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TEMA: do que trata o texto? Do que fala o autor? Qual é o assunto do texto?

O texto trata sobre o preconceito,

O que é: um comportamento humano que tem causas psíquicas, ou seja, um problema


presente na mente, mas expressado em ações. Como é formado: por uma série de fatores que
compreendem conceitos como pré-conceito (idéias pré-concebidas a respeito de alguma coisa)
tabu (não se sentir à vontade para falar de determinados assuntos ou com certas coisas),
estereótipos (características que classificam as pessoas em tipo – brancos, negros, ricos,
pobres, amáveis, rudes...), manifestação individual (predisposição a ser preconceituoso) e
coletiva (pressão social contra determinado tipo, coisa, pessoa, opção sexual...). Diferenças
entre preconceito, pré-conceito, estereótipos e tabus, manifestação individual e coletiva,
influência da cultura e o preconceito no processo de socialização. Traz o problema do
preconceito como uma conseqüência presente no processo de socialização que forma o
indivíduo.  o preconceito é inato, ou seja, a pessoa tem ou não tem, muito pela formação
cultural e social onde vive, mas por ter predisposição ou não.

“(...) O processo de socialização, por sua vez, só pode ser entendido como fruto da cultura e de
sua história, o que significa que varia historicamente dentro da mesma cultura e em culturas
diferentes. Como tanto o processo de se tornar indivíduo, que envolve a socialização, quanto o
do desenvolvimento da cultura têm se dado em função da adaptação à luta pela sobrevivência,
o preconceito surge como resposta aos conflitos presentes nessa luta. (...)”

PROBLEMATIZAÇÃO: Qual o problema que o texto apresenta e quais as possíveis soluções?

O preconceito, que se apresenta como uma corrente que viabiliza exclusões na sociedade,
sendo causado pela forma de cultura que se impõe na sociedade, (isso significa que como
problematização no texto, está a necessidade de implementar condições justas de vida que
não justifiquem nem isolem, tampouco minimizem a questão do preconceito. Essas condições
seriam programas de inclusão social e palestras pedagógicas em escolas de ensino
fundamental, médio e universidades, hospitais, centros públicos e privados, além de uma
conscientização contínua do papel de diferentes culturas. Isso serviria para pelo menos para
que todos crescessem ou se desenvolvessem tendo visões abertas, diferentes das pregadas em
casa ou no meio familiar, já que essas instituições abrangem boa parte da vida das pessoas.) e
as diferenças entre preconceito, pré-conceito, tabus e estereótipos (isso significa quer como
problematização requer uma leitura do texto para que se entenda que são conceitos
diferentes, mas que coexistem juntos formando uma questão maior, porque o preconceito é a
soma de todos esses conceitos tomando uma via negativa, sendo um sintoma de que a
sociedade está deficiente em cultura e diferenças).

“numa cultura que privilegia a força, o preconceito prepara a ação da exclusão do mais frágil
por aqueles que não podem viver a própria fragilidade”

TESE: o que o autor prova com o texto? Qual é a opinião do autor?

Com o texto o autor quer mostrar que o preconceito, por mais que seja um fenômeno da
sociedade promovido a partir de muitos fatores, é algo inato, ou seja, é próprio da pessoa
preconceituosa e as formas como é tratado em sociedade ainda não fizeram por erradicá-lo.
Assunto amplamente discutido e polemizado, o preconceito tem fundamentos e bases na
mente do ser, nas reações que a pessoa preconceituosa apresenta e com o conjunto de
conceitos (tabu, estereótipo, pré-conceito e culturas diferenciadas) que a pessoa adquire ao
longo de sua vida e muita das vezes expressa de forma errada para a vida em sociedade. Para
o autor, o trabalho a ser feito não é no preconceito em si, pois cada um tem uma forma de
pensar única, mas na forma de expressar esse preconceito é o que foi dito a respeito
daquelas situações: você é negro, favelado e pobre, é tachado de ladrão, tem preconceito
contra os “branquelos” ou não, vai da predisposição da pessoa. Você pode ter sido criado
numa casa isolado de más companhias, de quem seus pais consideram ladrões, assassinos e
tudo o mais que não presta, mas se sentir bem num baile funk, gostar da companhia de
pessoas negras e não ter preconceito nenhum. Diz também que se o preconceito é irracional,
a forma de expressá-lo não é, significa que quem pratica o preconceito sabe que o que faz é
errado. Veja os judeus, que foram mortos, os nazistas sabiam ser errado, mas mesmo assim os
mataram aos milhões. As pessoas que discriminam os negros, nunca fazem isso abertamente
por saberem que vão presos. Uma pessoa que tem essas atitudes sabe que vai magoar, ferir ou
até traumatizar o alvo, mas não se importa, embora saiba ser errado.

“se o preconceito é algo irracional, a forma de expressá-lo nem sempre o é, e, assim devemos
nos ater, inicialmente, tanto às explicações psicanalíticas sobre as modificações a que todos os
indivíduos devem se submeter para poder pensar, quanto ao invólucro pretensamente
racional que os preconceituosos dão às suas teses.”

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