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Mato Grosso, novo paraíso das ONGs

23/ago/07 (AER) – Dia 20 passado em Juína (MT), ativistas das ONGs Greenpeace
e OPAN (Operação Amazônia Nativa) resolveram cancelar a viagem que fariam à
reserva dos indígenas Enawene-Nawe para documentar queimadas e
desmatamentos supostamente causados por fazendeiros da região.

Os ativistas, que estavam acompanhados por uma equipe de jornalistas de uma


publicação francesa, ficaram incomodados com a presença de fazendeiros e
políticos locais que seguiam de perto todos os deslocamentos do grupo. [1]

Paulo Adário, do Greenpeace, que liderava o grupo (mas que se apresentou


inicialmente como jornalista ‘free-lance’), declarou ter entregue hoje ao Procurador
Federal da República em Mato Grosso, Mário Lúcio Avelar, cópias de imagens em
vídeo documentando ameaças, ofensas e o processo de ‘expulsão’ do grupo
supostamente perpetrados por fazendeiros locais. Estes, contudo, negaram ter
‘impedido’ os movimentos do grupo. Ao contrário, o grupo contou com escolta
policial para um encontro com índios Enawene em uma ponte sobre o Rio Preto, a
60 km de distância, para entregar-lhes combustível e alimentos.

De fato, Adário sentiu na própria pele o mesmo tratamento com que ativistas do
Greenpeace costumam dar a membros da CTNBio (Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança), por exemplo, ou quando bloqueiam o acesso a empresas ou
instalações industriais da sua lista negra.

O objetivo dessa operação Greenpeace em Mato Grosso é óbvio: produzir material


para a campanha internacional promovida pelo aparato indigenista-ambientalista
para forçar a ampliação de 200 mil hectares das reservas dos Enawene, que
atualmente já possuem nada menos que 740 mil hectares.

Como abordado em detalhes no folheto “Escalada indigenista, o cerco a Mato


Grosso”, a Survival International é uma das ONG que lideram essa campanha. Em
seu portal, a Survival disponibiliza farto material sobre os Enawne, como abaixo
exemplificado:

Já a OPAN é conhecida pelo aporte financeiro que recebe de agências


governamentais da Alemanha, Áustria, Canadá, Noruega e outros países, ou de
ONGs quasegovernamentais como o Grupo Internacional para Assuntos Indígenas
(International Work Group for Indigenous Affairs - IWGIA), da Dinamarca. Em
2001, a OPAN já foi parceira do Greenpeace em uma operação deslanchada para a
‘auto-demarcação’ da reserva dos índios Deni, com 1,53 milhões de hectares,
situada no vale dos rios Purus e Juruá (AM).

É importante ressaltar que a campanha ‘amazônica’ do Greenpeace tem se


concentrado no Pará e, esporadicamente, no Amazonas. Mesmo fracassada,
‘operação Juína’ indica que o Greenpeace já colocou Mato Grosso no seu mapa,
acompanhando a revoada de ONGs para o Estado que, até pouco tempo atrás,
tinha no governador Blairo Maggi um sério opositor às suas campanhas.
Lamentavelmente, por conveniências políticas e particulares, Maggi mudou de
posição e resolveu fazer um ‘pacto verde’ com as ONGs, o que muitos consideram
como uma traição às suas promessas eleitorais feitas para o primeiro mandato,
principalmente com os produtores do ‘Nortão’ mato-grossense.

Notas:
[1]Ongs e imprensa vivem cerceamento, Diário de Cuiabá, 23/08/07
Já a OPAN é conhecida pelo aporte financeiro que recebe de agências
governamentais da Alemanha, Áustria, Canadá, Noruega e outros países, ou de
ONGs quasegovernamentais como o Grupo Internacional para Assuntos Indígenas
(International Work Group for Indigenous Affairs - IWGIA), da Dinamarca. Em
2001, a OPAN já foi parceira do Greenpeace em uma operação deslanchada para a
‘auto-demarcação’ da reserva dos índios Deni, com 1,53 milhões de hectares,
situada no vale dos rios Purus e Juruá (AM).

É importante ressaltar que a campanha ‘amazônica’ do Greenpeace tem se


concentrado no Pará e, esporadicamente, no Amazonas. Mesmo fracassada,
‘operação Juína’ indica que o Greenpeace já colocou Mato Grosso no seu mapa,
acompanhando a revoada de ONGs para o Estado que, até pouco tempo atrás,
tinha no governador Blairo Maggi um sério opositor às suas campanhas.
Lamentavelmente, por conveniências políticas e particulares, Maggi mudou de
posição e resolveu fazer um ‘pacto verde’ com as ONGs, o que muitos consideram
como uma traição às suas promessas eleitorais feitas para o primeiro mandato,
principalmente com os produtores do ‘Nortão’ mato-grossense.

Notas:
[1]Ongs e imprensa vivem cerceamento, Diário de Cuiabá, 23/08/07

Organização não governamental


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Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as
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As Organizações não governamentais (ou também chamadas de organizações não


governamentais sem fins lucrativos), também conhecidas pelo acrônimo ONG, são
associações do terceiro sector, da sociedade civil, que se declaram com finalidades
públicas e sem fins lucrativos, que desenvolvem ações em diferentes áreas e que,
geralmente, mobilizam a opinião pública e o apoio da população para modificar
determinados aspectos da sociedade.

Estas organizações podem ainda complementar o trabalho do Estado, realizando ações


onde ele não consegue chegar, podendo receber financiamentos e doações do mesmo, e
também de entidades privadas, para tal fim.

Atualmente estudiosos têm defendido o uso da terminologia organizações da sociedade


civil para designar as mesmas instituições.
É importante ressaltar que ONG não tem valor jurídico. No Brasil, três figuras jurídicas
correspondentes no novo Código Civil compõem o terceiro setor: associações,
fundações e organizações religiosas (que foram recentemente consideradas como uma
terceira categoria).

NO BRASIL

Estes espaços organizacionais do Terceiro Setor situados entre a esfera pública e a


privada, identificados por alguns autores como públicos não estatais, cumprem papel
relevante para a sociedade.

Na verdade, é preciso constatar que o surgimento dessas organizações, sem fins


lucrativos, que têm como objetivo o desenvolvimento de atividades de interesse público,
se deu pelo motivo da não eficiência, por parte do poder público, para o atender às
necessidades da sociedade.

Há de se ressaltar que estes espaços oraganizacionais, denominados públicos não


estatais, constituem importantes alternativas de maneira a sistematizar a sociedade como
um todo, promovendo ações sociais, culturais, assistenciais etc.

Betinho definia as organizações não-governamentais da seguinte forma: “uma ONG se


define por sua vocação política, por sua positividade política: uma entidade sem fins de
lucro cujo objetivo fundamental é desenvolver uma sociedade democrática, isto é, uma
sociedade fundada nos valores da democracia – liberdade, igualdade, diversidade,
participação e solidariedade. (...) As ONGs são comitês da cidadania e surgiram para
ajudar a construir a sociedade democrática com que todos sonham”.[carece de fontes?]

Recentemente muitas fraudes envolvendo falsas licitações tem colocado diversas ONGs
dentro de escândalos de corrupção e desvio de verbas.

Índice
[esconder]

• 1 Ver também
• 2 Leia também
• 3 Referências

• 4 Ligações externas

[editar] Ver também


• Organização não governamental de ambiente

O que significa ONG, OSCIP, OS?


No Brasil, as entidades conhecidas como ONGs, caracterizadas como sem fins
lucrativos, são constituídas sob a forma jurídica de associações e de fundações privadas.
Porém, habitualmente, são identificadas como ONG, OSCIP, OS, Instituto, Instituição
etc.

ONG é uma tradução de Non-governmental organizations (NGO), expressão muito


difundida no Brasil e utilizada, de uma forma geral, para identificar tanto associações
como fundações sem fins lucrativos. Instituto, Instituição, por sua vez, é parte integrante
do nome da associação ou fundação. Em geral é utilizado para identificar entidades
dedicadas ao ensino e à pesquisa.

As designações OSCIP e OS, porém, são qualificações que as associações e fundações


podem receber, uma vez preenchidos os requisitos legais, assim como ocorre com as
titulações de Utilidade Pública Municipal (UPM), Estadual (UPE) e Federal (UPF) e o
Certificado de entidade beneficente de assistência social (CEBAS).

[editar] Leia também


Terceiro Setor Online

[editar] Referências
• “As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2002” -
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada – IPEA, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE, Estudos e Pesquisas Informação Econômica - número 4, 2ª edição, Rio de
Janeiro, 2004

[editar] Ligações externas


• ABONG - Associação Brasileira de ONGs
• IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento
• Diretório de Organizações do Desenvolvimento
• Como criar uma associação
• O que é uma ONG?
• Manual MAIS para o Terceiro Setor

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