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Apresentação slides

Os judeus são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Os árabes são


descendentes de Ismael, também filho de Abraão. Sendo Ismael filho
de uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6) e Isaque sendo o filho
prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3),
obviamente haveria alguma animosidade entre os dois filhos. Como
resultado das provocações de Ismael contra Isaque (Gênesis 21:9), Sara
disse para Abraão mandar embora Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21).
Isto causou no coração de Ismael ainda mais contenda contra Isaque.
Um anjo até profetizou a Agar que Ismael viveria em hostilidade contra
todos os seus irmãos (Gênesis 16:11-12).

O patriarca ABRÃO veio do leste para se assentar em Canaã, tinha dois


filhos, um deles o Ismael, o mais velho, filho da concubina de nome
Hagar.

Ismael fora banido para o deserto, diz-se, originando o povo árabe.

A outra mulher de Abraão, de nome Sara, deu a luz o segundo filho do


Patriarca, chamado Isaac que foi levado ao Monte Moriá, para ser
sacrificado sobre a Rocha, à mesma que hoje está sob a cúpula
dourada da Mesquita de Omar, em Jerusalém. Diz-se que Isaac
originou o povo judeu.

Império árabe formação

Os árabes não se definem pela religião, mas pela língua.


Os árabes têm a sua história vinculada ao espaço da Península Arábica,
onde primordialmente se fixaram em uma região tomada por vários
desertos que dificultavam a criação de povos sedentarizados. Por isso,
eram povos de feição nômade que se intercalavam entre as regiões
desérticas e os valiosos oásis presentes ao longo deste território.

A Arábia era composta por povos semitas que, até o século VII, viviam
em diferentes tribos. Apesar de falarem a mesma língua, estes povos
possuíam diferentes estilos de vida e de crenças.
Na época, a sociedade árabe estava dividida em grandes tribos, que
por sua vez tinham subdivisões, os clãs
Meca era um centro comercial para onde convergiam caravanas vindas
da Pérsia e da Síria. Para lá também afluíam peregrinos de toda a
região para visitar o templo da Caaba, um local sagrado já naquela
época – os árabes tinham vários deuses e objetos de adoração, mas
nenhum tão importante como a Pedra Negra de Meca.

O Império Árabe teve sua formação a partir da origem do islamismo,


religião fundada pelo profeta Maomé.

Foi após a morte do profeta, em 632, que a Arábia foi unificada. A


partir desta união, impulsionada pela doutrina religiosa islamita, foi
iniciada a expansão do império árabe. Os árabes foram liderados por
um califa, espécie de chefe político, militar e religioso.

Também provocou a divisão de seus seguidores em dois grandes


grupos: os xiitas e os sunitas, predominantes até hoje.
Os sunitas seguiram os ensinamentos de Maomé contidos em um
conjunto de textos que foi denominado SUNA. Para os sunitas, o SUNA
é uma importante fonte de verdade ao lado do Alcorão.

Os xiitas consideram que o líder religioso e político deva ser


descendentes de Maomé, além de só admitirem o Alcorão como fonte
sagrada. Os xiitas são contrários à ocidentalização (costumes
americanos e europeus) e são defensores intransigentes dos
fundamentos da fé islâmica. Os sunitas correspondem a 85% do mundo
muçulmano e os xiitas, aos 15% restantes.

Os seguidores do alcorão, livro sagrado, acreditavam que deveriam


converter todos ao islamismo através da Guerra Santa. Firmes nesta
crença, eles expandiram sua religião ao Iêmen, Pérsia, Síria, Omã, Egito
e Palestina. Em 711, dominaram grande parte da península ibérica,
espalhando sua cultura pela região da Espanha e Portugal. Em 732,
foram vencidos pelos francos, que barraram a expansão deste povo
pelo norte da Europa. Aos poucos, novas dinastias foram surgindo e o
império foi perdendo grande parte de seu poder e força.

Expansão da cultura árabe

Foram eles que espalharam pela Europa grandes nomes como o de


Aristóteles e também outros nomes da antiguidade grega.

No campo cultural, artístico e literário deixaram grandes contribuições.


A cultura árabe caracterizou-se pela construção de maravilhosos
palácios e mesquitas. Destacam-se, nestas construções, os arabescos
para ilustração e decoração. A literatura também teve um grande
valor, com obras até hoje conhecidas no Ocidente, tais como: As mil e
uma noites, As minas do rei Salomão e Ali Babá e os quarenta ladrões.

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