Amv - Aparelho de Mudança de Via

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE ENGENHARIA – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO E TRANSPORTES
APARELHOS DE MUDANÇA DE VIA
Disciplina: Infra Ferro-hidro-aero-dutoviária (ENG 09030)

Prof. FELIPE Ferreira de Ferreira
Prof. Fernando Dutra MICHEL
Classificação dos aparelhos de via
• aparelhos de mudança de via

•aparelhos de mudança de via especiais – giradores e
carretões
•triângulos de reversão
•cruzamentos
•pára-choques
Β = 25’ a 40’ para ferrovias de alta velocidade

Β = 1º a 1º e 40’ para ferrovias de baixa velocidade
Elementos dos aparelhos de mudança de via

• Agulhas
•Contra-agulha
•Aparelho de manobra
•Tirante ou barra de ligação
•Trela (mantém distância das agulhas)
•Contra-peso, queijo ou libra
•Alavanca de manobra
•Trilhos de ligação
•Coração ou jacaré
•Ponta teórica e prática
•Patas de lebre
•Garganta
•Ângulo do coração
•Calços
•Coxins (devem estar sempre lubrificados)
•Contratrilhos (evitar o choque com a ponta do coração)
Características gerais
Coração ou
jacaré
Coração ou
jacaré
Dimensões dos AMV

Nº A B C D E F G H I J K L M N O P R S
1°46' 7°09' 2513 2272 2272 1613 1620 1726
1:8 5029 104,8 3962 1549 2413 101,6 2870 190 1600 158,7
22" 10" 3 0 3,2 6 4 39
1°46' 5°43' 2925 2618 2616 1919 1925 2791
1:10 5029 104,8 5029 1956 3073 127,0 2870 165 1600 158,7
22" 29" 8 5 2,8 4 0 85
1°19' 4°46' 3646 3264 3263 2355 2360 3929
1:12 6706 139,7 6198 2375 3823 152,4 2870 177 1600 158,7
46" 19" 6 3 0,3 6 3 37
1°19' 4°05' 4063 3607 3603 2673 2677 5557
1:14 6706 139,7 7188 2629 4559 177,8 2870 161 1600 158,7
46" 27" 7 8 9,9 7 8 40
0°58' 3°34' 4911 4406 4404 3204 3207 7057
1:16 9144 187,3 7925 2870 5055 203,2 3810 182 1600 158,7
30" 47" 7 2 6,1 2 6 15
0°58' 3°10' 5296 4741 4717 3489 3493 9068
1:18 9144 187,3 8915 3365 5550 228,6 3810 168 1600 158,7
30" 56" 5 5 3,7 9 1 99
0°58' 2°51' 5691 5086 5080 3835 3837 1164
1:20 9144 187,3 9410 3365 6045 254,0 3810 158 1600 158,7
30" 51" 2 7 0,3 1 9 177
A = Comprimento da Agulha M = Flecha

B = Ângulo da Agulha N = Trilho Reto de Ligação
C = Distância do Vértice Teórico à Ponta da Agulha 0 = Trilho Curvo de Ligação
D = Ângulo do Jacaré P = Bitola
E = Comprimento do Jacaré R = Raio
F = Comprimento da Ponta de 1/2 para Frente S = Abertura do Couce
G = Comprimento da Ponta de 1/2 para Tras
H = Distância do Vértice Teórico à Ponta de 1/2
I = Comprimento do Contratrilho
J = Comprimento Total do Aparelho de Mudança de Via
K = Distância da Ponta da Agulha à Ponta do Diamante (Ponta de 1/2)
L = Distância entre os Vértices Teóricos da Agulha e do Jacaré
Identificação do AMV (3 de se identificar)
a) Modo universal - Identifica-se o AMV pelo número do coração:
1
N

2  tg
2
b) Tangente do ângulo do coração - A Norma Brasileira para as
estradas de ferro, ao invés de padronizar o número do coração utiliza a
tangente do ângulo do coração variando de tg  = 1 : 8 até tg  = 1 : 20;
onde: tg  = 1 : n
N n
c) Processo prático - Toma-se o comprimento a partir da ponta teórica
ao longo da bissetriz formada no centro do coração e divide-se pela
base do triângulo formado
cd 100
N ou; N 
ab l
Elementos que caracterizam um AMV
• abertura do coração (ou jacaré)

• comprimento das agulhas
• folga no talão das agulhas
Casos considerados para dimensionamento
Desvios saindo de uma tangente (I):

• trilho sai do eixo principal e corre em paralelo
Travessão (II):
• ligação entre 2 trilhos correndo em paralelo
Desvios simétricos (III):

• em forma de Y, sem eixo principal
Desvios saindo de um curva para o lado interno (IV)

• já tem trecho em curva para um lado, vai para o
mesmo lado, mas mais acentuada
Desvios saindo de um curva para o lado externo (V)

• já tem trecho em curva para um lado, vai para o
lado oposto
Elementos para projeto e locação de desvios saindo
de uma tangente (caso I)

• Parâmetros conhecidos (fixados previamente)

 B: bitola + largura do boleto
 N: número do coração
 E: medida da entrelinha
 h: comprimento das agulhas
 i: distância entre os centros da agulha e contra-agulha no
talão (i = f + c, sendo f a folga no talão e c a largura do boleto)
 t: parte reta do coração, na frente da ponta do mesmo
 n: parte reta do coração, atrás da ponta do mesmo

• Parâmetros a determinar
 β: ângulo do desvio
 R: raio do arco BE
 R’: raio de arco HJ
 m: projeção das agulhas na direção horizontal
 l: distância do talão à ponta do coração
 l’: distância da ponta do coração ao marco do desvio (ponto
onde as linhas se tornam paralelas e distanciadas de um valor
de segurança, a entrelinha)
 BE: comprimento do arco de ligação BE
 HJ: comprimento do arco de ligação HJ
Entrevia e Entrelinha

1 B  t  sen  i
a)   2 arctg d) R
2N cos   cos 
i
b)   arcsen e) l  R  (sen  sen )  t  cos 
h
E  n  sen
c) m  h  cos  f) R' 

tg  sen
2
Elementos para projeto e locação de desvios saindo de uma

tangente (caso I)
E 
g) l'   R'tg
tg 2

h) Se θ = α – β BE  R   
180

i) HJ  R' 
180
Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

de um desvio em tangente
Dados:
1
b: 1,60m a)   2 arctg
c: 68,2mm 2N
N: 1:14
E: 2,65m i
h: 6,706m b)   arcsen
h
i: 15,87cm
t: 2,629m
m  h  cos 
n: 4,559m
c)

Dados:
B  t  sen  i
b: 1,60m d) R
c: 68,2mm cos   cos 
N: 1:14
E: 2,65m
h: 6,706m e) l  R  (sen  sen )  t  cos 
i: 15,87cm
t: 2,629m
n: 4,559m E  n  sen
f) R' 

tg  sen
2

Dados:
E 
b: 1,60m g) l'   R'tg
c: 68,2mm tg 2
N: 1:14
E: 2,65m

h: 6,706m h) Se θ = α – β BE  R   
i: 15,87cm
180
t: 2,629m

HJ  R' 
n: 4,559m
i)
180
Elementos para projeto de um travessão (caso II)

Elementos para projeto de um travessão (caso II)
E  cos   B
k
sen
lt  2  (m  l )  k
OBS: m e l são determinados
através das mesmas
expressões vistas no caso I

de um travessão
Dados:
E  cos   B
b: 1,60m k
c: 68,2mm
sen
N: 1:14
E: 2,65m
h: 6,706m lt  2  (m  l )  k
i: 15,87cm
t: 2,629m
n: 4,559m
Elementos para desvios simétricos (caso III)

• Dados conhecidos
 B, α, E, i, h
• Dados a determinar
 β, R, R’, l, l’,m
i
a)   arcsen
2h

B  2  t  sen i
b) R 2
 
2   cos   cos 
 2
c) m  h  cos 
   
d) l  R   sen  sen   t  cos
 2  2

E  2  n  sen
e) R'  2
 
2  sen  tg
2 4
E 
f) l'   R'tg
 4
2  tg
2
 
g) BE  R    onde:  
180 2
 
h) HJ  R' 
2 180

de um desvio simétrico
Dados:
b: 1,60m
c: 68,2mm
N: 1:14
α: 4,0908
E: 2,65m
h: 6,706m
i: 15,87cm
t: 2,629m
n: 4,559m
Desvios saindo de uma curva para o lado interno

(caso IV)

(caso IV)
 B, α, R
 δ, R’, l, l’

(caso IV)
B N
a)   2  arctg
R
B
R
B
b) R'  2  sen  
sen(   ) 2

(caso IV)
 B  
c) l  2   R'   sen
 2 2
 B 
d) l '  2   R    sen
 2 2

de uma curva para o lado interno
Dados:
b: 1,60m
c: 68,2mm
N: 1:14
α: 4,0908
R: 500m
Desvios saindo de
uma curva para o lado
externo (caso V)
Desvios saindo de uma curva para o lado externo

(caso V)
 B, α, R
 δ, δ’, R’, l, l’
Desvios saindo de um curva para o lado externo

(caso V)
B N
a)   2  arctg
R
b)  '  
B
R
B
c) R'  2  sen  
sen(   ) 2
Desvios saindo de um curva para o lado externo

(caso V)
 B 
d) l  2   R    sen
 2 2
 B '
e) l '  2   R'   sen
 2 2

de uma curva para o lado externo
Dados:
b: 1,60m
c: 68,2mm
N: 1:14
α: 4,0908
R: 800m

Amv - Aparelho de Mudança de Via

Uploaded by

Document Information

Original Description:

Original Title

Copyright

Available Formats

Share this document

Share or Embed Document

Sharing Options

Did you find this document useful?

Is this content inappropriate?

Copyright:

Available Formats

Amv - Aparelho de Mudança de Via

Uploaded by

Copyright:

Available Formats

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ENGENHARIA – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE

APARELHOS DE MUDANÇA DE VIA

Disciplina: Infra Ferro-hidro-aero-dutoviária (ENG 09030)

Classificação dos aparelhos de via

• aparelhos de mudança de via

Β = 25’ a 40’ para ferrovias de alta velocidade

Elementos dos aparelhos de mudança de via

Dimensões dos AMV

A = Comprimento da Agulha M = Flecha

Identificação do AMV (3 de se identificar)

a) Modo universal - Identifica-se o AMV pelo número do coração:

Elementos que caracterizam um AMV

• abertura do coração (ou jacaré)

Casos considerados para dimensionamento

Desvios saindo de uma tangente (I):

Casos considerados para dimensionamento

Casos considerados para dimensionamento

Desvios simétricos (III):

Casos considerados para dimensionamento

Desvios saindo de um curva para o lado interno (IV)

Casos considerados para dimensionamento

Desvios saindo de um curva para o lado externo (V)

Elementos para projeto e locação de desvios saindo

• Parâmetros conhecidos (fixados previamente)

Elementos para projeto e locação de desvios saindo

Elementos para projeto e locação de desvios saindo

Elementos para projeto e locação de desvios saindo de uma

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

Elementos para projeto de um travessão (caso II)

Elementos para projeto de um travessão (caso II)

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

Elementos para desvios simétricos (caso III)

Elementos para desvios simétricos (caso III)

Elementos para desvios simétricos (caso III)

Elementos para desvios simétricos (caso III)

Elementos para desvios simétricos (caso III)

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

Desvios saindo de uma curva para o lado interno

Desvios saindo de uma curva para o lado interno

Desvios saindo de uma curva para o lado interno

Desvios saindo de uma curva para o lado interno

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

Desvios saindo de uma curva para o lado externo

Desvios saindo de um curva para o lado externo

Desvios saindo de um curva para o lado externo

Ex: Determinar os elementos para projeto e locação para o caso

You might also like