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Aspectos
centes e os animais de pio nas pa- aos estados.
Explique aos alunos
ragens mais longínquas. A cidade que a informação geo-
viceja sua afortunada vida... gráfica auxilia na leitu-
Luiz Antônio de Assis Brasil. ra e no conhecimento do
naturais
Cães da província. p. 17-8. mundo, mesmo que não
apresente nome de cida-
de ou lugar a que se re-
fere. O texto possui três
elementos essenciais ao
estudo geográfico: es-
paço (referências climá-
ticas), tempo (a palavra
província) e o ser social
(autor gaúcho, cidadão
de Porto Alegre).
Você identifica o lugar a que se refere o texto acima? Se tivesse informação de que pertence ao território brasi-
leiro, ficaria mais fácil?
O texto contém informações climáticas que indicam tratar-se de uma província da Região Sul do Brasil, pois fala
da existência de invernos rigorosos.
Que outras informações do texto precisam ainda mais o lugar a que ele se refere?
Identifique o período histórico a que corresponde o texto.
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Limites e dimensões
P aranR.
á
de Santa Catarina, com extensão de 958 km, e cujo ponto SÃO PAULO
aran
Capital de Itaipu
Cataratas PARANÁ
R. P
extremo (27°03’42’’ de latitude sul e 53°03’24’’ de longitude Cidade principal do Iguaçu
Ponta Grossa
oeste) é a confluência dos rios Uruguai e Chapecó. Ao sul, Represa Cascavel
R. Iguaçu Curitiba
Rodovia Guarapuava Paranaguá
faz fronteira de 1 003 km com o Uruguai, tendo a foz do pavimentada
Pato Branco
Arroio Chuí como ponto mais extremo (33°45’09’’ de lati- Joinvile
tude sul e 53°23’22’’ de longitude oeste). A leste, a foz do Chapecó SANTA CATARINA Blumenau
i
ua
longitude oeste), seu ponto extremo, limita-se com o litoral Santo Ângelo Passo Lages
ug
Imbituba
Fundo
Ur
do Oceano Atlântico numa extensão de 622 km. A oeste,
R.
Caxias Criciúma
ARGENTINA RIO GRANDE
do Sul
a confluência dos rios Uruguai e Quaraí corresponde ao DO SUL
os
Livramento ATLÂNTICO
at
sP
tensão de 724 km. N
do
NO NE
Bagé
Superfície total: 282 062 km 2 — equivale a 3,32% do
na
gu
O L
Pelotas
La
território brasileiro. SO
S
SE Rio Grande
Orientação ao pro-
fessor — Objetivos
Regionalização
de trabalhar este tema Regionalização do Rio Grande do Sul segundo critérios naturais: geológicos (origem e evolução das rochas) e
logo no início: discutir
geomorfológicos (formas do relevo, integrante das paisagens naturais).
o conceito de regiona-
lização e as diversas Classificação do relevo do Rio Grande do Sul por diferentes autores
maneiras de apresen-
tá-lo; destacar os ele- Nogueira Bernardes Monteiro Ab’Saber Müller Carraro et Moreira e Moreira e Vieira Jurandyr
mentos espaço, tem- (1948) (1962) (1963) (1964) (1970) alii (1977) Lima (1977) Costa (1977) (1984) (1996)
po e ser social como
categorias básicas de Planalto Planaltos e
Planalto das Planalto Planalto das
classificação do espaço Planalto Planalto Planalto Arenito Chapadas
geográfico; discutir cada Planalto Araucárias Basáltico Planalto Araucárias
um dos itens para es- Meridional Basáltico da Bacia
tudá-los com mais de- Zona das Zona das do Paraná
talhes posteriormente. Encosta
Missões Cuesta do Missões Cuesta do Depressão
Sedimentos Depressão Depressão Depressão Periférica
Cuesta do Haedo Cuesta do Haedo
Gonduânicos Campanha Periférica Periférica Central Sul-Rio-
Haedo Haedo
Depressão Grandense
Depressão
Depressão Depressão Central ou
Depressão Planalto Periférica
Central do Escudo Central (do Periférica Escudo Planalto
Escudo Rio- Central Uruguaio
RS Sul-Rio- RS) Sul-Rio- Sul-Rio-
Grandense Sul-Rio- Escudo
Grandense Borda Grandense Grandense
Serra do Serras do Grandense Escudo Sul-Rio-
Cristalina Grandense
Sudeste Sudeste
Meridional
Planícies Planície da
Litoral ou Baixada ou Planície
ou Terras Planície Planície Lagoa dos
Planície Planícies Planície Domínio
Litoral Baixas Costeira Costeira ou Costeira Patos e
Costeira Litorâneas Litorânea Litorâneo
Costeiras Litorânea Mirim
Associadas
Fonte: Suertegaray, 1996. (Adaptado)
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Pela tabela a seguir percebe-se que as unidades Divide-se o Rio Grande do Sul, pelo critério geoló-
científicos (instrumentos e modos para melhor aproveitamento da matéria-prima) e relações sociais (divisão social do trabalho) necessárias à produção em tempo determina-
do, incluindo exploração e transformação dos recursos naturais em produtos para distribuição ao consumidor.
Relevo
O relevo do Estado está dividido em cinco grandes LITORAL
áreas: Litoral, Serras do Sudeste, Depressão Central, Pla- Alguns autores nomeiam a área Província Costeira,
nalto Meridional e Campanha Gaúcha. Planície Costeira ou Planície Litorânea. Corresponde à
costa toda do Rio Grande do Sul (622 km), do limite com
Relevo SANTA CATARINA
o estado de Santa Catarina (barra do Rio Mampituba) até
o limite com o Uruguai (barra do Rio Arroio Chuí).
ARGENTINA
No solo arenoso e plano, destaca-se a formação de
lagoas, lagunas e restingas.
— Litoral norte: limita-se com a Barra de Tramandaí ao
i
ua
ug
Ur
goas de Itapeva
do
N
na
NO NE
e dos Quadros.
gu
La
OCEANO
O L
ATLÂNTICO
SO SE URUGUAI
Principais rios:
S
Três Forquilhas,
Planalto Meridional Lagoa Maquiné e Mam-
Mirim
Campanha
Serras do Sudeste
pituba.
Lagoa
Depressão Central Mangueira
Litoral
Dunas litorâneas e pequenas lagoas
isoladas, com presença de vegetação
aquática, na região de Torres
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Formação vegetal: mata tropical latifoliada e, entre Vegetação: campos, matas de galerias e capões.
Analise o mapa do relevo do estado do Rio Grande do Sul, localize a região onde se encontra seu muni-
cípio e identifique a unidade de relevo a que pertence.
A critério do aluno.
Vegetação
A vegetação original do Rio Grande do Sul era composta de 40% de florestas e
Cobertura florestal
60% de campos. Atualmente, a cobertura vegetal do Estado conserva menos de
17,53
1,0% da cobertura original. O processo de colonização, principalmente de imigra-
ção alemã e italiana no decorrer do século XIX, e a industrialização na segunda
metade do século XX, foram os principais responsáveis pelo processo de des-
truição das matas. 5,62
De acordo com o Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul (levan-
tamento de 2001), houve aumento da cobertura vegetal do Estado — 17,53% de 0,97
0,62
florestas nativas e 0,97% de florestas plantadas. As justificativas para esse cres-
1983 2001 1983 2001
cimento são: abandono de áreas difíceis de cultivar, legislação mais rigorosa e
Floresta nativa Floresta plantada
conscientização dos proprietários.
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Cobertura florestal das bacias hidrográficas: Rio dos Sinos, Pardo, Turvo, Caí, Tramandaí e Taquari / Antas — as
os
at
sP
do
na
URUGUAI
gu
La
Quadro fitogeográfico
Campos
N
Vegetação litorânea NO NE Lagoa
Mirim
Formações florestais O L
Mata subtropical
SO SE OCEANO
Mata de pinhais S ATLÂNTICO
Qual o estado de conservação da vegetação original em sua região? As autoridades têm adotado atitu-
des para preservá-la?
Orientação ao professor — Leve o aluno a refletir a importância de cada cidadão em preservar o meio ambiente. O respeito pelo meio ambiente começa em casa e estende-
Clima
A localização geográfica do Rio Grande do Sul (nas proximidades do paralelo 30°, entre 27°03’42’’ (Rio Chapecó)
e 33°45’09’’ (Arroio Chuí) de latitude ao sul), caracteriza a posição territorial do Estado como área de clima subtropi- Orientação ao pro-
fessor — O assunto
cal. O contato da massa polar (ar frio) com a massa tropical atlântica ai SANTA classificação climáti-
Clima Uru
gu
CATARINA
(ar quente) provoca a queda de temperatura e as precipitações no in- R. ca é abordado na uni-
dade clima e tempo
verno, visto predominar a massa polar. No verão, esta é enfraquecida ARGENTINA de geografia geral.
pela radiação solar, prevalecendo a massa tropical atlântica, que torna
o verão quente e chuvoso.
De acordo com a classificação climática de Wilhelm Köppen, pre- R. Ibicuí
R. Jacuí
dominam dois tipos de clima no Estado: o Cfa, subtropical com verões
quentes e chuvas bem distribuídas (clima predominante do Rio Grande
s
to
R. Camaquã
Pa
R.
Pe
ARGENTINA
de Rio Grande, indústrias petroquímicas, de fertilizan-
lo
R. Ij Passo Fundo
ta
uí
s
tes e alimentos.
Cruz Alta
s
Vacaria Causa dos problemas ambientais: drenagens e ater-
s Anta
R. da
ramentos de banhados, destruição de dunas e contami-
R. Taquari
R.
Ib í
icu R. Ca nação dos recursos hídricos.
í
Santa Maria s
s Sino
i R. do
ac aca R. Jacuí
R.
R. V
Porto Alegre
REGIÃO HIDROGRÁFICA
Q
ua
ra
í
São Gabriel DA BACIA DO GUAÍBA
R. Camaquâ Correspondendo às regiões central e nordeste, 30%
os
at
Bagé
do
R.
La
Ja
URUGUAI
gu
ar
ão
Caí, dos Sinos, Gravataí e Guaíba.
NO
N
NE Rio principal: Jacuí, que desemboca no Lago Guaíba.
O L Lagoa O Lago Guaíba delimita-se com o delta do Jacuí ao
Mirim
SO SE norte, com Itapuã ao sul, com a cidade de Porto Alegre
8 S
Bento Gonçalves
Caxias do Sul Torres
REGIÃO HIDROGRÁFICA Santa Maria Novo Hamburgo
Alegrete
DA BACIA DO URUGUAI Santa Cruz Canoas Gravataí
Concentra 30% da população, numa extensão de São Gabriel
do Sul Guaíba Porto Alegre
Santana do
at
Livramento
URUGUAI
do
Região hidrográfica da
Bagé
gu
(PUC—RS) Instrução: responder à questão 9 com 10. (UFRGS—RS) Considere as seguintes Unidades de Con-
base no mapa do Rio Grande do Sul. servação do Rio Grande do Sul:
SANTA
1. Parque Estadual do Delta do Jacuí
ARGENTINA CATARINA 2. Estação Ecológica do Taim
3. Parque Estadual do Itapuã
Bom Jesus 4. Parque Estadual de Nonoai
Torres Associe adequadamente essas unidades de conservação
Uruguaiana
Porto Alegre
às características que seguem.
( ) Pressão dos moradores da região metropolitana no
turismo de fim de semana.
URUGUAI ( ) Programa de reciclagem de lixo urbano e controle
NO
N
NE OCEANO sanitário de alimentação natural.
O L
ATLÂNTICO ( ) Conflito entre indígenas e pequenos agricultores.
Santa Vitória ( ) Morte de animais por atropelamentos, atenuada
SO SE
S do Palmar pela construção de passagem para animais sob
9. Pela análise da localização das cidades assinaladas no ma- a rodovia.
pa, conclui-se que a relação correta entre a característica climá- A seqüência correta de preenchimento dos parênteses, de
tica e o fator predominante de influência está na alternativa: cima para baixo, é:
a) Uruguaiana — pequena amplitude térmica — continen- a) 3 — 1 — 2 — 4
talidade. b) 1 — 3 — 4 — 2
b) Bom Jesus — invernos brandos — altitude. c) 2 — 3 — 4 — 1
c) Torres — invernos amenos — maritimidade. d) 4 — 2 — 3 — 1
d) Santa Vitória do Palmar — invernos rigorosos — altitude. e) 3 — 1 — 4 — 2
e) Porto Alegre — pequena amplitude térmica — corren-
tes marinhas.
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População
Pesquise a origem de seu sobrenome, sua ascendência e suas contribuições para a cultura gaúcha e brasi-
leira. Registre suas conclusões.
Orientação ao professor — Aproveitar a atividade para trabalhar com o tema transversal pluralidade cultural, enfatizando que a riqueza da cultura brasileira se deve à diver-
Movimentos migratórios
Além da migração interna no Estado nas últimas dé- Pequenos e médios pro- MATO
cadas, o movimento emigratório (saída de gaúchos para dutores, incapazes de com- GROSSO
outros estados brasileiros) tem sido significativo. petir com a agricultura meca-
Rondonópolis
Final do século XIX: a insuficiência de terras para nizada, obrigaram-se a vender
cultivo fez os descendentes alemães e italianos estabe- as terras, aumentando a con-
MATO
lecidos na serra do nordeste e no Vale dos Sinos migra- centração latifundiária. O assen- GROSSO
rem para o norte do Estado — Alto Uruguai, Missões e tamento de colonos no interior DO SUL SÃO
Dourados PAULO
Planalto Médio. do Estado, pelo caráter de in-
SANTA
suficiência, favoreceu o de-
Frederico Westphalen PARANÁ
ARGENTINA Erechim
CATARINA senvolvimento de projetos
Santo Ângelo colonizadores em outras SANTA
12 unidades territoriais do Bra-
CATARINA
RIO
Caxias do Sul GRANDE
sil. Nos anos de 1950, a migra- N DO SUL
NO NE
PARAGUAI
Cascavel
Curitiba
N
NO NE
AM
O L MA
SO SE
PI
S Frederico Chapecó AC
RO TO
Westphalen Florianópolis
ARGENTINA
Erechim
Santo Ângelo
Porto Alegre
PARAGUAI
Migração:
Migração: Uruguai, N ARGENTINA
NO NE
oeste Argentina,
catarinense Paraguai e O L OCEANO
URUGUAI OCEANO ATLÂNTICO
e sudoeste outras regiões SO SE URUGUAI
ATLÂNTICO
do Paraná do Brasil S
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Dentre as migrações internas no Estado, a rural com As migrações urbano—urbanas direcionam-se a ci-
Crescimento demográfico
Crescimento populacional do Estado subordinado à dinâmica da produção eco-
Anos População RS — 1970
70 e mais nômica: pecuária seguida da agricultura de subsistência, depois comercial (mono-
65 – 70
60 – 65
55 – 60
cultura e policultura destinadas ao mercado consumidor) e industrialização (princi-
50 – 55
45 – 50 pal fator de crescimento da urbanização).
40 – 45
35 – 40 Até a década de 1960, a maior parte da população do Estado vivia na zona ru-
30 – 35
25 – 30
20 – 25
ral. Desde 1970, a mecanização da agricultura e o crescimento urbano-industrial
15 – 20
10 – 15
expulsaram os agricultores para os centros urbanos.
O Censo 2000 do IBGE revelou que o Rio Grande do Sul tem a quinta maior po-
5 – 10
0–5
em mil hab. 500 400 300 200 100 0 100 200 300 400 500
Sexo feminino Sexo masculino pulação em relação aos demais estados brasileiros, 10 187 798 habitantes (o do-
bro de 1960).
Anos
População RS — 1991
A densidade demográfica do Estado de 36 hab/km 2 é superior à densidade de-
mográfica brasileira (19,9 hab/km 2).
70 e mais
65 – 70
60 – 65
55 – 60
50 – 55
O índice de crescimento populacional do Estado foi 1,48% no período
45 – 50
40 – 45 1980—1991 e 1,23% de 1991 a 2000.
35 – 40
30 – 35 Entre os municípios gaúchos, há duas tendências opostas: de um lado os mu-
25 – 30
20 – 25
nicípios que cresceram acima do percentual do Estado (70 municípios com taxa
13
15 – 20
10 – 15
5 – 10 superior a 2%, dos quais 51 localizados no eixo Porto Alegre—Caxias do Sul) e do
0–5
em mil hab. 500 400 300 200 100 0 100 200 300 400 500 outro os municípios que apresentaram taxas inferiores ao percentual do Estado (to-
Sexo feminino Sexo masculino
talizando 195 municípios).
População RS — 2000 A RMPA concentra a maior densidade demográfica do Estado (445,17 hab/km2)
Anos
70 e mais
65 – 70
com 37% da população distribuída em 31 municípios. Dos 17 municípios com popu-
60 – 65
55 – 60
lação superior a 100 mil, dez fazem parte da RMPA. Porto Alegre e Esteio apresen-
50 – 55
45 – 50 tam as maiores den-
sidades demográficas. Densidade demográfica Médio
40 – 45 SANTA CATARINA
35 – 40
30 – 35 Alto
25 – 30
20 – 25
Os municípios de Nova Front. Uruguai Norte
ARGENTINA Noroeste
15 – 20
10 – 15 Santa Rita, Eldorado
5 – 10 Noroeste Produção Nordeste
0–5 do Sul, Nova Hartz e Colonial
em mil hab. 500 400 300 200 100 0 100 200 300 400 500
Missões
Sexo feminino Sexo masculino Dois Irmãos respon- Alto Jacuí
Com base nos gráficos de crescimento da população do Rio Grande do Sul, discuta com os colegas os
prováveis fatores para a mudança da estrutura de crescimento da população. Em seguida, pesquisem para verificar
se isso ocorre apenas no estado do Rio Grande do Sul, se é uma tendência nacional ou até mesmo mundial. Regis-
tre as conclusões do grupo.
14
1. A maior concentração populacional do Rio 2. Indique os municípios gaúchos que apresentam os maio-
Grande do Sul se encontra no(a): res índices de crescimento populacional do Estado.
a) litoral. a) Porto Alegre, São Leopoldo, Eldorado do Sul e Esteio.
b) região metropolitana de Porto Alegre (RMPA). b) Esteio, Nova Hartz, Dois Irmãos e Canoas.
c) aglomeração urbana do Nordeste (Aune). c) Nova Santa Rita, Eldorado do Sul, Dois Irmãos e
d) aglomeração urbana de Pelotas. Nova Hartz.
e) aglomeração urbana de Rio Grande. d) São Leopoldo, Novo Hamburgo, Nova Santa Rita e
Dois Irmãos.
e) Esteio, Canoas, Nova Santa Rita e Porto Alegre.
3. (UFRGS—RS) A região metropolitana de Por- na área, sendo o município de Triunfo o de maior PIB
to Alegre (RMPA) foi criada por lei, em 1973, com a finalidade (per capita) dos municípios da região.
de possibilitar ações conjuntas de planejamento entre os muni- c) A RMPA concentra cerca de 1/3 da população do Rio
cípios agrupados em torno da capital do Estado. Grande do Sul, estando todos os municípios gaúchos
Assinale a alternativa incorreta em relação à RMPA. com mais de 1 000 hab./km 2 localizados na região.
a) Dentro da RMPA, o eixo Porto Alegre—Novo Hambur- d) É na RMPA que a indústria química do Estado concen-
go é o que apresenta o menor processo de conurba- tra suas principais unidades de produção, onde se des-
ção, devido à pouca cooperação entre os municípios tacam o refino do petróleo e a utilização de seus sub-
ao longo do eixo. produtos.
b) Na RMPA, concentra-se um grande número de municí- e) O crescimento demográfico, as migrações e os proces-
pios com elevado produto interno bruto (PIB) por habi- sos políticos emancipatórios possibilitaram o aumento do
tante, devido ao alto grau de industrialização existente número de municípios da RMPA nos últimos dez anos.
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4. (PUC—RS) O Rio Grande do Sul apresenta realidades bem- III. A maior concentração populacional do Estado abrange
7. (UFRGS—RS) Entre 1991 e 1996, a popula- II. Dos dez maiores municípios do Estado, seis fazem par-
ção gaúcha cresceu a uma taxa anual de 1,07%, enquanto no te da região metropolitana de Porto Alegre (RMPA), fato
Brasil tal taxa foi 1,36%. que justifica a concentração de cerca da metade da
Com relação a esse tema, são feitas as seguintes afir- população do Estado nessa área. 15
mações: III. Cerca de 41,9% dos municípios do Estado tiveram cres-
I. A não-cobertura vacinal em crianças com idade infe- cimento negativo, ou seja, perderam população. A cau-
rior a um ano provocou um aumento da mortalidade sa disso foi, em muitos deles, o desmembramento em
infantil no Rio Grande do Sul, ocasionando, assim, novos municípios.
uma diminuição na taxa de crescimento populacio- Qual(is) está(ão) correta(s)?
nal do Estado. a) Apenas I
II. O Estado apresentou, entre 1991 e 1996, uma tendên- b) Apenas I e II
cia em perder contingentes populacionais devido à emi- c) Apenas I e III
gração, fato que contribui para o menor ritmo de cres- d) Apenas II e III
cimento da população gaúcha. e) I, II e III
III. O menor crescimento populacional do Estado, em rela-
ção à média dos demais estados brasileiros, pode ser (PUC—RS) Instrução: responder à questão 9 com base nestas
atribuído, em grande parte, à queda da taxa de fecun- afirmativas sobre o estado do Rio Grande do Sul.
didade das mulheres gaúchas. I. É o quinto Estado mais populoso do Brasil, tendo uma
Qual(is) está(ão) correta(s)? população superior aos dois outros estados formado-
a) Apenas I res da Região Sul.
b) Apenas II II. Não pode ser considerado um Estado urbanizado, pois me-
c) Apenas I e II nos de 80% de sua população mora em áreas urbanas.
d) Apenas II e III III. O típico vento minuano “entra” pelo sudeste do Esta-
e) I, II e III do e provoca tempo bom: já o “carpinteiro da costa”,
proveniente do Atlântico, “entra” pelo sudoeste e pro-
8. (UFRGS—RS) O Censo de 2000, realizado pelo Instituto voca chuvas.
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi o maior e mais IV. Entre os principais cultivos agrícolas, encontram-se o
completo levantamento demográfico já realizado no Brasil. So- arroz, o milho, o fumo, a videira, o trigo e a soja, sendo
bre os dados demográficos relativos ao Rio Grande do Sul, con- os dois últimos exemplos de lavouras mecanizadas.
sidere as afirmações.
I. As cidades do litoral, no seu conjunto, apresentaram 9. Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas
as maiores taxas de crescimento demográfico no Es- as alternativas:
tado. O crescimento populacional no litoral é generali- a) I, II e III
zado: Balneário Pinhal (10,65%), Arroio do Sal (5,71%) b) I, II e IV
e Torres (4,61%). c) I, III e IV
d) II, III e IV
e) II e IV
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Economia
Qual a mensagem principal contida na letra da música?
O que aconteceu ao pampa para que ficasse tão desprovido de recursos e fosse considerado pobre? Registre
suas conclusões.
Orientação ao professor — Instigar os alunos a perceberem o fator econômico como um dos temas da letra da música.
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Aspectos da economia rio-grandense
9%
Exportação por 7% Importação por
13% 16% bloco econômico 13% 12% bloco econômico
16% 18%
25% 30%
21% 20%
Setores da economia
SETOR PRIMÁRIO Trigo: desenvolve-se em maior escala nas regiões
Agropecuária: em 2000 representou 12% do PIB es- norte, noroeste colonial, Alto Jacuí e Missões — Palmeira
tadual. Desse total, a lavoura contribuiu com 55,35%, es- das Missões e Cruz Alta são os municípios que se des-
pecialmente na produção de grãos, e a criação de ani- tacam nesse cultivo.
mais com 40, 21%. Maçã: produção frutífera principal de Caxias do Sul,
O Rio Grande do Sul é o maior produtor nacional de Bom Jesus, Muitos Capões e Monte Alegre dos Campos.
arroz, batata-doce, fumo, uva e kiwi. Terceiro maior produtor do país de soja e milho.
Arroz: mais cultivado próximo da fronteira oeste e no Soja: enormes culturas nas regiões norte, noroeste
sul do Estado, em especial nos municípios de Uruguaiana colonial, Alto Jacuí e Missões, com maior concentração
e Santa Vitória do Palmar. nos municípios de Cruz Alta, Palmeira das Missões, Santa
Uva: a região da Serra, municípios de Bento Gonçalves, Bárbara do Sul, Tupanciretã e Carazinho.
Flores da Cunha, Farroupilha, Caxias do Sul e Garibaldi, Milho: cultivado em pequenas propriedades, em espe-
possuem as maiores plantações. cial nas regiões norte, nordeste e médio-alto Uruguai —
Fumo: a produção do fumo em folha concentra-se na Canguçu, Erechim e Venâncio Aires têm as maiores plan-
região do vale do Rio Pardo — municípios de Santa Cruz tações.
do Sul, Venâncio Aires e Vera Cruz. Outras produções agrícolas estaduais: cana-de-açúcar,
Batata-doce: Pelotas registra a maior quantidade. mandioca, amendoim, feijão, melancia, melão, cebola,
Kiwi: fruta cultivada principalmente em Farroupilha centeio e cevada.
e Caxias do Sul. Extrativismo vegetal: cultura significativa da erva-mate.
O Estado é o segundo maior produtor nacional de Silvicultura: acácia, carvão vegetal, eucalipto e lenha.
trigo, maçã e morango.
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Minérios: o escudo sul-rio-grandense, o maior em va-
municípios de Santana do Livramento, Alegrete e São Localização dos principais Rio Grande
sistemas locais de produção
Gabriel como maiores criadores. Coureiro-calçadista
Ovinos: aparecem principalmente nos municípios de Autopeças
Moveleiro
Santana do Livramento, Alegrete e Uruguaiana. Conservas
OCEANO
Máquinas e implementos
ATLÂNTICO
agrícolas
SETOR SECUNDÁRIO
Segundo dados preliminares de 2001 apresenta-
dos pela Fundação de Economia e Estatística Siegfried SETOR TERCIÁRIO
Emanuel Heuser (FEE), o setor industrial representa Sete por cento da participação nacional e 48% do PIB
40% do PIB do Estado. estadual correspondem ao setor terciário, concentrado
Estrutura industrial gaúcha: quatro complexos — basicamente nas cidades grandes e nos pólos de atração,
agroindústria (alimentos, bebidas, insumos agrícolas), que exigem a prestação de serviços. Sob a liderança da
indústria química, metal-mecânica e coureiro-calçadista. capital, Porto Alegre, a RMPA exerce o papel de centro
A maioria dessas indústrias funciona no eixo Porto Ale- dinamizador de influência para todo o Estado.
gre—Caxias do Sul. Juntos, o delta do Jacuí da RMPA, No turismo, o Estado ocupa o terceiro lugar em nú-
18 o Vale dos Sinos e a Aune somam quase 50% do PIB mero de agências e guias turísticos, cujos indicativos
estadual. crescentes revelam sua posição privilegiada em relação
ao Mercosul, situando-se na rota dos turistas. Vem au-
mentando a importância da cidade de Porto Alegre como
pólo de turismo, eventos e negócios.
1. Em sua região, qual setor se destaca? O da agricultura, do comércio ou da indústria? Cite as princi-
pais empresas nela situadas e registre os benefícios que elas trazem para a população local.
A critério do aluno.
2. O Rio Grande do Sul possui regiões e rotas turísticas. Descubra quantas são as regiões e quais os nomes das
principais rotas utilizadas pelo turismo do Estado. Em seguida, monte no caderno um roteiro da região turística onde
se localiza seu município ou da rota turística de sua preferência.
Orientação ao professor — O Estado possui nove regiões turísticas (central, hidrominerais, litoral norte, Missões, Porto Alegre, pampa, serra, sul do Estado e vales), desta-
cando-se a serra, as estâncias hidrominerais, o litoral norte e as Missões. Rotas turísticas: Rota Yucumã, do Calçado, das Missões, das Terras, Romântica, Farroupilha, da Uva
e do Vinho e o Caminho das Águas. Lembrar os alunos que algumas dessas são bem mais extensas que as demais (Rota Farroupilha, Caminho das Águas, por exemplo).
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Regiões geoeconômicas
Bagé
na
gu
Pelotas
URUGUAI
Rio Grande
nas cidades de Pelotas e Rio Grande. Hoje em crise, a
região já foi a mais desenvolvida do Estado, quando for-
N
NO NE Lagoa
Mirim
necia carne e charque, este produzido por mão-de-obra
Norte O L
escrava. Seu maior impulso econômico aconteceu no iní-
Nordeste
Sul
SO
S
SE OCEANO
ATLÂNTICO cio do século XX, com a implantação de frigoríficos de
capital norte-americano. Vários fatores, incluindo a concor-
rência uruguaia, a baixa qualidade da carne e os custos de
Região norte mão-de-obra, fizeram a indústria frigorífica declinar, a ter
Características: o regime de pequenas e médias pro- importância secundária em relação à indústria e agricul-
priedades (com até 500 hectares) cultiva milho, soja, feijão tura. Assim, a agropecuária continua como principal ati-
e trigo, e as grandes propriedades, predominantemente vidade da região.
trigo e soja; produção agrícola diversificada, praticada
1. Discuta a questão com os colegas e o Rio Grande do Sul tem alguma afinidade com a Região Nordeste do Brasil no aspecto
professor e registre suas conclusões. dos latifúndios. Quanto às diferenças, mencione os aspectos naturais (o Rio Grande
O Brasil apresenta três regiões geoeconômicas: Ama-
do Sul apresenta clima subtropical, acompanhado da típica vegetação), bem como o
zônia, Nordeste e Centro-Sul. Que semelhanças e dife-
renças se observam com as regiões geoeconômicas do processo histórico de ocupação de cada região.
Rio Grande do Sul?
Orientação ao professor — A região nordeste do Estado assemelha-se à Região Cen-
1. Os estados brasileiros que possuem as maio- 2. Dentre os principais produtos de importação feita pelo es-
res economias do país são: tado do Rio Grande do Sul estão:
a) Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. a) aparelhos eletrônicos, combustíveis, adubos e fertili-
b) Acre, Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná. zantes, aparelhos mecânicos e elétricos.
c) Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas b) calçados, fumo, produtos industrializados e soja.
Gerais. c) fumo, trigo, sal de cozinha e calçados.
d) Rio Grande do Sul, Bahia, São Paulo e Minas Gerais. d) couro, fumo, soja e frutas cítricas, aparelhos mecâni-
e) Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. cos e elétricos.
e) combustíveis, trigo, café, calçados e produtos indus-
trializados.
3. Assinale, nos parênteses, um (1) para as ca- Instrução: Responder à questão 6 com base no quadro sobre
racterísticas da região norte, dois (2) para as características da o Rio Grande do Sul.
região nordeste e três (3) para as características da região sul
do Estado. Exploração
Área Geomorfologia
( 3 ) Corresponde à região dos pampas gaúchos. econômica
20 ( 2 ) Região de colonização italiana e alemã. I. Eixo de ligação Depressão em direção
( 1 ) No final do século XIX, houve migração de des- Produção
entre Porto Alegre ao Planalto Arenítico-
cendentes italianos e alemães para essa região. de uvas
( 2 ) Responsável pela maior concentração industrial e e Caxias do Sul Basáltico
populacional do Estado. II. Oeste das lagunas Produção
( 3 ) Considerada região em crise econômica.
Cuesta do Haedo
e lagoas costeiras de arroz
III. Norte da Depres- Produção de Planalto Arenítico-
4. (UFRGS—RS) No primeiro semestre do ano de 2001, as ex-
portações da indústria do Rio Grande do Sul ao exterior cresce- são Periférica trigo e soja Basáltico
ram 10,6% em comparação com o mesmo período do ano de Planalto Arenítico-Basál-
2000. Esse acréscimo nas exportações tornou o Estado o se-
Produção
IV. Campanha Gaúcha tico, Depressão Central
gundo maior exportador do país. de lã
e Planalto Cristalino
Os maiores segmentos industriais exportadores do Rio Gran-
de do Sul são: Extração de
Depressão em direção
a) calçados, fumo e mecânica. V. Centro do Estado carvão e
ao Planalto Cristalino
b) química, plásticos e calçados. calcário
c) produtos alimentícios, química e mecânica.
d) vestuário, produtos alimentícios e informática. 6. Pela análise do quadro, as relações corretas são apresen-
e) têxtil, informática e plásticos. tadas na alternativa:
a) I e II d) III e IV
5. O estado do Rio Grande do Sul é considerado o maior pro- b) I, II e IV e) III, IV e V
dutor nacional de arroz, kiwi, uva, fumo e batata-doce. c) II, III e V
Os municípios que correspondem à cultura desses produ-
tos são, respectivamente:
a) Uruguaiana, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Santa
Cruz do Sul e Pelotas.
b) Pelotas, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Uruguaia-
na e Garibaldi.
c) Garibaldi, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul, Pelotas e
Bento Gonçalves.
d) Garibaldi, Santa Cruz do Sul, Bento Gonçalves, Pelo-
tas e Uruguaiana.