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TEMA: LUZ
25 de Outubro de 2007
Conteúdos
• Breve introdução
• Evolução histórica das ideias sobre luz e visão
• A luz no 1º Ciclo do Ensino Básico
• A luz: o que é? como se propaga?
• Fenómenos decorrentes da propagação da luz
• Aplicações práticas
• Luz e Visão: constituição do olho humano
• Defeitos de visão comuns e sua correcção
• Luz e Cor
Antes de começarmos…
• Exercício:
– Tente desenhar num pedaço de papel, um
esquema capaz de traduzir a forma como
consegue visualizar um objecto (por
exemplo, tente esquematizar como é
capaz de ver uma flor.)
Um pequeno olhar…
pela História!
• Atomistas: emanações (eidolas) desprendidas dos corpos e
que penetravam nos olhos
O objecto
reflecte (total
ou
parcialmente)
a luz que nele
incidiu
Alguma dessa luz reflectida
pelo objecto é captada
pelos olhos do observador
Tendo em conta o caso anterior temos
que distinguir:
Corpos Luminosos
Corpos que têm a
capacidade de produzir
luz própria
Corpos Iluminados
SOL
Algumas actividades sobre
sombras…na Internet
• http://www.bbc.co.uk/schools/scienceclips/ages/7_8/light_shadows.shtml
• http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/shadows/
index.html
• http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/shadowbox/index.htm
Feixes Luminosos
Feixe – Conjunto de raios!
RI normal
RR
i r O RAIO INCIDENTE,
RAIO REFLECTIDO E A
NORMAL SÃO
COPLANARES
Predomina a
reflexão regular Predomina a
(ou especular) reflexão
da luz difusa da luz
Reflexão da luz e
espelhos planos
http://www.physicsclassroom.com/mmedia/optics/ifpm.html
Formação de Imagens em
espelhos planos
Características das
Imagens:
•À mesma distância do
espelho que o objecto
•Do mesmo tamanho que
o objecto
•Direitas
•Simétricas
•Virtuais
ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS
360º
Número de N= −1
imagens α
Espelhos esféricos: côncavos
Distância focal
Centro de curvatura
Foco real
Espelhos esféricos: convexos
Imagens produzidas por espelhos esféricos:
traçando raios
Imagens de espelhos côncavos
http://www.olympusmicro.com/primer/java/mirrors/concavemirrors/index.html
Imagens de espelhos convexos
http://www.olympusmicro.com/primer/java/mirrors/convexmirrors/index.html
Refracção da Luz
É o fenómeno que ocorre quando a luz, ao mudar
de meio de propagação, sofre um desvio
Raio
incidente
Normal
Quando a luz passa de
i
um meio opticamente
I mais denso para um meio
R
opticamente menos
denso, o raio refractado
r Raio afasta-se da
refractado perpendicular à superfície
que separa os dois meios
Exemplo do quotidiano:
Aplicações do fenómeno de refracção da luz: Lentes
Uma lente é um meio óptico transparente limitado
por uma face plana e outra curva ou por duas faces
curvas.
Uma lente convergente,
convergente ou convexa,
convexa faz convergir um feixe de raios
luminosos paralelos ao seu eixo principal, num ponto F, chamado
foco.
foco Este é um foco real, pois os raios convergem para ele sendo
possível, portanto, visualizá-lo num alvo.
Uma lente divergente,
divergente ou côncava,
côncava faz divergir um
feixe de raios luminosos paralelos ao seu eixo principal,
, convergindo o prolongamento dos raios emergentes
para um ponto F’, também chamado foco.
foco Este é também
um foco principal, mas como não é possível obtê-lo num
alvo, é um foco virtual
Que tipo de imagens
formam estas lentes?
Lentes Convergentes (convexas)
http://www.olympusmicro.com/primer/java/lenses/converginglenses/index.html
Lentes Divergentes (côncavas)
http://www.olympusmicro.com/primer/java/lenses/diverginglenses/index.html
Como traçar raios que
atravessam lentes?
Que tem o olho humano a
ver com tudo isto?
Os nossos olhos comportam-se
como máquinas fotográficas...
Como é constituído o
olho humano?
Cristalino
Pupila
Outros defeitos
de visão:
Astigmatismo – uma curvatura irregular da córnea ou uma forma
irregular no cristalino produz uma imagem distorcida na retina. A sua
correcção é feita com uma lente cilíndrica cuja convergência é maior
numa direcção que noutra
Estrabismo – deve-se ao desigual funcionamento dos músculos
ciliares nos dois olhos. Este problema de visão é corrigido
através de cirurgia ou, quando identificado cedo, por exercícios
dos músculos ciliares.
Actividades na Internet:
http://micro.magnet.fsu.edu/primer/java/scienceopticsu/eyeball/index
Evolução científica da Óptica
• Óptica Geométrica
– teoria de raios
– Fermat (1601-1665) e Newton (1642-1727)
• Óptica Ondulatória
– teoria de ondas
– Huygens (1629-1695) e Young (1773-1829)
• Óptica Electromagnética
– equações de Maxwell + teoria da relatividade restrita
– Maxwell (1831-1879) e Einstein (1879-1955)
• Óptica Quântica ou QED (Quantum Electrodynamics)
– mecânica quântica relativista
– Feynman (1918-1988)
Óptica Geométrica
Óptica Electromagnética
Óptica Quântica
Óptica Electromagnética
λ
Espectro Electromagnético
O Espectro
O espectro da luz visível é apenas uma
pequena parte do espectro
electromagnético
Cor λ0 (nm) ν(THz )
Vermelho 780 – 622 384 – 482
Laranja 622 – 597 482 – 503
Amarelo 597 – 577 503 – 520
Verde 577 – 492 520 - 610
Azul 492 – 455 610 – 659
Violeta 455 – 390 659 -769
Luz e cor
A sobreposição de todas as radiações coloridas do espectro visível
origina a luz branca.
Cores Primárias permitem, através delas, a
obtenção de todas as outras cores do espectro
visível da luz branca (Vermelho, Verde e Azul)
Cores Secundárias resultam da sobreposição,
duas a duas, das cores primárias (Amarelo, Ciano
e Magenta)
COR COMPLEMENTAR