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Notícia de Magazine

Intercâmbio: nada substitui a experiência in loco


N otíc ia public ada quinta-feira, 1 de julho de 2 0 1 0 - 1 8 h3 6

(foto: godby.com)

Conhec er o mundo sem sair do lugar é um dos grandes trunfos da hotelaria. O setor é um
dos poucos que proporcionam aos seus profissionais a oportunidade de trabalhar e
receber pessoas de todas as partes do planeta, a todo momento, e em um mesmo lugar.
De qualquer forma, quem opta pela área normalmente quer sempre ir além e conhecer in
loc o os países de origem de seus c olegas e hóspedes. Aprender ou aperfeiç oar uma nova
língua é uma das princ ipais motivaç ões de quem vai morar fora do país, mas a vivência no
exterior pode ser ainda mais proveitosa se aliada ao trabalho em um hotel ou escola
especializada.

"A procura por cursos de idiomas, principalmente o inglês, cresc eu mais de 40%, já que
este é o primeiro requisito exigido por grandes empresas. Em seguida vem a experiênc ia
profissional, que vai desde estágios na área de atuaç ão a c ursos de especialização",
conta Gisele Mainardi, gerente de Trabalhos e Estágios da CI. Ainda segundo ela, a
procura por estágios na área de hotelaria representa 30% da sua demanda. "Além da
procura ter uma boa porc entagem, as oportunidades de trabalho nessa área também
chegam em maior quantidade do que outras áreas de atuação", dec lara.

Gisele conta também que a maioria dos interessados em fazer intercâmbio ainda mora com
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os pais e tem entre 22 à 26 anos e já apresentam um bom nível de inglês. Neste ano a
procura maior foi por moradores do Estado de São Paulo.

Por Aline Costa

(foto: arquivo HN)

Exigências
"Em geral, os princípios de excelência dentro da indústria de hospitalidade nunca vão
mudar, pois eles são baseados em superar as expectativas do cliente. Mas é exatamente
isso que está em mudança constantemente. Eles têm muito mais oportunidades de
comparar os outros hotéis, destinos, gastronomia, culturas, e outros", dec lara Emanuel
Donhauser, diretor acadêmico do grupo SEG. "A habilidade mais importante que todos os
empregadores estão procurando é a personalidade e as habilidades das pessoas",
completa.

Para conseguir uma boa vaga em outros países, o candidato precisa estar bem preparado
em vários aspectos. "O princ ipal requisito é o idioma inglês. Outros idiomas também são
exigidos por grandes redes hoteleiras. Estudos e experiência profissional na área são itens
bastante dec isivos para contrataç ão. Hoje em dia diversos empregadores internacionais
busc am brasileiros para trabalhar em suas empresas, mas os candidatos precisam ter boa
formação e, principalmente demonstrar flexibilidade, independência e iniciativa, além das
qualidades técnic as", explica Gisele.

Para Márcio Moraes, gerente de Planejamento da Quem Indica Consultoria, a vivência no


exterior pode ajudar a formar o profissional que o merc ado espera, embora não seja o
único fator levado em c onta pelos hotéis. "A experiênc ia de um ano, por exemplo, em si
não garante que o profissional ao retornar terá um c argo de liderança. Por mais que haja
ac esso a novos sistemas de gestão o indivíduo ainda dependerá de aspectos relac ionados
a maturidade e vivência. Existe uma diferenç a muito grande entre os profissionais que
tiveram ac esso à mesma metodologia; o c omprometimento é um diferenc ial. Tem hotéis
que, mesmo com longa experiênc ia no exterior, c onsideram essenc ial o convívio com
empreendimentos no Brasil. Consideram que as realidades são muito distantes e é
necessário um período de adaptabilidade", ressalta.

Contudo, ele analisa que "o intercâmbio para executivos nos Estados Unidos tem atingido
um retorno muito favorável de profissionais qualific ados. A vivência é intensa na
supervisão de estruturas operacionais e normalmente tem acesso a tec nologias de gestão
avanç adas quando comparadas ao Brasil".

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Nova York - Estados Unidos ainda é o destino mais procurado


(foto: arquivo HN)

Destino
A Suíça tem longa tradiç ão em hospitalidade. O Hotel Institute Montreux (HIM), rec ebe
uma média de cinco alunos brasileiros a cada ano. Em 2009, esse número dobrou. "Com
este resultado, o grupo do qual a HIM faz parte - SEG (Swiss Educ ation Group) - aprovou
a abertura de um esc ritório de marketing e admissão para o desenvolvimento do mercado
latino-americano. A inauguração deste escritório está prevista para o início de outubro
deste ano c om base no Brasil", conta Eric k André Garcia, da agência Intercâmbio, parceira
______________________________________________
da instituiç ão.

Ainda segundo ele, "a razão do aumento na procura é o curríc ulo que permite estudar e
trabalhar o semestre seguinte legalmente na Suíça. Isto permite ao aluno ter uma
experiência completa curric ular e balancear melhor os custos uma vez no país".

A rotina na instituiç ão é rigorosa. "A disciplina é impresc indível. Os alunos devem


apresentar-se c om uniforme e estar sempre impec áveis. Este comportamento profissional
faz parte do preparo da escola para que o aluno possa estagiar nas melhores redes
hoteleiras internacionais ______________________________________________
desde o primeiro ano de curso", explica Garc ia.

Apesar da tradiç ão suíça, os Estados Unidos estão sempre entre os países mais
procurados por turistas e interc ambistas. Contudo, destinos c omo Austrália, Nova
Zelândia e China estão sendo cada vez mais procurados, segundo Gisele Mainardi, gerente
de trabalho e estágios da CI.

"Estamos buscando parcerias com países de grande potenc ial para podermos oferecer
cada vez mais opções para os brasileiros que buscam oportunidades de adquirir
experiências valiosas no exterior. Um exemplo foi o caso do lançamento do programa
Estágio na China que fizemos este ano na CI. Outros destinos estão sendo analisados,
além de outras modalidades de intercâmbio que também devem entrar no rol de 'tipos de
experiências valorizadas em um bom profissional', como é o caso da modalidade de
Trabalho Voluntário, que também já esta em alta", conta.

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(imagem: 4bp.blogspot.com)

Diferenças
"Quando lidamos c om diferenças culturais e c onhecimento de língua estrangeira, o que
mais temos são histórias engraçadas para contar", comenta Garc ia. "Alguns costumes
estão mais claros para brasileiros, c omo não beijar um americano no rosto ao dar 'oi' e
'tchau', por exemplo. Outras são mais difíceis de aprender, como assoar o nariz nas ruas
da Coreia do Sul é ofender uma pessoa".

Além do relacionamento interpessoal, dividir banheiro em uma residência estudantil (hoje


existem opç ões de suítes e acomodaç ões de alto padrão), pode ser uma dific uldade. "Para
outros, o problema é acostumar o paladar a temperos de c omidas mais apimentadas e
carnes de diferentes animais como carneiro, canguru e avestruz", diz.

Um fator que também pode desviar a atenç ão de quem está fora do Brasil é aquele
sentimento muito bem representado por uma palavra que só a língua portuguesa tem:
saudade. "A falta que a c asa, família e os namorados fazem diminuiu com skype e MSN.
Até a falta da rotina ainda aperta o c oração de quem viaja, mas atualmente, com um
computador c om câmera embutida um casal de namorados pode jantar juntos toda noite
mesmo separados por quilômetros de distânc ia e conversar sobre os acontecimentos do
dia", finaliza Garcia.

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