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Sistema Energético / Correspondências

1º Chakra - Tribo
Localização: Base da Coluna (coccix)

Ligação energética ao corpo físico: Coluna vertebral, recto, pernas, ossos, pés e
sistema imunitário

Ligação energética ao corpo emocional/mental: O primeiro chakra é o alicerce da


saúde emocional e mental. A estabilidade emocional e psicológica provém da
unidade familiar e ambiente social primitivo.

Ligação simbólica/perceptiva: A energia do primeiro chakra manifesta-se na nossa


necessidade de lógica, ordem e estrutura. Essa energia orienta-nos no tempo, no
espaço e nos nossos cinco sentidos. Em crianças percepcionamos o mundo físico
através dos nossos cinco sentidos. A energia do primeiro chakra tem dificuldade em
interpretar as nossas vidas simbolicamente porque os cinco sentidos dão-nos
percepções literais e fazem com que tomemos as coisas pelo seu valor aparente.

Ligação Sefirot/Sacramento: O sefirá Malkut (Shekhinah), que significa literalmente a


comunidade mistica de Israel, é simbólica da comunidade espiritual de toda a
Humanidade e do espirito feminino da terra conhecido por Gaia. O significado
simbólico do sacramento do baptismo é respeitar a família biológica da pessoa como
sendo sagrada e escolhida divinamente como a tribo apropriada para o inicio da
jornada de vida dessa pessoa.
Medos primários: Medos de sobrevivência física, abandono pelo grupo e perda de
ordem física.

Pontos fortes primários: identidade tribal/familiar, laços e código de honra tribal, o


apoio e a lealdade que dão à pessoa a sensação de segurança e ligação ao mundo
físico.

Verdade sagrada: A verdade sagrada inerente ao primeiro chakra é de que Tudo é


Um. Aprendemos esta verdade e exploramos o seu poder criativo através das
experiências ligadas a dinâmicas de tribo ou de grupo. Transporta a mensagem que
estamos ligados a tudo o que é vida e que todas as escolhas que fazemos e todas
as convicções que detemos exercem influência sobre toda a vida.. O significado
simbólico da sefirá de Shekhinah é que todos fazemos parte de uma comunidade
espiritual.
Começamos a descobrir que Tudo é Um ao começarmos a vida no seio da nossa
tribo ou família. Fazer parte de uma tribo é uma necessidade primária, uma vez que
somos totalmente dependentes da nossa tribo nas necessidades básicas de
sobrevivência: alimento, abrigo e vestuário. Como seres tribais, somos concebidos
energeticamente para viver em conjunto, criar um conjunto, aprender em conjunto,
estar em conjunto e precisar uns dos outros – desde a nossa tribo biológica às tribos
que formamos com colegas de trabalho, aos nossos laços tribais com amigos –
fornece o enquadramento físico essencial dentro do qual podemos explorar o poder
criativo desta verdade.

2º Chakra – O Poder das Relações


Localização: Abdómen inferior até ao umbigo

Ligação energética ao corpo físico: Orgãos sexuais, intestino grosso, vertebras


inferiores, pélvis, zona da anca, apêndice, bexiga

Ligação energética ao corpo emocional/mental: Este chakra corresponde à nossa


necessidade de relações com outras pessoas e à nossa necessidade de controlar
até certo ponto a dinâmica da nossa envolvente fisica. Todas as ligações pelas quais
mantemos o controlo das nossas vidas exteriores, tais como autoridade, outras
pessoas, dinheiro, estão ligadas através deste chakra ao nosso campo energético e
ao corpo fisico. As doenças originadas neste centro energético são activadas pelo
medo de perder o controlo. Cancro da próstata ou do ovário, dor crónica da zona
inferior da coluna e ancas e artrite são alguns dos problemas de saúde mais
vulgares. Os problemas de menopausa, tais como afrontamentos e depressão, são
disfunções energéticas do segundo chakra.

Ligação simbólica/perceptiva: A energia deste chakra permite-nos gerar um sentido


de identidade pessoal e limites psicológicos de protecção. Ao avaliarmos
continuamente a nossa força pessoal relativamente ao mundo exterior e às forças
fisicamente sedutoras – tais como sexo, dinheiro, substancias aditivas ou outras
pessoas – a energia do segundo chakra de um ego fisico saudável mantém-nos
capazes de interagir com esse mundo sem termos de nos negociar ou “vender”, é a
energia da auto-suficiência, um instinto de sobrevivência por estar no mundo.

Ligação Sefirot/Sacramento: O segundo chakra está alinhado com a sefirá de


Yesod, que representa o falo, a energia masculina da procriação. Este chakra da
Parceria também contém a energia do “pacto”. Esta energia procriadora é tanto
biológica como espiritual: desejamos criar filhos e também dar forma fisica às
nossas ideias criativas, que é tão crucial para a nossa saúde física como para a
espiritual. O sacramento da Comunhão relaciona-se com a energia deste chakra e
simboliza os laços que formamos com as pessoas. Comunhões de muitos tipos são
simbolizadas pelo acto de “partilhar o pão”.

Medos primários: Medo de perder o controlo ou de ser controlado por outrem,


através do poder dominante de acontecimentos ou condições, tais como
toxicodependência, violação, traição, perda financeira, abandono pelo nosso
principal parceiro ou por colegas profissionais. Também medo de perder força do
corpo fisico.

Pontos fortes primários: A capacidade e a resistência de sobreviver financeira e


fisicamente à própria causa, defender-se e proteger-se a si próprio, o instinto de
“lutar ou fugir”, o poder de recuperação de perdas quer seja de membros da familia,
parceiros, bens, emprego ou finanças, a capacidade de se revoltar e recomeçar a
vida e a capacidade de tomada de decisão e talento pessoal e profissional.

Verdade sagrada: A verdade sagrada inerente ao segundo chakra é Respeitar os


Outros. Esta verdade aplica-se às nossas interacções uns com os outros, e com
todas as formas de vida. Numa perspectiva espiritual, todas as relações que
encetamos, da mais passageira à mais intima, servem o propósito de nos ajudar a
tornarmo-nos mais conscientes. Algumas relações são necessariamente dolorosas
porque aprender a conhecermo-nos e a encarar as nossas limitações não são coisas
que nos entusiasmem. Muitas vezes precisamos de estar espiritualmente
“mentalizados” para esses encontros.
As energias arquétipicas da sefirá de Yesod, o sacramento da Comunhão e a
energia física do segundo chakra simbolizam que as relações são essencialmente
mensageiros espirituais – trazem às nossas vidas, e nós às suas, revelações sobre
os nossos próprios pontos fortes e fracos.
A energia do segundo chakra tem uma dualidade inerente. A energia unificada do
primeiro chakra, representada pela mente tribal, é dividida em polaridades no
segundo chakra: yin/yang, anima/animus, masculino/feminino, Sol/Lua.
Compreender o significado destes opostos é a chave para lidar com questões do
segundo chakra.

3º Chakra – O Poder Pessoal


Localização: O plexo solar (acima do umbigo – estomago)

Ligação energética ao corpo físico: Estômago, pâncreas, glândulas supra-renais,


intestino delgado, vesícula, fígado, parte central da coluna, localizada por trás do
plexo solar.

Ligação energética ao corpo emocional/mental: O terceiro chakra, frequentemente


denominado o plexo solar, é o nosso centro de poder pessoal, o núcleo magnético
da personalidade e do ego. As doenças aqui originadas são activadas por problemas
relacionados com responsabilidade por si mesmo, auto-estima, medo da rejeição e
hipersensibilidade à critica.

Ligação simbólica/perceptiva: O terceiro chakra medeia entre o principalmente


exterior (que é característico do primeiro e do segundo chakras) e a interiorização da
consciência. O primeiro chakra tem um centro de gravidade exterior e está sempre
localizado numa mentalidade de grupo. O segundo chakra também tem um centro
gravitacional exterior mas concentra-se nas relações e nos seus efeitos sobre nós. O
terceira chakra, no entanto, o centro gravitacional está parcialmente interiorizado, já
que o nosso enfoque passa de como nos relacionamos com as pessoas à nossa
volta para como nos relacionamos connosco próprios e como nos compreendemos a
nós próprios.
Ligação Sefirot/Sacramento: A sefirá de Nezah representa a qualidade Divina da
resistência, e a sefirá de Hod simboliza a majestade (ou integridade) do Divino. No
sistema de chakras estas duas qualidades formam um par porque, na tradição
cabalística, ambas representam as qualidades de que necessitamos para nos
“pormos de pé” como individuos. Assim, Nezah e Hod são simbolicamente ilustradas
como as pernas do corpo. Também são consideradas a fonte da profecia e o centro
da visão simbólica. O significado simbólico de Nezah e Hod forma um elo espiritual
poderoso com o sacramento da Confirmação. Este sacramento representa a
emergência do “eu consciente”, ou aquela parte da personalidade humana que é
eterna e se perfila naturalmente com o sagrado.

Medos primários: Medo da rejeição, da critica, de parecer ridiculo e de não estar à


altura das suas responsabilidades, todos os medos relacionados com a aparência
fisica, tais como medo da obesidade, da calvicie ou do envelhecimento, medo de
que os outros descubram os nossos segredos.

Pontos fortes primários: Auto-estima, respeito por sí próprio e auto-disciplina,


ambição, capacidade de gerar acção e capacidade de lidar com uma crise, coragem
de assumir riscos, generosidade, ética e força de carácter.

Verdade Sagrada: A verdade sagrada do terceiro chakra é Respeitar-se a Si Próprio,


um tema suportado pelas energias espirituais das sefirot Nezah (resistência) e Hod
(majestade), e pelo significado simbólico do sacramento da Confirmação, assim
como pelo poder inerente ao terceiro chakra, com o objectivo de nos ajudar a
amadurecer na compreensão de nós próprios – a relação que temos connosco. A
qualidade espiritual conferida pelo sacramento Confirmação é o respeito por si
próprio. Este sacramento simboliza também a passagem da infância à idade adulta.
A qualidade espiritual inerente ao terceiro chakra compele-nos a criar uma
identidade à parte do nosso eu tribal.

4º Chakra – O Poder Emocional

Localização: No centro do peito

Ligação energética ao corpo físico: Coração e aparelho circulatório, costelas, seios,


timo, pulmões, ombros, braços, mãos, diafragma

Ligação energética ao corpo emocional/mental: Este chakra corresponde às nossas


percepções emocionais, que determinam a qualidade das nossas vidas muito mais
do que as nossas percepções mentais. Em crianças reagimos às circunstâncias com
um leque de emoções: amor, compaixão, confiança, confiança, esperança,
desespero, ódio, inveja e medo. Em adultos, somos desafiados a gerar no nosso
intimo um clima e uma estabilidade emocionais a partir dos quais podemos agir
conscientemente e com compaixão.
Ligação simbólica/perceptiva: Mais do que qualquer outro chakra, o quarto
representa a nossa capacidade de “entregar tudo nas mãos de Deus”. Com a sua
energia, aceitamos os nossos desafios emocionais pessoais como extensões de um
plano Divino, que tem como objectivo a nossa evolução consciente. Ao libertarmos o
nosso sofrimento emocional, desligando-nos da nossa necessidade de saber por
que razão as coisas aconteceram como aconteceram, alcançamos um estado de
tranquilidade. Para conseguir essa paz interior, contudo, temos de adoptar a energia
curativa do perdão e abandonar a nossa necessidade inferior de justiça humana e
auto-determinada.

Ligação Sefirot/Sacramento: O quarto chakra corresponde sefirá de Tiferet,


simbolizando a beleza e a compaixão em Deus. Esta energia representa o coração
Divino – um jorrar continuo da força vital criadora. O sacramento Matrimónio é
congruente com a energia do quarto chakra. Como arquétipo, o casamento
representa acima de tudo um elo consigo próprio, a união intima do eu e da alma.
O repto inerente ao quarto chakra é semelhante ao do terceiro, mas é mais
sofisticado em termos espirituais. Enquanto que o enfoque do terceiro chakra incide
nos nossos sentimentos sobre nós próprios em relação ao nosso mundo físico, o
quarto chakra centra-se nos nossos sentimentos sobre o nosso mundo interior – a
nossa reacção emocional aos nossos próprios pensamentos, ideias, atitudes e
inspirações, bem como a atenção que damos às nossas necessidades emocionais.

Medos primários: Medos da solidão, do compromisso e de “seguir o próprio


coração”, medo ou incapacidade de se proteger emocionalmente , medo de fraqueza
emocional e traição. A perda de energia do quarto chakra pode dar origem ao ciúme,
azedume, raiva, ódio e à incapacidade de perdoar os outros e a si próprio.

Pontos fortes primários: Amor, perdão, compaixão, , dedicação, inspiração,


esperança, confiança e capacidade de se curar a si próprio e aos outros.

Verdade sagrada: O quarto chakra é o centro de poder do sistema energético


humano porque o Amor é Poder Divino. Apesar da inteligência ou “energia mental”
ser geralmente considerada superior à energia emocional, na realidade a energia
emocional é o verdadeiro motivador do corpo e espirito humano. O amor na sua
forma mais pura . amor incondicional – é a substancia do Divino, com a sua
capacidade infidável de nos perdoar e de responder às nossas preces. Os nossos
próprios corações foram concebidos para expressar beleza, compaixão, perdão e
amor. É contra a nossa natureza espiritual agir de outra maneira.
Não nascemos fluentes no amor mas passamos a vida a aprender sobre o amor. A
sua energia é poder puro. Somos tão atraídos pelo amor como intimidados por ele.
Somos motivados pelo amor, controlados por ele, inspirados por ele, curados por ele
e destruídos por ele. Cada um dos desafios da vida +e uma lição sobre um aspecto
qualquer do amor. O modo como reagimos a esses desafios é registado nos nossos
tecidos celulares: vivamos dentro das consequências biológicas das nossas
escolhas biográficas.
5º Chakra – O Poder da Vontade

Localização: Garganta

Ligação energética ao corpo físico: Garganta, tiróide, traqueia, esófago, paratiroide,


hipotálamo, vértebras do pescoço, boca, maxilar e dentes.

Ligação energética ao corpo emocional/mental: O quinto chakra corresponde aos


inúmeros combates emocionais e mentais envolvidos na aprendizagem da natureza
do poder de escolha. Toda a doença tem uma ligação ao quinto chakra, porque a
escolha está envolvida em todos os detalhes das nossas vidas, e portanto em todas
as doenças.

Ligação simbólica/perceptiva: O desafio simbólico do chakra da Força de Vontade é


progredir através da maturação da vontade: da percepção tribal de que tudo e todos
à nossa volta têm autoridade sobre nós, através da percepção de que só nós temos
essa autoridade, até à percepção final de que a verdadeira autoridade provém de
nos sintonizarmos com a vontade de Deus.

Medos primários: Existem medos relacionados com a força de vontade dentro de


cada chakra, específicos desse chakra. Tememos não ter autoridade ou poder de
escolha nas nossas vidas, primeiro no sei das nossas tribos, depois nas nossas
relações pessoais e profissionais. E depois tememos não ter autoridade connosco
próprios, estar fora de controlo no que toca à nossa reacção a substâncias, ao
dinheiro, ao poder, ao controlo emocional de outra pessoa sobre o nosso bem-estar.
E finalmente tememos a vontade de Deus. A noção de entregar o seu poder de
escolha a uma força Divina continua a ser a maior luta para o indivíduo que busca
tornar-se consciente.

Pontos fortes primários: Fé, auto-conmhecimento e autoridade pessoal, capacidade


de tomas decisões sabendo que seja qual for a decisão que tomemos, podemos
manter a nossa palavra perante nós próprios ou outra pessoa.

Ligação Sefirot/Sacramento: O quinto chakra corresponde à sefirá de Hesed,


representando o amor e misericórdia de Deus, e de Gevurah, que representa o juízo
de Deus. Estas duas sefirot são os braços direito e esquerdo de Deus, retratando a
natureza equilibrada da vontade Divina. A implicação destas sefirot é que o Divino é
misericordioso, e que só Deus tem o direito de julgar as escolhas que fazemos. A
sefirá Hesed lembra-nos que devemos usar palavras carinhosas para comunicar
com os outros, e a sefirá Gevurah recorda-nos que devemos falar com honra e
integridade. O sacramento da Confissão está alinhado com o quinto chakra,
simbólico do facto de que todos somos responsáveis pela maneira como usamos a
nossa força de vontade. Através do sacramento da Confissão, é-nos dada a
oportunidade de reaver os nossos espíritos das “missões negativas” em que os
enviámos como consequência dos nossos pensamentos ou acções negativos.
Verdade sagrada: O quinto chakra é o centro de escolha e consequência, do karma
espiritual. Cada escolha que fazemos, cada pensamento e sentimento que temos, é
um acto de poder que tem consequências biológicas, ambientais, sociais, pessoais e
globais. Estamos onde estão os nossos pensamentos e, assim, a nossa
responsabilidade pessoal inclui as nossas contribuições energéticas.
Que escolhas faríamos se pudéssemos ver realmente as suas consequências
energéticas? Só podemos abordar esse tipo de antevisão cumprindo a verdade
sagrada Submeter a Vontade Pessoal à Vontade Divina. As lições espirituais do
quinto chakra mostram-nos que as acções motivadas por uma vontade pessoal que
confiou na autoridade Divina criam os melhores efeitos.
Os pensamentos e atitudes de uma pessoa também beneficiam ao aceitar
orientação superior.

6º Chakra – O Poder da Mente

Localização: Centro da Testa / “Terceiro Olho”

Ligação energética ao corpo físico: O cérebro e o sistema neurológico, glândula


pituitária e pienal, bem como os olhos, ouvidos e nariz.

Ligação energética ao corpo emocional/mental: O sexto chakra liga-nos ao nosso


corpo mental, à nossa inteligência e características psicológicas. As nossas
características são uma combinação daquilo que sabemos e do que acreditamos ser
verdadeiro, uma combinação única dos factos, medos, experiências pessoais
memórias que estão continuamente activas no nosso corpo energético.

Ligação simbólica/perceptiva: O sexto chakra activa as lições que nos conduzem à


sabedoria. Alcançamos a sabedoria através das experiências de vida e adquirindo a
capacidade perceptiva discriminadora do desprendimento. A visão simbólica é
parcialmente “desprendimento” aprendido – um estado mental para além das
influências da “mente pessoal” ou “mente do principiante” que pode conduzir ao
poder e discernimento da mente “impessoal” ou aberta.

Ligação Sefirot/Sacramento: A sefirá de Binah, que significa compreensão Divina, e


a sefirá de Hokhmah, que significa sabedoria Divina, estão associados ao sexto
chakra. Binah é o ventre da mãe Divina, que recebe a semente da concepção de
Hokhmah, identificada como o “principio”. A unidade destas duas forças cria as
sefirot inferiores. Binah e Hokhmah sºao simbólicas da verdade universal que o
“pensamento” vem antes da “forma” e que a criação começa na dimensão
energética.
Binah e Hokhmah lembram-nos para nos tornarmos conscientes daquilo que
criamos – para utilizar plenamente a nossa mente ao ordenarmos que a energia se
transforme em matéria. É essa perspectiva que as liga ao sacramento cristão da
Ordenação.
Simbolicamente, a Ordenação representa a tarefa que a pessoa é chamada a
desempenhar como serviço aos outros. Numa perspectiva arquétipica, é o
reconhecimentos dos outros de que vocês têm discernimento e sabedoria únicos
que vos levam a ajudar outros: como mãe, curador, professos, atleta ou amigo leal.
O sacerdócio, evidentemente, é o papel tradicionalmente associado ao sacramento
da Ordenação. Simbolicamente, no entanto, a Ordenação é qualquer experiência ou
honra com a qual a vossa comunidade reconhece que beneficia do vosso percurso
de serviço orientado para o interior tanto como vocês. A beleza do significado
simbólico da Ordenação é que respeita a verdade de que cada pessoa é capaz de
dar contributos significativos para a vida dos outros, não só através da sua profissão,
mas, mais importante ainda, através da qualidade da pessoa em que se torna.

Medos primários: Ausência de vontade de olhar para dentro e desenterrar os


próprios medos, medo da verdade quando a razão da pessoa está toldada, medo
do julgamento sólido e realista, medo de confiar em aconselhamento externo, de
disciplina, medo do lado sombrio da pessoa e dos seu atributos.

Pontos fortes primários: Capacidades e faculdades intelectuais, avaliação de


discernimentos conscientes e subconscientes, receber inspiração, gerar grandes
actos de criatividade e raciocínio intuitivo – inteligência emocional.

Verdade sagrada: A verdade do sexto chakra é Procurar Apenas A Verdade. Incita-


nos a procurar constantemente a diferença entre a verdade e ilusão, as duas forças
presentes em cada momento. Separar a verdade da ilusão é mais uma tarefa da
mente do que do cérebro. O cérebro comanda o comportamento do nosso corpo
físico, mas a mente comanda o comportamento do nosso corpo energético, que é a
nossa relação com o pensamento e a percepção. O cérebro é o instrumento físico
através do qual o pensamento é transferido para a acção, mas a percepção – e tudo
o que está associado à percepção, tal como tornar-se consciente – é uma
característica da mente. Ao tornar-se consciente, a pessoa é capaz de se
desprender das percepções subjectivas e de ver a verdade ou significado simbólico
de uma situação- Desprendimento não significa deixar de se importar. Significa calar
as vozes comandadas pelo medo. Alguém que tenha atingido uma postura interior
de desprendimento tem uma noção do eu tão completa que as influências externas
não têm qualquer influência na sua consciência.
A clareza de mente e de si é a essência da sabedoria, um dos poderes Divinos do
sexto chakra.

7º Chakra – O Nosso Elo de Ligação Espiritual

Localização: No topo da cabeça ( Coroa)

Ligação energética ao corpo físico: O sétimo chakra é o ponto de entrada da força


vital humana, que jorra interminavelmente para o campo energético humano, a partir
do Universo maior, de Deus ou do Tao. Esta força nutre o corpo, a mente e o
espirito. Distribui-se por todo o corpo fisico e pelos seis chakras inferiores, ligando
todo o corpo físico ao sétimo chakra. A energia do sétimo chakra influencia a energia
dos principais sistemas corporais: sistema nervoso central, o sistema muscular e a
pele.

Ligação energética ao corpo emocional/mental: O sétimo chakra contem a energia


que gera devoção, pensamentos inspiradores e proféticos, ideias transcendentes e
ligações místicas.

Ligação simbólica/perceptiva: O sétimo chakra contem a forma mais pura de energia


da graça ou energia vital. Este chakra armazena a energia gerada pela prece e pela
meditação e salvaguarda a nossa capacidade de visão simbólica. É o centro
energético da perspicácia espiritual, visão e intuição muito para além da consciência
humana vulgar. É o domínio místico, uma dimensão de harmonia consciente com o
Divino.

Medos primários: Medos relacionados com questões espirituais tais como “a noite
escura da alma”, medos de abandono espiritual, perda de identidade e perda de
ligação com a vida e as pessoas à nossa volta.

Pontos fortes primários: Fé na presença do Divino, e em tudo o que a fé representa


na vida de uma pessoa – como orientação interior, discernimento na cura e uma
qualidade de confiança que eclipsa os medos humanos comuns, devoção.

Ligação Sefirot/Sacramento: a sefirá ligada ao sétimo chakra é Keter, que significa


“coroa”. As tradições espirituais orientais referem-se ao sétimo chakra como o
chakra da coroa. Keter representa o “nada”, a energia a partir da qual começa a
manifestação fisica. Pensa-se que é eterno, sem principio nem fim. O sacramento
cristão relacionado com o sétimo chakra é a Extrema-unção (ou Últimos Ritos), o
sacramento ministrado aos moribundos. Simbolicamente a Extrema-unção
representa o processo de recuperar o espirito da pessoa dos vários “cantos” da vida
que ainda contêm “questões inacabadas”, ou de se libertar de remorsos que
continuam a pesar na consciência, tais como palavras que deviam ter sido ditas e
não foram ou palavras que não deviam ter sido ditas. No encerramento das nossas
vidas, pomos conscientemente nessas memórias um ponto final, aceitando as
escolhas que fizemos na altura e libertando-nos da sensação de que as coisas
podiam ou deviam ter sido de outra maneira. É isso que significa “chamar o nosso
espirito de volta” a fim de deixar este mundo e regressar à dimensão espiritual
inteiro.
Numa perspectiva simbólica diferente, a Estrema-unção representa um ritual que
devia ser uma parte normal da vida humana. Em muitas alturas da nossa vida
deparamo-nos com encruzilhadas onde necessitamos de deixar “morrer” uma fase
anterior da vida. Quanto menos nos apegarmos ao mundo fisico, melhor nos
posicionamos para aceder conscientemente à energia Keter, ou chakra da coroa, a
nossa ligação transcendente com o Divino.
Verdade sagrada: A energia do sétimo chakra motiva-nos a procurar uma ligação
intima com o Divino em tudo o que fazemos. Este desejo espiritual de ligação é
significativamente diferente do desejo de ligação com uma religião. A religião, em
primeiro lugar, é uma experiência de grupo cujo principal objectivo é proteger o
grupo, principalmente de ameaças físicas: da doença, da pobreza, da morte, das
crises sociais e até da guerra. A religião assenta em energias do primeiro chakra. A
espiritualidade, por outro lado, é uma experiência individual dirigida para a libertação
de medos do mundo fisido e para a persecução de uma relação com o Divino. A
verdade sagrada deste chakra é Viver no Momento Presente.
Procurar a verdade espiritual abala-nos até à medula. A nossa prece consciente ou
subconsciente para chegar a conhecer o Divino directamente reza mais ou menos
assim: “Não quero mais ser protegido dentro do grupo, nem desejo ter um mediador
a filtrar a minha orientação. Agora quero que Tu entres directamente na minha vida
e retires da minha vida qualquer obstáculo – seja ele uma pessoa, um lugar ou uma
ocupação – que interfira com a minha capacidade de formar uma união intima
contigo”.

Extracto do Livro “Anatomia do Espirito” de Caroline Myss

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