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Introdução e Objetivos
O período “pós-janelas”, introduzido pela linha de computadores Macintosh (da então Apple Computer
Inc.) e batizado por Steven Johnson, modificou não só a dinâmica da própria ciência da informação,
mas expandiu as possibilidades de interação desta com todas as outras áreas do conhecimento. Mas é
possível observar que as interfaces gráficas que conhecemos hoje ainda são as mesmas que surgiram
na década de oitenta; a partir daí o presente trabalho propõe uma reflexão acerca da linguagem das
interfaces gráficas; uma linguagem que, por mais artística que seja, é única, própria aos meios
digitais e tem propósitos específicos – em resumo: uma linguagem nova.
Resultados e Conclusões
”The only problem with Microsoft is they (...) don't bring much culture into their product”, disse Steve Jobs,
presidente da Apple Inc., em 1996. Mas esta não é uma característica exclusiva da Microsoft. Este trabalho
é apenas um alerta quanto ao processo de padronização que as interfaces gráficas vêm sofrendo;
convencionou-se, por exemplo, que X significa saída, ou parada, quando já existiam muitos outros
elementos sinônimos à idéia. As analogias, metáforas e, principalmente, as transposições são
recorrentes quando se trata de novos meios de interação, mas a remissão a signos culturais não é a
única alternativa; a proposta feita aqui é pensar a interface gráfica enquanto ambiente onde há comunicação
em uma linguagem própria e diferenciada – um ambiente que, afinal, possui apenas vinte e três anos
de existência, tempo que, para uma área do conhecimento, é praticamente nulo.
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