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Faculdade UniSaber

APOSTILA
FUNDAMENTOS
DE
INFORMÁTICA

Prof. Carlos Maurício de Borges Mello


Prof. Luiz Antônio

Ceilândia –DF
Julho/2007
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Ábaco............................................................................................... 3
Figura 2 - Napier's Bones................................................................................. 4
Figura 3 - Pascaline ......................................................................................... 4
Figura 4 - MARKI.............................................................................................. 5
Figura 5 - ENIAC .............................................................................................. 5
Figura 6 - UNIVAC I ......................................................................................... 6
Figura 7 - Transistores ..................................................................................... 6
Figura 8 - IBM 1401.......................................................................................... 7
Figura 9 - Circuito Integrado............................................................................. 8
Figura 10 - Microprocessador .......................................................................... 9
Figura 11 - Esquema Básico de um Computador .......................................... 10
Figura 12 – Memória ...................................................................................... 11
Figura 13 - Placa de Vídeo............................................................................. 14
Figura 14 - Barramentos ................................................................................ 15
Figura 15 - Hierarquia de Memórias............................................................... 18
Figura 16 - Dispositivos de Armazenamento Secundário............................... 19
Figura 17 - Interior de um Disco Rígido.......................................................... 20
Figura 18 - Trilhas e Setores de um Disco Rígido.......................................... 20
Figura 19 - Cilindros de um Disco Rígido....................................................... 21
Figura 20 - Teclado ........................................................................................ 23
Figura 21 - Mouse .......................................................................................... 24
Figura 22 - Drive de CD-ROM........................................................................ 24
Figura 23 - CD-ROM ...................................................................................... 25
Figura 24 - Microfone ..................................................................................... 25
Figura 25 - Scanner de Mesa......................................................................... 26
Figura 26 - Monitor de LCD............................................................................ 26
Figura 27 - Impressora ................................................................................... 27
Figura 28 - Disco Rígido................................................................................. 27
Figura 29 - Drive de Disquete ........................................................................ 28
Figura 30 - Disquete de 3 1/2......................................................................... 28
Figura 31 - Drive de Fita Magnética................................................................29
Figura 32 - Fita DDS-3 (24 Gb).......................................................................29
Figura 33 - Placa Interna de MODEM.............................................................30
Figura 34 - Backbone da RNP ........................................................................33
Figura 35 - Backbone Embratel ligação Internacional ....................................34
Figura 36 - Exemplo de Endereço de Internet ................................................36
Figura 37 - Registro de Domínios no Brasil ....................................................36
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Tabelas de Domínios ".br"............................................................. 36


Tabela 2 - Domínios de Busca Nacionais ...................................................... 40
Tabela 3 - Domínios de Busca Internacionais................................................ 40
SUMÁRIO

1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR -------------------------------------- 2


1.1 Computador---------------------------------------------------------------------------------- 2
1.1.1 Componentes de um Sistema ----------------------------------------------------------- 2
1.1.1.1 Hardware ------------------------------------------------------------------------------------- 2
1.1.1.2 Software -------------------------------------------------------------------------------------- 3
1.1.1.3 Usuários -------------------------------------------------------------------------------------- 3
1.2 Evolução da Informática ------------------------------------------------------------------ 3
1.2.1 1ª Geração (1944-1956) ------------------------------------------------------------------ 4
1.2.2 2ª Geração (1957-1963) ------------------------------------------------------------------ 6
1.2.2.1 Vantagens: ----------------------------------------------------------------------------------- 6
1.2.3 3ª Geração (1964-1981) ------------------------------------------------------------------ 7
1.2.4 4ª Geração (1982/1990) ------------------------------------------------------------------ 8
1.2.5 5ª Geração (Década de 90)-------------------------------------------------------------- 9
2 COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR -------------------------- 10
2.1 Elementos básicos do computador -------------------------------------------------- 10
2.1.1 O Processador (ou Microprocessador)---------------------------------------------- 10
2.1.2 A Memória---------------------------------------------------------------------------------- 10
2.1.2.1 Memória Principal ------------------------------------------------------------------------ 11
2.1.2.2 Memória Secundária--------------------------------------------------------------------- 11
2.1.2.3 Memória Cache --------------------------------------------------------------------------- 12
2.1.2.4 Memória Registradora------------------------------------------------------------------- 12
2.1.2.5 Memórias Voláteis------------------------------------------------------------------------ 12
2.1.2.6 Memórias Não Voláteis ----------------------------------------------------------------- 12
2.1.2.7 Memória fora da Placa-Mãe ----------------------------------------------------------- 14
2.1.3 Periféricos ---------------------------------------------------------------------------------- 14
2.1.4 Barramento--------------------------------------------------------------------------------- 15
2.1.5 CPU (Central Processing Unity) ------------------------------------------------------ 15
2.1.5.1 Unidade Lógica e Aritmética ----------------------------------------------------------- 16
2.1.5.2 Unidade de Controle (UC)-------------------------------------------------------------- 17
2.1.5.3 Registradores------------------------------------------------------------------------------ 17
2.1.6 Clock----------------------------------------------------------------------------------------- 18
2.1.7 Memória Secundária--------------------------------------------------------------------- 18
2.1.7.1 Discos Rígidos ---------------------------------------------------------------------------- 19
2.1.7.2 CD-ROM (Compact-Disk Read-Only Memory)------------------------------------ 21
2.1.7.3 Unidades de fita magnéticas----------------------------------------------------------- 21
2.1.7.4 Memória Cache --------------------------------------------------------------------------- 22
2.2 Dispositivos de Entrada/Saída -------------------------------------------------------- 22
2.2.1 Dispositivos de Entrada de Dados --------------------------------------------------- 23
2.2.1.1 Teclado-------------------------------------------------------------------------------------- 23
2.2.1.2 Mouse --------------------------------------------------------------------------------------- 23
2.2.1.3 Drive de CD-ROM ------------------------------------------------------------------------ 24
2.2.1.4 Microfone ----------------------------------------------------------------------------------- 25
2.2.1.5 Scanner ------------------------------------------------------------------------------------- 25
2.2.2 Dispositivos de Saída de Dados ------------------------------------------------------ 26
2.2.2.1 Monitor -------------------------------------------------------------------------------------- 26
2.2.2.2 Impressora --------------------------------------------------------------------------------- 26
2.2.3 Dispositivos de Entrada e Saída de Dados ---------------------------------------- 27
2.2.3.1 Disco Rígido ------------------------------------------------------------------------------- 27
2.2.3.2 Drive de disquete ------------------------------------------------------------------------- 27
2.2.3.3 Drive de fita magnética------------------------------------------------------------------ 28
2.2.3.4 MoDem-------------------------------------------------------------------------------------- 29
2.2.4 Tipos de comunicação com os Dispositivos --------------------------------------- 30
2.2.4.1 Comunicação Paralela ------------------------------------------------------------------ 30
2.2.4.2 comunicação serial----------------------------------------------------------------------- 31
3 INTERNET --------------------------------------------------------------------------------- 32
3.1 Histórico------------------------------------------------------------------------------------- 32
3.2 A Internet no Brasil ----------------------------------------------------------------------- 32
3.3 Como Funciona a Internet? ------------------------------------------------------------ 34
3.4 Conceito (Internet) ----------------------------------------------------------------------- 34
3.5 TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão/ Protocolo Internet)-------- 35
3.6 Os Endereços IP (Endereços da Internet) ----------------------------------------- 35
3.7 O Que é Preciso para Acessar a Internet ------------------------------------------ 38
3.7.1 Acesso Discado --------------------------------------------------------------------------- 38
3.7.2 Acesso Dedicado ------------------------------------------------------------------------- 38
3.8 World Wide Web (WWW)--------------------------------------------------------------- 39
3.9 Localizando informações na WEB --------------------------------------------------- 39
3.9.1 Usando sinais para pesquisar em sites de busca -------------------------------- 40
3.9.1.1 As aspas " " -------------------------------------------------------------------------------- 40
3.9.1.2 O sinal + (mais) --------------------------------------------------------------------------- 41
3.9.1.3 O asterisco * ------------------------------------------------------------------------------- 41
1

INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, tem-se observado uma atuação cada vez maior dos
computadores nas diversas atividades do nosso dia a dia. As operações bancárias,
as telecomunicações e o manuseio de muitos aparelhos eletrodomésticos são
exemplos claros das facilidades trazidas pela utilização dos computadores, isto
sem falar em aplicações mais clássicas, como os sistemas de reservas de
passagens aéreas e a previsão meteorológica.
A evolução da informática foi caracterizada pelo desenvolvimento de
computadores com características diversas, traduzidas pelos diferentes
parâmetros, cada vez mais conhecidos da maioria de usuários de computador: a
CPU adotada, a capacidade de memória, a capacidade do disco rígido, a
existência de memória cache e outros menos conhecidos. A definição destes
parâmetros e a forma como os diversos componentes de um computador são
organizados, define aquilo que é conhecido por arquitetura de computador e vai
determinar aspectos relacionados à qualidade, ao desempenho e à aplicação para
a qual o computador vai ser orientado.
2

1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DO COMPUTADOR

Com o grande desenvolvimento do computador, hoje é praticamente


impossível imaginar certas atividades da vida diária sem seu auxílio. O trânsito das
grandes avenidas, o tráfego de trens e metrôs, o movimento de dinheiro nos
bancos e tantas outras coisas simplesmente não existiriam nos níveis atuais sem a
interferência dessa máquina.
Computadores de pequeno porte, chamados microcomputadores, hoje
representam uma significativa parcela do trabalho processado por essas máquinas.
E a tendência é descentralizar a informação, passando o microcomputador a
ocupar um lugar cada vez mais destacado.

1.1 Computador

É um processador de informações. Aparelho dotado de dispositivos


eletrônicos que efetuam operações. Seu conceito mais simples diz apenas que ele
é uma máquina de processar dados. O computador não é uma máquina inteligente.
Este equipamento deve ser capaz de fazer três coisas:
¾ Aceitar uma entrada estruturada;
¾ Processá-la de acordo com as regras preestabelecidas; e
¾ Produzir uma saída com os resultados.

1.1.1 Componentes de um Sistema

Em um sistema de processamento de dados são três os componentes


principais: hardware, software e usuários. O sistema resulta da combinação desses
três componentes necessários para que o computador funcione e realize algo que
seja útil dentro do contexto no qual está inserido (empresa, organização, casa...).

1.1.1.1 Hardware

Primeiro componente de um sistema de computação, corresponde à parte


material, aos componentes físicos do sistema: peças, encaixes, fios e periféricos. É
o equipamento em si.
3
1.1.1.2 Software

Para usufruir de toda a capacidade do hardware, precisa-se de software,


que é um conjunto de instruções arranjadas logicamente que dizem ao computador
o que ele deve fazer. São os programas que dão vida e função aos computadores.

1.1.1.3 Usuários

O usuário é a pessoa que consome ou usa o produto, bem ou serviço.

1.2 Evolução da Informática

O início clássico da história sobre processamento de dados remonta aos


antigos ábacos (um instrumento composto de varetas ou barras e pequenas bolas,
utilizado pelos mercadores para contar e calcular), conforme ilustra a Figura 1, que
eram usados provavelmente pelos babilônios por volta de 2.000 A.C. e que são
utilizados no oriente até hoje.

Figura 1 - Ábaco

O marco seguinte data do início do século XVII, com os chamados Napier’s


Bones, que são tabelas móveis de multiplicação feitas de marfim pelo escocês
John Napier. (Figura 2) A evolução continua com a máquina aritmética do francês
Blaise Pascal, a Pascaline (1642/47), que era capaz de somar e subtrair por meio
de engrenagens mecânicas semelhantes ao contador de quilômetros de um carro.
(Figura 3)
4

Figura 2 - Napier's Bones

Figura 3 - Pascaline

Em 1671/73, o matemático Leibniz desenvolveu um projeto que adicionou à


máquina de Pascal recursos de multiplicação e divisão. Entre 1801 e 1805, outro
matemático francês, Joseph Marie Jacquard, introduziu o conceito de
armazenamento de informações em placas perfuradas, que neste caso, eram
usadas para controlar uma máquina de tecelagem. Outro inventor importante foi o
inglês Charles Babbage, que inventou o que chamou de máquina diferencial e a
máquina analítica, ambas nunca foram desenvolvidas, mas inspiraram uma série
de equipamentos desenvolvidos anos depois.

1.2.1 1ª Geração (1944-1956)

O primeiro computador da era moderna foi o MARKI, (Figura 4) construído


em 1944 pelo Prof. Cuken da Universidade de Harvard. Era constituído de relés
eletromecânicos e fora encomendado pela Marinha de Guerra Americana para
executar cálculos balísticos. Vultuosas somas em dinheiro foram exigidas para a
construção do MARKI, que quando pronto ocupava um prédio de oito andares,
tinha 750.000 partes e mais de 700km de cabos.
5

Figura 4 - MARKI

Em 1946, foi apresentado o “grande computador eletrônico”: ENIAC, (Figura


5) que ocupava mais de 170 metros quadrados, pesava 30 toneladas e funcionava
com 18.000 válvulas, 10.000 capacitores, além de milhares de resistores e relés,
os quais consumiam cerca de 150.000 watts para executar cinco mil adições ou
subtrações por segundo. A preparação do ENIAC para cálculos demorava
semanas, pois a programação era realizada pela ligação de fios.

Figura 5 - ENIAC

Em seguida tivemos o surgimento do UNIVAC I (Figura 6), que foi o primeiro


a ser produzido em escala comercial, ocupava pouco mais de 20m quadrados e
6
pesava 5 toneladas, foram comercializados 15 computadores desse modelo.
Depois surgiram o EDVAC e o IBM 650, que possuíam em média 20.000 válvulas
eletrônicas. A programação dessas máquinas era toda baseada em linguagem de
máquina.

Figura 6 - UNIVAC I

1.2.2 2ª Geração (1957-1963)

Caracterizada pelo surgimento dos transistores – componentes eletrônicos


feitos de material semicondutores, como silício e germânio, em substituição às
válvulas e relés. (Figura 7)

Figura 7 - Transistores

1.2.2.1 Vantagens:

Redução do tamanho;
Diminuição no consumo de energia elétrica;
7
Concepção de máquinas mais poderosas e velozes; e
Significativo barateamento na produção.
Os computadores da Segunda geração já calculavam em microssegundos,
seu representante clássico foi o IBM 1401 (Figura 8), sucedido pelo IBM 7094.
Entre os modelos 1401 e 7094 a IBM vendeu mais de 10.000 computadores.

Figura 8 - IBM 1401

Com esta evolução surgiram as primeiras linguagens de programação em


alto nível, como BASIC, COBOL, E FORTRAN. Entenda-se por linguagem de alto
nível, como sendo aquela que propicia um ambiente de programação mais próximo
à linguagem natural (linguagem humana), dispensando o conhecimento da
estrutura da máquina.

1.2.3 3ª Geração (1964-1981)

Esta geração representou um grande avanço aos computadores com o


advento dos circuitos integrados ou chips (Figura 9). Estes nada mais eram que
pequenas bolachas de silício, de tamanho reduzido, onde vários componentes
eletrônicos eram inseridos.
8

Figura 9 - Circuito Integrado

Representante IBM-360, neste equipamento foi utilizada a tecnologia de


circuitos integrados que reúnem numa única pastilha, algumas dezenas de
transistores. Essa nova tecnologia, iniciada com a descoberta do transistor, fez
surgir uma nova e revolucionária indústria - a da microeletrônica. O chip integra a
função de milhares de transistores, o que proporcionou a construção de
computadores possuindo inúmeras vantagens em relação aos de Segunda
geração, onde podemos destacar:
¾ Custo;
¾ Velocidade;
¾ Tamanho; e
¾ Redução do consumo de energia.
Os computadores construídos baseados nestes componentes ainda
continuaram sendo privilégio de poucos. Apesar do barateamento que ocorrera, o
seu custo ainda mantinha o preço destas máquinas inacessíveis, além de exigir
profissionais altamente especializados e caros. Dessa forma teve aplicação
somente em grandes empresas, nas estatais e nas áreas científicas e militares.

1.2.4 4ª Geração (1982/1990)

Foi marcada pelo advento dos microprocessadores (Figura 10) e evolução


dos computadores digitais, que funcionam por meio de regras aritméticas e lógicas
binárias. Isto significa que todas as informações são reduzidas a números binários
para serem manipuladas. Em outras palavras, são máquinas puramente
matemáticas.
9

Figura 10 - Microprocessador

Este estágio representou também um maior avanço das linguagens de


programação, no sentido de serem mais amigáveis.
Em meio ao desenvolvimento da tecnologia dos circuitos integrados, tivemos
o surgimento de componentes denominados microprocessadores. Estes, dentro de
uma única pastilha de silício, apresentavam várias funções antes executadas por
outros circuitos eletrônicos, isto é, todas as funções de processamento estavam
inseridas em um único componente. Como conseqüência do microprocessador,
surgiu o microcomputador, que tornou o mundo da informática acessível a
residências, pequenas empresas, escritórios, escolas e profissionais liberais.

1.2.5 5ª Geração (Década de 90)

Enquanto alcançamos os limites da tecnologia atual, a evolução não parou


por aqui. Os pesquisadores não querem simplesmente construir uma máquina de
processar dados, mas uma máquina que pense. O computador de Quinta geração
será capaz de simular o pensamento humano na resolução de problemas, além de
falar, enxergar, reconhecer objetos e aprender como nós. Para visualizar esta
pretensão, os pesquisadores estão voltando sua atenção para linguagens de
inteligência artificial, prometendo construir máquinas pensantes.
10

2 COMPONENTES BÁSICOS DE UM COMPUTADOR

Apesar da existência de uma grande diversidade em termos de arquiteturas


de computador, pode-se enumerar, num ponto de vista mais genérico, os
componentes básicos desta classe de equipamentos.
A Figura 11 apresenta um esquema de um computador, destacando os
elementos que o compõem. Apesar da grande evolução ocorrida na área de
informática desde o aparecimento dos primeiros computadores, o esquema
apresentado na figura pode ser utilizado tanto para descrever um sistema
computacional atual como os computadores da década de 40, projetados por
engenheiros como John Von Neuman.

Memória Processador Periféricos

Barramento

Figura 11 - Esquema Básico de um Computador

2.1 Elementos básicos do computador

Os principais elementos do computador são:

2.1.1 O Processador (ou Microprocessador)

Responsável pelo tratamento de informações armazenadas em memória


(programas em código de máquina e dos dados), (Figura 10).
É, na verdade, o principal componente, pois é aqui que todas as operações
são realizadas.
Será visto com mais detalhes mais no item 2.1.5.

2.1.2 A Memória

Responsável pela armazenagem dos programas e dados. (Figura 12). As


quantidades de memória hoje são definidas em termos de Kbytes (quilobytes) que
11
correspondem a 1024 bytes ou (210 bytes) e MBytes (megabytes), que
correspondem a 1024 KBytes ou (220 bytes).

Figura 12 – Memória

Todo computador é dotado de uma quantidade de memória (que pode variar


de máquina para máquina) a qual se constitui de um conjunto de circuitos capazes
de armazenar os dados e os programas a serem executados pela máquina. Pode-
se identificar diferentes categorias de memória:

2.1.2.1 Memória Principal

Ou memória de trabalho, onde normalmente devem estar armazenados os


programas e dados a serem manipulados pelo processador. As quantidades de
memória mais usuais disponíveis nos microcomputadores hoje são 64, 128, 256,
512 Mbytes ou 1 Gbyte.

2.1.2.2 Memória Secundária

Permite armazenar uma maior quantidade de dados e instruções por um


período de tempo mais longo; o disco rígido é o exemplo mais evidente de
memória secundária de um computador, mas podem ser citados outros dispositivos
menos recentes como as unidades de fita magnética e os cartões perfurados;
12
2.1.2.3 Memória Cache

Constitui-se de uma pequena porção de memória com curto tempo de


resposta, normalmente integrada aos processadores e que permite incrementar o
desempenho durante a execução de um programa.
Os circuitos de memória são normalmente subdivididos em pequenas
unidades de armazenamento, geralmente um byte. Cada uma desta unidade é
identificada no circuito por um endereço único, o qual vai ser referenciado pelo
processador no momento de consultar ou alterar o seu conteúdo.

2.1.2.4 Memória Registradora

Constitui-se de pequenos bancos de memória localizados dentro do


microprocessador, cuja função está diretamente ligada às operações da Unidade
Lógica Aritmética (ULA) e à Unidade de Controle (UC).
Sendo este tipo de memória, o mais rápido, sua quantidade influencia
diretamente no preço final do computador, uma vez que a relação velocidade x
preço, é diretamente proporcional.

Os chips de memória podem ainda ser classificados em outras duas grandes


categorias:

2.1.2.5 Memórias Voláteis

São memórias cujas informações armazenadas serão perdidas caso o


computador seja desligado.
Os registradores, a memória cache e a memória principal, são memórias
desse tipo.

2.1.2.6 Memórias Não Voláteis

São memórias cujas informações mantidas não são perdidas caso o


computador seja desligado.
13
Nos microcomputadores, existe um programa muito importante chamado de
BIOS (Basic Input-Output System - Sistema Básico de Entrada e Saída). O BIOS
tem várias funções, entre as quais, a de realizar a "partida" do computador.
Quando ligamos o computador, o BIOS realiza a contagem de memória, faz uma
rápida checagem do funcionamento do computador e realiza a carga do Sistema
Operacional que deve estar armazenado no disco. O BIOS está gravado em uma
memória permanente localizada na placa mãe.
Existem diversos tipos de memória permanente:
ROM (Read Only memory): São chips de memória que podem ser lidos
pela CPU a qualquer instante, mas não podem ser gravados pela CPU. Sua
gravação é feita apenas pelo fabricante do computador, ou pelo fabricante de
memórias. Os dados armazenados nela já saem prontos de fábrica e são
produzidas em larga escala na indústria. A característica importante de ROM é que
se trata de uma memória PERMANENTE. Seu conteúdo nunca é perdido, mesmo
com o computador desligado Portanto este tipo de memória é usado para
armazenar programas estáticos (que não alteram) e produzidos em massa. Este
tipo de memória foi usado para armazenar o BIOS, que se localiza na placa-mãe.
PROM: Significa Programmable ROM, ou seja, ROM programável. Trata-se
de uma espécie de ROM que é produzida apagada. O fabricante pode programá-la,
ou seja, gravar seu programa. Esta gravação pode ser feita apenas uma vez, pois
utiliza um processo irreversível. Por isso, usa-se o termo queimar a PROM quando
se grava nesta memória.
EPROM: Significa Eraseable PROM, ou seja, uma ROM programável e
possível de ser apagada. Assim como ocorre com a PROM, a EPROM pode ser
programada e a partir daí, comporta-se como uma ROM comum, mantendo os
dados armazenados mesmo sem corrente elétrica, e permitindo apenas operações
de leitura. A grande diferença é que a EPROM pode ser apagada com raios
ultravioleta de alta potência. Possuem uma "janela de vidro", através da qual o raio
ultravioleta pode incidir. Nota-se que essa janela de vidro fica sempre coberta por
um adesivo que tampa a passagem de luz. É fácil identificar um chip EPROM na
placa mãe justamente pela presença desse adesivo.
EEPROM: Significa Electrically Eraseable Programmable ROM (EEPROM
ou E2PROM). Esta é o tipo de memória ROM mais flexível, que pode ser apagada
14
sob o controle de software. Este é o tipo que se usa para armazenar as BIOS
atuais. Dessa forma, o usuário pode realizar atualizações no BIOS, fornecidas pelo
fabricante da placa de CPU. Quando se ouve falar em “flash BIOS” ou “fazendo um
upgrade de BIOS”, isto se refere à reprogramação do BIOS EEPROM com um
programa de software especial.

2.1.2.7 Memória fora da Placa-Mãe

Como já foi mostrada, a placa-mãe contém quase toda a memória de um


microcomputador, mas outras placas também podem conter memórias, do tipo
RAM e do tipo ROM. Por exemplo, as placas de vídeo contêm uma ROM com o
seu próprio BIOS, e contém uma RAM chamada de memória de vídeo, que
armazena os caracteres e gráficos que são mostrados na tela. Podemos ver na
Figura 13, os chips de memória existentes na PLACA DE VÍDEO de um
microcomputador.

Figura 13 - Placa de Vídeo

2.1.3 Periféricos

Dispositivos responsáveis pelas entradas e saídas de dados do computador,


ou seja, pelas interações entre o computador e o mundo externo.
Podemos citar como exemplos:
¾ O monitor;
¾ O teclado;
¾ O Mouse;
¾ A Impressora, etc.
15
2.1.4 Barramento

É uma via de comunicação de alto desempenho por onde circulam os dados


tratados pelo computador. (Figura 13)

Figura 14 - Barramentos

Dentre os barramentos, podemos destacar:


¾ ISA (Industry Standard Architecture);
¾ PC (Peripheral Component Interconnect); e
¾ AGP (Accelerated Graphics Port).

2.1.5 CPU (Central Processing Unity)

É a Unidade de Processamento Central (um sinônimo para


microprocessador).
Não importa de que tipo de CPU esteja-se falando, seja um
microprocessador, ou uma das várias placas que formam a CPU de um
computador de grande porte, pode-se dizer que a CPU realiza as seguintes tarefas:
¾ Busca e executa as instruções existentes na memória.
Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido ou
disquetes), que são transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, a
CPU pode executar os programas e processar os dados.
16
¾ Comanda todos os outros chips do computador.
A CPU é composta basicamente de três elementos:

2.1.5.1 Unidade Lógica e Aritmética

O primeiro componente essencial num computador (ou sistema


computacional) é a Unidade Lógica e Aritmética (ULA), a qual, como o próprio
nome indica, assume todas as tarefas relacionadas às operações lógicas (ou, e,
negação, etc.) e aritméticas (adições, subtrações, etc.) a serem realizadas no
contexto de uma tarefa.
Neste contexto, é importante observar a evolução que a ULA sofreu ao
longo dos anos e quais são os parâmetros que influenciam no desempenho global
de um sistema computacional:
Um parâmetro importante é o tamanho da palavra processada pela unidade
lógica e aritmética. Como o sistema de numeração adotado nas arquiteturas de
computadores é o binário, o tamanho de palavra é dado em números de bits.
Quanto maior o tamanho da palavra manipulada pelo microprocessador, maior é o
seu potencial de cálculo e maior a precisão das operações realizadas.
A velocidade de cálculo obviamente é outro fator de peso para o
desempenho do computador, uma vez que ela será determinante para o tempo de
resposta de um sistema computacional com respeito à execução de uma dada
aplicação. A velocidade de cálculo está diretamente relacionada com a freqüência
do relógio que pilota o circuito da CPU como um todo.
Outro parâmetro importante associado ao desempenho do computador é a
quantidade de operações que ela suporta. Por exemplo, os primeiros
processadores suportavam um conjunto relativamente modesto de operações
lógicas e aritméticas. Em particular, no que dizem respeito às operações
aritméticas, os primeiros processadores suportavam apenas operações de adição e
subtração, sendo que as demais operações tinham de ser implementadas através
de seqüências destas operações básicas. Os processadores suportando um
conjunto mais complexo de instruções surgiram de 25 anos para cá, graças à
adoção da tecnologia CISC (Complex Instruction Set Computer).
17
2.1.5.2 Unidade de Controle (UC)

A Unidade de Controle tem a maior importância na operação de um


computador, uma vez que é esta unidade que assume toda a tarefa de controle das
ações a serem realizadas pelo computador, comandando todos os demais
componentes de sua arquitetura. É este elemento quem deve garantir a correta
execução dos programas e a utilização dos dados corretos nas operações que as
manipulam.
É a unidade de controle que gerencia todos os eventos associados à
operação do computador, particularmente as chamadas de interrupção.

2.1.5.3 Registradores

A CPU contém internamente uma memória de alta velocidade que permite o


armazenamento de valores intermediários ou informações de comando. Esta
memória é composta de registradores (ou registros), na qual cada registro tem uma
função própria. Os registros, geralmente numerosos, são utilizados para assegurar
o armazenamento temporário de informações importantes para o processamento
de uma dada instrução. Conceitualmente, registro e memória são semelhantes: a
localização, a capacidade de armazenamento e os tempos de acesso às
informações que os diferenciam. Os registros se localizam no interior de um
microprocessador, enquanto a memória é externa a este. Um registro memoriza
um número limitado de bits, geralmente uma palavra de memória. Os registros
mais importantes são:
¾ Contador de programa (PC - Program Counter), que aponta para a
próxima instrução a executar.
¾ Registro de instrução (IR - Instruction Register) que armazena a
instrução em execução.
¾ Outros registros que permitem o armazenamento de resultados
intermediários.
A Figura 14, ilustra a relação custo x velocidade das diversas memórias
existentes num microcomputador.
18

Figura 15 - Hierarquia de Memórias

2.1.6 Clock

Clock é um circuito oscilador que tem a função de sincronizar e ditar a


medida de velocidade de transferência de dados no computador, por exemplo,
entre o processador e a memória principal. Esta freqüência é medida em ciclos por
segundo, ou Hertz.
Existe a freqüência própria do processador, comandando operações internas
a ele, e a freqüência do computador a ele associado, basicamente ciclos CPU-
Memória principal.
Os processadores Pentium-100, Pentium MMX-233, Pentium II-300,
acessam a memória principal a 66 MHz. Suas freqüências respectivas de 100, 233
e 300 MHz são atingidas, tão somente, no interior do chip. Dizem, portanto,
respeito ao processamento interno do processador e não à freqüência na relação
CPU-Memória do computador.
Já os processadores Pentium II-350 e superiores têm uma freqüência
externa de 100 MHz, acarretando um desempenho melhor do microcomputador,
tanto no processamento propriamente dito quanto nas operações de disco e vídeo.

2.1.7 Memória Secundária

Além da memória principal, que é diretamente acessada pela CPU, existe


também a memória secundária (também chamada de memória de massa). Esta
memória não é acessada diretamente pela CPU. Seu acesso é feito através de
19
interfaces ou controladoras especiais. A memória secundária é uma memória do
tipo permanente ou não-volátil (não se apaga quando o computador está
desligado), que tem uma alta capacidade de armazenamento, e um custo muito
mais baixo que o da memória principal.
A memória secundária não é formada por chips, e sim, por dispositivos que
utilizam outras tecnologias de armazenamento. A Figura 16 apresenta alguns
exemplos de memória secundária: o disco rígido, disquetes, CD-ROM e fita
magnética. O disco rígido, assim como os disquetes e as unidades de fita, usa a
tecnologia magnética para armazenar dados. Os discos CD-ROM usam tecnologia
óptica.

Figura 16 - Dispositivos de Armazenamento Secundário

2.1.7.1 Discos Rígidos

Em termos gerais, um disco rígido usa discos achatados chamados pratos,


revestido nos dois lados por um material magnético projetado para armazenar
informações. Os pratos são montados em uma pilha. Estes pratos (o disco) giram a
uma rotação constante (3600 a 7200 rpm) desde que o computador é ligado.
Dispositivos especiais de leitura/escrita, chamados de cabeçotes, são usados para
escrever ou ler informações no/do disco, sendo que sua posição no disco é
controlada por um braço atuador. Cada prato contém dois cabeçotes, um na parte
superior do prato e outro na parte inferior. Assim, um disco rígido com dois pratos
tem quatro cabeçotes. Todos os cabeçotes são presos a um único braço atuador,
eles não se movem individualmente. (Figura 17)
20

Figura 17 - Interior de um Disco Rígido

Dados são organizados no disco em cilindros, trilhas e setores (Figura 18). É


a formatação que marca o disco com trilhas e setores. Cilindros são trilhas
concêntricas na superfície dos discos. Hoje, existem aproximadamente 3000 trilhas
em cada lado de um prato de 3,5 polegadas. Uma trilha é dividida em setores.
Cada setor tem o tamanho de 512 bytes.

Figura 18 - Trilhas e Setores de um Disco Rígido

Um conjunto de trilhas forma um cilindro (Figura 19).


21

Figura 19 - Cilindros de um Disco Rígido

Este é um conceito muito importante na terminologia de discos rígidos. Um


cilindro é um grupo de trilhas de mesmo número, em superfícies diferentes.
Digamos por exemplo que um disco tenha 4 cabeças (numeradas de 0 a 3), e que
o braço está posicionando essas cabeças de modo que cada uma esteja sobre a
trilha 50 da sua superfície. Dizemos então que as cabeças estão posicionadas
sobre o cilindro número 50. Explicando de uma forma ainda mais simples,
considere que chamamos a trilha X da cabeça Y de “Trilha X/Y”. Então:
Cilindro 0 = Trilha 0/0 + Trilha 0/1 + Trilha 0/2 + Trilha 0/3
Cilindro 1 = Trilha 1/0 + Trilha 1/1 + Trilha 1/2 + Trilha 1/
Cilindro 2 = Trilha 2/0 + Trilha 2/1 + Trilha 2/2 + Trilha 2/3

2.1.7.2 CD-ROM (Compact-Disk Read-Only Memory)

O CD-ROM é o meio de armazenamento que tem o menor custo por cada


MB armazenado. Infelizmente, como o nome já diz, esse tipo de disco não pode
ser usado para gravar dados. Pode ser usado apenas para leitura. O CD-ROM tem
sido utilizado para veiculação de software, dicionários, enciclopédias, etc.
Um CD-ROM utiliza técnicas ópticas de laser em vez de eletromagnetismo.
A leitura de um CD é feita com a emissão de um feixe de laser sobre a superfície
do disco.

2.1.7.3 Unidades de fita magnéticas

A unidade de fita magnética é o dispositivo de alta velocidade que lê e grava


fitas magnéticas. A fita magnética, geralmente acondicionada em cartuchos, é o
22
meio de armazenamento de grande capacidade. Um rolo pode conter centenas de
megabytes de dados. Elas são normalmente utilizadas para backups de discos
rígidos, também pode ser utilizadas no processamento em que os dados tenham
que ser acessados seqüencialmente, principalmente quando todo o arquivo ou
grande parte dele tem que ser acessado. Seu uso é mais corrente junto a
máquinas de porte médio ou grande.

2.1.7.4 Memória Cache

É uma memória de pequenas dimensões e de acesso muito rápido, que se


coloca entre a memória principal (RAM) e o processador. Sua função é acelerar a
velocidade de transferência das informações entre a UCP e a memória principal.
Pode ser interna ao processador ou externa.
Características:
¾ Tempo de acesso/ciclo de memória: medido em nanosegundos. Em
torno de 5 e 7 (até menores) nanosegundos.
¾ Capacidade: as caches usadas atualmente têm tamanhos que variam
entre os 256 e os 512 K bytes, podendo chegar até aos 1 M bytes.
¾ Volatilidade: são voláteis.
¾ Tecnologia: memórias de semicondutores, em geral memórias
estáticas, denominadas SRAM (Static RAM).
¾ Temporariedade: tempo de permanência de uma instrução ou dado é
pequeno, menor que a duração da execução do programa ao qual a
instrução ou dado pertence;
¾ Custo: valor situado entre o dos registradores, que são os mais caros,
e o da memória principal, mais barata. Cache externo é ainda mais
caro.

2.2 Dispositivos de Entrada/Saída

Os Dispositivos de Entrada/Saída são equipamentos utilizados como


portadores das informações que o computador irá processar. Por exemplo, quando
se pressiona uma tecla, isto faz com que o teclado transmita o código da tecla
pressionada. Este código é recebido por um circuito chamado de interface de
teclado. ao receber o código de uma tecla, a interface de teclado avisa a CPU que
23
existe um caractere recebido. Por outro lado, quando a CPU precisa enviar uma
mensagem para o usuário, precisa que a mensagem seja colocada na tela. Isto é
feito com auxílio de um circuito chamado de interface de vídeo. A CPU envia para a
interface de vídeo, a mensagem, seja ela em forma de texto ou figura. A interface
de vídeo coloca então a mensagem na tela.
Existem, portanto no computador, os chamados dispositivos de entrada e
saída, também chamados de periféricos. Através desses dispositivos, o
computador pode armazenar, ler, transmitir e receber dados. Dentre os diversos
dispositivos de E/S, existem alguns que são especializados apenas em entrada,
outros especializados apenas em saída e outros em entrada e saída. Podemos
citar os seguintes exemplos:

2.2.1 Dispositivos de Entrada de Dados

2.2.1.1 Teclado

É um periférico do computador utilizado para a entrada de dados. Possui


teclas com letras, números, símbolos e outras funções. (Figura 20)

Figura 20 - Teclado

2.2.1.2 Mouse

É um periférico de entrada (Figura 21) que historicamente se juntou ao


teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em
programas com interface gráfica. O mouse funciona como um apontador sobre o
monitor do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos operações:
movimento, click, duplo click e drag and drop (arrastar e largar). Existem mouses
24
com um, dois ou mais botões, cuja funcionalidade depende do ambiente de
trabalho.

Figura 21 - Mouse

2.2.1.3 Drive de CD-ROM

Um drive é um neologismo importado do inglês que pode ser equiparado


como uma unidade de armazenamento. Um drive de CD-ROM lê dados de discos
CD-ROM (Figura 22)

Figura 22 - Drive de CD-ROM

Basicamente, um CD-ROM (Figura 23) é constituído por um disco de


plástico transparente com duas faces, e um orifício no centro. A uma das faces
deste disco, é aplicada uma liga metálica, onde serão efetivamente armazenados
os dados, e que cobre a maioria da superfície. Por cima desta face, são geralmente
impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com
cuidado, mas esta especialmente, pois o menor dano pode inutilizar todo o disco. A
face oposta é deixada limpa e livre para que o disco possa ser lido.
25

Figura 23 - CD-ROM

2.2.1.4 Microfone

Um microfone é um dispositivo que converte som num sinal elétrico. São


utilizados em computadores, em diversos softwares, como para conversas on-line,
gravação de mensagens e para partidas de jogos on-line. Em computadores mais
modernos, os microfones ficam localizados embutidos nos fones, já em PC mais
antigos, o microfone fica juntamente com o mouse, em cima da mesa.

Figura 24 - Microfone

2.2.1.5 Scanner

Serve para transferir desenhos, fotos e textos para o computador. O scanner


pode ser de dois tipos: scanner de mão, o qual é parecido com um mouse, só que
bem maior, e que devemos passar por cima do desenho/texto a ser transferido
para o computador e scanner de mesa, muito parecido com uma máquina de
Xérox, onde devemos colocar o papel e abaixar a tampa para que o desenho seja
então transferido para o computador.
26

Figura 25 - Scanner de Mesa

2.2.2 Dispositivos de Saída de Dados

2.2.2.1 Monitor

Um monitor (Figura 26) é um dos dispositivos de saída de um computador


que serve de interface ao usuário, na medida em que lhe permite ver e interagir
com o mesmo. A nível dos seus componentes internos, atualmente os monitores
comuns são classificados em dois grupos: CRT (Tubo de Raios Catódicos) e LCD
(Display de Cristal Liquido).

Figura 26 - Monitor de LCD

2.2.2.2 Impressora

Uma impressora (ou dispositivo de impressão) (Figura 27) é um periférico


que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a
função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro
resultado de uma aplicação.
27

Figura 27 - Impressora

2.2.3 Dispositivos de Entrada e Saída de Dados

2.2.3.1 Disco Rígido

O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recompostos


por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e
revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do
computador por parafusos. Também é chamado de HD (Hard Disk) ou Winchester.
É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele executamos
os programas mais usados.

Figura 28 - Disco Rígido

2.2.3.2 Drive de disquete

Conforme dito anteriormente, um drive é um neologismo importado do inglês


que pode ser equiparado como uma unidade de armazenamento. Um drive de
disquete (Figura 29) é uma unidade do computador que opera disquetes como
forma de armazenamento de dados.
28

Figura 29 - Drive de Disquete

Disquete é um disco removível de armazenamento fixo de dados. O termo


equivalente em inglês é floppy-disk, significando disco flexível. (Figura 30).
Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento
de 720 KB (DD=Double Density) até 2,88 MB (ED=Extra Density), embora o mais
comum atualmente seja 1,44 MB (HD=High Density).

Figura 30 - Disquete de 3 1/2

2.2.3.3 Drive de fita magnética

São também conhecidos por unidades de “backup” (Figura 31) tipos


DAT/DDS utilizam fitas de 4 mm e é recomendado para servidores de rede e
estações tipo PC onde grandes volumes de dados são armazenados. Possuem a
melhor relação de custo X Mb armazenado. Grava e lê dados em fitas magnéticas.
29

Figura 31 - Drive de Fita Magnética

As fitas magnéticas (Figura 32), ou fitas de backup, geralmente apresentam


uma grande capacidade de armazenamento físico, podendo variar de acordo com
o tamanho da fita.

Figura 32 - Fita DDS-3 (24 Gb)

2.2.3.4 MoDem

MOdulador DEModulador (Figura 32). Conversor de sinais analógicos (linha


telefônica) em sinais digitais (microcomputador) e vice-versa. É usado para
ligações entre computadores através da linha telefônica. Ao adicionar-se uma placa
FAX/MODEM, amplia-se os recursos de microcomputador
30

Figura 33 - Placa Interna de MODEM

Os microcomputadores muitas vezes são vendidos com apenas alguns de


seus periféricos de uso mais prioritário. Nesse caso, dizemos que se trata de uma
CONFIGURAÇÃO BÁSICA. Um exemplo típico de configuração básica é aquela
em que o microcomputador é acompanhado de:
¾ Monitor;
¾ Drives;
¾ Disco rígido;
¾ Teclado;
¾ Mouse; e
¾ Alto falante interno.
O usuário pode, nesse caso, adquirir novos periféricos e realizar sua
instalação no microcomputador. Essa tarefa pode ser realizada por usuários mais
experientes, ou então por técnicos especializados.

2.2.4 Tipos de comunicação com os Dispositivos

A CPU não pode comunicar-se diretamente com os periféricos. Esta


comunicação é feita com a ajuda de circuitos chamados de interfaces ou portas de
E/S, as quais podem implementar a transmissão das palavras de dados segundo
duas diferentes políticas:

2.2.4.1 Comunicação Paralela

Cada dígito (ou bit) da palavra de dados é conduzido por um fio dedicado, o
que significa que os cabos utilizados para a comunicação paralela são dotados de
31
uma grande quantidade de fios (ou vias); o exemplo mais clássico de dispositivos
que utilizam a comunicação paralela são as impressoras;

2.2.4.2 comunicação serial

Os bits de cada palavra são transmitidos um a um, de forma seqüencial,


através de uma única via, o que explica o fato dos cabos que implementam este
tipo de comunicação serem constituídos por uma pequena quantidade de fios; os
exemplos mais conhecidos de dispositivos que fazem uso desta política de
comunicação são o mouse e os MODEMS.
32

3 INTERNET

3.1 Histórico

A Internet nasceu em 1969, como uma rede militar americana, no auge da


guerra fria. Foi a necessidade de se compartilhar informações sigilosas de forma
segura em computadores espalhados pelo país que fez com que fosse criada,
pelos laboratórios militares americanos, uma rede de comunicação interligando
esses computadores.
O objetivo principal era evitar que, mesmo sofrendo um ataque nuclear
soviético, que esta comunicação fosse interrompida.
Concebeu-se a seguinte técnica: as informações, divididas em pacotes,
tomariam rotas diferentes para chegar a um mesmo destino.
Os pacotes pegariam outra rota se um dos trechos fosse destruído e seriam
reunidos, na ordem, quando se encontrassem no destinatário.
Este é o conceito básico da Internet, sistema responsável pelo seu sucesso.
Até 1983 ela era ainda militar reunindo menos de 500 computadores na
Europa e nos Estados Unidos em laboratórios de defesa e universidades.
A Internet foi aberta para as empresas pela Fundação Nacional de Ciência
Americana que sustentava a maior parte dela, em meados dos anos 80.

3.2 A Internet no Brasil

A Internet chegou ao Brasil, oficialmente, em 1988 por iniciativa da


comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP – Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro (UFRJ – Universidade Federal
do Rio de Janeiro e LNCC – Laboratório Nacional de Computação Científica).
Em 1989 foi criada, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, a RNP ( Rede
Nacional de Pesquisas http://www.rnp.br), uma instituição com os objetivos de
iniciar e coordenar a disponibilização de serviços de acesso à Internet Brasil; como
ponto de partida foi criado um backbone conhecido como backbone RNP,
interligando as instituições educacionais à Internet. A figura abaixo exibe as
ligações planejadas.
33
A exploração comercial da Internet foi iniciada em dezembro 1994, a partir
de um projeto piloto da EMBRATEL, onde foram permitidos acesso à Internet
inicialmente através de linhas discadas, e posteriormente (Abril/1995) através de
acessos dedicados via RENPAC ou linhas E1.

Figura 34 - Backbone da RNP

No Brasil a instância máxima consultiva é o Comitê Gestor da Internet


(http://www.cg.org.br) criado em junho de 1995 por iniciativa dos Ministérios das
Comunicações e da Ciência e Tecnologia, é composto por membros desses
Ministérios e representantes de instituições comerciais e acadêmicas, e tem como
objetivo a coordenação da implantação do acesso a Internet no Brasil.
34

Figura 35 - Backbone Embratel ligação Internacional

3.3 Como Funciona a Internet?

Cada país que participa da Internet possui estruturas de rede chamadas


backbones com conectividade através do protocolo TCP/IP Transmission Control
Protocol / Internet Protocol, às quais se interligam centenas ou milhares de outras
redes. Os backbones nacionais, por sua vez, são conectados entre si e aos
backbones de outros países, compondo, assim, uma gigantesca rede mundial.
Existem redes não-comerciais, compostas por universidades, centros de
pesquisa e entidades educacionais. As redes comerciais, mantidas por empresas
de telecomunicações e informática, que prestam serviços de conectividade a seus
clientes.
No Brasil, existem várias redes regionais acadêmicas (FAPESP, FAPERJ
RCT-SC, TCHÊ e outras) que se constituem em redes não-comerciais, interligando
os principais centros científicos e universidades do país. A EMBRATEL é
responsável pela primeira rede comercial, atendendo às demandas de uso pessoal
e de negócios na Internet brasileira.

3.4 Conceito (Internet)

É a maior rede de computadores do mundo. Ela é estruturada sobre redes


de computadores que envolvem o mundo todo.
35
Quanto ao aspecto físico é definida como o conjunto de redes e gateways
(dispositivo usado para conectar redes diferentes - que utilizam protocolos de
comunicação diferentes - possibilitando transferir informações entre elas) que
utilizam o elenco de protocolos TCP/IP.
Para que esses computadores consigam “conversar” uns com os outros ,
mesmo tendo sistemas operacionais diferentes, eles precisam ter alguma coisa em
comum.

3.5 TCP/IP (Protocolo de Controle de Transmissão/ Protocolo Internet)

Um protocolo é um elenco de regras que descrevem como alguma coisa


deve ser feita. Para que os computadores trabalhem em harmonia, é necessário
que se escrevam programas usando protocolos padrões.
O TCP divide a mensagem em pacotes e cada um deles é marcado com
uma seqüência numérica, com o endereço do destinatário e com alguma
informação de controle de erro. O trabalho do IP é transportá-los até o host remoto.
Na outra ponta, o TCP recebe os pacotes e verifica se existem erros. Se eles não
existirem, a mensagem original será reconstruída usando os números da
seqüência. Se houver algum erro, o TCP solicitará uma nova transmissão.
Resumindo o trabalho do TCP é cuidar do fluxo e da integridade dos dados
e o trabalho do IP é transportar os dados de um lado para outro.
Cada computador conectado a Internet recebe um número, chamado de
endereço IP.
Como para os usuários é mais fácil lidar com nomes, o endereço IP pode ter
também uma representação por palavras.
Existem computadores chamados servidores de nomes configurados para
fazer a tradução entre os endereços numéricos usados pelos computadores e as
representações por palavras usadas pelos usuários.

3.6 Os Endereços IP (Endereços da Internet)

A maioria dos computadores da Internet, possuem dois endereços: um


numérico (quatro números separados por pontos) e um nominal, facilitando assim o
seu reconhecimento e memorização.
36

Figura 36 - Exemplo de Endereço de Internet

Onde:
sol: determina o nome do computador;
eps.ufsc.br: o nome do domínio
Basicamente, os endereços nominais seguem a hierarquia:

Máquina (sol)

Departamento (eps)

Instituição (ufsc)

País (br)
sol.eps.ufsc.br

Figura 37 - Registro de Domínios no Brasil

O gerenciamento dos nomes de domínio no Brasil é uma atribuição do


Comitê Gestor da Internet no Brasil, e vem sendo executado pela FAPESP
Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo.
Algumas regras básicas referentes ao registro de nomes de domínio no
Brasil devem ser ressaltadas, conforme apresentadas pela FAPESP:
Categorias vigentes de Domínios de Primeiro Nível DPN:

Tabela 1 - Tabelas de Domínios ".br"

Domínio Descrição
br para entidades de ensino e pesquisa;
com.br para estabelecimentos comerciais;
net.br para backbones;
org.br para entidades sem fins lucrativos;
37
Domínio Descrição
gov.br para entidades governamentais;
g12.br para entidades de ensino de primeiro e segundo grau;
mil.br para entidades militares.
art.br para entidades artísticas;
esp.br para entidades esportivas;
ind.br para organizações industriais;
inf.br para provedores de informação;
psi.br para provedores de serviço Internet;
rec.br para atividades de entretenimento, diversão, etc;
etc.br atividades não enquadradas nas demais categorias;
tmp.br para eventos de duração temporária;

Verificação de domínios existentes: Para verificar se um determinado


domínio já foi registrado anteriormente, faça uma consulta à FAPESP em:
http://registro.fapesp.br/.
Servidores de Nomes: Para que o registro do domínio possa ser efetuado é
necessário que o domínio pretendido conste de dois DNS - Servidores de Nomes
de Domínio ativos, os quais já devem ser previamente configurados antes do
preenchimento do formulário WWW da FAPESP.
Domínios x CGC: Será permitido o registro de um número máximo de 10
(dez) nomes de domínio (dentro de uma mesma categoria DPN) para uma única
pessoa jurídica (mesmo CGC), conforme as regras definidas pelo Comitê Gestor.
Maiores informações sobre a obtenção de identificação no sistema,
atualização e cadastramento de novos domínos podem ser obtidas em
http://registro.fapesp.br/info.html.
Localizador de Recursos - URL (Uniform Resource Locator - Localizador
Uniforme De Recursos)
A popularização da Web difundiu o uso do URL, utilizado por ela para
localizar uma determinada página ou arquivo.
Como interpretá-lo:
http://www.ufrgs.br/cursos/adm.htm
http - protocolo de transferência de hipertexto usado na Web.
38
:// - separador padrão usado em todos os URLs.
www.ufrgs.br - nome do domínio no qual o recurso (arquivo ou documento)
está armazenado.
/curso/ - indica, quando for o caso, o diretório onde o recurso se encontra.
adm.htm - o nome do documento html.

3.7 O Que é Preciso para Acessar a Internet

3.7.1 Acesso Discado

A forma mais comum de acesso hoje ainda é por discagem, ou dial-up. Para
acessá-la por esse esquema, são necessários:
¾ Um computador equipado com modem e uma linha telefônica;
¾ Um protocolo TCP/IP. Toda a comunicação na Internet utiliza esse
protocolo. Os sistemas operacionais modernos incluem esse
protocolo em seu software.
¾ Um kit mínimo de software que inclui:
¾ Um programa que disca para o computador do provedor;
¾ Um browser (paginador) que permite navegar na WWW
¾ Um programa de e-mail, para intercâmbio de mensagens de correio
eletrônico;
¾ Um programa de FTP que permite ao usuário receber arquivos e
programas disponíveis na própria Internet.
¾ Um Provedor de Acesso: São empresas, geralmente comerciais, que
mantêm computadores ligados de forma permanente à Internet.
O provedor vende acesso à Internet através de seu host.
O usuário pode pagar uma taxa mensal ao provedor que em troca lhe
permite acesso ao seu host, assim o usuário passa também a ter acesso à Internet.

3.7.2 Acesso Dedicado

Esse tipo de acesso, apesar de não ser o mais popular na atualidade, vem
crescendo no Brasil. Ele permite a conexão sem o uso da linha telefônica, ou seja,
há o compartilhamento do meio físico da linha telefônica (ADSL), porém o sinal é
39
dividido por multiplexação de freqüência onde os dados da internet e a voz da
comunicação telefônica, são separados logicamente.
Hoje existem várias formas de acesso dedicado, onde pode-se destacar:
¾ ADSL;
¾ Link Rádio;
¾ Cabo.

3.8 World Wide Web (WWW)

O WWW é um serviço baseado em hipertextos que permite ao usuário


buscar e recuperar informações distribuídas por diversos computadores da rede. O
hipertexto é uma forma de apresentação gráfica de informação que contém
palavras com ligações subjacentes com outros textos, o que torna possível leituras
diversas.
O usuário pode selecionar uma das palavras que aparece assinalada e ter
acesso a um novo documento, associado com o termo selecionado. O novo
documento por sua vez é um outro hipertexto com novas palavras assinaladas.

3.9 Localizando informações na WEB

A Internet, em especial, a WWW, pode ser considerada como um acervo de


informações como jamais existiu antes na história da humanidade. Mas justamente
por causa de sua diversidade e tamanho gigantesco, encontrar a informação
desejada pode ser difícil e demorada. Quando você já sabe o endereço, ou URL,
do assunto desejado; pode ir diretamente para ele, digitando-o no campo
apropriado do browser. Na maioria das vezes, porém, você precisa descobrir entre
os milhares de endereços da Web àqueles que contêm informações de seu
interesse.
A própria Web dispõe de mecanismos para localizar informações desejadas.
São sites de busca (search engines). Eles permitem localizar informações de duas
maneiras: listagens organizadas por categorias de informação ou pela busca de
palavras-chave.
40

Tabela 2 - Domínios de Busca Nacionais

PROGRAMAS DE BUSCA NACIONAIS


Achei http://www.achei.com.br
Cade http://www.cade.com.br
Guiaweb http://www.guiaweb.com.br
Online http://www.online.com.br
Radaruol http://www.radaruol.com.br
Surf http://www.surf.com.br
Zeek http://www.zeek.com.br
Bookmarks http://bookmarks.com.br

Tabela 3 - Domínios de Busca Internacionais

PROGRAMAS DE BUSCA INTERNACIONAIS


Altavista http://www.altavista.digital.com
Anzwers http://www.anzwers.com
Excite http://www.excite.com
Hotbot http://www.hotbot.com
Infoseek http://www.infoseek.com
Lycos http://www.lycos.com
Yahoo http://www.yahoo.com
Webcrawler http://www.webcrawler.com
Northern Light http://www.northenlight.com

3.9.1 Usando sinais para pesquisar em sites de busca

3.9.1.1 As aspas " "

As aspas são utilizadas para que o programa de busca considere as


palavras como sendo uma frase. Por exemplo, ao colocar a frase, "revolução
41
francesa", a busca fica limitada a documentos que contenham exatamente essa
frase. No entanto, se você colocar estas palavras sem as aspas, irá receber todos
os documentos com a palavra revolução, todos com a palavra francesa e todos os
que possuem ambas as palavras em qualquer ordem, ficando, portanto, muito mais
difícil encontrar aquilo que se está procurando.

3.9.1.2 O sinal + (mais)

O sinal de inclusão + deve ser utilizado antes de uma palavra ou frase para
informar ao programa de busca que ele deve selecionar os documentos que
tenham obrigatoriamente todas as palavras precedidas do sinal +, em qualquer
ordem que seja, com exceção das palavras que estiverem entre aspas. Esse sinal
pode ser utilizado para várias palavras, mas deve-se deixar um espaço entre elas e
o sinal deve ficar junto da palavra. Por exemplo:
+filosofia +"inteligência artificial" (o programa trará uma lista dos documentos
que contenha a palavra filosofia e a expressão inteligência artificial, em qualquer
lugar do documento).
+indústria +produção +laticínios (o programa trará uma lista de documentos
que contenha cada uma destas palavras). Se você não colocar o sinal de mais
antes das palavras produção e laticínios, o programa irá entender que o conectivo
a ser utilizado deve ser o OU e apresentará uma lista de documentos que
contenham somente com a palavra indústria ou somente a palavra produção e/ou
laticínios.

3.9.1.3 O asterisco *

O asterisco é utilizado para solicitar ao programa de busca que traga todos


os documentos que contenham a parte inicial da palavra (até o asterisco) e
qualquer terminação. Por exemplo:
joga* (o programa trará uma lista de documentos que contenha pelo menos
uma das seguintes palavras: jogar, jogador, jogatina, jogando, etc.)
govern* (o programa trará uma lista de documentos que contenha pelo
menos uma das seguintes palavras: governo, governar, governante, governanta,
etc.)
42
Os sinais vistos acima podem ser combinados, se forem utilizados de forma
lógica, sendo que a primeira palavra ou frase deve ser sempre a de inclusão.

Veja alguns exemplos:


+lixo +recicla* (o programa trará como resultado da pesquisa uma lista de
documentos que contenha a palavra lixo e mais uma das seguintes palavras:
reciclagem, reciclando e reciclado).
+ "inteligência artificial" "redes neurais artificiais" (o programa trará como
resultado da pesquisa uma lista de documentos que contenha a expressão
inteligência artificial, mas não contenha a expressão redes neurais artificiais).
+receitas massas doces fritura (o programa trará como resultado uma lista
de documentos que contenha a palavra receitas, mas que não contenham as
palavras massa, doces ou fritura).

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