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Esta é uma impressão artística do HLX-1, representado pelo objeto de luz azul no canto superior esquerdo, localizado na borda
da galáxia ESO 243-49.[Imagem: Heidi Sagerud]
Agora, cientistas da França, Reino Unido e Estados Unidos acreditam ter encontrado uma
comprovação da distância e do brilho desta fonte ultraluminosa de raios X, confirmando
que ela realmente está localizada em uma galáxia vizinha.
Os resultados demonstram que o HLX-1 não está nem na nossa própria galáxia e nem é
um buraco negro gigante no centro de uma galáxia distante - ou seja, trata-se de uma
nova classe de buracos negros, até agora desconhecida.
Os astrônomos afirmam que o HLX-1 é o mais membro mais radical de uma família de
objetos astronômicos situados na galáxia ESO 243-49, localizada a 290 milhões de anos-
luz da Terra.
Sua luminosidade supera a média dos outros objetos celestes de sua classe por um fator
de 100, sendo ainda 10 vezes mais luminoso do que o segundo colocado.
Com isto, os astrônomos estão tendo que rever suas teorias sobre o brilho máximo das
fontes ultraluminosas de raios X. A descoberta também dá suporte à ideia de que um
buraco negro de massa intermediária pode realmente existir dentro do HLX-1. Até agora,
contudo, os cientistas não conseguiram detectar esse buraco negro.
A equipe agora pretende investigar se há mais objetos tão extremos quanto o HLX-1 e
comparar os dados sobre ele com os dados de outras grandes fontes ultraluminosas de
raios X. Isto poderá ajudá-los a entender a existência de buracos negros de massa
intermediária, além de ajudar a determinar a sua localização exata.