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Belém - PA
1° a 4 de Agosto de 2010
Comissão Organizadora da 27ª RBA Simpósio Especial Museu e
PRESIDENTE Antropologia
Prof. Dr. Carlos Caroso (UFBA) ORGANIZAÇÃO:
VICE-PRESIDENTE Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e As-
Profa. Dra. Lia Zanotta Machado (UnB) sociação Brasileira de Antropologia (ABA)
SECRETÁRIA 30 e 31 de julho de 2010 - Belém (PA)
Profa. Dra. Jane Felipe Beltrão (UFPA)
SECRETÁRIO ADJUNTO Associação Brasileira de
Prof. Dr. Ordep Serra (UFBA)
Antropologia-ABA
TESOUREIRA
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA:
Profa. Dra. Cristina Patriota Moura (UnB)
Caixa Postal nº: 04491
TESOUREIRO ADJUNTO
Prof. Dr. Jeferson Bacelar (UFBA) Brasília, DF
DIRETOR 70.904-970 – Brasilia, DF
Prof. Dr. Antônio Motta (UFPE) Brasil
DIRETOR SITE INTERNET: www.abant.org.br
Prof. Dr. Antônio Carlos de Souza Lima (MN/
UFRJ) ENDEREÇO FÍSICO:
DIRETOR Universidade de Brasília
Prof. Dr. Júlio Simões (USP)
Departamento de Antropologia
DIRETOR
70.904-970 – Brasilia, DF
Prof. Dr. Ari Pedro Oro (UFRGS)
Brasil
SECRETARIA ADMINISTRATIVA
Carine Lemos / Júlia Proença
Luana Macedo Cordeiro
Roberto Pinheiro
Diagramação
Iure Aziz
Impressão
Gráfica Amazônia
Histórico
Associação Brasileira de Antropologia - ABA
A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) foi fundada em julho de 1955, sendo uma das
mais antigas e respeitadas associações cientificas da área de ciências humanas no Brasil. Nestes
quase 55 anos de existência, a ABA cumpriu seu principal objetivo, o de congregar especialistas nos
setores do ensino, pesquisa e atuação profissional em Antropologia, para promover o desenvolvi-
mento desta disciplina por meio do intercâmbio de idéias, do debate acadêmico e da defesa de
interesses comuns. Com efeito, a ABA tem desempenhado um papel ativo na condução de questões
relacionadas às políticas públicas referentes à educação, saúde, aos problemas fundiários, ao
indigenismo, às questões étnicas e culturais, à temática de gênero e diversidade sexual, à ação social,
à ética profissional e à promoção dos direitos humanos e da igualdade jurídica, entre outras deman-
das da sociedade civil.
A ABA é composta por destacadas lideranças acadêmicas que atuam em instituições públicas
e privadas no contexto brasileiro. A estrutura político-administrativa inclui uma diretoria nacional
com seis membros que, na atual gestão, encontra-se em Salvador, Brasília e Belém; e quatro direto-
rias que representam as regiões Nordeste (Recife), Sul (Porto Alegre) e Sudeste (Rio de Janeiro e São
Paulo), além de comissões e grupos de trabalho permanentes que apóiam as atividades acadêmicas
e políticas da associação e que são compostas por associados de todas as regiões do Brasil.
Na atual gestão (2008/2010) estão ativas as seguintes comissões e grupos de trabalho (GTs):
Comissão de Assuntos Indígenas, Comissão de Direitos Humanos, Comissão de Relações Étni-
cas e Raciais, Comissão de Ensino de Antropologia e o ofício do Antropólogo, Comissão de
Ética, GT de Antropologia Visual, GT de Patrimônio, GT de Quilombos, GT Migrações Inter-
nacionais, um Conselho Científico com 22 membros, um Conselho Fiscal de três membros e três
assessorias à presidência para questões Assuntos Internacionais, Comissão de Laudos e de Ética.
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circulação internacional. A Associação também publica livros, vídeos etnográficos e relatórios
com as informações sobre suas atividades, assim como o cadastro atualizado de seus associa-
dos e áreas de atuação, disponibilizados via portal eletrônico (www.abant.org.br), atualizado
diariamente.
Histórico
Reuniões Brasileiras de Antropologia - RBA
Em 2003, a ABA comemorou os 50 anos da 1ª Reunião Brasileira de Antropologia (RBA),
realizada no Museu Nacional do Rio de Janeiro. No ano de 2005, os 50 anos da fundação da Asso-
ciação Brasileira de Antropologia teve eventos comemorativos em Salvador, Campinas, Florianópolis,
São Paulo, Natal, Belém, Manaus, Boa Vista, Fortaleza, São Luís, Curitiba, Porto Alegre, Rio de
Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Recife e Aracajú. A ABA foi de fato fundada por ocasião da 2a
RBA, que ocorreu em Salvador, em julho de 1955. Sua fundação, todavia, foi planejada desde 1948,
quando o então Ministro da Educação e Saúde designou, por meio de portaria de 20 de fevereiro
daquele ano, uma comissão integrada por Álvaro Fróes da Fonseca, Edgar Roquette Pinto, Arthur
Ramos e Heloísa Alberto Torres, para planejar o Primeiro Congresso Brasileiro de Antropologia.
Em 1974, após oito anos sem eleição, realizou-se, em Santa Catarina, a 9a RBA graças aos
esforços de Manuel Diegues Jr., presidente eleito em 1966, e de Sílvio Coelho dos Santos. A reunião
congregou cerca de 400 participantes, tornando o evento um marco na história da Associação. Pela
primeira vez a reunião contou com a participação de considerável número de jovens, egressos dos
recém-criados cursos de pós-graduação de Antropologia.
A partir de 1974, as reuniões ocorreram bienalmente, sempre nos anos pares. Na página
seguinte (Quadro 1), encontram-se relacionadas todas as Reuniões da Associação Brasileira de An-
tropologia que ocorreram desde 1953, indicando local e data de ocorrência, de forma que em 2010
a ABA realizará sua 27ª Reunião Brasileira de Antropologia em Belém, Estado do Pará, que vem a
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lhe dar um caráter bastante especial por ser a primeira reunião de antropólogos de grande porte a
ocorrer na Amazônia, tendo como temática as características plurais da sociedade brasileira.
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objetivo geral de promover momento especial de encontro científico e profissional, envolvendo um
significativo número de antropólogos brasileiros e seus colegas estrangeiros provenientes de vários
países. Esta reunião bienal constitui o espaço de excelência para troca de informações entre profis-
sionais da área, além de contribuir para o diálogo e comunicação da produção científica e divulgação
dos avanços recentes no campo da Antropologia. A mais recente RBA, que ocorreu em Porto
Seguro de 01 a 05 de junho de 2008, teve a presença de mais de 2.200 inscritos e aproximadamente
800 participantes não inscritos. Para próxima reunião, estima-se que o número de participantes seja
entre 2.500 e 3.000.
Como uma resposta natural à expansão e diversificação de temáticas, novas questões e pro-
blemáticas são crescentemente introduzidas nas programações de seus congressos a partir da déca-
da de 1980, direcionando-se para um crescente diálogo transversal com outros campos cientificos,
o que se evidencia nas temáticas de suas conferências, simpósios especiais, mesas redondas, grupos
de trabalho, forúns especiais, oficinas, minicursos, cursos avançados, concursos e premiações. Tais
modalidades visam promover o reconhecimento e excelência da produção em Ciência e Tecnologia
no campo da Antropologia resultante deste crescente esforço de transversalização do conhecimen-
to cientifico.
O esforço de lançar olhar científico e crítico, de maneira mais acurada, sobre os elementos das
temáticas prioritárias na 27ª. RBA, foi o principal motivador da escolha de Belém como local de sua
realização, ou seja, da Amazônia, para onde as políticas cientificas e educacionais do atual governo
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se encontram intensamente voltadas, no sentido de expandir a estrutura de produção científica do
país. Esta política pode ser exemplificada com iniciativas como o Acelera Amazônia, que teve gran-
de importância na implantação dos dois novos programas de pós-graduação stricto sensu, que
oferecem formação em nível de mestrado e doutorado, sendo um em Manaus (PPGAS/UFAM),
que teve suas atividades iniciadas em 2007, e, o outro, que foi instalado em 2009, no Pará (PPGA/
UFPA). Ao realizar este Congresso, que tem repercussão cientifica nacional e internacional na UFPA,
a ABA demonstra o apoio que a comunidade antropológica do país dá a estes Programas e outras
iniciativas identicamente importantes que venham a surgir, no sentido de valorizar esta região do
Brasil e suas populações, que historicamente passaram e passam por continuadas situações de insta-
bilidade e insegurança, em decorrência de políticas de desenvolvimento equivocadas.
Com esta iniciativa, a ABA quer não apenas trabalhar como parceira do governo nesse esfor-
ço, levando sua maior reunião para Belém, mas, objetiva também incluir as populações e os movi-
mentos sociais amazônicos nesse processo de discussão e reconhecimento da importância que tem
a região seus habitantes para a nacionalidade brasileira.
Desta forma, o objetivo é que as várias atividades realizadas durante a reunião permitam, num
só tempo, uma melhor compreensão dos problemas relacionados aos três sub-temas, e uma refle-
xão sobre suas implicações para o exercício da cidadania no Brasil, assim como sobre o lugar do
trabalho do antropólogo na sociedade mais ampla. Embora a discussão sobre pluralidade seja
contemporaneamente um tema recorrente nas Ciências Sociais no Brasil, o foco tradicional nas
diferenças de renda, nas condições de vida e no acesso a benefícios tem deixado de lado um aspecto
crucial e particularmente apropriado à pesquisa antropológica. Referimo-nos à experiência de desi-
gualdade de tratamento na vida cotidiana, na qual o conhecimento antropológico tem sido evocado
na solução de conflitos. Seja na interação com as instituições do Estado ou no espaço público de
uma maneira geral, a desigualdade de tratamento tem se apresentado como fenômeno abrangente e
fundamental para a compreensão de nosso padrão de (des)respeito aos direitos de cidadania. Nesse
contexto, a 27ª RBA pretende contribuir para o aprimoramento do debate sobre estes temas, de
grande importância para a antropologia que fazemos aqui, assim como para a compreensão dos
dilemas contemporâneos no Brasil que se torna crescentemente plural com demandas por direitos
diferenciados e erupção de novas identidades e etnicidades em face dos direitos assegurados pela
Carta Magna de 1988.
A proposta assim formulada visa apresentar um quadro integrado de temáticas que possam
ser revertidas em atividades, reflexões, debates, publicações, prêmios e cursos, que contribuam para
a reflexão e consolidação de práticas antropológicas adequadas à crescente demanda feita aos antro-
pólogos nas universidades e fora delas pela sociedade civil, órgãos estatais, povos indígenas, popu-
lações tradicionais e demais grupos e segmentos sociais que sofrem situações de exclusão e discri-
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minação na sociedade brasileira, especialmente após o advento das Constituições que ratificam a
composição culturalmente plural das sociedades nacionais.
A previsão é que a 27ª. RBA venha a ter cerca de 2.500 a 3.000 participantes oriundos das
mais diversas regiões do Brasil e de outros países que crescentemente dialogam com os antropó-
logos. Estes são representados por acadêmicos de destaque no país, cientistas sociais de várias
matizes, antropólogos profissionais, membros do poder judiciário, profissionais e cientistas de
diversas áreas de saúde, estudantes de graduação e pós-graduação de várias áreas de conhecimen-
to, entre outros. Nos quatro dias do evento serão realizadas atividades em Grupos de Trabalho,
Mesas Redondas, simpósios especiais, fóruns especiais; cursos avançados em teoria e metodologia
no trabalho antropológico; mini-cursos; oficinas de trabalho; mostra e premiação de ensaios fo-
tográficos; experimentos de etnografia hipertextual, mostra de etnografia em hipermídia e
etnografia sonora; mostra, concurso e premiação de vídeos etnográficos; exposições etnográfica
e arqueológica, além de outras atividades paralelas ao evento que são incentivadas e apoiadas pela
Comissão Organizadora.
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SUMÁRIO
5 Histórico Associação Brasileira de antropologia - ABA
6 Histórico reuniões Brasileiras de Antropologia - RBA
7 Quadro 1. Reuniões Brasileiras de Antropologia
8 27ª RBA – Brasil Plural: conhecimentos, saberes Tradicionais e
Direitos à Diversidade
17 Guia dos Locais das Atividades
19 Programação
20 Conferências
20 CF 01 - Conhecimentos tradicionais e “Cultura”
20 CF 02 - Campesinato e o Estado no Brasil
21 Mesas Redondas
21 MR 01 - Antropologia e imagens: diversas escolas, diversos estilos
21 MR 02 - Afro-brasileiros, islâmicos e pentecostais e a vida ordinária dos estereótipos
22 MR 03 - Antropologia da música na Amazônia: constituindo corpos, pessoas, lugares e
políticas
23 MR 04 - A religião como categoria social: desafios para a antropologia
23 MR 05 - Medicinas tradicionais e políticas de saúde pública – sobre conceitos e relações
24 MR 06 - Festa como perspectiva e em perspectiva II
25 MR 07 - Leituras antropológicas sobre estratégias dos povos indígenas no reconhecimento
da pluricidade em diferentes estados nacionais
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25 MR 08 - Antropologia e educação: um panorama do ensino e da pesquisa no Brasil
26 MR 09 - História da antropologia na Amazônia: memória e opções epistemológicas
27 MR 10 - Biologia molecular e identidades sociais
27 MR 11 - Mesmos campos sociais, diferentes campos antropológicos: a antropologia da
cultura popular e as “outras” antropologias
28 MR 12 - Coleções etnográficas e museus
29 MR 13 - Direitos, moralidades e violências em uma perspectiva comparada: Brasil,
Israel, Angola
30 MR 14 - Os antropólogos e a demarcação de terras indígenas em Mato Grosso do Sul:
desafios teóricos, metodológicos e práticos
30 MR 15 - Novas modalidades de governo dos pobres: políticas públicas em algumas
margens sociais
33 Simpósios Especiais
33 SE 01 - Terras de quilombo: o papel do antropólogo e da ABA no reconhecimento dos
direitos constitucionais referentes às comunidades remanescentes de quilombo
33 SE 02 - Mobilizações indígenas contemporâneas
34 SE 03 - Antropologia do direito no Brasil: campo e perspectivas – Sessão 1
34 SE 04 - Antropologia do direito no Brasil: campo e perspectivas – Sessão 2
35 SE 05 - Identidades étnico-raciais e a prática da antropologia: continuidades e rupturas
36 SE 06 - Jean Rouch e a antropologia
36 SE 07 - Em torno da defesa do patrimônio cultural
37 SE 08 - Antropologia e licenciamento ambiental de grandes obras: direito, mercado e
expertise profissional nas tramas de poder dos impactos ambientais
38 SE 09 - Migrações internacionais: debates, impasses e políticas - Sessão 1
38 SE 10 – Migrações internacionais: debates, impasses e políticas - Sessão 2
39 SE 11 – Perspectivas antropológicas de estudo do “Estado”: questões a partir dos con
textos argentino e brasileiro
39 SE 12 - A diversidade antropológica contemporânea
40 SE 13 - Movimentos transatlânticos
40 SE 14 - Etnologia e história na Amazônia
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41 Fóruns Especiais
41 FE 01 - Diversidade cultural e diversidade de saberes: a interface entre saberes científi
cos e saberes tradicionais na gestão de recursos naturais
41 FE 02 - As condições contemporâneas da antropologia em língua portuguesa
42 FE 03 - Graduação em antropologia no Brasil: experiências e perspectivas
42 FE 04 – O campo de atuação dos antropólogos no Brasil
43 FE 05 - Do nacional ao global na política antropológica. Um fórum ABA/Conselho
Mundial de Associações Antropológicas
43 FE 06 – Psicoativos: leis, normas, rituais, usos do corpo, performances e etnicidade
44 FE 07 – As contribuições da antropologia para o campo da segurança pública
44 FE 08 – Ensino de pós-graduação e avaliação
45 Grupos de Trabalho
45 GT 01 - Instituições estatais e “famílias”: práticas de gestão, moralidades e estratégias
46 GT 02 - A transnacionalização dos vínculos amoroso/sexuais e familiares
47 GT 03 - Etnografias do capitalismo contemporâneo
49 GT 04 - Turismo, cultura e sociedade: tradição e modernidade
51 GT 05 - Dinâmicas criminais e dispositivos de controle
52 GT 06 - Direitos humanos, práticas de justiça e diversidade cultural
54 GT 07 - Licenciamento ambiental de grandes obras como objeto de análise e lugar do
ofício antropológico: etnografia reflexiva de poderes e engajamentos
55 GT 08 - Imagens e sociabilidades
56 GT 09 - Parentesco, processos políticos e ecologia doméstica: etnografia dos povos
indígenas em contextos coloniais, neocoloniais e pós-coloniais
58 GT 10 - Centralidade de gênero em povos indígenas
59 GT 11 - Antropologia da criança: reconhecendo conhecimentos e saberes infantis
60 GT 12 - Relações de alteridade e a produção das desigualdades: uma perspectiva sul sul
61 GT 13 - Antropologia do esporte: abordagens teórico-metodológicas do estudo das
práticas esportivas
63 GT 14 - Entre a informalidade e a legitimidade: abordagens etnográficas de mercados
ilegais, práticas comerciais e transformações urbanas
64 GT 15 - Arte e antropologia
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66 GT 16 - Cultura material: retomadas e renovações
67 GT 17 - Arqueologia e memória social
67 GT 18 - Corpos, sexualidades, identidades dissidentes: que direitos, quais desejos
69 GT 19 - Quilombos: territorialidades específicas e conflitos
70 GT 20 - Etnografias de eventos críticos e conflitivos no Brasil plural
71 GT 21 - Cultura, identidade e transformações sociais entre fronteiras
73 GT 22 - Biologia e cultura
74 GT 23 - Conhecimento, criatividade e os efeitos dos direitos culturais e intelectuais
entre povos amazônicos
75 GT 24 - A composição do social: coletando humanos e não-humanos
77 GT 25 - Uma antropologia do ciberespaço e no ciberespaço
78 GT 26 - Povos indígenas e processos educativos: diálogos e tensões entre os processos
próprios de aprendizagem e a educação estatal
80 GT 27 - Corpo, voz e poder: abordagens etnográficas
81 GT 28 - Patrimônio, memória e saberes e práticas da alimentação
83 GT 29 - Sexualidades e novas culturas corporais: identidades e diferenças
84 GT 30 - Itinerários terapêuticos e novas configurações do social
86 GT 31 - Fluxos globais: trânsitos, circulação e mediação
87 GT 32 - Antropologia e meios de comunicação de massa
89 GT 33 - Religiosidades brasileiras: percursos e desafios do cristianismo
90 GT 34 - Populações tradicionais, práticas sociais e meio ambiente
92 GT 35 - Repensando a antropologia da arte: imagens, objetos, técnicas e apropriações
simbólicas em contextos de transformação
94 GT 36 - Etnografias de um métier: modalidades, espaços, dramas, redes e personagens
94 GT 37 - Gênero, configurações familiares, arranjos domésticos e afetivos
96 GT 38 - Imigração e poder em contextos nacionais e internacionais
98 GT 39 - Antropologia dos lugares, paisagens e patrimônios
99 GT 40 - Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça na contemporaneidade: interlocução
entre antropologia e direito
101 GT 41 - Antropologia e educação entre saberes, práticas e aprendizagens
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102 GT 42 - Antropologia, Estado e espaços públicos
104 GT 43 - Etnografias urbanas: fronteiras e diversidades
105 GT 44 - As cidades e as culturas urbanas
106 GT 45 - Antropologia do espaço: urbanismo, crítica de arte e preservação histórica
107 GT 46 - Antropologia do trabalho
109 GT 47 - Antropologia do Estado
110 GT 48 - Festas e identidades: processos e transformações
112 GT 49 - Políticas públicas, projetos de desenvolvimento e populações locais
113 GT 50 - Narrativas em performance: experiência, subjetivação e etnografia
115 GT 51 - Ciganos: cartografia social e antropologia política de um grupo minoritário
116 GT 52 - Antropologia das emoções
117 GT 53 - Comida e simbolismo: práticas alimentares, conhecimentos e saberes tradicio-
nais no Brasil plural
118 GT 54 - O campo das relações étnicas e raciais sob distintas perspectivas
119 GT 55 - Religiões e percursos de saúde no Brasil de hoje: as “curas espirituais”
121 GT 56 - Corpo e tecnologia: dilemas da interface
122 GT 57 - Religião e objetos
129 Oficinas
129 OF 01 - Oficina de Antropologia da Alimentação, Sabores, Saberes e Diversidade
129 OF 02 - Etnografias e análise de processos de administração institucional de conflitos,
em uma perspectiva comparada
130 OF 03 - Dilemas e perspectivas na participação de antropólog@S no licenciamento de
grandes obras: Construindo uma agenda para a elaboração de diretrizes
130 OF 04 - Etnografia hipermídia - Antropologia e intertextualidade
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131 OF 05 - Pintura corporal: arte e política na construção de identidade étnica
131 OF 06 - Elementos comuns de identidade entre o Brasil e o Benin: populações margi-
nalizadas, práticas e saberes
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Guia dos Locais das Atividades
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Programação
Conferências Debatedor: Ruben Oliven
Local: Auditório do Centro de Convenções
CF 01 Benedito Nunes
Conversa
Universidade de Chicago)
Data: 01 de agosto de 2010
Local: Auditório do Centro de Convenções
Benedito Nunes com Autor
Horário: 19:30 às 20:30h Roque de Barros Laraia
Data e Hora: 02/08, 12:30 às 13:30h
CF 02 Local: Auditório do Centro de Convenções
Campesinato e o Estado no Brasil Benedito Nunes
Giralda Seyferth (Museu Nacional/UFRJ)
Data: 02 de agosto de 2010 Otávio Guilherme Cardoso Alves Velho
Local: Auditório do Centro de Convenções Data e Hora: 03/08, 12:30 às 13:30h
Benedito Nunes
Local: Auditório do Centro de Convenções
Horário: 18:45 às 19:45h Benedito Nunes
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Mesas MR 02
Afro-brasileiros, islâmicos e pentecostais e a
Redondas
vida ordinária dos estereótipos
Local: Auditório 02
MR 01
Mesas Redondas
Coordenadora: Clara Cristina Jost Mafra (UERJ)
Antropologia e imagens: diversas escolas,
diversos estilos Componentes e Título das Palestras
21
Estado Nacional em três segmentos religiosos Paulo Murilo Guerreiro do Amaral (UEPA) -
minoritários no Brasil: os afro-brasileiros, os Performances de banda de tecnobrega na cons-
islâmicos e os pentecostais. As modalidades trução de uma tradição cosmopolita para a mú-
de produção dos estereótipos, o grau de esta- sica amazônica
bilidade deles, os sentidos que as pessoas atri-
Resumo: Os estudos sobre música na antro-
buem a eles, todos esses aspectos serão consi-
pologia têm se adensado em quantidade, densi-
derados separada e articuladamente, inclusive
dade teórica e variedade temática. A reflexão
Mesas Redondas
22
MR 04 vés de suas múltiplas e variadas inserções no espa-
A religião como categoria social: desafios ço público (Camurça); os pressupostos acerca da
para a antropologia relação entre religião e sociedade em recentes pro-
postas legislativas, especificamente o Acordo entre
Data: 02/08, segunda-feira, às 14:00h o Estado brasileiro e a Santa Sé e a “Lei Geral das
Local: Auditório 04 Religiões” (Giumbelli). Nesses casos, a religião, ma-
terializada por práticas, grupos ou experiências, ou
Mesas Redondas
Coordenador: Emerson Giumbelli (UFRJ) invocada em regulamentações oficiais e iniciativas
públicas, apresenta-se como categoria social. Que
Componentes e Título das Palestras
configurações empíricas essas situações engendram?
Carlos Alberto Steil (UFRGS) - A vida nos bos- Que efeitos geram para a antropologia consideran-
ques”: religião, moral e educação no Parque de do seus empreendimentos analíticos sobre o terre-
Itapuã - RS no designado pelo religioso?
23
desenvolvimento de estratégias para este fim tem Componentes e Título das Palestras
sido estimulado globalmente pelas políticas pú-
John Cowart Dawsey (USP) - A festa dos
blicas. No Brasil, a articulação com “medicina tra-
boias-frias
dicional” é justificada pelo princípio de “atenção
diferenciada” para às populações indígenas. No Roberto Motta (UFPE) - Sacrifício e festa no
caso de Moçambique, a incorporação dos curan- Xangô de Pernambuco
deiros tradicionais para prevenção e tratamento
Mesas Redondas
24
de novas formas culturais. Tal debate tem sido o quanto nas práticas sociais. Mais do que promo-
fio condutor de uma publicação em processo de ver a convivência das diferenças no território
elaboração cujo título será “Festa em Perspecti- nacional, as ações etnopolíticas latino-america-
va e como Perspectiva” sob coordenação de Léa nas pretendem tornar a interculturalidade um
Perez, Leila Amaral e Wania Mesquita. princípio normativo de funcionamento dos Es-
tados Nacionais. Não se trata apenas de ter gru-
Debatedora: Leila Amaral (UFJF)
pos étnicos diversificados ocupando espaços no
Mesas Redondas
MR 07 governo, mas de garantir condições reais para o
exercício da diversidade nas sociedades nacionais.
Leituras antropológicas sobre estratégias
dos povos indígenas no reconhecimento da Nesta Mesa Redonda, antropólogos com tra-
pluricidade em diferentes estados nacionais balhos de campo junto a povos indígenas de
Data: 03/08, terça-feira, às 14:00h diferentes países da América Latina (Brasil,
México, Bolívia e Peru) apresentarão suas lei-
Local: Auditório 02 turas analíticas sobre várias ações etnopolíticas
(estratégias identitárias e territoriais, ações de
Coordenadora: Maria Helena Ortolan Matos
afirmação cultural, movimento indígena e
(UFAM)
associativismo) que têm desafiado sociedades e
Componentes e Título das Palestras Estados nacionais a reconhecerem competên-
cias culturais distintas e incorporarem valores
Sidnei Clemente Peres (UFF) - Associativismo e indígenas como princípio normativo. Para ga-
tutela: etnografia, comparação e diversidade das rantir a perspectiva pluriétnica do debate, foi
configurações do ativismo indígena convidado o Baniwa antropólogo, Gersem
Luciano, cujas reflexões são orientadas pela sua
Carlos Casas Mendoza (UASLP/MX) -
atuação nas políticas indígena e indigenista e
Etnogenesis, ritualidades y estado: nuevos y viejos
também no universo acadêmico.
procesos de negociación de las identidades
Debatedor: Gersem José dos Santos Luciano
Michael Kent (U. of Manchester) - A greve é
(MEC)
irmã do diálogo”: a ritualização do conflito nas
relações entre movimentos indígenas e o Estado
MR 08
nos Andes Peruanos
Antropologia e educação: um panorama do
Resumo: Nas últimas décadas, povos indígenas ensino e da pesquisa no Brasil
da América Latina têm assumido diversas estra-
Data: 03/08, terça-feira, às 14:00h
tégias nos Estados Nacionais para romper o prin-
cípio de homogeneidade da nação na formação Local: Auditório 03
do Estado e obter o reconhecimento da
Coordenadora: Neusa Maria Mendes de
pluricidade, tanto nas respectivas legislações
Gusmão (UNICAMP)
25
Componentes e Título das Palestras tituições de ensino superior do Norte, Nordeste,
Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Pretende-se mapear
Ari José Sartori (UFSC) - O ensino da antropo-
o que existe em termos de programas e currículos
logia para quem não vai ser antropólogo: pro-
e, colocar à luz dos debates, o que é isso que se
gramas e currículos na Região Sul
denomina como Antropologia da Educação (ou/
Lady Selma F. Albernaz (UFPE) - Aproximações e Educação).
sobre a formação em antropologia e educação no
Debatedora: Antonella Maria Imperatriz
Mesas Redondas
26
munidades urbanizadas. A construção e a recons- Sahra Gibbon (UCL/London) - Ancestralidade
tr ução históricas destes acontecimentos e câncer de mama no Brasil: uma investigação
epistemológicos valorizam o testemunho e a me- sobre identidades e genética médica
mória em um esforço de documentação. Os in-
Andrea Kelly Campos Ribeiro dos Santos
tegrantes desta MR, em parte, são testemunhas
(UFPA) - O desenvolvimento da genética e a
e, também, protagonistas nesta cena. Pretende-
melhoria da vida humana
se desvendar e valorizar aqueles que foram pio-
Mesas Redondas
neiros de nossa disciplina, as pesquisas que rea- Resumo: Os achados da genética molecular se
lizaram suas construções gnosiológicas e a con- tornam cada vez mais significativos. Nota-se, po-
tribuição dos que com eles e depois deles tam- rém, uma tensão importante neles. Enquanto al-
bém constituíram o conhecimento antropológi- guns cientistas enfatizam a idiossincrasia genéti-
co em nosso país. Esses antropólogos serão ca individual, repudiando conceitos como “raça”,
enfocados não apenas como objeto de estudo por exemplo, outros continuam entusiastas des-
histórico, mas, como sujeitos da história ao bravadores das especificidades biológicas de de-
perlustrarem a grande aventura etnográfica. Tra- terminadas personagens sociais, como “grupos
ta-se de fazer história como memória, como tes- raciais”, “homossexuais”, e “psicopatas”, entre
temunho, como reflexão e como saber em cons- outras. Além disso, sugerem supostas relações
trução. Em um deslocamento, serão trazidos do entre a biologia e identidades sociais através da
passado para este momento acadêmico, catego- busca por doenças geneticamente transmitidas.
rias históricas plenas de simbolismo das ações Recentemente, por exemplo, os jornais noticia-
no campo, no laboratório e na sala de aula dos ram pesquisas que pretendem estabelecer maio-
que, na história, protagonizaram a instigante res taxas de câncer entre fumantes “negros” e o
odisséia da prática antropológica. Food and Drug Administration aprovou um re-
médio especifico para “africano-americanos”
Debatedor: Roberto Cortez (MCT/CNPq)
com problemas cardíacos. Cabe à antropologia
MR 10 avaliar criticamente estas pesquisas e seus impac-
Biologia molecular e identidades sociais tos sociais e políticos. Eis a proposta desta mesa
redonda.
Data: 04/08, quarta-feira, às 14:00h
Debatedor: Glaucia Silva (UFF)
Local: Auditório 01
MR 11
Coordenador: Peter Fry (UFRJ)
Mesmos campos sociais, diferentes campos
Componentes e Título das Palestras antropológicos: a antropologia da cultura
popular e as “outras” antropologias
Ricardo Ventura Santos (ENSP/FIOCRUZ) -
Data: 04/08, quarta-feira, às 14:00h
Cor/ raça e ancestralidade genômica no Brasil:
por um diálogo entre antropologia e genética Local: Auditório 02
27
Coordenadora: Renata de Castro Menezes atravessarmos recortes analíticos entre os sub-
(UFRJ) campos da disciplina. As falas seriam: Renata
Menezes - Campesinato e Cultura Popular;
Componentes e Título das Palestras
Miriam Rabelo – Cultura popular e Religião;
Miriam Cristina Marcilio Rabelo (UFBA) - Te- Carlos Sandroni - Etnomusicologia e cultura po-
cendo trajetórias religiosas pular no Brasil: balanço e perspectivas; Angela
Mascelani - Arte popular? Relativizando concei-
Mesas Redondas
28
etnográficas e a sua relação com os museus, bem Componentes e Título das Palestras
como a “patrimonialização” de objetos indíge-
Daniel dos Santos (U. de Ottawa) - Urbanização,
nas, e de outros segmentos sociais, entre os quais,
direitos e violência na cidade de Luanda: o en-
paleoindígenas, negros, imigrantes, sujeitos de
contro entre a pobreza e a moral
cultura popular em meio urbano, “ribeirinhos”,
“seringueiros” e outros mais. A ampliação da no- George Bisharat (U. Califórnia) - Violence´s law
ção de patrimônio cultural pode ser considera-
Luís Roberto Cardoso de Oliveira (UnB) - Vio-
Mesas Redondas
da, portanto, mais um dos efeitos da chamada
‘globalização’, na medida em que certos aspec- lência e reparação moral: dilemas do mundo cí-
tos de uma cultura, talvez até então considerada vico no Brasil
por olhares externos como tosca, primitiva ou
Resumo: No Brasil, a moralidade do senso co-
exótica, reconhecidos como patrimônio mundi-
mum costuma justificar o uso da violência em si-
al, contribui para inserir um país ou um grupo
tuações nas quais estaria presente a injustiça, con-
social na comunidade internacional, com bene-
siderando a primeira como um último recurso le-
fícios, não somente políticos, como também eco-
gítimo contra uma ordem pública ilegítima e/ou
nômicos. Os museus universitários e museus vin-
injusta. Do ponto de vista de uma ordem jurídica
culados a institutos de pesquisa assumem hoje a
estabelecida, no entanto, toda violência que não
tarefa não somente de guarda de coleções, mas
seja justificada institucionalmente – quer dizer,
de pesquisa e dinamização dos acervos, envol-
exercida sob o controle das instituições destina-
vendo para além de coleções etnográficas, docu-
das a promovê-la nos casos em que se torna ne-
mentação histórica, material iconográfico, arque-
cessária - é injusta e ilegítima. O emprego da vio-
ológico, pinacotecas. As questões, portanto, que
lência institucional, por outro lado, seria a última
esta mesa redonda pretende contribuir referem-
instância para assegurar o cumprimento do direi-
se à produção de conhecimento sobre a temática
to. Neste sentido, a mesa irá abordar, de um pon-
das coleções etnográficas, sobretudo a partir das
to de vista comparativo, diferentes situações em
experiências individuais e institucionais dos par-
que as relações entre o direito, a moral e a violên-
ticipantes da mesa.
cia estão presentes, para aumentar a abrangência
Debatedor: Luis Donisete Grupioni (IEPE/ de nossa reflexão. Assim, discutirá as questões da
USP) definição das violências, físicas e morais, e de suas
bases institucionais; de como se dão as relações
MR 13 entre o direito – estatal ou não estatal – a moral e
Direitos, moralidades e violências em uma a violência - institucionalizada, ou não. Nesse últi-
perspectiva comparada: Brasil, Israel, Angola mo caso, será relevante apontar as complexas re-
lações entre o direito, a moral e a violência, de
Data: 04/08, quarta-feira, às 14:00h
acordo com suas recíprocas causalidades: a moral
Local: Auditório 04 e a violência produzindo o direito e o direito e a
moral produzindo e/ou controlando a violência.
Coordenador: Roberto Kant de Lima (UFF) Se aprovada esta proposta, será incorporada às ati-
29
vidades do INCT-InEAC, em suas investigações hoje, o principal foco de conflitos fundiários
sobre a administração institucional de conflitos envolvendo índios em todo o país, e um rela-
em perspectiva comparada. tório recente da ONU também enfatizou es-
pecialmente a dimensão do problema desses
Debatedor: Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto
índios -, porém a situação das comunidades
(UFF)
terena, entre outras, também vem se agravan-
Spensy Kmitta Pimentel (USP) - Mato Grosso Debatedor: Edir Pina de Barros (UFMT)
do Sul: uma Antropologia afetada?
MR 15
Resumo: O processo de demarcação de ter- Novas modalidades de governo dos pobres:
ras indígenas no Mato Grosso do Sul tem apre- políticas públicas em algumas margens
sentado aos antropólogos envolvidos uma sé- sociais
rie de desafios, dada a complexidade que as-
Data: 03/08, terça-feira, às 14:00h
sume, cada vez mais, a situação fundiária e po-
lítica no estado. O caso mais grave é o dos Local: Auditório 05
Guarani-Kaiowa, povo cuja situação em ter-
mos de violações de direitos humanos vem Coordenadora: Véronique Boyer (Laboratoire
chamando a atenção da comunidade nacional Mondes Americans et Societes-CNRS UMR
e internacional - a FUNAI define que ali está, 8168)
30
Componentes e Título das Palestras locamentos de fronteiras, com novas media-
ções e mediadores, com outros grupos e orga-
Véronique Boyer (LMAS-CNRS UMR 8168) -
nizações familiares, culturais e religiosas espe-
Conflitos locais em torno de noções
cíficos. Os estudos de caso escolhidos preten-
institucionais: trajetórias familiares e diferencia-
dem explorar situações relacionadas a
ção social numa comunidade remanescente de
migrantes provenientes de países africanos, na
quilombo na Amazônia
França; campos de refugiados no Oriente Mé-
Mesas Redondas
Delma Pessanha Neves (UFF) – Políticas de dio e na África; acampamentos e comunida-
“vitimização” e direitos sociais seletivos des marginalizadas, no Brasil.
31
Simpósios novos desafios se colocam ao trabalho do antro-
pólogo em condições de elaboração de laudos so-
Especiais
bre terras de quilombo e na atuação da ABA com
novos atores institucionais, os quais, como a AGU,
normatiza os relatórios antropológicos segundo
critérios estranhos à disciplina, e outras instâncias
de avaliação desses mesmos relatórios, como o GSI,
SE 01 que se manifesta sobre os estudos técnicos de acor-
Terras de Quilombo: o Papel do do com o pressuposto de que, na reivindicação pelo
Antropólogo e da ABA no Reconhecimento território sempre prevalecerá o inato auto-interes-
dos Direitos Constitucionais Referentes às se dos seres humanos, desconsiderando a constru-
Comunidades Remanescentes de Quilombo
ção cultural de formas de vida humana. Como os
Data: 04/08, quarta-feira, às 16:30h antropólogos e a ABA poderão colocar as práticas
Simpósios Especiais
culturais no centro do debate possível e (im)possível
Local: Auditório 01 com o Direito, a Administração Pública e órgãos
de segurança institucional da Presidência da Repú-
Coordenador: Carlos Caroso (UFBA)
blica, levando em conta a questão principal da nos-
Componentes e Título da Palestra: sa prática profissional, isto é, se os grupos étnicos e
sociais poderão reproduzir e recriar formas
Eliane Cantarino O’Dwyer (UFF) – Os quilombos
organizacionais e padrões culturais que possam na
e a prática profissional dos antropólogos
prática ser por eles vividos.
Alfredo Wagner Berno de Almeida (UEA) - An-
Debatedora: Débora Duprat (MPF)
tropologia e “desautorização cientifica”
SE 02
Ilka Boaventura Leite (UFSC) - Pesquisas antro-
Mobilizações Indígenas Contemporâneas
pológicas sobre direitos territoriais quilombolas:
campos de interlocuções e controvérsias Data: 02/08, segunda-feira, às 16:30h
33
Maria Rosario Gonçalves de Carvalho (UFBA) - SE 03
Mobilizações indígenas no Sul da Bahia: o caso Antropologia do Direito no Brasil: Campo e
da Reserva Paraguassu-Caramuru Perspectivas – Sessão 1
Paulo Santilli (UEP) - Mobilizações indígenas Data: 02/08, segunda-feira, às 16:30h
contemporâneas: Roraima e Mato Grosso do Sul,
dois casos paradigmáticos Local: Auditório 03
Resumo: A luta dos povos indígenas pelo re- Coordenador: Luis Roberto Cardoso de Oliveira
conhecimento e regularização de suas terras de (UnB)
ocupação tradicional tem sido nas últimas dé- Componentes e Títulos da Palestra:
cadas um fator bastante destacado na história
politica brasileira, com profundas repercussões Ana Lucia Pastore Schritzmeyer (USP) - Antro-
tanto no estabelecimento de novas figuras e pro- pologia e direito no Brasil: dois grandes encon-
Simpósios Especiais
cedimentos nas políticas públicas, quanto na tros, muitos desencontros e atuais desafios
definição das bandeiras e modos de atuação dos
Claudia Lee Willians Fonseca (UFRGS) - As no-
próprios movimentos sociais. No momento atu-
vas tecnologias legais na produção da vida fami-
al as maiores dificuldades encontradas relacio-
liar: antropologia, direito e subjetividades
nam-se a três situações bastante distintas - dos
Guarani, de Mato Grosso do Sul, dos indíge- Theophilos Rifiotis (UFSC) - Lei, direito, justiça
nas do nordeste (em especial do litoral sul da e violência: desenhando um quadro para a
Bahia), e dos habitantes da região da Raposa/ judicialização das relações sociais
Serra do Sol, em Roraima - onde a concretização
dos direitos indígenas colide com grandes inte- Debatedora: Adriana Vianna (MN/UFRJ)
resses econômicos (consolidados por antiga
titulação e articulação com atividades agro-pe-
SE 04
Antropologia do Direito no Brasil: Campo e
cuárias de exportação), com estereótipos e pre-
Perspectivas – Sessão 2
conceitos bastante arraigados, com interesses
geo-politicos e estratégicos. A intenção deste Data: 03/08, terça-feira, às 16:30h
simpósio, que é proposto pela Comissão de
Assuntos Indígenas/CAI aqtravés de seu coor- Local: Auditório 01
denador, é apresentar relatos densos sobre es-
Coordenador: Roberto Kant de Lima (UFF)
sas três experiências de mobilização indígena,
permitindo uma compreensão comparativa e Componentes e Títulos da Palestra
mais aprofundada dos processos políticos a que
George Bisharat (U. Califórnia) - A visão de um
estão relacionados, bem como possibilitando
pesquisador que milita nos dois campos
uma visão dos entraves recentes à concretização
dos direitos territoriais indígenas.
34
Joana Domingues Vargas (UFRJ) - Reflexão so- se cruzam muitos trabalhos antropológicos vol-
bre o caráter burocrático e cartorial do inquérito tados para as problemáticas da lei, da ordem, de
policial no Brasil formas de produção de justiça e de direitos.
Simpósios Especiais
va, porém não associada diretamente à antropo-
Componentes e Títulos da Palestra:
logia do direito? Afinal, como se caracteriza a
antropologia do direito no Brasil e que rumos Myrian Santos (UERJ) - Adeus às identidades
pode tomar? étnico-raciais: uma prática possível
Vale ressaltar que existe um mercado em cresci- Julie Cavignac (UFRN) - Processos identitários
mento para antropólogos do direito no país. No e práticas antropológicas em perspectiva
campo acadêmico, temas relacionados a direitos
humanos, direitos de “minorias”, administração Carlos Benedito Rodrigues (UFMA) - Cotas
da justiça e sistemas de justiça vêm estimulando raciais: novos desafios para um velho debate
cada vez mais pesquisadores. A inclusão da dis- antropológico
ciplina “Antropologia Jurídica” na grade
Resumo: Os processos identitários de cunho
curricular de cursos de graduação em Direito
étnico e racial têm, predominantemente, se de-
também representa a abertura de novas frentes
senvolvido em relativa sintonia com a agenda da
de atuação docente. No campo da elaboração e
antropologia, chegando a situações nas quais os
gestão de políticas públicas, especialmente nas
antropologos se tornaram autênticos portavozes
áreas de justiça e segurança, já são vários os an-
de demandas de grupos subalternos racializados
tropólogos atuantes, bem como em quadros dos
ou discriminados por causa de sua pertença étni-
poderes executivo e judiciário, especialmente nas
ca. Isto é evidente no caso da relação entre antro-
esferas estaduais e federais.
pólogos e indios no Brasil. Em outros contextos,
Em suma, todos estes traços militam em favor sobretudo na África, os antropologos foram vis-
do fortalecimento de uma antropologia do direi- tos como representando um disciplina coloniza-
to no Brasil, mas talvez caiba pensá-la menos dora. Com a progressiva diminuição da distância
como uma área e mais como uma rede na qual entre sujeitos e objetos da pesquisa, resultado da
35
combinação de aumento da escolarização, urba- Rouch. Adentrar a antropologia fílmica de Jean
nização, globalização e ´revolução identitária´, Rouch implica a problematização da oposição
novos sujetos estão a surgir no bojo de movi- simplista entre poesia e ciência, arte e antro-
mentos de cunho étnico-racial. O Simpósio pologia, subjetividade e objetividade. Ruben
Especial ora proposto pretende mapear como Caixeta explora estas questões a partir de
novos sujetos e demandas, por um lado, colocam Rouch e de Marcel Mauss. Se é possível esta-
em discussão a autoridade do antropólogo , e, belecer aproximações entre Rouch e a Antro-
por outro lado, criam uma nova demanda de an- pologia clássica, a preocupação epistemológica,
tropologia engajada e ´por baixo´. estética e sobretudo ética de seu cinema an-
tropológico, ancorada numa revisão da oposi-
As particularidades resultantes do ativismo ne-
ção hierárquica entre sujeito e objeto do co-
gro, da questão da patriminonialização da cultu-
nhecimento, relaciona-se diretamente com
ra imaterial, do direito à terra e à diversidade
debates na antropologia contemporânea. Re-
cultural entre indigenas constituem exemplos de
Simpósios Especiais
Resumo: Este simpósio dedica-se à reflexão Alexandre Fernandes Corrêa (UFMA) - Em de-
sobre a antropologia a partir das provocações fesa dos patrimônios bioculturais: dádiva, reci-
e proposições do antropólogo-cineasta Jean procidade e o utilitarismo economicista
36
Beatriz Kushnir (AG-RJ) - Sob a luz de sódio: encaminhar decisões para as Diretorias, atual e
leilões, furtos e autenticidade no comércio do futura, da ABA.
patrimônio histórico carioca
SE 08
Manuel Ferreira Lima Filho - Os descompassos do Antropologia e Licenciamento Ambiental de
patrimônio na agenda contemporânea social Grandes Obras: Direito, Mercado e
Expertise Profissional nas Tramas de
Debatedora: Márcia Bezerra (UFPA) Poder dos Impactos Ambientais
Resumo: Esta proposta de Simpósio Especial Data: 03/08, terça-feira, às 16:30h
da ABA, objetiva continuar discutindo as pos-
síveis colaborações de Entidades científicas e Local: Auditório 04
acadêmicas com o Ministério Público brasilei-
Coordenador: Henyo Trindade Barretto Filho
ro, em torno da defesa do Patrimônio Cultural.
(IEB)
Em reunião convocada pela ANPUH, em maio
Simpósios Especiais
de 2009, sob otema: “Defesa do Patrimônio Componentes e Títulos da Palestra:
Cultural: possibilidades de colaboração com o
Ministério Público”, reuniram-se entidades, as- Francisco Ubiracy Craveiro de Araújo (AGU) -
sociações e profissionais das Ciências Huma- Estudos antropológicos nos procedimentos de
nas e Sociais. A ABA se fez presente, também. licenciamento: uma perspectiva normativa
Presidida pela ANPUH, a reunião contou com
Juliana Loureiro Silva (ABAETE) - O antropó-
palestrantes do MPF e do Rio de Janeiro. A
logo como consultor e educador ambiental
urgência de intervenções, em colaboração com
o MP, por parte da comunidade científica naci- Mônica Serrão (IBAMA) - Antropólogos em pro-
onal, nos níveis federal, estadual e municipal, gramas de educação ambiental
foi a tônica das colocações das palestras: a Jus-
Resumo: O simpósio discutirá a participação
tiça brasileira tem dificuldades em assumir so-
de antropólog os em procedimentos de
zinha novos objetos, originados de novas emer-
licenciamento ambiental de grandes empreen-
gências sociais. Neste campo se põe a questão
dimentos, por meio da sua atuação, seja como
dos “direitos difusos” e a dificuldade em
técnico em equipes que realizam estudos de
combiná-los com os direitos individuais e co-
impacto ambiental, seja em outras funções re-
munitários. Impõe-se, assim o desafio de tute-
gulamentadas ou não do licenciamento. Com
lar novos direitos, de criar novas figuras jurídi-
o impulso dado ao Programa de Aceleração
cas. Há uma necessidade de ações cirativas no
do Crescimento, que corresponde a certa in-
setor do patrimônio: elas têm sido provadas
serção do Brasil na ordem econômica interna-
como eficazes. Compete aos cientistas huma-
cional (produtor de commodities de baixo
nos e sociais auxiliarem o MP neste sentido. A
input tecnológico), e a orientação nacional
urgência do prosseguimento desta discussão é
desenvolvimentista do atual governo, tendo o
evidente. Pretende este Simpósio continuá-la e
37
Estado como indutor (entre outras formas, por Giralda Seyferth (MN/UFRJ) - As políticas mi-
meio da viabilização de infraestrutura à escala gratórias no Brasil: um percurso histórico
continental, via IIRSA), os territórios étnicos
Thais Doumet (DIT) - As estreitas relações en-
e os recursos sobre os quais nós temos direi-
tre tráfico de pessoas e migrações: desafios para
tos coletivos difusos (ar, água, florestas, pro-
a garantia dos direitos individuais e a proteção
cessos ecossistêmicos) se encontram grave-
ao tráfico de pessoas
mente ameaçados. Considerando: (i) a exigên-
cia constitucional de estudos prévios de im- Debatedor: Roque de Barros Laraia (UnB)
pacto ambiental para instalação de obra ou ati-
vidade potencialmente causadora de degrada- SE 10
ção ambiental; (ii) a crescente participação de Migrações Internacionais: Debates, Impasses
antropólogos na realização de tais estudos com e Políticas - Sessão 2
a tarefa de dar conta da “dimensão
Data: 03/08, terça-feira, às 16:30h
Simpósios Especiais
38
debater políticas públicas dirigidas a migrantes pos sociais: as políticas governamentais para a
transnacionais, bem como seus impasses. Serão dis- juventude
cutidas questões relativas à mobilidade, como por
Resumo: O “Estado” tem sido presença constan-
exemplo migrações de trabalho, tráfico de pesso-
te na investigação antropológica. De Henri Maine
as, prostituição e refúgio. Essas questões são de
e Morgan, passando por African Political Systems
especial relevância no mundo contemporâneo. .
com sua clivagem essencial entre sociedades com
Enquanto que na União Européia, Japão e Esta-
governo e sem governo, até desenvolvimentos con-
dos Unidos fecham-se fronteiras e se aumenta o
temporâneos vários, como os de Clifford Geertz
controle à entrada de imigrantes, na América Lati-
em Negara, ou em coletâneas diversas como as or-
na e em particular no Brasil o momento é de for-
ganizadas por George Steinmetz, por Chris Shore
mulação de políticas públicas voltadas à defesa dos
e Susan Wright, ou por Aradhana Sharma e Akhil
direitos de emigrantes e imigrantes.Para além de
Gupta, que abordam sem dar totalmente conta de
uma reflexão acadêmica, pretende-se um diálogo
algum dos muitos significados que este significante
Simpósios Especiais
que possa trazer subsídios para essas políticas.
polissêmico que é “Estado”. Muitas vezes, os an-
Debatedora: Bela Feldman-Bianco (UNICAMP) tropólogos em diferentes contextos nacionais de-
senvolveram inúmeros trabalhos procurando ave-
SE 11 riguar “impactos” e “efeitos” da ação governamen-
Perspectivas Antropológicas de Estudo do tal sobre grupos sociais (estes sim assumidamente
“Estado”: Questões a Partir dos Contextos objeto da análise antropológica. Mais recentemen-
Argentino E Brasileiro te a etnografia das variadas dimensões do fenôme-
Data: 04/08, quarta-feira, às 16:30h no estatal tem sido diretamente empreendida. par-
tindo de dois contextos nacionais - o argentino (C.
Local: Auditório 02 Briones:”Demandas indigenas y politicas estatales
de reconocimiento: Entre el antagonismo y la
Coordenador: Antonio Carlos de Souza Lima
porosidad de los conceptos y las practicas”; G.
(MN/UFRJ)
Blazquez: “Poéticas patrióticas y fiestas escolares:
Componentes e Títulos da Palestra: efectos performativos del Estado-Nación”) e o bra-
sileiro (J.P.M.Castro:”Novas modalidades de ges-
Maria Gabriela Lugones (U. N. Córdoba) - tão e administração de grupos sociais: as políticas
Acciones administrativas de protección integral: governamentais para a juventude”), debateremos
extensiones de los poderes del Estado perspectivas para este amplo campo temático.
Gustavo Alejandro Blazquez (CONICET) - Po- Debatedor: Marcos Otávio Bezerra (UFF)
éticas patrióticas y fiestas escolares: efectos
performativos del Estado-Nación SE 12
A Diversidade Antropológica Contemporânea
João Paulo Macedo e Castro (UNIRIO) - Novas
modalidades de gestão e administração de gru- Data: 02/08, segunda-feira, às 16:30h
39
Local: Auditório 05 Bela Feldman Bianco (UNICAMP) - Circulações
transatlânticas: transmigrantes, luso-tropicalismo
Coordenador: Ruben George Oliven (UFRGS)
e a produção de estereótipos nas encenações de
Componentes e Títulos da Palestra: identidades e poder entre Brasil e Portugal
Gilberto Cardoso Alves Velho (MN/UFRJ) - An- Resumo: Neste Simpósio são abordadas questões
tropologia urbana: encontros e complemen- relacionadas aos movimentos transna-cionais con-
tariedades temporâneos, tanto entre o Brasil e a Europa como
entre os restantes países de fala portuguesa.
Susana Dores de Matos Viegas (ICS/UL) - Ca-
tegorias de intermediação entre o ético e o Debatedor: Renato Lessa (IUPERJ)
êmico
SE 14
Omar Ribeiro Thomaz (UNICAMP) - “A antro- Etnologia e História na Amazonia
Simpósios Especiais
40
Fóruns estatais, o Direito Ambiental e os Direitos Cultu-
rais, a Ciência da Conservação e os Saberes
Especiais
Naturalísticos se entrecruzam, se interpenetram e
se colidem, nem sempre produzindo um arranjo
harmônico e duradouro.
Fóruns Especiais
revelado alguns relevantes desafios para a produ-
ção antropológica contemporânea. O encontro -
Data: 03/08, terça-feira, às 16:30h
e, em muitos casos, o desencontro – dos conheci-
mentos científicos (das ciências humanas e das Local: Auditório 06
ciências naturais, por exemplo) e dos conhecimen-
tos tradicionais, fazem emergir questões canden- Coordenadores: Carlos Caroso (Presidente da
tes relativas à possibilidade da produção de uma ABA) e Robert Roland (Presidente da APA)
“interculturalidade” e/ou “interdisciplinaridade”.
Proposta: Neste fórum se propõe encaminhar
A simples “união” destes saberes não implica ne- o debate e questionamento sobre o papel de-
cessariamente a fusão de olhares, perspectivas e sempenhado contemporaneamente pela língua
horizontes, pois, ao contrário, pode inviabilizar um portuguesa como língua científica internacio-
diálogo que respeite as especificidades de cada nal, com especial relevância para o âmbito das
forma de produzir e conceber o conhecimento. ciências sociais e, particularmente para a
Neste contexto, os processos institucionais de anropologia. O encaminhamento desta discus-
implantação, administração e gerenciamento de são será feito pelos coordenadores, pesidentes
Unidades de Conservação Marinhas surgem como da ABA e APA, para que tenha prosseguimen-
loci privilegiado para a análise dessas questões. to entre os participantes convidados e demais
Neles podemos ver situações onde as políticas participantes sob a forma de debate e propos-
41
tas, visando a se contribuir para uma agenda de Se em momentos anteriores a questão da gradu-
trabalho e cooperação cientifica inovadora para ação em antropologia carecia de mobilização e
a colaboração entre cientistas sociais do mun- discussões sistemáticas, o momento atual exige
do lusófono. novas redefinições, à medida que alguns cursos
de graduação em antropologia já estão em fun-
Debatedores: João Pacheco de Oliveira (MN/
cionamento no país. Embora as outras questões
UFRJ), Benoit De l’Etoile (CNRS, Paris/ Pes-
não tenham se esgotado, os desafios em torno
quisador visitante CNPq./PPGAS/MN/
do perfil de profissional que emerge da gradua-
UFRJ), Cristiana Bastos (ICS-Lisboa), Rosa
ção em antropologia é uma questão premente.
Melo (Instituto Superior de Serviço Social-ISSC,
Angola) e Renato Lessa (IUPERJ) Considerando que a graduação em antropologia
é uma realidade no país, o objetivo deste
FE 03 Simpósio Especial é estimular uma discussão
Graduação em antropologia no Brasil: sobre essa formação, considerando a diversida-
experiências e perspectivas de geográfica e de áreas de especialização do
Data: 03/08, terça-feira, às 14:00h corpo docente na antropologia brasileira.
Um segundo momento das discussões foi mar- Data: 04/08, quarta-feira, às 14:00h
cado pela problematização da pós-graduação
Local: Auditório 06
como identificador profissional. Como melhor
preparar esse estudante? Concentrando a for- Coordenadora: Simoni Lahud Guedes (UFF)
mação no nível da pós-graduação ou investir
Proposta: A Comissão de Ensino e Ofício obje-
os esforços numa reavaliação do lugar da for-
tiva neste Simpósio Especial, discutir o campo de
mação antropológica no âmbito das ciências
atuação dos antropólogos no Brasil, consideran-
sociais, partindo para a criação de graduações
do os diferentes níveis de formação e suas distin-
em antropologia?
42
tas inserções profissionais. A antropologia brasi- programas políticos. Além de se perguntar sobre
leira vem, há décadas, posicionando-se significa- como os antropólogos fazem política no âmbito
tivamente na cena política brasileira. Neste SE de suas organizações, pretende-se conhecer como
pretendemos discutir os desafios destas diferen- atuamos no âmbito do Estado-nacional. Por últi-
tes inserções (ONGs, instituições governamen- mo, é preciso pensar de que forma estilos nacio-
tais, empresas etc) e suas relações com o trabalho nais se refletem no âmbito global. Que contribui-
acadêmico. Sob tal ponto de vista, pretende-se ções específicas de cada posição de sujeito político
também refletir sobre o ensino de antropologia podem ser esperadas das associações para a cons-
para não-antropólogos. Finalmente, espera-se, ain- trução de cosmopolíticas antropológicas?
da, abordar a oportunidade e a conveniência da
Debatedores: Ida Susser (Presidente da Comis-
regulamentação da profissão, considerando, inclu-
são de Antropologias do Mundo da AAA), Pa-
sive, o impacto da recente criação de cursos de
tricia Torres (Presidente do Colégio de Antro-
graduação em antropologia no Brasil.
pólogos do México), Robert Rowland (Presidente
Debatedores: Henyo Trindade Barretto Filho da Associação Portuguesa de Antropologia) e
(IIEB), Ondina Fachel Leal (UFRGS), Virginia Dominguez (Presidente da Associação
Denise Schaan (UFPA), Izabel Gobbi (FUNAI), Americana de Antropologia)
Leilah Landim (ISER/UFRJ), Guilher me
Mansur (INCRA) e Roberto Almeida (INCRA) FE 06
Psicoativos: leis, normas, rituais, usos do
Fóruns Especiais
FE 05 corpo, performances e etnicidade
Do Nacional ao Global na Política
Data: 04/08, quarta-feira, às 16:30h
Antropológica. Um fórum ABA/Conselho
Mundial de Associações Antropológicas Local: Auditório 06
Data: 03/08, terça-feira, às 14:00h Coordenadores: Edwardo McRae (UFBA) e
Local: Auditório 07 Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG)
Coordenador: Gustavo Lins Ribeiro (ABA/ Proposta: O uso de substâncias psicoativas não se
WCAA/IUAES) dá num vácuo socio-cultural e raramente ocorre de
maneira completamente desregrada, mesmo nos
Proposta: Trata-se de um evento ABA/WCAA casos quando as normas e regras que servem como
que conta com a participação de presidentes e mem- referência para esse uso sejam desviantes dos pa-
bros de outras associações nacionais que compõem drões hegemônicos na sociedade maior. De fato, em
o Conselho Mundial de Associações Antropológi- que pese sua grande variedade, tradicionalmente ele
cas. O objetivo é discutir como (ou se) culturas tem se dado de maneira a reforçar os laços culturais,
políticas nacionais se traduzem em práticas, estilos seja nos usos religiosos, medicinais ou lúdicos. Isso
e conteúdos diferenciados das organizações repre- contribui para que tais substâncias desempenhem
sentativas dos antropólogos e de suas práticas e também importante papel na cosmogênese e
43
etnicidade de diversos grupos sociais e que nas soci- do saber antropológico no seu campo profissional.
edades pós-modernas ocorram freqüentes intercâm- A Secretaria Nacional de Segurança Pública do
bios e resignificações de práticas entre variados con- Ministério da Justiça, pretende, ao fomentar tal es-
textos. Conseqüentemente, parece-nos que o atual paço de discussão na Reunião da ABA, valorizar o
viés transgressor associado à práticas de uso de cer- campo da segurança pública na agenda das discus-
tas substâncias psicoativas na sociedade nacional seja sões já travadas nos fóruns antropológicos, permi-
mais fruto de políticas proibicionistas relativamente tindo que as políticas públicas desenvolvidas neste
recentes do que da sua natureza farmacológica. campo se beneficiem do saber científico já produ-
zido sobre o tema, assim como fomentar pesqui-
Debatedora: Regina de Paula Medeiros
sas cujos resultados sirvam de subsídios para polí-
(PUCMG)
ticas públicas no campo da segurança pública.
44
Grupos de Cristina Rodrigues da Silva (UFSCAR). Entre a
casa e a caserna: reflexões sobre o exército e a
Trabalho
família na AMAN
45
Pôster: Analisando o papel familiar da mulher a partir
Clareanna Viveiros Santana (UFPB). Políticas do Programa Bolsa Família
discordantes: lacunas deixadas pelos tratamen-
Debatedor: Antonio Carlos de Souza Lima
tos ao portador do vírus HIV
(MN/UFRJ)
Debatedor: Moacir Palmeira (MN/UFRJ)
GT 02
Sessão 3: Políticas públicas, projetos A transnacionalização dos vínculos amoroso/
políticos e bens sociais sexuais e familiares
Data: 04/08/2010 Coordenadores: Adriana Piscitelli (UNICAMP)
e Sidney Antonio da Silva (UFAM)
Manuela Souza Siqueira Cordeiro (MN/UFRJ).
Famílias na política pública de reforma agrária: Local: Sala 2
práticas de sucessão e gerenciamento da propri-
edade de terra Sessão 1: Economia cultural do desejo:
mobilidade e interações romântico-
Mani Marins (UFRJ). O impacto do PBF nas econômico-sexuais
relações de gênero e familiares
Data: 02/08/2010
Giselle Nanes; Marion Teodósio de Quadros.
Samuel Veissiere (McGill/UCN). Violência, ero-
Programa Bolsa Família, famílias e gênero: dia-
tismo e mobilidade no Atlântico: reflexões so-
logando com homens desempregados sobre o
bre a economia cultural do desejo transatlântico
Bolsa Família
Suzana Maia (UFRB). Cosmopolitismo, desejos
Vanessa Leite (IMS/UERJ). A sexualidade ado-
e afetos: sobre dançarinas e seus amigos
lescente a partir de percepções de formuladores
transnacionais
de políticas públicas: refletindo o ideário dos
Grupos de Trabalho
46
Debatedor: Parry Scott (UFPE) são sobre a construção identitária e de redes de
sociablidade
Sessão 2: Deslocamentos, mercado do sexo/
mercado matrimonial José Cauby Soares Monteiro (UFPA); Edileuza
Wischansky; Monick Yared. A questão da iden-
Data: 03/08/2010
tidade imigratória “sírio-libanesa” ou “árabe”
Flavia do Bonsucesso Teixeira (UFU). De marido para Amazônia
a companheiro: problematizando as desconfian-
Sandro Martins de Almeida Santos (UnB). A famí-
ças sobre as relações afetivas de travestis na Itália
lia trance: parentesco para além da descendência
Paula Christofoletti Togni (IUL). Mercados ma-
Elisete Schwade (UFRN). Deslocamentos e
trimoniais transnacionais e (re)configurações das
militância: trajetórias de mulheres residentes em
relações de gênero: conjugalidade entre brasilei-
assentamentos rurais
ras e portugueses no marco das migrações inter-
nacionais Alessandra Rufino dos Santos (UFRR). Cons-
trução e expressão identitária na fronteira Bra-
Gláucia de Oliveira Assis (UDESC). Entre dois
sil-Venezuela: os discursos dos moradores de
lugares: re-arranjos familiares e afetivos nas ex-
Pacaraima e Santa Elena de Uairén
periências de emigrantes brasileiros para os Es-
tados Unidos Debatedor: Parry Scott (UFPE)
Grupos de Trabalho
sileiros e brasileiras na Venezuela Local: Sala 3
47
Maria Hebe Camurça Citó (UFC). Políticas pú- Antonio George Lopes Paulino (UFC).
blicas de economia solidária: uma proposta Palmalimpe: produção material e construção sim-
etnográfica de avaliação bólica no campo da economia solidária
Michele de Lavra Pinto (ESPM). Políticas públi- Claricio Santos Filho (BNB); Alicia Ferreira
cas de transferência de renda e modos de provi- Gonçalves. Fundos Rotativos Solidários: dilemas
são de populações de baixa renda na gestão de recursos públicos por comunida-
des rurais no Nordeste do Brasil
Edilane do Amaral Heleno (UFPB). Relações
familiares, solidariedade e geração de renda no Maria Celia Garcia F. de Souza (BNB). Micro-
contexto do processo de globalização finanças e relações de gênero
Victoria Puntriano Zuniga (UFPB). Economia so- Rodolfo Palazzo Dias (UNICAMP).
lidária: uma visão multifacetada da Usina Catende FEBRABAN e a representação dos banqueiros
(2002-2010)
Pôster – PLS:
Aline Myrtes (UFPB); Fabrícia Milena Grisi de Pôster:
Araújo Fulgência. Fundos Rotativos Solidários: Michele Nunes Rufino (UFPB). Avaliação dos
impacto no desenvolvimento social no municí- Fundos Rotativos Solidários no Estado da Paraíba:
pio de Remigio simbolismo & micro-finanças solidárias
Edilma Nascimento Souza (UFPB). O circuito Vinicius Gabriel da Silva (UFPB). Políticas pú-
da dádiva: tecendo trajetórias no campo da eco- blicas de desenvolvimento local: a experiência
nomia solidária no Alto Sertão Paraibano contemporânea dos Fundos Rotativos Solidári-
os no Estado da Paraíba
Debatedores: Alcides Fernando Gussi (UFC) e
Pedro Jaime Coelho Junior (USP) Debatedores: Alcides Fernando Gussi (UFC) e
Pedro Jaime Coelho Junior (USP)
Grupos de Trabalho
48
tre trabalhadores (i)migrantes inseridos na orga- Local: Sala 04
nização fabril na cidade de Farroupilha - RS
Sessão 1 - Turismo comunitário, patrimônio e
Moisés Kopper (UFRGS). Política, economia e saberes tradicionais
mediação simbólica: notas etnográficas sobre a
Data: 02/08/2010
constituição da chefia social a partir da experi-
ência do Camelódromo de Porto Alegre Daniel dos Santos Fernandes; Jorge Alex da A.
Souza. Entre trapiches, trilhas e vilas: organiza-
Luciene Dias Figueiredo (MIQCB). Trabalho tra-
ção comunitária e práticas sustentáveis na Re-
dicional e mercado: as quebradeiras de coco babaçu
gião Metropolitana de Belém
Djanilson Amorim da Silva (UNIR). O conceito
Adiles Savoldi (UNOCHAPECO); Arlene Renk.
de cultura popular e suas interfaces com o capi-
Trilha do Pitoco: natureza e tradição na rota do
talismo contemporâneo: o estudo dos cocos no
turismo do Vale do Rio Uruguai
Brasil
Carla Almeida Sousa (UALG). Ilha de
Vanessa Rocha (UFPB). A experiência contem-
Moçambique: comunidade e turismo através do
porânea dos reassentamentos
patrimônio mundial
Cristiane Leal Rodrigues Soares (UFPB). Ges-
Sami Sanchez Júnior (MN/UFRJ). Turismo,
tão pública e os riscos sócio-ambientais da
festividades e patrimônio cultural: a interação
modernidade
entre tradição e modernidade em cidades
Pôster: históricas
Jose Julierme Furtado dos Santos (UFPA). Ven-
Liliane Stanisçuaski Guterres (UCS). O maior
dedores de CDs e DVDs piratas: identidades
carnaval do mundo: o carnaval de Montevideo e
socioculturais dos vendedores(as) da feira no
seu potencial turístico
bairro do Guamá
49
Sessão 2 - Turismo, sociedades indígenas e Jaine Vicência de souza (UFMS). São João, po-
manifestações religiosas der público e o turismo em Corumbá - MS
50
GT 05 Mônica Barros (UFMG). A religião detrás das
Dinâmicas criminais e dispositivos de grades: o projeto de ressocialização desenvolvi-
controle do nos presídios da APAC – notas de pesquisa
Coordenadores: Antonio Carlos Rafael Barbo- Frederico Policarpo (UFF). “Consumidores”, “usu-
sa (UFF) e Ana Cláudia Marques (USP) ários” e “pacientes”: uma proposta de pesquisa
sobre o consumo de drogas no Rio de Janeiro
Local: Sala 5
Mário Miranda Neto (PPGHCTE). Conviven-
Sessão 1: Coletivos do com a CTC: burocracias, performances e es-
Data: 02/08/2010 tratégias perante um cartório da prisão
Carolina Christoph Grillo (UFRJ); Natasha Elbas Izabella Lacerda Pimenta (UFF). Trabalho, fa-
Neri. “Vai, levanta a mão!”: notas sobre criminalidade mília e redes locais na ressocialização do egres-
e bailes funk em favelas no Rio de Janeiro so: a (re)construção social do trabalhador atra-
vés do “Programa Começar de Novo”
Karina Biondi (UFSCar). A vida em estado de
campo: apontamentos sobre pesquisa de um Maria Carolina Schlittler (UNESP). O trânsito
objeto oscilante dos adolescentes no “se envolver no crime”: al-
gumas considerações
Fábio Mallart (USP). “Salve Geral”: a Fundação
CASA na rede de comunicação do PCC Mauro Leno Silvestrin (UFPR). Baseados na lei
ou legalizar o baseado: a atuação do judiciário na
Adalton Marques. Um “debate” sobre o estado criminalização do movimento social Marcha da
de “isento” no Primeiro Comando da Capital Maconha e a formação de redes de militância
pró cannabis
Bruna Louzada Bumachar (UNICAMP). “Eu
não sou traficante, nem cagueta: sou estrangei- Pôster:
ra!”: crime e criminalização na Penitenciária Fe- Tiago Souto Bezerra. Homicídios entre os indíos Grupos de Trabalho
minina da Capital – SP do Nordeste
Jorge Luiz Mattar Villela (UFSCar). Lutas desi- Isabelle Costa Pereira. Campanhas eleitorais mu-
guais e agrupamentos negligenciados nicipais, entre o permitido e o proibido: o caso do
Bairro do Tambor, Campina Grande – PB, 2008
Pôster – PLS:
Jacqueline S. Ferraz de Lima (UFSCar). “Amor Sessão 3: Saberes nativos
Eterno”: notas sobre a dinâmica familiar dos
presos membros do PCC Data: 04/08/2010
51
etnográficas sobre um tipo de coletivo que polí- Sessão 1: Direitos Humanos, garantias
cias e justiça consideram “criminosos” e “noci- fundamentais e liberdades
vos à sociedade”
Data: 02/08/2010
Alessandro José Oliveira (UNICAMP). Pedofilia
Rogério Schmidt Campos (UFRGS). Direitos
como crime: as interpretações dos pedófilos so-
humanos em programa: vicissitudes do PNDH-3
bre que incide sobre o abuso sexual de crianças
e sobre as instituições penais e jurídicas Igor Suzano Machado (IUPERJ). A reforma
procedimental de 2008 sob a ótica dos direitos e
Paulo Malvasi (USP); Rubens de Camargo Ferreira
garantias fundamentais
Adorno. A mente de jovens clandestinos e o diag-
nóstico no atendimento socioeducativo: disputas Alessandra Alfaro Bastos (UFSM); Alessander
simbólicas André Alfaro Bastos. Um olhar etnográfico so-
bre o sistema penal: uma análise a partir do Pre-
Marcos Veríssimo (UFF). Quem são os cracudos?
sídio Regional de Santa Maria
Apontamentos para o estudo antropológico de
um problema social Nilton Rodrigues Junior (PPGSA/UFRJ). Direi-
tos humanos e liberdade religiosa: velhas quere-
Danielli Vieira (UFSC). Análise de narrativas
las ou novas narrativas
contadas por jovens sobre homicídios em SC
Fernanda Delvalhas Piccolo (IFRJ); Maria das
Bianca Pataro (PUC-MG). Por entre muros e
dores Campos Machado. Movimentos sociais
grades: aproximação ao método etnográfico em
LGBT, direitos humanos e homofobia na per-
uma cadeia
cepção de lideranças religiosas
Pôster:
Ana Letícia de Fiori (USP). Signo de crimino-
Diego Damaceno (UNESP). O trote universitá-
sos: constelações biográficas no “caso Aline” ou
rio na Universidade Estadual Paulista: a tênue
Grupos de Trabalho
“o crime do RPG”
separação entre o “crime” e a “brincadeira” po-
liticamente correta Luiz Fábio Silva Paiva (UFC). Os sentidos da jus-
tiça: considerações sobre a comunicação da dor e
GT 06 suas implicações na política penal brasileira
Direitos humanos, práticas de justiça e
diversidade cultural Pôster – PLS:
Lidiane Henriques Begot (UNAMA); Voyner
Coordenadoras: Ana Lúcia Pastore
Ravena Cañete. Diretos humanos e
Schritzmeyer (USP) e Claudia Lee Williams Fon-
vulnerabilidade social: trajetórias de um grupo
seca (UFRGS)
de mulheres em busca da dignidade humana
Local: Sala 6
Marjorie Begot Ruffeil (UFPA); Estella Liderdi
de Souza. Direitos indígenas na América Latina:
52
possibilidades de relativização do(s) direito(s) Mariah Aleixo (UFPA); Mainá Jailson Sampaio Cu-
para contemplar a diversidade cultural nha. O ingresso não basta, permanecer é preciso!
Danielle de Carvalho Vallim (UFF). A impor- Andressa Lídicy Morais Lima (UFRN). Apropri-
tância dos direitos humanos para a criminalizaçao ações dos espaços urbanos: o discurso jurídico
do trafico de mulheres para fins de exploraçao justaposto entre ocupar versus invadir
sexual no Brasil através da criaçao da Lei 11.106
Mariana Medina Martinez (UFSCar). Direitos da
Valdonilson Barbosa dos Santos (UFPE). Dis- rua: uma discussão sobre noções de direitos so-
cursos jurídicos e feministas sobre a violência de ciais na situação de rua
gênero
Ludmila Ribeiro (CPDOC); Klarissa Silva. Di-
Mary Alves Mendes (UFPI); Heline Silva. Vio- reitos humanos, práticas dos operadores de jus-
lência de gênero: a dimensão institucional e pro- tiça e diversidade cultural: uma análise das dele-
fissional no atendimento gacias de polícia civil de nove capitais brasileiras
Gilson Rodrigues (UFPE). Caminhando em meio Fernanda Guimarães Cruz (UFSC). Para além da
a uma “confusão de línguas”: família, materni- institucionalização: desvendando a articulação
dade e cidadania sob diferentes óticas entre táticas e redes sociais na experiência de
adolescentes egressos de abrigos
Fabiana de Andrade (UNICAMP). Que famílias
importam? As noções de família Cláudia Vicentini (UFG). Antropologia da lou-
operacionalizadas pelas instituições de justiça cura: um estudo etnográfico da rede extra-hos-
Grupos de Trabalho
pitalar de assistência à saúde mental em Goiânia
Viviane de Oliveira Barbosa (UFBA). Sentidos
de direito e justiça em meio a experiências de Estella Libardi de Souza (UFPA); Jane Felipe
mulheres rurais sul-africanas Beltrão. Direitos humanos e diversidade cultu-
ral: (di/con)vergências no (não) tratamento do
Claudia Fioretti Bongianino (UnB). Entre
(suposto) infanticídio entre povos indígenas
normativas e vidas: as intervenções genitais fe-
mininas na Itália Vivian Urquidi. Direitos indígenas e indicadores
para supervisão e definição de metas estatais
Pôster:
Bóris Maia (UFF); Vinícius Cruz Pinto. “Enfren- Pôster:
tar, e não combater!” Análise da atuação de uma Gabriela Garcia Sevilla (UFRGS). O Estado e a
ONG de direitos humanos em casos de crimes violência contra a mulher: um estudo antropo-
de discriminação étnico-racial-religiosa
53
lógico sobre a implementação da Lei Maria da Andréa Zhouri (UFMG); Franklin Daniel
Penha a partir do trabalho realizado por um ór- Rothman. Assessoria aos atingidos por barragens
gão público de Porto Alegre em Minas Gerais: desafios, limites e potenciais
Ricardo Dantas Borges Salomão (UFF). Dilemas, Eduardo Vieira Barnes (FUNAI). Cosmovias,
conflitos e expectativas do e sobre o antropólo- cosmografias, territórios e o ofício do antropó-
go como mediador de conflitos sociais logo: o caso da BR-317 - AM
Grupos de Trabalho
54
Elis Nascimento Silva (UFSC). As Pequenas GT 08
Centrais Hidrelétricas (PCHs) e suas conseqü- Imagens e sociabilidades
ências sociais em Santa Catarina
Coordenadoras: Andréa Claudia Miguel Mar-
Debatedora: Maristela de Paula Andrade ques Barbosa (UNIFESP) e Clarice Ehlers Pei-
(UFMA) xoto (UERJ)
Luis Roberto de Paula (UFMG). Estudos de Margarida do Amaral Silva (UCG). Desta pers-
impacto ambiental e conflitos socioespaciais no pectiva da Paisagem Sertão
Brasil contemporâneo: revisitando a “responsa-
Lena Tosta (UnB); Olivier Boels. Cinzas sagra-
bilidade social do antropólogo”
das na Era de Kali: visualidade e socialidade en-
Voyner Ravena Cañete (UFPA); Níriva Ravena tre Sadhus Indianos
de Sousa. Cenários metodológicos e constrangi-
Terezinha de Fátima Ribeiro Bassalo (UFPA);
mentos institucionais: entre a antropologia e a
Flavio Leonel Abreu da Silveira. Corpos em equi-
antropologia da ação
líbrio: imagens e cotidiano ribeirinho no Porto
Deborah Bronz (MN/UFRJ). Moralidades do Açaí e na Ilha do Maracujá, Belém - PA
racionalizadoras dos grandes projetos industri-
Elisa Araújo (UNIMONTES). Vazanteiros e
Grupos de Trabalho
ais: categorias de Estado e metodologias em-
quilombolas do São Francisco: formas e lugares
presariais
de sociabilidade
Cecilia Campello do Amaral Mello (RBJA). Cons-
Anelise dos Santos Gutterres (UFRGS). As ima-
truindo uma metodologia de avaliação sócio-
gens da sociabilidade familiar como forma de
ambiental baseada na perspectiva dos grupos
duração da morada
sociais potencialmente “atingidos”
Pôster – PLS:
Henri Acselrad (IPPUR/UFRJ). Epistemologias
Carolina Pitanga (UFMA); Jose O. Alcântara
da avaliação ambiental
Junior. Fotografia e mobilidade urbana: análise
Debatedora: Maristela de Paula Andrade das formas de sociabilidade entre os passageiros
(UFMA) de ônibus de São Luís - MA
55
Bárbara Cristina Sá (UNIFESP). Pimentas e suas Sessão 3: Representação/imagens de si
imagens: estudo sobre a construção vivida e sim-
Data: 04/08/2010
bólica do espaço urbano de um bairro “periféri-
co” da cidade de Guarulhos Edmundo Antonio Peggion (UNESP). A ima-
gem e o movimento: os quadros de uma
Marina Cavalcante Vieira (UERJ). Imagens do
etnografia
urbano nas histórias em quadrinhos: etnografia
do imaginário urbano em Gotham e Raphael Bispo (MN/UFRJ). Retratos dos amo-
Metrópolis res e sofrimentos da juventude emo
56
Sessão 1 Eduardo Soares Nunes (UnB). Sobre ser mistu-
rado: parentesco e interrelação com o mundo dos
Data: 02/08/2010
brancos na aldeia Karajá Buridina, Aruanã - GO
Pablo Antunha Barbosa (MN/UFRJ). O uso das
Marcio Martins dos Santos (MPF); Kariny
relações de parentesco na formação dos
Teixeira de Souza. Krahô-Kanela: a dimensão
aldeamentos indígena durante o segundo reina-
política do parentesco e da dádiva na constitui-
do (1840-1889): o cacique Libânio e as Jornadas
ção de um grupo étnico
Meridionais
Giovana Acacia Tempesta (FUNAI). O tempo e
Lasse Hölck (FU-Berlin). Governança
o espaço dos parentes: considerações sobre o
interétnica: uma análise histórica
processo de parentesco Apiaká
Izabel Missagia de Mattos (UFG). Organiza-
Pôster:
ção política e parentesco entre os Botocudos
Wildes Souza Andrade (UFG). Organização so-
do século XIX
cial e agricultura entre os Tapuios do Carretão
Bruno Brant Sotto Mayor (MN/UFRJ). Entre
Sessão 3
parentes e quilombos: ecologia doméstica, cir-
culação de valores e história política entre os Data: 04/08/2010
Tchokue, Angola
Cinthia Creatini da Rocha (UFSC); José Rodrigo
Pôster – PLS: Saldanha. O parentesco como mote de reflexão
Helton Nascimento da Silva (UFPB); Aline Ma- acerca dos processos de alianças e cisões
ria Pinto da Paixão. Reconstruindo a identidade Kaingang
Tabajara
Estêvão Palitot (UFPB). Os Kariri de Crateús:
Sessão 2 parentesco, associativismo e faccionalismo
57
la organización política de los Pemón de Dina Mazariegos (UFSC). Resistência, transgres-
Venezuela são e trajetória
Sofia Pereira Madeira (UNICAMP). A relação Clarisse Raposo (UFMG). Gênero e a posição
Grupos de Trabalho
58
Jurema Machado de Andrade Souza (UFRB). Um Diógenes Egidio Cariaga (UFGD). Considerações
jogo de identidades: notas sobre gênero e etnia sobre o modo de ser criança entre os kaiowá em MS
entre os Pataxó Hãhãhãe
Sarah Siqueira de Miranda (ANAI). Artesanato
Lêda Leitão Martins (Pitzer College). Alianças e crianças Pataxó: considerações sobre a apro-
entre mulheres indígenas e missionárias: contra- priação infantil do território de Coroa Vermelha
dições e paralelos na contestação do espaço po-
Clarice Cohn (UFSCar). A tradução de cultu-
lítico masculino
ra pelos Mebengokré-Xikrin da perspectiva de
Márcia Maria Gramkow (GTZ/UnB). suas crianças
Revisitando vozes e visões: dos “direitos à
Camila Mainardi (USP). Entre o “mais” e o “me-
institucionalização, de trajetórias às formas de
nos”: as crianças tupi guarani de Piaçagüera
participação”
Thais Regina Mantovanelli da Silva (UFSCar). De
Maria Helena Ortolan Matos (UFAM). Mulhe-
dentro dos quintais: relações de espaço e família
res no movimento indígena: do espaço de
para as crianças indígenas da Reserva do Icatu - SP
complemantariedade ao lugar da especificidade
Valéria Moreira Coelho de Melo (UFT). “O po-
Debatedora: Rita Segato (UnB)
der do saber está com o aprendiz”: refletindo
GT 11 sobre a agência da criança Akw½ a partir das
Antropologia da criança: reconhecendo concepções Xerente de ensino-aprendizagem
conhecimentos e saberes infantis
Noelia Enriz (UBA). Jekuaa
Coordenadoras: Antonella Maria Imperatriz
Sessão 2: Crianças no contexto escolar
Tassinari (UFSC) e Clarice Cohn (UFSCar)
Data: 03/08/2010
Local: Sala 11
59
Marcos Vinicius Malheiros Moraes. Sobre meni- Maria Lidia Medeiros de Noronha Pessoa
nos e meninas: mímesis, corporalidade e gênero (UFPI); Paula Layane P. de Sousa. O simbolis-
em uma escola pública de educação infantil da mo do desenho de crianças populares em con-
cidade de São Paulo texto urbano
Nélio Eduardo Spréa (PARABOLE). As cultu- Michele Escoura (USP). Entre gira-giras,
ras infantis na cotidiana escola gangorras, trepa-trepas e tanques de areia: delí-
cias e desafios de pesquisar com crianças
Ana Maria Rabelo Gomes (UFMG); Myriam
Martins Alvares. A educação diferenciada e os Luis Fernando Cardoso (UFPA); Jaime Luiz Cu-
novos processos identitários para as crianças e nha de Souza. Curumins do Matá: a formação do
jovens Maxakali e Xacriabá habitus pescador numa comunidade amazônica
Maria do Socorro Rayol Amoras Sanches Marina Rebeca Saraiva (USP). As contribuições de
(UFPA); Helder Boska de M. Sarmento. Tecen- Michel de Certeau para pesquisas com crianças.
do fios entre a participação da criança e a gestão
Adrea Simone Canto Lopes (SEMEC-Belém).
da escola pública
Revelando identidades nos desenhos infantis
Andreza do Socorro Pantoja de Oliveira Smith
Pôster:
(UNAMA). O pai adolescente em cumprimento
George Ardilles da Silva Jardim (UFPB). A casa
de medida socioeducativa de internação
sertaneja entre gerações: crianças e idosos
Pôster:
Carla Fabiana Costa Calarge (UFMS). Crianças GT 12
indígenas na mídia: retrato da (in)diferença Relações de alteridade e a produção das
desigualdades: uma perspectiva sul sul
Sessão 3: Desafios das pesquisas com
crianças Coordenadores: Wilson Trajano Filho (UnB) e
Grupos de Trabalho
60
Kaiowa e Guarani em MS: ocupação tradicional, Ariel Rolim (UNICAMP). A formação da nação
reordenamentos organizacionais e gestão angolana a partir das projeções em disputa: um
territorial estudo de trajetórias
Kelly Silva (UnB). Foho vs. Dili: os lugares da Paula Santana. Madrugada adentro em Luanda:
imaginação nacional leste-timorense diálogos entre ficção e a vida social brasileira num
romance angolano
Tatiana Reis. Relações comerciais entre Brasil e
Cabo Verde: o papel das rabidantes Pôster:
Maria Luísa Lucas (UFMG). As mudanças nos
Andreas Hofbauer (UNESP). Lugares, diferen-
padrões de assentamento Waiwai: entre espaços
ças e desigualdades: sobre a diáspora cabo-
e tempos
verdiana em Lisboa
Debatedor: Livio Sansone (UFBA)
Umer u Bahia de Azevedo (UFBA).
Mandingando: explorando a religiosidade na ca- GT 13
poeira angola Antropologia do esporte: abordagens
teórico-metodológicas do estudo das
Ana Paula Poll (UFRJ). O lugar do Congo na
práticas esportivas
Europa contemporânea
Coordenadores: Arlei Damo (UFRGS) e Luiz
Debatedor: Livio Sansone (UFBA)
Fernando Rojo Mattos (UFF)
Sessão 2: África: literatura, gênero e
Local: Sala 13
nacionalidade
Sessão 1: Esporte, territórios e
Data: 03/08/2010
institucionalidades
Osmundo Pinho (UFRB). A emancipação da
Grupos de Trabalho
Data: 02/08/2010
mulher e a construção (pós-colonial) da nação
em Moçambique Leonardo Turchi Pacheco (UNIMONTES).
Dentro do “Caldeirão” acompanhando o “Pequi
Alex Ratts (UFG). Trajetórias e lugares de uma
atômico”: masculinidade e voleibol em Montes
mulher negra: a geopoética de Beatriz Nascimento
Claros - MG
Thaís Santos. Compreendendo a sociedade
Francisco Xavier Freire Rodrigues (UFMT). O
moçambicana por meio de sua literatura: O séti-
programa “sócio-torcedor” do Sport Club In-
mo juramento, de Paulina Chiziane
ternacional
Katianne de Sousa Almeida (ALEGO). O Atlân-
Giancarlo Marques Carraro Machado (USP).
tico negro de CARAS: o imaginário feminino do
Entre as ruas e as pistas: a prática do street skate
Caribe, África e Brasil
na cidade de São Paulo
61
André Gil Ribeiro de Andrade (UFF). Copa 2014 Luiz Fernando Rojo Mattos (UFF). O campo no
- FIFA / Brasil / CBF-COL: um jogo de capi- mar: fazendo observação participante na vela
tais simbólicos
Fernando Gonçalves Bitencourt (IFSC/SJ). Cor-
Martin Christoph Curi Spörl (UFF). Uma análi- po e espaço/tempo: saber, poder e ser-no-mun-
se antropológica de megaeventos esportivos do - uma etnografia do mundo vivido no futebol
(PUC-RJ). Esporte e violência no jiu-jitsu brasi- pueblo dos Andes Meridionais (Ayacucho, Peru)
leiro: algumas observações etnográficas
Airton Luiz Jungblut (PUC-RS). Futebol e iden-
Anna Davison (UnB). Saúde, moralidade e es- tidade regional e nacional: etnografia de um
porte: um estudo do doping ciberacontecimento futebolístico
Mônica da Silva Araujo (MN/UFRJ). Investigan- Julio Cesar Jatoba Palmieri (UFSCar). Dom no
do os discursos sobre “superação” entre nada- futebol: um olhar antropológico sobre a circula-
dores paraolímpicos ção e valorização de jogadores profissionais no
mercado esportivo
Pedro Pio Azevedo de Oliveira Filho (UFF). Rin-
gues de gênero: a construção da feminilidade Simoni Lahud Guedes (UFF). Os ídolos espor-
entre lutadoras de boxe tivos e a “repatriação”: a exemplaridade de uma
trajetória nada exemplar
62
Maycon Melo; Carmen Rial. Narrativas de fute- Renan Lubanco Assis (UENF). Representações
bolistas: performances com os jogadores do Avaí geradas na cidade acerca do trabalhador infor-
FC, Florianópolis mal (camelô)
Enrico Spaggiari. Múltiplos significados da prá- Wania Amélia Belchior Mesquita. Um espaço em
tica futebolística: etnografia de um projeto soci- disputa: a inserção dos “camelôs mendigos” na
al esportivo em São Paulo ordem urbana
63
Lucia Mury Scalco (UFRGS). A questão da ponesas e indígenas no meio do conflito arma-
informalidade nas políticas públicas para a do colombiano
informatização das classes populares
Pôster:
Pôster: Mariana Carpes Keller (UFSC); Elis do Nasci-
Ana Lídia Aguiar (UNIFESP). Imigrantes boli- mento Silva. Carona: uma alternativa para mobi-
vianos no mercado informal da rua 25 de Mar- lidade urbana em Florianópolis
ço: uma etnografia
GT 15
Sessão 3: Legalidade e ilegalidade no circuito Arte e antropologia
de mercadorias ilícitas
Coordenadores: Caleb Faria Alves (UFRGS) e
Data: 04/08/2010 Lígia Dabul (UFF)
Maria Epele (CONICET - UBA). Nuevas dro- Juliano Gadelha (UFC). Performance drag queen
gas y nuevas pobrezas: transacciones y e devir-artista
vulnerabilidad en contextos de consumo de PB/
paco, Argentina Rosa Maria Blanca Cedillo (UFSC); Miriam Pillar
Grossi. Ambigüidade, pornografia e fetichismo:
Carlos Uscátegui (U. de Chile). Da ilegalidade à arte erótica como campo de possibilidades
legalidade: transformações nas populações cam- identitárias e antropológicas
64
Fernanda Lima (UFF). A arte da performance Pôster:
na produção de “artistas conceituais” na Natalia Velloso (UFF). Captação, projeção e in-
contemporaneidade venção: a Recife de “A Filha do advogado”
Regina Coeli Machado e Silva (UNIOESTE). Tania Dauster (PUC-RJ). Mulheres e cultura le-
Excesso de proximidade e estranhamento na trada: a formação e a construção social da iden-
narrativa de Rubem Fonseca: subjetividades, cor- tidade e da carreira de escritora
pos e sociabilidade em Rubem Fonseca
Tarcila Soares Formiga. A crítica “interessada”
Dorothea Voegeli Passetti (PUC-SP). Arte Bru- de Mário Pedrosa: o papel da arte na revolução
ta de Jean Dubuffet dos sentidos
Patricia Reinheimer (UFRRJ). “Ser maluco é Sabrina Parracho Sant’Anna (UFRRJ). Narrati-
fácil, difícil é ser eu!”: as manifestações artís- vas e relações sociais na crítica de arte brasileira
ticas como atores fundamentais no processo
Eduardo Dimitrov. Engajamento e regionalismo:
de sustentação social do ideário da reforma
notas sobre a pintura pernambucana nos anos
psiquiátrica
1950 e 1960
Magdalena Sophia Toledo (MN/UFRJ). Entre a
Carolina Gonçalves Alves (TV Globo). Choro
arte e a terapia: as “imagens do inconsciente” e
de passarinho: o choro e os chorões no Brasil e
o surgimento de novos artistas
Grupos de Trabalho
no mundo
Kadma Marques Rodrigues (UECE); Gerciane
Graziele Luiza Andreazza Rossetto
Maria da C. Oliveira. Autoria singular ou parti-
(UNICAMP). Abílio Pereira de Almeida e o tea-
lhada? Trocas simbólicas e intercursos sociais
tro moderno em São Paulo: as formas sociais e
entre a produção pictórica de Chico da Silva e a
simbólicas de sociabilidade das elites paulistas
Escola do Pirambu
entre 1940-1960
Janaina dos Santos Moscal (UFPR). Sensibilida-
Rosilene Melo (UFRJ). Fábulas de si: arte e cria-
des revolucionárias: a produção da música no MST
ção no Centro de Cultura Popular Mestre Noza
Leticia Conceição Martins Cardoso (UFMA). A
Pôster:
fabricação de símbolos: usos e desusos da cultu-
João Batista da Silva Junior (UFRJ). Masculinida-
ra no Maranhão
des representadas nos salões de dança cariocas
65
Debatedor: Nilton Santos (UFF) ção do espaço da casa e o seu preenchimento
com objetos em famílias de camadas médias
GT 16
Cultura material: retomadas e renovações Sessão 2: Corpos, técnicas e animais
Sessão 1: Artefatos, coleções e patrimônio Simone Miranda Soares (UnB). Redes e rendas:
técnicas, artefatos e gênero em Raposa - MA
Data: 02/08/2010
Júlia Dias Escobar Brussi (UnB). O traço e a tra-
Alegria Benchimol (MPEG). Artefato e objeto ma: percepções das rendeiras de bilros acerca da
etnográfico: relações estabelecidas em dois con- escrita e da renda
textos diferentes
Mylene Mizrahi (UFRJ). Cabelos que estendem
Mariana Françozo. Objetos nativos e relações a pessoa: a lógica da prótese na estética funk
coloniais: a trajetória transatlântica de um man-
to de penas vermelhas Iara Maria Souza (UFBA). Roedores e pesquisa-
dores no laboratório
Carlos Chaves (MPEG). A coleção Frei Gil de
Vilanova (1902): história e cultura material dos Natacha Simei Leal (USP). “Dando nome aos
índios Kayapó-Iran Amiraire bois”: redes de circulação, comércio e trocas no
agronegócio de gado de elite
Rita de Cássia Domingues Lopes (FACDO).
Patrimônio cultural: os bens materiais da comu- Pôster:
Grupos de Trabalho
nidade remanescente de Quilombo Grotão, Mariana Cruz de Almeida Lima. Faz-se figu-
Tocantins ra humanizada: reflexões sobre bebês quase
reais
Adriana Russi Tavares de Mello (UFF). Trança-
do de memórias: cestaria, homem e natureza na Sessão 3: Fabricação de corpos e objetos
região do rio Juquiá-Guaçu entre povos indígenas
66
Alexandre Oliveira Gomes (UFPE). Etnicidade, Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro
coleções etnográficas e museus indígenas no Ceará (UNESP). Patrimônio cultural e território: arque-
ologia e memória em Rio Claro - SP
Thiago Leandro Vieira Cavalcante (UNESP).
Territorialização e uso do espaço: estudo sobre Dayseane Ferraz da Costa. A história da Ama-
as formas de ocupação e uso do espaço entre os zônia a partir do processo de musealização
Kaiowa de Mato Grosso do Sul da cultura material arqueológica em Belém do
Pará
Valeria Soares de Assis (UEM). Entre a objetificação
e a subjetificação: os processos de produção e con- Bárbara Duarte de Souza (UFPA). A cultura
sumo dos petyngua nos Mbyá-Guarani material dos sítios tipo geoglifo
André Demarchi (UFRJ). É a pintura corporal Raoni Arraes (UFPA). Uma analise da memória
cultura material? Notas sobre a pintura corporal social da cidade de Belém a partir da iconografia
dos Mebengôkre kayapó da arte mortuária do cemitério Nossa Senhora
Soledade
Maria Inês Smiljanic (UFPR). Fabricando obje-
tos, fabricando corpos: objetos, pessoas e espíri- Raquel Ramos (UFPA); Vera Lucia Mendes Por-
tos na iniciação xamânica Yanomae tal. A Escola da Floresta: reflexões sobre me-
mória e patrimônio a partir de um estudo de caso
Pôster:
na Vila de São José, BR 230, Transamazônica
Rosseline Tavares. Artesanato e transformações:
a arte indígena na cidade de Manaus Jeanne Almeida Dias (ACEB); Graciane Neres
do Nascimento. Do ouro ao barro: o papel soci-
Daiana Travassos Alves (UFPA). Sentar, pensar
al da arqueologia
e agir: as funções do banco em sociedades indí-
genas amazônicas, um estudo comparativo do Luis Ricardo Ravagnani; Marcia Bezerra. O pas-
banco de cerâmica marajoara sado, a escola e o sítio: o patrimônio arqueológi-
GT 17
co na percepção de professores e alunos da Vila Grupos de Trabalho
de Joanes, Ilha de Marajó
Arqueologia e memória social
Debatedora: Conceição Lopes (U. de Coimbra)
Coordenadores: Carlos Etchevarne (UFBA) e
Scott Joseph Allen (UFPE) GT 18
Corpos, sexualidades, identidades dissidentes:
Local: Sala 17 que direitos, quais desejos
Sessão 1: Memória e ressignificação de sítios Coordenadores: Carlos Guilherme Valle
arqueológicos
(UFRN) e Larissa Pelúcio (UNICAMP)
Data: 02/08/2010
Local: Sala 18
67
Sessão 1: História e teorizações “montada” e “desmontado” em homens que
praticam crossdressing
Data: 02/08/2010
Adrianna Figueiredo (UFRN). “Se pudesse res-
Richard Miskolci (UFSCar). Espectros da abje-
surgir eu viria como o vento”: linguagens da dor
ção: desejos e identidades sexuais dissidentes no
na experiência da travestilidade
Brasil de fins do XIX
Fátima Weiss de Jesus (UFSC). Religião, corpo e
Augusto César Francisco (UNESP). A psicanáli-
identidade travesti numa Igreja Inclusiva no Brasil
se dissidente: reformulação teórica da experiência
de um homem que se transformou numa mulher Thiago Teixeira Sabatine. Proteger e normalizar:
saúde, sexualidade e os corpos das travestis
Horacio Sívori (IMS/UERJ). A política da visi-
bilidade perante as formas contemporâneas de Pôster:
organização da homossexualidade masculina na Marleide Maria de Jesus (UNESP). Lesbianidades
América Latina em Marília - SP: a produção das subjetividades
Gabriele Grossi (UFRB). “São descarados, vi- Valéria Alves de Souza. Ilú Obá de Min: subver-
vem se agarrando em praça pública”: sistema de tendo fronteiras
classificação e homossexualidade numa cidade
do Recôncavo da Bahia
Sessão 3: Espaços homossociais
Data: 04/08/2010
Natália Corazza Padovani. “Perpétuas espirais”:
falas do poder e do prazer sexual em trinta anos Esmael Alves de Oliveira (UFSC). Boates GLS:
(1977-2009) na história da penitenciária femini- a subversão do espaço
na da capital
Felipe Areda (UnB). Práticas sujas e
Sessão 2: Corporalidades e performances corporalidades abjetas: os discursos de sujeira e
Grupos de Trabalho
Joseylson Fagner Santos (UFRN). Divas, kengas Fátima Regina Almeida de Freitas (UFG). So-
e “dragões”: a (re)construção do corpo entre bre dominação/submissão e sadomasoquismo
performances e identidades transformistas em na margem
Natal - RN Elcio Nogueira dos Santos (PUC-SP). Desejos ab-
Juliana Justa (INTA). Os deslizamentos dos jetos, masculinidades dissidentes, masculinidades e
binarismos político-identitários a partir das sexualidades nas saunas de michês em São Paulo
performances trans na cidade de Fortaleza Camilo Albuquerque de Braz (UNICAMP). “Como
Anna Paula Vencato (PPGSA/UFRJ). “Vestidos num filme pornô”: notas sobre (des)controle e cor-
para ir a lugar nenhum”: negociações entre estar pos que importam em clubes de sexo masculinos
68
GT 19 Pôster – PLS:
Quilombos: territorialidades específicas e Karolina Miranda de Camargo (UFPA); Emanuela
conflitos Silva do Nascimento. Comunidades quilombolas:
um estudo de caso acerca do processo de regula-
Coordenadoras: Cintia Beatriz Muller (UFBA) mentação territorial de Santana do Baixo
e Rosa Elizabeth Acevedo Marin (UFPA)
Inafran Francisco de Souza Ribeiro (UFCG);
Local: Sala 19 Rodrigo de Azeredo Grünewald. A auto-atribui-
Sessão 1: Territórios e Territorialidades: ção e a outorga de direitos étnicos e territoriais às
demandas sociais e conflitos comunidades quilombolas: o decreto 4887/2003
e as celeumas sobre a sua constitucionalidade
Data: 02/08/2010
Debatedor: Alfredo Wagner Berno de Almeida
Emmanuel de Almeida Farias Júnior (PNCSA/ (UEA)
UEA). Quilombolas de Santa Fé: mobilização
étnica, conflitos e territorialidades específicas no Sessão 2: Quilombos: identidade e
Vale do Guaporé - cartografia social como ins- reconhecimento
trumento etnográfico Data: 03/08/2010
Davi Pereira Junior (UFBA). Territorialidades, Deborah Stucchi (MPF); Rebeca Campos
mitos e identidade coletiva: notas de estudos Ferreira. Singularidades culturais em processos
etnográficos preliminares sobre terras de santo de reconhecimento étnico: os filhos de Nossa
na Baixada Maranhense Senhora do Carmo
69
Paiol de Telha em um contexto de reivindicação Franklin Timóteo Souza do Espírito Santo
de terras (UFRN). O gueto e a cidade: as vozes do quilombo
urbano Maloca
Pôster:
Jamilly Rodrigues da Cunha. Reconhecimento Abraão José Coelho de Moraes. Reflexões so-
étnico quilombola: reflexões acerca dos relatóri- bre o processo de “resgate” na Comunidade
os de identificação na Paraíba Quilombola de Macapazinho, Santa Izabel -
Pará
Dorival Santos (IFMA). Análise das narrativas
míticas relacionadas à territorialidade no Queila de Brito Oliveira (MJ). Ilha de Maré, Sal-
quilombo de Camaputiua, Cajari - MA vador – BA: negociações e conflitos em torno
da construção do território quilombola
Ligia de França C. Fonseca (UFCG); Érika
Catarina M. Alves. Investigando os quilombos Debatedor: Alfredo Wagner Berno de Almeida
em situações urbanas: questões sobre território (UEA)
e identidade
GT 20
Debatedor: Alfredo Wagner Berno de Almeida Etnografias de eventos críticos e conflitivos
(UEA) no Brasil plural
Sessão 3: Estado e direitos étnicos: Coordenadoras: Cornelia Eckert (UFRGS) e
sobreposição de legalidades Telma Camargo da Silva (UFG)
70
Suzane Alencar Vieira (MN/UFRJ). O drama etnografia de um evento crítico no Alto Rio
azul: narrativas sobre o sofrimento das vítimas Içana
do evento radiológico do Césio-137
Raquel Oliveira; Andréa Zhouri. Etnografia
Maria Luiza Rodrigues Souza (UFG). Testemu- como pesquisa e assessoria: construindo “políti-
nhos e testimonios: revisão teórica e questões cas de articulação”
para uma antropologia do trauma político
Debatedora: Peregrina Fátima Capelo Cavalcante
Debora Bueno Gomes (UFRGS). Estudo antro- (UFC)
pológico da memória coletiva em contextos ur-
Sessão 3: Eventos críticos, memórias e
banos: impacto da catástrofe climática na vida
rupturas na vida cotidiana
cotidiana dos habitantes em Itajaí - SC
Data: 04/08/2010
Telma Camargo da Silva (UFG). Eventos críticos:
sobreviventes, narrativas, testemunhos e silêncios José Tiago Campos (UFC). Tramas familiares: a
mãe do “bicho louco”
Debatedora: Cornelia Eckert (UFRGS)
Fábio Araújo (UFRJ). Memória, trauma e sofri-
Sessão 2: Narrativas e experiências de
mento social nos relatos de familiares de desa-
conflitos: uma reflexão sobre o lugar do
antropólogo parecidos: entre a tarefa de lembrar e a vontade
de esquecer
Data: 03/08/2010
Amanda Rodrigues (Unieuro). Hanseníase, vida
Lori Altmann. Memórias e narrativas num con-
cotidiana e políticas públicas de saúde: experiên-
texto de conflito de terra em comunidade do
cias na “ex”- colônia Santa Marta
oeste de Santa Catarina.
Ana Paula Marcante Soares (UFRGS). “Habitan-
Luiz Augusto Sousa do Nascimento (CTI).
Grupos de Trabalho
tes do Arroio”: estudo sobre conflitos de uso
Prwncwyj: drama social e resolução de conflito
das águas no mundo urbano contemporâneo
entre os Apãniekra Jê-Timbira
Jesus Marmanillo Pereira (UFMA)
Ivana de Oliveira Gomes e Silva (UFPA); Paulo
Lucas da Silva. Awaete ou Asurini do Xingu? Debatedor: Gláucia Silva (UFF)
71
Sessão 1: Fronteira e pensamento social Claudia Leonor López Garcés (MPEG). Povos
indígenas e estados nacionais: notas etnográficas
Data: 02/08/2010
desde a fronteira Brasil - França
André Luiz de Souza Filgueira. Cultura, identi-
Cristian Martins (UFAM). As fronteiras da liber-
dades e fronteira: uma abordagem do pensamen-
dade: a resistência quilombola na fronteira entre
to de Manoel Bomfim
Brasil e Guianas - século XIX
Sophie Moiroux (LAS/EHESS). The work of
Priscila Faulhaber Barbosa (MPEG). Curt
Jimmie Durham: a “border object”
Nimuendaju, a etnografia Ticuna e a fronteira
Ana Claudia Lyra. Fronteiras sociais e simbóli- amazônica
cas na cidade de Poço Fundo
Willas Dias da Costa (PNCAA/UEA). A cons-
Custódia Selma Sena (UFG). Uma narrativa trução da identidade na terra indígena Beija-flor:
mítica do sertão uma experiência multiétnica no município de Rio
Preto da Eva - AM
Luiz Sergio Duarte da Silva (UFG). Teoria
da fronteira e filosofia da história no ensaio Elizabeth del Socorro Ruano. Práticas políticas
americano indígenas na Colômbia
72
sobre os limites da identidade, nacionalidade e Carly Machado (UERJ). Conexões cerebrais e
outras formas de identificar e separar railways neuronais: sobre projetos
(neuro)científicos, (bio)tecnológicos e
Maria Inês Martins Ladeira (CTI). Transpon-
(tecno)religiosos e seus entrelaçamentos no con-
do fronteiras: movimentos e referenciais
texto do Movimento Raeliano.
Guarani
Rogerio Lopes Azize (MN/UFRJ).”Você conhe-
Mariana Pettersen Soares (UFF). O estudo da
ce bem o seu cérebro?”: pessoa e divulgação
etnicidade no ritual dos “Encomendadores de
neurocientífica
Almas” no município de Oriximiná
Gicele Sucupira (UFRGS). “Quem está entre os
Antonio Brand (UCDB). Os Guarani na fron-
5%?”: uma etnografia sobre o processo de clas-
teira do Brasil, Paraguai e Argentina
sificação de superdotados em escolas públicas
Pôster: de Porto Alegre/RS
Gustavo dos Santos Teles (UFG). Transna-
José Barros Filho (MA).Como se fossem vespas:
cionalidade e fronteira entre os Chiquitano: a
estudo de um experimento sociobiológico em
procissão de Santa Ana
uma comunidade quilombola de Alcântara,
Josileide Carvalho de Araújo (UFCG); Maria da Maranhão
Conceição B. dos Santos; Melise de Lima
Ednalva Maciel Neves (UFPB). Da doença à
Lunguinho. Discussão a respeito da identidade
biossociabilidade: reflexões sobre formas de
dos membros do movimento negro e do pró-
sociação e visibilidade política
prio movimento em Campina Grande - PB
Pôster – PLS:
Debatedora: Mireya Suárez (UnB)
Wilka Barbosa dos Santos (UFPB). Identida-
Grupos de Trabalho
Doença e Associação de Diabéticos em João
Biologia e cultura
Pessoa - PB
Coordenadores: Cynthia Andersen Sarti
Débora Arruda Campos de Andrade Lima
(UNIFESP) e Luiz Fernando Dias Duarte (MN/
(UFPB). Sociabilidade da AIDS: estudo antro-
UFRJ)
pológico sobre identidade e cotidiano entre por-
Local: Sala 22 tadores do vírus HIV
73
Coordenadora: Fabíola Rohden (UFRGS) Marina Nucci (UERJ). O sexo do cérebro: natu-
reza x cultura na produção biomédica sobre gê-
Ana Teresa Acatauassú Venancio (FIOCRUZ).
nero e sexualidade
Entre o físico e o moral: terapêuticas psiquiátri-
cas na Colônia Juliano Moreira (1940-1954) Camila Rocha Firmino (UFSCAR). Discursos
biomédicos, esportes e produção da diferença
Madalena Rolim Patriarca (UL). Psiquiatria de
sexual
Ligação: da humanização dos doentes mentais à
naturalização dos doentes hospitalares Ana Cláudia Rodrigues da Silva (UFPE). Identi-
dade Genética? Discutindo raça e gênero na prá-
Rosa Maria Monteiro Lopez (UNIFESP).
tica de Aconselhamento Genético (AG)
Autismo, normalidade e diferença: a “educação
adequadora” Marcia Thereza Couto (USP). A produção dos
corpos como lócus do cuidado: uma análise de
Marisol Marini (USP). Corpo, sintomas e diagnós-
gênero na perspectiva de profissionais de saúde
tico na psicanálise dos transtornos alimentares
Daniela Ferreira Araújo Silva (UNICAMP). “Diet
Gláucia Silva (UFF). “Agressividade” e “violên-
wars”: o biológico e o cultural nos discursos crí-
cia”: a difícil tarefa de conceituar no diálogo en-
ticos à cultura da dieta
tre geneticistas e cientistas sociais
Debatedora: Cynthia Sarti (UFESP)
Lecy Sartori (UFSCAR). O saber médico psiqui-
átrico e a saúde mental: práticas de cuidado no GT 23
CAPS Esperança Conhecimento, criatividade e os efeitos dos
direitos culturais e intelectuais entre povos
Litza Andrade Cunha (UFBA). Repensando
amazônicos
antigas dicotomias no estudo das terapias reli-
giosas - BA Coordenadoras: Edilene Coffaci de Lima
Grupos de Trabalho
74
Pedro de Niemeyer Cesarino (UNIFESP). Con- larização do acesso ao óleo de buriti entre co-
siderações sobre os processos de tradução e cir- munidades locais de um município no Piauí
culação das artes verbais Marubo-Pano
Barbara Arisi (UFSC). Os Matis: a economia da
Marcela Coelho de Souza (UnB). A pintura es- “cultura” com jornalistas, turistas e pesquisado-
quecida e o desenho roubado: contrato, troca e res no mercado amazônico e a transmissão de
criatividade entre os Kisedje conhecimento aos jovens na maloca
Grupos de Trabalho
gestão do patrimônio genético: hibridismo, tra- “cultura”: notas sobre políticas interétnicas
dução e agência compósita Katukina-Pano
Priscila Matta (USP). De quem é esse conheci- Coordenadores: Eduardo Viana Vargas
mento? Reflexões a partir do processo de regu- (UFMG) e Guilherme José da Silva Sá (UnB)
75
Sessão 1 Sessão 2
Alejandro Labale (UFPI). A etnografia de labo- Paulo Figueiredo (PUC-MG). O humano, o ani-
ratório e a extensão de conhecimento mal e o objeto da armadilha
Julia Otero dos Santos (UnB). Diferentes con- Karenina Vieira Andrade (UnB). A dialética do
textos, múltiplos objetos: reflexões acerca do espaço entre os Ye’kuana
pedido de patrimonialização da ayahuasca
Nicole Soares Pinto. Do poder sangue e da
Débora Allebrandt (U.de Montréal). Filhos da chicha: considerações sobre parentesco e embri-
ciência? Notas sobre o diálogo entre ciência e aguez entre os Wajuru, Rondônia
parentesco na adoção e reprodução assistida
João Valentin Wawzyniak. Humanos e não-hu-
Rafael Antunes Almeida; Levindo Pereira. Uma manos no universo transformacional dos ribei-
categoria obsoleta do pensamento antropológi- rinhos do Tapajós, Pará
co? A noção de “pessoa” à luz do advento do
Luisa Gonçalves Girardi (UFMG). A terra e a
embrião extra-corpóreo
gente: considerações sobre a transitividade em
Camilo Torres Sanchez (UFAM); Leny Almeida uma demarcação
Grupos de Trabalho
76
Beto Vianna; Rubén Gómez-Soriano. “Inglourious Luísa Reis de Castro (UFMG). Plásticos (são)
primates”: grandes símios entre o objeto, o mo- ecológicos? Um mapeamento da contínua for-
delo e o outro do humano mação de definições competitivas, contrastivas
e provisórias do que significa ser ecológico
Eliane Sebeika Rapchan (UEM). “Cultural ani-
mal”, “tradições”, “etnografia”: reflexões sobre Debatedor: Guilherme José da Silva e Sá (UnB)
os usos e sentidos dados pela primatologia ao
comportamento de grandes símios e às suas prá- GT 25
ticas de pesquisa Uma antropologia do ciberespaço e no
ciberespaço
Carlos José Saldanha Machado; Ana Tereza Pin-
to Filipecki. A invisibilidade da participação dos Coordenadoras: Eliane Tania Freitas (UFRN)
animais não-humanos na saúde das populações e Laura Graziela Figueiredo Fernandes Gomes
humanas e as relações de força e embates entre (UFF)
cientistas e movimentos de proteção e de direi- Local: Sala 25
tos dos animais
Sessão 1: Política, controle social, riscos
Tomás Henrique de Azevedo Gomes Melo. Na
trilha das ruas: traçando agências na composi- Data: 02/08/2010
ção política da população em situação de rua
Bruno Zilli (IMS/UERJ); Horacio F. Sívori. Se-
Mariana Renou. Os “despachos ecológicos” em xualidade e regulação de conteúdos na internet:
Nova Iguaçu: refletindo sobre redes de articula- uma etnografia de prazeres e perigos
ção entre religiosos, não-religiosos, objetos, es-
Bruno Cardoso (IFCS/UFRJ). Olhares media-
paços e divindades
dos: videovigilância no espaço público e
Antonia Walford (U. of Copenhagen). Localida- videovoyeurimo no ciberespaço
Grupos de Trabalho
des integradas, mundos fragmentados e mode-
Edward Luz (CEPAC/UnB). Etnografando a
los climáticos
ciberdemocracia: avanços, limites e
Pedro Castelo Branco Silveira (FUNDAJ). Co- potencialidades da revolução digital na constru-
nhecimentos locais, conhecimentos científicos ção de uma utopia virtualmente possível
e hibridismo: por uma etnografia simétrica da
Rafael Victorino Devos (UFRGS); Ana Luiz Carva-
paisagem
lho da Rocha. habitantesdoarroio.blogspot.com: es-
Pôster: tudo de conflitos de uso de águas urbanas, risco, saúde
Amanda Horta (UFMG). Experiências em pública e comunidades éticas em Porto Alegre - RS
Manzo Ngunzo Kaingo: o candomblé como es-
Paula Morgado Dias Lopes (USP). Internet e
tímulo à imaginação social
auto-representação indígena: o caso do povo
Innu de Québec, Canadá
77
José Marcelo Domingos de Oliveira (F. AGES). bre identidade, cultura e linguagem a partir da
O movimento gay no ciberespaço: caminhos da fenomenologia de Martin Heidegger
cidadania
Jair de Souza Ramos. Masculinidade e cuidado
Sessão 2: Redes sociais, cibercultura, de si em comunidades virtuais de leitores da re-
sociabilidade vista Men’s Health
78
Odair Giraldin (UFT). Uma questão de interes- Elias Januário (UNEMAT); Fernando Selleri Sil-
se: ver, ouvir, aprender. O processo próprio de va. Educação superior indígena em Mato Gros-
aprendizagem e a educação escolar entre os so: a experiência da Faculdade Indígena
Akw½-Xerente Intercultural da UNEMAT
Marcos Luciano Lopes Messeder (UNEB); Sonja Mariana Paladino. O estado da educação superi-
Mara Mota Ferreira. A Educação escolar entre or indígena no Brasil: ações afirmativas e deman-
os Tupinambá da Serra do Padeiro: reflexões das indígenas. Diálogos, tensões e desafios
sobre a prática docente e o projeto comunitário
Ana Cláudia Gomes de Souza (UCSAL). Jovens
Renato Izidoro Silva (UFAM); Ednelson Indígenas no aparelho escolar universitário: o
Andrade Monteiro. Escolarização da educação caso UFBA
indígena entre os Sateré-Mawé: o wará e a
Maxim Repetto (UFRR). O ensino médio na edu-
epistemologia escolar
cação escolar indígena em Roraima: os desafios
Taíse Chates (UFBA). Reflexões sobre a teóricos e metodológicos da educação intercultural
corporalidade e apropriação da escola na educa-
Clarissa Melo. Reflexões sobre o ensinar e
ção indígena: um estudo antropológico da
aprender entre os Guarani: o corpo, o tempo e
domesticação da escola pelos Kiriri
o silêncio
Inara do Nascimento Tavares. Gestão, partici-
Rosiane Ferreira Gonçalves (NAEA/UFPA).
pação e projetos indígenas: reflexões sobre o
Autonomia e sustentabilidade indígena: entraves
curso de formação de gestores de projetos indí-
e desafios das políticas públicas indigenistas no
genas do Corredor Central da Amazônia
estado do Pará entre 1988 e 2008
Pôster – PLS:
Pôster:
Ana Elisa Santiago (UFSCar). A
Jean Pierre Pierote Silva. Registros da licenciatu-
Grupos de Trabalho
interculturalidade nos documentos oficiais para
ra intercultural da UFG: identidade e memória
a escola indígena
na construção da subjetividade docente
Jan-Arthur Bruno Eckart (FESP-SP). Os Mbya
Barbara Laryssa de Alencar Nogueira (Universi-
e a escola: um estudo de caso na aldeia do
dade Federal de Goiás/UFG). Educação escolar
Krukutu
indígena: a questão do currículo nacional na al-
Debatedora: Mariana Paladino (UFRJ) deia Tapuio
79
Luis Donisete Benzi Grupioni (IEPÉ). Enunci- Sessão 1: Rituais, políticas e agenciamentos
ados culturais e processos educativos indígenas sonoros
Marcia Saraiva (UFPA). Os diversos modos de Debatedores: Santuza Cambraia Naves (PUC-
ser indígena: o caso dos Juruna do Médio Xingu RJ) e Anthony Seeger (UCLA/EUA)
80
Marina Bay Frydberg (UFRGS). “Não é fadista dos conceitos de estratégia e tática de Michel de
quem quer, só é fadista quem calha”: performance Certeau no estudo da música
vocal, corporal e escolha de repertório entre jo-
Ewelter Rocha (UECE). O sagrado além do ver-
vens fadistas portugueses
bo: uma doutrina de gestos, música e imagem
João Miguel Manzolillo Sautchuk (FATE).
Bruno Reinhardt (U.C. Berkeley). Em matéria de
Cantoria nordestina: criatividade, interação e dis-
som: secularismo, materialidade linguística e o
puta no improviso poético
ouvido religioso
Luciana Mendonça (CES). A performance do
José Alberto Salgado e Silva (UFRJ). Formar um
fado enquanto ritual: práticas e processos con-
corpo, uma voz, um sujeito: notas para a análise
temporâneos
etnográfica de formas de ensino e aprendizagem
Paulo Guerios (UFPR). Diakê e “pés-de-valsa”: de música
canto, pertencimento e legitimidade entre des-
Virna Virgínia Plastino (MN/UFRJ). Concep-
cendentes de ucranianos no Paraná
ções de corpo e pessoa entre afro-uruguaios no
Denise Barata (UERJ). Corpos e vozes mundo do candombe montevideano
moventes: os versadores de Partido Alto no Rio
Sonia Maria Giacomini. Corpo e expressividade
de Janeiro
no universo “brega”
José Carlos Gomes da Silva (UNIFESP). O sam-
Rejane Valvano Corrêa da Silva (IFCS/UFRJ).
ba rural paulista: música e experiência social nas
Performances, falas, músicas e corpos em aulas
comunidades negras urbanas na cidade de São
de Swásthya Yôga
Paulo 1900-1930
Debatedores: Santuza Cambraia Naves (PUC-
Angela Maria de Souza (UFSC). O rap Crioulo
RJ) e Anthony Seeger (UCLA/EUA)
em Portugal: corporalidades em performance
dando voz a novas Rualidades
GT 28 Grupos de Trabalho
Debatedores: Santuza Cambraia Naves (PUC- Patrimônio, memória e saberes e práticas
RJ) e Anthony Seeger (UCLA/EUA) da alimentação
Coordenadoras: Ellen Fensterseifer Woortmann
Sessão 3: Concepções e práticas sonoras e
(UnB) e Renata Menasche (UFPEL)
corporais
Local: Sala 28
Data: 04/08/2010
Sessão 1
Jonas Soares Lana (PUC-RJ). Performance, in-
venção e subversão: reflexões sobre a utilização Data: 02/08/2010
81
Denia Roman (UFSC). A vida social e moral dos Marilda Checcucci G. da Silva (FURB). A culi-
alimentos na comunidade indígena Ulwa de nária de origem européia vista através de cader-
Karawala, Nicarágua, Centro América nos e livros de receitas de famílias
Marlene Ossami de Moura (PUC-GO). Dispo- Viviane Kraieski de Assunção (UFSC). A co-
nibilidade de alimentos na área indígena Carretão: mida que viaja: a circulação transnacional de
autonomia e sustentabilidade alimentares alimentos entre imigrantes brasileiros em
Boston
Aderval Costa Filho (MDS). Saberes, práticas
alimentares e memória Gurutubana Debatedor: Klaas Woortmann (UnB)
82
Flávia Rieth (UFPel). Estado e tradição: impasses Evanildo Lopes Monteiro (UFPA). Fenomenologia
na produção e comercialização dos doces de existencial da paternidade homossexual: um estu-
Pelotas e do queijo artesanal Serrano do com homens de Ulianópolis - PA
Debatedor: Klaas Woortmann (UnB) Fernanda Ferrari Pizzato. Direitos sexuais e pra-
zer: como falar de garantias para as mulheres?
GT 29
Sexualidades e novas culturas corporais: Pôster – PLS:
identidades e diferenças Anahi Guedes de Mello; Adriano Henrique
Nuernberg. Corpo, gênero e sexualidade na ex-
Coordenadores: Fabiano de Souza Gontijo periência da deficiência
(UFPI) e Laura Moutinho (USP)
Debatedora: Cristina Donza Cancela (UFPA)
Local: Sala 29
Sessão 2: Raça, etnicidade, sexualidade /
Sessão 1: Direitos, políticas, ativismo violência e gênero
Data: 02/08/2010 Data: 03/08/2010
Bruno de Avelar Rezende (UFG); Luiz Mello. Po- Paulo Dantas. Rejeição e (in)diferença no âmbi-
líticas públicas para lésbicas, gays, bissexuais, tra- to das culturas negras: entre o desejo e a política
vestis e transexuais no Brasil: nas encruzilhadas
entre a boa intenção e a homofobia institucional Luis Felipe Kojima Hirano (USP). As marcas do
tempo: a produção social da diferença a partir
Thiago Barcelos Soliva (IFCS/UFRJ). Vozes da da trajetória de Grande Otelo (1923-1993)
homofobia: um estudo das representações da
homossexualidade nos registros de ocorrências Leonardo Bertolossi. Meu corpo é outro: Miss
das delegacias do Rio de Janeiro Chief Share Eagle Testickle e a Gay Native Art
Grupos de Trabalho
de Kent Monkman
Marta Maia (CRIA/ISCTE - IUL). Homosse-
xualidade, homofobia e comportamentos sexu- Marta Francisca Topel (USP). Nunca a sós: o
ais de risco fardo dos mandamentos e o fardo do corpo e do
uniforme na ortodoxia judaica
Marcos Ribeiro de Melo (UFS). “Dialogay de
Sergipe - Comitê de solidariedade” (1983-1996): Suely Aldir Messeder (UNEB). Do “chambrão”
identidades sexuais e oportunidades políticas em à caminhoneira: um estudo sobre as masculini-
tempos de HIV/AIDS dades vivenciadas em corpos de fêmea
Milton Ribeiro da Silva Filho. Digressões Rosangela Souza; Russell Parry Scott. Violência
homossociais: a (micro)política do armário aju- contra a mulher na Zona Rural de Pernambuco
dando a construir um ethos LGBT
83
José Augusto Silva (FADEPE); Leila Amaral. para consolidação da masculinidade entre leito-
Brincando com fogo, violência e festa no uni- res da revista Men’s Health
verso funk
Marcelo Perilo (UFG). Eles botam o bloco
Pôster: na rua: sociabilidades homoeróticas de jovens
Pedro Lopes (USP). “Diva” da Cidade do Cabo: em espaços públicos não-comerciais em
identidade e sexualidade em disputa numa traje- Goiânia
tória pessoal
Gustavo Saggese. Homossexualidade masculina,
Rodrigo Menezes Cruz Cacau de Sousa (UFPI); geração e visibilidade: notas preliminares
Elzalina Santos de Sousa; Ed Mária Gonçalves
Pôster:
Coelho. Cultura e Preconceito: existe militância
Elayne Santos. O que ainda precisa ser dito: um
homossexual no interior do Brasil?
“mergulho” nas histórias de vida de parceiros
Erivaldo Silva Teixeira (UECE); Cristian homossexuais de Belém do Pará
Paiva.Disposição das zonas morais e percursos
Marcio Zamboni (USP). Orientação sexual e atu-
homoeróticos no centro de Fortaleza
ação profissional: algumas reflexões
Debatedora: Cristina Donza Cancela (UFPA)
Maíra Mascarenhas (UFRJ). Uniformizados, mas
Sessão 3: Sociabilidades, identidades diferentes: uma análise da construção social da
diferença em escolas públicas cariocas
Data: 04/08/2010
Debatedora: Cristina Donza Cancela (UFPA)
Telma Amaral Gonçalves (UFPA). Falando de
amor e de sexo: dois temas, muitas vozes, um GT 30
olhar Itinerários terapêuticos e novas
configurações do social
Grupos de Trabalho
84
João Tadeu Andrade (UECE). Ritos tera- Rosana Castro (UnB). Itinerários do aborto clan-
pêuticos entre rezadores no Grande Bom Jar- destino: redes sociais e autoridades não-médicas
dim, em Fortaleza: persistência de saberes tra-
Demócrito José Rodrigues da Silva. A estrutura
dicionais em saúde
do cuidado como prática terapêutica: uma
Violeta Holanda (UFRN). Práticas religiosas e etnografia com famílias que convivem com a
de saúde no convívio com HIV/Aids em terrei- Doença de Alzheimer na cidade de Recife - PE
ros de Umbanda na cidade de Fortaleza
Octavio Andres Ramon Bonet (IFCS/UFRJ).
Glaucia Silva (UFRGS); Bernardo Lewgoy. Ten- Políticas a flor da pele: emoções e redes no coti-
dências recentes na da relação entre Espiritismo diano dos serviços de saúde
Kardecista e Saúde: Domesticação, Bioeticização
Milena Argenta (UFSC). Entre “terapias” e “re-
e Psicologização
médios”: itinerários terapêuticos e experiências
Jonatas Meneses (UFS). Igreja mundial do Po- de sofrimento entre mulheres em Florianópolis
der de Deus: os rituais que curam
Mónica Franch (UFPB). Riscos ou apostas? Con-
Márcio Luiz Braga Corrêa de Mello; Simone trastando a política de saúde e as lógicas conju-
Oliveira. Relação religião e saúde: possíveis gais em situações de sorodiscordância
contribuições
Talita Castro. Sobre auto-ajuda, curso da vida e
Viviane Ramiro da Silva (UENF). O papel das gênero
redes sociais na re-significação dos intinerários e
Pôster:
práticas de cura de agentes populares em Cam-
Gabriela Colares (UECE); Rafael Bruno F.
pos dos Goytacazes - RJ
Távora. Cuidados tradicionais de saúde: o caso
Pôster – PLS: dos Jenipapo-Kanidé no Ceará
Clayton Luis Furtado Cirino (UFPA); Ivanete da
Grupos de Trabalho
Andrea Cadena Giberti (FSP/USP); Marianne
Silva Pantoja. Envelhecimento e exclusão: a in-
Menezes. Itinerários indígenas: um estudo de
tervenção multidisciplinar como promoção da
caso nos Pankararu de Pernambuco
saúde e qualidade de vida no igarapé Mata Fome
Debatedores: Ondina Fachel Leal (UFRGS) e
Debatedores: Fátima Tavares (UFBA) e Octavio
Octavio Andres Ramon Bonet (IFCS/UFRJ)
Andres Ramon Bonet (IFCS/UFRJ)
Data: 04/08/2010
Data: 03/08/2010
Sandra Carolina Portela Garcia. Diabetes e
Michelle Gonçalves Rodrigues (UFPE). Corpo
hipertensão arterial entre os Kaingang da al-
e significado na construção do cuidado: a práti-
deia sede, Terra Indígena de Xapecó (SC):
ca da experiência “entre” saberes
85
Praticas de auto - atenção em um contexto GT 31
intermédico Fluxos globais: trânsitos, circulação e
mediação
João Jackson Bezerra Vianna (UFAM). “No tem-
po da bagunça”: o processo de alcoolização en- Coordenadores: Juliana Braz Dias (UnB) e
tre os Karitiana, Rondônia, Brasil Fernando Rabossi (IFCS/UFRJ)
Eduardo Tadeu Brunello (UEL). Representações Debatedora: Andrea de Souza Lobo (UnB)
de saúde/ doença entre um grupo de Alcoólicos
Sessão 2: Música e dança em circuitos globais
Anônimos de Londrina - PR
Data: 03/08/2010
Debatedoras: Luciane Ouriques Ferreira
(FUNASA) e Fátima Tavares (UFBA)
86
Patrícia Osório (UFMT). Do bolo co tchá ao cake Thiago Pinto Barbosa (UFMG). Fluxos globais
with tea: processos de mediação cultural em uma na música e o local: o caso do funk carioca
comunidade de Cuiabá
Pôster:
Ivan Paolo de Paris Fontanari (UFRGS). Jéssica Nathália de Paula (UFU); Alessandra
Globalizando a periferia: os DJs e as políticas de Siqueira Barreto. Trânsitos urbanos e reflexões
mediação em um cenário musical underground- sobre novas urbanidades: um estudo de caso so-
transnacional em São Paulo bre os jovens universitários estrangeiros em
Uberlândia - MG
Fernando Rabossi (IFCS/UFRJ). Circulações
internacionais e cosmopolitismos invisíveis: cir- Debatedora: Andrea de Souza Lobo (UnB)
cuitos musicais em Ciudad del Este, Paraguai
GT 32
Juliana Braz Dias (UnB). Música cabo- Antropologia e meios de comunicação de massa
verdiana, música do mundo: os sentidos lo-
cais da inserção de Cabo Verde no mercado Coordenadores: Isabel Travancas (UFRJ) e Fi-
musical global lipe Reis (ISCTE)
Grupos de Trabalho
Histórias da guerra: reflexões sobre uma pesqui- informações
sa de campo em Sarajevo
Edison Gastaldo (UFRRJ). Raízes teóricas de
Melvina Araújo (UNIFESP). O “juramento”: uma perspectiva antropológica da mídia: do
uma análise sobre mediação e processos de cir- pragmatismo à ordem da interação
culação cultural
Fernanda Martineli (UnB); Bruno Campanella. An-
Delcides Marques (UNICAMP). Cultura, tropologia da mídia: novas possibilidades de campo
etnografia e missionários
Filipe Reis (ISCTE). Actor network theory
Silvia Montenegro (CONICET). Circulações re- (ANT) e etnografia dos media
ligiosas: a evangelização “transcultural” em um
espaço de fronteiras Carlos Subuhana (CMU/UNICAMP). A função
social dos meios de comunicação de massa: aná-
87
lise do conteúdo da programação em línguas na- Jomário Pereira (UFCG); Luana Guimarães
cionais do Emissor da Rádio Moçambique no Lima. A mídia e a construção dos candidatos
Niassa “ideais” e a demonização de Lula
Debatedora: Isabel Travancas (UFRJ) Rosa Maria Perez (ISCTE). Uma etnografia sem
fios: a Índia das aldeias e a Índia do mundo
Sessão 2: Etnografia da imprensa
Patricia Fasano (UFRGS). Rádios comunitárias
Data: 03/08/2010
na Argentina
Isabel Travancas (UFRJ). A experiência
Renata Mourão Macedo (USP). Empregadas
etnográfica no campo da comunicação
domésticas e mídia: consumo cultural e repre-
Geísa Mattos de Araújo Lima (UFC); Nardélia sentações sociais
Martins. O “artista invasor” e os códigos do jor-
Daniel Picaro Carlos (UFSCar). Etnografando o
nalismo cultural
riso: uma leitura possível do humor televisivo
Luciana de Oliveira (FESBH). O pobre como “ou-
Rosaly Seixas Brito (UFPA). Exclusão social, vi-
tro” nos discursos de responsabilidade social em-
olência urbana e representações midiáticas: ima-
presarial: estudo comparativo Brasil - Argentina
gens em disputa
Flavio Valentim de Oliveira (SEDUC). Mídia e
Paloma Coelho. Os meios de comunicação de
Grupos de Trabalho
88
GT 33 Pôster – PLS:
Religiosidades brasileiras: percursos e Gabriela Fresen (UENF); Gustavo Silvino de
desafios do cristianismo Oliveira. Perfil da atuação parlamentar na Câmara
Municipal de Campos dos Goytacazes: alinha-
Coordenadoras: Mísia Lins Reesink (UFPE) e mentos das agendas “políticas” e “religiosas”
Flávia Pires (UFPB)
Debatedor: Marcelo Camurça (UFJF)
Local: Sala 33
Sessão 2: Refletindo o campo protestante
Sessão 1: Refletindo sobre o catolicismo: (históricos e pentecostais): práticas,
práticas, representações, novos movimentos representações, pluralismo
Data: 02/08/2010 Data: 03/08/2010
Maristela Oliveira de Andrade (UFPB); Kátia Luther King de Andrade Santana (USS). A fé
Simone de Almeida Lins. Comunidades Novas nas ondas do rádio: um estudo da linguagem das
de Vida e Aliança: uma nova forma de sociabili- mídias empresariais-religiosas
dade religiosa no catolicismo atual
Paulo Gracino Júnior (UFOP). O Portugal eu-
Silvana Sobreira de Matos (UFPE). Comunida- ropeu imaginado e as imagens do Brasil: a mo-
des de Vida e os novos modelos de família em dernização, tradição e resistência ao
“trânsito” pentecostalismo em Portugal
Florêncio Almeida Vaz Filho (UFOPA). O culto Camila A. M. Sampaio (UERJ). Um “exercício
dos santos e etnogênese indígena na Amazônia de fé”: a Igreja Universal do Reino de Deus em
Angola
Leandra Bento da Silva (UFCG); Mércia Rejane
Rangel Batista. Pluralismo religioso e desencan- Márcia Leitão Pinheiro (UENF). Cor e
Grupos de Trabalho
tamento do mundo: a relação dos devotos mo- pertencimento: desafios ao protestantismo
radores de Patos - PB com o culto à Menina brasileiro
Francisca
Vanda Pantoja (UFPA). Os pentecostais na
Mauro Gomes Costa (FAPEAM/FSDB). Mis- Amazônia
sionários reformados e católicos disputando a
“alma” do índio: eventos, implicações e Tatiane dos Santos Duarte (UnB). “A favor da
ressignificações – Rio Negro, Amazonas, Brasil vida, da igreja e da família”: parlamentares evan-
gélicos e o destino político manifesto de rees-
Flávia Slompo Pinto (UNICAMP); Hugo crever o Brasil
Ricardo Soares. Santa Gianna Beretta Molla: um
estudo sobre os novos modelos de santidade no Vera Rocha (IAT). COPATZION: a igreja preta
catolicismo contemporâneo
89
Pôster: Cláudio Roberto dos Santos de Almeida (UFBA).
Jorge Lucas Gonçalves de Souza das Neves Pentecostalismos e pentecostalizações na peri-
(UFPA); Joyce Medeiros de Melo. O “boom” feria de Salvador
pentecostal em Belém do Pará: o caso da comu-
Pôster:
nidade evangélica Sara Nossa Terra
Camila Portela. Igreja católica, ditadura militar e
Diego Barros. Ressiginificação Iurdiana das práti- comunidades eclesiais de base no Maranhão
cas mágico-religiosas do campo religioso em Belém
Carine Lavrador de Farias (UENF); Márcia Lei-
Wilson Max Costa Teixeira Pessoa. Autoridade tão Pinheiro. Religião em questão: concepções
e poder: mulheres assembleianas de tempo e espaço entre os estudantes universi-
tários de Campos dos Goytacazes
Debatedora: Roberta Campos (UFPE)
Debatedora: Clara Mafra (UERJ)
Sessão 3: Alternativas teórico-metodológicas
para pensar o cristianismo católico e GT 34
protestante Populações tradicionais, práticas sociais e
Data: 04/08/2010
meio ambiente
Eduardo Dullo (MN/UFRJ). Uma pedagogia da José Colaço (NUFEP/UFF). Risco e perigo en-
exemplaridade: a dádiva cristã como gratuidade tre os pescadores artesanais de Ponta Grossa
dos Fidalgos: notas para uma política do
Cristiane Candido; Thiago Oliveira Lima Matiolli.
enfrentamento
Os montes de oração: etnografia de uma experi-
ência religiosa
90
Kátia Demeda (UFPA); Mauro André Costa de Mariana Oliveira e Souza (UFMG). O voltar a
Castro. Os “tempos” de cada dia: reflexões so- virar índio na Reserva de Desenvolvimento Sus-
bre dinâmica temporal e mudança nas paisagens tentável Mamirauá e Amanã
em uma comunidade amazônica, na região do
Gekbede Dantas da Silva (UFPB). Pescar, catar
rio Tapajós, Oeste do Pará
e debulhar: “os saberes” da pesca artesanal em
Cleiderman Braga (UFRJ). Meio ambiente e agri- comunidades tradicionais da RESEX Acau - PB
cultura: discursos sobre “agronegócio”, discur- /Goiana - PE
sos sobre “fronteira”
Edna Ferreira Alencar (UFPA). Reflexões sobre
Cristiano Wellington Noberto Ramalho (UFS). a gestão de territórios e o uso de recursos natu-
A cultura do trabalho dos pescadores artesanais rais em unidades de conservação de uso direto:
em suas práticas ecossociais o caso da RDS Amanã - AM
Stella Maris Nunes Pieve (UFRGS); Geianpaolo Ana Paula Perrota (UFRJ). Socioambientalismo
Knoller Adomilli. Ser pescador em “mar sem em construção na várzea do Amazonas
peixe”: um estudo de caso sobre os pescadores
Cloves F. Pereira (UFAM). Os dilemas culturais
artesanais da Lagoa Mirim - RS
para o co-manejo na várzea amazônica
Nir via Ravena de Sousa (UFPA); Thales
Juliane Bazzo (UFPR). A problemática da
Maximiliano Ravena Cañete. Populações tradi-
territorialidade na vila de pescadores de Barra
cionais da Amazônia: repensando conceitos
de Ararapira, Ilha do Superagüi, Paraná: paren-
Pôster – PLS: tesco, gênero e religiosidade em um espaço em
Leon Costa Oliveira (UFPA). Conflitos movimento
socioambientais, territorialidade e identidade no
Cleyton Gerhardt (UFRGS). Pesquisadores, po-
setor Tijuaca da Reserva de Desenvolvimento
pulações locais e áreas protegidas: entre a rigi-
Grupos de Trabalho
Sustentável Amanã
dez dicotômica perita e a instabilidade estrutural
Vladimir Bertapeli (UNESP). A percepção dos dos seus “lados”
pescadores artesanais quanto ao impacto das
Debatedora: Simone Maldonado (UFPB)
mudanças climáticas sobre o ambiente marinho
de Itanhaém - SP Sessão 3: Patrimônios culturais, memórias e
lazer
Debatedora: Simone Maldonado (UFPB)
Data: 04/08/2010
Sessão 2: Áreas protegidas, populações
tradicionais e conflitos Sandra Farto Botelho Trufem (UNIMARCO);
Anette Coeli Neves Maynart. Ribeirinhos da ci-
Data: 03/08/2010
dade de São Francisco - MG
91
Lucieni Simão. Ofícios tradicionais e expressões GT 35
culturais: uma cartografia social da comunidade Repensando a antropologia da arte:
de Goiabeiras Velha, Vitória - ES imagens, objetos, técnicas e apropriações
simbólicas em contextos de transformação
Silvia Regina Paes (FATEC). Memórias do tem-
po: lembranças de pescadores artesanais no lito- Coordenadores: Sergio Baptista da Silva
ral norte paulista (UFRGS) e Guillermo Wilde (UNSAM)
Ana Claudia Mafra da Fonseca (IFRN); Denise Schaan (UFPA). Entre a tradição e a pós-
Sandoval Villaverde de Monteiro. Pescadores modernidade: a cerâmica marajoara como sím-
artesanais: cultura, trabalho e lazer nas praias bolo da identidade “Paraense”
de Natal - RN
Telma Saraiva. Simbólicos aprendizes, simbólica
Wellington Ricardo Nogueira Maciel (UECE). O cerâmica: um estudo sobre a ausência de apren-
que é uma praia? Redefinições do lazer na Praia dizes na produção da cerâmica marajoara
do Futuro identitária de Icoaraci
Rony Willams Frutuoso de Souza; Pedro Ilana Seltzer Goldstein (UNICAMP). Pintura
Henrique Rapozo. Etnoconhecimento na pesca aborígine contemporânea: do sagrado ao mercado
comercial de bagres em uma comunidade ribei-
rinha no município de Manacapuru – AM Maíra Vale (UNICAMP). Miçangas produtos,
miçangas rituais: uma reflexão sobre o artesana-
Debatedora: Simone Maldonado (UFPB) to de mulheres na região de KwaZulu-Natal, na
África do Sul
92
Francieli Lisboa de Almeida (UNICAMP). O(s) Pôster:
significado(s) dos objetos em novos contextos Josinelma Ferreira Rolande. Pintura corporal ca-
nela arte(fato) cultural
Debatedor: Els Lagrou (UFRJ)
Debatedora: Deise Lucy Oliveira Montardo
Sessão 2: Arte, ritual, corporalidade e
(UFAM)
agência
Sessão 3: Imagens, sons e texto literário:
Data: 03/08/2010
diversidade de concepções e usos
Damiana Bregalda Jaenisch. Objetos kaingang
Data: 04/08/2010
como mediadores entre corpos e territórios: pro-
dução e destruição de objetos e pessoas na re- João Martinho Braga de Mendonça (UFPB). Ima-
gião hidrográfica do Guaíba gens, sonhos e visões: apontamentos a partir da
produção e exposição de fotografias e filmes numa
Sergio Baptista da Silva (UFRGS); Maria de
comunidade em processo de auto-identificação
Lourdes da Silva Gonçalves. Objetos, imagens,
corpos e pessoas: agência, alteridade e relação Diego Madih (IFCS/UFRJ). Imagem e comu-
entre os Rabelados da Ilha de Santiago em nicação em uma comunidade Mebêngôkre-
Cabo Verde Kayapó - PA
Rogério Lopes da Silva Paulino (UNICAMP). O Paola Andrade Gibram (UFSC). Para além da
“papel” da máscara nas manifestações tradicio- “tradição”: uma análise sobre novas formas de
nais da cultura popular brasileira pensar e fazer música Kaingang
Grupos de Trabalho
Branca e Xavantinho
Carolina Hofs (ICS). Griots cosmopolitas entre
a tradição e a modernidade Leif Grünewald (UFF). 4+1 notas sobre ima-
gens e almas ameríndias: relações entre huma-
Ana Gabriela M. L. Ibri (UFRJ). Hoxwa: ima-
nos e não-humanos na Amazônia
gens do corpo, do riso e do outro
Joana De Conti Dorea. Fotografia e etnografia:
Maria do Socorro Nóbrega Ribeiro (UEA);
desafios
Thelma Eli da Cunha Marreiro. Ressignificação
da cultura circulante na comunidade indígena Ronaldo Oliveira de Castro (UFRJ). Mia Couto:
Bayaroá: um estudo preliminar sobre os festejos literatura em fronteiras culturais
da cerimônia do Dabucuri
Debatedor: Els Lagrou (UFRJ)
93
GT 36 Natália Sganzella (UFSCAR). Família e prosti-
Etnografias de um métier: modalidades, tuição: uma análise antropológica sobre valores
espaços, dramas, redes e personagens da de/em famílias de mulheres prostitutas na cida-
prostituição de de Marília - SP
Coordenadores: Hélio R. S. Silva (UFRJ) e Juliana Cavilha. Redes sociais e a rua como acon-
Soraya Silveira Simões (CLERSÉ/U. Lille 1) tecimento: lugares, fluxos e itinerários
94
Laís Oliveira Rodrigues (UFPE); Giselle Nanes. Re- Raiana Mendes Ferrugem (UFAM). Relações
lações afetivo-sexuais, paternidade e geração: refle- de gênero e organização familiar: intercâmbi-
xões sobre jovens pais e configurações familiares os e flexibilidade na produção do artesanato
de arumã
Iolene Lobato (UFG). Família monoparental fe-
minina: diálogos com antropologia Mônica Lizardo de Moraes (UFPA). As balseiras
do Marajó: um olhar sobre família, cotidiano e
Julieta Romeiro (UFRJ). “Antes só do que mal
marretagem em uma comunidade amazônica
casada”: novas percepções de afeto entre mu-
lheres de classes populares Antónia Pedroso de Lima (ISCTE). Namorar
depois dos 40: percepções e efeitos das novas
Maria Lygia Quartim de Moraes (UNICAMP).
relações afectivas nas relações familiares
A nova família e a ordem jurídica
preexistentes
Marion Teodósio de Quadros (UFPE); Roberta
Túlio Rossi (USP); Bárbara Garcia R. Soares da
Bivar C. Campos; Deyse Amâncio dos Santos.
Silva. Amor e amizade na contemporaneidade:
O que é do afeto é de direito? Mudança social,
a difícil construção de intimidades como espe-
parentesco e sistema jurídico brasileiro
lhos do eu
Adriana A. M. Dias (UNICAMP). Os filhos de
Leandro de Oliveira (UFRJ). Para além da
Lúcifer: entre a religião e a raça
“homofobia” e da “aceitação”: relações com a
Pôster – PLS: família de origem entre gays na cidade do Rio
Anna Bárbara Araujo (UnB). Trabalho e afeto de Janeiro
nas relações entre idosos institucionalizados e
Pôster:
cuidadores
Tatiana da Fonsêca Benjamin (UFPB).
Debatedor: Theophilos Rifiothis (UFSC) Conjugalidades e parentalidades não-hegemônicas:
Grupos de Trabalho
uma nova modalidade de família
Sessão 2: Conjugalidades, arranjos familiares
e divisão sexual do trabalho Juliana Carneiro do Nascimento (UFPB); Lindaci
Almeida Loiola. Configurações afetivas no âm-
Data: 03/08/2010 bito da soro-discordância
Ana Luísa Micaelo (ICS/UL). “Uma casa sem Debatedor: João de Pina Cabral (ICS/UL)
homem não é nada”: práticas e modelos familia-
res num contexto rural português Sessão 3: Circulação de crianças, adoção,
cuidados
Érica Sá (UFPE). De volta ao lar: a (re)valorização
da maternidade intensiva e do trabalho domésti- Data: 04/08/2010
co feminino e suas implicações na sociedade con-
Alda Britto da Motta (UFBA). “Entre dois fogos”:
temporânea
o cuidado dos velhos e a reprodução dos jovens
95
Pedro Nascimento (UFAL). Gênero, serviços de Sessão 1: Processos estendidos no tempo
saúde e adoção no contexto das tecnologias
Data: 02/08/2010
reprodutivas conceptivas
Miriam Santos (UFRRJ); Maria Catarina C.
Martha Ramírez-Gálvez (UEL). À procura da
Zanini. Ferrovias e processos migratórios no Rio
maternidade: entre o filho “bio” e o adotivo
Grande do Sul: ascensão social e alteridades no
Priscila Azevedo (UNICAMP). “Como se fos- mundo do trabalho
se” não é “ser”: o sentimento de pertencimento
Francieli Rebelatto (UFSM). O discurso
familiar dos filhos de criação
imagético moldando leituras sobre os desloca-
Daniele Greice Lopes Igreja (UFPA). “Criar”, mentos dos sujeitos de fronteira e o fluxo de sua
“cuidar”, “sustentar”: conhecendo famílias em cultura no extremo sul do Brasil
Belém - “circulação de crianças” e socialização
Joana D´Arc do Valle Bahia. Reconstruindo as
entre camadas populares e médias
memórias de militantes judeus no Brasil
Lana Claudia Macedo Silva (UFPA). O trabalho
Jakson Hansen Marques (FAA). Reflexões so-
invisível das crianças em uma família chefiada
bre hierarquia e poder na SBMPR: um estudo
por mulher: um estudo de caso
das relações existentes entre os grupos xiita e
Kirla Anderson (UFPA); Maria Angelica sunita na comunidade muçulmana de Curitiba a
Motta-Maués. Cuidar para bem “educar”: prá- partir do Assiraj
ticas de socialização entre camadas médias em
Joab Monteiro de Sousa (UFPR); Márcio de Oli-
Belém - PA
veira. Preconceito e imigração: o caso dos polo-
Pôster: neses de Irati
Maycon Silva Lopes. Circulação de crianças em
Joseline Simone Barreto Trindade (UFPA). Mi-
camadas médias de Salvador
Grupos de Trabalho
Local: Sala 38
96
Sessão 2: Processos localizados no tempo e no Japão (dekasseguis) ao Brasil: etnografia so-
espaço bre o retorno
97
Ana Paula Teixeira da Cruz (UFRR). Relações Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (FPHAP).
de trabalho dos emigrantes brasileiros na fron- Território do frevo: o material, o simbólico e o
teira Brasil - Venezuela social na trama espacial
98
Bianca de Souza Leão (UNIRIO). Saberes em Debatedor: Paulo Peixoto (CES – Coimbra)
trânsito: patrimonialização e novas perspectivas
na transmissão de saberes do kene GT 40
Sensibilidades jurídicas e sentidos de justiça
Debatedor: Paulo Peixoto (CES – Coimbra) na contemporaneidade: interlocução entre
antropologia e direito
Sessão 3: Apropriações e ressignificações de
paisagens e patrimônios Coordenadoras: Kátia Sento Sé Mello (ESS/
UFRJ) e Jacqueline Sinhoretto (UFSCar)
Data: 04/08/2010
Local: Sala 40
Renata Daflon Leite (UNIRIO); Vera Dodebei.
O ciberespaço como lugar de reconstrução Sessão1: Direitos e diversidade cultural
patrimonial: um estudo de caso do blog indíge-
na Arco Digital Data: 02/08/2010
Maria Geralda de Almeida (IESA/UFG). Identi- Fabio Reis Mota (UFF). As ideologias
dades territoriais em sítios patrimonializados: co- multiculturais em contextos locais: limites e pa-
munidade de quilombolas, os Kalunga de Goiás radoxos de um “multiculturalismo” no Brasil e
na França
Mônica Dias de Souza (FIOCRUZ). Patrimônio
cultural da saúde e habitação popular: manuten- Flávia Carolina Costa (UFSCar). Direitos à di-
ção da forma e transformação do conteúdo versidade e disputa urbana pela terra: o Morro
da Conceição e a revitalização portuária
Car men Irene de Oliveira (UERJ); Leila
Beatriz Ribeiro; Valéria Cristina Lopes Wilke; Denise Maria Duque Estrada (UGF). Zacarias:
Orlando Rey. Pedra do Sal e Samba na Fonte: o conflito de uma comunidade pesqueira – di-
quando o lugar inspira, o movimento respira reito à posse da terra
Grupos de Trabalho
- renovação do samba de raiz em um espaço Daniel Simião (UnB). Igualdade jurídica e diver-
fundador sidade: dilemas brasileiros e timorenses em pers-
Marta Raquel da Silva Alves (IPHAN). Cabo pectiva comparada
Frio: redescobrindo a paisagem Aline Iubel (UFSCar). Uma conversa entre sen-
Daniel Oliveira da Silva (UFPI); Fabiano Gontijo. sibilidades e o “mundo jurídico”
A arte santeira do Piauí: campo, paisagem cultu- Nalayne Mendonça Pinto (UFRRJ). Antropolo-
ral e patrimônio gia jurídica: reflexões sobre o ensino de antro-
Mercês de Fátima dos Santos Silva (FPHAP); pologia nos cursos de graduação em direito
João Paulo de França Ferrão Alves. Feira de Natasha Elbas Neri (IFCS/UFRJ); Karolina
Caruaru: a patrimonialização e a (re)configuração Christoph Grillo. A “vítima-autor”: sobre a cons-
da paisagem cultural trução moral dos mortos em “autos de resistência”
99
Pôster – PLS: Lucia Eilbaum (UFF). “Feios, sujos e malvados”:
Rita Martins Godoy Rocha (UFU). A valores morais e o papel do “bairro” na investi-
(in)segurança da ética: entre o direito ao aborto gação criminal
e a objeção de consciência
Marta Fernandez y Patallo (UFF). Segredo e pu-
Welliton Caixeta Maciel (UnB). Violência domés- blicidade nos atuais julgamentos por crimes ocor-
tica contra a mulher e sistema de justiça crimi- ridos na última ditadura militar na Argentina
nal: representações sociais de Promotores e juízes Carolina Llanes Guardiola (UFF). Práticas locais
sobre a Lei “Maria da Penha” de controle social: a construção de um “regimen-
to interno” na aldeia Barra Velha, Bahia
Victor Cesar Torres de Mello Rangel (UENF e
UFF); Luana Rodrigues da Silva. Administração Pôster:
institucional de conflitos e representações de Juliana Rodrigues Riscado (UFF); Roberta Macha-
gênero: o caso de um núcleo de atendimento à do Boniolo. A atuação da Polícia Civil/Núcleo de
Mulher no interior do estado do Rio de Janeiro Combate à Intolerância Religiosa do Estado do
Rio de Janeiro nos casos de intolerância religiosa
Debatedor: Fabio Reis Mota (UFF)
Debatedor: Fabio Reis Mota (UFF)
Sessão 2: Formas e rituais de administração
de conflitos Sessão 3: Discursos e práticas de gestão na
segurança pública
Data: 03/08/2010
Data: 04/08/2010
Flavia Medeiros Santos (INCT/InEAC). Os pro-
cedimentos de reconhecimento no IML - RJ Tatiana Calandrino (UFF). Entre direitos e sig-
nificações: uma abordagem interdisciplinar de um
Kátia Sento Sé Mello (ESS/UFRJ); Bárbara
conflito sócio-ambiental
Gomes Lupetti Baptista. Mediação e conciliação
Grupos de Trabalho
Roselene Alencar (UFBA). Direito através do Joana Vargas (UFRJ) e Felipe Zilli. O inquérito
balcão: etnografia de um serviço de atendimen- policial: entre a efetividade na investigação e a pre-
to jurídico universitário servação das garantias dos envolvidos
100
Giane Silvestre (UFSCar). O “dia de visita” pe- licos: construção e manipulação de identida-
las mulheres de presos: algumas considerações des numa conversa entre a antropologia e a
etnográficas educação
Larissa Nadai (UNICAMP). Descrevendo crimes, Janaina Damaceno Gomes (USP). Estudo de ati-
inscrevendo convenções: como a fala da vítima tudes, relações raciais e educação: um olhar so-
em casos de estupro é construída pela polícia bre a obra de Virgínia Leone Bicudo
Liana de Paula (Fundação CASA). Cidadania no Andrea Bayerl Mongim (UFF). Título universi-
atendimento socioeducativo: o paradoxo da ga- tário e prestígio social: percursos sociais de estu-
rantia formal de direitos dos adolescentes pobres dantes beneficiários do PROUNI
Ludmila Fernandes de Freitas (UFRJ). Embates Renata Silva Bergo. Para além do chamado do
jurídicos e políticos em torno da aplicabilidade santo: o terreiro de umbanda como contexto de
da lei de ensino de história e cultura afro-brasi- aprendizagem
leira (lei nº 10.639/03)
Janayna de Alencar Lui (UFRJ). Escola laica e
Debatedor: Fabio Reis Mota (UFF) religião: o que está em jogo?
GT 41 Pôster – PLS:
Antropologia e educação entre saberes, Thais Barbosa Passos (UNESP); Jose Carlos
práticas e aprendizagens Miguel. Alfabetização de jovens e adultos em um
centro de ressocialização do estado de São Pau-
Coordenadoras: Neusa Maria Mendes de lo: um estudo analítico
Gusmão (USP) e Janirza Cavalcante da Rocha
Lima (FUNDAJ) Debatedora: Ceres Karan Brum (UFSM)
Grupos de Trabalho
públicas
Sessão 1: Relações Raciais, educação e
aprendizagens Data: 03/08/2010
Maíra Samara de Lima Freire (UFRN). Família, Veronica Yurika Mori (SEED-PR). Diversidade cul-
organização política e processo quilombola: re- tural: avanços e dificuldades no contexto escolar
lações entre práticas associativas e parentesco
Regina de Paula Medeiros (PUC-MG). Projeto
Karla Cunha Pádua (UEMG). Identidades como Parlamento Jovem: desafios metodológicos na
trilhas: lições de sociabilidade ameríndia formação do sujeito político
Ana Stela Almeida Cunha (ICS/UL); Liliam Senilde Guanaes (UNICAMP). A União dos
Abram dos Santos. Quilombólicos e simbó- Moradores da Juréia e o socioambientalismo
101
paulista: a construção da cidadania enquanto pro- Clélio Palheta Ferreira (UFPA). Experiências de
cesso sócio educativo de (re)produção de conhe- ações culturais educativas na Passagem Pedreirinha
cimentos e saberes do Guamá, Belém - PA
Alcione Sousa de Meneses (UFPA). Quando mu- Patricia Guerrero. “Casinhas de Cultura”: cultu-
dar é condição para permanecer: a escola Casa ra e educação em comunidades rurais do Vale
Familiar Rural e as estratégias de reprodução so- do Jequitinhonha - MG
cial do campesinato na Transamazônica, Pará -
Denise Santos. Experiências de intercâmbios
Amazônia
culturais escolares no RS
Giselle Carino Lage (CPII). “Uma luz no fim do
Amurabi Oliveira (IFPE). A escola e a rua: con-
túnel”: um estudo de caso em uma escola diferente
tribuições da obra de DaMatta para a antropolo-
Ana Lúcia Eduardo Farah Valente (UnB). Na gia da educação
política pública com força de lei: os desafios an-
Ricardo Manuel Neves Vieira (IPL); Ana Maria
tropológicos e educacionais
Sousa Neves Vieira. Os saberes da antropologia
Jose Marcio Barros (PUC-MG e UEMG). Mais da educação e a emergência de novos papéis so-
além das diferenças: a sociedade civil e a educa- ciais em escolas portuguesas
ção para a diversidade cultural
Jeremias Alves de Araújo e Silva (FUNPEC).
Pôster: Juventude Rural e Educação: a escolha de dife-
Bruno Leardine (UNESP). A construção de uma rentes modos de vida no campo
idéia e a exclusão de diversas outras: uma abor-
Pôster:
dagem sobre a idéia de “cidadania” e suas impli-
Tatiane Trindade Machado (UFAL). Capoeira:
cações educacionais
revelação e ocultamento de um conteúdo
Anna Barbara Cardoso da Silva; Luiz Eduardo programático na educação básica
Grupos de Trabalho
102
Sessão 1: Apresentação boração do RTID da Comunidade Remanescente
de Quilombo do Grilo
Data: 02/08/2010
Jordânia de Araújo Souza (UFCG); Mércia Rejane
Marcia Anita Sprandel (SF). A Antropologia na
Rangel Batista. O desafio posto pelas visões di-
tribuna
vergentes dos “antropólogos” sobre as comuni-
Thaddeus Gregory Blanchette (UFRJ-Macaé). dades quilombolas do Talhado
Teoria, ação e imaginário político nas relações
Vanessa Souza (UFCG); Mércia Rejane Rangel
entre antropólogos, Estado e povos indígenas I:
Batista. As diferentes visões do papel do antro-
os EUA, 1930-1950
pólogo no processo de elaboração do RTID na
Maria Barroso Hoffmann (MN/UFRJ). Teoria, comunidade quilombola do Matão – PB
ação e imaginário político nas relações entre an-
Debatedor: João Paulo Macedo e Castro (UFRJ)
tropólogos, Estado e povos indígenas II: Noru-
ega, 1960-1990 Sessão 3: Velhos e novos desdobramentos
para o fazer antropológico em espaços
Rebecca Velloso de Luna Guidi (UFF). Confli- públicos
tos de lógicas implicados nas políticas públicas
contemporâneas Data: 04/08/2010
Carolina Maria Heliodora. Antropólogos e a “im- Izabel Gobbi (FUNAI). Da atuação do antro-
plantação do desenvolvimento”: experiências a pólogo no campo dos direitos de crianças e ado-
partir do funcionamento do Conselho Territorial lescentes indígenas
no Noroeste Fluminense
José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG). Os desafi-
Debatedor: João Paulo Macedo e Castro (UFRJ) os da história em movimento diante do direito
estabelecido: os Truká, o aparato legal e a antro-
Sessão 2: Antropologia e a garantia de
Grupos de Trabalho
pologia num cenário desafiante
novos direitos e/ou a perícia antropológica
Mércia Rejane Rangel Batista (UFCG). Os
Data: 03/08/2010
Atikum e a busca por uma aldeia
Ana Flávia Moreira Santos (PRMG). Fazer an-
Ordep José Trindade Serra (UFBA). A metró-
tropologia no MPF: desafios
pole ignorada: o caso de Salvador
Ana Paula Comin de Carvalho (UFRB). Os de-
Hildon Oliveira Santiago Carade (UFBA). Quan-
safios da atuação dos antropólogos nos proces-
do o campo é a nossa própria universidade: um
sos de regularização dos territórios quilombolas
exercício de antropologia anti-social
Eulália Bezerra Araújo (UFCG); Mércia Rejane
Rangel Batista. A atuação do antropólogo na ela-
103
Lilian Raquel Ricci Tenório (UFMS). O papel do an- Marisol Rodriguez Goia (U. Rovira i Virgili).
tropólogo nos processos de demarcação de terras in- Fronteiras urbanas na interação universitária
dígenas: grupos de trabalho em Mato Grosso do Sul
Pôster – PLS:
Yuri Norberto (UFS). Um “antropólogo” na as- Michely Aline Jorge Espíndola. Luzes, câmera,
sistência social: relatos de um estagiário ação!!! Jovens índios na cidade George Girão
de Araújo (UECE); Geovane Jacó de Freitas.
Debatedor: João Paulo Macedo e Castro (UFRJ)
Tempo “morto”, “forte” ou “livre”? Etnogra-
Coordenadores: Silvana de Souza Nascimento Consuelo Silva dos Santos (UCAM). Índio não
(UFPB) e José Guilherme Cantor Magnani (USP) quer só apito: etnografia da ocupação indígena
na antiga sede do Museu do Índio, na cidade do
Local: Sala 43 Rio de Janeiro
Rafael Adriano Marques (USP). “O Mundo é o vai à praça: uma etnografia do espaço urbano e
seu playground”: corpo e espaço na prática de suas sociabilidades
Le Parkour
Cristina Patriota de Moura (UnB). Expansão urbana
Marcelo José Oliveira (UFV). Do imponderável e pioneirismos brasilienses: notas bio/etnográficas
à cumplicidade
Carlos Andrade Rivas Gutierrez (USP). “Bnei
Heitor Frúgoli Junior; Guilhermo André Aderaldo. anussim” no bairro de São Mateus: uma experi-
Abordagens etnográficas no bairro da Luz, São ência de judaísmo na periferia paulistana
Paulo: frentes articuladas de investigação
Geísa Pereira Alves (Colégio Hipócrates). Traje-
Ana Luisa Gediel (UFRGS). Experiências cultu- tos de beleza nos bairros: cirurgias plásticas e
rais e espaços de sociabilidade da comunidade mulheres em Tirol e Petrópolis
Surda de Porto Alegre
104
Zeppetella Julien (U. Paris 3). A etnografia da Sandra Costa (UFES). Dormitórios e celeiros:
cidade a partir de um conjunto habitacional as fronteiras da “cultura popular” na Baixada
Fluminense
Simone Pereira da Costa Dourado (UEM). Como
etnografar as “cidades agrárias” brasileiras? Uma José Agnello Andrade (USP). A “indigenização”
contribuição ao debate a partir do trabalho de do urbano: experiências teórico-etnográficas na
observação em Maringá fronteira entre a etnologia indígena e a antropo-
logia urbana
Pôster:
Verônica Alcântara Guerra (UFPB). Identidades Flavia Alves de Sousa (USP). Fluxos e sociabili-
e sociabilidades fluidas: travestis no Litoral Nor- dades dos jovens no litoral de Flecheiras
te da Paraíba
Debatedor: Maurício Costa (UFPA)
Rodrigo Valentim Chiquetto (USP). Futebol de
índio: etnografia sobre a apropriação do ambi- GT 44
ente urbano por populações indígenas através As cidades e as culturas urbanas
do futebol
Coordenadores: Sergio Ivan Gil Braga (UFAM)
Debatedor: Marco Aurélio Paz Tella (UFPB) e José Maria da Silva (UNIFAP)
Grupos de Trabalho
ticas culturais entre a metrópole paulistana e o
da laje na periferia das cidades brasileiras
interior nordestino
Otávio Ribeiro Raposo (UFRJ). Coreografias de
Olavo Ramalho Marques (UCS). Territorialidades
evasão: segregação e sociabilidade entre os jo-
e identidades entre comunidades quilombolas em
vens do break dance da Maré
Porto Alegre - RS
Carmem Izabel Rodrigues (UFPA); Clélio Palheta
Valéria Silva (UFPI). Coletivos juvenis, cidade e
Ferreira. Sociabilidade festiva e educação cultu-
identidades: etnografia do estranhamento
ral em espaço público em Belém - Pará
Luciana Chianca (UFRN). Relações de
Thaís Cunegatto (UFRGS). Etnografia na Rua
compadrio nas festas juninas: reciprocidade, hi-
da Praia: um estudo antropológico sobre cotidi-
erarquia e redes sociais
105
ano, memória e formas de sociabilidade no cen- Fabíola Nascimento Camilo (UERJ). Diversão e
tro urbano porto-alegrense cultura em uma favela carioca: sociabilidade e
estilo de vida a partir de formas de lazer
Rodrigo Pollari Rodrigues (UFAM). A carne,
a pedra e a água: práticas corporais e usos de Sessão 3: Manifestações culturais em meio
três espaços públicos de lazer na cidade de urbano
Manaus
Data: 04/08/2010
Rodrigo Fadul (UFAM). Turismo cultural no
Ricardo José de Oliveira Barbieri (IFCS/UFRJ).
centro histórico de Manaus - AM
Acadêmicos do Dendê da Ilha do Governador:
Sessão2: Culturas urbanas, populares e um estudo sobre carnaval, o bairro e a cidade
patrimônio
Ewerthon Clauber de Jesus Vieira (UFS); Rogério
Data: 03/08/2010 Proença Leite. Os outsiders da “Terra Dura”: ima-
gem e poder na cultura urbana de uma periferia
Norton Corrêa (UFMA). Descumprindo a “verda-
deira tradição”: para uma análise dos processos de Camila Sissa Antunes. Do “passeio” na aveni-
transmissão do saber em grupos culturais populares da à “balada” no prolonga: sociabilidade no es-
paço público
José Maria da Silva (UNIFAP). As cidades e as
representações culturais Luciana Wilm (UFPA). Da periferia ao centro:
todos vão à feira
Cristian Pio Avila. Por uma sociogênese do
patrimônio imaterial no Brasil João Batista de Jesus Felix. Dos Bailes ao Hip Hop
106
Local: Sala 45 Rodrigo Rosa. Modernidade como identidade do
espaço público contemporâneo: revitalizando
Sessão 1: Arquitetos, designers, engenheiros,
antigos padrões ou criando novos dilemas?
escritores e a imaginação urbana
Rosemere Maia (UFRJ). Abrigo, vitrine ou ofici-
Data: 02/08/2010
na? Múltiplos usos e funções dos espaços de
Guilherme Simões Gomes Júnior (PUC-SP). A moradia
forma e a fé: o ideal renascentista da igreja de
Sessão 3: Patrimonialização e autenticidade
plano centralizado e alguns de seus desdobra-
no espaço urbano
mentos no barroco e no modernismo
Data: 04/08/2010
Zoy Anastassakis (MN/UFRJ). O design e o
Brasil nas trajetórias de Lina Bo Bardi e Aloísio Edlaine Gomes (UNIRIO). Mediadores do au-
Magalhães têntico: políticas e reconhecimento de Terreiros
como patrimônio
Alberto Goyena (IFCS/UFRJ). Arte de demo-
lir: técnicas e rituais na indústria da desconstrução Nina Pinheiro Bitar (IFCS/UFRJ). Apropriações
religiosas do espaço urbano: a experiência das
Samantha Gaspar (USP). O Rio de Janeiro como
baianas de acarajé no Rio de Janeiro
imagética literária: uma análise das crônicas de
Rubem Braga Julie Sarah Lourau Alves da Silva (EHESS). “O
centro da cidade, por favor?”: uma análise dos
Paulo César Alves (UFBA). Imaginário social do
conceitos de “centro” e “periferia” do carnaval
espaço urbano
de Salvador no contexto da globalização
Sessão 2: Urbanistas, conservacionistas,
Anna Thereza Menezes (UNIRIO). O museu
cidadãos e delimitações do espaço urbano
como casa da arte: propostas e soluções na ex-
Grupos de Trabalho
Data: 03/08/2010 periência do Inhotim
Julia O’Donnell (MN/UFRJ). Um Rio Atlânti- Gilmar Rocha (UFF). O circo como espaço de
co: intervenções e representações na invenção mediação cultural: análise da produção acadêmi-
de Copacabana ca sobre o circo no Brasil a partir dos anos 1980
107
Sessão 1: Antropologia do trabalho na da várzea nos jogos da memória: ensaio etnográfico
América Latina sobre as relações de trabalhadores urbanos e o fu-
tebol de várzea na cidade de Porto Alegre
Data: 02/08/2010
Daniele Jesus Oliveira (UFSCar). Arautos do rei-
Coordenador: Rosângela Correa (UnB)
no, militantes na terra: a experiência da ação dos
Patricia Torres Mejia (CIESAS). Experiencias en operários evangélicos na militância Sindical na
antropolgia del trabajo: de Mexico a Filipinas montadora Volkswagem
Elina Gonçalves da Fonte Pessanha (UFRJ). Tra- Coordenador: Jose Sergio Leite Lopes (MN/UFRJ)
balhadores e justiça: representações operárias e sin- Viviane Vedana (UFRGS); Priscila Farfan Barro-
dicais sobre as perspectivas de ativação do judiciá- so. Trabalho e cidade: antropologia da memória
rio nas questões trabalhistas de natureza coletiva do trabalho na cidade moderno-contemporânea
Marta Regina Cioccari (MN/UFRJ). Notas so- Lygia Segala (UFF). Museu comunitário, dispu-
bre a “pequena honra” do trabalho numa comu- tas políticas e reconhecimento social
nidade de mineiros de carvão
Margarete Fagundes Nunes (Feevale). As comu-
Marina Wagener (FFyL/UBA). Políticas públi- nidades negras do Vale do Rio dos Sinos e a
cas, movimientos sociales y emprendimientos memória do trabalho
productivos: formas organizativas, modalidades
Grupos de Trabalho
108
Suelene Leite Pavão (UFPA). Brinquedos de Euzalina da Silva Ferrão (UFPA); Clara da Silva
Miriti: marca iconográfica da Amazônia e expo- Ferrão. O vaqueiro marajoara e as transforma-
sição híbrida de arte e fé no Círio de Nazaré ções das fazendas de pecuária
Roberta Brandão Novaes (CPDA/UFRRJ). Práti- Thais Ibiapina (UFPI); Maria Dione C. de
cas de deslocamento e inserção produtiva entre os Moraes. O trabalho de cortadores de palha no
assalariados do café em uma região de Minas Gerais agronegócio da carnaúba no estado do Piauí
Marilda Aparecida Menezes (UFCG); Marcelo Marcos Otavio Bezerra (UFF). Políticas de mu-
S. Silva. Estratégias, táticas e resistência cotidia- nicípio e trabalhadores “migrantes”
na no cotidiano dos canaviais
Danilo César Souza Pinto (UFSCar). As home-
Nirson Medeiros da Silva Neto. Trabalho e sím- nagens públicas nas cidades de Rio de Janeiro e
bolo: um ensaio sobre a dimensão simbólica do São Paulo
trabalho no coco no Bico do Papagaio
Grupos de Trabalho
André Pires. Troca e reciprocidade entre os
Wecisley Ribeiro do Espírito Santo (MN/UFRJ). participantes do Programa Bolsa Família em
Costurando vida doméstica e profissional: um es- Campinas - SP
tudo comparativo sobre a costura em domicílio
Monique Florencio de Aguiar (UFF). Votos, as-
Ariana de Cássia Rumstain (MN/UFRJ). Traba- sistências sociais e relações entre políticos
lho temporário e agronegócio
Ana Pires do Prado (UFRJ). As políticas públi-
Paulo F. Keller (UFMA). Trabalho e produção cas e a cultura escolar: um estudo em escolas
artesanal à base de fibra de buriti no Maranhão públicas cariocas
109
práticas que conformam um programa cultural Roberto Grün (UFSCar). A financeirização do
na cidade de Porto Alegre - RS trabalho
110
Daiana Hermann (UFRGS). Memória e sociabi- identidades em uma festa de migrantes para São
lidade no contexto das festas carnavalescas: uma Benedito em Ananindeua - PA
etnografia dos clubes negros de Encruzilhada do
Hugo Menezes Neto (IFCS/UFRJ). A batalha
Sul – RS
frevo/ samba: embates simbólicos e questões
Carla Georgea Silva Ferreira (UFMA); Carlos identitárias no carnaval multicultural do Recife
Benedito R. da Silva. Por debaixo do couro: ne-
Edilson Pereira. Carnavais da paixão
gociação e conflito no Bumba Boi de Zabumba
da Fé em Deus Pôster:
Rafael Martins. Carimbó: marcador de identida-
Jorge Freitas Branco (ISCTE). Gênero do trote:
des no contexto amazônico
sobre feminização nas engenharias
Karla Rebeca Oliveira da Silva (UFPE). A poéti-
Lila Cristina Xavier Luz (UFPI). Os jovens em
ca da rabeca e seus modos de transmissão
cena: os bailes de rappers em Teresina
Debatedor: Luiz Henrique de Toledo (UFSCar)
Pôster – PLS:
Patrícia Lima; Ighara de Oliveira Neves. Relações Sessão 3: Festas, religiões e reconhecimento
de gênero na cultura popular: uma análise com-
parativa da participação de homens e mulheres Data: 04/08/2010
no bumba boi do Maranhão e nos maracatus -
Maria Suely Dias Cardoso. A Festa de Nossa
nação de Pernambuco
Senhora Santana: luta pela permanência no ter-
Talita Samanta Sene (UFSC). Entre dabacuri, ritório étnico de Alcântara
identidades e alteridades: um estudo sobre as
Susana Silva. Festa de São Sebastião: legitimação
festas de Caxiri no Alto Rio Negro
e (re) afirmação identitária da comunidade ca-
Debatedor: Luiz Henrique de Toledo (UFSCar) bocla de Mirandas - RN
Sessão 2: Cidades bairros e festas Sergio Figueiredo Ferretti (UFMA). Festas no Grupos de Trabalho
Tambor de Mina
Data: 03/08/2010
Ulisses Rafael. Festas de tradição agrária em con-
Arivaldo de Lima Alves (UNEB). A cidade de figurações urbanas: homologias identitárias en-
Salvador e o carnaval como mito e simulacro tre Brasil e Portugal
Antonio Evaldo Almeida Barros (UNICAMP). Maria Edi da Silva; Robert Bivar C. Campos.
Festas, identidades e desigualdades Pluralidade Religiosa: Ciclos Festivos na Escola
Pública
Sônia Cristina de Albuquerque Vieira; Maria
Angélica Motta-Maués. É um pessoal lá de Debatedor: Luiz Henrique de Toledo (UFSCar)
Bragança...”: um estudo antropológico acerca de
111
GT 49 Joyce Kelly da Silva Oliveira; Mey Waddington
Políticas públicas, projetos de Telles Ribeiro. Análise etnográfica do desenvol-
desenvolvimento e populações locais vimento: estudo de caso da Empresa BRASIL
ECODIESEL, no Piauí
Coordenadoras: Lea Rodrigues (UFC) e Lucia
Helena Alves Müller (PUC-RS) Pôster – PLS:
Carlos Lourenço de Almeida Filho (UFMA);
Local: Sala 49 Elizabeth Maria Bezerra Coelho. Políticas indigenistas
Sessão 1: Grandes Projetos de de saúde e os saberes tradicionais Canela
desenvolvimento, populações e questões
Debatedor: Gustavo Marín Guardado (CIESAS)
ambientais
Sessão 2: Políticas públicas, sociedades
Data: 02/08/2010
indígenas, quilombolas e questão fundiária
Kátia Helena Schweickardt (INCRA). Médio Rio
Data: 02/08/2010
Juruá: etnografia das relações entre Estado e
populações locais na Amazônia Mariana de Andrade Soares (EMATER-RS).
(Des)envolvimento para quem? Um estudo de
Thereza Menezes. Grandes projetos e produção
caso sobre projetos de etnodesenvolvimento jun-
de territórios no sul do Amazonas: notas sobre
to a coletivos Guarani no Rio Grande do Sul
efeitos sociais da reconstrução da BR-319
(Manaus - Porto Velho) sobre as populações tra- Juan Carlos Peña (UFAM). Porque fallan los
dicionais proyectos en la Amazonia? Reflexión para la
formulación de herramientas para el trabajo con
Karla Suzy Andrade Pitombeira (UFMA). O
comunidades indígenas
Programa Grande Carajás: considerações sobre
o (des)envolvimento da siderurgia no Maranhão Fernando Antônio Duarte Barros Júnior
Grupos de Trabalho
112
à terra em áreas remanescentes de quilombos: periência dos moradores do conjunto
redes sociais e processos políticos habitacional Aldeia em Campos dos Goytacazes
Ubiraneila Capinan; Lídia Cardel. O quilombo Milton Morato Paraná (UFPR). Políticas de ha-
que remanesce: estudo de caso acerca dos im- bitação indígena no Paraná
pactos da política pública de certificação e de
Deuzélia Patricia Valente Machado (UFPA);
titulação do território sobre a identidade étnica
Glaucy Learte da Silva. O antropólogo e a pas-
dos quilombos remanescentes Barra e Bananal
toral da criança: uma análise da comunidade
em Rio de Contas, Bahia
Jesus Libertador no bairro do Guamá em
Pôster: Belém - PA
Rita Becker Lewkowicz (UFRGS); Vinícius Cos-
Rodrigo Monteiro (UERJ). Prevenção da violên-
mos Benvegnu. Desencontros cosmológicos: o
cia, políticas públicas e subúrbio carioca
mito do desenvolvimento e a negociação com
os saberes tradicionais Pôster:
Beatriz Judice Magalhães (UFMG). Participação
Karine Fernandes de Sousa (UFMA). O
e observação no Plano Diretor da Região Me-
desencontro entre os saberes canelo e o atendi-
tropolitana de Belo Horizonte
mento biomédico: a participação indígena como
mediação intercultural Debatedor: Gustavo Marín Guardado (CIESAS)
Daniela Vieira (UFMG). Atuação dupla do an- Local: Sala 50 Grupos de Trabalho
tropólogo em projetos de desenvolvimento: lei-
Sessão 1: Subjetividade, etnobiografia,
turas da noção de tradição
contexto/contextualização
Sônia Missagia Mattos (UFES). A cidade de Anchieta,
Data: 02/08/2010
Espírito Santo e o discurso do desenvolvimento
Debora Breder Barreto (UCAM). “Gêmeos in-
Augusto Carlos de Oliveira Maux (UFPE). Polí-
cestuosos abalam Londres”: narrativas contem-
ticas de desenvolvimento do turismo no litoral
porâneas sobre gemeidade e incesto
potiguar: o caso de Jenipabu
Ana Lúcia Ferraz (USP). O drama da vida:
Ana Paula Serpa Nogueira de Arruda (UENF). mimese e reconhecimento em narrativas de ar-
Política habitacional e remoção de favelas: a ex- tistas circenses
113
Marcus Vinícius Carvalho Garcia (UnB). A jor- Maria de Lourdes Patrini-Charlon (UFRN).
nada da “simiãça”: nuanças narrativas sobre o Etnografias: interlocuções de vozes narrativas e
mito dos reis magos no sertão norte mineiro apagamento de fronteiras
Giselle Guilhon Antunes Camargo (UFPA). “O Maria Raquel Passos Lima (IFCS/UFRJ). Jogos
ser humano é como um vulcão”: narrativas sufis da memória: narrativas de si e experiência literá-
contemporâneas ria como performance
114
Denise Moraes Pimenta (USP). Segredos, pre- Nadabe Pimentel da Silva (UFG). O elo
ces e confissões: uma narrativa de silêncios e intergeracional entre os ciganos: um marcador
sussurros de identidades e alteridades firmado através da
memória
Edgar Teodoro da Cunha (USP). O funeral
Bororo: ritual, performance e imagens Pôster – PLS:
Ana Paula Casagrande Cichowitz (UFSC). “Mi-
Pôster:
nha língua é a minha Pátria”: estudo etnográfico
Franco Delatorre. Zinha e (mais): uma narrativa
das narrativas orais de um grupo Kalderash
do porvir
Debatedores: Marco Antonio da Silva Mello (UFF)
Debatedora: Esther Jean Langdon (UFSC)
e Felipe Berocan Veiga (LeMetro – IFCS/UFRJ)
Grupos de Trabalho
degredo e da ciência Marco Antonio da S. Mello. Ir e vir ou poder
ficar? Dilemas espaciais e conflitos de represen-
Francielle Felipe Faria de Miranda (FARA). Es- tação nas novas demandas políticas dos ciganos
cuta, gajon: uma reflexão sobre a representa- no Brasil
ção dos ciganos no cinema documentário
brasileiro Lailson Ferreira da Silva (UFRN); Luiz Carva-
lho de Assunção. Em busca de definições: for-
Lina Maria Lorenzon Sibar (FFC/UNESP). mas de identificação e organização social entre
Alteridade e resistência nos ciganos brasileiros os ciganos da Cidade Alta - CE
Cláudia Bonfim (UFRJ). Os ciganos no Brasil: Robson de Araújo Silveira (UFPE). Os Calon
fronteiras e liminaridade do município de Souza – PB: dinâmicas ciganas
e transformações culturais
115
Debatedor: Marc Bordigoni (MMSH- Sessão 2: Emoções, etnicidade e movimentos
IDEMEC/CNRS) sociais
GT 52 Data: 03/08/2010
Antropologia das emoções Susana Durão (ICS/UL). Oportunidades emo-
Coordenadoras: Maria Claudia Coelho (UERJ) cionais: para uma gramática de interpretação de
e Susana Durão (ICS/UL) movimentos sócio-culturais no Rio de Janeiro
intuições e esperanças
sistência da cidade nas aventuras da percepção
Pôster:
Antoinette Madureira (UFRN). Os médiuns e a
Paula Lira de Albuquerque (UFRPE). Transfi-
carne: medo e destemor na constituição da pes-
gurações emocionais: uma etnografia com jovens
soa espírita
dos grupos de afoxés na Região Metropolitana
Anderson Moraes de Castro e Silva (INPI). O do Recife - PE
prazer de Sísifo está no leito Procusto: masculi-
Debatedora: Claudia Barcellos Rezende (UERJ)
nidade, prostituição e prazer na sociedade con-
temporânea Sessão 3: Emoções, violência e espaço
público
Debatedora: Maria Claudia Coelho (UERJ)
Data: 04/08/2010
116
Alexandre Werneck (UFRJ). Da “ausência do Hippolyte Brice Sogbossi (UFS). Ajè Kpawu ö,
Estado” ao “Estado de exceção”: a conversão xö abla wa: uma aproximação ao estudo de uma
da emoção sobre as “milícias” do “bem” ao alimentação étnica
“medo”
James R. Welch (ENSP/FIOCRUZ). Caçadas
Mauro Guilherme Pinheiro Koury (UFPB). Rai- coletivas e masculinidade na economia alimen-
va, vergonha e cotidiano: uma análise da violên- tar Xavante
cia sob a ótica da emoção vergonha
Maurício Soares Leite (UFSC); Adriana Roma-
Jaqueline Ferreira (IESC/UFRJ). O humanitá- no Athila. De humanidade e identidades,
rio no centro das emoções: uma abordagem an- cosmologias e abominações: o consumo de in-
tropológica setos na alimentação entre os Wari’ do sudoeste
amazônico
Clark Mangabeira (MN/UFRJ). Por um cinema
interacional: filmes, emoções e espectador Felipe Vander Velden (UNICAMP). Dizem que
comem, mas não comem: alimentação,
Michele Couto (UFPE). Significados da mater-
familiarização e criação animal entre os Karitiana
nidade e práticas de abandono e infanticídio: iti-
em Rondônia
nerários e opiniões de mães envolvidas e rede
pública de atendimento em Pernambuco Rafael Pessôa São Paio (UFAM-INC). Entre os
doces, salgados e amargos temperos na Amazônia
Maria Claudia Coelho (UERJ). As emoções e a
ordem pública: uma investigação sobre modelos Debatedora: Luiza Garnelo (UFAM)
teóricos para a análise socioantropológica das
Sessão 2: Comida, cura, saúde
emoções
Data: 03/08/2010
Debatedora: Susana Durão (ICS/UL)
Grupos de Trabalho
Alexandre Brasil Carvalho da Fonseca (UFRJ);
GT 53 Fernanda Silva Portronieri. “Comer certo” e “co-
Comida e simbolismo: práticas alimentares,
mer errado”: imagem corporal, identidade e di-
conhecimentos e saberes tradicionais no
ferença entre jovens estudantes
Brasil plural
Fabiela Bigossi (UFRGS). Alimentação e
Coordenadoras: Maria Eunice de Souza Maciel
longevidade: considerações sobre as práticas ali-
(UFRGS) e Janine Collaço (UnB)
mentares de longevos nos municípios de
Local: Sala 53 Veranópolis – RS e Maués – AM
117
família: cadernos e receitas como constructos de Debatedora: Luiza Garnelo (UFAM)
identidade
GT 54
Maria Isabel Dantas (IFRN). A noção de carrego O campo das relações étnicas e raciais sob
e os comportamentos alimentares dos sertanejos distintas perspectivas
Pôster: Coordenadores: Roberto Motta (UFPE) e Ma-
Tania Carolina Viana de OLiveira (UFS). Espa- ria Rosário Gonçalves de Carvalho (UFBA)
ços naturalistas em Aracaju: consumo e “estilo
de vida” Local: Sala 54
Sandra Pacheco (UNEB); Tiago Brito. Alimento, André Marega Pinhel. “Contra a cúpula”: uma
cura e simbolismo nas oferendas dos santos Cosme análise da trajetória política de um militante ne-
e Damião: festa e ritual na cidade de Salvador - Ba gro na cidade de Campo Largo - PR
Fernanda Valli Nummer (UFRGS). J4 - Juliet Quar- Marcelo Francisco de Assis (UEM). O
ta: comida e hierarquia entre policiais militares conservadorismo patriarcal e o racismo na cida-
de de Maringá
Carolina Pedreira (UnB). O coco, a terra e as
quebradeiras: reflexões sobre o babaçu no norte Marlon Marcos Vieira Passos (IPAC). Leituras
Grupos de Trabalho
Carolina Vergara Rodrigues (UFPel); Renata Carina Pacheco. Era uma vez na República: as
Meanasche. Vatapá com quibebe: negritude e políticas públicas para negros na cidade do Rio
comida no Brasil meridional de Janeiro, a Belle Époque brasileira
118
Sessão 2: Limites e revisões do campo Olivia Hirsch. Quando o sotaque absolve: ser
(empírico e, ou, teórico) negro estrangeiro no Brasil, a partir do olhar de
estudantes cabo-verdianos
Data: 03/08/2010
Francisco Carlos Lucena (ISES). Sou quilombola,
Edwin Reesink (UFPE). O limite de Barth: a in-
sou negro: novas narrativas de lutas e de resis-
fluência da “Introdução”de Barth sobre os estu-
tências no quilombo de Santana - PE
dos de etnicidade e racialidade
Renata Cytryn Alves Nascimento (UFBA). Ofi-
Patrik Franco. Os pioneiros de um novo tipo de
cinas de reconhecimento quilombola: práticas de
civilização: esboço de uma ontologia da incor-
empoderamento local no semi-árido baiano
poração Terena-Arawak
Ana Magda Carvalho (UFBA). Entre as duas
Rosana Carvalho Paiva (UFBA). Representações
margens do rio: unidade e diversidade, misturas
raciais: notas sobre o contexto sertanejo em
e fronteiras no mundo dos Gerais e nos “gerais”
Monte Santo - BA
do mundo
Ugo Maia Andrade (UFS). Fazendo (e desfazen-
Pôster:
do) o étnico no Baixo Rio Oiapoque - AP
Jaqueline Karla; Jose Roberto Feitosa. Religiões
Sandra Assis Brasil; Leny Alves B. Trad. Raça e afro-umbandistas: dilemas, desafios e perspecti-
cor na formulação da política de saúde da popu- vas de diálogo inter-religioso
lação negra no Brasil
Cláudia Santana dos Santos Moura (UFBA); Ali-
Tulio Augusto S. Custodio (USP). Do mainstream ne Nascimento. Acessibilidade e equidade na
às margens negras: diálogo de Abdias do Nasci- rede básica de saúde desde a perspectiva da po-
mento com inteletualidade brasileira nas décadas pulação negra
de 1940 a 1960
Debatedores: Ugo Maia Andrade (UFS), Maria
Pôster: Rosário Gonçalves de Carvalho (UFBA) e Grupos de Trabalho
Ana Lígia Muniz Rodrigues (UFPB). Rio, 40 Graus: Roberto Motta (UFPE)
representações raciais no cinema brasileiro
GT 55
Debatedores: Ugo Maia Andrade (UFS) e Ma- Religiões e percursos de saúde no Brasil de
ria Rosário Gonçalves de Carvalho (UFBA) hoje: as “curas espirituais”
119
Sessão 1: A cura em rituais afro-brasileiros e Daniele Ferreira da Costa (PUC-RJ). Quando os
no xamanismo índios vêm para a cidade: novas aplicações do
xamanismo de cura
Data: 02/08/2010
Marina Guimarães Vieira (MN/UFRJ). Cura
Clarice Mota (UFBA); Leny Alves B. Trad. “Aqui
numa comunidade ribeirinha daimista: a divisão
é como se fosse um pronto-socorro”: os terrei-
do trabalho entre a curadora e o padrinho
ros de candomblé como espaços de produção
de sentidos e práticas de cuidado Palloma Cavalcanti (UFPE). Etnicidade, saúde e
religião entre os índios Fulni-ô: sobre o trata-
Gabriel Banaggia (MN/UFRJ). Cura e força no
mento com o corpo no período reprodutivo
jarê, religião de matriz africana da Chapada
Diamantina - BA Patricia Cavalcante (UVA-PA). Quando elas tam-
bém curam: iniciação, familia e relaçoes de genero
José Arturo Costa Escobar (UFPE); Wagner
na pajelança marajoara
Lins Lira. O trânsito das almas: xamãs,
curadores sobrenaturais Raida Trindade (DP-PA). A ida ao médico e ao
curador: a cura xamânica realizada em São Cae-
Mundicarmo Maria Rocha Ferretti (UFMA). Saú-
tano de Odivelas - PA
de e doença em terreiro de curador do Maranhão
Sérgio Brissac (MPF); Luciana Nogueira
Paula Siqueira. Captura por composição, ou da
Nóbrega. Benzedeiras Anacé: a relevância dos
força e fraqueza em crises de feitiçaria no can-
ritos de cura na emergência étnica de um povo
domblé do interior baiano
indígena do Ceará
Wallace Ferreira de Souza (UFCG); Maria do
Pôster:
Socorro Sousa. Um toque de jurema: itinerário
Mayra Cristina Silva Faro. Mistérios de Patu-Anu:
terapêutico afro-brasileiro no Nordeste
mulher, natureza e pajelança em Soure, Ilha de
Grupos de Trabalho
120
Agnaldo Aires Rabelo (SEDUC). O trapiche, o Leticia Cesarino (UC - Berkeley). A regulação
bom católico e o encantamento do boto das “formas de vida emergentes” em contextos
periféricos
Katia Barbara da Silva Santos (UEPA);
Raymundo Heraldo Maués. Adolescentes e jo- Nubia Rodrigues (UFBA). Entre o “desengano
vens no contexto do HIV/SIDA: entre oráculos médico” e “a última esperança”: notas
e saberes médicos etnográficas sobre a busca de tratamentos com
células tronco na China
Marileuza Fernandes Correia de Lima (UFCG);
Wallace Ferreira de Souza. Água fluidificada e o Mari Cleise Sandalowski (UFSM). Por uma soci-
espiritismo kardecista: elemento de cura do cor- ologia da receptividade? O discurso de um setor
po e do espírito da comunidade médica do Rio Grande do Sul
sobre células-tronco
Pedro Stoeckli Pires (UnB). Corpo, cura e pos-
sessão: espíritos e visão de mundo no kardecismo Rafael Losada Martins (MJ). Entre sonhos e qui-
e na umbanda meras: a vida após o transplante
Rosa Maria Aquino (UFRPE). Catolicismo, bu- Tatiane Vieira Barros. Doenças renais crônicas e
dismo, espiritismo e jurema num só espaço: um suas significações: uma relação entre saúde, do-
sincretismo inusitado ença e cultura
Verônica Cavalcante (UFPI). Curas Espirituais Gil Felix (INES). Construção social da diferen-
de jovens em Teresina ça e culturalização da surdez no Brasil
121
Ivone Manzali de Sá. Medicina pós-genômica: Lívia Alessandra Fialho Costa (UNEB/UCSAL);
observando a natureza no desenvolvimento de Simone Ganem. Estranhando o próprio corpo:
novas drogas desfiguração física, moral e familiar entre mu-
lheres com câncer de mama
Peter Fremlin (MN/UFRJ). Uma etnografia de
deficiência física: tecnologias, corporalidades Rozeli Porto (UFSC). Entre “segredos revelados”
compartilhadas e imprevisibilidade e “camuflados”: o impacto das tecnologias de
imagem sobre casos de malformações fetais
Julyana Vilar de França Manguinho (UFRN).
Arte, prazer e bisturi: a prática da body Rozana Souza (UniFOA/IESC - UFRJ); Elaine Reis
modification em Natal - RN Brandão. O debate social sobre a anticoncepção de
emergência na mídia impressa brasileira (2005-2008)
Andrea Paula dos Santos (UFABC); Ana Keila
Mosca Pinezi. Memórias e corpos de jovens e Rosamaria Carneiro (UNICAMP). “Quero sen-
idosos do ABC paulista frente às tecnologias de tir a dor do trabalho de parto”: entre contrações
informação e comunicação: diálogos e dilemas e emoções pode existir micro-política?
intergeracionais
Debatedoras: Ondina Fachel Leal (UFRGS) e
Pôster: Naara Luna (UFRRJ)
Hellen Olympia da Rocha Tavares (UNESP); Ana
Lúcia de Castro. Corpo e obesidade: um olhar GT 57
antropológico sobre as cirurgias bariátricas Religião e objetos
Leslie Lopes Sandes (USP); Nrishinro Vallabha Coordenadores: Ronaldo Almeida (UNICAMP
Mahe. Comunidade imaginada e natureza plásti- e CEBRAP) e Renata de Castro Menezes (MN/
ca: esboço de uma análise etnográfica da surdez UFRJ)
122
José Silva Ribeiro (UAB). Objectos e práticas ri- Daniel Bitter (UFF). Sagração da bandeira: no-
tuais de origem bantu em Cuba e Brasil: uma tas sobre os usos sociais e simbólicos de objetos
análise comparativa rituais nas folias de reis
Clara Saraiva (CRIA). Objectos luso-afro-brasi- Diogo Bonadiman Goltara (UnB). Considera-
leiros: materialidades e conversões na umbanda ções sobre a circulação da máscara do palhaço
e candomblé portugueses de folia de reis entre contextos religiosos no Sul
do Espírito Santo
Joaquim Izidro (UFPE). “Descanso eterno, dai-
lhes Senhor”: processos sociais e simbólicos a Adriana de Oliveira Silva (UNIBAN). Corpo san-
partir de um jazigo to: a bandeira do Divino
Grupos de Trabalho
tual de objetos materiais em contextos religio-
Gustavo Ruiz Chiesa (UFRJ). Umbanda, obje-
sos: as procissões do Divino Espírito Santo e de
tos e outros hibridismos
São Miguel Arcanjo no Rio de Janeiro
Andréa Falcão (IFRJ). A magia do patrimônio: o
Juliana Aparecida Garcia Correa (UNIFEMM).
registro de expressões culturais como “bens
Festa, corporeidade e religiosidade: da circularidade
patrimoniais”
dos objetos e da rotatividade do sagrado em
Justinópolis - MG Paola Lins de Oliveira (IFCS/UFRJ). Entre
terços, relíquias, monumentos e obras de arte:
Luzimar Paulo Pereira. O boi do santo: os usos
circulação, multiplicação e territorialização de
e significados do gado nas folias urucuianas
objetos
123
Bernardo Curvelano Freire (UNICAMP). A obra
do espírito na era da reprodutibilidade técnica:
espiritismo e fotografia numa querela religiosa
124
MINI tos sobre as diversas propostas de educação
intercultural para povos indígenas. Finalmente a
aplicação direta do termo no campo da educa-
Local: Sala 58 MC 02
Antropologia e Migrações Internacionais
Coordenador/Docente: Maxim Repetto
(UFRR) Local: Sala 59
Mini Cursos
multiculturalismo no continente latino-america-
Resumo: A contextualização histórica da pro-
no. Assim revisaremos dois campos semânticos
dução etnográfica sobre as migrações internaci-
que muitas vezes mostram-se contraditórios, a
onais será o pano de fundo para se discutir as
saber: as políticas indigenistas surgidas desde os
principais abordagens teóricas e metodológicas
Estados Nacionais; e, as políticas indígenas
utilizadas na Antropologia para se pensar tal fe-
surgidas desde organizações etnopolíticas e suas
nômeno. Os estudos de Thomas & Szanieck - e
comunidades. Nesta perspectiva, os debates so-
sua utilização material documental e cartas de
bre interculturalidade no continente envolvem
imigrantes, a visão funcionalista presente na pre-
um campo amplo de reflexão, desde a redefinição
ocupação com a inserção (e regulação) do imi-
do próprio Estado Nacional, como no caso da
grante na sociedade receptora e os diferentes
Bolívia “plurinacional” e “pluricultural”, até os
entendimentos acerca da diferença (através do
debates sobre educação escolar indígena, expres-
emprego de categorias como assimilação, absor-
sados na fórmula “interculturalidade para todos”,
ção, hibridismo, etnicidade, entre outras), cons-
no México. Revisaremos os alcances da
tituem temas da primeira seção. A segunda se-
interculturalidade no que se refere à teoria do
ção tratará das relações entre o estudo do trânsi-
Estado, à aplicação de justiça, ao exercício da
to entre fronteiras nacionais e o correspondente
democracia e da cidadania, assim como os efei-
deslocamento de formas de classificação social
125
(de gênero, raça, classe, nacionalidade), a grama do curso irá abordar também a arte como
(re)produção de hierarquias sociais e a experiência, meio de reflexão, afirmação e con-
reconfiguração das fronteiras de pertencimentos. testação. Procurará refletir sobre as plasticidades
Tais discussões fazem emergir o tema das iden- postuladas enquanto matrizes das culturas africa-
tidades, das práticas transnacionais, bem como nas no Brasil. Irá introduzir exemplos etnográficos
das especificidades e semelhanças entre abordando as poéticas visuais enquanto formas
migrantes (refugiados, exilados, imigrantes, comunicativas que inserem e disseminam mensa-
diáspora, apátridas, etc...). A terceira e última se- gens, suportes e projetos. As imagens dos negros
ção enfocará temas emergentes, como a revelam tensões que atravessam os ambientes cul-
criminalização das migrações, cosmopolitismo e turais de cada época, tecendo emaranhados de
exílio, as relações entre migrações, economia relações, construindo e desconstruindo
política global e políticas migratórias, a fuga de dicotomias. Dentre os tópicos abordados no cur-
cérebros e a transferência de conhecimentos, as so destacam-se: 1- o artesão, o artífice e o artista;
tensões e conexões dos imigrantes com a cidade 2- o olhar viajante; 3-os redescobrimentos, as
e o espaço público, os desafios da abordagem diásporas e as rebeldias; 4- as formas poéticas do
comparativa, entre outros. Brasil africano na atualidade.
MC 03 MC 04
Poética visual Afrobrasileira Saúde Indígena
Mini Cursos
Resumo: A atenção antropológica para o acervo Docentes: Esther Jean Langdon (UFSC); Luiza
de imagens referenciadas nas populações e cultu- Garnelo (Fiocruz e UFAM); Jane Beltrão
ras afro-brasileiras estimula e enriquece a reflexão (UFPA); Marina Cardoso (UFSCAR);
sobre a formação pluricultural do Brasil. A rique- Maximiliano Loiola Ponte de Souza (IMLD-
za das produções artísticas afrobrasileiras é um Fiocruz); Luciane Ouriques Ferreira (UFSC).
fato indiscutível e integra um volumoso acervo,
Resumo: Oferecer um panorama atual do cam-
estimulando uma leitura antropológica voltada
po da saúde indígena, explorando enfoques
para a compreensão das culturas, mais do que sua
interdisciplinares que evidenciem as correlações
redução a um mostruário ou museu etnográfico.
entre o processo saúde-doença e as singulares
A indagação sobre a poética afrobrasileira consti-
condições de vida dos grupos étnicos que vivem
tui um dos principais objetivos do curso. Como
no Brasil. Analisar a construção histórica do cam-
sabemos, o poético não se acha atado ao poema,
po da antropologia da saúde no Brasil, com ên-
mas antes, espraia-se pelas imagens que criamos
fase particular na produção científica em saúde
para descrever quem somos. Neste sentido, o pro-
126
indígena no cenário acadêmico contemporâneo. patrimônio cultural em pauta como ponto de
Problematizar interfaces e contradições entre o convergência de reflexões e ações, apresentan-
campo da saúde indígena e temas relevantes na do-se como uma estratégia de comunicação so-
produção científica contemporânea (direito à cial de grupos étnicos e minorias. O novo status
diferença cultural, ambiente, território, conheci- do lugar do patrimônio cultural problematiza a
mento tradicional, violência, redes de relações), noção de cultura, de modo especial da cultura
capazes de influenciar na produção da doença e material, e uma vez desfeitas as clivagens desne-
da saúde em sociedades indígenas. cessárias entre tangibilidade e intangibilidade
(LIMA FILHO 2006, 2009), a contribuição da
Programação:
categoria “patrimônio” em relação a teorias an-
02/08/10 - Construção do Campo da Antropo- tropológicas seja talvez o de colocar em primei-
logia e da Saúde Indígena no Brasil - Jean ro plano a materialidade da cultura, então histo-
Langdon. Território, Ambiente, Cosmologia e ricamente desestimada pelas análises das relações
Saúde Indígena - Luiza Garnelo simbólicas (GONÇALVES, 2005). As
etnografias têm mostrado como os objetos sus-
03/08/10 - Medicinas indígenas: doença, citam conexões com lugares sensíveis da memó-
xamanismo e a produção sócio-cosmológicas das ria (personalidade, sentidos, emoções,
relações - Marina Cardoso asujeitamento). As imagens dos objetos também
“circulam” nos meandros das memórias dos su-
MC 05 jeitos, carreando lembranças de situações vivi-
Mini Cursos
Patrimônios e Museus na perspectiva da das como atos de lutar contra o esquecimento e
Antropologia demarcação dos vínculos com os lugares de per-
Local: Auditório 10 tença (SILVEIRA e LIMA FILHO, 2005: 38).
127
OFICINAS Ementa: Esta oficina versará, nos planos te-
órico e prático, sobre a realização de
etnografias que focalizam procedimentos e
Data: 02, 03 e 04 de agosto, de 8:30 à 12:00h práticas burocráticas de produção de verda-
des jurídicas e administrativas e sobre as for-
mas de produção de legalidade e de reco-
129
OF 03 tema e (b) uma agenda para a construção de prin-
Dilemas e perspectivas na participação de cípios, diretrizes e orientações para nortear o
antropólog@S no licenciamento de grandes desempenho técnico e a orientação ética do pro-
obras: Construindo uma agenda para a fissional em Antropologia nos procedimentos de
elaboração de diretrizes licenciamento.
Local: Auditório 13 OF 04
Etnografia hipermídia: Antropologia e
Coordenadores: Ana Maria Daou (UFRJ);
intertextualidade
Deborah Bronz MN/UFRJ) e Henyo Trindade
Barretto Filho Local: Auditório 14
das de debate informal, em que se pretende ofe- colecionadas pelos antropólogos. A oficina pro-
recer os balizamentos para os trabalhos nas ses- cura, assim, investir no desenvolvimento destes
sões posteriores. A 2ª sessão consistirá em uma campos de pesquisa ao reunir antropólogos de
dinâmica de grupos de trabalho em torno de diferentes instituições, possibilitando a divulgação
perguntas orientadoras e metodologias de de trabalhos etnográficos e novas abordagens te-
visualização por meio de tarjetas coloridas em óricas e metodológicas. Serão exibidos trabalhos
painéis, com o intuito de sistematizar os dilemas produzidos pelos proponentes da oficina, assim
e impasses experimentados e reconhecidos pe- como serão apresentados e debatidos alguns tra-
los participantes. Com base nesta mesma abor- balhos de antropólogos de diferentes lugares do
dagem, a 3ª sessão levará ao delineamento de (a) país, que participaram das atividades da Mostra
uma proposta de curso de atualização sobre o Hipermídia e Etnografia Sonora realizada na 26ª
130
RBA (2008). Os participantes da oficina serão caminhos trilhados pelos Kyikatêjê e pelos
convidados a explorar as possibilidades de leitura Aikewára, pretende-se, ainda, discutir com os par-
e escritura etnográfica proporcionadas pelos ticipantes da oficina a possibilidade desses cami-
hiperlinks entre documentos etnográficos diver- nhos serem trilhados e adequados por/a diferen-
sos, repensando as formas de produção de co- tes grupos sociais. Refletindo, desta maneira, so-
nhecimento na contemporaneidade. bre diferentes formas de ensinar e aprender.
OF 05 OF 06
Pintura corporal: arte e política na Elementos comuns de identidade entre o
construção de identidade étnica Brasil e o Benin: populações marginalizadas,
práticas e saberes
Local: Auditório 15
Local: Auditório 16
Coordenadoras: Luiza de Nazaré Mastop de
Lima (UFPA) e Jane Felipe Beltrão (UFPA) Coordenador: Hippolyte Brice Sogbossi (UFSE)
Docente: Rosani Fernandes Ementa: A oficina, que terá uma duração aproxi-
mada de 6 horas, tem como objetivo dialogar, a
Ementa: Estudada por muitos autores, a pintura partir de imagens e gravações recolhidas em pes-
corporal além de ser manifestação de arte dos quisas recentes (entre 2008 e 2010), com dois pa-
povos indígenas, é também expressão de identi- íses estreitamente relacionados lingüística e cultu-
dade étnica. Os diferentes padrões e motivos usa- ralmente: O Brasil e o Benin. Em 2009 foram re-
dos por homens e mulheres comunicam aos mem- alizadas visitas exploratórias no âmbito de proje-
bros de um povo indígena o lugar social ocupado to financiado pelo CNPq sobre o estabelecimen-
por aqueles que usam seus corpos como suporte to de uma rede de estudos sobre etno-desenvol-
para a pintura. Aos não indígenas é necessário o vimento entre os dois países. A experiência brasi-
conhecimento do povo pesquisado para que se leira é baseada em relatório antropológico feito
possam desvelar significados que os olhos dos “de com a comunidade de Serra da Guia, no municí-
fora” estranham e não entendem à primeira mão. pio de Poço Redondo, Sergipe, e a beninense se Oficinas
Com a autonomia e o prota-gonismo dos povos originou a partir de incursões em populações
indígenas pela luta e garantia de seus direitos, a lacustre e semi-lacustre de Ganvié e Djègbadji.
pintura corporal tornou-se importante elemento Cada sessão terá 3 horas de duração e poderá abor-
de diálogo entre escola, comunidade e sociedade dar uma temática diferente. Entre as temáticas
não-indígena para construção da identidade tam- propostas estão: populações marginalizadas em
bém no campo político. A oficina objetiva mos- perspectiva comparada e respectivas políticas pú-
trar como a pintura corporal foi apropriada como blicas para o seu desenvolvimento; a questão da
elemento político de construção da identidade alimentação, a de tecnologias de preparo de cer-
étnica pelos povos indígenas Kyikatêjê e Aikewára tos ingredientes como o sal e a farinha de mandi-
(Sudeste do Pará), fortalecendo a cultura e o diá- oca O enfoque cultural que completa o lingüístico
logo entre eles e os não-indígenas. Ao mostrar os evidenciará a necessidade de diálogo
131
Reuniões de Data e Hora: 02/08, segunda-feira, de 12:00 às
14:00 h
Reuniões de Trabalho
Data e Hora: 01/08, de 14:00 às 16:00h
GT de Quilombos
Conselho Diretor Local: Sala 01
Local:
Data: 03/08, terça-feira, de 12:00 às 14:00 h
Data e Hora:01/08, domingo, de 14:00 às 16:00 h
GT de Patrimônio
Vibrant Local: Sala 02
Local:
Data: 03/08, terça-feira, de 12:00 às 14:00 h
Data e Hora:02/08, segunda, de 12:00 às 14:00 h
GT de Antropologia Visual
Local: Sala 03
Comissão de ética Data: 03/08, terça-feira, de 12:00 às 14:00 h
Local: Hotel Hilton
GT Migrações Internacionais
Data: 01/08, domingo, de 14:00 às 16:00 h
Local: Sala 04
Comissão de Assuntos Indígenas Data: 03/08, terça-feira, de 12:00 às 14:00 h
(CAI)
Encontro de Coordenadores de
Local: Sala 01
Pós-Graduação em Antropologia
Data: 02/08, segunda-feira, de 12:00 às 14:00 h
Local: Sala da Congregação, Instituto de Filo-
Comissão de Ensino e Ofício do sofia e Ciências Humanas.
Antropólogo Data: 04/08/10, quarta-feira, de 12:00 às 14:00 h
Local: Sala 02
Data: 02/08, segunda-feira, de 12:00 às 14:00 h
133
Programação de
Antropologia Visual
Comissão Organizadora:
Clarice E. Peixoto (Coordenadora do GTAV-ABA, UERJ)
Juri do PPV
Ana Lucia Lobato (Instituto de Artes do Pará)
Oficina 04
Etnografia hipermídia - Antropologia e intertextualidade
134
Lançamento de Livros e DVDs
Datas:
01 de agosto, às 20:30 h
02 e 03 de agosto, às 18:30h
Prêmio Lévi-Strauss
135