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VIAS DE COMUNICAÇÃO
Professora Adjunta
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Índice
1 - Introdução.................................................................................................... 5
1.1 - Referências Históricas ............................................................................ 5
2 - Classificação das Estradas ........................................................................ 7
2.1 - Classificação .......................................................................................... 7
2.2 - A Rede de Comunicações Públicas Rodoviárias de Portugal ................ 8
2.3 - Planos Rodoviários Nacionais ................................................................ 9
2.4 - Administração Rodoviária ....................................................................... 9
2.5 - Objectivos da Política Rodoviária (Prn 2000) ......................................... 9
3 - Noções Fundamentais .............................................................................. 10
Nível de Serviço ........................................................................................... 19
4 – Geometria do Traçado ............................................................................. 27
4.1 - Traçado em Planta ............................................................................... 27
4.1.1 - Determinação dos Elementos da Curva......................................... 28
4.1.2 - Determinação dos Pontos Principais ............................................. 29
4.1.3 - Piquetagem dos Pontos Intermédios ............................................. 29
4.1.3.1 - Método das Ordenadas e Abcissas ......................................... 29
4.3.3.2 - Método das Cordas e Flechas ................................................. 32
5 - Escolha do Raio de Curvatura ................................................................. 34
5.1 - Substituição de duas Curvas no Mesmo Sentido Muito Próximas por
uma Curva Única .......................................................................................... 38
6 – Geometria do Traçado em Planta ........................................................... 40
6.1 - Alinhamentos Rectos ............................................................................ 41
6.2 - Curvas Circulares ................................................................................. 42
6.3 – Raos Mínimos ...................................................................................... 43
6.3.1 - Raios Mínimos Absolutos (Ra) ....................................................... 45
6.3.2 - Raios Mínimos Normais (Rn) ......................................................... 46
6.4 - Sobreelevação ...................................................................................... 48
6.5 - Sobrelargura ......................................................................................... 49
6.6 - Curvas de Transição............................................................................. 51
6.6.1 – Funções ........................................................................................ 51
6.6.2 - Tipos de Curvas de Transição ....................................................... 51
6.6.3 - A Clotóide ...................................................................................... 53
6.6.3.1 - Equação Intrínseca.................................................................. 53
6.6.3.2 - Relações Fundamentais .......................................................... 54
6.6.3.3 - Equações Paramétricas Da Clotóide ....................................... 55
6.7 - Curvas de Transição............................................................................. 57
6.7.1 - Critérios de Dimensionamento ....................................................... 58
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
Bibliografia
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
1 - INTRODUÇÃO
5
VIAS DE COMUNICAÇÃO
6
VIAS DE COMUNICAÇÃO
2.1 - CLASSIFICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
3. Redes Regionais
4. Redes Municipais
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
3 - NOÇÕES FUNDAMENTAIS
Fig. 3.1
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
11
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 3.2
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 3.1
TIPO VELOCIDADE BASE
DE (km/h)
ESTRADA 140 120 100 80 60
ITINERÁRIOS
PRINCIPAIS X (a) X (b) X X (c) -
ITINERÁRIOS
COMPLEMENTARES - X (b) X X X(c)
OUTRAS
ESTRADAS - - X X X
(a) Só em auto-estradas
(b) Só em estradas com faixas de rodagem unidireccionais
(c) No caso de estradas com faixas de rodagem unidireccionais deverá ser devidamente
justificado o recurso a esta velocidade
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 3.2
VELOCIDADE DE TRÁFEGO NAS ESTRADAS NACIONAIS (km/h)
VELOCIDADE BASE VELOCIDADE DO TRÁFEGO
(VB) (VT)
60 80
80 100
100 120
120 130
140 140
QUADRO 3.3
VELOCIDADE A CONSIDERAR NOS VÁRIOS ELEMENTOS DOTRAÇADO
ELEMENTOS VELOCIDADE
DO VELOCIDADE VELOCIDADE
TRAÇADO BASE DO TRÁFEGO (a)
Raio mínimo em planta X -
Trainel máximo X -
Distância de visibilidade - X
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 3.4
NÍVEIS DE SERVIÇO
NÍVEL DE SERVIÇO
A B C D E F
Velocidade
93 km/h 88km/h 83km/h 80km/h 72Km/h -
média percurso
Débito 420 uvl/h 750 uvl/l 1200uvl/h 1800uvl/h 2800uvl/h -
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 3.5
CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE SERVIÇO
VELOCIDADE MÉDIA
NÍVEL DE SERVIÇO PERDAS DE TEMPO
(km /h)
B 45 % 80
C 60% 70
VISIBILIDADE
A visibilidade é de fundamental importância para a segurança e eficiência da
condução numa estrada. Os projectistas devem assegurar a distância de
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
DVP = D1 + D2
D1 Distância percorrida durante o tempo de percepção e reacção
D2 Distância percorrida durante o tempo de travagem
V t
D1 (m)
3.6
V Velocidade em km/h
t Tempo em segundos
Adopta-se t 2 segundos
22
VIAS DE COMUNICAÇÃO
P v2
P f1 D2
2 g
P Peso da viatura
f1 Coeficiente de atrito longitudinal
P f1 Força tangencial desenvolvida na travagem
D2 Distância de travagem
v2 V2 V2
D2 (m) e V (km/h)
2 g f1 2 3.6 2 9.8 f1 254 f1
f 1 depende:
- Da velocidade
- Da planta da estrada
- Da natureza e estado do pavimento
- Das condições de desgaste dos pneus
2 V V2
DVP D1 D2
3.6 254 f1
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 3.6
DISTÂNCIAS DE VISIBILIDADE MÍNIMAS
24
VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
2 3 d2
d1 d2 d3 d4
d
DVU = d1 + d 2 + d 3 +1 d 4
Fig. 3.3
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
4 – GEOMETRIA DO TRAÇADO
ELEMENTOS DA CURVA
Tangente – t
Bissectriz – b
Desenvolvimento – d
Tangente a meio arco – s
PONTOS PRINCIPAIS
Pontos de tangencia – T e T’
Ponto bissectriz – B
PONTOS INTERMÉDIOS
Os que forem necessários
27
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 4.1
28
VIAS DE COMUNICAÇÃO
29
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 4.2
O valor de x é arbitrado (espaçamento dos pontos na tangente).
Da figura 4.2 tira-se:
R 2 R y x 2
2
Y R R2 x2
30
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 4.3
y R1 cos n
Com expresso em radianos
Fig. 4.4
31
VIAS DE COMUNICAÇÃO
X 1 R sen
Y1 R1 cos
X 2 R sen 2
Y2 R1 cos 2
X 3 R sen 3
Y3 R1 cos 3
.....................................
Qualquer das modalidades de aplicação do método das ordenadas e
abcissas é simples e exige pouco material para a sua execução.
Como os pontos são marcados independentemente uns dos outros, qualquer
erro na marcação de um ponto não se reflecte nos seguintes. Tem no entanto o
inconveniente de requerer bastante terreno desimpedido entre a curva e as
tangentes, o que nem sempre é possível se por exemplo existirem taludes de
aterro ou de escavação, ou mesmo construções.
Fig. 4.5
32
VIAS DE COMUNICAÇÃO
33
VIAS DE COMUNICAÇÃO
1º- Como norma o raio da curvatura deve ser o mais possível, superior ou
quando muito igual ao raio mínimo, estabelecido para a velocidade base
considerada. Ao longo do traçado, e dentro de um princípio de homogeneidade
a que o traçado deve obedecer, não deve haver variações bruscas do raio de
curvatura. As Normas de Projecto estabelecem que a relação entre os raios de
duas curvas horizontais consecutivas, deve ser inferior a 2.5, salvo se o raio for
maior que 400 metros. No seguimento de declives em alinhamento recto, com
extensão entre 750 metros e 1500 metros, o raio deve ser igual ou superior a
250 metros.
Duas curvas em planta no mesmo sentido deverão ser separadas tanto
quanto possível por um alinhamento recto de comprimento mínimo igual à
distância que pode ser percorrida pelo maior raio daquelas curvas. Quando tal
não seja possível, deverá procurar substituir-se as duas curvas por uma curva
única.
2º- O comprimento do lado da poligonal, deve ser tal que permita instalar as
duas tangentes correspondentes aos raios escolhidos, os dois parâmetros das
curvas de transição entre o alinhamento recto e as curvas circulares, e ainda
um alinhamento recto intermédio l , ao longo do qual se possa realizar o
disfarce das sobreelevações, figura 5.1.
Fig. 5.1
34
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Já foi dito que quando necessário se deve substituir as duas curvas por uma
curva única. Notar que, para curvas de grande desenvolvimento, dando origem
a um vértice inacessível, há vantagem, por facilidade de piquetagem, em as
desdobrar em duas correspondendo cada uma a um vértice, figura 5.2.
Fig. 5.2
Fig. 5.3
35
VIAS DE COMUNICAÇÃO
verificar quer a estrada siga na parte convexa quer na parte côncava do monte,
visa obter igualdade aproximada entre os volumes de escavação e aterro,
figura 5.4.
Fig.5.4
Fig. 5.5
36
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fixada “in loco” uma posição suposta conveniente para o ponto bissectriz B
de modo a atender o melhor possível às regras indicadas, pode ser medido no
local o comprimento da bissectriz b , deduzir o valor do raio:
b R cos ec 1
2
b
R
cos ec 1
2
Fig. 5.6
O valor assim obtido para o raio necessita de ser ajustado para um valor
redondo (geralmente múltiplo de 5), e deve ser superior ou igual ao raio mínimo
preconizado para a respectiva velocidade base.
Se tal não for possível, isto é, o raio for inferior ao valor que se deveria
adoptar, há necessidade de aumentar a bissectriz da curva, o que se não for
conveniente a alteração da posição do ponto bissectriz B , obrigará a uma
alteração dos alinhamentos de modo a fechar um pouco o ângulo destes, figura
5.7.
Fig. 5.7
37
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Como já foi referido, duas curvas em planta no mesmo sentido, deverão ser
separadas tanto quanto possível por um alinhamento recto de comprimento
mínimo igual à distância que pode ser percorrida durante 5 segundos à
velocidade permitida pelo maior raio daquelas curvas, quando tal não seja
possível deverá substituir-se as duas curvas por uma curva única.
O objectivo desta regra é estabelecer, sempre que possível, um alinhamento
recto mínimo entre duas curvas de raios diferentes, para que o condutor se
possa adaptar – no intervalo de 5 segundos – às novas condições de
circulação, por exemplo ao passar da curva de raio maior para a curva de raio
menor. É pois, um objectivo de segurança que motiva esta regra.
Vamos agora mostrar como se resolve, na prática, o problema de
substituição de duas curvas próximas de raios diferentes, por uma curva única
de raio R .
O problema fica resolvido desde que se calcule o raio R da curva única, pois
a partir dessa altura é possível piquetar a curva pelos processos descritos.
Fig. 5.8
38
VIAS DE COMUNICAÇÃO
39
VIAS DE COMUNICAÇÃO
40
VIAS DE COMUNICAÇÃO
41
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 6.1
42
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 6.1
RAIOS MÍNIMOS EM FUNÇÃO DA EXTENSÃO DOS ALINHAMENTOS
RECTOS
EXTENSÃO DO RAIO MÍNIMO DA
TIPO DE ESTRADA
ALINHAMENTO RECTO (m) CURVA CIRCULAR (m)
IP e IC AR 600 R> 600
AR <600 R> AR
Outras Estradas AR 500 R> 500
P Q
Fig. 6.2
Um veículo ao circular em curva está sujeito à força centrífuga de valor:
P
F
v2
g
R
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
P - Peso da viatura
v - Velocidade (m/s)
R - Raio (m)
g 9.8 m / s 2
A força resultante Q afasta-se da normal ao pavimento um ângulo , dando
origem à derrapagem. A esta opõem-se a aderência transversal e a
sobreelevação ( Se = tg ) do pavimento.
v2
R
9.8 tg
V (km / h)
v (m / s) e tg ( ) tg tg
3.6
V2
R
9.8 3.6 2 tg
V2
R
127tg tg
V2
R
127tg Se
Sendo f t o coeficiente de aderência transversal entre o rodado do veículo e
veículo e o pavimento com gelo é inferior a 0.1, o que significa que nestas
condições o veículo parado, ou que se desloque lentamente, tem tendência a
deslizar para o interior da curva quando a sobreelevação for superior a 10%.
44
VIAS DE COMUNICAÇÃO
V2
R
127 f t Se
V2
R
3.6 2 g Se f t
Ou
V2
g Se f t
3.6 2 R
V2
g Se g f t
3.6 2 R
A aceleração radial não compensada pela sobreelevação é igual ao produto
da aceleração da gravidade pelo coeficiente de aderência transversal.
As Normas de Traçado não apresentam os valores de f t admitidos, mas ao
45
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 6.2
RAIOS MÍNIMOS ABSOLUTOS
VELOCIDADE RAIO v2 g Se
V2
BASE ABSOLUTO 3.6 2 R Se = 7% g Se g f t ft
3.6 2 R
(km/h) Se = 7% (m/s2) (m/s2)
46
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 6.3
RAIOS MÍNIMOS NORMAIS
VELOCIDADE RAIO v2 g Se
V2
BASE NORMAL 3.6 2 R Se = 5% g Se g f t ft
(m/s2) 3.6 2 R
(km/h) (m/s2)
40 110 1.12 0.5 0.622 0.062
50 180 1.07 0.5 0.571 0.057
60 250 1.11 0.5 0.611 0.061
70 350 1.08 0.5 0.580 0.058
80 450 1.09 0.5 0.597 0.060
90 550 1.14 0.5 0.636 0.064
100 700 1.10 0.5 0.602 0.060
110 850 1.11 0.5 0.598 0.060
120 1000 1.11 0.5 0.611 0.061
130 1200 1.09 0.5 0.586 0.059
140 1400 1.08 0.5 0.580 0.058
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
6.4 - SOBREELEVAÇÃO
48
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 6.5
SOBREELEVAÇÃO EM CURVA CIRCULAR
ESTRADAS ESTRADAS
COM 2 VIAS DE VIAS MULTIPLAS
RAIO SOBREELEVAÇÃO RAIO SOBREELEVAÇÃO
(m) (%) (m) (%)
<450 7 <900 7
525 6.5 1100 6.5
600 6 1300 6
700 5.5 1500 5.5
850 5 1750 5
1000 4.5 2000 4.5
1200 4 2250 4
1400 3.5 2600 3.5
1600 3 3000 3
1900<R <2500 2.5 3500<R <5000 2.5
>2500 - >5000 -
6.5 - SOBRELARGURA
Fig. 6.3
49
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Pode-se concluir:
R 2 R Sl l 2
2
R 2 R 2 Sl 2 2RSl l 2
Desprezando Sl 2 :
l2
Sl Por via
2 R
l2
Sl No conjunto de duas vias
R
Sl (m) – Sobrelargura
l (m) – Extensão do veículo tipo
R (m) – Raio da curva circular
Admitindo l 9.00 metros chega-se à expressão:
80
Sl
R
A sobrelargura é normalmente introduzida no intradorso da curva, sendo o
seu desenvolvimento efectuado ao longo das curvas de transição.
Não são de considerar sobrelarguras nas curvas com raio superior a 200.00
metros.
QUADRO 6.6
PARÂMETROS FUNDAMENTAIS DO TRAÇADO EM PLANTA
VELOCIDADE BASE
(km/h)
PARÂMETRO
40 50 60 70 80 80 100 110 120 130 140
EXTENSÃO
- - 360 420 480 540 600 660 720 780 840
MÍNIMA (m)
ALINHAMENTOS
RECTOS
EXTENSÃO
- - 1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 2600 2800
MÁXIMA (m)
RAIO MÍNIMO
110 180 250 350 450 550 700 850 1000 1200 1400
NORMAL (m)
EXTENSÃO
MÍNIMA 30 40 50 65 90 115 150 190 250 320 400
ALINHAMENTOS CURVAS (m)
CURVOS PARÂMETRO
MÍNIMO 35 50 70 90 120 150 180 220 270 330 410
CLOTÓIDE
RAIO MÍNIMO
SEM SOBRE- 2500 5000
ELEVAÇÃO (m)
50
VIAS DE COMUNICAÇÃO
6.6.1 – FUNÇÕES
Fig.6.4
51
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig.6.5
Fig. 6.6
Parábola cúbica
Fig. 6.7
52
VIAS DE COMUNICAÇÃO
6.6.3 - A CLOTÓIDE
Fig. 6.8
Fig.6.9
dl rd
A2
rl A r
2
l
A2
dl d ldl A2 d
l
l2
A 2 C
2
Atendendo a que na origem: l 0 e 0 , vem C 0
l2 l2
A C
2
2 2A 2
rl A2
l2 l
2rl 2r
L - Comprimento do arco desde a origem ao ponto de osculação com a
curva circular.
R - Raio da curva circular e que se mantém constante em toda a curva
circular final.
O ponto de osculação pertence à clotóide pelo que, deve verificar a relação
anterior.
54
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Será então:
L
max.
2R
max. - Máximo pois L toma o valor máximo que l pode tomar e R o valor
mínimo que r pode tomar.
Fig. 6.10
dx dl cos
dy dl sen
EM FUNÇÃO DE l:
l2
2A 2
l2
dx dl cos
2 A2
l2
dy dl sen
2 A2
E como:
2 4
cos 1 ...
2! 4!
3 5
sen ...
3! 5!
l4 l8
dx dl 1 4
8
...
2!4 A 4!6 A
l2 l6 l 10
dy dl 2 6
10
...
2A 3!8 A 5!32 A
Integrando (as constantes são nulas, pois para l 0 x 0 e y 0 ):
55
VIAS DE COMUNICAÇÃO
l5 l9
xl ...
40 A 4 3456 A8
l3 l7 l 11
y ...
6 A2 336 A6 42240 A10
EM FUNÇÃO DE :
dx dl cos
dy dl sen
dl rd
A2 A
rl A2 r r
l 2
l2
l A 2
2A 2
A
dl d
2
A
dx cos d
2
A
dy sen d
2
A 2 4
dx 1 ... d
2 2! 4!
A 3 5
dy ... d
2 3! 5!
A 1 2 3 2 7 2
dx ...d
2 2! 4!
A 12 5 2 9 2
dy ...d
2 3! 5!
5 2 9 2
x A 2 1 2 ...
10 216
56
VIAS DE COMUNICAÇÃO
3 2 7 2 11 2
y A 2 ...
3 42 1320
Fig. 6.11
57
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Se
Fig. 6.12
58
VIAS DE COMUNICAÇÃO
V2 V2 3.6 2 g
g Se i Se i V 2
1
2 2 2
J 3.6 R 3.6 R 3.6 V 127 Se i
3.6 L 3.6 L 3.6 3 L R
V V
Resolvendo em ordem a L:
V 2
127Se i
1
L V
46.656 J R
V 2
127Se i
1
L V
46.656 J R
Como:
RL A2
VR V 2
A 127Se i
46.656 J R
As Normas de Projecto fixam valores de J a adoptar para cada velocidade
base, que se apresentam do Quadro 6.7. Nesse quadro, são apresentados dois
conjuntos de valores de J : um chamado normal e outro designado por
máximo.
Sempre que possível deve utilizar-se o primeiro conjunto de valores,
deixando os valores máximos de J admissíveis para situações em que se
justifique limitar o mais possível o desenvolvimento L das curvas de transição.
QUADRO 6.7
VALORES DO GRAU DE INCOMODIDADE
V (km/h) 40 50 60 70 80 90 100 120 140
NORMAL 0.5 0.5 0.5 0.5 0.4 0.4 0.4 0.4 0.4
J (m/s3)
MÁXIMO 0.7 0.7 0.7 0.7 0.6 0.6 0.5 0.4 0.4
59
VIAS DE COMUNICAÇÃO
60
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 6.13
Fig. 6.14
61
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Para assegurar uma boa drenagem lateral, por aumento mais rápido da
inclinação transversal fixam-se um valor de i min (%):
imin 0.1l
l (m) – é a distância do eixo de rotação ao bordo da faixa de rodagem
a Se i a Se i
L
2 imáx 2 imin
62
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Ou
R a Se i R a Se i
A
2 imáx 2 min
IV – RAZÕES ESTÉTICAS
RV
A
1.8
63
VIAS DE COMUNICAÇÃO
L
L 2R
2R
R 2 R 2 R
2
6 4
rad rad
R LR
3 2
rad rad
R A R
3 2
Fig. 6.15
64
VIAS DE COMUNICAÇÃO
A R
65
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 6.16
Para que entre um alinhamento recto e uma curva circular seja possível
estabelecer uma curva de transição é necessário que aquela seja deslocada
para o interior – RIPADA.
Considerando o prolongamento da curva circular de raio R, de forma que
essa continuação da curva intersecte a perpendicular ao alinhamento recto
tirado por T, no ponto E:
R – ripagem
R CT CE
R CT R
Seja PD a paralela ao alinhamento recto OV tirada por P e que define o
ponto D.
Fica assim definido o triângulo rectângulo CPD, recto em D e em que a
hipotenusa CP é o raio R e o ângulo em C é .
R CT R
R CD DT R
Como DT PB Y
66
VIAS DE COMUNICAÇÃO
2
R R Y
2
L L3
e Y
2R 6A 2
L3 L2
R R 2
6 A2 8R
L3 L2
R
6 RL 8R
L2
R
24 R
A4
R
24R 3
67
VIAS DE COMUNICAÇÃO
TV R R cot g
2
OV X Rsen R R cot g
2
Medindo esta distância a partir do ponto V segundo o alinhamento recto,
obtém-se correctamente o ponto O.
TL – tangente comprida – OA
OA TL OB AB
OA TL X Ycotg
TK = tangente curta – AP
AP TK Y cos ec
68
VIAS DE COMUNICAÇÃO
' 2 200 gr
200 gr
2
' 2
OT X R
L L
Mas como R
2R 2
L
OT X
2
Como X L
L
OT
2
69
VIAS DE COMUNICAÇÃO
3
L
2 L2
YT
6 RL 48R
Na clotóide RL C
L2
Como R
24 R
R
YT
2
QUADRO 6.9
CONCORDÃNCIA DE ALINHAMENTOS QUASE COLINEARES
DESENVOLVIMENTOS MÍNIMOS E RAIOS CORRESPONDENTES
ÂNGULO DE DESVIO
DOS ALINHAMENTOS
6 5 4 3 2 1
RECTOS
(Grados)
DESENVOLVIMENTO
MÍNIMO
DOS ALINHAMENTOS 175 200 225 250 275 300
CURVOS
(m)
RAIO
1800 2500 3600 5300 8700 18500
(m)
70
VIAS DE COMUNICAÇÃO
7 – PERFIL TRANSVERSAL
71
VIAS DE COMUNICAÇÃO
A largura das vias adicionais, em rampa ou declive, deve ser igual à da via
normal adjacente menos 0.25 metros, mas não inferior a 3.25 metros.
72
VIAS DE COMUNICAÇÃO
7.1.4 - SOBREELEVAÇÃO
73
VIAS DE COMUNICAÇÃO
74
VIAS DE COMUNICAÇÃO
TRANSIÇÃO DA SOBREELEVAÇÃO
Representação esquemática
bordo direito
Se a2d
i1 a2d
eixo de rotação D
i1 a2e
Δ i(min)
Se a2e
bordo esquerdo Δ id
a) Solução desejável
Fig. 7.2
75
VIAS DE COMUNICAÇÃO
7.2 - BERMAS
A berma das vias adicionais terá a largura de 1.50 m, de que 0.75 m será
pavimentado.
76
VIAS DE COMUNICAÇÃO
sobrelagura
do pavimento 0,50 m
0,30 m
2,5% 2,5% aterro
guarda
2,5% 2,5%
Fig. 7. 3
QUADRO 7.1
LARGURA DAS BERMAS PAVIMENTADAS
LARGURA DAS BERMAS PAVIMENTADAS
TIPO ESQUERDA DIREITA
DE ESTRADAS (m) (m)
Auto – estrada 1.0 3.0
77
VIAS DE COMUNICAÇÃO
7.3 - VALETAS
78
VIAS DE COMUNICAÇÃO
guarda
0,50 m
2,5% Sobre obra
2,5% de arte
0,50 m
2,5% 2,5% Sob obra
muro ou de arte
pilar
Fig. 7.4
79
VIAS DE COMUNICAÇÃO
VALETAS DE PLATAFORMA
(Valeta normal não revestida)
VALETA REDUZIDA
(Sempre associada a dreno)
Fig. 7.5
80
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 7.2
LARGURA MÍNIMA DOS SEPARADORES
VELOCIDADE LARGURA DO SEPARADOR
BASE (m)
(km/h) MÍNIMO ABSOLUTO MÍNIMO NORMAL
140 e 120 6 6
100 5 6
80 4 5
60 2.6 4
81
VIAS DE COMUNICAÇÃO
≥ 4.00
berma arrelvado ou estabilizado berma
pavimentada pavimentada
Fig. 7.6
Fig. 7.7
82
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 7.8
83
VIAS DE COMUNICAÇÃO
7.5 - TALUDES
No entanto a inclinação normal dos taludes (H:b) com altura superior a 2.00
metros será de 2:3.
Os taludes de aterro de altura inferior terão uma base com uma largura
constante de 3.0 metros; o que além de melhorar a segurança, favorece o
aspecto estético da estrada. Quando se pretenda efectuar o arrelvamento dos
taludes a inclinação máxima deverá ser 1:2.
A concordância dos taludes de aterro com o terreno natural deverá ter a
forma côncava. As tangentes dessa concavidade deverão ter 3.00 metros, para
os taludes com altura superior a 2.00 metros. Quando a altura for inferior a 2.00
metros as tangentes poderão ter 1.5 metros.
No intradorso das curvas em escavação a concordância côncava do talude
com a valeta deverá garantir a distância de visibilidade de paragem.
A necessidade de banquetas, a sua largura e espaçamento devem ser
definidas com base no estudo geotécnico. Considera-se porém preferível
diminuir a inclinação dos taludes, pelo que o recurso a banquetas deverá ser
excepcional. Normalmente só deverá recorrer-se a banqueta quando se
pretenda instalar drenos horizontais, controlar a erosão superficial ou
interceptar a queda de rochas. A banqueta deverá ter a largura de 3.00 metros
e uma inclinação transversal de 8 %.
84
VIAS DE COMUNICAÇÃO
85
VIAS DE COMUNICAÇÃO
TMD 2000 e IS 70
TMD > 2000 e IS 50
86
VIAS DE COMUNICAÇÃO
GUARDAS DE SEGURANÇA
Fig. 7.9
87
VIAS DE COMUNICAÇÃO
(IP ● IC)
(outras estradas)
b) Estradas com faixas unidirecionais
V ≥ 100 km/h
Fig. 7.10
88
VIAS DE COMUNICAÇÃO
89
VIAS DE COMUNICAÇÃO
90
VIAS DE COMUNICAÇÃO
91
VIAS DE COMUNICAÇÃO
92
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Sendo assim haverá que contar com uma margem de excesso das escavações
sobre os aterros de 10 a 15 %. Isto justifica-se também pelo facto de ser mais
fácil e económico depositar terras em excesso do que arranjar terras de
empréstimo.
A qualidade dos solos sob o ponto de vista geométrico, influi muito nos
custos de construção e conservação da estrada. O preço de escavação em
rocha pode ser de quatro a cinco vezes o de escavação em terra. De uma
maneira geral solos constituídos por argilas muito plásticas ou por lodos são de
evitar, quer como suporte do pavimento, quer como material de constituição
dos aterros. Estes tipos de solos são mais frequentes no fundo dos vales (onde
se situam os melhores terrenos agrícolas).
Convirá, sempre que possível, conduzir a estrada no flanco das elevações
(estrada a meia encosta), que além de conduzir a um movimento de terras
económico dado ser feita em perfil transversal, tem ainda a vantagem de
colocar a estrada ao abrigo das cheias.
É necessário proceder-se ao estudo geotécnico do traçado, fazendo o
estudo e classificação dos solos até profundidades que vão de 1.50 a 2.00
metros abaixo do terreno natural nas zonas de aterro, da rasante prevista nas
zonas de escavação.
93
VIAS DE COMUNICAÇÃO
C = l (i Pe + Pc) + t Pt Mínimo
l – comprimento da estrada em quilómetros
i – taxa de juro e amortização do capital
Pe – despesa de construção (primeiro estabelecimento) por quilómetro
Pc – custo de conservação por ano e por quilómetro
Pt – custo de transporte de tonelada X quilómetro
t – número de toneladas X quilómetro a transportar por ano
94
VIAS DE COMUNICAÇÃO
95
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.1
96
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.2
97
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Como já foi dito a qualidade dos solos sob o ponto de vista geotécnico é
muito importante, no sentido de se conseguir um bom comportamento futuro do
pavimento da estrada e a redução das despesas de conservação.
98
VIAS DE COMUNICAÇÃO
99
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.3
100
VIAS DE COMUNICAÇÃO
101
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.4
Definido o novo vértice II de modo análogo ao que foi indicado para definir I
e medido o ângulo 1I-II (AE nº1), aproveitamos ter o taqueómetro em estação
para marcar os pontos de tangencia T1 e T’1 e o ponto bissectriz B1 da curva
circular de concordância dos dois alinhamentos rectos, depois de escolhido a
raio da curva. A marcação destes pontos fundamentais da curva circular é feito
pelo processo já descrito quando se tratar das curvas circulares.
Em seguida, mantendo sempre o aparelho em estação, vamos definir os
pontos do alinhamento 1I em que o terreno muda de inclinação, figura 8.5.
Cravamos nesses pontos estacas numeradas por ordem: 2, 3, 4,... e medimos
as distâncias entre pontos (perfis) e as distâncias à origem (valores
acumulados das distâncias entre perfis , que figuram na caderneta de perfil
longitudinal e no desenho deste.
As estacas I, II, III,... são as estacas de ângulo, que definem os vértices da
poligonal, mas que não fazem parte do eixo da estrada.
Estas estacas de vértice devem numa 2ª fase ser substituídas por marcos de
betão, apresentando na face superior as duas diagonais traçadas, cuja
intersecção corresponde ao vértice. Esta marcação dos vértices com marcos
podem durar meses ou mesmo anos, e os vértices são pontos fundamentais
para permitirem o restabelecimento do traçado.
102
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.5
Fig. 8.6
103
VIAS DE COMUNICAÇÃO
104
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.7
Nesta planta deve figurar, além do nome dos proprietários, a natureza das
culturas e a área de cada parcela a expropriar.
Fig. 8.8
Não se deve confundir faixa de domínio público, com zonas de servidão “non
aedificandi” (não construção), nos terrenos confinantes com as estradas
nacionais, dentro das quais não é permitida qualquer construção (salvo
vedações). Quando se torna embaraçoso escolher no campo o eixo da estrada,
como por exemplo numa zona edificada, convém fazer o levantamento
taqueométrico e em seguida, o estudo do traçado do eixo a partir dessa planta,
verificando-se posteriormente, no terreno a sua viabilidade.
105
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 8.9
106
VIAS DE COMUNICAÇÃO
9 - PROJECTO DA ESTRADA
107
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Peças Escritas
– Memória Descritiva e Justificativa
– Medições e Estimativa de Custos
- Peças Desenhadas
108
VIAS DE COMUNICAÇÃO
109
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Peças Escritas
– Memória Descritiva e Justificativa
– Medições e Estimativa de Custos
Peças Desenhadas
110
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Peças Escritas
– Memória Descritiva e Justificativa
– Prospecção Geotécnica e Ensaios
Peças Desenhadas
Peças Escritas
Peças Desenhadas
111
VIAS DE COMUNICAÇÃO
P0 – Projecto Geral
P1- Terraplenagens
P1.1. – Traçado
P1.2. Geologia e Geotecnia
P1.3. Terraplenagens Gerais
P2-Drenagem
P3- Pavimentação
P4-Obras Acessórias
P4.1. – Vedações e Caminhos Paralelos
P4.2. – Obras de Contenção
P4.3.- Serviços Afectados
P4.4.-Telecomunicações
P4.5.- Iluminação
P4.6- Desvios de Emergência
P5.- Sinalização e Segurança
P6 - Obras de Arte do tipo passagens superiores e obra de arte dos nós
P7 - Obras de Arte correntes do tipo passagens inferiores, agrícolas e
hidráulicas especiais
P8 - Obras de Arte especiais
P9 - Túneis
Estudo de
Consoante a fase de Projecto que se esteja a considerar (Estudo de
Viabilidade, Estudo Prévio, Ante-Projecto ou Projecto Base e Projecto de
Execução), as escalas a utilizar serão diferentes, dada a diferença de pormenor
na abordagem a efectuar.
112
VIAS DE COMUNICAÇÃO
10 - PERFIL LONGITUDINAL
113
VIAS DE COMUNICAÇÃO
114
VIAS DE COMUNICAÇÃO
10.2 - TRAINÉIS
QUADRO 10.1
INCLINAÇÃO MÁXIMA DOS TRAINEIS
VELOCIDADE BASE INCLINAÇÃO MÁXIMA
(km / h) DESEJÁVEL
%
40 8
60 7
80 6
100 5
120 4 (a)
140 3
(a) Em auto-estradas a inclinação máxima deverá ser 3 %
115
VIAS DE COMUNICAÇÃO
116
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 10.2
EXTENSÃO CRÍTICA DOS TRAINEIS
INCLINAÇÃO
DO TRAINEL 3% 4% 5% 6% 7% 8%
EXTENSÃO
CRÍTICA 420 300 230 180 150 120
(m)
117
VIAS DE COMUNICAÇÃO
superfície variável, quando o desenho, pela sua amplitude vertical, caia fora
dos limites do papel. Nesse caso em determinado perfil, dá-se ao desenho um
deslocamento vertical no sentido conveniente.
Uma vez obtido o perfil longitudinal do terreno, depois de se unirem os
pontos representativos da sua posição, lançam-se os traineis, atendendo às
regras já referidas.
Suponhamos que, atendendo ao que foi dito, se obtinha o perfil da figura
10.1, com um trainel entre A e C e outro entre C e B.
As inclinações dos traineis são respectivamente:
hca H Ha
i1 tg c
Dac Dac
Hc – cota de C
Ha – cota de A
Dac – projecção horizontal de AC
hbc H b H c
i 2 tg
Dcb Dcb
Hb – cota de B
Dcb – projecção horizontal de CB
HQ – cota do terreno (cota preta)
HS – cota de projecto (cota vermelha)
QS – cota de trabalho (cota azul)
O cálculo da inclinação dos traineis deve ser feito com seis casas decimais.
118
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 10.1
H S = Ha + i1 X d
Ha – cota de terreno de A
i1 – inclinação do trainel AC
d – distância do perfil considerado à origem
119
VIAS DE COMUNICAÇÃO
120
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 10.2
121
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 10.3
Da figura 10.3:
D.V.P. = D = D’ + D’’
Donde quadrando ambos os membros:
D2 = D’2 + D’’2 + 2 x D’ x D’’
Fazendo a substituição pelos valores calculados:
D2 = 2.6 x R + 2 x 0.7 x R
D2 = 4 x R ou R = 0.25 x D2
123
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 10.3
RAIO MÍNIMO DAS CONCORDÂNCIAS CONVEXAS
RAIO MÍNIMO DESENVOLVIMENTO RAIO MÍNIMO
VELOCIDADE MÍNIMO ULTRAPAS-
(km/h) ABSOLUTO NORMAL ABSOLUTO NORMAL SAGEM
(a) (m) (a) (m) (b)
(m) (m) (m)
40 1500 1500 40 60 2500
50 1500 2100 50 60 4500
60 2000 3000 60 120 6500
70 3000 4200 70 120 8000
80 5000 6000 80 120 11000
90 7500 8500 90 120 14000
100 9000 12500 100 120 17000
110 12000 13000 110 120 22000
120 14000 16000 120 120 28000
140 20000 20000 140 140 28000
124
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 10.4
CD DB
DB DF
Mas DB = D e DF = 2 X R
D2
Substituindo R
2 CD
CD = h + CB X tg 1º = 0.75 + D X tg 1º
CB D
tg 1º = 0.0175
CD = 0.75 + 0.0175 X D
Expressão que substituída na expressão de cima resulta:
D2
R
1.5 0.035 D
Assim se obtém a fórmula que limita inferiormente os valores mínimos dos
raios nas concordâncias côncavas. Por razões de ordem estética, e tal como se
fez as concordâncias convexas, estabelecem-se para os traineis que formam
125
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 10.4
RAIO MÍNIMO DAS CONCORDÂNCIAS CÔNCAVAS
VELOCIDADE RAIO MÍNIMO DESENVOLVIMENTO
(km/h) (m) MÍNIMO
(m)
40 800 60
50 1200 60
60 1600 120
70 2500 120
80 3500 120
90 4500 120
100 5500 120
110 6000 120
120 7000 120
140 8000 140
Fig. 10.5
126
VIAS DE COMUNICAÇÃO
xT1 = -R x i1
xT2 = - R x i2
127
VIAS DE COMUNICAÇÃO
yT 1
2
R i2
2
yT 2
2
Fig. 10.6
R i 21
y y1 yT 1 y1 (equação 10.3)
2
128
VIAS DE COMUNICAÇÃO
x2 = - 2 x R x y
x e y pelos valores tirados das equações 10.2 e 10.3:
R i1
2
x1 R i1 2
2 R y1
2
x1 R 2 i1 2 R i1 x1 2 R y1 R 2 i1
2 2 2
x1 2 R i1 x1 2 R y1
2
2 R i1 x1 x1
2
y1
2 R
ou
2
x1
y1 x1 i1 (equação 10.4)
2 R
Fig. 10.7
129
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Neste caso (origem dos eixos no ponto T2) há que considerar, para efeito de
cálculos, o valor de x2 como negativo, por ser medido no sentido regressivo,
isto é, no sentido decrescente para os valores de x.
130
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Estes cálculos podem também ser efectuados a partir de T2, sendo como já
foi dito os valores de x2 negativos.
Fig. 10.8
131
VIAS DE COMUNICAÇÃO
132
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Nas figuras 11.1, 11.2, 11.3 e 11.4 referem-se uma série de casos típicos de
desconforto óptico que provocam confusão aos utentes, e a solução mais
conveniente em cada caso.
133
VIAS DE COMUNICAÇÃO
b)
c)
Fig. 11.1
134
VIAS DE COMUNICAÇÃO
a)
b)
c)
Fig. 11.2
135
VIAS DE COMUNICAÇÃO
a)
b)
Fig. 11.3
136
VIAS DE COMUNICAÇÃO
a)
b)
c)
Fig. 11.4
137
VIAS DE COMUNICAÇÃO
138
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 12.1
139
VIAS DE COMUNICAÇÃO
SQ = p x SF
HP
x = tg
PG
FP HP FH
p–x=
PG PG
FH
PG
px
FH = cota de H + MA - SQ
Quando existe valeta podemos suprimi-la, prolongando a plataforma até ao
talude e em seguida adiciona-se a área total da valeta que se calcula à parte.
FH
RG RP PG RP
px
140
VIAS DE COMUNICAÇÃO
QG OG sec
QG OG 1 p 2
OG OP PG
OP RP AQ
Fig.12.2
141
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 12.3
142
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 12.4
BM MC
DN CN
Este método tem aplicação rigorosa quando a linha do terreno,
correspondente ao meio perfil transversal CD) é um segmento de recta. Para o
aplicar unimos o ponto -M-, ponto médio do talude BC, com N, meio da linha do
terreno -CD-; prolongamos -MN- até intersectar no eixo o ponto -F-; por -B-
tiramos a paralela -BK- a -AD-.
A área do trapézio rectângulo -ABKF- (a tracejado na figura) é igual à do
semi-perfil -ABCD-.
Com efeito, tracemos DG paralelo a BC . Da figura 65 temos:
ABKF = ABKND + DFG + DGN
ABCD = ABKND + CMN + BKM
143
VIAS DE COMUNICAÇÃO
144
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Numa das faces da haste há uma graduação, que, com uma referência
gravada na manga, permite colocar a haste na posição mais vantajosa para a
medição de acordo com a escala em que está desenhada a superfície a medir.
À manga está ligado um tambor que pode girar em torno de um eixo paralelo
à haste graduada.
Quando se coloca o planímetro sobre o desenho, um rebordo do tambor
assenta sobre o papel.
O tambor está dividido em 100 partes podendo avaliar-se um décimo da
menor divisão do nónio. No veio do tambor está aberto um parafuso sem fim,
que engrena com um carreto. Este carreto está ligado a um prato que roda sob
um ponteiro fixo na manga.
Do número de rotações do tambor deduz-se o valor da área, que lhe é
proporcional desde que o polo seja exterior à área.
Cada rotação do tambor corresponde a uma divisão do prato. Nas leituras
que se fazem no sistema tambor- prato, é costume tomar para unidade uma
fracção de rotação igual à natureza do nónio, isto é 1/1000 da rotação. A leitura
do prato dá então os milhares, a do tambor as centenas e dezenas, e a do
nónio as unidades.
145
VIAS DE COMUNICAÇÃO
V
l
S1 S 2 4 S m
6
Fig. 12.5
146
VIAS DE COMUNICAÇÃO
l S S2 S S2
V S1 S 2 4 1 l 1
6 2 2
147
VIAS DE COMUNICAÇÃO
1
l
S1 S 2 l S1 S 2 4 S m l S1 S 2 2 S m 0
2 6 3
Este erro é geralmente positivo, pelo que o cálculo dos volumes pelo método
da média das áreas é por excesso relativamente ao método exacto.
A formula da média das áreas sugere a formula da área média pois que:
S1 S 2
Sm
2
V = l X Sm
2 l Sm
l
S1 S 2 4 S m l S1 S 2 2 S m 1
6 6 2
Isto significa que o erro obtido ao aplicar o método da área média é metade
e de sinal contrário do obtido com o método da média das áreas.
Podemos apontar a este método os inconvenientes de obrigar à
determinação da área média Sm (tal como o método exacto) e de dar erros por
defeito relativamente ao método exacto. Sendo o cálculo do movimento de
terras um cálculo aproximado, dada a natureza dos elementos em jogo, é
preferível cometer um erro por excesso a um erro por defeito, visto assim não
ser lesado o construtor.
148
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 12.5
Como já foi dito, é o método da média das áreas que se usa geralmente no
cálculo de volumes, dada a sua facilidade de aplicação, e o erro do método ser
compatível com o dos dados.
149
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 12.6
Em que S e S’ são segmentos proporcionais às áreas de escavação ou
aterro, que limitam o entre-perfil.
Fig. 12.7
150
VIAS DE COMUNICAÇÃO
151
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig. 12.8
Fig.12.9
Este caso reduz-se ao anterior, fazendo a aplicação do processo duas vezes
para cada par de áreas simples de nome contrário (A / E’) e (E / A’).
L A2 A '
2
VA
2 A E ' A ' E
L E 2 E '
2
VE
2 E A ' E ' A
152
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig.12.10
A A'
VA L
2
E
VE L
2
153
VIAS DE COMUNICAÇÃO
13 - DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS
154
VIAS DE COMUNICAÇÃO
155
VIAS DE COMUNICAÇÃO
156
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Fig.13. 4 – Camião/Escavadora
K e K’ são constantes
Teremos então, que calcular para cada volume V i e para cada distância Di
um preço Pi, o que seria muito trabalhoso.
Procuremos determinar, para cada tipo de transporte, uma distância:
DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE – isto é, uma distância Dm à qual
deveríamos transportar o volume V (soma de todos os volumes V i) para que o
preço P do seu transporte fosse igual ao preço total dos transportes dos
volumes Vi às distâncias Di.
157
VIAS DE COMUNICAÇÃO
E o momento de transporte:
M = M1 + M2 +... + Mn = Mi = Vi x Di
O custo do transporte à distância média de transporte Dm será:
P1 = K x Dm X V + K’ x V
Pela definição de distância média de transporte:
P = P1
Ou
K x Di x Vi + K’ x Vi = K x Dm x V + K’ x V
Como V = Vi
então
Di x Vi = Dm x V
Di Vi M i
Dm =
V V
Podemos concluir que a distância média de transporte é dada para cada tipo
de transporte, pelo quociente entre a soma dos momentos de transporte
parciais e o volume total (soma dos volumes parciais).
158
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Gráfico de volumes
Método da Curva de Bruckner
159
VIAS DE COMUNICAÇÃO
160
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Aterro
v3 v4
v2
v1 v5
0 a p b c d e
L T
a1 a2 m n
p’
Escavação
161
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Aterro
v5 C
E
v4 A v6
v3
v2
v1 p H c’ D e’ H’
’
0 k b k’ k’’i f g
L T
a1 a2 a p h c d e h’
I f’ G
B F
Escavação
162
VIAS DE COMUNICAÇÃO
163
VIAS DE COMUNICAÇÃO
CONCLUSÃO:
- Ramos ascendentes – correspondem a aterros
- Ramos descendentes – correspondem a escavações
164
VIAS DE COMUNICAÇÃO
165
VIAS DE COMUNICAÇÃO
G I
D
F g’ H i’ J
C d’ E L
A
P a’ B M
L K K´ T
p a b c d e f g h i j l m
166
VIAS DE COMUNICAÇÃO
B
N N’
M v v’ M’
L L’
s s’
L T
K l m n b n’ m’ l’ K’
167
VIAS DE COMUNICAÇÃO
P = K x D + K’
O preço do transporte do volume V é dado por:
P = K x D x V + K’x V ou P = K x M + K’ x V
Suponhamos que V é constante (o volume total das terras a transportar é
sempre o mesmo, qualquer que seja o processo de distribuição de terras) e
será:
- O volume total das escavações se houver igualdade entre escavações e
aterros.
- Se houver excesso de escavações sobre aterros, este volume mais este
excesso que é preciso transportar para depósito.
- Se houver excesso de aterros sobre escavações o volume total das
escavações mais o excesso de terras que é preciso conduzir do
empréstimo.
Então se V é constante a expressão:
P = K x M + K’ x V
Indica-nos que o preço do transporte é uma função linear do momento de
transporte, isto é, o transporte será tanto mais económico quanto menor for o
momento de transporte.
Ora como o momento de transporte é com excepção das terras a conduzir
para depósito ou a trazer do empréstimo, representado pela soma das áreas
dos segmentos limitados pela linha de distribuição, conclui-se que:
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
169
VIAS DE COMUNICAÇÃO
esta igualdade não ser possível, aquele que conduzir à menor desigualdade
entre s e i .
Vejamos a explicação destas regras. Para isso consideremos dois casos:
A’2
0 a b c d t
L T
A1 A2 A3
L’ T’
a’ A’1 b’ c’ A’3 d’
A1 + A 2 + A 3
O momento total de transporte, se L’T’ fosse a linha de distribuição seria
então:
M’ = A’1 + A2 + A’2 + A’3 + A1 + A2 + A3
M’ = (A1 + A’1) + A’2 + (A3 + A’3) + 2 X A2
M’ = M + 2 x A2> M
170
VIAS DE COMUNICAÇÃO
L’ T’
L1 T1
0 l’’ a l’ b c d t’’ e t’ R
L T
l1
L’’ T’’
Vejamos primeiro que a linha de distribuição não pode estar acima de L 1T1.
Com efeito, suponhamos que tomávamos L’T’ para linha de distribuição entre
os perfis l’ e t’; como a distribuição de terras existente antes do perfil l1 se faria
do mesmo modo quer a linha de distribuição fosse L 1T1 quer fosse L’T’,
podemos abstrair da curva entre 0 e l1; então a parte da curva que nos
interessa agora, é, supondo L1T1 a linha de terra, uma curva que principia e
termina na linha de terra, e como vimos no 1º caso, ela é a linha de distribuição
mais económica.
Da mesma forma se demonstra a exclusão de qualquer linha L’’T’’ inferior a
LT: abstraindo da parte da curva entre e e R por razões idênticas às acima
indicadas, vemos que a parte da curva que nos resta, principia e termina na LT,
logo qualquer horizontal L’’T’’ abaixo de LT é economicamente mais
desfavorável que a LT, e mesmo partindo da hipótese que no intervalo entre
171
VIAS DE COMUNICAÇÃO
L1T1 e LT não havia linha de distribuição mais favorável do que LT, era a
preferida e não qualquer linha L’’T’’.
Demonstramos assim que a linha de distribuição não pode sair do intervalo
entre LT e L1T1: ela poderá coincidir com uma destas duas horizontais
extremas ou ser uma paralela intermédia.
Vamos agora demonstrar a 3ª regra. Vimos já ao estudar as propriedades da
curva de Bruckner, que a linha de distribuição deve ser escolhida de forma a
originar segmentos cuja área seja mínima. Vamos aplicar esta regra ao nosso
problema.
Seja uma curva de Bruckner terminando acima da LT, e consideremos L’T’
uma linha de distribuição, figura3.11.
L1 T1
R R’
L’’ h T’’
L’ s1 i1 s2 i2 T’
L T
0 a b c
Vamos ver como varia a superfície total dos segmentos quando se desloca
esta linha paralelamente a si mesma. Suponhamos que L’T’ se desloca de uma
altura h para L’’T’’, sendo h suficientemente pequena para que possamos
considerar a superfície de cada segmento entre as duas linhas como uma
superfície rectangular.
172
VIAS DE COMUNICAÇÃO
Então a superfície total dos segmentos diminui, e isto quer dizer que L’’T’’ é
uma linha de distribuição mais económica que L’T’.
s1 + s2 = i1 + i2 (equação 13.1)
i1 + i2 > s1 + s2
e portanto
Mas a linha RR’ que origine a igualdade (equação 13.1) só pode ser tomada
como linha de distribuição quando fique compreendida entre LT e L1 T1 em
virtude da 2ª regra.
Se RR’ for exterior a esse intervalo, figuras 13.12 e 13.13, então a linha de
distribuição é a que origina uma menor desigualdade entre a soma dos
segmentos superiores e dos inferiores, pois que, como vimos, a área total dos
segmentos ia diminuindo sucessivamente, conforme se ia caminhando para a
igualdade.
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
s> i
s= i
s1 i1 s2 i2 s3
R R’
s’1 i’1 s’2 i’2 s’3 i’3
L1 T1
s’’1 i’’1 s’’2 i’’2 s’’3 i’’3
L T
0 a c
s1 + s2 + s3 = i1 + i2 em RR’
Quando na LT for
s= i
For exterior ao intervalo entre LT e L1T1, figura 13.13 e fique situada abaixo
de LT então a linha onde a desigualdade (equação 13. 2) é menor, é a própria
linha de terra LT, e será então esta a linha de distribuição.
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
s2 = i1 + i2 em RR’
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
M M i
D= =
V V i
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
d
B g
x y
q s
m e p f n
v D1 u
L a c T
r P l
D2
Sobre uma folha de papel, traça-se uma linha das abcissas, que constitua o
que se chama a linha de terra LT.
177
VIAS DE COMUNICAÇÃO
A linha de distribuição ocupa uma das três posições que indicamos a seguir:
Ela coincide com uma ou com outra das paralelas extremas quando
intersecta uma soma de cordas maior (ou igual) nos segmentos que aumentam
do que nos que diminuem, supondo o deslocamento no sentido da outra
extremidade da poligonal.
Quando pelo contrário, cada uma das paralelas intersecta uma soma de
cordas maior nos segmentos que diminuem do que nos que aumentam, a linha
de distribuição fica compreendida entre as paralelas extremas e ocupa uma
posição tal que origine a igualdade entre as somas das cordas dos segmentos
contrários.
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
L1 T1
L T
a
D
r r’
Esses são:
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
QUADRO 13.1
MAPA DE MOVIMENTO DE TERRAS
INDICAÇÃO VOLUMES DISTÂNCIAS MOMENTOS
SECÇÕES
3
(m ) MÉDIAS (m) 4
TRANSPORTE (m )
Transporte a
Bulldozer
-
V1 D1 M1
-
V2 D2 M2
-
V3 D3 M3
-
- - -
Vb Mb
Transporte a Dumper
- - - -
- - - -
- - - -
etc.
-
-
M b
Db =
V b
181
VIAS DE COMUNICAÇÃO
M
D=
V
Vejamos agora alguns casos especiais que podem surgir. Por vezes existem
obstáculos que limitam as zonas de transporte e compensação, impedindo o
transporte em condições económicas, dum lado para o outro desse obstáculo.
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VIAS DE COMUNICAÇÃO
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BIBLIOGRAFIA
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