You are on page 1of 20

CONTROLO QUÍMICO

DE BIOFILMES NA
CAVIDADE ORAL

Ana Rita Santos Nº105971


Ana Rita Pandaio Nº

Disciplina de Terapêutica Médico Dentária ISCSEM


DOENÇAS RELACIONADAS COM A
PLACA DENTÁRIA
 Estratégias para controlo da Placa Dentária:

 Prevenindo ou reduzindo a adesão primária;


 Prevenindo ou inibindo o crescimento de Microorganismos
na superfície dentária
 Prevenindo ou inibindo a formação da matriz da placa
dentária
 Modificando a bioquímica e a ecologia da placa dentária
CONTROLO QUÍMICO DA PLACA
DENTÁRIA

 Antibacteriano;
 Coadjuvante ao controlo mecânico.
PROPRIEDADES ADA (1986)
 Inocuidade;

 Diminuição substancial da Placa e da Gengivite

 Inibição da Calcificação da Placa

 Não proporcionar o aparecimento de cepas de bactérias


resistentes

 Não manchar dentes nem alterar a gustação


INDICAÇÕES:

 Gengivopatias e ou Periodontopatias

 Pré-operatório

 Pós-operatório

 Antes/Após/Durante o processo de Cárie


TIPOS DE ANTI-SÉPTICOS
 Anti-sépticos Fracos
 Triclosan, Citrato de Zinco

 Anti- Sépticos Intermédios


 Compostos quaternários de Amónia, Agentes Oxidantes,
Óleos Essenciais

 Anti- Sépticos Fortes


 Cloridrato de Clorexidina, Fluoreto de Estanho, Fluoreto
de Sódio
ANTI- SÉPTICOS FRACOS
 TRICLOSAN
 CITRATO DE ZINCO
 SANGUINARINA

São coadjuvantes da higiene oral mecânica,


podem reduzir até 15% da Placa Bacteriana
e Gengivite
TRICLOSAN
 Anti-microbiano

 Tópico

 Sintético

 Não iónico

 Derivado do Fenol

 Uso recente
ANTI-SÉPTICOS FORTES

 Clorexidina

 Sulfato de Cobre

 Fluoreto de Estanho
INDICAÇÕES:
 Pacientes idosos/ capacidades reduzidas;
 Pacientes portadores de necessidades
especiais
 Processos patológicos agudos (GUNA e G.
Vincent)
 Pré e pós operatório
 Pacientes Imunodeprimidos (HIV, etc…)
CLORIDRATO DE CLOREXIDINA
 É um detergente catiónico

 É considerado um Anti-Séptico de amplo


espectro, actuando sobre bactérias Gram + e
Gram -, Fungos e Leveduras

 É fortemente adsorvida pelas superfícies


bucais, sendo libertada gradativamente,
podendo ser detectada 24 horas após a sua
aplicação
CLOREXIDINA
 Pode ser utilizada em:

 Soluções (0,12% a 0,2%)

 Pastas dentífricas (0,7% a 0,8%)

 Géis dentífricos (1,0% a 2,0%)

 Vernizes e dispositivos de libertação lenta


CLOREXIDINA
 Efeitos Colaterais:

 Pigmentação

 Descamação
 Alergia

 Calcificações

 Perda de paladar

 Selecção bacteriana
CLOREXIDINA
 Vias de Administração:

 Bochechos

 Uso tópico

 Dentífricos

 Géis
ÓLEOS ESSENCIAIS
 Compostos fenólicos
 Actuam sobre a parede celular bacteriana
 Ardor; pirose; esofagite
 Gosto amargo
 Manchas
 Actuação limitada em m.o. anaeróbios
AGENTES OXIDANTES
 GUNA/Gengivite
 Periodontite
 Uso por um curto espaço de tempo
 Segurança questionável
 Queimaduras
 Irritações
COMPOSTOS QUATERNÁRIOS DE
AMÓNIA
 Manchas
 Pirose
 Ulcerações
 Formação de Cálculo
 Descoloração da Língua
SUBSTÂNCIAS ANTI-TÁRTARO
 Pirofosfato de Sódio
 Citrato de Zinco

 Não possuem acção anti-microbiana


 Podem aumentar a hipersensibilidade
dentária
 Não inibem processos de desenvolvimento de
Placa Bacteriana
CONCLUSÃO
 Concluimos com este trabalho que existe
uma diversidade de Anti-sépticos orais e que
cada um deverá ser aplicado consoante a
patologia apresentada pelo paciente, para
que melhor se possa cuidar da sua saúde
oral.

You might also like