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DEPARTAMENTO DE PSICOPEDAGOGIA
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Prof. Armindo Laissane Dimande/Outubro/2010
[E-mail: laissane@gmail.com; Cel: 827906324]
1.1 Orientação profissional no ensino básico
O trabalho do professor com os alunos não deve ser isolado das estruturas superiores
da escola, antes pelo contrário, ele deve sempre consultar a outra figura de autoridade
dentro da escola e da comunidade se for o caso (MWAMWENDA, 2006). O trabalho do
professor deve ser feito em conjunto com outros professores, pais e encarregados de
educação de forma a poder encontrar soluções viáveis para as variadas situações que
os alunos possam eventualmente apresentar, no que concerne ao trabalho, escola,
relações interpessoais, etc. (Ibidem).
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II. O acesso às fontes informativas actualizadas referentes aos ramos
existentes no ensino geral e técnico profissional;
I. Métodos de estudo;
Uma vez que neste nível os alunos deparam-se com questões dilemáticas ligadas a
entrada ou não no mundo do trabalho, ou se dão ou não continuidade aos estudos.
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intervenção de outros técnicos como médicos, psicólogos ou o acompanhamento
constante de professores, ou assistente social (SANTOS, 1963).
Santos (Op. Cit.), considera que os casos que fogem às técnicas comuns na área de
orientação podem ser enquadrados na expressão, hoje frequente de casos
excepcionais. Aplica-se o adjectivo excepcional a todo o aluno ou mesmo a qualquer
pessoa que, em virtude de uma deficiência ou de um acentuado desenvolvimento de
um atributo qualquer (aptidões, traços de personalidade, condições económicas, etc.)
destaca-se do grupo típico ao qual pertence, reagindo negativamente às técnicas e aos
processos comuns de aprendizagem ou aos padrões habituais de comportamento
(Ibidem). Para Santos aluno excepcional nem sempre significa aluno-problema. Santos
(Op.Cit.), afirma ainda a variedade de casos, entre os excepcionais é muito grande e
constitui hoje, um amplo capítulo da psicologia e da orientação educacional, como da
pedagogia em geral. Tais casos surgem em qualquer situação e se manifestam sobre as
mais variadas formas de comportamento.
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II. Obter ampla variedade de informes sobre o aluno, sejam escolares, familiares,
psicológicos, médicos, etc;
IV. Dar toda atenção ao indivíduo, tratando-o como “alguém” e não como parte de
um grupo;
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2) Deficiências visuais e auditivas – encaminhar ao médico especialista;
manter contacto com os pais e professores, certificando-os das medidas
recomendáveis; zelar pela observância do tratamento indicado (uso de óculos,
oclusões visuais, uso de aparelhos, exercícios ortópticos, exames médicos
periódicos, etc.) evitar situações que intensifiquem as deficiências.
Santos (Op. Cit.), defende alguns princípios relativos à disciplina que são, igualmente,
citados por outros autores:
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I. Em disciplina, prevenir é melhor do que curar;
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que sirvam de derivativo ou que possibilitem sucesso e aprovação social de
elementos “predispostos”. No mais, atenção, carinho, compreensão; evitar
sarcasmo e o ridículo, que somente agravam a situação.
A OCDE (2004), advoga que muitos estudantes do ensino superior dispõem de poucas,
ou mesmo nenhumas, possibilidades de acesso a serviços de orientação escolar e
profissional. Considera que estes serviços são muitas vezes escassos e não
proporcionam aos estudantes a gama de actividades de que estes necessitam para
tomar decisões de carreira de forma fundamentada.
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abandonam ou mudam de curso, estudantes mais velhos que voltam a estudar,
estudantes em situação de ensino à distância e estudantes de proveniência
internacional.
Portanto, estes factos que a OCDE aponta são claramente observáveis no contexto
moçambicano. Relativamente a estes problemas a OCDE, levanta as seguintes
questões:
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Como forma de contribuir para dar vazão aos problemas de orientação escolar e
profissional no ensino superior a OCDE avança as seguintes medidas políticas que se
aplicam igualmente ao contexto de Moçambique:
IV. Calcular taxas de não conclusão de cursos no ensino superior, os custos reais
associados à não conclusão dos cursos e a proporção, em termos de custos e
benefícios, no que se refere à oferta de serviços de orientação escolar e
profissional antes e durante o curso.
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trabalho, para assegurar que os estudantes disponham de informação
adequada acerca desse sector.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SOBRADO, L. A orientação profissional dos jovens nos países da unión europea. In:
TAVEIRA, M. C. (Org.). Psicologia escolar: uma proposta científico-pedagógica. (197-
218). Quarteto. Coimbra. 2005.
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