos, muitas vezes alheios à língua que se fala, ouve, lê e escreve.
Nossa intenção é oferecer aos colegas professores, que assumem a tarefa de ensinar Língua
Portuguesa na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, algumas orientações
que poderão ajudá-los em suas práticas cotidianas, porém só serão válidas se refletidas critica e
criativamente por cada um dos profissionais envolvidos no processo de formar estudantes para o
exercício pleno da cidadania, através da linguagem oral e escrita, nas praticas sociais.
Assumimos a concepção sociointerativa da linguagem que leva em consideração tanto às
formas lingüísticas como todos os aspectos envolvidos em seu funcionamento, considerando a
textualização e a compreensão em que se enquadram esses textos, níveis de linguagem e
interlocutores, na visão de que a língua é um elemento cognitivo e social, constitutiva da realidade e
essencialmente dialógica.
A partir dessa concepção de linguagem como interação, as variedades lingüísticas e as
teorias do texto/discurso, propomos que o ensino se efetive através de práticas articuladas: práticas
de oralidade, práticas de leitura e escrita de textos e práticas de análise lingüística.

Práticas de oralidade
Seria uma prática social interativa que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais
fundados na realidade sonora; ela vai desde uma realização mais informal a mais formal, nos variados
contextos de uso. Nesse sentido, o papel da escola seria o de mostrar aos alunos a grande variedade
da fala, conscientizando-os de que a língua não é homogênea, monolítica, trabalhando com eles
diferentes níveis, desde o coloquial até o mais formal.
Assim, não se deve considerar nos atos de interação oral o “certo” e o “errado”, mas saber
que variedade lingüística utilizar nos diferentes contextos sociais, ou seja, adequar o registro às
diferentes situações de comunicação, considerando as diferentes intenções e os diferentes
interlocutores. Isso implica em considerar as variedades lingüísticas existentes (regionais e sociais) na
sociedade7.
No documento propõe-se que duas questões sejam consideradas:
• Embora a oralidade e a escrita da língua apresentem similaridade, há diferenças entre elas
pois: a fala é espontânea, a interação se dá, na maioria das vezes, face a face e é complementada
com recursos extralingüísticos, enquanto que a escrita é planejada, elaborada e tem predominância de
frases mais complexas e subordinadas.
• Saber ouvir com atenção e respeito diferentes interlocutores é fundamental, pois se não
houver ouvinte, a interação não acontece.

Práticas de leitura de textos


A leitura de textos é uma atividade de interação entre sujeitos, indo além da simples
decodificação de sinais gráficos. O leitor como um dos sujeitos da interação, busca recuperar,
interpretar e compreender o conteúdo e as intenções do autor, por meio dos elementos gráficos,
elabora hipóteses e tira suas conclusões.
Nessa perspectiva, as instruções sobre a folha de papel não representam tudo o que o leitor
precisa saber para entender o texto. Muito do que ele consegue apreender faz parte do conhecimento
que o leitor tem acerca dos elementos que constituem e facilitam a compreensão do texto (o
conhecimento prévio). Em síntese, os sinais gráficos presentes na superfície do texto não os únicos
responsáveis pela sua compreensão. O que está escrito e o saber prévio do leitor se complementam
na perspectiva da construção/ reconstrução de sentidos.
A leitura tem como princípio o acesso ao conhecimento produzido, o desenvolvimento do
prazer estético e o acesso às especificidades da escrita. As atividades de leitura em contextos
escolares devem, assim, contribuir para a ampliação dos repertórios de informação do leitor, as
experiências gratuitas do prazer de ler, além de permitir que se compreenda o que é típico da escrita
formal dos textos da comunicação pública.

Práticas de produção de textos


A escrita é usada em contextos sociais da vida cotidiana em paralelo com a oralidade. Em
cada texto as ênfases e os objetivos do uso da escrita são variados e diversos. Há uma relação entre
a escrita e o contexto social de produção, fazendo surgir gêneros textuais (poema, aviso, anúncio,
convite, carta, e-mail, provérbio, notícia, fábula, conto, boletim meteorológico, relato, manual de
instruções, receita, entre outros), cada um com suas particularidades temáticas, suas intenções
específicas e formas comunicativas (narração, argumentação, exposição, injunção).
A atividade de escrita é interativa de expressão e manifestações verbais de idéias,
informações, intenções, crenças ou sentimentos que queremos partilhar com alguém para interagir
com ele. Embora o sujeito com quem interagimos pela escrita não esteja presente, é inegável que tal
sujeito existe e é imprescindível ser levado em consideração no momento da produção escrita.
Assim, nas práticas de produção de texto, o professor deve dar ênfase a práticas de escritas
com autoria, com destinatário, com referência, enfim, decidir sobre o que vai ser escrito, para que vai
ser escrito, para quem vai ser escrito, como vai ser escrito, visto que, socialmente, não existe escrita
“para nada”, “para não dizer nada” e “para não ser ato de linguagem”8.
É importante retomarmos a compreensão de que a aquisição da linguagem se dá a partir da
produção de sentidos, em textos situados em contextos de interação específicos e não através de
palavras isoladas, exigindo da escola reconhecimento das diversas situações de interação verbal
existentes na sociedade, materializados em textos orais (regional ou socialmente situados) e escritos,
com suas gramáticas próprias.

Práticas de análise lingüística


7
Deve-se ofertar, obrigatoriamente, desde a Educação Infantil, o ensino de LIBRAS, reconhecida como meio legal de
comunicação e expressão, a Língua brasileira de Sinais – e outros recursos de expressão a ela associada - e também
da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos.
Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – a forma de comunicação e expressão, em que o sistema
lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema lingüístico de transmissão de idéias e
fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas no Brasil, não podendo a mesma substituir a modalidade escrita da Língua
Portuguesa.

8
Antunes, 2003
O desenvolvimento da competência discursiva dos estudantes dependerá de um trabalho
sistematizado, tanto no nível da textualidade (estrutura macro e micro dos gêneros textuais) como no
nível da gramática (competência lingüística). Assim, o isolamento de unidades mínimas é um
procedimento de análise que só tem sentido se retomar ao nível do texto. A análise do uso de
determinada palavra em um contexto só terá sentido se contribuir para a compreensão do
funcionamento da língua.
Nessa perspectiva, o objetivo do ensino da língua não é formar gramáticos ou lingüistas
descritistas, mas usuários da língua, pessoas capazes de agir verbalmente de modo autônomo e
eficaz, na perspectiva dos propósitos das múltiplas situações de interação em que estejam engajados.
Possenti (1999) define gramática a partir da noção de conjunto de regras: as que devem ser
seguidas (gramática normativa), as que são seguidas (gramática descritiva) e as que o falante domina
(gramática internalizada).
Devemos considerar como competência geral para o ensino da língua a ampliação da
capacidade discursiva do aluno em atividades de uso da mesma, de maneira a compreender outras
exigências de adequação da linguagem como, por exemplo: argumentatividade, situacionalidade,
intertextualidade, informatividade, referenciação, concordância, regência, formalidade e informalidade.
Quanto mais variado for o contato do aluno com diferentes tipos e gêneros textuais, mais fácil será
assimilar as regularidades que determinam o seu uso (norma padrão).
Para isso, a análise lingüistica9 surge como alternativa de complementar as práticas de leitura
e produção de textos, visto que ela possibilita a reflexão consciente sobre os fenômenos gramaticais e
textual-discursivos que perpassam os usos lingüísticos, do ler/escutar, de produzir textos ou de refletir
sobre esses mesmos usos da língua.

Em relação à Literatura, esta tem sido uma forte aliada no desenvolvimento cultural dos
educandos. É importante não ser concebida como uma prática utilitária de leitura ou o texto literário
servir como pretexto para o trabalho da gramática ou de outras disciplinas do currículo, mas como
instituição autônoma com fim em si mesma, funcionando como um jogo em torno da linguagem, das
idéias, das formas, sem subordinação a um objetivo prático imediato.
É fundamental ter claro o que se pretende em relação ao ensino da literatura, qual concepção
de literatura será privilegiada e que tipo de leitor se quer formar. Nessa proposta, a intenção é
contribuir para a formação um leitor capaz de sentir e de expressar estes sentimentos, com condições
de reconhecer nas aulas de literatura um envolvimento de subjetividade que se expressam pela tríade
obra – autor – leitor, por meio de uma interação presente no ato de ler. Nessa relação, a
representação de mundo do leitor se confronta com a do autor em um ato solidário de leitura.
No Ensino Médio, o aluno deve, também, saber identificar obras com determinados períodos,
percebendo-as como típicas de seu tempo ou antecipatórias de novas tendências. Para isso, é
preciso exercitar o reconhecimento de elementos que identificam e singularizam as obras, vários
deles relacionados a conceitos já destacados anteriormente.(PCN +, 2002, p.65).
Portanto, o desafio do professor é oportunizar experiências de leitura, promovendo a interação
entre obras literárias de gêneros distintos e períodos diversos aos estudantes, instigando a reflexão
sobre o que leu, o juízo de valor, com o objetivo de ampliar seus horizontes de expectativas em
relação à obra.
Assim, o trabalho com a linguagem, na escola, nos três níveis de ensino, Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio, deve considerar os saberes dos estudantes, bem como o
desenvolvimento de outros saberes que possibilitem o desenvolvimento de competências de
oralidade, leitura e escrita e de reflexão sobre a língua.

Salientamos que o trabalho com a Língua Portuguesa nos diferentes níveis e modalidades de
ensino deverá contemplar os diversos gêneros textuais existentes nas diferentes situações de
interação social, devendo ser selecionados considerando-se os níveis de ensino/uso social
relacionado à faixa etária/níveis de interesse dos alunos.
Sugerimos, portanto, alguns gêneros que deverão estar presentes na sala de aula: parlendas,
cantigas, contos, poemas, lendas populares, cordel, repente, piadas, advinhas, quadrinhas,
provérbios, trava-línguas, chamada telefônica, slogans, jingles, entrevistas, reportagens, notícias,
comentários, relatos, peças teatrais, palestras, debate, rezas, crônicas, romances, lendas, fábulas,
horóscopo, cartas, bilhetes, telegrama, e-mail, cartões postais, cartões comemorativos, convites,
agendas, lista de compra, gráficos, tabelas, verbetes, calendários, mapas, cartazes, panfletos,

9
O termo análise lingüística surgiu para denominar uma nova perspectiva de reflexão sobre o sistema lingüístico e sobre os usos da
língua, com vistas ao tratamento escolar de fenômenos gramaticais, textuais e discursivos (Mendonça, 2006).
anúncios, avisos, comunicados, placas, manuais de instrução, receitas, bulas, guias, textos de
opinião, entrevista, biografias,, certidão de nascimento, listas, declaração, história em quadrinhos,
tiras, novelas, filmes, desenhos, fotos, artigos científicos, resumo, etc.,em diferentes suportes (livros,
revistas, jornal, mídia, etc.), devendo-se observar àqueles que se adequam ao trabalho com a
oralidade, com a leitura e com a escrita.

EIXO: ORALIDADE

Competências:

• Compreensão e produção de texto oral em contextos particulares e públicos;

• Compreensão e produção de diálogos de forma adequada e pertinente às situações de


uso;

• Compreensão dos elementos supra-textuais: gestos, olhares, entonação, pertinentes


ao texto oral;

• Reconhecimento e valorização das variedades lingüísticas existentes na sociedade e


expressas na linguagem oral;

• Reconhecimentos de recursos supra-textuais característicos da linguagem oral;

• Reconhecimento da intencionalidade nos discursos orais

• Reconhecimento das representações ideológicas existentes no discurso oral

• Valorização da língua oral como um bem sócio-cultural

• Compreensão e produção de argumentação e contra-argumentação na produção oral.

Saberes:

• Texto oral;
• Diálogos / respeito aos turnos;
• Elementos supra-textuais (gestos, expressões fisionômicas, entonação, rítimo);
• Variedades lingüísticas (formal, informal, regional, de geração);
• Intencionalidade no discurso;
• Ideologia no discurso;
• Língua como bem cultural;
• Argumentação e contra-argumentação.

EIXO: LEITURA

Competências:

• Leitura de textos de diferentes gêneros, combinando as estratégias de decifração,


seleção, antecipação, inferência e verificação, de acordo com as situações e contextos;

• Leitura de textos verbais e não verbais estabelecendo relações de significado;

• Identificação de sentidos ou informações, com base em figura, foto, ilustrações,


tabelas, gráficos, mapas e outros recursos visuais;

• Relacionamento de idéias ou informações com outras presentes no texto ou com


pressupostos no contexto extraverbal;
• Relacionamento de informações oferecidas por gráficos ou tabela com outras
constantes em um texto verbal;

• Estabelecimento de relações lógico-argumentativas entre orações, períodos,


parágrafos ou blocos maiores do texto;

• Localização de informações explícitas e implícitas;

• Reconhecimento das intenções do autor, contexto de produção, características


determinantes de diversos gêneros, assunto principal e secundários;

• Reconhecimento da intertextualidade como elemento discursivo (relação entre


informações recentes e outras conhecidas) explícita e implícitamente;

• Reconhecimento /distinção entre linguagem denotativa e conotativa.

Saberes:

• Características dos gêneros textuais e suportes dos textos (sugestões acima);


• O texto como unidade significativa da linguagem;
• Leitura de imagens, foto, ilustrações, tabelas, gráficos, mapas etc.;
• Informações presentes no texto e outras pressupostas no texto;
• Relação entre elementos verbais e não-verbais;
• Relações de causalidade, temporalidade, oposição, finalidade, comparação, conclusão,
entre outras;
• Elementos da narrativa;
• Discurso direto e indireto;
• Recursos expressivos;
• Sentido real e figurado (conotação e denotação);

EIXO: ESCRITA

Competências:

• Produção/ refacção de textos para diferentes situações, finalidades e interlocutores;

• Utilização dos modalizadores (tempo, modo, lugar) textuais na produção de textos;

• Manutenção da coesão textual, fazendo uso de conectivos diversos;

• Utilização dos recursos estruturais do texto tais como: paragrafação, emprego da letra
maiúscula, pontuação, etc.;

• Adequação as regularidades lingüísticas e discursivas próprias de cada tipo/gênero de


texto;

• Ajuste do registro do texto às diferentes condições de contexto social de sua produção


e circulação;

• Adequação vocabular aos contextos de produção (formal/informal);

• Organização das estratégias de desenvolvimento do texto considerando as intenções,


o destinatário previsto e as características do gênero previsto;

• Observação da continuidade temática e da seqüência lógica das idéias;


• Adequação do texto produzido ao suporte vinculado;

• Produção de sínteses e paráfrases escritas de textos lidos;

• Emprego das convenções da ortografia oficial;

• Estabelecimento da correlação entre sentido, intenção do texto e os sinais de


pontuação.

Saberes:

• Características específicas dos diferentes gêneros textuais (selecionados dos textos


sugeridos acima);
• Elementos de coesão;
• Parágrafo;
• Uso da letra maiúscula;
• Tipologia textual (narrativos, descritivos, dissertativos, explicativos e injuntivos);
• Condições de produção;
• Seleção vocabular e formas de organização textual;
• Ortografia;
• Uso de diversos sinais de pontuação.

EIXO: ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Competências:

• Compreensão das propriedades do sistema de escrita alfabético;


• Compreensão/utilização da ortografia regular e irregular da língua portuguesa;
• Uso das estruturas morfossintáticas na construção do texto oral e escrito;
• Análise e refacção de textos observando a pontuação dos períodos e a ortografia das
palavras;
• Revisão e reestruturação de texto de diversos gêneros que circulam no contexto
escolar e extra escolar, considerando suas diferentes organizações sintático-
semântica, a unidade temática, a argumentatividade, a situacionalidade, a
intertextualidade, a informatividade, a referenciação, a concordância e a regência, a
formalidade e informalidade, a coerência e coesão, a clareza , etc.).

Saberes:

• Característica dos diferentes dos gêneros textuais;


• Discurso diretor e indireto;
• Adequação vocabular (formalidade/ informalidade/intencionalidade);
• Recursos coesivos de reiteração (repetição, paráfrase, substituição, associação
semântica entre palavras)
• Recursos coesivos conectores (preposição, conjunção, locução adverbial);
• Estruturas morfossintáticas na construção do texto oral e escrito (Morfologia/ Sintaxe)
• Semântica;
• Estilística;
• Ortografia;
• Tonicidade/ Acentuação
• Pontuação.

ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL

COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA


LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
A linguagem é entendida como atividade social, intersubjetiva e histórica, materializada
através das práticas sócio-interativas, de natureza interdisciplinar e considerada como
capacidade humana de articular significados visando à produção de sentidos.
Dessa forma, a área Linguagem Códigos e suas Tecnologias objetiva criar uma concepção
integradora entre os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Arte,
Educação Física e Informática.
A articulação didático-pedagógico da área deve convergir para aquisição e
desenvolvimento das seguintes competências:

• Desenvolvimento de leituras multifacetadas nas diferentes linguagens, compreendendo


a importância dessas leituras para a construção de conhecimentos em vários campos
do saber, como também para o estabelecimento das relações sócio-histórico-cultural.
• Compreensão das situações de interações estimuladoras de transformações
conceituais, de idéias e de valores que transitam socialmente, através de diferentes
linguagens, possibilitando ao sujeito agir com autonomia e responsabilidade.
• Articulação dos saberes e experiências manifestos na cultura, por meio de diferentes
recursos e ferramentas disponíveis, visando à construção do conhecimento científico.
Realização de situações de comunicação interpessoal que exijam constante reflexão,
reorganização de conceitos e negociação de sentidos relativos às diferentes linguagens.

COMPONENTE CURRICULAR
LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA / INGLÊS

Os conhecimentos das Línguas Estrangeiras Modernas recuperam a importância que


durante muito tempo lhes fora negada.
O ensino de Língua Estrangeira no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofrem
constantes mudanças devido à organização social no decorrer da história. As propostas
curriculares e as metodologias são instigadas a atender as expectativas e demandas sociais
contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos
historicamente produzidos. O aspecto dinâmico do currículo e dos métodos, das mudanças
curriculares justificadas pelos debates e produções teóricas metodológicas e político-
pedagógicas com relação a Língua Estrangeira, hoje repleta de sentidos a ela conferidos por
nossas culturas e sociedades, considerando-se que a língua organiza e determina as
possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos.
Integradas à área de Linguagens, Códigos e Tecnologias, as Línguas Estrangeiras
assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais
que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e, conseqüentemente,
proporcionam sua integração num mundo globalizado, assumem assim, um papel significativo
no processo de comunicação entre os homens: o diálogo entre as diferentes formas de pensar
e de criar que propicia ao indivíduo uma formação mais abrangente e, ao mesmo tempo,
criativa e criadora.
A heterogeneidade entre as várias culturas, a constatação de que os fatos sempre
ocorrem em contexto, à aproximação das situações de aprendizagem à realidade pessoal e
cotidiana dos estudantes, entre outros fatores, permitem estabelecer, de maneira clara, vários
tipos de relações entre as Línguas Estrangeiras Modernas e as demais disciplinas que
integram a referida área.
Atualmente, é de domínio público a grande importância que a língua estrangeira tem na
vida profissional das pessoas. Torna-se, pois, imprescindível integrar as necessidades da
realidade ao currículo escolar de forma que os estudantes sejam ao mesmo tempo atores e
autores do próprio conhecimento, sempre considerando as exigências do mercado de trabalho,
bem como as demandas sociais da comunidade a que pertence.
A aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna favorece a abertura para novas
possibilidades ao estudante enquanto ser humano e como cidadão. Centra-se no seu
engajamento discursivo em relação aos seus pares, de modo a agir no mundo social de forma
atual e global. Além disso, ainda que seja desejável uma política de pluralismo lingüístico, é
preciso considerar aspectos da história do estudante, da comunidade e da cultura local, como
critérios para a inclusão de uma determinada Língua Estrangeira no currículo.
O ensino da Língua Estrangeira deve permitir ao aluno a estruturação da própria
identidade cultural, propiciando ampliação de suas interações com outros. Esse aprendizado
favorece trocas culturais enriquecedoras e necessárias para a construção da própria
identidade.
Os conhecimentos da língua inglesa são instrumentos de acesso ao ciberespaço, uma
vez que grande parte do vocábulo usual da informática emprega esta língua, idioma que
também predomina nos sites da internet.
Para estar em consonância com as demandas atuais sócio-político-educacionais, é
necessário que a escola trate de questões que interferem na vida do estudante e com as quais
se vê confrontado no dia-a-dia, considerando-se ainda que as pessoas tem diferentes
interesses e habilidades e aprendem de maneiras diferentes.
Nesse sentido, definimos a perspectiva da linguagem, considerando a Língua
Estrangeira como um meio de interação entre os participantes de comunidades e contextos
variados. Partimos do pressuposto de que quem fala e escreve se dirige a alguém que
interpreta o significado do que é produzido. Nesse aspecto, está caracterizada a visão dialógica
da linguagem, que ocorre entre participantes do discurso histórico, social e culturalmente
situado.
O Currículo de Língua Estrangeira toma como eixos básicos o ensino e a
aprendizagem da oralidade, da leitura e da escrita, considerando a flexibilidade: (atender as
diferentes pessoas bem como às situações e as mudanças permanentes que caracterizam o
mundo da sociedade e da informação), a diversidade: (garantir a atenção às necessidades de
diferentes grupos em diferentes espaços e situações) e a contextualização: (garantir uma
base comum que diversifique os trajetos e permita a constituição dos significados, dê sentido à
aprendizagem e ao aprendido).
O recorte dos conceitos estruturantes das competências gerais da área, comuns a
todas as disciplinas que a compõem, pode ser trabalhado na disciplina Língua Estrangeira
Moderna da forma que segue, obedecendo aos três eixos propostos nos PCN.
• Representação e comunicação
• Investigação e Compreensão
• Contextualização Sócio-cultural
Nessa perspectiva, o trabalho do professor de Língua Estrangeira deve considerar os
saberes dos estudantes e o desenvolvimento de competências que visem:

EIXO: REPRESENTAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Competências:

• Utilização de linguagens nos três níveis de competência: Interativa, Gramatical,


Textual, Leitura e interpretação e Atuação como protagonista na produção e recepção
de textos.

Saberes:
• Uso da linguagem em situações de diálogo entre falantes que partilham o mesmo
idioma, pautado por regras comuns e reciprocamente convencionadas; conhecimento
das regras e convenções que regem determinado sistema lingüístico no âmbito do uso
de recursos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos;
• Leitura e produção de textos, articulados segundo sentidos produzidos ou
objetivados intencionalmente, de acordo com normas estabelecidas nos vários códigos
estrangeiros modernos, percebendo contextos de uso bem como diferenças entre os
diversos gêneros textuais;
• Domínio de técnicas de leitura: (skimming, scanning, prediction), na percepção e na
identificação de índices de interpretação textual: (gráficos, tabelas, datas, números,
itemização, títulos e subtítulo, elementos de estilo e gênero);
• Formação do leitor, intérprete e produtor de textos – capaz de se apropriar do
conhecimento e fazer uso autônomo dele.

EIXO: INVESTIGAÇÃO E COMPREENSÃO


Competências:
• Analise e interpretação no contexto de interlocução; Reconhecimento de recursos
expressivos das linguagens; Identificação de manifestações culturais no eixo temporal,
reconhecendo momentos de tradição e de ruptura; Emissão de juízo crítico sobre as
manifestações culturais; Atuação como usuário e interlocutor de linguagens que
estruturam uma identidade cultural própria; Analise metalingüística das diversas
linguagens; Aplicação de tecnologias da informação em situações relevantes.

Saberes:
• Leitura e interpretação de textos escritos, e / ou de orais – pela inter-relação dos
componentes envolvidos no ato comunicativo com um todo coerente, que implica
aspectos socioculturais, intra e extralingüísticos;
• Escolha de diferentes registros, o uso de gírias, da norma culta ou de variações
dialetais;
• Dinamismo: empréstimos lingüísticos e as constantes aquisições e renovação que
ocorrem no eixo temporal;
• Tradição ortográfica: conservadorismo lingüístico no eixo temporal;
• Contextualização de correntes estilísticas o estudo literário;
• Reflexão sobre intencionalidades, escolhas lingüísticas, contextos de uso e gêneros
textuais, questões culturais;
• Ampliação de interações com outros / processo reforçador de trocas culturais
enriquecedoras e necessárias para a construção da própria identidade;
• Utilização da metalinguagem: (norma culta e uso informal da língua): ordenação de
palavras na frase, sistemas de interrogação e negação, colocação pronominal, uso de
expressões idiomáticas, uso de plurais irregulares etc.;
• Aplicação de tecnologias da informação na busca de informações em outro idioma,
como acesso ao ciberespaço por meio do vocábulo usual da informática no contexto
dos sites da internet.

EIXO: CONTEXTUALIZAÇÃO SÓCIO-CULTURAL

Competências

• Uso das diferentes linguagens nos eixos da representação simbólica: -expressão


-comunicação - informação;
• Analise das linguagens como geradoras de acordos sociais e como fontes de
legitimação desses acordos;
• Identificação da motivação social dos produtores culturais na sua perspectiva
sincrônica e diacrônica;
• Usufruto do patrimônio cultural e nacional e internacional;
• Contextualização e comparação desse patrimônio respeitando as visões de mundo
nele implícitas;
• Entendimento, análise crítica e contextualização da natureza, o uso e o impacto das
tecnologias da informação.

Saberes:
• Acesso ao conhecimento e à informação em sentido amplo; processos de
interlocução, produção do discurso oral e escrito, bem como a leitura e a interpretação
de enunciados em seus contextos de uso;
• Refletir sobre a língua inglesa (e as demais linguagens) como códigos de
legitimação de acordos de sentidos, negociados a partir de características simbólicas,
arbitradas e convencionadas no contexto dos discursos usados nas várias esferas
da vida social;
• Identificação de razões e motivos que justificam, no eixo temporal, a existência de
produtos culturais que mantêm estreita relação com a realidade histórica que os
circunda;
• Usufruto do patrimônio cultural da humanidade a parir da aprendizagem de línguas
estrangeiras; acesso ao conhecimento e ao fazer cultural universal para construir sua
própria identidade cultural;
• Análise mais acurada do seu contexto social, ao compará-lo com outras culturas e
visões de mundo;
• Solução de problemas de vocabulário, reflexão (metódica e fundamentada em
conhecimentos sociolingüísticos) sobre a necessidade efetiva dos empréstimos
lingüísticos da informática empregado no Brasil.
ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL

COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA


LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A linguagem é entendida como atividade social, intersubjetiva e histórica, materializada


através das práticas sócio-interativas, de natureza interdisciplinar e considerada como
capacidade humana de articular significados visando à produção de sentidos.
Dessa forma, a área Linguagem Códigos e suas Tecnologias objetiva criar uma concepção
integradora entre os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Arte,
Educação Física e Informática.
A articulação didático-pedagógico da área deve convergir para aquisição e
desenvolvimento das seguintes competências:

• Desenvolvimento de leituras multifacetadas nas diferentes linguagens, compreendendo


a importância dessas leituras para a construção de conhecimentos em vários campos
do saber, como também para o estabelecimento das relações sócio-histórico-cultural.
• Compreensão das situações de interações estimuladoras de transformações
conceituais, de idéias e de valores que transitam socialmente, através de diferentes
linguagens, possibilitando ao sujeito agir com autonomia e responsabilidade.
• Articulação dos saberes e experiências manifestos na cultura, por meio de diferentes
recursos e ferramentas disponíveis, visando à construção do conhecimento científico.
Realização de situações de comunicação interpessoal que exijam constante reflexão,
reorganização de conceitos e negociação de sentidos relativos às diferentes linguagens.

COMPONENTE CURRICULAR
ARTE

Desde os tempos mais remotos, o homem utiliza o fazer artístico para expressar suas
idéias, pensamentos e sentimentos. É através dela que ele interpreta e reinterpreta, cria e
recria o mundo em que vive. A arte é uma construção sócio-histórica, diretamente vinculada
com o contexto no qual a obra/objeto foi produzida, sendo influenciada, direta ou
indiretamente, por vários fatores, como: história, geografia, psicologia e antropologia. Tudo
isso faz da arte um universo de simbologia rico e diversificado, variando de acordo com a
cultura de cada artista.
A arte tem por objeto de estudo as diferentes linguagens e contextos das obras ou
manifestações artísticas e culturais e sua interação com a realidade, devendo a escola
propiciar aos estudantes o contato com a produção artística de forma instigante e significativa,
sendo o professor mediador entre esta produção e os alunos suscitando o diálogo, o
questionamento e a análise da mesma.
No que se refere ao ensino-aprendizagem, há três ações básicas a serem
contempladas: o ler, o fazer e o contextualizar a arte. No entanto nenhuma dessas ações deve
ser privilegiada em detrimento das outras, mas contemplar as semelhanças e pontos comuns
entre elas.
O estudo da arte se dará a partir dos quatro eixos: arte visual, teatro, música e dança.
Vivemos num mundo predominantemente visual. A vida cotidiana está cercada por
mídias que vendem todo tipo de produto, idéias, conceitos e comportamentos. As artes visuais
englobam tanto as formas tradicionais: pintura, desenho, escultura, gravura, arquitetura quanto
as mais recentes: fotografia, cinema, televisão, vídeo, holografia, web arte, instalação, moda,
performance etc. Vivemos num mundo midiático no qual o apelo visual é muito forte, por isso é
preciso ter claro que o que se vê não é um dado real, mas o que o indivíduo consegue captar,
carregado de influências externas. A atitude de olhar, de perceber através da visão, se
aprende se constrói.
O teatro é uma linguagem utilizada por diferentes culturas desde os tempos mais
remotos. Ele pode ser constituído na relação com outras linguagens (música, literatura, dança
etc.) criando uma rede de intertextualidade e interdisciplinaridade.
A escola pode trabalhar o teatro através de brincadeiras de faz-de-conta, bem como
jogos dramáticos ou teatrais permitindo aos alunos a vivência de personagens do seu
cotidiano, aprendendo a lidar com regras e a realizar a interpretação do mundo real – em seus
aspectos afetivos, sociais e culturais.
A música é a arte de comunicar-se através da sonoridade, combinando sons e
silêncios. Ela também está presente desde as civilizações mais antigas, muitas vezes
relacionada a cultos religiosos, compondo o patrimônio cultural da humanidade. Também
apresenta uma boa interdisciplinaridade pela sua interação com as demais linguagens. A
apreciação e a escuta musical pode ser trabalhada através da ludicidade, colocando a
diversidade sonora ao alcance do aluno de forma prazerosa, ajudando-o a construir sua
identidade musical e o sentido de grupo. Ela nos permite perceber os sons produzidos pela
natureza ou no ambiente cultural.
A dança representou para os nossos antepassados a possibilidade de agradar aos
deuses e a vontade de manifestar alegria, contentamento. Muitas danças, principalmente na
Grécia, tinham por objetivo contar história de deuses e heróis, era uma representação sem fala
mas os que assistiam sabiam de que história se tratava.
Há danças típicas e especificas de cada país e ou região, cada qual com sua
historicidade e características próprias. A dança deve ser uma expressão da alma, de
sentimentos e não apenas de técnicas.
A arte deve servir para ampliar os horizontes do aluno e seu ensino, deve objetivar o
desenvolvimento.

EIXO: ARTE VISUAL

Competências:

• Apreciação e interpretação de diferentes imagens/ objetos artísticos, contextualizando-


os com fatos históricos, sociais e culturais;

• Reconhecimento dos elementos da linguagem visual: ponto, linha, cor, textura,


perspectiva, volume, planos;

• Utilização de diferentes materiais, técnicas e tecnologias das arte visuais;

• Expressão de idéias, emoções, sensações por meio da articulação entre as poéticas


pessoais e artísticas;

• Conhecimento, analise e observação das relações entre a arte visual com as outras
modalidades artísticas e, também, com as demais áreas do conhecimento humano;

• Conhecimento das profissões e dos profissionais da arte visual.

Saberes:

• Leitura de imagem;
• Elementos da linguagem visual e sua articulação em obras de arte e nas próprias
produções;
• Técnicas da arte visual: desenho, pintura, colagem, gravura, escultura, fotografia,
cinema, moda, design, arte em computador, etc.
• História da Arte visual e seus principais artistas (mundial/ brasileira / regional).

EIXO: DANÇA

Competências:
• Percepção de diferentes modalidades de danças e suas relações com outras
manifestações artísticas, como a música e a arte cênica;

• Conhecimento e aceitação dos diferentes tipos de dança como expressão cultural de


um povo, resgatando seus valores e utilizando-as para reconhecimento e exercício da
identidade cidadã;

• Construção de relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas


escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que acontecem
dentro e fora da sala de aula;

• Aperfeiçoamento da capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de


preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

• Conhecimento, exploração e criação de hábitos saudáveis com o próprio corpo,


reconhecendo e respeitando as diferenças físicas;

Saberes:

• Dança, ritmos diversos;


• Identificar a origem/ história das danças;
• Apreciação, improvisação e dança, ritmos diversos;
• Apreciação, improvisação e dança, ritmos da cultura brasileira e regional.

EIXO: MUSICA

Competências:

• Reconhecimento da música como manifestação cultural, bem como da expressão da


cidadania de um povo;

• Comunicação através da utilização do som e do silêncio, revelando o senso estético e


o pensamento crítico;

• Desenvolvimento da percepção auditiva e da memória musical, criando, interpretando e


apreciando músicas diversas;

• Pesquisa a exploração de sons da natureza;

• Criação de sons diversos a partir de instrumentos musicais ou objetos improvisados;

• Uso e cuidado com a voz através de técnicas vocais adequados a faixa etária dos
alunos;

• Conhecimento, apreciação e valorização dos diversos estilos musicais, em especial da


cultura brasileira e regional;

• Conhecimento das profissões e dos profissionais da área de música.

Saberes:

• Improvisações, composições e interpretações de sons e ritmos;

• Elementos da linguagem musical: som, duração, timbre, textura, dinâmica, forma, etc;

• Sons vocais e instrumentais diversos;


• Improvisação, composição e interpretação com instrumentos musicais diversos;

• Improvisação, composição e interpretação com instrumentos musicais alternativos e


com explorações do próprio corpo;

• Produção de imagens a partir de sons e/ ou ritmos diversos;

• Musicais de ritmos diversos.

EIXO: ARTE CÊNICA

Competências:

• Compreensão do teatro em suas dimensões artística, estética, histórica e social;

• Realização de exercícios de improviso com os elementos da linguagem teatral: texto,


marcações, figurino, maquiagem, sonoplastia, entre outros;

• Conhecimento da História do teatro;

• Estabelecimento de relações de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio


trabalho e com o trabalho de colegas nas atividades teatrais na escola;

• Vivência de jogos dramáticos e teatrais na escola;

• Conhecimento das profissões e dos profissionais da área de teatro.

Saberes:

• Participação de improvisações, em diversos espaços e contextos;

• Elementos da linguagem teatral isoladamente ou em conjunto;

• Roteiros que contenham: enredo, conflito, personagens, etc.;

• Jogos dramáticos e teatrais;

• Espetáculos teatrais.
ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL

COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA


LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

A linguagem é entendida como atividade social, intersubjetiva e histórica, materializada


através das práticas sócio-interativas, de natureza interdisciplinar e considerada como
capacidade humana de articular significados visando à produção de sentidos.
Dessa forma, a área Linguagem Códigos e suas Tecnologias objetiva criar uma concepção
integradora entre os componentes curriculares: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Arte,
Educação Física e Informática.
A articulação didático-pedagógico da área deve convergir para aquisição e
desenvolvimento das seguintes competências:

• Desenvolvimento de leituras multifacetadas nas diferentes linguagens, compreendendo


a importância dessas leituras para a construção de conhecimentos em vários campos
do saber, como também para o estabelecimento das relações sócio-histórico-cultural.
• Compreensão das situações de interações estimuladoras de transformações
conceituais, de idéias e de valores que transitam socialmente, através de diferentes
linguagens, possibilitando ao sujeito agir com autonomia e responsabilidade.
• Articulação dos saberes e experiências manifestos na cultura, por meio de diferentes
recursos e ferramentas disponíveis, visando à construção do conhecimento científico.
Realização de situações de comunicação interpessoal que exijam constante reflexão,
reorganização de conceitos e negociação de sentidos relativos às diferentes linguagens.

COMPONENTE CURRICULAR
EDUCAÇÃO FÍSICA

A construção da proposta curricular para o ensino da Educação Física, a partir da Lei


de Diretrizes e Bases da Educação/LDB – Lei Nº 9394/96 atribui à Educação Física valor igual
aos demais componentes curriculares da escola, abandonando o entendimento de ser uma
mera atividade destituída de sentido e significado na prática educativa, e passa a ser
considerada como área do conhecimento, estabelecendo em seu Art. 26 “A Educação Física,
integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da educação básica,
ajustando-se às faixas etárias e às necessidades da população escolar, sendo facultativa nos
cursos noturnos”. (BRASIL, 1996).
A referida Lei, então, passou por diferentes ajustes para garantir, no texto de seus
artigos, o real entendimento da Educação Física enquanto componente curricular, sofrendo
duas alterações: uma incluindo o termo ‘obrigatório’, por meio da Lei n. 10.328/2001; e a outra
pela Lei nº 10.793/2003, definindo a atual redação: “A Educação Física, integrada à proposta
pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua
prática facultativa ao aluno que: cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
maior de trinta anos de idade; que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação
similar, estiver obrigada à prática da Educação Física; amparado pelo Decreto-Lei n. 1.044/69;
e que tenha prole.
Na Secretaria Municipal de Educação do Jaboatão dos Guararapes, a discussão
acerca da Educação Física enquanto componente curricular vem sendo estruturada desde o
ano de 2006, quando estavam sendo discutidos os princípios que orientavam a perspectiva do
ensino por competências através de ações de formação continuada. Esta proposta permitiu a
reflexão sobre os Referenciais Curriculares para a Educação Infantil1, as Diretrizes Curriculares
para o Ensino Fundamental e Médio, a discussão sobre as diferentes perspectivas de ensino
para a Educação Física na escola e o contexto do ensino por competências, articulados
diretamente com a visão de competências numa perspectiva emancipatória, conforme indica a
parte introdutória deste documento.
Neste sentido, a formação continuada de professores e professoras de Educação
Física foi fundamental para a definição das competências para a organização do trabalho
pedagógico na escola. Nestes encontros de formação, foi eleita uma comissão composta por
05 professores de Educação Física que, junto as assessoras pedagógicas da área, conforme
indicado pela Comissão Permanente de Avaliação e Currículo/CPAC da SEDUC,
sistematizaram a sugestão de competências e conteúdos dos saberes.
A organização de competências parte do pressuposto que as competências para a
Educação Física estão elaboradas e organizadas de forma geral, em que, de acordo com o
nível de complexidade da turma atendida, o professor/professora deve tratar pedagogicamente
os temas que permeiam esta área do conhecimento. Ou seja, não será necessário apresentar
para cada agrupamento de saberes uma competência específica, mas o professor/professora
irá localizar aquela competência que melhor se aproxima do conteúdo selecionado para o
ensino e a aprendizagem.
Quanto aos conteúdos dos saberes que correspondem à área da Educação Física,
estes foram delimitados a partir da Base Curricular Comum do Estado de Pernambuco, bem
como dos Parâmetros Curriculares Nacionais, considerando que são documentos consultados
por todas as Secretarias de Educação que desejam organizar sua própria proposta curricular.
Contudo, o fato mais relevante dos conteúdos, é que eles são conhecidos e de domínio
público, ou seja, presentes na cultura, aqui denominada de Cultura Corporal.
A expressão corporal constitui-se como uma linguagem, como o objeto de estudo da
Educação Física na escola, buscando desenvolver uma reflexão pedagógica acerca dessas
manifestações que são historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas pelos sujeitos
humanos.
Sendo assim, a Educação Física se insere na área do conhecimento - Linguagens,
Códigos e suas tecnologias – enfatizando a cultura corporal com constituinte da formação
humana, assegurando aos escolares, o acesso às diferentes manifestações culturais que se
expressam corporalmente através da dança, do jogo, dos esportes, das lutas e da ginástica,
podendo ser ampliadas de acordo com a cultura do lugar em que a escola está situada.
Buscou-se portanto, contemplar os diferentes interesses pedagógicos, considerando
ser o desafio da Educação Física, contribuir com uma educação compreendida como um
processo de formação humana, que valoriza não só o domínio de conhecimentos, mas a
formação política e ética dos sujeitos escolares. Esta área do conhecimento está comprometida
com a construção de uma escola como tempo e espaço de convivência sociocultural, com o
aprendizado de saberes e desenvolvimento do sujeito, em que a pluralidade das
potencialidades humanas, valorizando o conhecimento, a arte, a identidade, os sentimentos e
as suas múltiplas linguagens.
Neste contexto, justificamos como eixos temáticos a serem tratadas nas aulas de
Educação Física:
a) O jogo, essencialmente pelo seu potencial lúdico, por favorecer a construção de
brinquedos, de regras, de suas próprias técnicas e táticas, sem que seja visto
como aprendizagem para outras disciplinas e/ou para o esporte;
b) A ginástica, a partir de duas orientações: uma destinada ao domínio de técnicas,
e outras que se desprendem delas, porém por sua característica de utilização
derivaram em modalidades diferentes e com objetivos diferenciados, são as
ginásticas competitivas;
c) A dança, como forma de expressão de idéias, sentimentos e emoções por meio
de gestos corporais, representando valores culturais, aspectos ritualizados da
vida cotidiana ou de sobrevivência, em seus textos, contextos e subtextos;
d) As lutas, por apresentarem as formas históricas de enfrentamento e de
preparação para os combates, totalmente ineficientes no mundo atual. Que entre
outras formas de lutas, a capoeira representa uma classe marginalizada, aponta
uma prática ritualizada, tendo o jogo como seu principal elemento;
1
A Educação Física é abordada como Eixo Movimento, podendo ser encontrada nesta
proposta curricular no nível de escolaridade da Educação Infantil.
e) Os esportes, como um fenômeno cultural, socialmente construído, passando a
ser regulamentado, tendo fim em si mesmo, e que pode ser vivenciado na escola
por todas e todos.

A partir dessas considerações, os temas da cultura corporal poderão colaborar na


formação das pessoas para que elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela
atuando para transformá-la de forma compartilhada com as outras áreas do saber, entendendo
as condições que inspiraram essas criações, e experimentá-las refletindo sobre quais
alternativas e alterações são necessárias para vivenciá-las no espaço escolar.
Este documento da Educação Física propõe uma nova interpretação para o papel
deste componente curricular na escola, ao explicitar a preocupação com a formação de sujeitos
capazes de intervir na realidade social com autonomia, de maneira crítica e criativa, a partir das
seguintes competências:

Competências:

• Identificação, reconhecimento e respeito a prática corporal, enquanto memória e


preservação de uma cultura;

• Identificação, descrição e vivência das variadas manifestações da cultura corporal;

• Reconhecimento e compreensão da relação estabelecida entre a sociedade e a


questão de gênero, dos preconceitos ou discriminações por razões sociais e sexuais
presentes na cultura corporal;

• Adoção do respeito mútuo às práticas da cultura corporal, encaminhando os conflitos


pelo diálogo;

• Conhecimento, organização e intervenção no espaço, de forma coletiva, por locais


adequados para as práticas corporais e de lazer como direito do cidadão;

• Diferenciação das dimensões recreativas, amadoras, escolares e profissionais das


práticas corporais;

• Conhecimento e compreensão das implicações sociais e sua relação com a mídia,


manifestas na cultura corporal;

• Conhecimento e compreensão das implicações sobre as questões de segurança,


riscos, lesões e noções de primeiros socorros;

• Reconhecimento e diferenciação dos aspectos relacionados à saúde (força, resistência


muscular, flexibilidade, composição corporal) e às habilidades motoras (agilidade,
equilíbrio, coordenação motora, potência muscular, velocidade e tempo de reação)
para a melhoria da qualidade de vida;

• Compreensão das manifestações da cultura corporal que estão presentes nas relações
individuais e coletivas da sociedade em sua realidade dinâmica e concreta.

Saberes:

EIXO - JOGO

HISTÓRICO e CONCEITOS - A origem dos jogos e a influência étnica, o ludismo e a


regionalidade;

CLASSIFICAÇÃO - Populares, esportivos e de salão;


FUNDAMENTOS GESTUAIS E DE ORGANIZAÇÃO - Técnicas, táticas, organização de
festivais e torneio;

REGRAS - Regras básicas e construção de novas regras.

EIXO - ESPORTES

• HISTÓRICO e CONCEITOS - A História do Esporte e os diferentes contextos: a mídia,


a violência, as questões de gênero, etc.;

• CLASSIFICAÇÃO DOS ESPORTES:

COLETIVOS (Futebol, Futebol de Areia, Futsal, Handebol, Voleibol, Basquete);


INDIVIDUAIS (Atletismo, Judô, Karatê, Esgrima, Boxe)
ALTERNATIVOS (Badminton, Fly disc,...)

• FUNDAMENTOS GESTUAIS E DE ORGANIZAÇÃO - Técnicas, táticas, organização


de festivais, torneios e campeonatos;

• REGRAS - Regras pré-estabelecidas.

EIXO - GINÁSTICA

HISTÓRICO e CONCEITOS - A História da ginástica e seus diferentes contextos;

FUNDAMENTOS BÁSICOS - girar, equilibrar, trepar, saltar, rolar, lançar, balancear, etc.

MODALIDADES ESPORTIVAS - Ginástica Rítmica e Artística;

REGRAS básicas e adaptações;

RITMOS e FORMAÇÃO COREOGRÁFICA;

MODALIDADES DE ACADEMIAS - Ginástica Localizada e Aeróbica; Step, etc.;

FUNDAMENTOS GESTUAIS E DE ORGANIZAÇÃO - Técnicas, táticas, organização de


festivais, torneios e campeonatos.

EIXO - DANÇA

HISTÓRICO e CONCEITOS - A História da dança e os diferentes;

CLASSIFICAÇÃO – Internacionais, Nacionais e Regionais;

MODALIDADES – Salão, Folclórica, religiosa, Clássica, Moderna e Contemporânea;

• FUNDAMENTOS GESTUAIS E DE ORGANIZAÇÃO - Eixos de Movimento, Noção de


Espaço tempo Coreografias, Fundamentos Técnicos e Organização de festivais.

EIXO - LUTAS (Capoeira)

• HISTÓRICO e CONCEITOS - A História da capoeira e os diferentes contextos:


preconceitos, gênero, etc.;

• FUNDAMENTOS TÉCNICOS - A Roda, os golpes e o jogo;

• FUNDAMENTOS MUSICAIS - Os instrumentos e os cânticos;


• FUNDAMENTOS RITUALÍSTICOS - Os Batismos, as graduações e as formaturas;

• CLASSIFICAÇÃO - Regional e Angola.

ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL


COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A área das Ciências Humanas e suas Tecnologias se constitui historicamente através das
disciplinas História, Geografia, Sociologia, Filosofia e Ensino Religioso, tendo como objeto de
estudo o homem em suas relações com e na sociedade. Nos dias atuais, este objeto é
tomado, do ponto de vista teórico e metodológico, numa perspectiva crítico-dialética que
considera o ser humano sujeito histórico e cultural, vivendo e atuando na sociedade em vista
de sua transformação e tem, dentre os espaços de formação, a escola que busca a educação
de qualidade humana e social.
A organização didático-pedagógica da área deve considerar o desenvolvimento das
seguintes competências:

• Compreensão da sociedade em suas diferentes dimensões (política, cultural,


econômica e humana) e diversas formas de organização, sua gênese e processos de
transformação, em um contínuo processo dialético da ação humana.
• Utilização dos conceitos das Ciências Humanas (homem, sociedade, natureza, cultura,
política, economia, espaço, tempo, dentre outros), visando à melhoria da qualidade de vida,
buscando o respeito à diversidade e a igualdade de oportunidades.
• Entendimento da cidadania como participação social e política, baseada em direitos e
deveres exercidos com cooperação, solidariedade e ética, enquanto elementos fundamentais
para a melhoria na qualidade do desenvolvimento da sociedade, num processo de ocupação
de diferentes espaços e nas diversas dimensões sociais das relações humanas.
• Conhecimento e utilização dos princípios tecnológicos, associados ao conhecimento
do indivíduo e da sociedade, nas dimensões do planejamento, da organização, da gestão, do
trabalho em equipe e de diferentes situações da realidade social.
Desenvolvimento da ação consciente e reflexiva, a partir da indagação, da análise e da
problematização diante de situações desafiadoras da vida pessoal ou do trato coletivo, visando
o conhecimento sobre os indivíduos e a sociedade.

COMPONENTE CURRICULAR
GEOGRAFIA

A Geografia, enquanto ciência humana visa analisar as relações estabelecidas entre a


sociedade e a natureza ao longo do tempo, buscando compreender a materialização dos
fenômenos sócio-espaciais. O espaço, desta forma, constitui-se o objeto de estudo da
Geografia, sendo formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de
sistemas de objetos e sistemas de ações no qual a história se dá. O espaço geográfico é
assim, a morada do Homem, um espaço multidimensional onde os indivíduos e os diferentes
grupos sociais desenvolvem suas práticas, ou seja, produzem, circulam, consomem, lutam,
sonham, enfim, vivem e fazem a vida caminhar.
O ensino da Geografia, portanto, deve ser desenvolvido nas escolas de modo a
favorecer a compreensão das relações socioculturais e o funcionamento da natureza,
permitindo aos discentes pensar e atuar de forma mais consciente, reflexiva e transformadora
sobre o espaço geográfico. Sendo assim, a organização do trabalho docente-discente deverá
possibilitar o desenvolvimento das seguintes competências:

• Conhecimento e utilização de códigos específicos (mapas, gráficos, tabela


etc.) e dos conceitos-chave da Geografia (espaço, paisagem, território, região e lugar)
para analisar a dinâmica dos fenômenos sócio-espaciais;
• Compreensão da importância do uso das diferentes linguagens (imagens,
música, poesia, pintura, teatro e documentos de diferentes fontes) na leitura das
paisagens, buscando reconhecer na aparência das atuais formas visíveis e concretas
do espaço, os processos históricos (diferentes tempos) e os processos
contemporâneos (práticas sociais de diferentes agentes), que resultam em profundas
mudanças na organização e conteúdo do espaço geográfico;
• Análise do impacto das transformações naturais, sociais, econômicas,
culturais e políticas do lugar no mundo, observando os processos de formação e
transformação dos territórios, a partir das relações de trabalho, a incorporação de
técnicas e tecnologias e o estabelecimento de redes sociais;
• Análise e comparação, de forma interdisciplinar, das relações existentes entre
preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento de sua
dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos, tecnológicos e
políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas local, regional, nacional
e global.

Entendimento de que a valorização do patrimônio sociocultural, o respeito a


sóciodiversidade e os avanços tecnológicos são direitos de todos os seres humanos e que
representam instrumentos de fortalecimento da democracia, muito embora ainda não sejam
conquistas usufruídas por todos os povos.

EIXO - A GEOGRAFIA E A CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO: LEITURA E COMPREENSÃO DO


LUGAR E DA PAISAGEM URBANA E RURAL, MODOS DE VIDA E AS FORMAÇÕES
SOCIO-ESPACIAIS.

Competências:
• Conhecimento e utilização de códigos específicos (mapas, gráficos, tabelas, etc.) e dos
conceitos chaves da geografia (espaço, paisagem, território, região e lugar) para
analisar a dinâmica dos fenômenos sócio-espaciais;

• Compreensão da importância do uso de diferentes linguagens (imagens, musicas,


poesia, pintura, teatro e documentos de diferentes fontes) na leitura das paisagens,
buscando conhecer na aparência das atuais formas visíveis e concreta do espaço,
processos históricos (diferentes tempos) e os processos contemporâneos (praticas
sociais de diferentes agentes), que resultam em profundas mudanças na organização e
conteúdo do espaço geográfico.

Saberes:
• Relações que os estudantes estabelecem com o lugar em que vivem; A construção do
espaço: os territórios e os lugares (o tempo da sociedade e o tempo da natureza);
• A conquista do lugar como conquista da cidadania; Da alfabetização cartográfica à
leitura critica do mapa;
• Os mapas como possibilidade de compreensão e estudos comparativos de diferentes
lugares;
• As paisagens rurais urbanas e rurais e os diferentes modos de vida; O espaço como
acumulação de tempos desiguais;
• A modernização capitalista e a redefinição nas relações entre o campo cidade;
• O papel do estado e das classes sociais e a sociedade urbano-industrial brasileira;
• A cultura e o consuma; a interação entre o campo e a cidade.

EIXO - PERÍODO TÉCNICO-CIENTÍFICO INFORMACIONAL: A EVOLUÇÃO DAS


TECNOLOGIAS E AS NOVAS TERRITORIALIDADES EM REDES.

Competências:
• Analise do impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais no
mundo, observando os processos de formação e transformação dos territórios, a partir
das relações de trabalho, a incorporação das técnicas e tecnologias e o
estabelecimento de redes sociais.

Saberes:
• O papel das tecnologias na configuração das paisagens urbanas e rurais;
• As relações que o fluxo de informações desencadeia na vida em sociedade;
• O transporte e sua influência na vida em sociedade, as transformações que imprimem
as paisagens;
• A velocidade e a eficiência dos transportes e da comunicação como um paradigma da
globalização;
• A globalização e as hierarquias urbanas.

EIXO - ESTUDO DA NATUREZA E AS QUESTÕES SOCIO-AMBIENTAIS;


AS REVOLUÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS, MODOS DE VIDA E A PROBLEMÁTICA
AMBIENTAL.

Competências:
• Análise e comparação, de forma interdisciplinar, das relações existentes entre
preservação e degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento de sua
dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos tecnológicos e
políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes escalas local, regional, nacional
e global.

Saberes:
• Os fenômenos naturais, sua regularidade e possibilidade de previsão pelo homem;
• A natureza e as questões sócio-ambientais;
• O processo técnico- científicos a política e os problemas sócio-ambientais;
• Alimentar o mundo: os dilemas sócio-ambientais para a segurança alimentar;
• Ambiente urbano, indústria e modo de vida;
• O Brasil e as questões ambientais; Ambientalismo: pensar e agir.

EIXO - O MUNDO E SEUS MÚLTIPLOS CENÁRIOS GEOGRÁFICOS

Competências:

• Entendimento de que a valorização do patrimônio sociocultural, o respeito à sócia-


diversidade e os avanços tecnológicos são direitos de todos os seres humanos e que
representam instrumento de fortalecimento da democracia, muito embora ainda não
sejam conquistas usufruídas por todos os povos e indivíduos.

Saberes:
• Estados, povos e nações redesenhando suas fronteiras;
• Os Blocos Econômicos Regionais;
• Paisagem e diversidade territorial do Brasil.
ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL
COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A área das Ciências Humanas e suas Tecnologias se constitui historicamente através das
disciplinas História, Geografia, Sociologia, Filosofia e Ensino Religioso, tendo como objeto de
estudo o homem em suas relações com e na sociedade. Nos dias atuais, este objeto é
tomado, do ponto de vista teórico e metodológico, numa perspectiva crítico-dialética que
considera o ser humano sujeito histórico e cultural, vivendo e atuando na sociedade em vista
de sua transformação e tem, dentre os espaços de formação, a escola que busca a educação
de qualidade humana e social.
A organização didático-pedagógica da área deve considerar o desenvolvimento das
seguintes competências:

• Compreensão da sociedade em suas diferentes dimensões (política, cultural,


econômica e humana) e diversas formas de organização, sua gênese e processos de
transformação, em um contínuo processo dialético da ação humana.
• Utilização dos conceitos das Ciências Humanas (homem, sociedade, natureza, cultura,
política, economia, espaço, tempo, dentre outros), visando à melhoria da qualidade de vida,
buscando o respeito à diversidade e a igualdade de oportunidades.
• Entendimento da cidadania como participação social e política, baseada em direitos e
deveres exercidos com cooperação, solidariedade e ética, enquanto elementos fundamentais
para a melhoria na qualidade do desenvolvimento da sociedade, num processo de ocupação
de diferentes espaços e nas diversas dimensões sociais das relações humanas.
• Conhecimento e utilização dos princípios tecnológicos, associados ao conhecimento
do indivíduo e da sociedade, nas dimensões do planejamento, da organização, da gestão, do
trabalho em equipe e de diferentes situações da realidade social.
Desenvolvimento da ação consciente e reflexiva, a partir da indagação, da análise e da
problematização diante de situações desafiadoras da vida pessoal ou do trato coletivo, visando
o conhecimento sobre os indivíduos e a sociedade.

COMPONENTE CURRICULAR
HISTÓRIA

O ensino de história tem como objeto de estudo a compreensão dos processos e dos
sujeitos históricos, o desvendamento das relações estabelecidas entre os grupos humanos em
diferentes tempos e espaços. Assim, as propostas pedagógicas neste âmbito de ensino têm
um compromisso implícito com as práticas historiográficas, no sentido da produção do
conhecimento histórico com as devidas especificidades e particularidades. Considerando-se
que o currículo pode assumir múltiplos sentidos nas diversas concepções de história, a partir
da forma como os conceitos e procedimentos são entendidos e trabalhados, se faz mister
compreender quais destes conceitos são imprescindíveis para permitir aos alunos da
Educação Básica aprimorarem-se de uma formação histórica que os auxilie em sua vivência
como cidadãos. Compreendemos a História como as diferentes e múltiplas possibilidades que
se mostram nas sociedades, tanto nos dias atuais quanto no passado, as quais emergiam da
ação consciente e ou inconsciente dos homens, considerando desdobramentos, que se
impuseram com o desenrolar das ações desenvolvidas por esses sujeitos. É importante
lembrar que cada momento tem sua historicidade, os conceitos que explicam certas realidades
históricas têm o significado voltado para essas realidades, assim, não podem ser empregados
indistintamente para toda e qualquer realidade semelhante, pois são considerados como
representações de um objeto ou fenômeno histórico, tendo em vista suas características
como, por exemplo, as categorias de trabalho, homem, continente, revolução dentre outros.
Devemos observar que o Brasil, é um país multi-étnico e pluricultural, portanto todos devem
ser incluídos, e ter garantido o direito de aprender e de desenvolver conhecimentos, sem
precisar negar a sua identidade, nem a sua ascendência étnico/racial.
Promulgada pelo Presidente da República em 9 de fevereiro de 2003, , destaca-se a lei
10.639/2003 que veio para corrigir a ausência do continente africano e da história e cultura da
África e dos afro-brasileiros na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Desde então o
conteúdo programático das diversas disciplinas deve abordar o estudo de História da África e
dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e
política pertinente à História do Brasil.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-brasileira devem ser ministrados no âmbito
de todo o currículo escolar e principalmente nas áreas de Educação Artística, Literatura e
História Brasileira. .
A proeminência do estudo de assuntos decorrentes da história e cultura afro-brasileira e
africana deve ser componente dos estudos do cotidiano escolar, uma vez que os alunos
devem educar-se enquanto cidadãos participativos em uma sociedade multicultural e
pluriétnica, tornando-se capazes de construir uma pátria democrática. Além disso, devem-se
incluir no contexto dos estudos e ações escolares, as contribuições histórico-culturais dos
povos indígenas (Lei 11.645/2008), além das de ascendência africana e européia. É preciso
ter clareza que a admissão de novos conteúdos, estabelece que se repensem relações étnico-
raciais, sociais e pedagógicas. Desse modo, o passado deve ser interrogado a partir de
questões que nos inquietam no presente (caso contrário, estudá-lo fica sem sentido).Significa
tomar como referência questões sociais e culturais , assim como problemáticas humanas que
fazem parte de nossa vida , temas como: desigualdades sociais, raciais,sexuais, diferenças
culturais, estabelecer limites sociais,mudar esses limites,contestar a ordem, consolidar
instituições,preservar tradições , realizar rupturas....
Existem várias maneiras de se contar a história, na verdade as histórias que se contam ,
tem uma relação direta com as histórias que estão sendo vividas. Cada época tem suas
questões, suas ansiedades e seus medos. A história é, portanto, construída a partir das
experiências e das perplexidades. A sociedade muda, mas muita coisa permanece. O passado
está mais presente do que parece. Quando se escreve a história, mergulha-se em tempos
diversos, em esquecimento e lembranças que arquitetam memórias. Não há uma história
definitiva que resuma todas as aventuras humanas. A história, no seu fazer e no seu contar, é
uma abertura para o infinito. Se faz mister fazermos uma referência histórica a Jaboatão dos
Guararapes, a história de Jaboatão não é só o rememorar de fatos considerados marcantes,
dos feitos dos seus barões do açúcar, das elites interessas em preservar o ciclo do eterno
poder , mas também o cotidiano de sua população , suas resistências, seus desejos, suas
lutas, que , anonimamente, compõem o universo geral da existência humana. Ao construir
suas histórias, os homens lhes atribuem significados, buscam sentidos, inventam fantasias,
superam frustrações, retomam lembranças, equilibram-se entre a dor e o prazer, criando
espaços também múltiplos, onde o viver e o conviver se relacionam.
A história é mudança, mas, sobretudo, permanência. Mesmo os momentos de ruptura não
negam radicalmente, o passado. A história do Jaboatão tem ligações inquestionáveis com a
produção do açúcar desde os seus primórdios.
Para desenvolver a produtividade das terras, os donatários de capitanias concediam, em
regime de sesmarias, lotes para o plantio. E foi neste regime que, em 1566, Duarte Coelho
concedeu uma légua de terra a Gaspar Alves Purga e Dona Isabel Ferreira, para o cultivo de
cana de açúcar e instalação de um engenho, o São João Batista (hoje, Usina Bulhões). Em
1573, as terras foram desmembradas e parte delas vendida a Fernão Soares, que teve como
herdeira Maria Feijó, casada com o português Antônio Bulhões. JABOATÃO teve o seu
povoado fundado a partir de 4 de Maio de 1593, por Bento Luiz Figueira, terceiro proprietário
do Engenho São João Batista. Foi palco de duas grandes batalhas contra os Holandeses em
Pernambuco, travadas nos anos de 1648 e 1649. Tem como seus principais vultos o general
Francisco Barreto de Menezes, André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira, Felipe
Camarão, Henrique Dias, Antônio Dias e Antônio Silva. Em 1873, o povoado passou à Vila e,
em 1884, ao ser desmembrado do território de Olinda, foi elevado à categoria de Cidade. O
primeiro nome da cidade foi Jaboatão, que vem do indígena "Yapoatan", numa lembrança à
árvore comum na região, usada para fabricar mastros e embarcações. A partir de 1989, passou
a ser chamada de Jaboatão dos Guararapes, em homenagem ao local das batalhas históricas -
os Montes Guararapes. É lá que está localizada uma das mais belas igrejas de Pernambuco, a
de Nossa Senhora dos Prazeres, construída em 1565, e é a única igreja de Pernambuco, cuja
fachada é revestida em azulejo - primeira igreja da América a ser dedicada ao culto de Nossa
Senhora - onde todos os anos são realizados uma das festas mais famosas, a Festa da
Pitomba (fruta regional).
A cidade, localizada a apenas 14 quilômetros do Recife, que se proclama como o "berço da
pátria", por ter sediado as principais batalhas contra os invasores holandeses na então
Capitania de Pernambuco, oferece atrações de sobra para os seus visitantes. São oito
quilômetros de orla, com praias para todos os gostos: desde a urbana Piedade até a quase
inexplorada Praia do Paiva; igrejas seculares; e usinas que guardam fragmentos do passado
revolucionário do Estado.

Nessa perspectiva, a abordagem deste campo de conhecimento requer


aprofundamento em seus conceitos estruturantes: Processo Histórico, Tempo, Sujeito
Histórico, Cultura, Memória, Cidadania e Relações Sociais.
;
PROCESSO HISTÓRICO - diz respeito à descrição factual e linear com vistas a explicar
as uniformidades e as regularidades das formações sociais no que concerne às rupturas e
diferenças estabelecidas no embate das ações humanas. Os registros ou as evidências da luta
dos agentes históricos são pontos de partida para entendermos os processos históricos.
Os conceitos que explicam certas realidades históricas têm o significado voltado para
essas realidades, assim, não podem ser empregados indistintamente para toda e qualquer
realidade semelhante, pois são considerados como representações de um objeto ou fenômeno
histórico, tendo em vista suas características como, por exemplo, as categorias de trabalho,
homem, continente, revolução dentre outros.
TEMPO – A temporalidade consiste em uma das categorias centrais do conhecimento
histórico. Por ser um produto cultural forjado pelas necessidades concretas das sociedades
historicamente situadas, representam um conjunto complexo de vivências humanas, nas suas
diferentes concepções, proposições de periodizações;
SUJEITO HISTÓRICO – Enfatiza a ação – consciente e ou inconscientes paulatinas e
imperceptíveis – do sujeito como construtos na trama da história como um processo dinâmico
de inter-relação complexa, duradoura e contraditória em que são construídas as identidades
pessoais e sociais;
CULTURA – Conceito que compreende as formas de organização do trabalho, da casa,
da família, do cotidiano das pessoas, dos ritos, religiões, festas.
MEMÓRIA – Diz respeito à constituição do patrimônio cultural e a sua importância para a
formação de uma memória social e nacional, sem exclusões e discriminações;
CIDADANIA – Abrange o conjunto de preocupações que norteia o conhecimento
histórico e suas relações com o ensino, desenvolvido na escola no sentido de o
aprimoramento de atitudes e valores imprescindíveis ao exercício pleno da cidadania;
RELAÇÕES E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS – Proporciona ao indivíduo interagir com o
outro, trocando experiências, ampliando conhecimento nas relações de produção sobre a
diversidade cultural desenvolvendo o respeito mútuo, a busca de seus direitos e a consciência
de seus deveres. Possibilita ainda reflexões sobre as relações entre grupos e nações, seus
embates, similitudes e os fatores que o geram e alimentam.
Nas relações sociais propõe que se trabalhe a história regional brasileira, história da
América, da Europa, da Ásia e Oceania. Esta organização do estudo da história permitirá o
conhecimento de pessoas e relações de semelhanças, diferenças, permanências e
transformações em diferentes épocas. Enfatiza as relações de trabalho quanto à utilização da
terra em diferentes espaços como na pré-história, na antiguidade, na idade média, moderna e
contemporânea. Aborda-se também a importância da terra para a sociedade brasileira, desde
os povos primitivos até os dias atuais.
ESPAÇO – Independente de diferenciação quanto à concepção filosófica ou de
diversidade cultural, todo e qualquer agrupamento humano organizado tem o conceito de
espaço como o lugar onde se dá a possibilidade de conhecimento. Permite a identificação
como ser histórico, escrevendo a própria história e considerando as histórias individuais como
parte integrante das histórias coletivas.
Definimos a seguir as competências a serem desenvolvidas pelos alunos na Educação
Básica:
Eixo Temático: SUJEITO HISTÒRICO/CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL

COMPETÊNCIAS:

Reconhecimento de si mesmo enquanto agente construtor e transformador da sua própria


identidade social, através das ações dos sujeitos históricos no embate das relações sociais no
tempo.

Reflexão sobre os diferentes significados que a cidadania adquiriu em diversos momentos


históricos.

Construção da identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do conhecimento do


papel do indivíduo como sujeito da história e produtor do conhecimento.

Conteúdos dos Saberes:

História do Estudante, elementos de identificação do cidadão.


A identidade a partir das diferenças.
A história do Estudante, elementos de identificação do cidadão: nome, idade, endereço.
Tempo em Família
Direitos e deveres da família
Brincadeiras de outros tempos/atualidade.
Famílias antigas e modernas.
Crianças em outros tempos.
Escolas de antigamente.
Vidas de crianças em diferentes espaços e tempos.
Origem da Humanidade.
A humanidade e a história.
História das comunidades: Continente Americano, Brasil,Pernambuco, Jaboatão dos
Guararapes.

EIXO TEMÁTICO: TEMPO HISTÓRICO

COMPETÊNCIAS:

Reconhecimento das diversas temporalidades no decorrer da história e a sua importância nas


formas de organizações sociais e de conflito;

Reconhecimento da noção de relatividade nas diferentes concepções de tempo, situando os


acontecimentos históricos nos seus respectivos tempos estabelecendo relações entre
continuidade e ruptura permanências e mudanças, transformações, sucessão e
simultaneidade;

Análise das diversas concepções de tempo e as diversas formas de periodização de tempo


reconhecendo-as como construções culturais e históricas;

Resgatando o fazer e o refazer, ressignificando valores sócio-culturais já existentes, dando um


novo olhar histórico.
CONTEÚDOS DOS SABERES:
Vivências do dia-a-dia (discussões / mudanças / transformações).
Mudanças, transformações e Continuidades.
Ordenações temporais: dias e noite, mês ano e Século.
Tempo de curta, média e longa duração.
Relações temporais imediatas: antes e depois.
Relações temporais: a construção das noções de duração e simultaneidade.
Tempo das revoluções: o iluminismo, independência dos Estados Unidos, Revolução
.Industrial, Revolução Inglesa.

EIXO TEMÁTICO: ESPAÇO

COMPETÊNCIAS:

Compreensão dos processos e dos sujeitos históricos pelo desvendamento das relações que
se estabeleçam entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços;

Identificação como seres históricos, escrevendo a própria história e considerando as histórias


individuais como parte integrante das histórias coletivas;

Identificação das diferentes formas de relações sociais que se estabelecem em seu grupo de
convívio.

Reconhecimento dos distintos modos de vida das pessoas, dos grupos, das etnias, classes
sociais em outras localidades e regiões, abrangendo diferentes povos e épocas históricas.

Identificação do Feudalismo como organização da vida em sociedade que caracterizou a


Europa durante grande parte da idade média.

CONTEÚDOS DOS SABERES:

História da rua, bairro, cidade, estado, país, continente.


Vivendo no campo.
Vivendo na cidade.
Deslocamento populacional (ontem e hoje).
História da cidade, país e continente.
Modo de produção asiático, escravismo, feudalismo, capitalismo.
História da cidade, estado, país, continente.
Modos de produção asiáticos.
A transição do escravismo para o capitalismo.
Feudalismo.

EIXO TEMÁTICO: ELEMENTOS DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS

COMPETÊNCIAS:
Valorização de si mesmo como sujeito responsável pela construção da história, demonstrando
respeito as diferenças culturais, étnicas , religiosas , políticas, superando todos os tipos de
discriminação para atuar de forma crítica contra injustiça e diferença social.

Percepção da construção de conflitos e contradições sociais, que por sua vez relaciona-se a
uma percepção consciente das lutas e disputas internas entre os grupos sociais,criando
medidas preventivas para inibição desses conflitos.

Construção dos conceitos cognitivos, sobre si mesmo, seu grupo, sua região, seu país e o
mundo, práticas sociais e culturais, políticas e econômicas que constituem formas de viver,
construídas por povos diferentes.

Compreensão do renascimento como ideologia cultural elitista que transformou os padrões de


comportamento, crenças e valores das classes superiores no séc. XVI, excluindo os demais
segmentos da sociedade medieval.

Conteúdos dos saberes:

Elementos de manifestações culturais da comunidade/ bairro de Jaboatão/Pernambuco/Brasil.


Cultura dos diversos povos.
Primeiros habitantes do Brasil.Os índios no Brasil atualmente.
Os europeus.
Os povos da África:
- Da África para o Brasil
- Os africanos no Brasil.
Primeiros imigrantes.
Elementos de manifestações culturais da comunidade.
Elementos de manifestações culturais(Jaboatão, Pernambuco, Brasil e Mundo).
Cultura de diversos povos.
Renascimento e Humanismo.
A África: Influências na Constituição do povo brasileiro

EIXO TEMÁTICO: RELAÇÕES E ORGANIZAÇÕES SOCIAIS

COMPETÊNCIAS:

Identificação das diferenças e semelhanças nas formas de gênero,considerando critérios


éticos.

Análise, síntese e interpretação de situações, dados e fatos históricos, expondo seu


pensamento e participando ativamente da vida em sociedade.

Interação com o outro e troca de experiências, ampliando conhecimentos nas relações de


produção sobre a diversidade cultural, desenvolvendo o respeito mútuo, a busca de seus
direitos e consciência de seus deveres.

Relações interpessoais tomando o “eu” como referencial para o “outro” e o “nós” na dinâmica
da vivência social.

Reflexões sobre as relações entre grupos e nações, seus embates, similitudes e os fatores que
os geram e alimentam.
Compreensão da história, enquanto processo que se constrói a partir de valores, lutas e
experiências sociais.

Compreensão do conhecimento histórico, enquanto produção do saber.

Compreensão dos conceitos de sociedade, cultura e civilização, identificando suas


características e diferenciações no tempo e espaço.

Reflexão sobre a ética e os princípios humanísticos, os direitos universais e o homem.

Reconhecimento do conceito de ideologia enquanto instrumento de dominação e resistência


dos diferentes grupos humanos.
Compreensão das temáticas relacionada aos gêneros como eixo integrador de diversas áreas
do conhecimento, possibilitando a reflexão sobre o papel do homem e da mulher enquanto
sujeitos históricos.

Entendimento do impacto das tecnologias associados às ciências humanas sobre a vida


pessoal, processos de produção, desenvolvimento do conhecimento e da vida social.

Compreensão do patrimônio cultural enquanto objeto de ensino e de discussão das relações


história-memória.

CONTEÚDOS DOS SABERES:

Constituição brasileira.
Garantindo os direitos.
Constituição brasileira: o que são deveres e direitos sociais?
Os três poderes.
A condição feminina.
As lutas dos povos indígenas e negros.
O Brasil ontem e Hoje.
Reflexão da história.
Dos primeiros grupos humanos.
Antigas civilizações: orientais e ocidentais.
África de todos.
Formas de Organizações: História das mulheres no presente e no passado.
Brasil colônia: o ideal de amor domesticado.
O casamento do século XIX.
Brasil e os direitos humanos.
O que são direitos humanos?
Direitos humanos, cidadania, democracia:
Noções fundamentais: A luta pela paz.
Brasil e a história da educação ambiental.
Diferentes modos de vida no passado e no presente.
Escravidão na África e no Brasil.
Primeiras civilizações na América.
Origem da história de Jaboatão e Pernambuco;Brasil.
Povoamento, processo de ocupação do interior, invasões movimentos políticos e sociais.
Brasil/colônia/Império/República.
Diversas etnias africanas.
Expansão do capitalismo do século XX.

Nova ordem internacional: o Brasil nesse contexto.


Pré-história
As primeiras civilizações: Egito,Mesopotâmia, Fenícios, Hebreus e Persas.
Antiguidade clássica: civilizações gregas e romanas.
.Introdução à idade média: o papel da igreja e as cruzadas.
Formação dos Estados Absolutistas.
Reforma e contra-reforma religiosa.
Expansão Marítima e comercial.
Colonização americana.
Brasil colônia.
Formação do estado brasileiro.
O pensamento socialista.
As guerras mundiais.
A Guerra Fria.
As ditaduras militares na América Latina.
Neoliberalismo, Globalização e Geopolítica moderna.

ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL


COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

A área das Ciências Humanas e suas Tecnologias se constitui historicamente através das
disciplinas História, Geografia, Sociologia, Filosofia e Ensino Religioso, tendo como objeto de
estudo o homem em suas relações com e na sociedade. Nos dias atuais, este objeto é
tomado, do ponto de vista teórico e metodológico, numa perspectiva crítico-dialética que
considera o ser humano sujeito histórico e cultural, vivendo e atuando na sociedade em vista
de sua transformação e tem, dentre os espaços de formação, a escola que busca a educação
de qualidade humana e social.
A organização didático-pedagógica da área deve considerar o desenvolvimento das
seguintes competências:

• Compreensão da sociedade em suas diferentes dimensões (política, cultural,


econômica e humana) e diversas formas de organização, sua gênese e processos de
transformação, em um contínuo processo dialético da ação humana.
• Utilização dos conceitos das Ciências Humanas (homem, sociedade, natureza, cultura,
política, economia, espaço, tempo, dentre outros), visando à melhoria da qualidade de vida,
buscando o respeito à diversidade e a igualdade de oportunidades.
• Entendimento da cidadania como participação social e política, baseada em direitos e
deveres exercidos com cooperação, solidariedade e ética, enquanto elementos fundamentais
para a melhoria na qualidade do desenvolvimento da sociedade, num processo de ocupação
de diferentes espaços e nas diversas dimensões sociais das relações humanas.
• Conhecimento e utilização dos princípios tecnológicos, associados ao conhecimento
do indivíduo e da sociedade, nas dimensões do planejamento, da organização, da gestão, do
trabalho em equipe e de diferentes situações da realidade social.
Desenvolvimento da ação consciente e reflexiva, a partir da indagação, da análise e da
problematização diante de situações desafiadoras da vida pessoal ou do trato coletivo, visando
o conhecimento sobre os indivíduos e a sociedade.

COMPONENTE CURRICULAR
ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso é a área do conhecimento que busca desenvolver a dimensão


religiosa do ser humano na sua formação integral. Possui um caráter essencialmente social,
pois desenvolve um processo de ensino-aprendizagem no qual o ser humano está voltado
para o outro, visando ajudar as pessoas a desenvolverem uma vivência e uma filosofia de vida
fundamentada na ética, sendo a defesa dos direitos humanos fundamental.
Como processo educacional, o Ensino Religioso requer uma forma integrada de ação
dentro do ambiente escolar, implicando numa proposta interdisciplinar de ensino e uma clara
relação entre religiosidade, fé e vida. Deve ter objetivos claros e definidos, conteúdos bem
selecionados, uma equilibrada programação para cada ano, um estudo sistemático e orgânico.
A disciplina Ensino Religioso é de caráter facultativo, devendo, por isso, ser vedado
qualquer forma de discriminação religiosa.
O ensino religioso, na educação básica, visa desenvolver as seguintes competências
gerais: Compreensão da importância de cada sujeito na formação da sociedade; valorização
das atitudes, das opiniões, as críticas de si mesmo e dos colegas; manifestação de atitudes de
respeito, de cuidado e de responsabilidade por si mesmo, pelo outro e pela natureza;
reconhecimento da importância da natureza para a continuidade da vida, identificação da
manifestação do transcendente; conhecimento dos símbolos das tradições religiosas
representadas em sala de aula; identificação de valores necessários para o convívio em
sociedade.
Para a apropriação das competências acima sugerimos um trabalho que oportunize
experiências capazes de favorecer o desenvolvimento das competências específicas,
conforme quadro abaixo:

Competências:

• Conhecimento de como cada grupo religioso vive (vestuário, alimentação, habitação,


costumes), organiza e expressa suas crenças por meio de ritos próprios;

• Conhecimento das diferentes concepções da origem da palavra “religião”;

• Valorização do direito à expressão religiosa do outro, entendendo suas práticas


religiosas diferenciadas;

• Aprendizagem e convivência, respeito e reverência ao Transcendente pela descrição


das representações culturalmente diferentes;

• Manutenção de diálogos respeitosos, reconhecendo o momento de ouvir o outro e o


momento de falar com o outro;

• Conhecimento da evolução da estrutura religiosa a respectiva formação da idéia do


transcendente no decorrer dos tempos.

Saberes:

• HISTÓRIA DAS NARRATIVAS SAGRADAS ORAIS E ESCRITAS Os mitos e


segredos na história dos povos. Palavra sagrada para os povos. Respeito à vida, bem
maior do homem.

• RITUAIS A busca do Transcendente em práticas religiosas. As práticas religiosas e os


desígnios do Transcendente. As práticas religiosas e os mistérios.

• DIVINDADES As representações do Transcendente, valor supremo do povo. As


expressões da reação com o Transcendente.

• A IDÉIA DO TRANSCENDENTE Os significados do Transcendente na vida. A


construção da idéia do Transcendente no tempo e no espaço.

• FUNÇÃO POLÍTICA DAS IDEOLOGIAS RELIGISAS A construção da verdade dos


discursos religiosos. O sistema de valores determinando atitudes e comportamentos
em vida de objetivos religiosos. As práticas religiosas e os mistérios.
• REVELAÇÃO As verdades sagradas como referenciais da vontade do Transcendente.
A autoridade fundamentada do discurso religioso.

• EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA RELIGIOSA NAS ORGANIZAÇÕES HUMANAS A


evolução da estrutura religiosa das tradições religiosas no decorrer dos tempos. A
sistematização da idéia do Transcendente pelas tradições religiosas. A estruturação do
mundo pessoal a partir da experiência do Transcendente e da Tradição Religiosa.

• CONTEXTO CULTURAL DOS TEXTOS SAGRADOS ORAIS E ESCRITOS A


construção cultural religiosa nas organizações humanas no decorrer dos tempos.

• SOCIOLOGIA E TRADIÇÃO RELIGIOSA A função política das ideologias religiosas.

• ESPIRITUALIDADE A experiência religiosa, elemento vital para o fiel. A vivência com o


mistério do Transcendente pelos ensinamentos, ritos e tradições. Autoconhecimento na
vivência do relacionamento com o Transcendente.

• VALORES As exigências e qualidades éticas do procedimento humano na perspectiva


da Tradição Religiosa. Orientações de vida nas normas, crenças e doutrinas das
Tradições Religiosas.

• LIMITES O limite e a experiência religiosa na busca de superação da finitude humana.

• VERDADE DE FÉ A verdade nas tradições Religiosas sob a ótica da fé. A verdade que
orienta as pessoas através de mitos, crenças e doutrinas das Tradições Religiosas.

• VIDA ALÉM DA MORTE As respostas elaboradas para vida além da morte pelas
Tradições Religiosas (ancestralidade – reencarnação – ressurreição – nada) O sentido
da vida perpassada pelo sentido da vida além-morte.
ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL
COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA
CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Da observação e investigação da Natureza relacionam-se intimamente os


componentes de Ciências, Matemática, Física, Biologia e Química, que integram esta área do
conhecimento. Outro elemento que as unem é o desenvolvimento científico e tecnológico que
vem transformando o mundo numa grande aldeia de relações culturais, políticas, econômicas
e sociais, através da era da informação. E como toda a cultura humana, estas ciências se
desenvolvem historicamente a partir da necessidade do homem em interagir intimamente com
as condições do meio em que vive, sobretudo ambientais, as quais são decorrentes de sua
ação sobre ele. Neste contexto, desenvolver as competências relacionadas a esta área
possibilitará uma compreensão mais ampla da estrutura de vida que temos hoje e das
condições que precisamos possibilitar para um amanhã. Para tanto, faz-se necessário
observar as seguintes competências:

• Compreensão de mundo a partir da relação entre o conhecimento prévio e o


conhecimento científico, articulando e interpretando símbolos e códigos em diferentes
linguagens e representações utilizando-se desta ampliação em seu cotidiano.
• Compreensão das ciências como um processo de produção de conhecimento e uma
produção humana histórica, associadas aos aspectos de ordem social, econômica política e
cultural. Relacionando este conhecimento científico com tecnologias e qualidade de vida,
compreendendo que esta relação é uma ferramenta importante às necessidades humanas.
• Construção coletiva do conhecimento a partir dos princípios físicos, químicos,
biológicos, matemáticos e tecnológicos para o desenvolvimento da criatividade e do
cooperativismo.
Promoção do desenvolvimento de atitudes e comportamentos favoráveis ao convívio
social, através da articulação entre os diversos saberes científicos e tecnológicos de forma
individual e coletiva, reconhecendo e avaliando o caráter ético desses para o exercício da
cidadania.

COMPONENTE CURRICULAR
MATEMÁTICA

As atividades matemáticas estiveram, em todas as épocas, entre as formas de


interação do homem com o mundo físico, social e cultural, em intensidade e diversidade
crescentes com a evolução histórica.
No mundo atual, podem ser observadas atividades matemáticas nas mais diversas
culturas, como respostas a um amplo leque de demandas. As mais elementares ações
cotidianas requerem competências matemáticas, que se tornam mais complexas na medida
em que as interações sociais e as relações de produção e de troca de bens e serviços vão
sendo diversificadas e intensificadas. Na sociedade atual, permeada por tecnologias de base
científica e por crescente acúmulo e troca de informação, é consenso reconhecer as
competências matemáticas como um imperativo. As mudanças no mundo do trabalho têm sido
rápidas e profundas, exigindo capacidade de adaptação a novos processos de produção e de
comunicação.
Dessa forma, são claras as articulações da Matemática com as práticas e
necessidades sociais, dando suporte ao princípio de contextualização, anteriormente
mencionado neste documento. As conexões da Matemática com as ciências e com as
tecnologias é uma das vertentes indispensáveis dessa contextualização2.
Nesse contexto, sugerimos aqui competências mais amplas da área de Matemática
que devem servir como fio orientador no processo do ensino aprendizagem da Matemática e,
logo em seguida, outros aspectos ligados a essas competências relacionados com os saberes
matemáticos. É importante ressaltar que essas competências não esgotam as possibilidades
no planejamento, pois as mesmas devem se adequar às características da escola e ao perfil
de sua comunidade.

• Compreensão e utilização da linguagem matemática como ampliação da leitura de


mundo.
• Compreensão e transmissão de idéias matemáticas, por escrito, oralmente ou
graficamente, desenvolvendo a capacidade de argumentação.
• Desenvolvimento do raciocínio lógico e da capacidade de abstração com base em
situações concretas, generalizar, organizar e representar.
• Utilização dos conhecimentos científicos, aplicando-os à resolução de situações do
cotidiano.
• Resolução de problemas criando estratégias próprias para tal , desenvolvendo a
imaginação e a criatividade.
• Utilização da argumentação matemática apoiada em vários tipos de raciocínio:
dedutivo, indutivo, probabilístico, por analogia, plausível, etc.
• Percepção, construção e identificação do uso de formas geométricas
convencionais e não-convencionais mediante a natureza, a função, a organização, a estrutura
e na articulação entre o fazer, o ler e o contextualizar.
• Desenvolvimento da sensibilidade para as relações da Matemática com as
atividades estéticas e lúdicas.
• Estabelecimento de relações em grandezas e medidas nos diferentes usos e
finalidades sociais.

EIXO - NÚMEROS E OPERAÇÕES

Competências:

• Compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para
fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e
das operações;
• Reconhecimento e utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos
conjuntos numéricos, assim como as propriedades das operações nesses conjuntos;
• Resolução de cálculos mentalmente, com algoritmos ou com calculadora, bem como para
decidir qual dos métodos é mais apropriado para a situação;
• Ordenação de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores aproximados
de resultados de operações e decidir a razoabilidade de resultados obtidos;
• Reconhecimento dos problemas numéricos e das operações do cotidiano que são necessárias
de resolução, assim como para explicar os métodos e raciocínio que foram utilizados;
• Resolução de situações- problemas envolvendo os diferentes significados das operações com
números naturais, inteiros, racionais e irracionais.

Saberes:

• O conceito de números, resgatando sua construção cultural, o desenvolvimento da


construção dos algarismos e suas funcionalidades, Sistemas de Numerações (Sistema
de Numeral Decimal, regras para formação do número, ordem, classe que compõem o
número,leitura, escrita do número, composição e decomposição do
número,comparação dos números, ordenação dos números), nas operações com
números naturais devem ser trabalhadas( As estruturas aditivas, as estruturas
Multiplicativas. Propriedades da adição e multiplicação,as idéias de divisão e a
2
Princípios orientadores da Base Curricular Comum de Pernambuco (BCC-PE), 2008.
resolução de situações problemas), divisibilidade, Múltiplos e divisores, números
primos, máximo divisor comum, mínimo múltiplo Comum, números inteiros
relativos(noções, construções, módulo, comparação), problemas e operações com
números inteiros (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e suas
propriedades) , número Racional(forma fracionária, noção e construção de fração,
elemento e leitura de fração classe de equivalência de fração Comparações de
frações), Operações com números fracionários (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e suas propriedades) , números decimais,(noção e
construção,elemento e leitura, comparações),operações com números decimais
(adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e suas propriedades), número
irracional(identificação como um número de representação decimal infinita, e não-
periódica, e localização de alguns deles na reta numérica).

EIXO - GRANDEZAS E MEDIDAS

Competências:

• Resolução de situações-problemas envolvendo grandezas, como comprimento, massa,


capacidade, superfície, volume, ângulo, tempo, temperatura e velocidade;
• Resolução de medições, estimativas e comparações em situações diversas, bem como
o reconhecimento das unidades de medida padrão e das outras unidades utilizadas no
dia a dia;
• Realização de conversões entre as unidades convencionais e não convencionais, bem
como entre seus múltiplos e submúltiplos;
• Resolver situações-problema que envolvem a variação de duas grandezas direta ou
inversamente proporcionais essa variação;
• Compreensão de medida de superfície e de equivalência de figuras planas por meio da
composição e decomposição de figuras;

• Resolução de situações - problema com área de figuras planas pela decomposição


e/ou composição em figuras de áreas conhecidas, ou por meio de estimativas, bem
como a o cálculo da área da superfície total de alguns sólidos e do volume de alguns
prismas retos.

Saberes:

• Reconhecimento e resolução de situações-problema envolvendo grandezas como


comprimento, massa, capacidade, superfície, volume, ângulo, tempo, temperatura,
velocidade, o conceito de Proporcionalidade (Razão, Proporção, Regra de três,
Porcentagem, juros simples), cálculo de áreas e perímetros de superfícies planas
(limitadas por segmentos de reta e/ou arcos de circunferência). Cálculo da área da
superfície total de alguns sólidos geométricos (prismas e cilindros). Cálculo e
composições do volume de alguns prismas retos.

EIXO - ESPAÇO E FORMA

Competências:

• Resolução de situações-problema (leitura de plantas, croquis, mapas), da posição de


pontos e de seus deslocamentos no plano, pelo estudo das representações em um
sistema de coordenadas cartesianas;

• Identificação de figuras bidimensionais e tridimensionais, descrevendo algumas de


suas características, estabelecendo relações entre elas;
• Representação de diferentes vistas de figuras tridimensionais e reconhecimento da
figura representada por essas diferentes vistas;

• Resolução de situações-problema que envolvam: Divisão de segmentos em partes


proporcionais, Identificação de ângulos congruentes, complementares e
suplementares;

• A medida do comprimento de uma circunferência e seu diâmetro soma dos ângulos


internos de um polígono convexo qualquer;

• Propriedades de triângulos e quadriláteros pelo reconhecimento dos casos de


congruência de triângulos;

• Aplicações e demonstração do teorema de Tales e de Pitágoras.

Saberes:

• Classificação de figuras tridimensionais e bidimensionais, segundo o critério diverso


como: corpos redondos e poliedros; poliedros regulares e não regulares, prisma,
pirâmide e outros poliedros; Identificação de diferentes planificações de alguns
poliedros círculos, polígonos e outras figuras, número de lados dos polígonos
paralelismo de lados medida dos ângulos e dos lados, construção da noção de ângulos
associada à idéia de mudança de direção e pelo seu reconhecimento nas figuras
planas.,utilização de instrumentos de medidas como: régua, transferidor, esquadros,
trena, relógios, cronômetro, balança para fazer precisão que se requerem, em função
da situação-problema, Interpretação, a partir de situações-problema (leitura de plantas,
croquis, mapas), da posição de pontos e de seus deslocamentos no plano, pelo estudo
das representações em um sistema de coordenadas cartesianas, divisão de
segmentos em partes proporcionais, construção de retas paralelas e retas
perpendiculares, Identificação de ângulos congruentes, complementares e
suplementares em feixes de retas paralelas cortadas por retas transversais,
comprimento de uma circunferência e seu diâmetro, soma dos ângulos internos de um
polígono convexo qualquer, Resolução de situações-problema que envolvam a
obtenção da mediatriz de um segmento, da bissetriz de um ângulo, de retas paralelas e
perpendiculares e de alguns ângulos notáveis, congruência de figuras planas a partir
de transformações (reflexões em retas, translações, rotações e composições destas),
estudo das propriedades de triângulos e quadriláteros pelo reconhecimento dos casos
de congruência de triângulos, identificação construção das alturas, bissetrizes,
medianas e mediatrizes de um triângulo semelhança de figuras planas a partir de
ampliações ou reduções, aplicações do teorema de Tales. Aplicações e demonstração
do teorema de Pitágoras.

EIXO - FUNÇÕES E ÁLGEBRAS

Competências:

• Resolução de situações-problema por meio de equações e sistemas de equações do


primeiro grau com duas incógnitas;

• Construção de procedimentos para calcular o valor numérico e efetuar operações com


expressões algébricas;

• Obtenção de expressões equivalentes a uma expressão algébrica por meio de


fatorações e simplificações;

• Resolução de situações-problema por meio de equações do 2º grau e sistemas de


equações do 2º grau com duas incógnitas.
Saberes:

• Tradução de situações-problema por equações ou inequações do primeiro grau,


resolução de situações-problema por meio de um sistema de equações do primeiro
grau, valor numérico e efetuar operações com expressões algébricas, obtenção de
expressões equivalentes a uma expressão algébrica por meio de fatorações,
polinômios, resolução de situações-problema que podem ser resolvidas por uma
equação do segundo grau, noção de Relações, função do 1º grau.

EIXO - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Competências:

• Compreensão de termos como freqüência, freqüência relativa, amostra de uma


população para interpretação de informações de uma pesquisa;

• Leitura e interpretação de tabelas e gráficos, coletando informações e representando


em gráficos, elaborando hipóteses a partir do cálculo das medidas de tendência central
da pesquisa;

• Cálculo e compreensão das medidas de tendência central de uma pesquisa (média,


moda e mediana);

• Resolução de problemas envolvendo o espaço amostral, através do princípio


multiplicativo e a indicação da probabilidade de um evento;

• Resolução de situações-problemas de contagem indicando as possibilidades de


sucesso de um evento.

Saberes:

• Problemas de contagem que envolvem o princípio multiplicativo, coletar, organizar,


comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem
freqüentemente em seu dia-a-dia, (leitura e interpretação de dados expressos em
tabelas e gráficos), compreensão do significado da média aritmética como um
indicador da tendência de uma pesquisa, representação e contagem dos casos
possíveis em situações combinatórias, construção do espaço amostral e indicação da
possibilidade de sucesso de um evento pelo uso de uma razão. Compreensão de
termos como freqüência, freqüência relativa, amostra de uma população para
interpretar informações de uma pesquisa. Distribuição das freqüências de uma variável
de uma pesquisa em classes de modo que resuma os dados com um grau de precisão
razoável.,obtenção das medidas de tendência central de uma pesquisa(média, moda e
mediana), compreendendo seus significados para fazer inferências.
ENSINO FUNDAMENTAL/ EJA / EDUCAÇÃO ESPECIAL
COMPETÊNCIAS GERAIS DA ÁREA
CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Da observação e investigação da Natureza relacionam-se intimamente os


componentes de Ciências, Matemática, Física, Biologia e Química, que integram esta área do
conhecimento. Outro elemento que as unem é o desenvolvimento científico e tecnológico que
vem transformando o mundo numa grande aldeia de relações culturais, políticas, econômicas
e sociais, através da era da informação. E como toda a cultura humana, estas ciências se
desenvolvem historicamente a partir da necessidade do homem em interagir intimamente com
as condições do meio em que vive, sobretudo ambientais, as quais são decorrentes de sua
ação sobre ele. Neste contexto, desenvolver as competências relacionadas a esta área
possibilitará uma compreensão mais ampla da estrutura de vida que temos hoje e das
condições que precisamos possibilitar para um amanhã. Para tanto, faz-se necessário
observar as seguintes competências:

• Compreensão de mundo a partir da relação entre o conhecimento prévio e o


conhecimento científico, articulando e interpretando símbolos e códigos em diferentes
linguagens e representações utilizando-se desta ampliação em seu cotidiano.
• Compreensão das ciências como um processo de produção de conhecimento e uma
produção humana histórica, associadas aos aspectos de ordem social, econômica política e
cultural. Relacionando este conhecimento científico com tecnologias e qualidade de vida,
compreendendo que esta relação é uma ferramenta importante às necessidades humanas.
• Construção coletiva do conhecimento a partir dos princípios físicos, químicos,
biológicos, matemáticos e tecnológicos para o desenvolvimento da criatividade e do
cooperativismo.
Promoção do desenvolvimento de atitudes e comportamentos favoráveis ao convívio
social, através da articulação entre os diversos saberes científicos e tecnológicos de forma
individual e coletiva, reconhecendo e avaliando o caráter ético desses para o exercício da
cidadania.

COMPONENTE CURRICULAR
CIÊNCIAS

O século que se inicia nos faz pensar em rompermos velhos paradigmas e apostarmos
em novos. Para que isto aconteça, mudanças são necessárias. Unidos os esforços e
vencendo os desafios que encontraremos ao longo de nossa jornada, chegaremos a esta
mudança que de fato acreditamos ser possível.
O presente documento é destinado a pessoas comprometidas com a educação e que
acreditam que mudanças são necessárias, nosso corpo docente do Ensino Fundamental e
Médio da Secretaria de Educação – SEDUC do município do Jaboatão dos Guararapes. Trata-
se de uma versão preliminar estando aberto a sugestões e críticas construtivas que
contribuirão para o aprimoramento da construção da Proposta Curricular para esta rede de
ensino e em particular para o componente curricular ciências.
Aproveitamos a oportunidade para convidá-los, e juntos concretizarmos esta proposta
que acreditamos ser viável para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Tem a
finalidade de orientar os educadores no planejamento de seus trabalhos diários, levando-os a
refletirem sobre sua prática pedagógica, além de promover a atualização desses profissionais.
Então, após esta breve reflexão inicial, vamos juntos fazendo a diferença e acreditando
que é possível promovermos mudanças na educação concentrando nossos esforços.
Como nós professores de ciências, podemos tornar as aulas mais atraentes e
prazerosas? Acreditamos que este é um grande desafio encontrado por nós, professores das
escolas públicas.
Há muitas críticas ao ensino de ciências pautado apenas na memorização dos
conteúdos, ou seja, um ensino enciclopédico e descontextualizado socialmente, culturalmente
ou ambientalmente trazendo uma aprendizagem momentânea (para a prova), não se
sustentando a médio ou a longo prazo.
Neste caso, pensamos ser necessária à utilização de outras práticas pedagógicas, que
tornam este ensino mais interessante tanto para o educando, quanto para o professor. Estas
práticas compreendem desde a simples esquematização de idéias, passando pela leitura e
interpretação de textos científicos sobre temas atuais, matérias jornalísticas (jornais, revistas,
internet) até a experimentação e a observação do meio ambiente. Desta forma, as aulas de
ciências, além de promoverem o conhecimento científico são responsáveis também pela
construção do indivíduo, promovendo a compreensão de sua realidade.
Este conhecimento da realidade (ambiente onde vive o estudante), essencial à
cidadania, é assegurado quando os mesmos entram em contato direto com o ambiente,
compreendendo melhor o que estão estudando. Tomando como exemplo, o estudo dos
ambientes, quando utilizamos os ecossistemas como laboratórios vivos, a comparação entre
estes espaços, pode ampliar a compreensão de que os mesmos possuem características
específicas, compreendendo que, em todos os ambientes há relações entre os seres vivos,
inclusive o homem, e destes com os demais componentes (água, luz, solo, ar, etc.). Assim, os
estudantes aprendem não só pela escuta, mas pela observação, análise e mais que isso, pela
experimentação, pois compreendemos que a prática dá significado aos conteúdos. Cada
atividade desta exige um olhar diferenciado. O registro das observações pode ser acrescido de
pesquisas bibliográficas e socializado através de desenhos, maquetes, murais e produções
textuais.
É conveniente também, durante as nossas aulas, abordarmos os avanços das ciências
e tecnologias através de questionamentos sobre a neutralidade das ciências na aplicabilidade
desses avanços na sociedade (questões éticas).
Podemos para isto, fazer uso de algumas situações nas quais o estudante questiona
sobre determinadas técnicas presentes no nosso cotidiano, como por exemplo, na preparação
de alimentos (alimentos isentos de gorduras trans, livre de colesterol, etc.) ou a confecção de
aparelhos eletrodomésticos (televisor de plasma, clonagem, entre outros). A partir daí, o
professor deve estar atento a estabelecer ligações destes questionamentos com os saberes
das ciências.
Um outro aspecto relevante no ensino das ciências da natureza é a forma como os
conteúdos científicos são sistematizados aos educandos (prática docente). Normalmente,
estes, são abordados de forma descontextualizada e fragmentada, proporcionando ao
estudante uma visão compartimentalizada, anulando a percepção de que tudo na natureza está
interligado e mantém relações de interdependência. Isto dificulta, na maioria das vezes o
entendimento dos conceitos, promovendo nos estudantes o desinteresse pela disciplina.
Os eixos temáticos e as competências para o ensino de ciências aqui apresentados
compreendem o ensino fundamental (de 1º ao 9º ano) e deverão servir de orientação. Na
prática pedagógica devem ser utilizadas fazendo-se as devidas adequações para cada
ano.
EIXO: TERRA E UNIVERSO
Competências:
• Percepção da grandeza do Universo a partir da identificação e descrição dos corpos
celestes (planetas, estrelas, satélites) e a participação da Terra como componente
desta grandeza, para, a partir daí, estabelecer inter-relações entre o ar, a água e o solo
na constituição e equilíbrio do ambiente. Contextualização dos problemas ambientais
globais com recortes da realidade (individual e/ou coletiva), expressando mudanças
atitudinais;
• Entendimento da relação entre as rochas e agentes de intemperismo na formação dos
solos e a adequação dos mesmos a diferentes usos, estabelecendo distinções entre a
aplicação correta em diferentes atividades produtivas (agricultura, construção civil,
artes, etc.) e as intervenções exploratórias causadoras de danos ao ambiente,
refletindo sobre a importância da utilização sustentável;
• Compreensão da importância do ar e da água para os processos de manutenção da
vida no planeta, relacionando a dependência do homem à natureza com os problemas
ambientais que colocam em risco a qualidade destes componentes, acarretando
diversos tipos de doenças, exigindo o desenvolvimento de uma consciência crítica que
se traduza em mudanças de comportamento;
• Percepção de que o ser humano é o principal agente de transformação da natureza,
identificando as conseqüências das diferentes formas de intervenção humana no
ambiente, geradoras de modificações tanto na esfera global quanto local, na
compreensão de que a humanidade é responsável pela conservação/preservação,
expressando postura de comprometimento através de medidas mitigadoras e de um
caminhar para uma possível sustentabilidade, estabelecendo relação com o planeta.
Saberes:
• O Planeta Terra;
• A Atmosfera (Estudo do ar);
• A Hidrosfera (Estudo da água);
• A Litosfera (Estudo das rochas e dos solos).

EIXO: OS SERES VIVOS E OS COMPONENTES AMBIENTAIS


Competências:
• Compreensão de que vírus e seres vivos são portadores de características próprias e
padrões morfológicos que possibilitam sua identificação e classificação, percebendo a
diversidade desses seres e as suas ralações com o ambiente;
• Identificação das formas de utilização dos seres vivos em atividades humanas
(alimentação, obtenção de madeira, medicina humana e veterinária, agropecuária,
entre outras), estabelecendo relações entre a exploração inadequada e o uso
sustentável, percebendo de forma crítica, a necessidade de implementação de
vivências, projetos e/ou programas e políticas de manejo de fauna e flora;
• Reconhecimento de que os seres vivos são muito vulneráveis aos agentes poluentes
(físicos, químicos e biológicos), introduzidos pelo homem na natureza, exigindo
atitudes de respeito ao ambiente (evitar desmatamento, queimadas, modificações de
ecossistemas, eliminação adequada de lixo, etc.), despertando a necessidade de
desenvolver uma atitude de preservação planetária.
Saberes:
• A diversidade da vida (Estudo dos 5 reinos: 1) Monera: Bactérias e Cianofíceas; 2)
Protista: Protozoários e microalgas; 3) Fungi: Fungos; Animal: Animais e Vegetal:
Plantas);
• Estudo do meio ambiente (Componentes Ambientais);
• Os vírus (Características, Morfologia, Reprodução, Saúde);
• Os seres vivos e suas relações (Enter-específicas e Intra-específicas).

EIXO: SER HUMANO E SAÚDE


Competências:
• Compreensão de que o desenvolvimento tecnológico (microscópio, outros
equipamentos e técnicas) são os principais fatores responsáveis para a ampliação dos
saberes (anatômicos, fisiológicos e genéticos) relacionado com as células, os tecidos,
os órgãos, os sistemas do corpo humano, reconhecendo que estas estruturas
apresentam características e especificidades e integram-se harmonicamente,
proporcionando um perfeito funcionamento do corpo, para assim, utilizar esses saberes
com vistas a mudanças de atitudes e comportamentos favoráveis à manutenção da
saúde;
• Reconhecimento de que determinadas doenças estão diretamente relacionadas às
condições sócio-econômicas, culturais e genéticas dos indivíduos e que os
mecanismos de prevenção de doenças e de manutenção da saúde passam pela
adoção de hábitos saudáveis (boa alimentação, prática regular de exercícios físicos,
hábitos de higiene, entre outros), promovendo assim, criticidade em relação às políticas
de saúde pública e mudanças de atitudes necessárias para a melhoria da qualidade de
vida;
• Desenvolvimento de uma consciência crítica sobre as consequências causadas ao
organismo (nas esferas física, mental e social) pelo uso de diferentes tipos de drogas,
estabelecendo relações sobre a problemática social associada ao tráfico e ao consumo
das mesmas;
• Conhecimento das formas de contracepção e das doenças sexualmente transmissíveis
(DSTs), entendendo os riscos e as formas preventivas, com vistas ao desenvolvimento
de um comportamento sexualmente responsável.
Saberes:
• Os níveis de organização do corpo humano (células, tecidos, órgãos, sistemas e
organismo);
• Microscopia, Citologia e Histologia (estudo das células e tecidos);
• Anatomia e Fisiologia Humana (estudo da morfologia e funções do corpo);
• As funções de nutrição (digestão, respiração, circulação e excreção);
• As funções de relação (sistemas locomotor e sensorial);
• As funções de coordenação (sistemas nervoso e endócrino);
• A reprodução humana (anatomia e fisiologia dos órgãos reprodutores, métodos
contraceptivos);
• Noções básicas de genética;
• Hábitos saudáveis x Doenças.
EIXO: TECNOLOGIA E SOCIEDADE
Competências:
• Estabelecimento das inter-relações entre matéria (recursos naturais) e energia,
verificando no cotidiano as suas aplicações em diversos setores produtivos,
compreendendo a tecnologia como meio para suprir necessidades e limitações
humanas, construindo conhecimentos para o uso adequado e necessário das mesmas;
• Reconhecimento de que o estudo das ciências naturais é dinâmico e complexo,
percebendo-se como ser integrante desse processo sócio-cultural, a partir da utilização
dos saberes adquiridos em situações do seu cotidiano, para uma melhor qualidade de
vida.
Saberes:
• Conceitos básicos da Física e da Química;
• Estudo da Física (Mecânica, Termologia, Óptica, Acústica, Eletricidade e Magnetismo);
• Estudo da Química (Matéria e Energia; Substâncias, Misturas e Combinações; Funções
Inorgânicas.; Atomística; Elementos Químicos e Tabela Periódica; Ligações Químicas;
Equações Químicas e Leis Ponderais; Química do Carbono (orgânica).

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