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"A história da arte primitiva assíria data do século XVIII ao XIV a.C., mas é pouco conhecida.
A arte do período assírio médio ou mesoassírio (1350 a.C. a 1000 a.C.) mostra sua
dependência das tradições estilísticas babilônicas. Os temas religiosos são apresentados de
uma forma solene e as cenas profanas, de maneira mais naturalista. O zigurate foi a principal
forma de arquitetura religiosa assíria e o uso de tijolos vitrificados policromáticos, muito
comum nessa fase. A arte assíria genuína teve sua época fulgurante no período neo-assírios
ou período assírio tardio (1000-612 a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de
Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a
cidadela e as principais construções reais, como o palácio do noroeste, decorado com
esculturas em relevo. Sargon II, que reinou entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta
nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que estava rodeada por uma muralha com sete portas,
três delas decoradas com relevos e tijolos vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de
Sargon, um grande templo, as residências e os templos menores. Seu filho e sucessor,
Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681 a.C., mudou a capital para Nínive, onde
construiu seu próprio palácio, o qual denominou “palácio sem rival”. Os assírios adornaram
seus palácios com magníficos relevos esculturais. A arte dos entalhadores de selos do último
período assírio é uma combinação de realismo e mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas,
aparecem símbolos dos deuses. Datam desse período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas
esculturas de marfim. Na primeira, foram encontradas milhares de pequenas figuras de
elefantes, que manifestam uma grande variedade de estilos. Os antigos povos da
Mesopotâmia e da Anatólia usavam a escrita cuneiforme, sistema que provavelmente teve
origem na Suméria. Consta de 600 caracteres, cada um dos quais representa palavras ou
sílabas escritas em tábuas de argila ou de pedra. As terras baixas da Mesopotâmia abarcam
a planície fértil, porém seus habitantes tiveram que enfrentar o perigo das invasões, as
extremas temperaturas atmosféricas, os períodos de seca, as violentas tormentas e os
ataques das feras. Sua arte reflete, ao mesmo tempo, sua adaptação e seu medo destas
forças naturais, assim como suas conquistas militares. Estabeleceram núcleos urbanos nas
planícies, cada um dominado por um templo, que foi o centro do comércio e da religião, até
que foi desbancado em importância pelo palácio real. O solo da Mesopotâmia proporcionava
o barro para o adobe, material de construção mais importante desta civilização. A arte assíria
genuína teve sua época fulgurante no período neoassírio ou período assírio tardio (1000-612
a.C.). Com Assurbanipal II, que converteu a cidade de Nimrud (antiga Calah da Bíblia) em
capital militar. Dentro de seus muros, encontravam-se a cidadela e as principais construções
reais, como o palácio do noroeste, decorado com esculturas em relevo. Sargon II, que reinou
entre 722 e 705 a.C., criou uma cidade de planta nova, Dur Sharrukin (atual Jorsabad), que
estava rodeada por uma muralha com sete portas, três delas decoradas com relevos e tijolos
vitrificados. No interior, erguia-se o palácio de Sargon, um grande templo, as residências e os
templos menores. Seu filho e sucessor, Senaqueribe, que reinou entre os anos de 705 e 681
a.C., mudou a capital para Nínive, onde construiu seu próprio palácio, o qual denominou
"palácio sem rival". Os assírios adornaram seus palácios com magníficos relevos esculturais.
A arte dos entalhadores de selos do último período assírio é uma combinação de realismo e
mitologia. Mesmo nas cenas naturalistas, aparecem símbolos dos deuses. Datam desse
período, em Nimrud e em Jorsabad, fabulosas esculturas de marfim. Na primeira, foram
econtradas milhares de pequenas figuras de elefantes, que manifestam uma grande
variedade de estilos. "
Civilização Assíria
"Antigo país da Ásia, localizado ao norte da Mesopotâmia, a partir da fronteira norte do atual
Iraque. Suas conquistas se estenderam aos vales dos rios Tigre e Eufrates. A parte ocidental
do país era uma estepe adequada apenas a uma população nômade. Entretanto, a parte
oriental era apropriada para a agricultura, com colinas cheias de bosques e férteis vales
banhados por pequenos rios. A leste da Síria se encontram os montes Zagros; ao norte, um
escalão de platôs conduz ao maciço armênio; a oeste se estende a planície da Mesopotâmia.
Ao sul se encontrava o país conhecido primeiro como Sumer, depois Sumer e Acad e, mais
tarde, Babilônia. Mesopotâmia é o nome que os antigos gregos deram a toda a região em que
surgiram esses países, incluindo a Assíria. As cidades mais importantes da Assíria, todas
situadas no território do atual Iraque, eram Assur, atualmente Sharqat; Nínive, da qual os
únicos vestígios que indicam sua localização são dois grandes tells (colinas formadas sobre
ruínas), Quyunyik e Nabi Yunas; Calach, hoje Nimrud, e Dur Sharrukin, atualmente Jursabad
(Jorsabad). A literatura assíria era praticamente idêntica à babilônica, e os reis assírios mais
cultos, principalmente Assurbanipal, se gabavam de armazenar em suas bibliotecas cópias de
documentos literários babilônicos. A vida social ou familiar, os costumes matrimoniais e as leis
de propriedade também eram muito parecidas. E as práticas e crenças religiosas, muito
semelhantes às da Babilônia, inclusive o deus nacional assírio, Assur, foi substituído pelo
deus babilônio Marduk. A principal contribuição cultural assíria ocorreu no campo da arte e da
arquitetura. Segundo os descobrimentos arqueológicos, a Assíria foi habitada desde o início
da era paleolítica. Apesar disso, a vida sedentária não teve origem nessa região, até cerca de
6500 a.C. O fim do Império Assírio ocorreu no ano de 612 a.C., quando o exército,
comandado por seu último rei, Assur-Uballit II (612-609 a.C.), foi derrotado pelos medas em
Harran. Ao longo de sua história, o poder da Assíria dependeu quase que inteiramente de sua
força militar. O rei era o comandante-em-chefe do exército e dirigia suas campanhas. Embora
em teoria fosse monarca absoluto, na realidade os nobres e cortesãos que o rodeavam, assim
como os governadores que nomeava para administrar as terras conquistadas, tomavam
frequentemente decisões em seu nome. As ambições e intrigas foram uma ameaça constante
para a vida do governante assírio. Essa debilidade central na organização e na administração
do Império Assírio foi responsável por sua desintegração e colapso."
Arquitetura
A arquitetura suméria difere da arquitetura egípcia pelo exclusivo emprego de tijolo, pois a
região era muito pobre em pedra. Das muitas estruturas arquitetônicas erguidas por esta
civilização, sobreviveram alguns sectores urbanos, um conjunto de necrópoles e de templos
de grande dimensão, chamados Zigurates.Na Suméria, cada cidade-estado tinha o seu Deus,
constituindo uma obrigação do seu rei, enquanto representante terrestre desse deus protetor,
a construção de um local de culto para sua veneração. Estes templos, que primitivamente
eram pequenas estruturas com forma oval, transformaram-se mais tarde em grandes
edifícios, construídos em tijolos de argila secos ao sol. Com plantas regulares, de base
quadrada ou retangular, eram constituídos por plataformas elevadas, que formavam torres,
sobre as quais se erguiam os santuários. De entre estas construções destaca-se o Zigurate
de Ur-Nammu, o rei fundador da III dinastia de Ur, cerca de 2100 a. C. Formado por uma série
de terraços sobrepostos (que de certa forma recordam as pirâmides em degraus da arte
egípcia), aos quais se acedia por rampas ou vastas escadarias, este templo apresenta
paredes maciças que são ritmadas por saliências e reforçadas por torres. Contrariamente aos
templos que alcançaram um desenvolvimento tecno-construtivo e formal, os túmulos
Sumérios, geralmente enterrados e abobadados no interior, são destituídos de importância
em termos arquitetônico.
Artes plásticas