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Trabalho realizado por:

Joana Macieira, nº9, 9ºA


Vera Miranda, nº19, 9ºA
Área de Projecto 2008/2009
Todas as músicas que
ouvires nesta apresentação
estão relacionadas com os
temas estudados, toma
atenção!
O que vamos abordar:
Antecedentes:
◊ Estado Novo
◊ Guerra Colonial

Revolução dos Cravos


◊ Resumo dos acontecimentos
◊ Principais Consequências

Abordaremos igualmente a opinião de autores das


épocas descritas.
O Estado Novo

Vivia-se em Portugal, desde 1926 um


regime autoritário de inspiração
fascista sendo, portanto, uma
ditadura. Entre 1926 e 1933
denominava-se Ditadura Militar e daí
até 1974 denominava-se Estado
Novo.
Características deste governo

• Partido único
• Censura e repressão
• Polícia política - PIDE
• Não havia liberdade de expressão, reunião…
• Política colonialista – Províncias Ultramarinas
• Vivia-se um isolamento internacional do país.
Guerra Colonial

A Guerra Colonial consistiu no


conflito armado entre Portugal e as
colónias: Angola, Moçambique e
Guiné.
Esta guerra colonial teve a duração
de treze anos -  entre 1961 e 1974. 
Principais inconvenientes:
• Empobrecimento do país devido aos
gastos na administração colonial e
despesas militares;
• Elevado número de perdas humanas;
• Elevado número de feridos e
incapacitados
A população vivia
descontente e
revoltada, havia a
vontade de mudar
todos estes aspectos
negativos. Por isso,
foram feitas várias
tentativas de revolução,
sem sucesso. Por fim,
no dia 25 de Abril de
1974, sucedeu o que
todos desejavam!
A Revolução dos Cravos
O 25 de Abril foi uma acção militar que pôs fim ao
regime que oprimia o país. Era o caminho de regresso à
Liberdade e à Democracia.

Este levantamento militar derrubou, num só dia , o


regime político que vigorava em Portugal desde 1926 ,
sem grandes resistências das forças leais ao governo.

Denomina-se “ dia da liberdade” o feriado instituído


em Portugal para comemorar a revolução.
Principais responsáveis
Durante os anos anteriores à
revolução, o MFA –
Movimento das Forças
Armadas – foi-se
organizando e, de um modo
muito secreto, planeando o
derrube da ditadura e a
instauração de uma
democracia.
A este pertenciam oficiais
intermédios da hierarquia
militar, na sua maior parte
capitães que tinham
participado na Guerra
Colonial.
O Início

No dia 25 de Abril de 1974, às 00h29m, a Rádio


Renascença, emitiu uma canção proibida na altura chamada
“Grândola Vila Morena” de Zeca Afonso. Esta era a senha
que confirmará o curso irremediável da revolução planeada.

Assim, por todo o país, iniciaram-se as movimentações


militares. Os soldados saíram às ruas em tanques, jipes e
camiões.
Durante a madrugada…

Através de comunicados lidos no Rádio Clube


Português, em Lisboa, a população foi
informada de que estava em curso uma acção
do MFA.
Os soldados procuraram
deslocar-se para os
edifícios do poder
político e policial.
O aparato militar nas
ruas era grande, mas os
soldados aparentavam
absoluta tranquilidade.
A população juntou-se
aos militares.
No início da tarde..
As forças para-militares leais ao regime,
começaram a render-se. A Legião Portuguesa foi a
primeira.

Marcello Caetano, Presidente do


Conselho de Ministros, procurou
refúgio no Quartel-General da
GNR no Largo do Carmo,
juntamente com outros membros
do Governo.
Ao tomarem
conhecimento desta
situação as tropas do
MFA, comandadas pelo
Capitão José Salgueiro
Maia, partiram do
Terreiro do Paço para o
Largo do Carmo,
cercando o edifício. A
massa de populares
avolumou-se na
expectativa da rendição
de Marcello Caetano.
O cerco durava há duas
horas. De megafone na
mão, Salgueiro Maia pediu
aos sitiados que se
rendessem e não obteve
resposta.
Por fim, Marcello Caetano
fez saber que acedia a
entregar o comando das
Forças Armadas ao General
António de Spínola.
Estava negociada a
rendição!
Neste caso, evitou-se o recurso à força. Num outro
lugar, este sucedeu. No edifício da Direcção-Geral
de Segurança (DGS), alguns agentes tinham
começado a disparar rajadas de metralhadora e a
lançar gases lacrimogéneos contra jovens que ali
se manifestavam. Cinco jovens foram baleados e
acabaram por falecer. Feridos foram cerca de
trinta.
Revolução dos cravos

A Revolução do 25 de Abril ficou conhecida


assim, porque foi uma revolução onde não
houve quase nenhum morto.

Os militares colocaram cravos no cano das


armas como símbolo dessa revolução pacífica
e de alegria
O Cravo…

O Cravo vermelho tornou-se num dos símbolos


do 25 de Abril, ficando esta acção militar
mundialmente conhecida como a Revolução dos
Cravos.

Alguém começou a distribuir cravos vermelhos


pelos soldados que depressa os colocaram nos
canos das suas espingardas…
Após a Revolução…

• Foi formada a Junta de Salvação Nacional


• Extinguiu-se a PIDE e a censura.
• Foram legalizados os sindicatos livres e os partidos.
• Foram libertados os presos políticos e os líderes da
oposição voltaram do exílio.
• Foi comemorado o 1º de Maio, pela primeira vez em
muitos anos.
O governo pós-revolução

Foi formada a Junta de Salvação Nacional


constituída por militares, e que procedeu a um
governo de transição, resumido no programa dos
três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Portugal passou, portanto, por um período
conturbado que durou cerca de 2 anos,
comummente referido como PREC (Processo
Revolucionário Em Curso)
O PREC

Este foi marcado pela luta e perseguição política


entre as facções de esquerda e direita. Foram
nacionalizadas as grandes empresas e foram
igualmente "saneadas" e muitas vezes forçadas
ao exílio personalidades que se identificavam
com o Estado Novo ou não partilhavam da
mesma visão política que então se estabelecia
para o país.
No dia 25 de Abril de 1975, realizaram-se as
primeiras eleições livres, para a Assembleia
Constituinte, que foram ganhas pelo PS. Na
sequência dos trabalhos desta assembleia foi
elaborada uma nova Constituição, de forte
feição socialista, e estabelecida uma
democracia parlamentar de tipo ocidental.
E a guerra do Ultramar?

A guerra colonial acabou e, durante o


PREC, as colónias africanas e Timor-Leste
tornaram-se independentes!
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen


A Revolução dos
Cravos foi um
acontecimento muito
importante e marcante
para a história de
Portugal. Os
portugueses voltaram a
ter a liberdade tão
desejada!

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