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COORDENADAS GEOGRÁFICAS
As coordenadas geográficas são círculos que se cruzam em ângulo reto, traçados com a finalidade de serem
determinados os diferentes lugares da superfície terrestre.
Um ponto pode ser localizado com precisão, em qualquer lugar do globo, tendo-se suas latitude e longitude.
Observe as figuras abaixo:
CONCEITO DE ANTÍPODA
A antípoda de um determinado ponto sobre a superfície é exatamente o ponto oposto a esse na Esfera Terrestre.
Para calcular a antípoda de um determinado ponto de coordenada geográfica conhecida deve-se proceder da
seguinte forma:
Latitude: conserva-se a coordenada geográfica e inverte-se os hemisférios;
Longitude: calcula-se o arco suplementar (subtrair a coordenada dada de 180°) e inverte-se os hemisfér ios.
Exemplo: o ponto antípoda do ponto 25°N e 110°W é 2 5°S e 70°E.
Obs.: O Equador é antípoda de si próprio;
Greenwich é antípoda da linha internacional da data;
O Pólo Norte é antípoda do pólo Sul e vice-versa.
A diferença horária entre dois pontos antípodas é sempre de 12 horas.
ORIENTAÇÃO
Para orientar-se o homem, desenvolveu sua capacidade de observação. E a observação dos astros foi um dos
primeiros recursos que usou para não perder o rumo ou a direção no espaço terrestre (espaço terrestre
corresponde não somente ao espaço ocupado pelos continentes, mas abrange também os oceanos e a
atmosfera).
O céu, com seus astros (Sol, Lua, estrelas e planetas), sempre despertou a curiosidade do homem. Desse modo,
desde a Antigüidade ele pôde se orientar pelo Sol, Lua e por algumas estrelas (a Estrela Polar e o Cruzeiro do
Sul, pela bússola (cuja agulha aponta para o norte magnético), pelas coordenadas geográficas, pelos mapas,
pela rosa dos ventos e, mais recentemente, pelo GPS.
Observando a Natureza o homem percebeu que o Sol aparece ou nasce, todas as manhãs, aproximadamente
em um mesmo ponto no horizonte e desaparece ou se põe, ao entardecer, no lado oposto. Assim sendo, tomou
esses dois lados como referência para criar os pontos cardeais – Leste, Oeste, Norte e Sul – e determinou-os da
seguinte forma:
• Leste (L): o lado no horizonte, onde o sol nasce ou Este (E) ou, ainda, Oriente (o que quer dizer
“nascente”);
• Oeste (O): o lado no horizonte, onde o sol se põe ou West (W) ou, ainda, Ocidente (o que quer dizer
“poente”);
Conhecidos esses dois pontos (onde o sol nasce e onde ele se põe), foram criados mais dois pontos: o Norte (N)
e o Sul(S).
ORIENTANDO-SE: estenda o braço direito na direção em que o Sol nasce no horizonte; esse lado corresponde
ao Leste. Estendendo o braço esquerdo rumo à direção oposta você estará apontando para o Oeste. Nesta
posição, à sua frente estará localizado o Norte e às suas costas o Sul.
A bússola é um pequeno, prático e eficiente instrumento de orientação inventado pelos chineses há alguns
milhares de anos. A agulha da bússola, que é imantada, apresenta as mesmas características de um ímã, ou
seja, possui dois pólos magnéticos, norte (N) e sul (S). Lembrando que pólos iguais se repelem e pólos
contrários se atraem, entendemos porque o pólo norte (N) da agulha é atraído pelo pólo sul (S) do ímã.
O ângulo correspondente à diferença (distância) entre o pólo geográfico e o pólo magnético da Terra é chamado
de declinação magnética. O pólo sul magnético da Terra situa-se próximo à Ilha Príncipe de Gales (Canadá),
cerca de 1.400 km a oeste do pólo geográfico norte.
Além da orientação pelo Sol, pela Lua e pela bússola, existem muitas maneiras de se orientar. Com o
desenvolvimento da ciência, foram criados novos instrumentos para a orientação, muitos deles eletrônicos,
oferecendo grande precisão e maior segurança à navegação marítima e aérea.
NÃO ESQUEÇA: A determinação dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais depende do ponto de referência
que for considerado.
Atualmente existem meios de orientação mais modernos e precisos como os sistemas de rádio, o radar, o
satélite etc. A aplicação dos satélites nas mais diferentes áreas, permitiu um grande avanço no que diz respeito à
orientação e à localização com o desenvolvimento do GPS.
O GPS {Global Positioning System) -Sistema de Posicionamento Global -é um sistema baseado em satélItes,
desenvolvido e mantido pelo Departamento de Defesa dos EUA, que o concluiu em 1993. A constelação GPS
consiste em 24 satélites estacionários (21 operando e 3 de reserva), que circulam a Terra num período de 12
horas, a uma distância de 20 200 Km e transmItem sinais incluindo um código de identificação para cada satélite:
informações precisas de tempo e dados de navegação. São necessários 3 satélites para se ter latitude e
longitude e um 4° para a altitude. O receptor GPS a utomaticamente seleciona 4 satélites e determina a latitude,
longitude e altItude precisas:
A posição precisa está sujeita ao regulamento do DoD (Department of Defense) dos EUA, que controla, mantém
e opera os sinais de GPS. Sem perceber, o DoD pode mudar as características desses sinais, o que pode
degradar a precisão dessa unidade.
Como a Terra, no seu movimento de rotação (de oeste para leste), gasta 24 horas para completar uma volta em
torno da sua própria circunferência (360º) e diante do Sol; se dividirmos esses 360º por 24, encontraremos o
espaço percorrido pela Terra a cada uma hora, ou seja, 15º. A cada uma hora são iluminados diretamente 15
meridianos e o espaço compreendido entre eles é denominado fuso horário.
O Sol nasce a leste e se põe a oeste, por isso, os lugares localizados a leste possuem as horas adiantadas em
relação aos localizados a oeste. O fuso horário inicial, é o fuso que passa por Greenwich (0º). Cada 15º
percorridos na direção leste significa uma hora a mais e, na direção oeste, uma hora a menos.
1º caso: Quando duas localidades estão no mesmo hemisfério subtrai-se as longitudes; divide-se por 15º,
encontrando-se assim, a diferença horária entre as duas localidades. Em seguida, soma-se a diferença horária
se a cidade estiver a leste ou subtrai-se a diferença horária se a cidade estiver a oeste.
2º caso: Quando duas localidades estão em hemisférios diferentes
Soma-se as longitudes; divide-se por 15º, encontrando-se assim, a diferença horária entre as duas localidades.
Em seguida, soma-se a diferença horária se a cidade estiver a leste ou subtrai-se a diferença horária se a cidade
estiver a oeste.
Quanto maior a longitude a Leste de Greenwich, mais adiantada a hora e, quanto maior a longitude a Oeste,
mais atrasada a hora.
LINHA INTERNACIONAL DE MUDANÇA DE DATA
Nas proximidades do meridiano de 180º (antípoda de Greenwich) tem-se a LID. Essa linha imaginária que passa
pelo Oceano Pacífico possui vários desvios para não atravessar lugares habitados. Todas as vezes que essa
linha for cruzada no seu sentido leste (América), diminui-se um dia e, quando for cruzada no seu sentido oeste
(Ásia), aumenta-se um dia.
Durante todo o ano, há apenas dois dias em que a posição da Terra é tal que o Sol está exatamente no zênite do
Equador, no ponto vertical. Nesse dia, os raios solares estão distribuindo, de forma perfeitamente eqüitativa, luz
e calor para os dois hemisférios. São os dias do equinócio (noites iguais), que ocorrem em 21 de março e 23 de
setembro.
A situação oposta, quando há máxima desigualdade na distribuição de luz e calor entre os hemisférios, ocorre
nos dias do solstício (‘parada do sol’), em 21 de junho e 21 de dezembro, quando o Sol está chegando
perpendicular nos trópicos.
O Sol se desloca lentamente durante o ano para o hemisfério norte e para o hemisfério sul. O ponto mais ao
norte que o Sol alcança durante o ano é sobre o Trópico de Câncer, no dia 21 de junho, solstício de verão (dia
com 24 horas nas latitudes acima de 60º) no hemisfério norte e solstício de inverno (noite com 24 horas nas
latitudes acima de 60º) no hemisfério sul. A partir desse dia, o Sol começa a deslocar-se em direção ao
hemisfério Sul.
No dia 23 de setembro, o Sol está sobre o Equador – equinócio de primavera no Sul e de outono no Norte (dias e
noites com duração igual).
Continuando seu deslocamento para o Sul, no dia 21 de dezembro, o Sol estará sobre o Trópico de Capricórnio,
solstício de verão (dia com 24 horas nas latitudes acima de 60º) no Sul e de inverno no Norte (noite com 24
horas nas latitudes acima de 60º) no Norte. A partir desse dia, o Sol começa a voltar para o norte.
No dia 21 de março já está de novo sobre o Equador – equinócio de outono no Sul e de primavera no Norte (dias
e noites com duração igual). Vai até o Trópico de Câncer...
ESCALA DE UM MAPA
Um mapa é uma representação mínima da Terra ou de parte dela, portanto, a necessidade de um elemento de
relação entre as proporções reais e aquelas que estão representadas no mapa, fez surgir a escala.
A escala pode ser:
1
Numérica: é representada por uma fração, como 1: 100 000 ou (lê-se 1cm para cada 100 000 cm)
100 00 0
O tamanho de uma escala é dado pelo denominador: quanto maior o denominador, menor é a escala e, quanto
menor o denominador, maior a escala. Em um mapa de escala 1: 100 000, 100 000 significa que a referida
região sofreu uma redução de 100 000 vezes ou, então, que cada 1 cm no mapa corresponde a 100 000 cm, ou
1 km no lugar real.
Gráfica: é representada por um segmento de reta graduado em cm. Possui equivalência, ou seja, indica
diretamente a relação entre a dimensão real e a dimensão do mapa, como: 1 cm = 1 km
D = d/E d = DX E E = d/D