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Globalização e Fragmentação no Mundo Contemporâneo

Oposição de idéias sobre a Globalização e a pós Modernidade – A favor de uma


sociedade global, Jacques Lévy. Contra a corrente de simplificação e mera
classificação, Zaki Laïdi, argumenta sobre o pós modernismo do pós guerra Fria.

A partir da década de 1990 vários movimentos surgem no Brasil e no mundo no


sentido de promoverem a fragmentação da Ordem Cultural.

Discussão sobre questões ambientais representariam o principal debate da Pós


Modernidade.

O debate entre modernistas e pós modernistas, entre universalistas e


multiculturalistas, e principalmente o da globalização X fragmentação tem se
tornado cada vez mais que complexo, visto que o mundo apresenta características
opostas em sua “Geografia”. O caso da União Européia, por exemplo, pode ser visto
como símbolo da junção capitalista supranacional, mas a divisão promovida por
alguns países do Leste Europeu que ainda lutam por um processo emancipatório,
mostram que o individualismo nacional ainda está em voga.

Internacionalização, Globalização e Mundialização

Esta parte do texto pretende entender o objeto da Geografia Contemporânea que


vive antíteses teóricas de Ordem e Desordem, de unificação e fragmentação

Mundialização ou Globalização – Nos dias de hoje a globalização é vista como


um produto do expansionismo capitalista e da sociedade de consumo. E esse
capitalismo em constante expansão tende a reordenar os territórios, dando ao
mundo uma lógica monopolista e incorporada. Esse sistema econômico tem fim em
si mesmo e por isso fomenta o avanço tecnológico ao mesmo tempo em que se
utiliza dele para criar novas necessidades.
O Estado-nação surgido no passado reorganizou o mundo e sua concepção regional
de clãs. O Estado passa a ter como palavra de ordem o indivíduo, mas também a
humanidade.
Para Beaud a associação de Estado com Capital dá origem às “Economias nacionais
capitalistas” que contaram com empresas, por vezes transnacionais que alegam
razóes nacionalistas para competirem entre si.
O capitalismo empreendeu um gradativo processo de internacionalização da
economia.

Há de se dizer que Internacionalização é o aumento da extensão geográfica das


atividades econômicas através das fronteiras nacionais, enquanto por Globalização
entende-se uma forma mais avançada e integrada de internacionalização.

Políticas neoliberais visando ampliar a competição via desregulamentação e


flexibilização da produção substituíram em muitas áreas o antigo modelo fordista
de industrialização, pautado na produção em massa, no intervencionismo estatal e
numa hierarquização mais rígida das estruturas produtivas.

Com o advento da Terceira Revolução Industrial cria-se um novo conjunto de webs,


onde a internet vai representar papel primordial na união de milhões de pessoas.
A mundialização seria, então, total. A partir da utilização de ferramentas de apoio,
o mundo passa a se vestir, comer e assistir aos mesmos filmes. Essa perda de
identidade local favorece a “memória internacional popular”.
Para Ortz o mundo coabita perfeitamente a cultura nacional, utilizando-se da
mesma para alimentar a “global”.

A nova “desordem mundial” tem como principal falha a não existência de uma
política ideológica. Sendo pautada apenas pelo viés econômico.
Enquanto a realidade dominante é a da globalização econômica, da modernização
universalizante, normativamente não há o universalismo, mas o florescer dos
particularismos fundamentalistas. Na verdade, “ o único recurso contra esse
universalismo tecnológico é o universalismo normativo”.

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