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EM ECONOMIA E GESTÃO
GOVERNAMENTAL
(CEPEGG) – www.cepegg.com.br
SUMÁRIO
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CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO
GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br
Curso: Macroeconomia
Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
b) Quando as taxas de câmbio são flutuantes, a política monetária não exerce qualquer
influência sobre a renda agregada
c) Quando as taxas de câmbio são fixas, a política fiscal não exerce qualquer influência
sobre a renda agregada
d) Quando as taxas de câmbio são fixas, a política monetária é a única capaz de
influenciar a renda agregada
e) Quando as taxas de câmbio são flutuantes, a política fiscal não exerce qualquer
influência sobre a renda agregada
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04 - (ESAF/Analista de Planejamento e Orçamento/2002) - Supondo o denominado
modelo keynesiano generalizado e considerando como hipótese uma economia aberta e
pequena num mundo com livre e perfeita mobilidade de capital, é correto afirmar que:
a) sob um regime de taxas de câmbio flutuante, somente a política fiscal é eficiente no que diz
respeito aos seus efeitos sobre o produto.
b) sob um regime de taxas de câmbio fixas, a política fiscal é mais eficiente do que a política
monetária no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto.
c) independente do regime cambial, a política fiscal é mais eficiente do que a política
monetária no que diz respeito aos seus efeitos sobre o produto.
d) independente do regime cambial, não há como utilizar a política monetária num mundo de
livre mobilidade de capital.
e) independente do regime cambial, a política monetária só terá efeitos sobre a inflação.
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a) O modelo requer hipóteses sobre as expectativas da taxa de câmbio, mas não requer
nenhuma hipótese sobre a mobilidade de capital
b) Quando a taxa de câmbio é flexível, um aumento nos gastos do Governo faz com
que, a um dado nível de preços, a taxa de câmbio deprecie e o produto permaneça
inalterado
c) Quando a taxa de câmbio é fixa, o impacto final de um aumento na oferta de moeda é
um aumento no nível de produto
d) Uma desvalorização num regime de câmbio fixo age como um aumento na oferta de
moeda num regime de câmbio flexível
e) A imposição de uma tarifa gera efeitos opostos num regime de câmbio fixo e
flexível. No primeiro, faz com que o produto cresça enquanto no segundo faz com
que o produto decresça
13 – (ESAF/ Analista do Banco Central do Brasil /2002) - Considere o modelo IS/LM para
uma pequena economia aberta dada pelas seguintes equações:
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Com base nessas informações e supondo livre e perfeita mobilidade de capital, é incorreto
afirmar que:
a) subsídios às exportações ou restrições às importações sob um regime de câmbio flutuante
elevam o produto, deixando inalterada a taxa de câmbio.
b) sob o regime de câmbio flutuante, a política fiscal não afeta o produto.
c) é incompatível uma política monetária expansionista com a manutenção do regime de
câmbio fixo.
d) se tomarmos como referência a moeda norte-americana, a taxa de câmbio do modelo segue
o conceito de taxa de câmbio utilizada no Brasil, isto é, quantidade de moeda nacional
necessária para comprar 1 dólar.
e) quanto maior a renda, menor será a demanda por moeda.
Considere ainda que as relações funcionais da primeira equação seguem aquelas previstas no
modelo de determinação da renda em uma economia aberta e que a demanda por saldos
monetários reais responde negativamente à taxa de juros e positivamente à renda.
Com base neste modelo, supondo r* dado e que a economia seja tão pequena que possa
emprestar e tomar emprestado no mercado mundial o quanto deseje, sem afetar a taxa de juros
externa, é correto afirmar que:
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21 – (ESAF/ Auditor do Tesouro Municipal - Prefeitura do Recife - 2003)- Considerando
uma pequena economia aberta com livre e perfeita mobilidade de capital e supondo e = preço
em moeda nacional de uma unidade de dólar, é correto afirmar que:
a) uma política monetária expansionista tende a reduzir as taxas internas de juros. Se a
economia opera em um regime de taxa de câmbio flutuante, essa redução tende a elevar e e,
conseqüentemente, estimular as exportações, intensificando os efeitos da política monetária
expansionista sobre o nível de emprego.
b) se a taxa de câmbio for fixa, somente a política monetária poderá ser utilizada para
estimular o nível de emprego.
c) se o regime for de taxa de câmbio fixa, tanto a política fiscal quanto a política monetária
não podem ser utilizadas para estimular o nível de emprego da economia.
d) uma política fiscal contracionista tende a reduzir as taxas internas de juros. Essa redução
tende a elevar e e, conseqüentemente, estimular as exportações, intensificando os efeitos da
política fiscal expansionista sobre o nível de emprego.
e) se o regime for de taxa de câmbio flutuante, uma política monetária contracionista tende a
elevar o nível de emprego da economia.
a) uma política monetária contracionista reduz as taxas de juros, porém mantém estável a taxa
de câmbio.
b) se o equilíbrio estiver abaixo do pleno emprego, não é possível utilizar a política monetária
para elevar o emprego.
c) uma política fiscal expansionista reduz as taxas de juros e provoca uma apreciação da
moeda nacional.
d) se o objetivo é elevar o emprego, a autoridade econômica deve utilizar uma política
monetária expansionista.
e) uma política fiscal expansionista eleva o emprego tendo em vista a elevação das
exportações.
24 - (ESAF/Analista do MPU/Área Pericial – Especialidade Economia) - Pode ser
conseqüência de uma política fiscal expansionista, exceto:
a) elevação do emprego.
b) queda nas taxas de juros.
c) elevação da dívida pública.
d) em um regime de câmbio flutuante, tendência de valorização da moeda nacional.
e) em um regime de câmbio flutuante, tendência de desvalorização da moeda estrangeira.
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4. O efeito de uma desvalorização cambial sobre a economia é inequívoco: haverá uma
rápida elevação na poupança privada.
5. Em um regime de câmbio fixo, a quantidade de reservas internacionais possuídas pelo
Banco Central do Brasil (BACEN) não afeta as expectativas dos agentes econômicos com
relação a manutenção da estabilidade da taxa de câmbio.
1. Em uma economia pequena, cuja taxa de câmbio seja flutuante, a política fiscal será
inoperante porque um aumento (redução) dos gastos públicos será compensado por
uma redução (aumento) nas exportações líquidas.
2. Em um regime de taxas de câmbio fixas, políticas comerciais restritivas não alteram a
renda porque as exportações líquidas aumentam, mas os investimentos diminuem.
3. No modelo de Mundell-Fleming, tanto as políticas fiscais como as políticas
monetárias terão maiores efeitos sobre a renda nacional, se as taxas de câmbio forem
flexíveis.
4. Em regimes de taxas de câmbio fixas, uma política monetária contracionista não altera
o nível de renda real da economia.
5. Quando ocorre uma desvalorização da moeda nacional, a curva LM desloca-se para a
direita, fazendo que as exportações líquidas e o nível de renda sejam reduzidos.
Em uma economia aberta com ampla mobilidade de capitais que usa um regime de câmbio
fixo, a adoção de uma política monetária expansionista ao produzir um deslocamento da curva
LM para direita teria um efeito positivo sobre o produto e renda da economia.
1.3 Seção Outras Bancas Examinadoras
a) negativo.
b) indeterminado.
c) maior do que 0 e menor do que 1.
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d) menor do que 2.
e) menor que o multiplicador de uma economia fechada
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61 - (NCE/Suporte Técnico Nível Único/IDAF/2006) – Em relação ao impacto de uma
contração monetária sobre a taxa de juros e o nível de investimento, é correto afirmar que:
(A) no modelo de uma economia fechada, a taxa de juros desce e o investimento aumenta;
(B) na pequena economia aberta, não se registram variações nem na taxa de juros nem no
investimento;
(C) no modelo de uma economia fechada, a taxa de juros e o investimento aumentam;
(D) numa grande economia aberta, não se registram variações nem na taxa de juros nem no
investimento;
(E) numa grande economia aberta, não se registram variações na taxa de juros, apenas no
investimento.
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I - A política fiscal não exerce influência sobre a renda agregada quando a taxa de câmbio é
flutuante.
II - A política monetária não exerce influência sobre a renda agregada quando a taxa de
câmbio é flutuante.
III - Um aumento do prêmio pelo risco país eleva a taxa doméstica de juros e desvaloriza a
moeda local.
(A) flexível, a política monetária torna-se endógena, de modo que a autoridade monetária
perde sua capacidade de definir que política monetária adotar.
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(B) flexível, com perfeita mobilidade de capitais, as diferenças entre as taxas de juros internas
dos diversos países devem refletir expectativas de desvalorização ou valorização cambial das
moedas desses países.
(C) flexível, a taxa de câmbio varia conforme a demanda e a oferta de moeda estrangeira,
mantendo, dessa forma, a paridade entre os preços dos bens importados e os preços dos bens
domésticos.
(D) fixa, uma política fiscal expansionista aumenta o superávit comercial.
(E) fixa, a autoridade monetária fixa a taxa de câmbio da moeda nacional em relação a uma
moeda estrangeira, aceita internacionalmente (US dólar, por exemplo), e com isso mantém o
poder de controlar a oferta monetária.
Como resultado dessa nova política monetária, não antecipada pelos agentes econômicos,
pode-se afirmar que é(são) correta(s) as proposição(ões)
(A) II, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
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(B) valorização cambial sem nenhum impacto sobre o nível de renda e as exportações
líquidas;
(C) desvalorização cambial sem nenhum impacto sobre o nível de renda e as exportações
líquidas;
(D) valorização cambial e aumento do nível de renda e das exportações líquidas;
(E) valorização cambial, redução do nível de renda e das exportações líquidas.
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43 – (ANPEC 2006) - Avalie as afirmativas com respeito a uma pequena economia aberta,
com perfeita mobilidade de capitais:
Ⓞ A paridade descoberta de juros implica que a taxa de juros doméstica é igual à taxa de
juros internacional mais a taxa de depreciação esperada da moeda.
① Em um regime de câmbio flexível, quando há expectativa de desvalorização do
câmbio, a renda aumenta.
② Em um regime de câmbio fixo, quando há expectativa de desvalorização do câmbio, a
renda não se altera.
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③ Em um regime de câmbio flexível, quando a taxa de juros internacional aumenta, a
renda também aumenta.
④ Em uma economia com regime de câmbio fixo, a política fiscal tem efeito pleno.
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Considerando o modelo Mundell-Fleming para uma economia pequena e aberta, com perfeita
mobilidade de capital, uma contração fiscal sob câmbio flexível é eficaz quanto à sua
capacidade de alterar o nível de renda.
78 - (ANPEC 2009) - Considere uma economia aberta, descrita pelas seguintes funções
consumo, investimento, exportações líquidas e demanda por moeda:
C = 100 + 0,6Y.
I = 50 – 4i.
NX = 50 + 0,1Y* – 0,1Y + 70ε.
(M/P)d = 0,5Y/i.
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15 – (Adaptado/2003) - Considere que o gráfico abaixo representa uma economia que opera
sob baixa mobilidade de capitais e no regime de taxa de câmbio fixa.
Partindo de uma situação de equilíbrio interno e externo (ponto E na interseção das curvas),
uma política monetária contracionista terá, após a economia encontrar uma nova situação de
equilíbrio interno e externo, os seguintes efeitos sobre a taxa real de juros e o nível de renda
real:
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Nas questões 17 e 18 considere o modelo IS-LM-BP para uma economia que opera com baixa
mobilidade de capitais, representado no gráfico abaixo, onde r é a taxa real de juros e y, a
renda real. Suponha que, na situação inicial, a economia está em equilíbrio interno e externo
(ponto A no gráfico).
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17 – (Adaptado/2001) - No regime de taxa fixa de câmbio, uma política fiscal expansionista,
até a economia encontrar uma nova situação de equilíbrio interno e externo, tem como
conseqüência:
19 – (Adaptado/2001) - Suponha uma economia que, sob o regime de taxa flexível de câmbio
e baixa mobilidade de capitais, se encontra em situação inicial de equilíbrio interno e externo
representada pelos pontos A e B nos gráficos abaixo, onde estão desenhadas as curvas IS, LM
e BP, no sistema de eixos superior, e de demanda e oferta agregadas, no inferior.
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Neste caso, até a economia encontrar uma nova situação de equilíbrio interno e externo, uma
política fiscal expansionista terá como conseqüência:
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(B) para a direita nenhum para a direita aumenta
(C ) para a direita nenhum nenhum diminui
(D) para a esquerda para a direita diminui diminui
(E) nenhum para a direita para a direita aumenta
(A) 1. Deslocamento para a direita da curva IS; 2. deslocamento para a esquerda da Curva
LM; 3. imobilidade da curva BP e 4. aumento do nível de renda real.
(B) 1. Deslocamento para a esquerda da curva IS; 2. deslocamento para a esquerda da Curva
LM; 3. deslocamento para a direita da curva BP e 4. redução do nível de renda real.
(C) 1. Imobilidade da curva IS; 2. deslocamento para a esquerda da curva LM; 3. imobilidade
da curva BP e 4. redução do nível de renda real.
(D) 1. Deslocamento para a direita da curva IS; 2. imobilidade da curva LM; 3. imobilidade
da curva BP e 4. aumento do nível de renda real.
(E) 1. Deslocamento para a esquerda da curva IS; 2. imobilidade da curva LM; 3.
deslocamento para a esquerda da curva BP e 4. redução do nível de renda real.
(0) A arbitragem subjacente à condição de paridade descoberta de juros implica que a taxa de
juros local deve ser (aproximadamente) igual à taxa de juros externa mais a taxa de
apreciação esperada da moeda doméstica.
(1) Numa economia aberta em que a condição de paridade de juros é satisfeita, os efeitos de
uma política monetária contracionista são a diminuição do produto, o aumento da taxa de
juros e a apreciação da moeda doméstica, qualquer que seja o regime cambial vigente.
(2) Quanto menor for mobilidade do capital, maior será a possibilidade de utilização da
política monetária para, simultaneamente, reduzir a taxa de juros doméstica e manter a
paridade cambial.
(3) Em uma economia operando sob taxas cambiais fixas, uma política econômica
expansionista, seja ela fiscal ou monetária, causará um aumento no produto superior ao que
seria observado caso essa economia operasse sob taxas cambiais flexíveis.
(4) Enquanto um aumento na demanda doméstica provoca um aumento no produto doméstico
e uma piora no saldo comercial, um aumento na demanda externa provoca um aumento no
produto doméstico e uma melhora no saldo comercial.
28 – (ANPEC 2005) - Sobre o modelo de Mundell-Fleming (renda no eixo X e juro no eixo
Y):
Ⓞ Com taxas fixas de câmbio e mobilidade imperfeita de capitais, apenas a política fiscal
será eficaz para influenciar a renda.
① Em um regime de taxas flutuantes de câmbio e perfeita mobilidade de capitais, expansões
fiscais são ineficazes para influenciar a renda.
② Neste modelo, a curva que explicita o equilíbrio externo será horizontal caso haja plena
mobilidade de capitais, e negativamente inclinada caso a mobilidade não seja plena.
③ Havendo plena mobilidade de capitais, o equilíbrio com taxas fixas de câmbio é
encontrado na interseção da curva IS com a curva BP, que representa o equilíbrio
externo. Neste caso, a curva LM é redundante.
④ Em um regime de taxas flutuantes de câmbio, uma expansão monetária gera uma alta
inicial dos investimentos, mas uma queda das exportações líquidas.
29 - (ANPEC 1993) - Uma economia aberta com taxa nominal de câmbio fixa, expectativa de
desenvolvimento cambial igual a zero e salários nominais rígidos para baixo funciona de
acordo com o modelo IS-LM. Suas transações com o exterior são caracterizadas por:
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Importações: Dependem da taxa de câmbio - quanto mais desvalorizada (ceteris
paribus), menores as importações - e do nível de produto - quanto
maior o produto, maiores as importações, sendo a propensão marginal
a importar menos que a propensão marginal a consumir.
Movimento de
Capitais
Autônomos: Depende apenas do diferencial de taxas de juros: se a taxa de juros
interna for superior à externa, há entrada líquida de capitais; se for
inferior, há saída.
30 -(ANPEC 1993) - Uma economia aberta com taxa nominal de câmbio flexível, expectativa
de desvalorização cambial igual a zero e salários nominais rígidos para baixo, funciona de
acordo com o modelo IS-LM. Suas transações com o exterior são caracterizadas por:
Movimento de
Capitais
Autônomos: Depende apenas do diferencial de taxas de juros: se a taxa de juros
interna for superior à externa, há entrada líquida de capitais; se for
inferior, há saída.
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(0) Havendo mobilidade de capitais imperfeitas - isto é, sendo possível que a taxa de juros
interna difira da externa - uma política fiscal expansionista reduz o saldo em conta
corrente.
(1) Com mobilidade de capitais imperfeita, uma política monetária expansiva aumenta o
saldo em conta corrente.
(2) Sendo a mobilidade de capitais perfeita, a política monetária perde o efeito sobre o
produto.
(3) Sendo a mobilidade de capitais perfeita, uma política fiscal expansiva eleva o produto.
(4) O efeito da política monetária sobre o produto é maior com perfeita mobilidade de
capitais do que com mobilidade imperfeita.
31 - (ANPEC 1994) - Tendo em vista o modelo IS/LM de uma economia aberta, com
equilíbrio no balanço de pagamentos e mobilidade de capitais imperfeita, responda verdadeiro
ou falso:
(0) No regime de câmbio fixo, uma expansão monetária provocará, inicialmente,
aumentos dos níveis de renda e emprego, que não podem ser mantidos em face da
perda de divisas.
(1) No regime de câmbio fixo o Governo perde a capacidade de aquecer a economia
mediante aumento de gastos, pois estes só provocaram elevações da taxa de juros.
(2) Em um sistema de câmbio flexível, a expansão do crédito doméstico reduz a taxa de
juros, eleva o nível de renda e provoca o surgimento de déficit no balanço de
pagamento.
(3) Em um regime de câmbio flexível, o Banco Central perde o controle de oferta de
moeda, caso tenha por meta o equilíbrio do balanço de pagamentos.
(0) Em regime de câmbio fixo com perfeita mobilidade de capital, o Banco Central não
pode promover uma política monetária independente sob o risco de perder ou acumular mais
reservas do que desejaria.
(1) Em regime de câmbio fixo, uma desvalorização da moeda nacional levará a uma
redução do estoque de moeda estrangeira no Banco Central.
(2) Em uma economia aberta com câmbio fixo e restrição ao fluxo de capital, um aumento
dos preços internacionais levará a um aumento da taxa de juros doméstica e a pressões
inflacionárias.
(3) Se há desemprego em uma economia com câmbio flutuante, o Banco Central pode
depreciar a taxa de câmbio e assim melhorar a balança comercial e elevar a demanda
agregada. Com tal política, o aumento da demanda interna terá como contrapartida uma
redução da demanda de importações.
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(2) Em virtude de defasagens, os investimentos são inelásticos à taxa de juros no
curtíssimo prazo. Segue-se que a curva IS de curtíssimo prazo é mais inclinada que a
de curto prazo.
(3) Em uma economia aberta, a política monetária não é neutra no longo prazo porque
expansões da oferta de moeda depreciam a taxa de câmbio nominal.
34 - (ANPEC 1996) - Tendo em conta o modelo IS-LM para uma economia pequena, aberta
e inicialmente em equilíbrio externo, classifique como Verdadeira ou Falsa cada uma das
seguintes afirmativas:
(0) Uma melhoria tecnológica que eleve a produtividade marginal dos novos bens de capital
irá, ceteris paribus, gerar superávit na conta corrente do país no curto prazo, porque a maior
produtividade reduz os preços domésticos relativamente aos preços internacionais.
(1) Se a taxa de câmbio for fixa e houver perfeita mobilidade de capital, o multiplicador de
gastos é maior do que se a economia for fechada.
(2) Se a taxa de câmbio for fixa e não houver mobilidade de capital, então uma elevação da
taxa de compulsório leva a um superávit transitório na balança comercial.
(3) Numa economia pequena e aberta, desde que haja perfeita mobilidade de capital e as
expectativas de desvalorização cambial sejam nulas, então necessariamente a taxa de juros
interna é igual a taxa de juros internacional.
35 - (ANPEC 1996) - Considere uma economia pequena, aberta, com rigidez dos salários
nominais no curto prazo, perfeita mobilidade de capital e taxas de câmbio flexíveis.
Desprezando-se o efeito do fluxo de capital sobre o risco, classifique como Verdadeira ou
Falsa cada uma das seguintes afirmativas:
(0) Se desprezarmos os efeitos das expectativas sobre a determinação da taxa de câmbio, a
política fiscal não tem efeito sobre o nível da renda nesta economia, provocando apenas um
rearranjo dos componentes de demanda do PIB.
(1) A introdução da hipótese de expectativas racionais faz com que a política monetária, por
sua vez, seja capaz de alterar o PIB, embora incapaz de alterar a taxa de juros de equilíbrio de
curto prazo.
(2) Uma política fiscal expansionista leva a uma desvalorização da moeda doméstica.
(3) Uma política monetária expansionista leva a um aumento do superávit comercial.
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41 - (ANPEC 2002) - Considere o modelo Mundell-Fleming e responda se afirmações abaixo
são falsas ou verdadeiras:
(0) Em uma economia grande, com taxa de câmbio flexível, uma política fiscal expansionista
eleva a taxa de juros e, portanto, reduz o investimento privado.
(1) Em um país pequeno, com taxa de câmbio fixa e perfeita mobilidade de capitais, uma
política monetária contracionista provoca uma redução no estoque de moeda estrangeira
em poder do Banco Central.
(2) Em um regime de câmbio fixo, a política monetária será tanto mais eficaz no curto prazo
quanto menor for a mobilidade do capital.
(3) A perfeita mobilidade do capital implica igualdade entre as taxas de juros dos ativos
nacionais e estrangeiros, independentemente de fatores relacionados à tributação dos
ativos.
(4) O multiplicador de gastos governamentais, em uma economia com taxa de câmbio fixa,
será tanto maior quanto maior for a mobilidade do capital.
42 - (ANPEC 2003) - Com base no modelo Mundell-Fleming, avalie as proposições. Em
economias pequenas:
Ⓞ Sob o regime de câmbio fixo, o multiplicador de gasto autônomo será tanto menor quanto
maior for a mobilidade de capital.
① Sob o regime de câmbio flexível, uma expansão monetária provoca uma depreciação
cambial.
② Como o excesso da poupança agregada sobre o investimento equivale à soma de gasto
governamental e saldo de transações correntes, segue-se que o aumento do gasto
governamental implica redução equivalente no saldo em transações correntes.
③ Quando não há mobilidade de capitais, a função BP é uma linha horizontal no plano renda
X taxa de juros.
④ Numa economia sob regime de câmbio flutuante e com mobilidade perfeita de capitais,
uma elevação dos impostos provoca uma depreciação cambial.
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Considerando uma economia aberta em que na situação de equilíbrio existe déficit externo e
desemprego, pode-se diminuir os dois problemas simultaneamente valorizando a taxa de
câmbio.
Numa economia aberta, com taxa de câmbio fixa, sem mobilidade de capitais e na qual as
importações dependem da renda, os efeitos tanto da expansão fiscal quanto da expansão
monetária sobre a renda são amplificados.
4. Tópicos Especiais
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A curva J mostra como transcorre, ao longo do tempo, o efeito de uma política fiscal
expansionista sobre a balança comercial.
Um dos problemas para o uso de um critério de paridade de poder de compra para avaliar se
uma taxa de câmbio encontra-se em posição de equilíbrio é que esse conceito aplica-se apenas
às transações de bens e serviços, enquanto mudanças nos fluxos de capital podem influenciar
a taxa de câmbio.
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(1) As crises cambiais da década passada mostraram que a única opção viável de regime
cambial para países emergentes são as chamadas posições extremas: flutuação total ou âncora
ultra-rígida, do tipo currency board.
(2) Sob a hipótese de relativa rigidez de preços e em contexto de conta capital fechada, um
governo tem autonomia para definir o nível da taxa de câmbio real por meio da fixação do
câmbio nominal.
(3) Regimes de câmbio fixo são mais adequados para tentativas de controle da inflação,
enquanto regimes de câmbio flutuante se adequam mais a correções de preços relativos em
situação de choques externos.
(4) As crises na América Latina e Ásia mostraram que solvência e disciplina fiscal evitam
crises externas e fugas de capital. Países em desenvolvimento em melhor situação fiscal
sofreram menos com crises externas nesse período.
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Gabarito
01 – E 11 – D
02 – A 12 – E
03 – B 13 – A
04 – B 14 – E
05 – E 15 – C
06 – D 16 – B
07 – A 17 – B
08 - 1.V, 2.V, 3.V, 4.F 18 – A
09 - 1.F, 2.F, 3.F e 4.V 19 – A
10 – 1.V, 2.V, 3.V, 4.F e 5.F 20 – B
2
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM ECONOMIA E GESTÃO
GOVERNAMENTAL (CEPEGG) – www.cepegg.com.br
Curso: Macroeconomia
Prof. Sérgio Ricardo de Brito Gadelha
61 – B 71 – B
62 – C 72 – D
63 – D 73 – F
64 – D 74 – F
65 – A 75 – (0) V, (1) F, (2) V, (3) F, (4) F
66 – C 76 – F
67 – B 77 - (0) V, (1) F, (2) F, (3) V, (4) F
68 – E 78 - (0) F, (1) V, (2) F, (3) V, (4) V
69 – A
70 – B