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0 - CONDIÇÕES GERAIS

0.1 - Materiais Especificados

Os materiais e elementos a utilizar na obra deverão satisfazer as condições referidas nas


presentes Condições Técnicas Especiais (C.T.E.).
Os materiais e elementos de cada lote só poderão ser aplicados na obra depois de efectuada a
sua recepção pela fiscalização. A recepção será feita com base na verificação de que satisfazem as
características especificadas neste C.E. Consideram-se fazendo parte deste C.E. os documentos a ele
anexados durante as fases de concurso e execução da obra.

O empreiteiro deverá garantir a existência em depósito, das quantidades de materiais e


elementos necessários à laboração normal dos trabalhos. Será normal a existência em depósito de
materiais que garantam um mínimo de 15 dias de laboração.

Quando da recepção de cada lote, deverá ser elaborado pelo empreiteiro um boletim de
recepção onde deverão constar:

- Identificação da obra;
- Designação do material ou do elemento;
- Número do lote;
- Data de entrada na obra;
- Decisão de recepção e visto da fiscalização.

Ao boletim de recepção deverão ser anexados os seguintes documentos:

- Certificado de origem;
- Guia de remessa;
- Boletins de ensaio.

O boletim de recepção e documentos anexos deverão ser integrados no livro de registo da


obra.

O empreiteiro poderá propor a substituição de qualquer especificação de materiais, desde que


a solidez, estabilidade, aspecto, duração e conservação da obra não sejam prejudicados. A proposta
deverá ser feita por escrito, devidamente fundamentada e indicando pormenorizadamente as
características de qualidade a que o material irá satisfazer. Compete à fiscalização aprovar ou rejeitar
a proposta de substituição, a qual poderá ser condicionada à alteração das condições administrativas,
nomeadamente prazos e custos. A aprovação de uma alteração de especificação para um determinado
material não isentará nenhum lote de ser submetido à recepção prevista, nem isentará o empreiteiro
da responsabilidade sobre o seu comportamento.

0.2 - Trabalhos Não Especificados

Os trabalhos não especificados neste Caderno de Encargos, que forem necessários para o
cumprimento da presente empreitada, serão executados com perfeição e solidez, tendo em vista os
Regulamentos, Normas e demais legislação em vigor, as indicações do projecto e as instruções da
fiscalização.
Quando não seja completamente definida a forma da sua inclusão no mapa referido no Artº
186º do Decreto-Lei nº 235/86 de 18 de Agosto, as medições consequentes serão feitas de comum
acordo entre a fiscalização e o empreiteiro, seguindo-se as normas habituais.
1 - TRABALHOS PRELIMINARES

1.1 - Estaleiro

Inclui-se neste artigo a montagem e desmontagem do estaleiro para execução da obra,


nomeadamente:
- Montagem e desmontagem de máquinas;
- Montagem e desmontagem de instalações provisórias do pessoal, redes provisórias de
abastecimento de águas, saneamento e electricidade;
- Montagem e desmontagem de instalações provisórias da fiscalização, equipadas com mesa de
reuniões, secretária, telefone e instalações sanitárias;
- Vedação do recinto da obra com tapume em chapa metálica e estrutura em perfis de ferro,
revestido a tecido tipo serapilheira ou similar, de modo a oferecer a necessária privacidade da
obra para com as áreas circunvizinhas e a proteger as pessoas;
- Tomada de conhecimento pelo empreiteiro, do estado actual dos terrenos, nomeadamente
acessos, já que se prevê que eles lhe serão entregues no estado em que se encontram, não sendo
aceites reclamações do empreiteiro, ou de quaisquer trabalhos a realizar, pelo que este deverá,
no local, fazer os reconhecimentos ou levantamentos necessários à elaboração da sua proposta;
- Organização de métodos de trabalho, que na opinião da fiscalização, sejam considerados
indispensáveis à realização dos trabalhos e ao cumprimento dos prazos da empreitada;
- Obtenção de todas as licenças e autorizações, nomeadamente tapumes e ligações de águas e
esgotos, junto dos departamentos respectivos da Câmara Municipal, Serviços Municipalizados,
E.D.P., etc.;
- Eventuais indemnizações a terceiros por danos ou estragos provocados durante a realização
dos trabalhos;
- Colocação de placa com identificação do dono da obra projectista, empreiteiro e demais
elementos exigidos pelas autoridades respectivas, de acordo com as disposições do Decreto-Lei
nº 445/91.

1.2 - Implantação

Compete ao adjudicatário executar todos os trabalhos de campo necessários à


implantação do conjunto projectado e como tal entende-se que ele o receberá no estado em que
se encontra competindo-lhe dar o arranjo necessário a uma completa e perfeita execução do
objecto da empreitada.
A implantação que precederá a realização das fundações deverá ser considerada e
tornada definitiva pela fiscalização e, depois disso, se levantarão as mestras que forem julgadas
convenientes.
Dado o carácter da edificação, haverá que ter a maior atenção com as implantações de
todos os elementos construtivos, cotas, níveis, descontos para revestimentos, etc.
Ficará bem entendido que os pormenores de betão armado servirão essencialmente
para indicar as armaduras, devendo o adjudicatário assinalar à fiscalização, qualquer desacordo
entre os projectos de arquitectura e de betão armado.
O adjudicatário ficará responsável pela conservação, marcas, eixos ou referências,
definidas pela fiscalização.
2 - ESCAVAÇÕES E ATERROS

A - Generalidades

a) Todos os materiais, equipamentos, mão-de-obra e supervisão necessários à execução de


escavações e aterros, devem estar condicionados a esta especificação e aos desenhos que lhes
digam respeito.

b) Todos os materiais serão da melhor qualidade, estando sujeitos à aprovação da fiscalização


que terá em qualquer altura o pleno direito de rejeitar qualquer trabalho ou materiais que na sua
opinião não se conformem com o indicado nos desenhos aprovados ou nas especificações.

c) Todas as divergências entre o referido nesta especificação e quaisquer normas, regulamentos


ou desenhos, deve ser apresentada à fiscalização para esclarecimento antes de se executar a parte
correspondente do trabalho.

d) Em tudo o que esta especificação seja omissa, aplicar-se-ão os regulamentos e regras de


construção que concretamente se relacionam com os trabalhos de escavação e aterros,
nomeadamente o Regulamento de Segurança da Construção Civil.

2.1 - Escavações

a) - Cotas e alinhamentos no terreno

Antes de se iniciarem os trabalhos de escavação, o empreiteiro deverá verificar se as cotas,


alinhamentos e áreas do projecto estão perfeitamente implantados no terreno e se não existem
quaisquer divergências entre os elementos eventualmente fornecidos e os especificados no projecto.

Se existirem quaisquer divergências deve requerer à imediata aprovação da fiscalização para as


correcções a fazer e isto antes de iniciar os trabalhos. Uma vez começados não serão aceites
quaisquer reclamações sobre os elementos de implantação que eventualmente lhe tenham sido
fornecidos, sendo da responsabilidade do empreiteiro todos os encargos relacionados com as
correcções a fazer.

b) - Cuidados a ter na escavação


Antes de começar o trabalho, o empreiteiro deve certificar-se da localização e natureza de todos
os serviços subterrâneos existentes e deve tomar todas as precauções possíveis a fim de evitar
quaisquer danos nestes serviços e/ou interferências com eles durante os trabalhos. A utilização
de explosivos só pode ser feita após prévia autorização da fiscalização.

c) - Tipos de escavação
Se nada em contrário for especificado, são considerados para efeitos da definição das
quantidades distintas do trabalho, os três seguintes tipos de escavação:

c.1) Escavação em solo brando - Corresponde em geral às camadas superiores de terras


vegetal e subjacente, caracterizada pelo emprego possível da pá e enxada.

c.2) Escavação em solo firme ou rocha branda - Corresponde em geral a solo de fundação
aceitável, caracterizada pela necessidade do emprego da picareta.

c.3) Escavação em rocha dura - Corresponde em geral a solo de fundação, caracterizada pela
necessidade de emprego de martelo compressor e de explosivos.
d) Técnicas de execução

d.1) Escavações a mais - As escavações serão feitas por meios mecânicos ou não, até às cotas
indicadas nos desenhos ou aqueles que sejam determinadas pela fiscalização. Quaisquer
escavações levadas abaixo da profundidade requerida, por imprevidência, serão cheias até à
cota correcta com betão em massa ou com o mesmo material da sub-base, conforme se trate
de escavações para fundações ou para arruamentos. Em valas para tubagens, este enchimento
será feito com material arenoso. Deverão tomar-se todas as precauções para evitar o
empolamento ou a retracção do solo de fundações, devidos à exposição ao clima,
especialmente quando este se apresente seco e muito frio.

d.2) Fundos das escavações - Os últimos 15 cm a escavar em solos do tipo a) e b), feitos
sempre de forma manual, só devem ser executados quando tudo estiver preparado para o
início da betonagem. Deve-se nivelar e compactar bem a camada de apoio da estrutura, não
sendo permitido o início da betonagem antes da fiscalização examinar e aprovar esta camada
de apoio.

d.3) Solos deficientes - Os solos que na opinião da fiscalização não sejam capazes de
suportar as cargas previstas, devem ser retirados devendo ser substituídos por materiais a
indicar pela fiscalização.

e) - Escoramentos e entivação
Por escoramento e entivação considera-se qualquer método que o empreiteiro adopte para
manter estáveis a escavações feitas, devendo garantir a completa segurança do pessoal contra
desmoronamentos e assegurar a correcta execução das operações de betonagem.
Compete ao empreiteiro adoptar todas as medidas necessárias adicionais ou gasto de
quaisquer materiais motivados por escoramentos deficientes, sendo unicamente da sua
responsabilidade qualquer acidente que porventura possa suceder.

f) - Esgotamento de águas
O empreiteiro deve proceder ao esgotamento das águas de forma a manter sempre am boas
condições o local de trabalho; poderá utilizar qualquer processo, tal como bombagem, baldeamento,
drenagem, etc., sendo sempre da sua responsabilidade a eficácia do mesmo.

2.2 - Aterros

a) - Não será autorizado o início dos aterros sem que previamente a fiscalização tenha
inspeccionado e aprovado a área onde se vão executar e o tipo de solo a utilizar, devendo ter-
se em atenção que são executados por camadas sucessivamente de melhores características.

b) - Cotas
As cotas dos aterros devem ser rigorosamente respeitadas após a compactação, para o que se
empregará a água na quantidade que se reconheça ser conveniente para a dita compactação,
utilizando meios mecânicos e de rega adequados.

c) - Projectos especiais
Deverão ser consultados antes da realização das obras os projectos de águas, esgotos,
electricidade, etc., a fim de se verificar em pormenor os movimentos de terras necessários à
realização destas especialidades.

d) - Tipos de aterros
d.1) Aterro tipo A - Este aterro será realizado com solos areno-argilosos, de características
diversas, a obter no próprio local ou em locais de empréstimo, com os quais só possa obter
o grau de compactação exigido. Não são aceitáveis terras negras vegetais, nem solos
siliciosos, de difícil compactação.
Os saibros ou resíduos de britagem para macadames ordinários devem satisfazer a
seguinte granulometria:

- Peneiro 3/8" ............................................ 100%


- Nº 4 ........................................................ 85 - 100%
- Nº 100 .................................................... 10 - 30%
de percentagem passada

d.2) Aterro tipo B - O aterro tipo B será feito com material britado tipo "Tout-Venant"
obtido à boca da britadeira, sem passagem pelo seleccionador, com a dimensão máxima de
60 mm.

d.3) Aterro tipo C - O aterro tipo C será feito com areão natural ou artificial, tipo "Tout-
Venant", diâmetro máximo 15 mm, livres de matéria orgânica ou outras substâncias
prejudiciais.

d.4) Aterro tipo D - O aterro tipo D será feito com cascalho de granulometria definida pelos
diâmetros extremos 40/60 mm.

e) - Técnicas de execução

e.1) Aterros de nivelamentos - Os aterros de nivelamento são geralmente feitos com


material do tipo A e destinam-se a obter as plataformas definidas pelas cotas do projecto.
Estes aterros serão obtidos pela compactação de camadas com a espessura máxima de
20 cm e serão sempre precedidos pela retirada da camada de terra vegetal, sobre a qual irão
assentar, numa espessura a aprovar pela fiscalização.
As sucessivas camadas serão compactadas de forma a atingir 95% da baridade seca
máxima do ensaio de Proctor modificado, se nada em contrário for especificado nas C.T.E.

e.2) Valas de tubagem em geral - Depois de terminado o ensaio das tubagens a trincheira
será aterrada com material do tipo A, em camadas de 15 cm de espessura e cuidadosamente
compactadas em torno e por cima do tubo.
Deve-se tomar especial cuidado nas zonas contíguas às câmaras de visita ou a
eventuais fundações, de forma a se evitarem todos os possíveis assentamentos dos tubos
com a consequente e possível deterioração dos mesmos.

e.3) Aterro sob lajes de betão - O aterro sob lajes de betão é geralmente executado com
material tipo B, podendo no entanto também ser utilizado o material tipo D, se tal fôr
especificado nas C.T.E.
Em qualquer dos casos, a compactação deve ser feita de forma a se obter a necessária
estabilidade do aterro, o que pode ser verificado, para o material tipo B, através da
determinação da sua baridade, que deve atingir 95% da baridade seca em ensaio de Proctor
modificado.
Para o material tipo D, a sua estabilidade será obtida quando a passagem de um
cilindro de 12T não deixar rastro visível à vista desarmada. A superfície deste aterro deverá
ficar isenta de detritos arenosos, procedendo-se à sua retirada por lavagem sempre que a
fiscalização assim o entender.

e.4) Aterro contra elementos estruturais - Não se farão aterros contra paredes, fundações ou
vigas lintel, antes de estes elementos terem atingido resistência suficiente e de se ter obtido
a respectiva aprovação da fiscalização.
e.5) Método de compactação - O empreiteiro pode escolher o método mais económico de
realizar compactações de aterros, desde que o mesmo possa merecer a aprovação da
fiscalização. O empoçamento ou o uso excessivo de água não serão permitidos.

f) - Verificações

f.1) O controlo de aterro far-se-á normalmente à custa de ensaios de determinação da


baridade das camadas compactadas; podem estes ensaios ser dispensados pela fiscalização
mediante respectiva autorização escrita.

f.2) Qualquer camada ou sua porção que não atinja compactação mínima exigida será
escarificada e recompactada até que se obtenha a baridade exigida satisfaça a fiscalização.

f.3) Os valores de compactação fixados nesta especificação referem-se à percentagem da


baridade seca máxima obtida pelo ensaio de Proctor (ASTM-1557 e ASTM-D-854).

2.3 - Materiais

Todo o material em excesso será transportado e depositado em local fora do local da obra, a
qualquer distância, sendo esse trabalho da responsabilidade do empreiteiro.

Se a fiscalização assim o julgar necessário a camada de terra vegetal será escavada em


separação e depositada em locais a indicar tendo em vista possível utilização futura de
ajardinamento.

2.4 - Nota

Os preços unitários além do empolamento em volume das terras escavadas incluirão todos os
condicionamentos de execução e operações inerentes, tais como, limpeza, entivação,
regularização do fundo dos caboucos e transporte a qualquer distância dos volumes escavados,
incluindo desmoronamentos, estes vierem a suceder, bombagem, desobstrução de acessos,
reparação de estragos, ficando bem claro que o empreiteiro se inteirou no local, de todas as
particularidades do trabalho, nenhum direito a indemnização lhe assiste, no caso destas condições
de execução se revelarem diferentes daquelas que inicialmente se previra.
3 - BETÕES SIMPLES E ARMADOS E ESTRUTURA METÁLICA

3.1 Generalidades

Os trabalhos relacionados com o fabrico, transporte, colocação, compactação, cura e todas as


operações relacionadas com obras de betão ou betão armado serão executadas de acordo com os
regulamentos e normas portuguesas aplicáveis, em especial com o Regulamento de Estrutura de
Betão Armado e Pré-Esforçado (REBAP) e o Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos
(RBLH) e com o estipulado neste especificação.

O empreiteiro dever-se-á pronunciar no sentido de lhe serem entregues as instruções,


desenhos ou quaisquer elementos necessários à execução dos trabalhos, com uma antecedência
razoável, de forma que, verificando necessitar de mais pormenores ou esclarecimentos, haja
tempo para que estes lhe sejam fornecidos, sem que deste facto as encomendas de materiais ou o
programa de trabalho sejam afectados.

3.2 - Inertes, Cimento e Água

3.2.1 - Cimento

O ligante hidráulico componente dos betões deve ser cimento Portland Normal, satisfazendo
as prescrições do "Caderno de Encargos para fornecimento e recepção do Cimento Portland
Normal", aprovado pelo Decreto nº 407870, de 22 de Novembro de 1956, com as alterações
determinadas pelo Decreto nº 18189, de 19 de Janeiro de 1961, e ainda pelo Decreto
regulamentar nº 4/80, de 13 de Março de 1980.

O cimento deve ser nacional, de fabrico recente e acondicionado por forma a ser bem
protegido contra a humidade.

Quando o fornecimento for efectuado a granel, deverá ser feita prova do nome comercial do
fabricante, da marca e da data de fabrico. Os recipientes utilizados no transporte deverão oferecer
garantias de conservação e inviolabilidade. O armazenamento será feito em silos equipados com
termómetros, garantindo estanquecidade à humidade e assegurando o perfeito escoamento do
cimento.

Quando o fornecimento for efectuado em sacos, não será permitido o seu armazenamento a
céu aberto, devendo ser guardado com todos os cuidados indicados no art. 20º do Regulamento
de Betões e Ligantes Hidráulicos, em armazém coberto e fechado.

O armazenamento do cimento não deverá ultrapassar, em regra, 30 dias.

O cimento será rejeitado quando se apresentar, no acto da aplicação, endurecido, com


grânulos ou quando forem desfavoráveis os ensaios de recepção previstos no presente Caderno
de Encargos referido em 0.1. Também será rejeitado quando não forem respeitadas as regras de
transporte e armazenamento, ou quando contido em sacos com indícios de violação.

O cimento para uma mesma qualidade de betão e para um mesmo elemento de obra deve ser
obrigatoriamente da mesma proveniência. Esta deverá ser comprovada, em qualquer dos casos,
por certificado de origem.

Sempre que a natureza das águas encontradas no terreno, ou outros condicionalismos o


justifique, a fiscalização e o projectista definirão a aplicação de cimentos especiais.
3.2.2 - Inertes (Areias, Britas e Pedras)

Os inertes para betões de ligantes hidráulicos devem satisfazer as prescrições do Regulamento


de Betões de Ligantes Hidráulicos (em particular os art. 9º e 17º), aprovado pelo Decreto nº
404/71 de 23 de Setembro de 1971. Em falta desta, deverão satisfazer as exigências das
recomendações R. 73.21 e R. 73.23 do "Comité Euro-Internacional do Betão (C.E.B.)".

Sempre que a fiscalização o entenda, deverão ser realizados estudos e ensaios aos inertes
previstos no citado Regulamento, que comprovem a resistência mecânica, forma e composição
química adequada para o fabrico do betão, bem como a inexistência, em quantidades prejudiciais,
de partículas de argila ou outro revestimento que o isole do ligante, partículas moles, friáveis ou
demasiadamente finas, matéria orgânica e outras impurezas. Estes ensaios serão feitos segundo
especificações do LNEC e serão da conta do empreiteiro. Os inertes que sejam rejeitados deverão
ser retirados com a maior brevidade da área do estaleiro.

O empreiteiro apresentará à aprovação da fiscalização o plano de obtenção de inertes,


respectivas lavagens e selecção, proveniência, transporte e armazenamento, a fim de se verificar
a garantia da sua produção e fornecimento com as características convenientes e constantes, nas
quantidades e dimensões exigidas.

A areia para betão será siliciosa, de grãos duros, compactos e de superfície áspera; deve
comportar grãos grossos (de 5 a 2 mm), médios (de 2 a 0.5 mm) e finos (abaixo de 0.5 mm) de
modo a apresentar compacidade e densidades aparentes máximas. As areias não conterão de
modo algum matérias orgânicas, sulfatos ou ácidos húmidos, nem excesso de argila (sempre em
percentagem inferior a 3% do peso total) e de detritos de conchas de moluscos ou qualquer
substância prejudicial à presa e endurecimento do cimento ou às qualidades dos betões.

Poderão ser exigidos ensaios segundo as normas específicas, sobretudo quanto ao teor de sais
e matérias estanhas. As areias serão convenientemente lavadas e cirandadas sempre que a
fiscalização considerar necessário. As areias, consoante a sua granulometria, serão armazenadas
em lotes distintos.

O inerte grosso a empregar será a brita (pedra britada), e os seus elementos deverão ser de
preferência isométricos, não devendo a porção de partículas achatadas ou alongadas exceder os
20% do peso total (uma partícula é considerada achatada quando d/b<0.5 e alongada quando
1/b1.5, sendo b a largura e 1 o comprimento da partícula).

A dimensão máxima da brita não deverá exceder 1/5 da menor dimensão da peça a betonar e
nas zonas com armaduras não deverá exceder 3/4 da distância entre varões, ou entre estes e os
moles, sem ultrapassar os 4 cm. Excepcionalmente poderão admitir-se dimensões máximas de 6
cm nas peças volumosas e espessas de betão. Sendo de características granulometrias diferentes,
as britas deverão ser depositadas em lotes distintos. A curva granulometria da brita e areia deverá
obedecer ao disposto no art. 17º do Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos de forma a
obter-se a maior compacidade. Em circunstâncias que a fiscalização aprove ou determine, poderá
ser empregue seixo anguloso em vez de pedra britada. O inerte grosso deverá ser anguloso, duro,
não margoso e sempre lavado, com especial cuidado no caso do seixo anguloso.

As pedras a incorporar em betões ciclópicos terão dimensões máximas de 16 cm e respeitarão


o que estiver estabelecido para inertes neste Caderno de Encargos e nas normas oficiais.

3.2.3 - Água

A água a utilizar no fabrico de betões deverá satisfazer o prescrito no Regulamento de Betões


de Ligantes Hidráulicos (em particular nos Artºs 10º e 12º) nomeadamente, não deverá incluir
substâncias em percentagem tal que possam, pelas suas características, prejudicar a presa normal
e o endurecimento do cimento. Os valores máximos das quantidades dos componentes
prejudiciais que podem existir na água de amassadura, tomadas em percentagem em relação ao
peso da água, serão:

- Materiais em suspensão ...................................... 2%


- Salinidade total .................................................. 1%
- Hidratos de carbono ........................................... 0%
- Matéria orgânica ................................................ 3%
- Sulfatos, sulfuretos, cloretos e alcalis:

nestes elementos devem existir na água em percentagens tais que no conjunto dos restantes
componentes dos betões (cimento, inertes e aditivos) não ultrapassem os valores indicados no
quadro VIII do citado Regulamento.

3.2.1 - Aditivos

Os aditivos para betões deverão ser previamente submetidos à aprovação da fiscalização, para
o que o empreiteiro deverá fornecer as indicações e esclarecimentos necessários sobre as
características referidas, realizadas por laboratório de reconhecida competência. Se a fiscalização
o entender ou quando a utilização do aditivo não estiver sancionado pela experiência, serão
efectuados ensaios, por conta do empreiteiro, que provem a sua eficiência e inocuidade.

Os aditivos para colocação de betões devem ser compostos de um pigmento, satisfazendo a


BS 1014 e incorporar produtos destinados a aumentar a resistência e trabalhabilidade dos betões,
de forma a proporcionar melhor acabamento e maior dureza as superfícies finais.

Os aditivos para impermeabilização de betões poderão ser fornecidos em pó ou sob a forma


líquida, devendo os primeiros ser adicionados ao cimento seco e com ele misturados antes da
adição dos inertes e água e devendo os segundos, serem adicionados à água de amassadura,
agitando bem.

Os aditivos para acelerar a presa por elevação de temperatura, que também se podem aplicar
em betonagem a baixas temperaturas, devem apresentar-se em estado líquido, sendo adicionados
à água de amassadura.

Os aditivos destinados a aumentar a trabalhabilidade dos betões não devem ser do tipo que
aumente a quantidade total de ar nos betões para além de 10%.

Os aditivos retardadores de presa devem ser objecto de experiências preliminares que


permitam determinar, em bases seguras, o seu real efeito nos betões previstos.

Todos os produtos que venham a ser aprovados ou sugeridos pela fiscalização devem ser
aplicados em conformidade com as instruções do respectivo fabricante e os resultados de ensaios
feitos.

3.3 - Classificação e Composição dos Betões

Os betões a empregar na obra serão dos seguintes tipos, classes e qualidades:

a) Betão B25.1
b) Betão ciclópico com dosagem mínima de 240 Kgf de cimento, 610 litros de areia e 1000
litros de brita por m3 de betão. O volume de pedras grossas com dimensão máxima de 0.16 m,
não deverá exceder 30% de volume total do betão.

c) Betão de limpeza com dosagem mínima de cimento de 180kgf por m3 de betão.

Os estudos de composição e dosagem dos betões a utilizar em obra serão encargo do


empreiteiro e serão realizados de acordo com o especificado no Regulamento de Betões de
Ligantes Hidráulicos (RBLH).

Os ensaios necessários ao estabelecimento da composição dos betões são ensaios obrigatórios


para o betão do tipo I (B25.1) e serão realizados em laboratório oficial.

Com antecedência não inferior a 15 dias relativamente ao início da betonagem do primeiro


elemento em que se aplique o betão de cada tipo e classe, o empreiteiro deverá apresentar à
fiscalização o relatório específico dos estudos de composição dos betões, efectuados com o
ligante, inertes e água que irá utilizar, tendo em conta as condições de fabrico, transporte,
compactação e cura, por forma a que o betão fabricado no estaleiro venha a apresentar as
características especificadas.

O empreiteiro entregará à fiscalização amostras dos mesmos inertes utilizados nos estudos dos
betões, para se comprovar a manutenção das suas características durante os trabalhos de
preparação de betões em obra.

O empreiteiro obriga-se a controlar o fabrico do betão, devendo introduzir correcções em


consequência das variações de humidade, de granulometria, e de outras causas.

Os inertes a utilizar de acordo com determinada composição de betão deverão ter um módulo
de finura que não se afaste mais do que 0.20 do módulo de finura dos inertes que sirvam de base
ao estabelecimento da referida composição.

Se as características especificadas para os betões não forem atingidas com materiais e


composições ensaiadas, o empreiteiro deverá propor novos materiais que serão enviados a
laboratório oficial para a realização dos estudos granulométricos, e dos estudos e ensaios de
composição, sendo as despesas resultantes a cargo do empreiteiro.

Na composição dos betões, poderá o empreiteiro utilizar da sua conta, e observado que seja o
disposto neste C.E., aditivos cuja necessidade se justifique, mormente plastificantes e
aceleradores de presa. O empreiteiro deverá submeter à aprovação da fiscalização o aditivo que
pretende aplicar, ficando desde já proibida a utilização de aditivos com base em cloretos ou
quaisquer produtos corrosivos.

Nos betões das fundações, muros de suporte e todas as peças que estejam em contacto com o
terreno, será adicionado um aditivo do tipo Diatomite, numa percentagem de 5% do peso do
cimento, ou outro impermeabilizante que a fiscalização aprove. O custo deste aditivo considera-
se incluído nos respectivos preços unitários de betões.

O empreiteiro só poderá alterar a composição dos betões ou a proveniência dos materiais com
a autorização da fiscalização, com excepção dos ajustamentos necessários para atender às
variações de humidade dos inertes.
3.4 - Preparação de betões

Os meios e técnicas a utilizar no fabrico dos diversos betões da obra serão estabelecidos pelo
empreiteiro, respeitando no entanto as prescrições deste C.E., e do Regulamento de Betões de
Ligantes Hidráulicos, em particular os seus artºs 19º e 24º.

No fabrico dos betões serão utilizados componentes com as características adoptadas no


estabelecimento da respectiva composição e com as tolerâncias previstas.

Os ensaios de controlo que se tornem necessários, de acordo com as características adoptadas,


serão considerados obrigatórios.

A amassadura do betão será feita por meios mecânicos, em betoneiras.

Para o fabrico dos betões, o empreiteiro deverá dispor do equipamento que permita controlar
com precisão a dosagem dos componentes. Os materiais inertes e o cimento serão doseados em
peso para o betão da classe B25. Para o fabrico do betão de limpeza e betão ciclópico, os inertes
poderão ser medidos volumetricamente. O cimento será sempre medido em peso, para qualquer
dos betões, procurando-se fazer amassaduras de saco inteiro.

Não será permitida a fabricação de misturas secas, com vista a ulterior adição de água.

O tempo de trabalho das betoneiras em cada amassadura não deverá ser inferior a 3 minutos,
nem superior ao triplo do necessário para que a mistura feita a seco apareça de aspecto uniforme,
salvo se as características especiais das betoneiras aconselharem outro tempo.

A consistência dos betões, a determinar pelo valor de "Slump" de cone de Abrams (ensaio de
abaixamento NP-87) deve ser necessária para se conseguir trabalhabilidade compatível com a
resistência desejada e com os processos de vibração adoptados para a colocação de betão. O valor
de abaixamento em geral, não deve exceder os 3 cm, salvo outras indicações da fiscalização.

A quantidade de água deverá ser frequentemente corrigida, de acordo com as variações de


humidade dos inertes, para que a relação água-cimento seja a recomendada nos estudos de
qualidade dos betões.

O betão deverá ser aplicado logo após o seu fabrico, para o que se fará apenas a quantidade
suficiente para cada betonagem, não devendo utilizar-se o betão que tenha sido fabricado há mais
de 1 hora.

As distâncias entre os locais de instalação das betoneiras, e os de colocação de betões em obra


serão os menores possíveis, devendo os meios de transporte e os percursos a utilizar, bem como
os tempos previstos no transporte, ser submetidos à apreciação da fiscalização. O transporte será
feito por processos que não conduzam a segregação dos inertes.

Enquanto não se fizer a betonagem, dever-se-á proteger o betão que estiver no amassadouro
contra a acção do sol, chuvas fortes ou ventos. Não será permitido o emprego de betão que tenha
sofrido começo de presa no amassadouro ou na betoneira, nem será admitido que o betão seja
remolhado.

3.5 - Betão Fabricado em Centrais Industriais (Betão Pronto)

Em todas as operações de preparação, fabrico, transporte, colocação, vibração, cura e


desmoldagem serão aplicados os:
- Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado, Decreto-Lei nº 347/83.

- Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos, Decreto-Lei nº 404/7 de 23 de Setembro.

São obrigatórios os ensaios de recepção previstos para betões normais de ligantes hidráulicos,
salvo se forem apresentados documentos comprovativos do controlo, por laboratório oficial das
características envolvidas naqueles ensaios.

A recepção destes betões será feita de acordo com o artº 42 do Regulamento de Betões de
Ligantes Hidráulicos.

3.6 - Betonagem, Cura e Desmoldagem

A betonagem deverá obedecer às normas estabelecidas no Regulamento de Estruturas de


Betão Armado e Betão Pré-Esforçado (REBAP); no Regulamento de Betões de Ligantes
Hidráulicos (RBLH); e atendendo ainda ao indicado neste C.E., nas peças desenhadas do projecto
e nas indicações da fiscalizações.

O betão será empregue logo após o seu fabrico, apenas com as demoras inerentes à exploração
das instalações. O seu transporte deverá ser em pequena extensão e de tal modo que evite
desagregação dos elementos de betão.
Será necessário tornar a misturá-lo em caso contrário, e se ainda não se tiver iniciado a presa
do betão.

Não se tolerará que o período decorrido entre o fabrico do betão e o fim da sua vibração
exceda meia hora no tempo quente, e uma hora em tempo frio, devendo estas tolerâncias ser
reduzidas e as circunstâncias o aconselharem.

O betão será lançado nos moldes por camadas com espessura aproximada de 15 cm e
compactado de modo a não permanecer vazios no interior da massa, junto dos moldes em volta
das amassaduras. Antes de se lançar nova camada deve verificar-se que a anterior está bem
compactada e se encontra ainda fresca.

No caso particular das vigas, a betonagem far-se-á avançar desde um dos topos, levando-se
em toda a altura, procurando-se que a frente siga bastante leitada, evitando-se assim que produza
desagregação e a mesma escorra ao longo dos moldes.

A compactação será feita exclusivamente por meios mecânicos, empregando-se a vibração da


superfície nas lajes, e a previbração nos restantes elementos. A vibração será feita de maneira
uniforme até que a água de amassadura reflua à superfície e de forma a que o betão fique
homogéneo. As características dos vibradores devem ser previamente submetidas à apreciação da
fiscalização, devendo os vibradores para previbração ser de frequência elevada (9000 a 20000
ciclos por minuto).

Após a betonagem e a vibração, o betão será protegido contra perdas de água por evaporação e
contra as temperaturas extremas. Para evitar as perdas de humidade, as superfícies expostas
deverão ser protegidas pelos meios propostos pelo empreiteiro e aprovados pela fiscalização.
Entre esses meios figuram a utilização de telas impermeáveis e a de compostos líquidos para a
formação de membranas, também impermeáveis. O betão deverá conservar-se húmido durante,
pelo menos oito dias.
Se a temperatura no local da obra, fôr inferior a zero graus centígrados ou se houver previsão
de tal vir a acontecer nos próximos 5 dias, a betonagem não será permitida. Para temperaturas
compreendidas entre 0 e 5 graus positivos, as betonagens só serão realizadas se a fiscalização o
permitir e desde que sejam observadas as medidas indicadas no artº 24º do RBLH. Se a
temperatura no local da obra fôr superior a 35 graus, a betonagem não será permitida a não ser
com autorização expressa da fiscalização e com o rigoroso cumprimento das condições do citado
artº 24º do RBLH.

Para cumprimento do estipulado na cláusula anterior, o empreiteiro obriga-se a ter no estaleiro


um termómetro devidamente aferido, devendo proceder ao registo das temperaturas nos dias de
betonagem, bem como nos 5 dias seguintes.

Desde que o betão comece a fazer presa e até que tenha atingido um graus de endurecimento
suficiente, devem evitar-se pancadas e vibrações nas respectivas peças.
Durante o tempo de presa do betão não deverá permitir-se aplicar cargas ou trânsito às peças
betonadas.

Cada elemento de construção deverá ser betonado de maneira contínua, ou seja, sem
intervalos maiores que os destinados ao descanso pessoal, que serão dependentes do seguimento
dos trabalhos, procurando-se assim a redução dos esforços de contracção entre camadas de betão
com idades diferentes.

As juntas de betonagem só terão lugar nos pontos onde a fiscalização o permitir (nos locais
que tiverem menor influência na resistência da peça), de acordo com o plano de betonagem
aprovado. Antes de começar uma betonagem, as superfícies de betão das juntas serão tratadas
convenientemente, de acordo com as indicações da fiscalização, admitindo-se em princípio, o
seguinte tratamento: deixar-se-ão na superfície de interrupção pequenas caixas de assentamento e
pedras salientes; no caso de se verificar a presença de "nata" que se mostre desapegada, as
superfícies serão lavadas a jacto de água a fim de se obter uma boa superfície de aderência.

Nas juntas onde se sobreponham elementos em elevação, a executar posteriormente, após 2 a


5 horas de betonagem, deverão ser limpas as áreas a ocupar por esses elementos superiores,
tratando-se essas zonas de forma análoga à indicada na cláusula anterior.

Se uma interrupção de betonagem conduzir a uma junta mal orientada, o betão será demolido
na extensão necessária, por forma a conseguir-se uma junta convenientemente orientada. Antes
de se recomeçar a betonagem e se o betão anterior já tiver começado a fazer prasa, a superfície da
junta deverá ser cuidadosamente tratada e limpa por forma a que não fiquem nela inertes com a
possibilidade de se destacar. A superfície assim tratada deverá ser molhada, não se recomeçando
a betonagem enquanto a água escorrer ou estiver em poças.

A desmoldagem dos fundos dos elementos estruturais só poderá ser realizada em geral,
quando o betão apresente uma resistência de pelo menos 2/3 do valor característico. Deverão ser
seguidas as indicações do artº 153º do REBAP relativamente a cuidados e prazos de execução
das desmoldagens.

Para efeitos de medição, os betões serão considerados pelo volume das peças com base nos
desenhos do projecto.

3.7 - Controlo das Características dos Betões

Compete ao empreiteiro a elaboração dos boletins de fabrico dos betões, previstos no RBLH,
que serão anexados ao Livro de Registo da Obra.
A recepção do betão será efectuada de acordo com o estabelecido neste C.E. e no RBLH.

A divisão em lotes dos betões será estabelecida por acordo prévio entre a fiscalização e o
empreiteiro, podendo cada lote referir-se a partes de construção, a peças individualizadas,
volumes de betão fabricado ou a intervalos de tempo de fabricação. Em qualquer caso, um
mesmo lote englobará sempre betões com as mesmas características e fabricado segundo o
mesmo boletim de fabrico.

A colheita de amostras para ensaios ao longo do período de fabrico do betão corresponde ao


lote respectivo, deve ser feita na presença da fiscalização ou de acordo com as indicações.
Cada amostra deverá corresponder a betão de uma amassadura diferente.

Na amostragem para a determinação das tensões de rotura aos 28 dias, deverá ser colhida pelo
menos, uma amostra por cada 20 m3 de betão e nunca de uma amostra diária nem 3 por lote.

Na amostragem referida na cláusula anterior, a colheita de amostras será realizada de acordo


com a NP 1383 - "Betões. Preparação de provetes para ensaio de compressão e flexão" e com o
presente C.E. Todas as amostras, em forma de cubos de 20 cm de lado, serão numerados na
sequencia normal dos números inteiros, começando em 1, seja qual for o tipo de betão a ensaiar.
No cubo será gravado, além do número de ordem, o tipo de betão, elemento e obra a que pertence
e a data de fabrico.

Os elementos relativos a cada cubo, bem como os resultados dos ensaios, serão apontados
num registo compilador. Constarão nesse registo os seguintes elementos:

a) Número de ordem do cubo


b) Data de fabrico
c) Modo de fabrico
d) Modo de conservação
e) Moldes
f) Data de ensaio
g) Tipo, classe e qualidade de betão
h) Marca de cimento
i) dosagem
j) Natureza e qualidade da água de amassadura
k) Consistência do betão
l) Local de emprego do betão donde foi retirada a amostra
m) Resistência obtida no ensaio
n) Média das resistências dos 3 cubos que formam o conjunto do ensaio
o) Resistência equivalente aos 28 dias de endurecimento, segundo a curva de crescimento de
resistências estipuladas pelo laboratório oficial que procedeu aos ensaios, tendo em conta a
composição aprovada para o betão ou, na falta dessa curva as seguintes relações:
R 3 dias/R 28 dias = 0.45
R 7 dias/R 28 dias = 0.65
R 90 dias/R 28 dias = 1.15
p) Peso do cubo
q) Observações

A conservação dos cubos deverá ser feita em meio húmido e a temperatura de 20 graus.
Porém para a determinação dos períodos ao fim dos quais pode ser efectuada a desmoldagem, a
conservação dos provetes será tanto quanto possível idêntica à da peça a que dizem respeito.

Sempre que forem fabricados cubos, por cada série de 3 será preenchido pela fiscalização um
verbete de ensaio, no qual constará o número de cubos, a data de fabrico de cada um, a marca do
cimento, a dosagem, a granulometria, a água de amassadura, o modo de fabrico e outras
indicações, nomeadamente a data dos ensaios, fixada pela fiscalização e o laboratório.

Os cubos serão transportados para o laboratório oficial de ensaio, devidamente


acondicionados e por forma a que não se deteriorem. O empreiteiro deverá acompanhar os
provetes com duplicado do verbete de ensaio, ao laboratório nele indicado. O empreiteiro deverá
ainda tomar as precauções necessárias por forma a que não seja alterada a data prevista para o
ensaio.
Os resultados dos ensaios deverão ser fornecidos à fiscalização nas 24 horas que se seguirem à
realização dos ensaios.

Na recepção dos betões e com base nos resultados dos ensaios de determinação de tensão de
rotura aos 28 dias, serão calculados o desvio padrão, o coeficiente de variação e o valor
característico da tensão de rotura, de acordo com as expressões indicadas no anexo ao RBLH.

Serão considerados não satisfatórios os betões da classe B25.1, de um lote, desde que:

a) Sendo o nº de provetes ensaiados desse lote superior a 20, um ou mais deles tenha obtido
no ensaio uma tensão de rotura aos 28 dias inferior a 25 MPa.

b) Sendo o nº de provetes ensaiados desse lote superior a 20, o valor da tensão característica,
calculada com base nos resultados dos ensaios, seja inferior a 25 MPa.

c) O coeficiente de variação, calculado com base nos resultados disponíveis, seja superior a
16%.

Os ensaios de determinação da tensão de rotura aos 28 dias dão obrigatórios para os betões do
tipo I. Serão realizados em laboratório oficial, segundo a especificação E 226 - LNEC, a
expensas do empreiteiro.

Estão ainda previstos ensaios para determinação da consistência do betão B25, a ser realizados
de acordo com NP-87."Consistência do Betão. Ensaio de abaixamento". As amostras destinadas a
este ensaio serão colhidas, pelo menos, por cada 100 m3 de betão, e nunca menos de uma
amostra por cada período de 4 dias de laboração.

A fiscalização poderá ainda determinar a realização de ensaios para o estudo de outras


características dos betões nomeadamente:

- Determinação da dosagem de ligante em betão fresco (NP-1350)


- Determinação da relação água-ligantes em betão fresco (NP-1358)
- Determinação da máxima dimensão do inerte em amostras de betão fresco (NP-86)

3.8 - Rejeição dos Betões

No caso da fiscalização não determinar a rejeição imediata dos betões que não satisfaçam o
estipulado, ou cujos ensaios de controlo não obtenham resultados satisfatórios, o acordo a que se
refere o parágrafo único do artº 39º do Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos poderá, a
sue juízo, ser estabelecido nas seguintes condições:

Proceder-se-á, por conta do empreiteiro, a realização de ensaios não destrutivos ou a ensaios


normais de provetes recolhidos em zonas que não afectem de maneira sensível a capacidade de
resistência das peças; se os resultados obtidos forem indiscutivelmente satisfatórios, a parte da
obra a que diz respeito será aceite.

Se os resultados destes ensaios mostrarem, como ensaios de controlo, características do betão


inferiores à requeridas considerar-se-ão dosi casos:

a) Se as características atingidas (em particular a resistência característica) se situarem acima


de 80% das exigidas, proceder-se-á a ensaios de carga e de comportamento da obra por conta do
empreiteiro, os quais, se derem resultados satisfatórios, determinarão a aceitação da parte em
dúvida.

b) Se as características determinadas forem inferiores a 80% das exigidas, o empreiteiro será


obrigado a demolir e reconstruir as peças deficientes, à sua conta.

3.9 - Ensaios de Carga

Quando se verificar uma situação correspondente à definida, ou a execução não tiver sido
realizada dentro das tolerâncias fixadas ou normalmente admitidas, a fiscalização poderá exigir
ao empreiteiro a realização de ensaios de carga.

As condições preconizadas para o ensaio de carga, a duração do ensaio, os ciclos sucessivos


de carga e descarga e as medições a efectuar serão objecto de um programa pormenorizado, o
qual será estabelecido de acordo com a fiscalização e os projectistas.

As despesas com a realização dos ensaios de carga são da conta do empreiteiro, assim como a
responsabilidade dos atrasos inerentes.

As sobrecargas a aplicar não deverão exceder as sobrecargas características adoptadas no


projecto.

No caso de os ensaios de carga concluírem pela aceitação de parte da obra em causa, deverá
no entanto, o empreiteiro ser penalizado em 1/45 do preço unitário do betão por cada 100 KN/m2
de resistência característica em falta nos ensaios realizados.

3.10 - Armaduras em Elementos Estruturais

3.10.1 - Características do aço para armadura

As características a satisfazer pelo aço para armadura de betão armado são as indicadas no
"Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-Esforçado (REBAP)", aprovado pelo
Decreto-Lei nº 349-c/83, e nas NP-173 e NP-332.

O aço das armaduras para betão armado deverá ser de textura homogénea, de grão fino, não
quebradiço e isento de zincagem, pintura, alcatroagem, argila, óleo, ferrugem solta, gorduras e
outras matérias estranhas.
Quando tal se verificar, as armaduras deverão ser passadas energicamente por escova
metálica.

O aço em varão a empregar para armaduras de betão armado será de classe, tipo e diâmetro
indicado nas peças desenhadas do presente projecto. Está prevista a utilização de aços em varão
da classe A400NR (nervurado); e de redes de aço A500EL (liso) electrosoldadas.
De acordo com o previsto no REBAP, Decreto-Lei nº 349-c/83:

- A classificação em classes e tipos de varões, será estabelecida em Documento de


Classificação Oficial.

- As características e as condições de utilização de varões, que não sejam das classes e tipos
previstos no REBAP deverão ser estabelecidas em Documento de Homologação Oficial.

Os diâmetros nominais e as tolerâncias dos varões de tipos e classes diferentes dos referidos
na NP-332 serão os estabelecidos nos respectivos Documentos de Classificação e de
Homologação.

Os ensaios previstos no REBAP são os ensaios de tracção e de dobragem, que serão realizados
de acordo com o especificado respectivamente, nas NP-137. Os ensaios deverão estar de acordo
com o artigo nº 22 do REBAP.
Para os varões que não sejam das classes e tipos previstos no REBAP, os ensaios previstos
são os indicados nos Documentos de Homologação respectivos.

No caso de se utilizar soldaduras na emenda de vãos, serão realizados ensaios obrigatórios


com vista à verificação de que a soldadura não afecta as propriedades mecânicas das armaduras.
Estes ensaios poderão ser dispensados mediante apresentação de Documento de Homologação
Oficial aprovando tais soldaduras.

O empreiteiro deverá conceder à fiscalização todas as facilidades necessárias à verificação das


características dos varões utilizados.

As redes de aço electrosoldadas serão dos tipos indicados nas peças desenhadas do projecto e
deverão satisfazer ao prescrito nos respectivos Documentos de Homologação. Quando estes
forem omissos, as redes de aço electrosoldadas deverão satisfazer ao que for aplicável das
cláusulas relativas a aço em varões.

3.10.2 - Disposição Sobre a Execução das Armaduras nos Diversos elementos Estruturais

A dobragem, colocação, amarrações e emendas das armaduras deverão verificar o disposto


para o efeito no Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP),
Decreto-Lei nº 349-C/83, ou, quando for caso disso, nos Documentos de Homologação Oficial.

As armaduras deverão ser colocadas e mantidas rigorosamente nas posições indicadas nas
peças desenhadas do projecto, com as tolerâncias especificadas no REBAP, nomeadamente no
que se refere aos artigos 149º e 150º.

Quando for possível, recomenda-se que as armaduras sejam pré-fabricadas em montagens


rígidas. O empreiteiro deverá conceder à fiscalização todas as facilidades necessárias à
verificação das características dos varões utilizados e das técnicas de execução das montagens.

Deverá ser exercida uma vigilância constante, durante a colocação e compactação do betão, de
modo a assegurar-se a manutenção das posições exactas das armaduras.

Os recobrimentos e distâncias entre armaduras serão os previstos nos desenhos do projecto,


respeitando-se ainda o estabelecido, para o efeito, no REBAP, em particular os artigos 77º, 78º,
149º e 151º.
A ligação dos varões que constituem as armaduras serão conseguidas por ataduras de arame
recozido, ou por soldadura por pontos.
A soldadura por pontos só será autorizada, depois de provada a aptidão dos aços a serem
soldados e a técnica de soldadura a empregar, mediante a apresentação de Documentos de
Homologação ou parecer favorável de Laboratório Oficial.

As extremidades das ataduras de arame deverão ser dobradas de tal modo que não atravessem
a camada de revestimento das armaduras.

As posições correctas das armaduras serão geralmente garantidas por espaçadores, suportes e
calços, juntamente com as ligações entre armaduras. Em geral, os espaçadores, suportes e calços
serão de betão, com a resistência e durabilidade idênticas às do betão da obra. Poderão ser usados
espaçadores e suportes metálicos desde que sejam aprovados pela fiscalização e não contactem
com as cofragens. Os calços de betão, para montar as armaduras afastadas dos moldes, serão
dotados de arames de fixação.

A dobragem de varões será executada a frio e de acordo com o especificado no REBAP, em


especial nos artigos 79º e 155º. A dobragem será sempre efectuada lentamente e com o emprego
de mandril.

As emendas serão executadas em geral, por sobreposição, respeitando-se o especificado, para


o efeito, no REBAP, em especial nos artigos 84º, 85º e 157º. A emenda por soldadura só será
autorizada depois da realização de ensaios obrigatórios, ou mediante a apresentação de
Documento de Homologação Oficial.

Para efeitos de determinação do trabalho realizado, na medição das armaduras não se incluirá
a dobragem e montagem, as sobreposições, soldaduras, ataduras, ganchos e perdas por corte de
pequenos comprimentos, os quais serão considerados já incluídos no preço unitário contratual.

3.11 - Cofragens

3.11.1 - Madeira para moldes e cimbres

As madeiras a empregar na obra, em moldes e cimbres, deverão ser fibras direitas e unidas,
sem cerneiras, não ardidas nem cardidas, sem nós viciosos, isentas de caruncho, fendas ou falhas,
manchas, podridões resultantes de ataques de fungos ou insectos e de quaisquer sinais de
infestamento por xilófagos que comprometam a sua resistência. Serão de primeira escolha, isto é,
madeiras seleccionadas por forma a que os eventuais defeitos (nós, fendas, etc.) sejam pouco
frequentes, não apresentem grandes dimensões nem se localizem em zonas de paças onde se
verifiquem as maiores tensões.

As madeiras serão de pinho nacional, de quina viva e perfeitamente desempenadas,


permitindo-se, em casos a fixar pele fiscalização, o emprego de peças de secção redonda em
prumos ou escoras, desde que tal não comprometa a segurança ou a perfeição dos trabalhos.

As tábuas para moldes devem ter uma espessura não inferior a 2,6 cm e serão aplainadas,
tiradas de linha e a meia madeira.

Os calços ou cunhas a aplicar serão de madeira dura, esta não deverá ter peso específico
excessivamente baixo; o número de aneis de crescimento da madeira por cm, não poderá ser
inferior a 3, sendo preferível que seja igual ou próximo de 6.

3.11.2 - Moldes
A execução de moldes para peças de betão armado terá que satisfazer ao especificado no
RBLH, no REBAP e neste C.E.

O tipo ou qualidade dos moldes a utilizar será decidido de comum acordo com a fiscalização.
em geral, admite-se a utilização de moldes de madeira, metálicos ou plásticos.

Os moldes em madeira serão em tábua ou em contraplacado.


As tábuas serão em madeira de pinho, de largura constante, aplainadas numa face, tiradas de
linha e sambladas a meia madeira, respeitando as demais condições técnicas já referidas neste
C.E. No caso de emprego de contraplacado de madeira, a sua espessura mínima será de 2 cm,
devendo a sua superfície ser tratada por forma a facilitar a desmoldagem e permitir reaplicações.

Os moldes deverão ser concebidos e executados por forma a permitir uma colocação e
compactação conveniente de betão, impedindo o refluimento da calda de cimento através das
juntas. Deverão além disso, ser suficientemente rígidos para não sofrerem deformações de modo
a que a forma das peças executadas corresponda, dentro das tolerâncias admitidas e mais adiante
indicadas, as dimensões dos desenhos dos projectos.

Os moldes deverão ainda ser executados de modo a oferecerem superfícies lisas e


desempenadas. Na montagem de todos os moldes deverá prever-se uma fácil desmoldagem das
superfícies, sem pancadas nem vibrações.

Se a fiscalização o solicitar, o empreiteiro deverá submeter à sua aprovação o projecto de


moldes, cimbres, cavaletes, escoramentos e andaimes necessários à execução da obra.

Esse projecto incluirá as disposições construtivas com um estudo de estabilidade dos moldes e
estruturas de suporte. O empreiteiro será inteiramente responsável pela suficiência e eficiência
dos elementos de cofragem e pela da estabilidade das estruturas de suporte. A fiscalização poderá
exigir ao empreiteiro a apresentação da sua estabilidade.

A execução das cofragens deverá ter em conta os efeitos de assentamento do solo, com
pressão de suportes e de outros elementos, flexão de cimbres e cavaletes, assentamento em juntas
horizontais das cofragens, movimentos em ligações e uniões, rigidez devida ao betão já
endurecido, etc. Para esse efeito, deve executar-se os escoramentos e fixações que se tornem
necessários para evitar descolamentos e distorções e que resistam à pressão do betão fresco, à
agitação devida à vibração e ao trânsito de pessoas e materiais.

Sempre que apareça qualquer defeito, antes ou durante a betonagem, a fiscalização ordenará a
interrupção dos trabalhos até que esse defeito se encontre corrigido.

A travação e o travamento das cofragens verticais serão conseguidos por meio de tirantes
(arame ou outros) com diâmetros suficientes para suportar o impulso do betão.

Os moldes em tábua de madeira deverão ter a espessura uniforme (mínimo de 2,6 cm) para
evitar a utilização de cunhas ou calços, e os seus quadros não deverão ficar mais afastados que 50
cm. As emendas deverão ficas distanciadas e sempre sobre quadros ou quaisquer suportes. A face
cerrada ficará em contacto com o betão para se conseguir nesta superfície viva e sem bolhas de
ar, que aparecem com frequência quando a face aplainada fica em contacto com a massa.

A cofragem para os intradorsos de elementos suspensos deverá ter uma curvatura em contra-
flecha de 1/400 e 1/250 para elementos em consola sendo 1 o vão.
As cofragens perdidas, necessárias à execução das formas e vazamentos, quando previstos no
projecto, serão em geral realizadas com materiais leves em imputrescíveis.

Quando, por imperativo do projecto ou por indicação da fiscalização, houver necessidade de


deixar orifícios, rebaixos, entalhes ou caixas, o empreiteiro deverá prever a colocação dos
embutidos no momento de moldagem da peça. Em nenhum caso se farão cortes através do betão
ou no betão, sem a prévia autorização da fiscalização.

As juntas de retracção e dilatação, bem como as articulações, serão libertas de todos os


elementos dos moldes que possam impedir o seu funcionamento.

Antes de se dar início à betonagem, todos os moldes deverão ser completamente limpos de
detritos. Se forem de madeira, deverão ser molhados com água durante várias horas, até fecharem
por completo todas as aberturas causadas por secagem da madeira. Deverão ser previstas
aberturas nos fundos dos moldes para escoamento desta águas.

Todas as superfícies de moldagem deverão ser tratadas com um produto apropriado do tipo
"Descofrex", previamente aprovado pela fiscalização, por forma a permitir uma desmoldagem
com descolagem perfeita. Os produtos de tratamento dos moldes deverão ser aplicados de acordo
com as prescrições do fabricante, procurando-se uma aplicação uniforme de modo a serem
evitadas superfícies manchadas.

Deverá ser impedido o contacto entre produtos de tratamento dos moldes e as armaduras.

Não é aconselhável a utilização de óleo queimado porque é agressivo para as peças metálicas
e dificulta a aderência dos acabamentos. Os encargos da aplicação destes produtos consideram-se
incluídos nos preços unitários da cofragem indicados pelo concorrente.

Imediatamente antes da colocação do betão, os moldes serão inspeccionados pelo empreiteiro


e pela fiscalização para verificação das seguintes características gerais: dimensão, forma,
estanquecidade, rigidez, rugosidade e limpeza.

Os moldes e cimbres deverão ser conseguidos e executados de modo a garantirem-se as


dimensões das peças indicadas nos desenhos do projecto, admitindo-se as seguintes tolerâncias:

Dimensão da peça (cm) Tolerância (cm)

até 10 0.5
10 a 50 1.0
50 a 200 1.5
acima de 200 2.0

A reaplicação dos moldes carece de prévia aprovação da fiscalozação, que poderá exigir para
tal, as convenientes reparações.

Para efeito de medição dos trabalhos de execução dos moldes, considerar-se-á a superfície real
cofrada das peças moldadas, com base nos desenhos de projecto.

3.11.3 - Cimbres, cavaletes a andaimes

O empreiteiro submeterá à prévia aprovação da fiscalização o projecto de estruturas de


sustentação dos moldes de betonagem. É obrigação do empreiteiro o fornecimento e montagem
de todas as estruturas auxiliares necessárias ao bom andamento e adequada execução da obras,
bem como de todas as plataformas e passadiços para o pessoal, satisfazendo em tudo as normas
em vigor, nomeadamente no que respeita a segurança. Os encargos inerentes à execução de todas
essas estruturas de sustentação dos moldes, andaimes e estruturas auxiliares são por conta do
empreiteiro, ficando também responsável pela sua eficiência, manutenção e pela segurança do
pessoal.

No caso de serem metálicos, os cavaletes e andaimes serão calculados e executados de acordo


com o especificado no Regulamento de Estruturas Metálicas para Edifícios e neste C.E.

No caso de serem de madeira, os cavaletes e andaimes serão calculados e executados tendo


em conta que as peças não deverão ser submetidas a tensões superiores às seguintes:

Flexão...................................................................................................... 12.0 MPa


Compressão paralela às fibras .................................................................. 9.0 MPa
Compressão normal às fibras, quando sobre toda a largura ....................... 2.4 MPa
Compressão parcial normal às fibras ......................................................... 3.6 MPa
Corte ....................................................................................................... 1.2 MPa

O cavalete não deverá, quando em carga, sofrer deformações ou assentamentos superiores a 1


cm a qualquer ponto. Para medir os assentamentos e as deformações do cavalete serão colocados
pelo empreiteiro marcas de nivelamento sob a orientação da fiscalização.

3.11.4 - Execução das cofragens

As armaduras em paredes e muros de suporte em betão armado deverão ser convenientemente


contraventadas por rigidizadores no próprio plano e no que lhe é perpendicular, munidas de
espaçadores de posicionamento em número suficiente para garantir os recobrimentos mínimos.

3.11.5 - Acabamento das superfícies moldadas

A classe de acabamento exigida a cada uma das superfícies de betão é a indicada nas peças
desenhadas.
Na falta desta indicação, serão aplicadas as regras gerais definidas neste Cadernos de
Encargos.

Para efeito de aplicação destas cláusulas, classificam-se em bruscas e suaves as


irregularidades de superfície de betão. As saliências e rebarbas causadas pelo deslocamento ou
má colocação dos elementos de cofragem, por deficiências das suas ligações ou por quaisquer
outros defeitos locais das cofragens, são consideradas irregularidades bruscas e são medidas
directamente.

As restantes irregularidades são consideradas suaves e serão medidas por meio de uma cércea,
que terá uma régua directa, no caso das superfícies planas ou a sua equivalente, para as
superfícies curvas. O comprimento desta cércea será de um metro.

Consideram-se três classes de acabamento, A1, A2 e A3:

a) Classe A1 - Acabamento irregular, sem qualquer limite para as saliências. As depressões,


bruscas ou suaves, serão inferiores a 2.5 cm.

b) Classe A2 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.5 cm, e as suaves 1 cm.

c) Classe A3 - As irregularidades bruscas não devem exceder 0.3 cm, e as suaves o.5 cm.
Apresentará cor e textura uniforme e será isento de manchas devidas a materiais estranhos ao
betão.
As diversas classes de acabamento terão as seguintes aplicações, salvo indicação em
contrário:

a) Classe A1 - Superfícies em contacto com o terreno ou com maciços de betão. Elementos de


fundação moldados em obra.

b) Classe A2 - Superfícies que se destinam a revestimentos com argamassa ou materiais


análogos ou que, não tendo qualquer revestimento, ficarão permanentemente ocultas.

c) Classe A3 - Superfícies de betão à vista ou com revestimentos muito delgados.

Quando, após a descofragem de betão, se verificar que o acabamento obtido não satisfaz o
especificado, será o empreiteiro obrigado a efectuar, à sua custa, o tratamento das superfícies,
segundo técnica a aprovar pela fiscalização (reboco, bojardagem).

No acabamento da classe A3 (betão à vista), as reparações que haja a efectuar deverão garantir
superfícies de cor e textura uniformes.

Em qualquer caso as superfícies de betão à vista serão rebarbadas e bem limpas de todas as
ocorrências aderentes.

O acabamento da superfície moldada dos pilares será com as quatro esquinas chanfradas.

3.12 - Juntas

3.12.1 - Placas de aglomerado negro de cortiça em juntas

As placas de aglomerado negro de cortiça destinadas ao preenchimento de juntas devem ter


espessura igual à largura da junta com uma tolerância para mais de 10% e terem as seguintes
características:

- Resistência à compressão, a 10% de deformação, igual ou superior a 2.5 MPa


- Incombustível, segundo a norma ASTM 1629-59T
- Imputrescível e resistente à acção de fungos
- Não apresentarem cavernas à superfície

3.13. Hidrófugo

Quando for previsto betão hidrofugado, este levará na preparação das amassaduras, adição e
hidrófugo líquido de boa qualidade, do tipo Higromedon, na proporção de 5% do peso do
cimento.

Esta adição de hidrófugo deverá ser comprovada pela fiscalização.

3.14 - Estrutura Metálica

3.14.1 - Qualidade do aço

O aço a utilizar nos perfilados, chapas e barras é do tipo FE 360 e deve obedecer às
prescrições do regulamento de estruturas de aços para edifícios (Decreto-Lei nº 211/86).
3.14.2 - Fabricação - traçagem

A fabricação da estrutura metálica e outros elementos é executada empregando escantilhões


apropriados para assegurar a exactidão das ligações e a intermutabilidade das partes similares. A
traçagem das peças deve ser feita com todo o cuidado, de forma a que fiquem com as dimensões
dos desenhos (ou corrigidas pelas dimensões reais da obra), com os contornos exactos de acordo
com os projectados, com os acessórios soldados para a sua conveniente ligação e ainda que os
bordos ou topos se ajustem perfeitamente em todo o comprimento das juntas

Na traçagem das peças a soldar deve-se ter em devida conta as deformações ou encurtamentos
devidos s retracções longitudinal e transversal.

Não serão permitidas marcas a escopro ou punção a frio que permaneçam no material a
aplicar.

Devem prever-se contra-flechas suficientes para que as estruturas, depois de montadas,


apresentem o aspecto dos desenhos do projecto.

3.14.3 - Desempeno e dobragem

Todos os elementos metálicos são desempenados a frio. O desempeno deve ser feito na
medida do possível à máquina, por pressão e não por choque. As peças a curvar são aquecidas a
vermelho vivo, devendo suspender-se o trabalho desde que passem a vermelho escuro. Deve ter-
se em conta que o arrefecimento se faça lentamente.

3.14.4 - Corte

O corte das chapas, barras e perfilados deve ser, de preferência, feito à serra, à fresa ou à
plaina.

Quando o corte seja realizado à tesoura ou a maçarico automático, essencialmente quando


houver que proceder à soldadura, as saliências, falhas ou rebordos dos bordos das peças são
removidos à mó de esmeril.

3.14.5 - Ligações

As ligações das diferentes peças das estruturas devem ser feitas por soldadura, com excepção
das zonas de junta de dilatação e das ligações a fazer em obra, onde são realizadas por parafusos.

3.14.6 - Ligações por soldadura

As soldaduras a arco eléctrico devem ficar perfeitas, sem poros ou inclusões prejudiciais e
com os contornos e dimensões previstos para a sua execução.

Deve ser utilizada a intensidade de corrente adaptada e suficiente que permita a perfeita
ligação do material dos eléctrodos ao material de base, sem que no entanto, por excessiva, possa
prejudicar a qualidade dos cordões.

As dimensões devem ser calculadas pelo empreiteiro, com indicação dos chanfros previstos
em cada caso, de modo a facilitar a fiscalização do trabalho executado. Todas as soldaduras
deverão ser convenientemente controladas.
As peças a soldar devem ser previamente ligadas na posição exacta do projecto, por meio de
dispositivos que assegurem, sem esforço excessivo, uma fixação conveniente, de modo a evitar o
seu deslocamento durante a sequência dos trabalhos.

A cada passagem e antes de iniciado o novo cordão, a superfície do cordão realizado deve ser
cuidadosamente desembaraçado de escória, utilizando a picadeira, escova de aço ou outro
processo conveniente.

Os mesmos cuidados devem ser tomados quando houver que prosseguir um cordão
interrompido ou ligar dois cordões já executados.

As superfícies destinadas a receber a soldadura, devem encontrar-se limpas, isentas de corpos


estranhos, ferrugem, películas de laminagem, pintura e gorduras provenientes de oxi-corte.

As soldaduras e as zonas contíguas são decapadas e escavadas até ficarem perfeitamente


limpas, a fim de se poder verificar a existência de fissuras, cratéras ou outros defeitos. Verificada
a imperfeição nas soldaduras, proceder-se-á à reparação dos cordões e à substituição das peças,
se não for possível proceder, em boas condições, à sua conveniente correcção.

Devem todos os trabalhos de soldadura ser executados ao abrigo da chuva, neve ou vento,
tendo de ser interrompidos desde que a temperatura desça dos 5 graus centígrados no posto do
trabalho.

3.14.7 - Controlo da soldadura

Todos os trabalhos de soldadura, na oficina ou em estaleiro, devem ser controlados por um


encarregado do empreiteiro, experiente e apto.

A fiscalização pode exigir sondagens nos cordões de soldadura que lhe pareçam defeituosos;
os cordões nessas condições devem ser feitos utilizando uma soldadura bem controlada.

A fiscalização pode exigir que o controlo das soldaduras seja efectuado pelo Instituto de
Soldadura e Qualidade (I.S.Q.).

3.14. 8 - Ligações por parafusos

Os parafusos correntes a utilizar devem ter dimensões normalizadas e ser cuidadosamente


executados. Os parafusos podem ser "brutos", de acordo com as especificações portuguesas em
vigor, dado que nas ligações previstas é conveniente a possibilidade de se verificar um certo jogo
entre os elementos a ligar.

As furações destinadas a parafusos devem ser realizadas rigorosamente com tolerância


máxima de 2 mm; os furos relativos aos mesmos parafusos, em peças sobrepostas, devem
permitir a livre inserção do elemento de ligação das peças.

A furação quando realizada à saca-bocados ou à máquina de brocar, que não garante a forma
correcta dos furos, deve ser executada com dimensões inferiores às projectadas, sendo depois
alargadas a mandril, com as ligações na posição definitiva.

Nas peças em que se tenham realizado furos, devem ser eliminadas as rebarbas das duas faces,
por forma a que se possam ajustar perfeitamente umas sobre as outras.

3.14.9 - Apoios
Os apoios das estruturas de cobertura sobre as estruturas de suporte são realizadas por
dispositivos especiais, constituídos por chapas de "Neoprene" cintadas com chapas de aço
inoxidável, as quais são coladas e vulcanizadas exteriormente. O empreiteiro deve ter o cuidado
de não prejudicar o aspecto exterior, visto dos elementos de suporte, sendo da sua conta os
eventuais trabalhos de arranjo que seja necessário executar.

3.14.10 - Montagem provisória

Todas as peças devem ser convenientemente marcadas na oficina, de forma a que, na


montagem não possam surgir dúvidas quanto à posição que ocupam.

As ligações devem ser efectuadas sem introduzir esforços de considerar; deve-se proceder na
oficina à montagem provisória, após o que será convocada a fiscalização. Esta montagem deve
ser realizada por forma a que nenhuma peça possa sair da oficina sem previamente ligada a todas
as peças contíguas, utilizando parafusos, se for necessário.

Concluída a montagem provisória e aprovada pela fiscalização, as diferentes peças sãi


numeradas, desmontadas e preparadas para transporte.

3.14.11 - Transporte

As operações de transporte para a obra devem ser realizadas de modo a que as peças não
sejam deformadas nem submetidas a tensões superiores à tensão de cedência inferior do material
utilizado.

A existência de deformações permanentes acarretam a substituição total das peças avariadas.

3.14.12 - Montagem

O empreiteiro deve entregar na montagem das estruturas metálicas os meios mecânicos


adequados à fácil elevação e colocação nas suas posições dos respectivos elementos, sem que
estes sejam submetidos a solicitações exageradas.

Deve haver o máximo cuidado em todas as operações de modo a evitar possíveis acidentes,
quer humanos quer materiais.

Antes da montagem todas as peças são endireitadas por forma a obter-se superfícies
desempenadas.

As ligações em obra terão de ser aparafusadas. Em circunstância alguma será permitida a


utilização de soldadura no local da obra.

3.14.13 - Acabamentos

Antes da montagem as superfícies dos elementos metálicos são devidamente decapados (SA
21/2) a jacto de areia ou de grinalha de aço, de modo a retirar toda a ferrugem ou pele de
laminagem, ficando à vista o próprio metal na sua cor natural. Posteriormente proceder-se-á à
galvanização a quente em contínuo de 90 microns ou em alternativa à realização de um primário
e pintura epoxi de zinco a 120 microns.

3.14.14 - Perfeição e solidez dos trabalhos

Todos os trabalhos, especificados ou não neste Caderno de Encargos e que fazem parte da
realização integral da empreitada, devem ser executados com toda a perfeição e solidez, tendo
em atenção as prescrições regulamentares em vigor, os desenhos do projecto e as indicações da
fiscalização.

3.14.15 - Ligações

As ligações entre perfis metálicos deverão ser concebidos por forma a satisfazer a correcta
transmissão de esforço sem redução dos esforços transmitidos por cada peça concorrentes no nó
e sem que a sua execução diminua a capacidade resistente dos perfis a ligar.

As ligações deverão atender ainda aos pormenores visíveis na arquitectura que não poderão
ser alteradas sem aprovação.

O planeamento de instalação, montagem e de construção geral poderá sugerir a alteração de


alguns dos pormenores projectados para esta obra. Neste caso, o construtor deve apresentar
antecipadamente, para aprovação, os respectivos cálculos e desenhos.
4 - ALVENARIAS E MASSAMES

A - Generalidades

A.1 - O tijolo a empregar em toda a construção, quer se trate de tijolo maciço ou vazado, deverá
ser de fabrico mecânico, de muito boa qualidade e acabamento. Isento de rachadelas ou corpos
estranhos que possam comprometer o seu comportamento futuro.

Deverá ser homogéneo e de alta resistência à compressão com arestas vivas e bem secas.
Imersos em água durante 12 horas; a água absorvida não deverá exceder 1/5 do seu volume.

Deverão ter forma e dimensões regulares, admitindo-se uma tolerância para mais ou para
menos de 2% em comprimento e 3% em espessura.

A sua cor deverá ser uniforme e deverão apresentar fractura de grão fino e compacto e isentos
de manchas.

B- Método de Execução

B.1 - Paredes de tijolo

a) Na construção das paredes de tijolo, ter-se-á cuidado de não empregar os elementos sem os
mergulhar em água durante alguns segundos, não se devendo assentar nenhuma fiada sem
previamente se humedecer a fiada precedente.

b) A argamassa estender-se-á em camadas mais espessas do que o necessário a fim de que


comprimidos os tijolos ou os blocos, contra as juntas e leitos, a argamassa ressume por todos os
lados. A espessura dos leitos e juntas não será superior a 1 cm.

c) Os elementos serão dispostos em fiadas, atendendo-se ao tipo da parede determinado no


projecto, de modo a conseguir-se um bom travamento.

Os parâmetros destas alvenarias serão perfeitamente planos ou terão as curvaturas indicadas


no projecto.

d) Os planos de paredes executados junto de estruturas de betão armado deverão ser ligados e
travados para as estruturas. Para isso os panos serão bem apertados, para o que se embeberão a
maço, lascas de pedra na última junta de encosto, estando a anterior ainda fresca. Nas estruturas
de betão armado principalmente em panos exteriores da estrutura deverão deixar-se pontas de
varão de 6 mm, afastadas entre si do espaço correspondente a 4 fiadas de elementos (argamassa
de assentamento incluída) e embebidas nos pilares de cerca de 0.30 m.

Estas pontas terão uma saliência de 0.20 m, que após conveniente dobragem serão embebidos
nas juntas dos panos de tijolo, quando se proceder à sua execução.

e) As juntas entre as paredes de tijolo e os elementos em betão levarão rede de PVC, com
largura de 0,20 m para cada lado da junta, de modo a evitar-se as fissurações.

f) Nas superfícies a rebocar as juntas devem ser rebaixadas de cerca de 10 mm, ainda com a
argamassa de assentamento fresca.

g) Para se obter um bom isolamento, as paredes em tijolo assentarão e rematarão no tecto com
tiras de aglomerado negro de cortiça com 30 mm de espessura.
4.1 - Paredes Interiores em Tijolo vazado de 30 x 20 x 7 cm; 30 x 20 x 11 cm e 30 x 20 x
15cm

As paredes interiores em tijolo indicadas em projecto, incluindo as forras das paredes


exteriores em betão, serão executadas em tijolo vazado de muito boa qualidade e acabamento,
assentes com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.

Nos locais de portas e vãos serão executadas padieiras e remates em betão armado, que se
devem considerar integrados neste artigo.

A caixa de ar entre a parede de tijolo e a parede de betão será preenchida com poliestireno
extrudido de 40 mm de espessura.

4.2 - Alvenarias de granito

a) Na construção de paredes em alvenaria de granito será usado perpeanho de cerca de 0.20 m


de espessura, com face rusticada, idêntico ao existente na face exterior das paredes da cave do
edifício onde se encontram instalados os escritórios do GALP Lda.

Esta face será a de corte de pedra, sem qualquer tratamento nem picadas. As juntas horizontais
serão alinhadas em cada fiada, sendo a altura das fiadas de 0,50 cm aproximadamente.

b) As juntas serão aparelhadas e poderão apresentar largura no máximo de 2 cm; serão


tomadas com argamassa hidrófuga de 1 de cimento e 3 de areia à face da superfície exterior da
parede, devendo as pedras assentar sempre em argamassa fluida, também hidrófuga, com a
mesma dosagem.

c) As paredes nunca poderão encostar às lajes, pilares, platibandas, muretes ou outras paredes
de betão sem que a superfície de contacto esteja protegida com flintkote e isolamento térmico.

d) Os panos de paredes executados junto das estruturas de betão armado deverão ser ligados e
travados para as estruturas

Nas estruturas de betão armado, principalmente em panos exteriores da cobertura, platibandas


ou muretes, deverão deixar-se pontas de varão de ferro galvanizado de 6 mm, afastadas entre si o
espaço de 1 m e embebidas nos elementos de betão cerca de 0,30 cm. Estas pontas terão uma
saliência de 0,20 m que após dobragem serão embebidas nas juntas de pedra com uma pendente
para o exterior, quando se proceder à sua execução.

e) A caixa de ar entre a parede de perpeanho e a parede em betão será preenchida com placas
de poliestireno extrudido, tipo Roofmate, com 30 mm de espessura.

4.3 - Placas de Poliestireno Extrudido (Roofmate)

As caixas de ar formadas entre as paredes de tijolo e as paredes de betão e entre as paredes em


perpeanho e as paredes em betão serão preenchidas com placas de poliestireno extrudido
(Roofmate) com 40 mm e 30 mm de espessura respectivamente.

As paredes em betão que vão levar revestimento com perpeanho de granito levarão
anteriormente pintura hidrófuga, com duas demãos de flintkote.
4.4 - Laje de Betão em Pavimentos Térreos com Acabamento Talochado

Nos pavimentos térreos, após a realização e compactação da caixa de pavimento, será


colocado enrocamento com camada de brita média com espessura de 0,15 m, bem cilindrada.

Sobre a brita será lançada camada de alisamento em betão pobre de 200 Kg de cimento por
m3 , talochado.

Sobre o betão pobre será colocada manga de plástico com 0,7 mm de espessura, com juntas
sobrepostas pelo menos 0,80 m e colocadas com fita adesiva de colagem dupla, dobrando em
todas as superfícies verticais de contacto, até ao nível superior do pavimento.

Finalmente, será realizada a laje do pavimento térreo em betão armado, com acabamento da
face à vista afagado à talocha, sendo este o acabamento final,

Tanto as armaduras como o betão deverão ficar solidamente ligadas às paredes e pilares
adjacentes, de acordo com os pormenores.

4.5 - Enchimentos com Betão de "Leca"

Os palcos dos anfiteatros e os estrados das salas de aulas serão realizados com uma parede em
tijolo vazado de 0,11 m e enchimento com betão de "Leca", com a face superior regularizada.

4.6 - Degraus dos Anfiteatros

Os degraus dos anfiteatros serão realizados com septos em tijolo de 0,11 m de espessura,
assentes no sentido perpendicular à aresta dos degraus e lajetas, formando o passo, realizados
com vigotas pré-esforçadas e abobadilha de tijolo com 0,09 m de espessura, com recobrimento
de 0,02 m, formando espessura total de 0,11 m. Os espelhos dos degraus serão em betão, de
acordo com os pormenores.

4.7 - Apoio às Restantes Artes

Neste artigo prevê-se a realização de todos os trabalhos de construção civil, no apoio às


restantes artes intervenientes na empreitada, nomeadamente no que se refere à abertura e
tapamento de roços, rasgos, ranhuras e valas, cedência e montagem de andaimes, cedência de
serventia e todos os demais trabalhos que venham a ser solicitados pelas restantes artes, por
intermédio da fiscalização.

4.8 - Massame de Betão Magro

Parte dos pavimentos interiores don local (0.4) e exteriores dos locais (0.3) e escada E4, em
contacto com o terreno, levarão enrocamento com camada de brita miúda, 0,15 m de espessura e
sobre esta camada de massame de betão magro com 0,10 m de espessura, armada com malhassol
CQ30.

Nos locais de escadas exteriores serão maciços em betão ciclópico.

Inclui-se neste artigo a abertura de caixa do pavimento.


5 - IMPERMEABILIZAÇÕES

A - Generalidades

A.1 - Qualidade dos Materiais

Qualquer que seja o processo adoptado para a impermeabilização das diferentes partes da
construção indicadas no projecto, o material empregado não deverá conter materiais susceptíveis
de serem alterados em contacto com os outros materiais empregados na construção, com o ar e as
intempéries, devendo manter as suas propriedades de coesão, plasticidade e ductibilidade.

A.2 - Modo de Execução

Todos os trabalhos de impermeabilização não deverão efectuar-se em tempo de chuva ou de


humidade devendo a superfície a impermeabilizar encontrar-se perfeitamente seca e limpa, na
ocasião da aplicação do produto.

O acabamento da camada impermeável deverá ser executado logo após a sua aplicação.

A camada impermeável deverá apresentar-se com a forma de uma superfície contínua, com o
mesmo grau de impermeabilização de 100% em todos os seus pontos.

Deverão tomar-se as precauções necessárias para que todas as ligações com trabalho já feito
saiam perfeitas e não constituam pontos fracos da camada impermeável.

As amarrações de tubos de descarga de águas pluviais, tubos de ventilação, etc., deverão ser
feitas de modo a assegurar-se a perfeita impermeabilização dessas amarrações, empregando o
empreiteiro o processo mais adequado a cada caso, devendo o respectivo processo ser submetido
à apreciação da fiscalização.

No caso de impermeabilização por várias camadas, as juntas de cada uma devem fazer-se de
modo a que nunca se sobreponham.

As sobreposições por emendas numa mesma camada terão no mínimo, um afastamento de 8


cm. A impermeabilização das juntas de dilatação deve fazer-se tomando todas as disposições
para que as variações das juntas não provoquem a rotura da camada protectora impermeável,
devendo o sistema adoptado, ser submetido à aprovação da fiscalização caso o mesmo não esteja
incluido no projecto.

5.1 - Impermeabilização de Pavimentos

Serão impermeabilizados com emboço hidrófugo todos os pavimentos destinados a receber


outros acabamentos em zonas de águas cisternas.

A camada de impermeabilização dobrará nas concordâncias com as paredes pelo menos


0,25m.

A argamassa hidrófuga será apertada à colher e bem queimada, com a espessura mínima de
0,01 m, sendo depois "chapiscada" para dar aderência aos revestimentos seguintes.

Na composição da argamassa aplicar-se-á hidrófugo líquido de 1ª qualidade, tipo


Higromedom e na percentagem a indicar pela firma fornecedora, devendo o boletim de ensaio,
indicar estanquicidade perfeita.
A argamassa de cimento e areia fina será ao traço de 1:2, em volume, sendo depois chapiscada
para dar aderência aos rebocos.

5.2 - Impermeabilização de Paredes Interiores em Zonas de Água e Cisternas

As paredes interiores em zonas de águas até 2,10 m de altura e cisternas serão


impermeabilizadas em emboço hidrófugo.

Antes de receberem a impermeabilização as superfícies de paredes serão cuidadosamente


limpas de todas as argamassa que estejam desagregadas ou pouco aderentes.
Quando o emboço hidrófugo for aplicado sobre superfícies de betão, estas deverão ser
previamente apiloadas e chapiscadas com argamassa de cimento e meia areia ao traço 1/3.

Na composição da argamassa hidrófuga aplicar-se-á hidrófugo líquido de 1ª qualidade, do tipo


Higromedom e na percentagem a indicar pela firma fornecedora.

A argamassa hidrófuga a empregar será de cimento e areia fina ao traço 1:2 em volume,
apertado e afagado à colher, sendo depois chapiscada para dar aderência ao reboco.

5.3 - Impermeabilização de Paredes com Flintkote

Todas as paredes em betão armado, nos locais onde se vai colocar revestimento com
perpeanho de granito, serão impermeabilizadas com aplicação de "Flintkote", em 2 demãos
cruzadas, à razão de um gasto total mínimo de 2,5 Kg/m2, formando camada seca, com 6 mm de
espessura, antes de proceder à colocação do isolamento térmico.

5.4 - Enchimentos na Garagem

Nos locais das garagens indicados em projecto serão efectuados enchimentos com betonilha,
com cerca de 0,12 m de altura, com acabamento queimado, formando passeios e guias
limitadoras de estacionamento e circulação.
6 - COBERTURAS

A - Generalidades

Dadas as características especiais da construção, todos os materiais a utilizar deverão


obedecer ao estipulado nos Regulamentos respectivos, Normas, Especificações aplicáveis e
pormenores do projecto.

O empreiteiro providenciará no sentido de pôr sempre à aprovação da fiscalização todos os


materiais e métodos que se propõe utilizar, antes do início dos trabalhos.

6.1 - Coberturas do Edifício

Todas as coberturas do edifício, com excepção das coberturas enterradas, cisternas e garagem,
serão realizadas com a seguinte sequência de trabalhos e materiais:

a) Filme constituído por manga de PVC, em 2 folhas sobrepostas, com espessura total de 0,35
mm com as juntas coladas com fita adesiva de colagem dupla, formando barreira de vapor.

b) Isolamento térmico realizado com placas de aglomerado negro de cortiça, com espessura de
0,03 cm na cobertura e 0,05 nas caleiras, assentes sobre o filme de PVC.

c) Camada de forma em betão leve, tipo "Leca", com a dosagem de 1050 litros de material
com 150 Kg de cimento, com espessura média de 0,25 m, formando as pendentes indicadas em
projecto com altura mínima na parte mais baixa de 0,08 m, para formação das caleiras de recolha
de águas.

d) betonilha de regularização armada com malhasol AR30, com espessura média de 0,02m,
com acabamento afagado à talocha.

e) Telas de PVC altamente polimerizadas, reforçadas, termoelásticas, "Sikaplan" de 1,2 mm,


dobrando e revestindo as caleiras, rematando nos elementos verticais sob o revestimento das
cabeças dos muretes.

f) O revestimento final das coberturas será o seguinte:

6.1.1 - Nas coberturas dos locais (1.21 a); (2.25); (3.10); (4.4) e (5.1) conforme indicações do
maps de medções, será colocada manta filtrante tipo geotextil e camada de godo médio lavado,
com a espessura de 5,0 cm.

Nestes locais deverão prever-se percursos em lajetas de betão com acabamento e godo lavado
para acesso às máquinas de ar condicionado e janelas para limpeza, em cerca de 5% da área total.

Nas zonas das embocaduras dos tubos de queda, serão colocadas pinhas de latão.

6.1.2 - Na cobertura do local (1.12 b), casa de máquinas de ar condicionado e escadas E2 e E3, as
telas ficarão à vista.

6.1.3 - Na cobertura do local (2.24) serão colocadas lajetas em betão não armado, vibrado, com
dimensões de 0,60 x 0,40 x 0,05 m, com acabamento a godo lavado ou gravilha, assentes em
calços de PVC reguláveis, sendo as telas protegidas com mante filtrante tipo geotextil, antes dos
calços.
g) Em qualquer das situações descritas consideram-se incluídos os rufos e remates em chapa
quinada de zinco nº 12, com os perfis e desenvolvimentos indicados nos pormenores.

6.2 - Cobertura sobre Estrutura metálica

A cobertura do hall central sobre a estrutura metálica será realizada do seguinte modo:

Sobre a estrutura metálica será construída estrutura metálica em barrotes de pinho tratado e
sobre esta será colocado soalho macheado em pinho tratado com 20 mm de espessura.

Para isolamento térmico serão colocadas duas placas sobrepostas de aglomerado negro de
cortiça, com 50 mm de espessura cada uma, com juntas alternadas, coladas com mastique de boa
qualidade.

Sobre a cortiça levará filme em manga de PVC, formando barreira de vapor e sobre estas, as
telas de PVC tipo "Sikaplan" de 1,2 mm, ficando à vista sem qualquer acabamento.

Faz parte deste artigo o uso obrigatório de rufos em chumbo de 1,5 mm, quando as telas
encostem às paredes de perpeanho, e o uso de rufos em zinco em todos os restantes remates.

6.3 - Cobertura e Impermeabilização das Cisternas e Garagem sob Jardins

As construções enterradas (cisternas e garagem) terão as suas coberturas impermeabilizadas e


isoladas de acordo com a seguinte sequência de trabalhos e utilização de materiais:

a) Sobre a laje será lançada camada de betão leve, tipo "Leca", com a dosagem de 1050 litros
de material, com 150 Kg de cimento, com a espessura variável entre 3,0 cm e 25,0 cm, formando
as pendentes indicadas no projecto.

b) Camada de betonilha com espessura de 3,0 cm, armada com malhasol AR30.

c) Telas de PVC altamente polimerizadas, termoelásticas, do tipo "Sikaplan" com 1,2 mm,
com as necessárias sobreposições e reforços nas zonas de dobras, incluindo dobras em
paramentos verticais e remates.

d) Camada de betonilha com espessura média de 3,0 cm, sem armadura.

e) Camada com 6 cm de espessura em brita miúda.

f) Manta filtrante tipo "Quimigal", estendida sobre a camada de brita.

g) Camada de terra vegetal, escolhida e tratada.

6.4 - Impermeabilização de Paramentos Verticais Acima das Coberturas

Nas construções acima das coberturas, lanternins, e paredes das casas de máquinas de
ventilação, as paredes até ao remate com as cabeças levarão isolamento térmico com placas de
aglomerado negro de cortiça de 30 mm, sendo depois revestidas com o mesmo tipo de telas das
coberturas, que dobrará na continuidade e rematará sob o zinco das cabeças.
6.5 - Zincos

Generalidades

O zinco a utilizar em toda a construção deverá ser da melhor qualidade, homogéneo, puro,
isento de qualquer liga, bem maleável, sem qualquer defeito aparente que possa comprometer o
seu comportamento futuro, devendo ser sempre posto à consideração da fiscalização antes de
utilizado.

6.5.1 - Rufos e remates

Todas as vedações entre as impermeabilizações atrás mencionadas e paredes, chaminés, etc.,


serão realizadas com chapa de zinco nº 12, conforme os pormenores do projecto.

6.5.2 - Zinco nº 12 no revestimento de cabeça de muretes

As cabeças dos muretes das coberturas serão revestidas na sua totalidade, conforme o que se
indica no projecto, com chapa de zinco nº 12, com o desenvolvimento aproximado de 0,35 m ou
0,55 m, simples ou duplos, com os perfis indicados nos pormenores.

A fixação do zinco será realizada com presilhas de barra 35 x 6 mm em ferr galvanizado,


espaçadas entre si cerca de 1 m.

6.5.3 - Tubos de queda de águas pluviais

6.5.3.1 - Tubos de queda exteriores

Os tubos de queda exteriores de águas pluviais, tal como se indica nos pormenores, serão
realizados em PVC de 8 Kg/cm2 de pressão, com diâmetro de 90 e 150 mm.

A sua fixação será feita com escápulas em barra 25 x 6 mm de aço inox, solidamente
chumbada para as paredes, afastados entre si aproximadamente 2,00 m.

6.5.3.2 - Tubos de queda interiores

Os tubos de queda interiores serão realizados em PVC de 6 Kg/cm2 de pressão, com diâmetro
indicado nos pormenores. Serão envolvidos em coquilha de lã mineral com 25mm de espessura e
depois encamizados com chapa de zinco nº 10.

A sua fixação será feita através de escápulas em barra 25 x 6 mm de aço inox, fixadas para
perfil T de ferro zincado com 40 x 40 x 5 mm, aparafusadas para as paredes com parafusos de
aço inox, tal como se indica nos pormenores.

6.5.4 - Tubos de queda em ferro fundido tipo "Metallite"

Nos primeiros 3 m acima do solo, os tubos de queda serão em ferro fundido, tipo "Metallite",
com 90 mm de diâmetro.

6.5.5 - Embocaduras, capiteis e ralos de pinha em zinco

As ligações entre as caleiras das coberturas e os tubos de queda serão feitas por meio de
embocaduras em zinco nº 14, formadas por discos com aba horizontal, de 15 cm de largura e
tubo de entrega na vertical com o comprimento de 15 cm e o diâmetro máximo permitido pela
secção interior do tubo de queda. Os discos serão colados entre duas lâminas de tela da cobertura
tipo "Sika".

Nos casos em que os tubos de queda sejam exteriores as paredes, o tubo de descarga da
embocadura terá a inclinação e o comprimento necessários para entrar nos capiteis em zinco nº
14, colocados no coroamento dos tubos de queda de acordo com o detalhe respectivo.

Em todas as embocaduras serão colocados ralos de pinha em arame de zinco, de acordo com o
pormenor.

6.5.6 - Saídas de água de emergência (Trop-Pleins)

De acordo com os pormenores serão colocadas saídas de água de emergência (Trop-Pleins)


em coberturas, realizadas em zinco nº 14, com secção e perfil indicados nos pormenores.

Está prevista a colocação de um Trop-Plein por cada tubo de queda.

6.5.7 - Respiros de tubos de esgotos

As tubagens de ventilação das prumadas subirão 0,20 m acima das coberturas.


A sua ligação à impermeabilização das coberturas será realizada por meio de camisa exterior
terminada na base por disco com 0,15 m de aba colado entre lâminas de impermeabilização, tipo
"Sika" e dobrando para o interior do tubo no topo superior, tudo em zinco nº 12, de acordo com o
detalhe respectivo.
7 - REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS

A - Generalidades

Regularização de pavimentos

Ao empreiteiro compete realizar a regularização de todos os pavimentos, afim de receberem


os revestimentos definitivos.

A regularização será feita com camada de betonilha de argamassa de cimento e areia ao traço
1:4, com espessura de 8,0 cm no Piso 0 e 5,0 cm nos restantes, afagada na face superior, para
receber os restantes revestimentos.

As zonas hidrófugas de pavimentos serão devidamente chapiscadas e as lajes picadas e limpas


de todas as argamassas aderentes.

Posteriormente serão revestidos, pelos processos e com os materiais que a seguir se indicam,
devendo apresentar superfícies desempenadas e limpas de resíduos ou de argamassas aderentes,
antes da sua secagem.

7.1 - Mosaico Porcelânico Tipo "Maronagrés" 30 x 30 cm, refª "10"

de acordo com as indicações do projecto, os pavimentos dos sanitários, serviços e outros


locais indicados nos mapas de acabamentos serão revestidos com mosaico porcelânico tipo
"Maronagrés" 30 x 30 cm, não polido, ref^"10" ou equivalente, de 1ª qualidade, a escolher pela
fiscalização, assentes à fiada com cimento cola de reconhecida qualidade, tipo "Valadares", sobre
a betonilha de regularização descritos anteriormente.

Antes do fim da presa, as juntas que não terão largura superior a 1 mm, serão tomadas com
mistura de cimento branco e óxido, à cor dos mosaicos, sendo posteriormente as superfícies
limpas com sisal, de modo a retirarem-se todas as argamassas aderentes e outros resíduos.
Considera-se inclído neste artido a realização de rodapé no mesmo material, em peças com
secção 30 x 16 cm.

Com espaçamento de cerca de 2,5 m em cada direcção, deverão ser deixadas juntas de
dilatação do material com 7 mm de largura, cheias com mastique tipo "Sikaflex 11FC".

7.2 - Pavimentos em Betonilha Lisa

Os pavimentos das casas de máquinas e cais, tal como indicado nos mapas de acabamentos
dserão realizados em betonilha de argamassa de cimento e areia ao traço 1:4, colocada sobre a
regularização descrita anteriormente.

Inclui-se neste artigo a realização de rodapé com 10,0 cm de altura e espessura de cerca de 1,5
cm.

7.3 - Parquet de Cortiça Comprimida Tipo "Ipocork"

Os pavimentos dos locais indicados nos mapas de acabamentos, essencialmente salas de aulas,
nomeadamente estrados, salas de apoio, gabinetes e outros locais indicados, após a betonilha de
regularização descrita anteriormente, serão bem limpos de poeiras, argamassas mal ligadas, etc. e
levarão camada de massa de barramento.

Quando esta estiver bem seca serão revestidos com parquet de cortiça, comprimida tipo
"Ipocork", de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, com acabamento encerado de fábrica.

As placas de cortiça serão colocadas por pessoal especializado e com colas da melhor
qualidade, devendo este trabalho ser realizado com o maior cuidado, para que as juntas de
encosto das placas fiquem imperceptíveis.

Do mesmo modo se recomenda o maior cuidado no seu manuseamento e montagem, pois


serão rejeitadas todas as placas que se apresentem empoladas, com riscos ou quebradas.

7.4 - Revestimento Vinílico Anti-Estático em Manta

Os pavimentos das salas de computadores, recepção, reprografia e atendimento, conforme


indicação do mapa de acabamentos, levarão revestimento vinílico, anti-estático em manta, com 2
m de espessura, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização.

O revestimento anti-estático deverá oferecer uma fina rede condutora sobra a área toral e por
toda a espessura do material, de tal modo que o material condutor se torne quase invisível, mas
ao mesmo tempo confiar uma distribuição precisa, dando um factor eléctrico estável ao produto.

O seu assentamento será feito sobre a betonilha de regularização, por colagem a frio, com
colas de reconhecida qualidade, sendo as juntas soldadas a quente com pó de PVC, devendo todo
este trabalho ser realizado por casa especializada.

O remate com as paredes será feito em pleno reentrante, com 1,0 cm, formando rodapé com
10,0 cm de altura, formando curva côncava na ligação pavimento/parede.-

7.5 - Granito Brunido em escada E4 e Escadas Exteriores dos Locais (0.3)

A escada E4 e as escadas exteriores dos locais (0.3), exteriores, de acordo com o projecto,
serão revestidas com granito brunido, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, assente com
argamassa hidrófuga de cimento e areia ao traço 1:3 e grampos em latão, sobre a betonilha de
regularização descrita atrás.

Recomenda-se o maior cuidado no assentamento, de modo a que as superfícies se apresentem


contínuas e desempenadas, com as juntas bem alinhadas e os cantos certos. As juntas que não
terão largura superior a 1,5 mm serão tomadas com massa fresca de cimento, sendo depois as
superfícies bem limpas com sisal, de modo a retirarem-se todos os excessos de argamassas e
outros detritos.

As espessuras previstas são as seguintes.

- Em capas e patamares ............... 0,03 m


- Em espelhos ......................... 0,02 m

7.6 - Mármore Vidraço Polido em Escadas Interiores


De acordo com as indicações do projecto e pormenores, as escadas interiores E1 e E5 em toda
a sua extensão e a escada E2 no troço entre os pisos (-1 e 0) serão revestidas com vidraço polido,
de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, em peças com espessura de 30 cm em capas e
patamares e 20 cm em espelhos e rodapés, assentes com argamassa de cimento e areia ao traço
1:3 e grampos em latão, sobre a regularização descrita atrás.

As superfícies deverão ficar contínuas e desempenadas, com os cantos certos e as juntas bem
alinhadas. Estas, que não terão largura superior a 1.5 m, serão tomadas com mistura de cimento
branco e óxido à cor do mármore, sendo depois as superfícies bem limpas com sisal, de modo a
libertá-las de todas as argamassas aderentes e outros detritos.

7.7 - Alcatifa tipo "TAPISOM - S600"

Os pavimentos dos anfiteatros, nomeadamente os pavimentos dos palcos e escadas, acessos e


outros locais indicados no mapa de acabamentos, conforme indicações do projecto, após a
betonilha de regularização, serão muito bem limpos de todas as argamassas mal ligadas, areias
soltas, poeiras, etc., sendo imediatamente estendida camada de massa de barramento.

De seguida serão revestidos com alcatifa tipo "TAPISOM - S600", de 1ª qualidade a escolher
pela fiscalização, assente com colas das melhores qualidades e por pessoal especializado,
segundo as informações da casa fornecedora.

Recomenda-se o maior cuidado na execução deste trabalho, pois serão rejeitadas todas as
superfícies empoladas, manchadas ou com juntas de colagem abertas, sendo unicamente da
responsabilidade do empreiteiro a sua rectificação.

7.8 - Pedra de Calcário 5 x 5 cm

As zonas interiores de circulação e átrio ao nível do Piso 0, de acordo com as indicações do


projecto e pormenores, depois da regularização com betonilha levarão revestimento com pedra de
calcário 5 x 5 cm, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização.

O assentamento das pedras será feito com traço seco de cimento e areia ao traço 1:4.

As juntas deverão ficar bem preenchidas com o material, pelo que após o assentamento se
espalhará o traço sobre as pedras, que depois será espanado com vassoura.

Em tudo mais se cumprirão as informações da fiscalização.

7.9 - Cubo de Granito 5 x 5 cm

Os pavimentos dos locais exteriores (0.3) levarão revestimento com cubo de granito 5 x 5 cm,
de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização com método de assentamento e acabamento idêntico
ao descrito no artigo anterior.

7.10 - Capacho de Sisal

O pavimento do guarda-vento da entrada principal (local 0.5) será completamente preenchido


com capacho de sisal, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, incluindo a realização de
caixa rebaixada no pavimento com acabamento queimado, ligação do esgoto ao exterior e
cantoneira de bordadura em aço inox polido com 25 x 25 x 1,5 mm, de acordo com os
pormenores.
8 - REVESTIMENTO DE PAREDES

A - Generalidades

Todos os revestimentos serão executados com a máxima perfeição, devendo as superfícies


finais, ficarem perfeitamente desempenadas e isentas de saliências ou rebaixos.

Todos os materiais a utilizar serão sempre postos à aprovação da fiscalização e deverão


obedecer às melhores técnicas em vigor, não sendo de aceitar qualquer material que apresente
defeitos visíveis que prejudiquem o fim em vista, ou não visíveis mas que possam comprometer
o seu comportamento futuro.

B - Rebocos - Técnicas de Execução

Todas as paredes onde estão previstos revestimentos por aplicação directa sobre a superfície
da parede, serão primeiramente rebocadas, e só posteriormente levarão o revestimento final.

Todos os rebocos serão executados, segundo as seguintes técnicas de execução.

B.1 - As camadas a aplicar na formação dos rebocos das paredes serão executadas da seguinte
forma:

a) As superfícies de aplicação das argamassas das diferentes camadas deverão ser previamente
bem limpas e bem molhadas eliminando-se toda a argamassa ou leitada não aderentes, poeira ou
quaisquer outras sujidades.

b) O emboco impermeabilizante será aplicado sobre a alvenaria bem molhada numa camada
de espessura compreendida entre 8 e 10 mm, bem apertado de forma a que o emboco fique bem
agarrado à alvenaria, o emboco deverá acompanhar os empenos da alvenaria pois de outro modo
não se respeita o limite fixado à sua espessura, com o consequente risco do aumento das fissuras
de retracção.

Pela mesma razão não se deve "queimar" excessivamente a superfície de emboço, que deve
apenas ser bem apertado, para ficar bem aderente à alvenaria.

c) O reboco do desempeno será feito por encasques sucessivos quando resultarem espessuras
superiores a 3 cm; a sua espessura será no mínimo de 1,5 cm, mas sempre de forma que as juntas
da alvenaria não fiquem aparentes.

A aplicação do reboco será feita obrigatoriamnete logo após o emboço ter adquirido a presa
suficiente e nunca depois de 24 horas.

d) Sobre o reboco será aplicado guarnecimento final liso ou areado ou os outros materiais de
acabamento previstos.

A sua aplicação será feita logo após o reboco ter adquirido a presa suficiente e se ter
humidificado convenientemente a sua superfície.

e) Todas as superfícies com insuficiente aderência para aplicação das argamassas serão
chapiscadas com argamassa de cimento e areia ao traço 1:1,5 adicionada ao hidrófugo tipo barra
em pó (ou equivalente) à razão de 2% de cimento.

Para além de outras serão concretamente chapiscadas as superfícies de betão dos tectos e as do
emboço impermeabilizante. Nestas últimas, o chapiscado será feito logo que a sua presa o
permita e nunca depois de 24 horas.

8.1 - Betão Aparente

Tal como se indica no projecto e mapas de acabamentos, as paredes de garagens, rampas, cais,
casas de máquinas, etc., terão o seu acabamento em betão aparente, ou seja, após serem
descofradas serão limpas com escova, de modo a retirarem-se todas as capas de cimento, poeiras,
etc., não levando qualquer outro tipo de acabamento.

8.2 - Mosaico Cerâmico Tipo "Cinca - Nova Arquitectura" Refª 5540

As paredes dos corredores de circulação, bar e outros locais indicados no projecto e mapas de
acabamentos, após o reboco de desempeno atrás citado, serão revestidas até 2,10 m de altura com
mosaico cerâmico tipo "Cinca - N.A." refª 5540, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização.

O seu assentamento será feito com cimento cola, após conveniente humidificação da
superfície. Os mosaicos serão batidos e colocados de forma a conseguirem-se superfícies
perfeitamente desempenadas, com alinhamentos paralelos e bem orientados. As juntas deverão
ficar bem alinhadas e de superfície uniforme.

Concluído o assentamento, as juntas, não deverão exceder 1 mm, serão tomadas com massa de
cal em pasta. De seguida serão as superfícies cuidadosamente limpas com sisal de modo a
ficarem isentas de argamassas aderentes e outras sujidades.

8.3 - Azulejo Branco 15 x 15 cm "NOR"

As paredes de todas as instalações sanitárias, arrecadações e outros locais, indicados no


projecto e mapas de acabamentos, serão revestidas até aos tectos falsos com azulejo branco 15 x
15 cm, de 1ª escolha, "NOR" a aprovar pela fiscalização.

O assentamento será feito sobre o reboco de regularização descrito atrás, com cimento cola
branco tipo "Valadares", após conveniente humidificação das superfícies.

Os azulejos serão batidos e colocados de modo a conseguirem-se superfícies perfeitamente


desempenadas, com alinhamentos paralelos e bem orientados.

As juntas, que não deverão exceder 1mm, serão tomadas com massa de cal em pasta, sendo de
seguida as superfícies bem limpas com sisal, de modo a ficarem isentos de argamassas aderentes
e outros resíduos.

8.4 - Reboco Liso (Estanhado)

As superfícies de paredes dos locais indicados em projecto e nos mapas de acabamentos, após
o reboco de desempeno serão rebocadas com argamassa de 1,5 de cimento, 3 de cal em pasta e 2
de areia fina, e guarnecidas a goma de 2 de cal e 0,5 de cimento, aplicado sobre o reboco em
fresco, ficando com o acabamento liso e duro (estanhado).

O acabamento das superfícies, tal como o seu nome diz, deverá ficar impecavelmente liso e
desempenado de modo a conseguir-se o efeito final previsto.
Recomenda-se o maior cuidado na execução destes rebocos, pois serão rejeitados todos os
panos de parede que apresentem rechadelas do reboco, poros acentuados, saliências, etc., sendo o
empreiteiro obrigado a demoli-los e refazê-los de novo, sem qualquer encargo para o Dono da
Obra.

Todas as arestas nestas paredes, sem excepção, serão protegidas com cantoneira própria em
alumínio, fixada sob a última camada de reboco.

O acabamento final previsto para estas paredes será a pintura com tinta plástica ou com tinta
Epoxi, conforme os casos definidos no projecto e mapas de acabamentos.

8.5 - Reboco com Guarnecimento Areado

As paredes interiores de garagens, casas de máquinas e outros locais, indicados em projecto e


nos mapas de acabamentos, após o reboco de desempeno serão guarnecidas com 1 de cal gorda,
0,5 de cimento e 5 de areia fina, bem apertado à talocha, ficando com o acabamento areado sendo
o acabamento final dado com esponja.

As superfícies areadas deverão ficar perfeitamente desempenadas e lisas, com arestas bem
alinhadas e isentas de poros, saliências ou rachadelas.

O acabamento final previsto para estas superfícies será a pintura com tinta plástica.

8.6 - Reboco hidrófugo em fachadas

Em todas as paredes de fachadas, com excepção das paredes em alvenaria de granito, será
realizado o seguinte tratamento:

a) Com os elementos em betão bem humedecidos será realizado o chapisco para dar aderência
ao reboco.

b) De seguida será realizado o reboco, que terá características repelentes de água, composto
por uma parte de cimento, uma parte de cal em pasta e quatro partes de areia fina, com
incorporação de hidrófugo líquido tipo "Higromedron", na proporção de 5% do peso do cimento;
A espessura mínima da camada de reboco será de 30 mm.

c) Deverá considerar-se a realização de todos os trabalhos preparatórios, remates e limpezas.

8.7 - Rodapés em "Maronagrés"

A separação entre o revestimento dos pavimentos e das paredes do sanitários será feita pela
colocação de rodapés em peças especiais de mosaico cerâmico tipo "Maronagrés" com 0,30 x
0,16 m, fixadas com cimento cola, do mesmo modo que o restante mosaico.
9 - REVESTIMENTO DE TECTOS E TECTOS FALSOS

9.1 - Limpeza das Lajes

Os tectos interiores de garagens, casas de máquinas e demais locais indicados em projecto e


nos mapas de acabamentos serão limpos com escova de modo a retirarem-se todas as capas de
cimento, resíduos, etc. não levando qualquer outro tipo de acabamento.

9.2 - Tectos com Acabamentos a Estuque

Os tectos do local (0.4) parcial, serviços, salas, fundos de escadas e demais locais indicados
em projecto e mapa de acabamentos, serão embocados com massa de areia, cal e gesso, na
proporção 4:1:1, após o que serão estucados com mistura de gesso e cal branca na proporção 1:1.

A cal a empregar deverá ser da melhor origem e qualidade, muito branca, de preferência
deverá ser cozida a mato e o gesso será de 1ª qualidade a aprovar pela fiscalização.

Não serão aceites superfícies estucadas onde se possam observar defeitos de qualquer
natureza, originários quer de impurezas contidas nos materiais, tais como pederneiras, cal
concentrada ou outras, ou da má execução dos estuques, pelo que o empreiteiro terá de
desmontar todas as superfícies mal executadas e refazê-las de novo, não lhe sendo devido
qualquer indemnização por esse facto.

O acabamento do estuque será liso, sendo o acabamento final dado com pano de lâ.

O remate com as paredes será realizado através de alheta rebaixada, ou sanca de perfil simples
a definir pela fiscalização, devendo as arestas ficarem perfeitamente desempenadas e alinhadas,
de modo a apresentarem linhas contínuas.

9.3 - Tectos Falsos em "Pladur"

Nos locais indicados em projecto e mapas de acabamento, hall central, salas de alunos do 1º
andar, remates nas salas de aulas, etc., serão montados tectos falsos realizados com placas de
gesso cartonado, tipo "Pladur" de 13 mm de espessura, fixados com perfis metálicos perfurados,
varão roscado e tirantes rígidos em barra de ferro 25 x 6 mm metalizado.

Incluem-se neste artigo as calhas de iluminação, recaídas, remates com paredes e outros
elementos, cortes, tratamento de juntas e outros demais materiais e acessórios necessários à sua
montagem e acabamento, de acordo com os pormenores.

9.4 - Tectos Falsos Acústicos Tipo "Rokfon-Dekor"

Nos locais indicados no projecto respectivo, essencialmente salas de aulas, circulações, salas
de estudo e demais locais serão montados tectos falsos acústicos tipo "Rokfon-Dekor" (Silanto)
com calha oculta, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, suspensos com estatura própria e
tirantes rígidos em barra de ferro metalizado.

Incluem-se neste artigo as calhas de iluminação, todas as recaídas, remates com paredes e
outros elementos e todos os demais materiais e acessórios necessários, de acordo com os
pormenores.
10 - CANTARIAS

10.1 - Terraços de Urinóis, em Mármore Vidraço

Conforme o indicado no respectivo pormenor, na base dos urinóis, indicados no projecto,


serão colocados terraços executados em mármore vidraço em 0,04 m de espessura e 0,40 m de
largura.

Nos locais correspondentes a cada um dos urinóis, será feito um rebaixo côncavo, com cerca
de 1 cm de profundidade na parte mais funda e 0,5 cm na parte menos funda.

O seu assentamento, será feiro com argamassa de cimento e areia ao traço 1:3, com hidrófugo
líquido da melhor qualidade incorporado na argamassa.

10.2 - Baias de Separação entre Urinóis, em Mármore Vidraço Polido

As baias de separação entre urinóis, nos locais indicados no projecto, serão realizadas em
mármore vidraço polido, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, com 0,02 m de espessura e
as dimensões de 1,00 x 0,50 m.

A sua fixação será feita com peças especiais em aço inox, duas peças por cada baia, fixadas às
paredes, com parafusos de aço inox e buchas metálicas tipo "Hilti".

10.3 - Soleiras Interiores Lisas em Mármore Vidraço Polido

Na base das portas interiores PM3, em zonas de águas, tal como se indica nos pormenores,
serão colocadas soleiras lisas, em mármore vidraço polido com espessura de 0,02 m e largura de
0,13 m.

O seu assentamento será feiro com cimento cola, tipo "Valadares" e após colocação, as
soleiras ficarão salientes dos pavimentos cerca de 1 cm, com as arestas biseladas, conforme se
indica nos pormenores.

10.4 - Soleiras de Caixilharias Exteriores em Granito Brunido

Na base das caixilharias exteriores, CA e CF, indicadas nos mapas de vãos e pormenores,
serão fornecidas e montadas soleiras, em granito brunido, de 1ª qualidade, a escolher pela
fiscalização.

Estas soleiras, lisas ou rebaixadas, conforme os casos perfeitamente definidos nos mapas de
vãos, serão assentes com argamassa hidrófuga de cimento a areia ao traço 1:3 com hidrófugo de
1ª qualidade, incorporado.

Nos casos definidos nos pormenores, a fixação das soleiras será reforçada com grampos de
latão.

A secção das soleiras a utilizar será a seguinte:

10.4.1 - 0,32 x 0,03 m em CA1; CA2; CA3; CA4; CA6; CA7; CA8; CA12; CA13

10.4.2 - 0,37 x 0,05 m em CA11


10.4.3 - 0,15 x 0,04 m em PF10 e PF11

10.4.4 - 0,50 x 0,04 m em CF7 e CF8

10.4.5 - 0,30 x 0,04 m em CF7 e CF8

10.5 - Capeamento de Pilares Exteriores com Granito Flamejado em 40 mm de Espessura

De acordo com as indicações dos pormenores, as faces dos pilares exteriores da passagem
coberta e do pórtico e interiores do local (0,4), junto a CF13, levarão capeamento com granito
flamejado em peças com 40 mm de espessura, a escolher pela fiscalização, assente com
argamassa hidrófuga e grampos de latão, de acordo com os pormenores.

10.6 - Placagem em Granito Flamejado em Platibandas

As platibandas sobre a estrutura metálica levarão placagem em granito flamejado, em peças


com 40 mm de espessura, fixadas em encaixe de peças metálicas especiais para as costas das
peças e para as peças da estrutura metálica, de acordo com os pormenores.

10.7 - Passeio Exterior em Granito Brunido

O passeio exterior junto à caixilharia CF2 será realizado de lajetas em granito brunido em
peças com espessura de 0,03 m e estereotomia indicada nos pormenores.

As lajetas serão assentes com argamassa hidrófuga e grampos de latão, conforme pormenores.
11 - SERRALHARIAS

A - Generalidades

Todos os trabalhos de serralharias deverão ser executados segundo as melhores técnicas e de


forma a garantir a rigidez do conjunto, estanquicidade e perfeito funcionamento dos painéis
móveis.

Os perfis fachada serão tipo série "MS 7000" ou (Royal 54-Schuco), a submeter à aprovação
da fiscalização, 1ª qualidade, com espessura de parede nunca inferior a 2 mm, e as secções
indicadas nos respectivos pormenores do projecto completamente isentos de defeitos.

O acabamento de todo o alumínio a aplicar em obra será "TERMOLACADO" em cor a


escolher pela fiscalização.

Será da responsabilidade do empreiteiro, a execução de protótipos de caixilharias de alumínio,


caixilharias de ferro, balcões, grades, lanternins ou de qualquer outro elemento que a fiscalização
solicite e submetê-lo à sua aprovação, antes do início do trabalho respectivo.

Todas as peças a utilizar em reforços dos caixilhos serão em aço galvanizado e pintado, tendo-
se sempre em atenção as boas normas de construção. Os parafusos ou outras fixações a utilizar
serão em aço inox.

As vedações serão realizadas com "Mastic", tipo "Sikaflex - 11 FC", da melhor qualidade, a
submeter à aprovação da fiscalização, ou perfis de PVC maleáveis, conforme os fins a que se
destinem.

Todas as ferragens (dobradiças, fechos, molas, etc.), serão da melhor qualidade a escolher pela
fiscalização.

Todas as peças executadas em ferro serão, sem excepção, limpas a jacto abrasivo ou escova de
arame (consoante o seu estado), zincadas por projecção de zinco a quente, a 120 microns, e
pintadas com primário anti-corrosivo, tipo "Shopprimer - Cin", logo após a metalização e antes
do seu assentamento.

B - Técnicas de Execução

B.1 - Alumínios

a) Os perfis devem ser cortados com os comprimentos correntes, recorrendo-se à lima, onde
seja necessário obter um melhor ajustamento das diferentes peças.

b) Com uma programação adequada com a fiscalização, no que diz respeito às peças de
montagem dos diversos elementos, todas as caixilharias serão ensaiadas em Obra e só
posteriormente serão termolacadas em cor e a escolher pela fiscalização.

c) Recomenda-se o maior cuidado no manuseamento final e montagem das caixilharias pois


serão de rejeitar as que após a montagem se apresentem riscadas, com mossas ou outros defeitos.

O empreiteiro apresentará certificado de garantia da termolacagem dos diversos elementos,


passado pela casa que realizou este trabalho, por um período mínimo de 10 anos.

B.2 - Ferro
As ligações por soldagem só serão feitas quando não poderem ser evitadas; serão executadas
de modo a não ficarem aparentes e não reduzirem a resistência das peças.

As ligações, os machos ou espigas quer sejam ou não da secção quadrangular, terão a


espessura igual a 1/3 da espessura da peça.

As peças curvas deverão ser encurvadas a frio de forma a se obter a forma correcta.

Os perfilados devem ser cortados com os comprimentos correctos, recorrendo-se à lima, onde
seja necessário obter um melhor ajustamento das diferentes peças.

B.3 - Aço inoxidável

Todos os aços inoxidáveis a utilizar em obra quer se trate de elementos de caixilharias,


rodapés, revestimentos de ombreiras, tectos, etc., revestimentos de balcões e outros móveis, etc.
serão sempre de 1ª qualidade, série "AISI - 316", a submeter à aprovação da fiscalização,
devendo a série ser comprovada sempre, por prévio certificado do fabricante, não sendo
autorizada a sua utilização, caso isto não suceda.

11.1 - Caixilharias com Alumínio Termolacado

De acordo com os respectivos pormenores no projecto para cada caso, serão fornecidas e
montadas caixilharias em alumínio termolacado, para levarem vidro simples ou duplo, conforme
os casos, com as características e designação a seguir indicadas.

Consideram-se incluídos na contabilização as caixilharias, os pré-aros em tubulares de ferro


metalizado, todos os remates com pilares e paredes laterais, protecção de cantos, protecção de
arestas, vedações com mástique tipo "Sikaflex - 11 FC" e todos os demais materiais e acessórios,
de acordo com as indicações constantes dos pormenores.

11.1.1 - Caixilharias CA1; CA3; CA4; CA6; CA7 e CA12

Caixilharias com 1 módulo oscilo-batente para levarem vidro duplo (6 + 8 + 6) mm.

Cada vão levará ferragem especial oscilo-batente em alumínio e cremone em alumínio


termolacado, da mesma série das caixilharias.

11.1.2 - CA2

Caixilharia com um elemento fixo para vidro duplo (6 + 8 + 8) mm e dois módulos oscilo-
batentes, com persiana fixa sobreposta e com chapa de alumínio no interior.

Levarão ferragens especiais oscilo-batentes em alumínio e cremone em alumínio da mesma


série das caixilharias, a escolher pela fiscalização.

11.1.3 - CA8; CA9; CA10 e CA13

Caixilharias com módulos fixos e oscilo-batentes, vidro duplo (6 + 8 + 6) mm.

O espaço opaco será preenchido com duas placas de 25 mm de aglomerado negro de cortiça
revestida com chapa lisa de alumínio termolacado na frente e painel de madeira em aglomerado,
nas costas.
Levarão em cada elemento móvel, ferragens especiais oscilo-batentes e cremone, da mesma
série das caixilharias.

11.1.4 - CA11 e CA14

Caixilharias de construção igual às anteriores, nomeadamente nos módulos opacos, levando


portas de abrir, equipadas com quatro dobradiças de 4" e cremone em alumínio lacado da mesma
série.

11.1.5 - CA5

Caixilharia em alumínio termolacado em perfil tipo série "8100 - Manuel Ferreira", a


submeter à aprovação da fiscalização constituída por elementos fixos e elementos de correr.

Os elementos de correr serão equipados com ferragem de correr "GEZE", nomeadamente


calhas, rodízios, batentes, fechaduras e puxadores.

Consideram-se incluídos neste artigo os apainelados e remates em chapa quinada de alumínio


termolacado, de acordo com os pormenores.

11.2 - Soleiras em Alumínio

As soleiras da caixilharia CA9 serão realizadas em chapa quinada de alumínio termolacado à


mesma cor, com desenvolvimento de 0,38 m.

11.3 - Soleiras em Zinco

As soleiras da caixilharia CA10 serão em zinco nº 12, com desenvolvimento de 0,53 m.

11.4 - Lanternins de Iluminação em alumínio Termolacado

De acordo com as indicações do projecto e pormenores, serão fornecidos e montados


lanternins de iluminação nas coberturas, executadas em perfilados de alumínio termolacado e
ferro metalizado, para levarem vidro duplo (6 + 8 + 6) mm.

A fixação dos lanternins, será feita para a cabeça dos muretes, por chumbagem das peças
verticais ou com parafusos de aço inox e buchas metálicas do tipo "Hilti", conforme os casos.

Incluem-se neste artigo, todos os remates com muretes e paredes, perfis de vedação em
neoprene, mástiques, cantoneira de remate em chapa quinada de alumínio termolacado,
isolamento térmico com placas de aglomerado negro de cortiça de 30 mm, reforço das arestas
com peça em madeira e rufos em zinco nº 12, conforme se indica nos respectivos pormenores.

11.5 - Lanternins em Perfis de Latão (LT1 e LT2)

Os lanternins LT1 e LT2 serão realizados com perfis em latão de acordo com os pormenores
respectivos, fixados por chumbagem para a cabeça dos muretes.
Incluem-se neste artigo todos os remates, fixações, vedações e rufos em zinco nº 12, de acordo
com os pormenores.

11.6 - Portas em Perfilados e Chapa de Ferro de 2 mm, Galvanizado, Tipo PF

De acordo com as indicações do projecto e dos pormenores, serão fornecidas e montadas


portas, executadas em perfilados, tubulares, barras, cantoneiras e chapa de ferro de 2 mm de
espessura, metalizado a zinco a 120 microns.

Estas portas serão de abrir, com 1 ou 2 folhas, serão opacas, chapeadas numa ou nas duas
faces e neste caso terão o interior preenchido com aglomerado negro de cortiça de 40 mm de
espessura.

As folhas de abrir levarão 4 dobradiças de 4" em aço inox, fechadura tubular tipo "Vachette",
com chave mestra geral e puxadores em aço inox a escolher pela fiscalização. Nos casos de
portas de 2 folhas, a folha que vai ficar fechada levará 2 fechos de unha em aço inox, de 4".

No fornecimento e montagem das portas, consideram-se incluídos todos os remates, aros em


tubulares e cantoneira, fixações, vedações e todos os demais materiais e acessórios necessários,
de acordo com as indicações do projecto e pormenores.

11.6.1 - PF1; PF5; PF9 e PF12

Portas de uma folha de abrir, chapeadas numa face. Ferragens conforme descrição anterior.

11.6.2 - PF2; PF3; PF4; PF8 e PF13

Portas com 2 folhas de abrir, chapeadas numa face. Ferragens conforme descrição anterior.

11.6.3 - PF6 e PF7

Portas de correr equipadas com ferragem de correr "GEZE", batente, aros e fechadura, de
acordo com os pormenores.

11.6.4 - PF10 e PF11

Portas de 1 folha de abrir, chapeadas em ambas as faces e com o interior preenchido com
aglomerado negro de cortiça. Ferragens conforme descrito anteriormente.

11.6.5 - PF14

Porta de 1 folha de abrir em persiana para ventilação. Ferragens conforme descrito


anteriormente.

11.7 - Caixilharias em Perfilados de Ferro Matalizado a 120 Microns

de acordo com as indicações do projecto e pormenores, serão fornecidas e montadas


caixilharias executadas com tubulares, perfilados, cantoneiras, etc., de ferro metalizado a 120
microns.

Algumas caixilharias terão portas de abrir, de uma ou duas folhas, de elementos fixos e
elementos basculantes.
As folhas de abrir serão equipadas com 4 dobradiças de 4" em aço inox, fechadura tubular,
tipo "Vachette", com chave mestra geral e puxadores em aço inox.

Nos casos de portas de 2 folhas, a folha que ficará fechada, levará 2 fechos de unha em aço
inox de 4".

Os elementos basculantes levarão duas dobradiças de bascular, pequeno fecho e dois


esquadros.

No fornecimento e montagem destas caixilharias consideraram-se incluídos os aros em


tubulares e cantoneira, todos os remates, fixações, vedações e todos os demais materiais e
acessórios necessários, de acordo com pormenores.

11.8 - Porta de Fole - Lagarto, do Tipo "Bostwick" ou "Refral", tipo PG

De acordo com as indicações do projecto e pormenores serão fornecidas e montadas portas de


fole - lagarto, do tipo "Bostwick" ou "Refral", ou similar, com elementos em ferro e chapa,
galvanizadas e aço inox, a submeter à aprovação da fiscalização.

Esta porta será automática com comando à distância. Deste modo, no seu fornecimento e
montagem, o empreiteiro deverá contar com o automatismo de abertura e fecho, constituído por
células fotoeléctricas, comandos individuais, motor de potência adequada, cremalheira, rodas
dentadas, fins de curso, etc.

Consideram-se incluídas neste artigo, as ferragens de correr "GEZE", calhas superiores, guias
inferiores, rodízios, fechaduras com chave mestra geral, tipo "Vachette", todos os remates,
vedações e demais materiais e acessórios necessários, de acordo com pormenores.

11.9 - Tampos de Couretes em Chapa Quinada Tipo TM

De acordo com o projecto, a visita às couretes será feita através de tampos executados em
chapa quinada de ferro galvanizado, com 2 mm de espessura, fixados por intermédio de
parafusos em aço inox e buchas de nylon, de acordo com os pormenores.

Antes da colocação ser-lhe-á dado tratamento com pintura anti-corrosiva nas duas faces.

11.10 - Caixilharia na Rede CR

Executada em rede plastificada tipo "SO - REDES", com perfis em cantoneira L 30x30x5 m,
de ferro metalizado, fixadas com parafusos em aço inox, de acordo com os pormenores.

11.11 - Grelhas de ventilação dos Poços Ingleses, Tipo GF

Serão fornecidas e montadas, grelhas de ventilação de poços ingleses, tipo GF, executadas em
perfilados de ferro metalizado, de acordo com os pormenores, levando pelo interior rede de
arame de aço inox, em malha 10 x 10 mm, com 2 mm de espessura.

As grelhas assentarão em cantoneira 30 x 30 x 4 m, chumbadas.


11.12 - Grelhas de Valetas, Tipo GV, Incluindo Valetas

Serão fornecidas e montadas grelhas de valetas, tipo GV, executadas com barra 25 x 8 mm de
ferro galvanizado, assente ao cutelo, com 20 mm de afastamento entre faces.

As grelhas, assentarão em cantoneira 30 x 30 x 4 mm, chumbada ao betão dos muretes.

As valetas serão realizadas no massame, com secção livre de 0,30 x 0,30 com paredes de 0,8
m de espessura e acabamento queimado.

11.13 - Divisórias em Tubulares de Ferro Metalizado, Vidro e Paineis com Revestimento


Melamínico, Tipo DV

Conforme se indica no projecto, serão fornecidas e montadas divisórias interiores, tipo DV,
executadas com tubulares e cantoneira em ferro metalizado, com painéis duplos em aglomerado
revestido a melamina até 0,90 m de altura e acima do tecto falso, até ao tecto em betão e vidro
entre 0,90 m e o tecto falso, de acordo com os pormenores. Nos locais indicados levarão portas
de abrir.

11.14 - Cantoneira 50 x 50 mm em Chapa de Aço Inox

Os focinhos dos degraus na zona das coxias dos auditórios serão protegidos com cantoneira de
aço inox 50 x 50 x 1,5 mm, fixada com parafusos em aço inox.

11.15 - Corrimão GA1 em Tubo Redondo de Aço Inox Polido, Liso, com 50 mm de
diâmetro

A escada E1 levará na parede, tal como se indica no projecto, corrimão em tubo redondo de
aço inox polido, com 50 mm de diâmetro, fixados para as paredes com varão de 8 mm de
diâmetro em aço inox polido, levando paters de remate, em aço inox polido.

11.16 - Guardas de Escadas e de Vãos em Tubulares de 50 mm de Diâmetro e Barra de Aço


Inox Polido Liso, Tipo GA2 e GA4

As guardas de escadas e de vãos GA2 e GA4, indicadas no projecto, serão realizadas com
tubulares de aço inox polido, com 50 mm de diâmetro no corrimão e varão inferior, barra na
fixação aos prumos verticais e prumos verticais nos extremos e a meio vão, em tubo redondo de
aço inox.

A fixação será feita com parafusos de aço inox e buchas metálicas do tipo "Hilti", levando
pater de remate com gola, em aço inox.

Em tudo o mais, serão estritamente seguidos os pormenores, fazendo parte desta empreitada o
fornecimento dos demais materiais e acessórios necessários.

11.17 - Guardas do Vão do Acesso à Garagem GR1


O vão de acesso à garagem sob a escada levará prumos verticais em tubular de aço
metalizado, afastados cerca de 0,40 m e perfis horizontais em aço metalizado, afastado cerca de
0,12 m.

No local indicado levará porta no mesmo material, com dobradiças de aço inox e fechadura
tipo Yalle.

A fixação dos prumos será feita para a face lateral do murete em 2 pontos, com parafusos de
aço inox e buchas metálicas, tipo "Hilti".

11.18 - Escadas em Perfis de Ferro e Corrimãos em Tubos Redondos de Aço Inox e


Pavimentos em Mini-Quadrícula em Aço "R.F. e C., Lda"

As escadas indicadas E2 e E3 em projecto serão metálicas, desenvolvendo-se em quatro


lanços, com duas zonas intermédias de patamares, ligando os pisos (0; +1; +2).

A sua construção será uma estrutura de suporte com perfis UNP 260, perfis UNP 200 e barra
de ferro de 60 mm de espessura, etc.

Os pavimentos dos degraus e dos patamares serão pré-fabricados metálicos em mini-


quadrícula de 0,03 m "Rodrigues, Fonseca e Carvalho".

A fixação, tanto dos tubulares como das cantoneiras será feita com parafusos sextavados em
aço inox, com anilha e porca.

Na contabilização destas escadas deverão considerar-se incluídas as guardas (GA3)


executadas com corrimão em tubo redondo de aço inox, com 50 mm de diâmetro, dobrando,
soldados aos pavimentos, na ligação escada/patamar e chumbados com pater de remate nas zonas
da laje em betão, dois varões horizontais em tubo redondo de 25 mm de diâmetro, prumos
verticais em tubo redondo de ferro galvanizado com 30 mm de diâmetro afastados entre si cerca
1,50 m, todos os remates, fixações e demais materiais e acessórios necessários.

Em tudo o mais deverão ser respeitados os pormenores do projecto e as indicações da


fiscalização, que em qualquer momento terá direito de opção, sobre o método de execução.

11.19 - Banco BA, Metálico

O banco BA incluído em projecto no local (0,4) será realizado com estrutura em tubulares
redondos, chumbados ao pavimento e para a estrutura em tubulares quadrados, por onde vão
passar as tubagens de ar condicionado.

O local de encosto à parede levará revestimento com cortiça de 40 mm, revestida com chapa
de alumínio.

As ferragens serão escondidas por perfis em alumínio tipo "MS", fixados para a estrutura.

O assento será realizado com chapa de aço inox polido, de 2 mm de espessura, fixado para a
estrutura de suporte.

Inclui-se neste artigo todos os remates, fixações, vedações e demais materiais e acessórios
necessários.
Em tudo o mais deverão ser escrupulosamente cumpridos os pormenores do projecto e as
indicações da fiscalização.
12 - CARPINTARIAS

A - Generalidades

Compete ao empreiteiro a execução de todas as obras de carpintaria prevista nos desenhos, na


descrição desta Caderno de Encargos e de acordo com os detalhes respectivos, devendo todas as
madeiras a utilizar e os respectivos planos de montagem, serem sempre submetidos à aprovação
da fiscalização, antes de se iniciarem os trabalhos.

Será da responsabilidade do empreiteiro, a execução de protótipos de caixilharias, portas,


armários, balcões, revestimentos de paredes, réguas dinamarquesas, rodapés, sancas, tectos ou
qualquer outro elemento que a fiscalização solicite e submetê-lo à sua aprovação, antes do início
do trabalho respectivo.

B- Madeiras

Todas as madeiras serão de 1ª qualidade, não ardidas, sem nós, bem secas, isentas de
caruncho, sem fendas, bem aparelhadas, não sendo permitidas quaisquer emendas que
comprometam o seu comportamento futuro.

Todas as madeiras que se prevê utilizar em obra, serão a madeira maciça de Faia, os
aglomerados folheados a Faia e os aglomerados com revestimento melaminico, conforme os
casos perfeitamente definidos.

Os aros das portas cobrirão sempre a espessura completa da parede onde vão assentar. Serão
pregados para aros de pinho (Soprem), assentes previamente sobre chaços de castanho servindo
de mestras para estucados ou areados.

Os aros definitivos só serão assentes sobre estes quando já não houver riscos de deterioração
pelas obras de trolha ou outros.

C - Ferragens

A construção das ferragens será cuidada tendo em atenção a boa fixação das peças ou eixos
que, pelo seu uso constantes apresentem tendência a desgastarem-se ou a deformarem-se com
facilidade.

Serão de aço inox, 1ª qualidade, a submeter à aprovação da fiscalização, assentes com as


precauções necessárias ao melhor funcionamento e segurança de quem as utilizar.

12.1 - Portas Interiores em Aglomerado Folheado a Faia

As portas interiores PM1; PM3; PM5 e PM7, serão executadas de acordo com os respectivos
pormenores do projecto, em aglomerado de madeira, de 32 mm, folheado a Faia em ambas as
faces, a escolher pela fiscalização com encabeçamento com U de aço inox 32 x 30 x 2 mm, na
ilharga da fechadura.

Considera-se incluído neste artigo, o fornecimento e montagem de aros e guarnições em


madeira maciça de Faia para envernizar.
A dimensão indicada para as portas, refere-se às folhas, pelo que o empreiteiro contará nesta
dimensão com os aros, guarnições e ferragens, aconselhando-se a consulta dos pormenores
respectivos.

Levarão 3 dobradiças de meio balanço de 4", em aço inox, colocadas com parafusos em aço
inox reguladas com casquilho de nylon, fechadura tubular, tipo "Vachette", com chave mestra
geral e puxadores em aço inox, a escolher pela fiscalização.

12.2 - Portas Interiores, em Aglomerado com Revestimento Melaminico

As portas interiores PM01; PM02; PM2; PM4 E e PM6 serão de construção idêntica às
anteriores, mas neste caso terão revestimento melaminico em ambas as faces.

Aros, guarnições, encabeçamentos e ferragens, idênticos às anteriores.

12.2.1 - Portas PM01

De 1 folha de abrir com óculo.


Ferragens idem.

12.2.2 - Portas PM02

De 2 folhas de abrir, com óculo.


Ferragens, idem, com 2 fechos de unha de 6" em aço inox, na folha que vai ficar fechada.

12.2.3 - PM2

Em duas folhas de abrir, sem óculo; ferragens idem.

12.2.4 - Porta PM4

De uma folha de abrir

12.2.5 - Porta PM6

De uma folha de correr equipada com ferragens de correr "GEZE" e restantes ferragens
idênticas às anteriores.

12.3 - Armários com Portas de Aglomerado Folheado a faia, Tipo AM

De acordo com as indicações do projecto e pormenores, serão fornecidos e montados


armários, designados de AM a AM2 com portas em aglomerado de 30 mm, folheado a faia nas 2
faces com orla a face, aros e guarnições em madeira maciça de Faia para envernizar.

No interior de cada folha prevêem-se um tubular de alumínio anodizado para manter a folha
direita e fixação do puxador de acordo com os pormenores e dois pequenos ventiladores em
alumínio termolacado a cores das portas.

Deverá prever-se o revestimento interior dos armários, com contraplacado de faia, assente
sobre prévia regularização das superfícies.
Levarão nas folhas de abrir, 3 dobradiças de 3", em aço inox, fechadura tubular tipo
"Vachette", puxador em aço inox a escolher pela fiscalização e 2 fechos magnéticos.

12.4 - Paineis em Aglomerado Tipo "Post-Forming" Tipo PA

As courettes dos tubos de queda serão fechadas com painéis em aglomerado tipo "Post-
Forming", amovíveis, fixadas com parafusos de latão com anilhas, de acordo com os
pormenores.

12.5 - Réguas Acústicas em Madeira de Faia, em Paredes e Tectos

De acordo com as indicações do projecto e pormenores, uma parte das paredes dos anfiteatros,
assim como os tectos destas mesmas salas, tal como se indica no projecto, serão revestidas com
réguas acústicas, em madeira de Faia, com 5 cm de espessura e o perfil indicado nos pormenores.

A sua fixação às paredes, será feita para estrutura em madeira de pinho tratado, em barrotes 7
x 2 cm, assente sobre calços chumbados com 2 cm de espessura para o reboco de regularização,
sendo o remate com o pavimento feito com rodapé de 0,11 m de altura.

A suspensão das réguas do tecto, será obtida com estrutura em cantoneira de ferro L 60x60x6
mm, chumbada a laje, barrotes em pinho tratado 12 x 5 cm e tirantes em aço galvanizado.

O tratamento acústico, tanto nas paredes como nos tectos, será obtido através da colocação na
parte posterior das réguas, de tecido tipo juta e manta de lã mineral, em 3 camadas de 2 cm (50
kg de densidade).

Incluem-se neste Artigo, todas as amarrações, fixações, peças de remate com paredes, tectos e
caixilharias e os demais acessórios, materiais e mão-de-obra necessários à sua perfeita
montagem.

Chama-se a especial atenção para a escolha criteriosa dos materiais de modo a conseguir-se o
efeito final previsto, devendo o empreiteiro submeter à aprovação da fiscalização os materiais e
respectivos planos, antes do início das montagens.

12.6 - Painéis Acústicos em Aglomerado Folheado a Faia, em Paredes e Tectos

Parte das paredes do anfiteatro (0.6.1) e parte dos tectos das restantes salas, tal como se indica
nos pormenores, serão revestidas com painéis de aglomerado de 22 mm, folheado a Faia, com
compensador no tardoz, funcionando como painéis acústicos.

A sua fixação às paredes, será feita através de chapas em aço inox ou outro processo a aprovar
pela fiscalização, fixadas para quadrícula em madeira de pinho tratado "Soprem", com 4 x 2 cm,
pregada com as paredes, sendo o remate com o pavimento feito com rodapé com 0,11 m de
altura.

A suspensão dos tectos será obtida, com estrutura em cantoneira de ferro metalizado L
60x60x6 mm, barrotes em pinho tratado e tirantes em aço galvanizado.

A estereotomia das peças, será a indicada nos pormenores.


Inclui-se neste Artigo, todos os remates, concordâncias, com outros elementos de paredes e
tectos, em madeira maciça de Faia, calhas de iluminação, aberturas para projectores, etc., além
dos demais materiais e acessórios necessários.

Chama-se a especial atenção para a escolha criteriosa dos materiais de modo a conseguir-se o
efeito final previsto, devendo o empreiteiro, submeter sempre à aprovação da fiscalização, os
materiais e respectivos planos, antes de iniciar as montagens.

12.7 - Rodapés em madeira de Faia

Nos locais referidos no mapa de acabamentos, cujos pavimentos serão revestidos a alcatifa ou
parquet de cortiça, serão colocadas rodapés, executados em madeira de Faia, com secção 0,09 x
0.015 m.

Os rodapés serão pregados para chaços de madeira de castanho, previamente chumbados às


paredes.

12.8 - Apainelados de Peitoris, Ombreiras e Padieiras de Vãos Exteriores em Madeira


Macoça de Faia

Tal como se indica nos pormenores e mapa de vãos, os peitoris, ombreiras e padieiras das
caixilharias exteriores levarão revestimento em madeira maciça de Faia, com 20 mm de
espessura e desenvolvimento médio de 0,20 m, fixados para as paredes incluindo guarnições de
remate e os demais materiais e acessórios necessários, de acordo com os pormenores.

12.9 - Banco Revestido a Madeira de Faia

O banco existente na sala dos alunos, local (1.15), será revestido com madeira de Faia, com
espessura de 0,04 m na testa e assento e 0,02 m nas costas e no remate superior, de acordo com
os pormenores.

12.10 - Remate das Testas dos Estrados em Madeira de Faia

As testas dos estrados das salas de aulas, dos degraus e dos palcos dos auditórios levarão
remate com peça em madeira de Faia, com secção 0,20 x 0,03 m, de acordo com os pormenores.
13 - VIDROS E ESPELHOS

A - Generalidades

De acordo com os pormenores do projecto e mapas de vãos, serão fornecidos e montados


vidros, quer duplos, quer simples, na cor branca conforme se indica a seguir, de 1ª qualidade a
submeter à aprovação da fiscalização.

Todos os vidros a empregar, deverão obedecer, quanto à sua qualidade, espessura e


procedência, ao especificado na regulamentação em vigor e Normas Técnicas aplicáveis, sendo
sempre, antes de aplicados, postos à consideração da fiscalização.

As chapas de vidro, deverão ser bem claras, sem manchas, bolhas ou vergadas, bem
desempenadas, de espessura uniforme, e quando vistas ao cutelo, devem apresentar a mesma
tonalidade de cor, em todo o seu comprimento.

B - Técnicas de Execução

a) Os vidros devem ser cortado, com as folgas suficientes.

b) A fixação dos vidros, será feita de acordo com o que for definido nos pormenores do
projecto, ou segundo a opinião da fiscalização, que, em qualquer momento terá o direito de
opinião sobre o método a utilizar para cada caso.

c) De uma maneira geral, os vidros poderão ser assentes com perfis de borracha ou de PVC ou
mástiques da melhor qualidade, garantindo uma perfeita vedação das águas.

Em caixilharias interiores de ferro ou madeira poderá ser utilizado betume de óleo de linhaça,
cré e alvaiade de chumbo.

13.1 - Vidro Duplo (6 + 8 + 6) mm

Nas caixilharias exteriores e lanternins indicados no projecto serão montados paineis de vidro
duplo tipo "Covina ou Ribeiro", com a seguinte composição:

1 chapa de vidro com 6 mm de espessura, de cor branca, na face interior, caixa de ar com 8
mm e chapa de vidro de 6 mm na face exterior, de cor branca.

As duas chapas de vidro, serão separadas em todo o seu contorno por 1 perfil ôco de alumínio
anodizado perfurado, que mantém constante as distâncias entre eles.

Ao mesmo tempo que se provoca o vácuo na caixa de ar, os ôcos de perfil, são preenchidos
com material absorvente que têm a finalidade de manter a caixa sem humidade.

A estanquicidade do conjunto é assegurada por selagens duplas de polisulfito vulcanizado,


muito resistente à acção dos agentes atmosféricos, para manter a impermeabilidade.

O seu assentamento nas caixilharias, será feito por intermédio de bites de borracha e calços de
neoprene, de modo a manterem uma boa resistência ao envelhecimento e aos ataques dos agentes
atmosféricos.
13.2 - Vidro Nacional Liso com 6 mm de Espessura em Caixilharias de Ferro

Nas caixilharias exteriores de ferro tipo CF e de alumínio CA14, tal como se indica no
projecto, será montado vidro nacional liso, com 6mm de espessura, conforme os casos definidos
nos mapas de medições, assente com bites de borracha ou massa de óleo, conforme se trate de
caixilharia de alumínio e ferro, ou de madeira, respectivamente.

13.3 - Vidro Opaco de 6 mm

A caixilharia CF19 terá apenas alguns vãos preenchidos com vidro opaco, de 6 mm de
espessura, assente com massa de óelo.

13.4 - Vidro Aramado Polido

Os lanternins em latão e as caixilharias em ferro, indicadas no mapa de vãos levarão vidro


armado polido de 8 mm, a submeter à aprovação da fiscalização, assente com massa de óleo.

13.5 - Espelhos

Sobre todos os lavatórios serão fornecidos e montados espelhos de meio cristal, de 6 mm de


espessura, com a altura de 1.00 m e largura de 0,70 m ou corridos, fixados para as paredes com
garras de latão cromado, de acordo com as indicações do projecto. A espelhagem deverá ser
garantida por um prazo mínimo de 3 anos.
14 - PINTURAS

A - Todas as tintas, vernizes, esmaltes, Epoxis, etc. a aplicar em obra, serão de 1ª qualidade,
aplicadas segundo as prescrições do fabricante, devendo ser apresentadas na Obra em
embalagens de origem e invioladas.

As cores e marcas serão oportunamente postas à aprovação e definidas pela fiscalização.

Deverão ser sempre segundo as indicações da casa fornecedora, no que diz respeito a
rendimento diluição, métodos de aplicação, etc.

14.1 - Pintura com Tinta Epoxi

Serão pintadas com tinta Epoxi, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, as superfícies
interiores e estanhadas, indicados nos mapas de acabamentos.

As superfícies serão primeiramente limpas e de seguidas serão pintadas com 1 demão de tinta
Epoxi, diluída a 50% e as demãos não diluídas necessárias a uma perfeita cobertura e
uniformização das superfícies, mínimo duas, aplicadas a rolo.

14.2 - Pintura com Tinta Plástica, de 1ª Qualidade

Serão pintadas com tinta plástica, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, as superfícies
interiores com acabamento areado e com acabamento estanhado, e os tectos estucados e em placa
de gesso tipo "Pladur", de acordo com as indicações dos mapas de acabamentos.

O modo de acção, antes de se iniciarem as pinturas, será o mesmo descrito para a pintura
Epoxi, sendo posteriormente as superfícies pintadas com 1 demão de tinta plástica diluída a 30%
e as demãos não diluídas, necessárias a uma perfeita cobertura e uniformização das superfícies,
duas ou três, conforme o necessário.

14.3 - Pintura com ROBBIFLEX

As paredes das faixas levarão pintura com duas demãos de tinta protectora, tipo ROBBIFLEX,
a escolher pela fiscalização, aplicadas segundo as indicações da casa fornecedora.

Antes da aplicação da tinta, as superfícies serão perfeitamente limpas com escova, de modo a
retirarem-se todas as capas soltas, areias, gorduras, etc., levando depois duas demãos de tinta,
sem diluição.

14.4 - Pintura Sobre Superfícies Metálicas

Todas as superfícies de ferro, após o tratamento descrito em 11-A, serão zincadas e pintadas
imediatamente com primário anti-corrosivo apropriado, tipo "Shopprimer".

Levarão, depois de montadas, nova aplicação de 1 demão do mesmo primário, serão lixadas,
emassadas, levarão 1 demão de esmalte diluido a 50%, e duas demãos de esmalte puro de base
acrílica, tipo "Duracin", aplicada a rolo.
Deverão ser seguidas escrupulosamente as indicações da casa Fornecedora, quer no que diz
respeito a diluições, quer no que diz respeito a rendimentos aconselháveis.

14.5 - Verniz Celuloso Mate em Madeiras

Todas as madeiras à vista, deverão ser previamente lixadas com lixa fina, após o que se
aplicará 1 demão de tapa-poros de boa qualidade, a submeter à aprovação da fiscalização.

Seguidamente, serão despolidas e pintadas com verniz celuloso mate, tipo "Sintecin Cera",
aplicado a trincha, nas demãos necessárias, mínimo duas, de modo a apresentarem uma
superfície lisa, com acabamento impecável.
15 - LOUÇAS E EQUIPAMENTO SANITÁRIO

A - Generalidades

Todas as louças sanitárias serão da marca "Valadares", série "Monte Rosa", de 1ª qualidade
"NOR", a escolher pela fiscalização, na cor "Branca".

As torneiras misturadoras, passadores e demais acessórios, serão do tipo "Euroliva", de


modelo a escolher oportunamente.

15.1 - Louças Sanitárias

15.1.5 - Bacias de retrete

Serão da marca definida, com tanque acoplável em louça do mesmo modelo e cor.

Serão equipadas com tampo tipo "Karelux" de 1ª qualidade e passador de corte "Euroliva",
incluindo a ligação às redes respectivas de águas e saneamento.

15.1.2 - Bidés

Idem, equipados com misturador "Euroliva", incluindo as ligações respectivas às redes de


águas e saneamento.

15.1.3 - Lavatórios em Coluna

Da marca e modelo definidos, equipados com misturadora "Euroliva", incluindo as ligações às


redes respectivas de águas e saneamento.

15.1.4 - Urinóis de Meia Coluna

Modelo "Florida", equipados com cifão, torneira de jacto rápido, tipo "Fluxometro" e ralo,
incluindo as ligações respectivas às redes de águas e saneamento.

15.1.5 - Pia de Despejos

Equipada com torneira "Euroliva" e cifão de garrafa em latão cromado.

15.2 - Acessórios Necessários

Serão fornecidos e montados acessórios sanitários, do tipo e marca "Valba", de 1ª qualidade a


escolher pela fiscalização.

15.2.1 - Toalheiros de 0,60 m.

Junto de cada base de chuveiro.

15.2.2 - Distribuidores de sabão líquido.

15.2.3 - Caixa para toalhetes de papel.

15.2.4 - Porta rolos.


Junto de cada bacia de retrete.

15.2.5 - Porta vassouras, incluindo a vassoura.

Junto de cada bacia de retrete.


16 - DIVERSOS

16.1 - Tapete de "Sisal"

Na entrada principal (0,5) tal como se indica no projecto, será fornecido e montado, tapete de
"sisal", de 1ª qualidade, a aprovar pela fiscalização.

Inclui-se neste Artigo, a realização de caixa rebaixada no pavimento, com acabamento a


cimento queimado e a protecção das arestas da bordadura, com cantoneira de aço inox 25 x 25 x
1,5 mm, conforme pormenores.

16.2 - Balcão B1

O balcão B1 a colocar no bar/café será executado com uma estrutura em betão armado, com as
dimensões indicadas.

As divisórias interiores, prateleira interior e porta de acesso ao interior, serão em aglomerado


tipo "Post-Forming", de 20 mm de espessura.

A frente do balcão será revestida com mármore vidraço polido de 20 mm de espessura, fixado
com argamassa e grampos de latão.

O tampo será em mármore vidraço polido, com 0,50 x 0,07 m de secção, chumbado para o
topo do corpo em betão.

O corpo interior será em aglomerado Post-Forming, com o tampo revestido com chapa
quinada de aço inox de 1,5 mm.

Em tudo o restante serão observados os pormenores de projecto e as informações da


fiscalização.

16.3 - Balcão B1a

O balcão B1a será exactamente igual a B1, não levando porém corpo interior.

16.4 - Balcões B2 e B2a

Os balcões B2 e B2a serão do tipo Prateleira, realizados com estrutura em tubulares de ferro
metalizado, com tampo e prateleira interior em contraplacado marítimo, revestido com chapa
quinada de aço inox, levando bancas de aço inox incorporadas, de acordo com os pormenores.

16.5 - Balcões tipo B3

Os balcões tipo B3, conforme se indica nos pormenores, serão realizados com uma estrutura
em betão.

A frente do balcão será rebocada e revestida com vidraço polido, com 0,02 m de espessura,
fixado com argamassa e grampos em latão. O tampo do balcão será em granito polido, com as
mesmas características e fixação e terá largura de 0,60 mm e espessura de 0,07 m.
Pelo interior, serão revestidos com aglomerado de 20 mm folheado a Faia, envernizado e
peças maciças em Faia.

terão ainda no interior, tampo em aglomerado "Post-Forming" de 22 mm, encabeçado com


peça maciça em faia, fixado para estrutura em tubulares, de ferro metalizado.

Os balcões B3a terão porta e grade de enrolar tipo Refral.

Em tudo o restante, serão cumpridos os pormenores do projecto e as informações da


fiscalização.

O balcão B3 só terá porta.

16.6 - Estores Exteriores, Tipo "Faber Maximatic"

Os vãos exteriores indicados no mapa de vãos levarão estores exteriores de lâminas metálicas
orientáveis, tipo "Faber Maximatic", de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização, com comando
por manivela, com todos os pertences, prontos a funcionar.

16.7 - Maciço do Depósito do Gás

Deverá ser prevista a construção do maciço para o depósito do gás, de acordo com os
pormenores a fornecer oportunamente.

16.8 - Maciços Anti-Vibráteis

Serão construídos nas coberturas maciços anti-vibráteis para apoio das unidades exteriores de
ar condicionado, de acordo com os pormenores a fornecer oportunamente.

16.9 - Quadros DIDAX

Em todas as salas de aulas serão colocadas quadros, tipo DIDAX, a escolher pela fiscalização.

16.10 - Juntas de Dilatação

As juntas de dilatação verticais serão protegidas com fall em borracha, de acordo com as
indicações da fiscalização.

16.11 - Elevadores

16.11.1 - Características

As características principais dos ascensores são as seguintes:

16.11.1.1 - Ascensor 1

Carga útil ............................................ 14 pessoas ou 1000 kg


Velocidade .......................................... 1,00 m/s - duas velocidades
Nº de Pisos ........................................ 5
Nº de acesos ...................................... 4 + 2 a 180o
Curso aproximado .............................. 12,00 mt
Tipo de comando ............................... simplex, colectivo selectivo na
subida e na descida
Dimensões da cabina .......................... 1,20 x 2,00 x 2,20 m
Localização da máquina ...................... em cima na vertical
Frequência de manobra ...................... 120 manobras/hora

16.11.1.2 - Ascensor 2

Carga útil ............................................ 6 pessoas ou 450 kg


Velocidade .......................................... 1,00 m/s - duas velocidades
Nº de Pisos ........................................ 5
Nº de acesos ...................................... 5
Curso aproximado .............................. 12,00 mt
Tipo de comando ............................... simplex, colectivo selectivo na
subida e na descida
Dimensões da cabina .......................... 1,20 x 1,00 x 2,20 m
Localização da máquina ...................... em cima na vertical
Frequência de manobra ...................... 120 manobras/hora

16.11.2 - Especificações Técnicas

16.11.2.1 - Portas de patamar

As portas de patamar serão de correr de abertura lateral e de funcionamento automático com


0,09 x 2,00 m de abertura útil, no ascensor 1 e 0,50 x 0,02 m de abertura útil no ascensor 2.
Serão montadas em aro metálico, formando um conjunto solidário e robusto.

Os painéis serão em chapa de aço, com espessura mínima de 1,4 mm, pintados com primário
anti-corrosivo e com uma camada de flintkote no interior para insonorização.

As soleiras serão em perfilado de alumínio extrudado contendo a calha de guiamento dos


painéis.

16.11.2.2 - Máquinas de tracção

As máquinas serão do tipo de roda de aderência, composta por motor redutor de velocidade do
tipo sem-fim roda helicoidal e freio alimentado a corrente contínua.

Os motores serão de corrente alternada trifásica e serão de duas velocidades.

As máquinas serão equipadas com volante de inércia que servirá também para accionamento
manual em caso de emergência.

Será colocada na casa de máquinas em local referenciado ou montada nos próprios travões,
uma chave para abertura destes em emergência.

16.11.2.3 - Guias

As guias de cabinas dos elevadores serão em perfil de aço T com as superfícies de


deslizamento trabalhadas.
As uniões dos lanços serão obrigatoriamente do tipo macho/fêmea para bom alinhamento.

16.11.2.4 - Comandos

O comando do elevador será do tipo colectivo selectivo à subida e à descida; poderão ser
efectuados registos de chamada na cabina e nos patamares, independentemente da posição da
cabina e do seu estado de carga e com portas abertas ou fechadas.

Estes registos serão atendidos de forma racional, independentemente da ordem porque foram
efectuados.

16.11.2.5 - Cabinas

A cabina será construída em chapa de aço revestida a termolaminado de cor a escolher pelo
arquitecto da obra.

Será equipada com corrimão, rodapé e ombreiras em alumínio anodizado.

A iluminação será fluorescente em tecto falso.

Na parede do fundo existirá um espelho a toda a largura e meia altura.

Existirão aberturas para ventilação na parte superior de forma que mesmo em caso e
imobilização com a cabina ocupada se faça uma boa renovação de ar ambiente.

O pavimento será em borracha pirelli do tipo anti-derrapante e resistente ao desgaste.

16.11.2.6 - Porta de cabina

As portas de cabina serão de funcionamento automático de abertura lateral com 0,90 x 2,00 m
de abertura útil, no ascensor 1 e com 0,80 x 2,00 m de abertura útil no ascensor 2, revestidas
interiormente a termolaminado, igual ao da cabina.

16.11.2.7 - Botoneiras de patamares

Nos patamares do ascensor existirá uma botoneira com botão de chamada, com registo
luminoso e no piso principal um sinalizador de posição da cabina do tipo digital.

16.11.2.8 - Botoneiras das cabinas

Na cabina do ascensor existirá um botão de registo luminoso por cada piso, um botão de
alarme e um de excesso de carga.

16.11.2.9 - Cabos de suspensão

Os cabos de aço de suspensão serão do tipo SEALE, composição 8 x 19 + 1, especiais para


elevadores.

16.11.2.10 - Alarmes

Existirá um sistema de alarme alimentado por acumulador alcalino, que accionará uma
campainha a instalar em local a indicar com o arquitecto da obra.
16.11.3 - Licenciamento

Todo o processo de licenciamento e de vistoria será da responsabilidade do adjudicatário,


considerando-se que a recepção definitiva só terá lugar após a aprovação daquela entidade.

16.11.4 - Garantia

O aparelho será garantido por um ano contra defeitos de fabrico ou instalação a contar da
recepção provisória.

16.11.5 - Conservação

Durante o período de garantia a conservação do aparelho e resolução de eventuais avarias será


garantida gratuitamente pelo adjudicatário. Os concorrentes indicarão nas suas propostas o seu
preço actual para o contrato após o período de garantia corrigido de acordo com a variação dos
índices oficiais de salários publicados no Diário da República.
17 - ARRANJOS EXTERIORES

17.1 - Pedras de chão tipo "CIVIBRAL"

Os locais indicados no projecto e mapa de acabamentos, essencialmente armamentos, serão


pavimentados com pedra de chão, tipo "Civibral", de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização,
assentes sobre almofada de areia com 10 cm de espessura.

Quando as pavimentações sejam feitas directamente sobre o terreno natural será criada uma
sub-base, executada com enrocamento de rachão médio, bem cilindrado com espessura média de
0,25 m e camada de macadame, bem regada e cilindrada, com espessura de 0,10 m, após o que
será feito o assentamento de pedra de chão sobre a camada de areia com 10 cm de espessura,
atrás descrito.

17.2 - Cubo de Granito, 5 x 5 cm

A escada de acesso ao edifício e percursos pedestres circundantes, locais (0.3), serão


pavimentados com cubo em granito 5 x 5 cm, de 1ª qualidade, a escolher pela fiscalização,
assente com traço seco de cimento e areia ao traço 1:4, sobre o massame descrito e contabilizado
em (04.8).

17.3 - Focinhos de Escadas em Granito

As escadas de acesso ao edifício local (0.3) levarão focinhos dos degraus em granito
bujardado, com secção à vista de 0,20 x 0,18, assentes sobre o massame descrito anteriormente.

17.4 - Revestimento de Escadas Exteriores

As escadas exteriores dos locais 0,3, de acordo com as indicações do projecto serão revestidas
com peças em granito brunido, assentes com argamassa hidrófuga e grampos em latão sobre
massame e betão ciclópico, descritos em (04.8), de acordo com os pormenores.

17.5 - Guias em Granito

Nos locais indicados no projecto, especialmente arruamentos exteriores, nas zonas de


separação entre arruamentos e passeios, arruamentos e zonas ajardinadas, passeios exteriores e
demais locais indicados, serão colocadas guias de granito, com largura de 0,20 m e comprimento
que não deverão ser menores que 0,80 m, nem maiores que 1,20 m.

Estas guias serão assentes em fundações de betão, conforme se indica nos respectivos
pormenores do projecto.

17.6 - Muros Exteriores em Alvenaria de Granito

Os muros exteriores, indicados em projecto serão em alvenaria de granito rusticada, com as


alturas e dimensões indicadas no projecto, segundo as indicações a fornecer pela fiscalização.

Os muros de granito terão assentamento e acabamento idêntico ao granito previsto para as


fachadas.
Os muros assentarão em fundações em betão ciclópico, com secção mínima de 0,40 x 0,30 m.

17.7 - Sementeiras de Relva

Sempre que possível a sementeira deverá ter lugar depois de todas as plantações, para evitar o
pisoteio e permitir um melhor acabamento dos trabalhos.

Antes da sementeira propriamente dita terá lugar a regularização definitiva do terreno, por
meio de ancinhagem, seguindo-se a compactação com cilindro, de preferência do tipo "Cross
Kill", com o peso máximo de 150 Kg por metro linear de geratriz. depois da compactação far-se-
ão as correcções necessárias nos pontos onde houver abatimentos, devendo a superfície do
terreno apresentar-se, no final, perfeitamente desempenada.

A sementeira pode fazer-se manual ou mecanicamente, à razão de 30 g/m2.

Depois do espalhamento das sementes segue-se o enterramento das mesmas, o qual pode ser
feito picando a superfície do terreno a ancinho, seguida de rolagem com rolo normal. deverá
atender-se ao grau de humidade do terreno, evitando-se semear quando esta estiver com
humidade em excesso. Após a cobertura das sementes terá lugar a primeira, devendo a água ser
bem pulverizada e distribuída com cuidado e regularidade.

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