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VIII SEPROSUL – Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana Novembro de 2008, Bento Gonçalves, Brasil

Reflexão teórica e conceitual sobre produto informacional e


produto de informação
Rafaela Azevedo da Silva – (DECIGI/UFPR)
Lívia Regina Nogueira dos Santos – (DECIGI/UFPR)
Maria do Carmo Duarte de Freitas – (DECIGI/UFPR)

RESUMO
A definição é um instrumento importante para o estudo de uma ciência e para a comunicação bem sucedida em
ambientes informacionais, porém nem sempre encontram-se termos definidos e prontamente disponíveis para o
uso. Neste artigo reflete-se sobre os aspectos teóricos e conceituais de diversas áreas para compreender e propor
duas definições: produto de informação e produto informacional.

Palavras-chave: Produto; Informação; Produto de Informação; Produto Informacional.

1 Introdução

A Ciência da Informação constitui-se interdisciplinar, abrangendo entre outras as disciplinas de


Comunicação, Computação e Administração, característica que dificulta conceituar os termos que a envolvem.
A terminologia surge da necessidade de denominar os sistemas de conceitos das diferentes disciplinas,
com o objetivo de permitir uma comunicação eficiente entre especialistas. Este objetivo, ao ser atingido, supõe a
obtenção de outros não menos importantes: a elaboração de uma terminologia da Ciência da Informação,
contemplando conceitos próprios e de empréstimo, permitirá reconhecê-la na sua autonomia. Na prática, significa
estabelecer a linguagem da área. (KOBASHI, 2001).
Os termos são criados e se desenvolvem em uma língua concreta porque as idéias, processos ou objetos
que esses termos designam foram criados pela sociedade que deles se utiliza.
A principal motivação para o desenvolvimento desta pesquisa foi a dificuldade em encontrar material
científico que trate das definições dos termos apresentados. E para atender estas lacunas da Ciência da Informação
buscou-se em áreas de suporte, como Marketing e Administração, embasamento teórico para fundamentar as
definições propostas.
Para maior compreensão do que venha ser um produto informacional e de informação faz se necessário
deliberar sobre esses dois componentes, produto e informação.

2 Produto e informação

Produto “é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis, que proporciona benefícios reais ou


percebidos, com a finalidade de satisfazer as necessidades e os desejos do consumidor”. (SEMMENIK, 1995, p.
260).
O conceito de produto é variado, mas de uma forma geral envolve bens e serviços. As características
principais de um produto ou bens são: tangibilidade, armazenabilidade, produção não simultânea ao consumo,
baixo nível de contato com o consumidor, transportabilidade e evidência da qualidade.
Rezende e Abreu (2006) entendem a informação como “todo dado trabalhado, útil, tratado, com valor
significativo atribuído ou agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem a usa”.
Le Coadic (1996) descreve informação:

“Como conhecimento inscrito (gravado) sob a forma escrita (impressa ou numérica),


oral ou audiovisual. É um significado transmitido a um ser consciente por meio de uma
mensagem inscrita em suporte espacial-temporal: impresso, sinal elétrico, onda sonora,
etc.”

A união destes dois conceitos é reforçada pelo pensamento de Le Coadic (1996), ao afirmar que utilizar
um produto de informação é empregar tal “objeto” para obter, igualmente, um efeito que satisfaça uma necessidade
de informação.

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É decorrente dessa necessidade de informação que os produtos de informação, nos seus diferentes
formatos, diversificam-se para atender toda essa demanda gerando a comercialização.

2.1 Produto de informação

As organizações de sucesso aperfeiçoam o uso da informação nos seus produtos e serviços, e identificam
formas de satisfazer as necessidades dos clientes associando, disassociando e reassociando a informação aos
produtos, ou seja, as empresas embutem informação aos produtos e serviços já existentes, tornando-se um parte
vital do pacote comercializado. (MCGEE 1994, p. 73).
Considerando a classificação que Gobe (2004) fez sobre produtos de consumo, atribuímos aos produtos de
informação a idéia de conveniência, por indicar economia de tempo, funcionalidade e simplificação da rotina; e de
ser um produto especial, por trazer noção de valor, com atributos compensadores, normalmente de pouca oferta,
onde o consumidor está disposto a pagar mais para tê-los.
Logo, estes são produtos personalizados têm seu valor superior devido ao conhecimento embutido, que
por sua vez tem origem na informação adquirida e armazenada, ou nas informações sobre as necessidades e desejos
individuais dos clientes. Ambas utilizadas para adequar as características de um produto as preferências
identificadas.
Finalmente, entende-se por Produto de informação o resultado tangível de todo processo de gestão da
informação (coleta, análise, tratamento, disseminação e armazenamento) que propicia um benefício por meio de
sua utilização, visando sempre atender as necessidades identificadas.

2.2 Produto informacional

Diferentemente de outros produtos, os de informação evoluem permanentemente a fim de atender as


necessidades do mercado, pois estas sempre mudam e o produto/serviço pode perder seu valor em um pequeno
espaço de tempo. “Um produto potencial se converte em um produto melhorado que aspira ser um produto
esperado”. (LEVITT apud PONJUÁN DANTE, 1998, p.114).
O Produto informacional é caracterizado pelo conteúdo inserido no produto de informação, apresentando-
se um bem tangível ou intangível. É a essência de um produto de informação.
Castells (1999, p.264) relaciona os atributos de um produto informativo bem sucedido na sociedade da
informação:
a) adiciona valor principalmente por incorporar inovação no processo e no produto;
b) a inovação só é efetiva quando resulta de investimentos de pesquisa e aplicação a necessidades
específicas a um contexto;
c) incorpora tarefas automatizadas, tornando a execução mais eficiente, liberando o tempo humano
para atividades de adaptação, e promovendo o feedback no sistema.
d) o conteúdo do produto é capaz de flexibilizar o processo da tomada de decisão e promove a
integração entre todos os elementos do processo produtivo.

Para facilitar o entendimento e as relações existentes entre os dois conceitos construiu-se a figura 1
adaptando conceitos ilustrados por Kotler (1998) quando tratam do ciclo de vida do produto e Dante (1998) ao
discorrer sobre ciclo de vida da informação.
A proposta é que permita visualizar o ponto de encontro entre a maturidade de um produto e o uso de uma
informação, e o momento onde ou ambos inovam e continuam ativos ou ambos entram em declínio e deixam de
existir.
No ciclo da informação a figura também sintetiza as etapas que consistem em produto informacional e
produto de informação, interseccionando o local onde gera o conflito sobre a existência de cada um.

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Figura 1 – Relação do ciclo de vida do produto versus informação

Ciclo de vida da
informação Re-Uso

Aplicação/uso Produto de Recuperação


Disseminação Uso
Produto da informação informação
Informacional
Tratamento do
Conteúdo Armazenamento
informacional
Produto de
R$ Informação
Assimilação/
Geração de
Conhecimento
Inovação

Análise e
Aquisição da Maturidade
Informação

Crescimento Declínio
Busca pela
Informação

Necessidade
de Informação Ciclo de vida do
Produto
Início

Tempo

Fonte: Baseado em Dante (1998) e Kotler (1998)

3 Características dos produtos informacionais e produtos de informação

Para Galvão (1999) produtos informacionais apresentam características bastante distintas da produção de
bens e serviços tradicionais. Dentre as características citadas têm-se:

a) diferentemente dos bens tradicionais, um produto informacional não está imbuído de qualidades
tangíveis, além de estar inteiramente desvinculado de uma forma única, particular;
b) ao contrário dos serviços tradicionais, a distribuição destes produtos não requer o contato direto entre o
fornecedor (ou vendedor) e o consumidor;
c) o valor destes produtos para o consumidor não está referenciado nas qualidades tangíveis do produto,
mas no seu conteúdo informacional, educacional, cultural ou de entretenimento;
d) de modo diferente dos bens e dos serviços tradicionais, os produtos culturais e informacionais são
replicados com grande facilidade e a um custo virtual extremamente baixo;
e) um produto informacional não é “consumido” da mesma forma que um produto ou serviço tradicional.
Um software ou um produto audiovisual é utilizado inúmeras vezes sem que se deprecie ou perca
valor;
f) as propriedades intangíveis dos produtos informacionais ou culturais imprime ao processo de produção e
distribuição destes produtos características substancialmente diferentes daquelas inerentes à produção
e distribuição de bens e serviços tradicionais. Somente os detentores dos direitos de propriedade sobre
aqueles trabalhos podem transacioná-los de maneira legal. Os custos envolvidos na aquisição dos
direitos geralmente são significativos, e as despesas relacionadas à distribuição destes produtos são
cada vez menores; e,
g) distribuidores dos produtos informacionais podem, facilmente, adicionar valor ao processo de
distribuição.

Baseado nas características de produto apresentadas anteriormente e nas características da informação


apresentadas por PAIM, NEHMY e GUIMARÃES, 1996, p.116 apud Ferreira (2006), elaborou-se o quadro 1 que
sintetiza as características desejáveis em um produto de informação:

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Quadro 1 – Características do Produto de Informação

Característica Produto Informação Produto de Informação


X É um bem tangível, pois é apresentado em algum
Tangibilidade
suporte.
Armazenabilidade X X É armazenável, por se constituir um bem.
X A produção pode ser simultânea ao consumo, no caso
Produção não
dos produtos baseados na tecnologia, como exemplo,
simultânea ao
uma base de dados pode estar sendo criada e ao
consumo
mesmo tempo disponibilizada.
Baixo nível de X O contato pode existir ou não, depende do público-
contato com o alvo.
consumidor
X X É transportável, inclusive pela diversidade de
Transportabilidade
formatos que pode ser apresentado.
Evidência da X A qualidade da informação nem sempre é visível aos
qualidade olhos leigos, apenas pelo público mais exigente.
X É necessário que o produto seja baseado em
Validade
informações válidas para o contexto.
X As informações embutidas precisam ser originadas a
Confiabilidade
partir de fontes confiáveis.
X As informações contidas nem sempre necessitam ser
Precisão
precisas, porém sempre corretas.
X As informações precisam ser completas, para não
Completeza
gerar dificuldade de interpretação.
X Os produtos de informação necessitam sempre de
Novidade inovação, mas as informações não precisam ser
apenas atuais. Depende do contexto.
X Os produtos de informação precisam ser pertinentes às
Pertinência
necessidades detectadas.
Atualidade X A atualidade e o significado dependem do contexto e
momento que o produto é oferecido.
Significado X
X Os produtos que se apresentam em suporte digital
Acessibilidade precisam de cuidados especiais na escolha do formato,
que deve ser compatível ao maior nº de sistemas.
X Para os produtos de informação é importante a
disposição adequada do conteúdo informacional, tanto
Usabilidade
no formato físico quando digital, para que a informação
seja de fácil acesso.
Fonte: As autoras

Costa (2007) acrescenta ainda que um produto informacional com características de serviços baseados em
tecnologia para ter boa aceitação requer: flexibilidade para personalização das necessidades dos consumidores,
reuso das informações armazenadas pelo sistema, acessibilidade, receptividade na interação homem-máquina, com
ênfase na ergonomia da informação.

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4 Tipologia dos produtos de informação e informacionais

A evolução das tecnologias ampliou a diversidade de suportes para apresentação de produtos, que podem ser
encontrados no formado de imagens, som, textos, vídeo e imagens, ou todos os suportes juntos, transformando em
formato multimídia.
Esta diversidade de formatos trouxe benefícios reais para o desenvolvimento de Produtos de informação,
tornando-os dinâmicos, proporcionando aumento da acessibilidade; redução de custos com materiais e
comunicação; redução das barreiras temporais, aumentando a jornada de atuação, aproximando-o do consumidor
e possibilitando conhecer melhor as necessidades e expectativas; agilizando os processos, flexibilizando o
lançamento de produtos e serviços, e facilitando a inovação, entre outros.
O quadro 2 explicita e identifica os produtos de informação e informacionais.

Quadro 2 – Produtos de Informação e Produtos Informacionais


PRODUTOS DE INFORMAÇÃO PRODUTOS INFORMACIONAIS
Físicos ou eletrônicos (Intangíveis)
Apostila
Materiais didáticos
Bibliografias
Boletins alerta
Boletins e recortes
Catálogos
Documentos em geral
Dossiês técnicos
Encartes de periódicos
Guias
Conteúdo textual informacional
Informes para executivos
Livros
Manuais
Mapas
Matérias jornalísticas
Murais
Periódicos
Relatórios
Retrospectivas
Sumários correntes
Bases de dados
CD-ROM Dados armazenados
Software
CD Melodia/Som da musica
DVD Áudio e Vídeo ou filme
O conteúdo apresentado
Cursos
Palestra
Portais
Conteúdo informacional disponibilizado
Sites da internet
Placas de Sinalização A mensagem transmitida
Álbum e Fotografia Imagem
Fonte: As autoras

Ao categorizar os produtos de informação, grande parte dos produtos é resultante de serviços bem como
há serviços que resultam em produtos, sendo a principal diferença entre produtos e serviços a participação direta
do cliente no processo da criação do serviço.

Ao pesquisar em outras áreas, observa-se que até mesmo uma célula de DNA pode ser considerada um
produto de informação e a informação genética que ela traz seria um produto informacional, porém esta pesquisa
concentra-se na abordagem organizacional e de gestão.

As características principais que identificam um serviço de informação são: a intangibilidade,


simultaneidade, uso intensivo da tecnologia, serviços interorganizacionais e participação ativa do cliente.

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Os conceitos de produtos e serviços são distintos, porém estão intimamente relacionados. E sendo um
assunto de grande interesse fica a sugestão de outra pesquisa para a abordagem do tema.
Todas estas mudanças criaram uma denominação diferente para as empresas que atuam no mercado formal
com produtos, equipamentos e distribuição de conteúdos informacionais – as denominadas Indústrias da
Informação.

5 Indústria da informação

O mercado consumidor de produtos e serviços de informação amplia-se constantemente. Há um aumento


no número de novo usuários que acessam as tecnologias, Internet e equipamentos de informática. Este mercado
possui particularidades não encontradas em outros.
Barreto apud Dante (1998) entende por Indústria da Informação, todos os segmentos e atividades
relacionadas com a produção de recursos de informação – processamento, organização, armazenamento e
recuperação da informação que operam com fins lucrativos ou não.
Para Zurkowski e Oettinger y Day apud Dante (1998), o mapa da Indústria da Informação tem como
pontos cardinais: os canais, o conteúdo, os produtos e os serviços.
Os continentes deste universo descrito por Zurkowski apud Dante (1998), é detalhado no quadro 3:

Quadro 3 - Mapa da indústria da informação

Pontos Cardinais Atividades Descrição


Conteúdo Serviços de Conteúdo Serviços de notícias, base de dados, bibliotecas...
Pacotes de Conteúdo Periódicos, revistas, livros, diretórios, filmes,
discos...
Serviços Serviços de Atendimento ao - Processamento da informação
cliente - Processamento de transações: bancos
- Serviços personalizados: de software, desenho
de sistemas...
- Serviços sob demanda: conferências,
consultorias, publicidade...
Produtos Tecnologias de Informação Fábrica de computadores e periféricos...
Tecnologias de Integração Equipamentos como switches, fax...
Tecnologias de Receptores de voz e imagem, equipamentos para
Comunicação a comunicação ponto a ponto.
Canais Canais de comunicação Distribuição física – por canais via cabo ou via
satélite para transmissão de mensagem.
Canais de Difusão Compreende as redes de radio, televisão e outras
fontes de distribuição com multipontos para
imagem e texto.
Fonte: as autoras.

Moore apud Dante (1998) descreve que a indústria de conteúdos informacionais se insere em organizações
tanto do setor público como privado que produzem e desenvolvem propriedade intelectual. Esta informação se
origina de escritores, compositores, artistas e fotógrafos, assistidos por editores, compositores, produtoras de
cinema e produtoras de animação.
A indústria da informação gera produtos com características específicas, de acordo com o objetivo no
atendimento ao usuário.

6 Considerações finais

Neste trabalho observa-se que a definição dos termos desempenha papel crucial no processo cognitivo e
nem sempre conta com definições claras, seja pela ausência de dicionários técnicos que auxiliem a organização das
linguagens, pela dificuldade de delimitação dos conceitos, ou noções sobre o assunto. Este último aspecto explica,
por exemplo, o fato de a Gestão da Informação ser uma ciência ainda pouco explorada no Brasil, limitando-se o
número de publicações técnicas desta área.
Como resultado articulou-se os conceitos relacionados à informação e à comunicação, esclarecendo a
terminologia utilizada para definir produtos derivados do ciclo da informação, envolvendo uma abordagem limitada
as áreas citadas.

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As definições aqui apresentadas contribuem para diminuir barreiras terminológicas na disseminação de


informações e aperfeiçoar assim o desenvolvimento de Produtos de Informação e Produtos Informacionais.
Desta forma finaliza-se com os conceitos adotados e estabelecidos a partir das discussões teóricas desta
pesquisa. Define-se produto de informação como o resultado tangível de todo processo de gestão da informação
(coleta, análise, tratamento, disseminação e armazenamento) que propicia um benefício por meio de sua utilização,
visando sempre atender as necessidades identificadas. Para produto informacional estabeleceu-se o conceito como
o conteúdo inserido no produto de informação, apresentando-se um bem tangível ou intangível, ou seja, é a
essência de um produto de informação.
Cabe ainda a discussão dos termos sobre o seu significado semântico, fato a ser discutido na continuidade
desta investigação.

Referências

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