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Agrupamento de Escolas de S.

João da Madeira

Workshop formativo

Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Avaliar: Para quê? Porquê? E como?

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Este workshop funcionará …

Calendarização
1º Período — 3ª Feira – Horário da Escola destinado a reuniões

Duração
3 Horas — 16:30H às 19:30H

Destinatários
Conselho docentes/escolar; outros professores bibliotecários, rede
concelhia das BE

Dinamizadores
Professor Bibliotecário Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2
Este workshop foi anunciado …

… com cartazes na Sala de Professores,

… no blog das BE

… na página da Internet do Agrupamento;

… na plataforma Moodle

… no Golden Portal (plataforma do agrupamento para comunicações e outros assuntos relacionados com o
funcionamento do agrupamento)

… no Conselho Pedagógico (no CP o powerpoint apresentado foi/será apresentado a partir


do slide 7 até ao 28, com excepção do slide 9 )

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Este workshop serve para…

… informar e solicitar colaboração ao corpo docente da


escola sobre o Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares a ser implementado este ano lectivo nas Escolas
Secundárias e EB2,3 e a pelo menos uma das escolas EB1/JI
do agrupamento.

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


São objectivos deste Workshop:

• Perceber a estrutura e os conceitos implicados na constru ção do Modelo de Auto-


Avaliação das Bibliotecas Escolares.

• Entender os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação.

• Analisar o conceito de BE, a sua missão no contexto do actual sistema educativo;

• Debater/reflectir a importância da aplicação deste modelo

• Reflectir sobre a importância da cooperação na melhoria dos resultados;

• Reconhecer a BE como parceira pedagógica;


Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2
Este workshop foi planificado assim…

Parte 1: Apresentação PowerPoint: Breve apresentação do MAABE

Parte 2: Trabalho de grupo: Divisão dos Professores em quatro grupos.


A cada grupo cabe a reflexão e apresentação dos seguintes temas:

O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria de melhoria.


Conceitos implicados. 

Organização estrutural e funcional.

Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca escolar.


Oportunidades e constrangimentos.

Gestão participada das mudanças que a sua aplicação impõe. Níveis de


participação da escola.

Parte 3 : Apresentação das conclusões de cada grupo de trabalho. Debate .


Preparação da calendarização de aplicação do modelo de auto-avaliação das BE
Parte 1
Breve apresentação do

Modelo de Auto-Avaliação das


Bibliotecas Escolares

Apresentação para o Workshop e para Conselho Pedagógico

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Uma abordagem introdutória …

“O Programa Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), iniciado em 1996 com a publicação do

relatório Lançar a rede de bibliotecas escolares, conta no momento presente com cerca de 2200

escolas integradas. É reconhecido o investimento que tem suportado o crescimento desta rede –

investimento a nível central, das autarquias e das próprias escolas – e é necessário assegurar que

esse investimento continuará a ser feito, sobretudo através da consolidação de um conceito

central: o de que a biblioteca escolar (BE) constitui um contributo essencial para o sucesso

educativo, sendo um recurso fundamental para o ensino e para a aprendizagem. Para que

este papel se efective é importante que determinadas condições se concretizem no ambiente

escolar. “ (in MAABE)

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Uma abordagem introdutória…

Com base no excerto anterior retirado do documento “Modelo de Auto Avaliação das

Bibliotecas Escolares”, foram realçadas alguns conceitos que são considerados

importantes.

Em díade construa um mapa de ideias chaves para

pertinência das BE, hierarquizando-as de acordo com a sua

importância.
Apresenta-as aos restantes grupos para discussão.

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


O Paradigma da Biblioteca escolar do
séc. XXI

Responder aos desafios da sociedade em que se integra

Exigir novas posturas e adaptações

Adaptação às grandes mutações sociais, culturais e económicas, é


conseguir acompanhá-las

As TIC colocam, assim, imensos desafios, exigindo uma reorganização


do sistema educativo

Construir conhecimento e não apenas transmitir informação

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Missão da BE

A biblioteca escolar promove serviços de apoio à aprendizagem e livros


aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de
se tornarem pensadores críticos e efectivos usuários da informa ção, em
todos os formatos e meios. As bibliotecas escolares ligam-se às mais
extensas redes de bibliotecas e de informação…
In IFLA/ UNESCO

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


- Sujeito/aluno apresenta-se como actor activo, construtor do próprio
conhecimento (Construtivismo)

- Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento baseadas no


questionamento e inquirição contínuas e no trabalho baseado na pesquisa e no
uso de fontes de informação

- Modificação global das estruturas sociais e dos processos de aprendizagem e de


acesso à informação –TIC, redes sociais, novos ambientes de disponibiliza ção da
informação, de trabalho e de construção do conhecimento (Web 2.0)

- Necessidade de mudança de paradigma.:A biblioteca escolar deixa de ser um


espaço que disponibiliza e organiza recursos para passar a ser um espa ço que
interage com a escola

- Num espaço de acesso 24h

- Num espaço com oportunidades de leitura e aprendizagem acrescidas,


valorizado pela escola.

In texto da sessão
Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2
Pertinência da existência de um Modelo de Avaliação
para as bibliotecas escolares

Avaliar a actual qualidade e a eficácia da biblioteca escolar;


apontar um caminho;

Desenvolver esforços para o implementar;

Estabelecer metas a atingir por todos os coordenadores de bibliotecas e


de escola;

Planificar estratégias de modo a satisfazer mais alunos e professores ;

Determinar as prioridades de melhorias para apoiar , de forma mais


eficaz, o ensino e a aprendizagem;

Mostrar as evidências do valor da biblioteca, do trabalho do


coordenador e dos resultados obtidos.

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Para quê? Porquê?

colaboração entre o professor bibliotecário e os restantes docentes na


identificação de recursos no âmbito do ensino e da aprendizagem
cooperação no desenvolvimento de actividades

acessibilidade e qualidade dos serviços prestados

adequação da colecção

qualidade dos recursos tecnológicos

impacte na comunidade educativa

 identificação dos pontos fortes e fracos

contributo na concretização do Projecto Educativo

 complemento do processo de avaliação da Escola

 justificação do investimento do Ministério da Educação e da Escola


Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares:
o que é?

“O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares enquadra-se na


estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas escolares
portuguesas, com o objectivo de facultar um instrumento pedagógico e de
melhoria contínua que permita aos órgãos directivos e aos professores
bibliotecários avaliar o trabalho da biblioteca escolar e o impacto desse
trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos
alunos e identificar as áreas de sucesso e aquelas que, por apresentarem
resultados menores, requerem maior investimento, determinando,
nalguns casos, uma inflexão das práticas.” (in texto da sessão)

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Um conceito fundamental que se associa à
avaliação, na forma como ela é aqui entendida, é
a noção de valor. O valor não é algo intrínseco às Utilização flexível, com
coisas mas tem sobretudo a ver com a adaptação à realidade de cada
experiência e benefícios que dele se retira: escola e de cada BE

Conceitos implicados

Valor Qualidade e Exequível nas


Processo Utilização flexível
(capacidade de eficácia do práticas de gestão
pedagógico (tipologia da
produzir desempenho da equipa da
regulador escola)
resultados) colectivo biblioteca

Pretende-se avaliar a qualidade e eficácia da


BE e não o desempenho individual do
professor bibliotecário ou de elementos da Pretende-se que a aplicação do modelo de auto-
equipa da biblioteca, devendo a auto- avaliação seja exequível e facilmente integrável nas
avaliação ser encarada como um processo práticas de gestão da equipa da biblioteca.
pedagógico e regulador, inerente à gestão e
procura de uma melhoria contínua da BE. Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2
Descrição do Modelo: Vão ser avaliados quatro domínios que
correspondem às áreas nucleares da BE no processo educativo - Apesar de ser
um domínio por ano lectivo, a BE não descura dos restantes.

 
Domínios e subdomínios

Apoio ao Projectos, parcerias e


desenvolvimento Leitura e Literacia actividades livres e de Gestão da BE
curricular abertura à comunidade

Apoio a actividades
Articulação Curricular da
livres, extra-curriculares Articulação da BE com a
BE com as estruturas
e de enriquecimento Escola/agrupamento
pedagógicas e docentes
curricular

Promoção das literacias Condições humanas e


da informação, Projectos e parcerias materiais para a
tecnológica e digital prestação dos serviços

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Como?
Recolha de evidências

Uma prática baseada em evidências indica-


nos de que forma está a BE, a ir ao
encontro das necessidades, interesses e
características dos utilizadores e como
estão a ser atingidos os objectivos e metas
definidas.
Como?
Recolha de evidências

 Documentos da Escola – Projecto Educativo, PCT, Plano Anual de Actividades,


Regulamento Interno

 Registos – Actas, Artigos de Jornal, blog da biblioteca, blog da RBE/SJM

 Documentos da BE - Regulamento, Plano Anual das BE’s do Agrupamento,


Planificações, Relatórios

 Tarefas realizadas pelos alunos – textos, desenhos, exposições...

 Instrumentos de avaliação da BE – observação directa, inquéritos,


questionários, estatísticas de utilização (leitura, pesquisa) e estatísticas de
requisição (sala de aula e domiciliária).

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Perfis de Desempenho

Nível Descrição
A BE é bastante forte neste domínio. O trabalho
4 desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto
bastante positivo.

A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste


3
domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.

A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio,


2 sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu
impacto seja mais efectivo.

A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste


1 domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo
necessário intervir com urgência.

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Divulgação de resultados

 Elaboração de um relatório de Auto-avaliação da


BE.

 Apresentação do relatório ao Conselho Pedagógico


para avaliação.

 Divulgação à comunidade educativa.

 Integração da síntese no relatório anual da escola.

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2


Domínios e intervenientes
A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Assunto Participantes
Cooperação com os órgãos Director
pedagógicos Departamentos
Articulação com os docentes em Curriculares/conselhos escolares
actividades curriculares Conselho Pedagógico
Colaboração com os docentes do Serviço de Psicologia
Ensino Especial Docentes
Formação de Utilizadores Alunos
Promoção das TIC e da Internet Professores
Funcionários
Formação da cidadania
PTE

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa


222
B. Leitura e literacia

Assunto Participantes
Conselho Pedagógico
Departamentos
Curriculares/conselhos escolares
Biblioteca Municipal
Promoção da Leitura e da Outras bibliotecas Escolares
Literacia Alunos
Funcionários
Encarregados de Educação
Escritores
Editoras

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa232


C. Projectos, Parcerias e Actividade Livres e de
Abertura à Comunidade

Assunto Participantes
Aquisição e desenvolvimento de Conselho pedagógico
métodos de trabalho Departamentos
Dinamização de Actividades Livres Curriculares/conselhos escolares
Envolvimento em projectos de escola Autarquia
Apoio a actividades de enriquecimento Biblioteca Municipal
curricular Junta de Freguesia
Docentes
Utilização da BE com espaço de lazer EE
Outros parceiros
Desenvolvimento de trabalho RBE/SJM
colaborativo com outras escolas EE
Estímulo à participação dos EE Docentes
Alunos
Abertura da Biblioteca à comunidade
Comunidade

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa


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D. Gestão da BE
Assunto Participantes
Integração da BE na Escola Conselho pedagógico
Valorização da BE pela Departamentos
Comunidade Educativa Curriculares/conselhos
Resposta da BE às necessidades da escolares
escola e utilizadores Docentes
EE
Avaliação da BE
Liderança do coordenador
Equipa da Biblioteca
Equipa de Apoio
Departamentos curriculares
Espaço e equipamento
Equipa PTE
Fundo documental
Órgãos de gestão
Difusão da Informação
Utilização das TIC

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa


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ETAPAS

Acções Calendarização

1 Apresentação do Modelo de Auto-Avaliação RBE à Novembro/


Comunidade Educativa Dezembro

2 Escolha do Domínio a implementar e sua aprovação em Novembro/


CP Dezembro
3 Definição e divulgação da amostra Dezembro

4 Elaboração / adaptação dos instrumentos de recolha de Janeiro


evidências
5 Recolha de evidências e tratamento dos dados Janeiro a Junho

6 Aplicação dos questionários Janeiro a Junho

7 Análise e tratamento dos dados Junho

Luís Filipe Vilhena Martins, F órum 1, Tarefa


2
ETAPAS

Acções Calendarização

8 Elaboração do Relatório de auto-avaliação Junho


9 Apresentação do Relatório de Auto – avaliação ao Junho
Director, Presidente do Conselho Geral e ao Conselho
Pedagógico, procedendo de seguida à divulgação dos
resultados
10 Elaboração do plano de melhoria Julho
11 Integração do plano de melhoria no Plano de Acção e Julho/Setembro
no PAA da BE

Luís Filipe Vilhena Martins, F órum 1, Tarefa


2
CONSTRANGIMENTOS na aplicação do MAABE

Inexistência de hábitos por parte dos docentes para recolha de evidências e


posteriormente reflexão de resultados

A complexidade e extensão do modelo de auto-avaliação das BE pode dificultar a


mobilização da comunidade educativa interveniente no processo

Desconhecimento do papel do professor bibliotec ário como agente fundamental


na construção de conhecimento

Falta de colaboração por parte dos professores (e pais e encarregados de


educação)

Resultados do MAABE encarados pela escola como avaliação do professor


bibliotecário
OPORTUNIDADES da aplicação do MAABE

Procura da melhoria dos serviços prestados pela BE e reflexão contínua


por parte da equipa da BE para a procura da melhoria

Reconhecimento do valor da BE e respectivos pontos fortes e fracos

Plano de acção da BE traçado de acordo com o nível de desempenho da


BE e respectivo plano de melhoria

Promoção de uma gestão de mudança

Promoção de trabalho cooperativo entre BE e professores

Fazer entender à comunidade educativa que a biblioteca cumpre


objectivos semelhantes àqueles em que toda a restante escola se
empenha

Reconhecimento da importância da BE nas aprendizagens e resultados


dos alunos
Considerações finais…
 Envolver todos os colaboradores no processo de transformação da
organização”
 No centro do conhecimento está o aluno e a capacidade que tem para
construir o seu próprio conhecimento;
 A cooperação, a BE em articulação com o currículo e os objectivos
educativos da escola;
 A necessidade da literacia de informação e da tecnologia como
componentes importantes do currículo e das práticas de ensino;
 Evidence-Based Pratice, recolha sistemática de evidências que provem
o impacte da BE nas aprendizagens;
 A Avaliação, como processo pedagógico e regulador, para a melhoria
da prestação de serviços e da qualidade. Deve ser participada;
 O Papel do professor bibliotecário, proactivo, com capacidade de
liderança e boas relações interpessoais;
 A Comunicação, ao Director e ao Conselho Pedagógico/Geral dos
resultados obtidos..
Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2
Parte 2

Trabalho de grupo: Divisão dos professores em quatro


grupos. A cada grupo cabe a reflexão e apresentação dos
seguintes temas:
- O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de
melhoria de melhoria. Conceitos implicados.
- Organização estrutural e funcional.
- Integração/ Aplicação à realidade da escola/ biblioteca
escolar. Oportunidades e constrangimentos.
- Gestão participada das mudanças que a sua aplicação
impõe. Níveis de participação da escola.

Todos os grupos deverão na grelha de calendarização,


esquematizar uma melhoria para a calendarização da
avaliação da BE.
Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2
Parte 3

Parte 3: Apresentação das conclusões de cada grupo de


trabalho. Debate

Preparação da calendarização final de aplicação do modelo


de auto-avaliação das BE na escola em causa

Luís Filipe Vilhena Martins, Fórum 1, Tarefa 2

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