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RESTAURANDO A CONSCIÊNCIA SACERDOTAL

A Igreja tem desprezado a oferta. Que oferta é essa? São as vidas. O que se apresenta no
altar do Senhor como sacrifício são as pessoas que ganhamos. A Igreja precisa do
avivamento porque tem desprezado a oferta, tratado com negligência. Trazer ao altar é
não apenas evangelizar com métodos e estratégias bem elaboradas, mas consolidar as
vidas para que sejam verdadeiramente comprometidas com Deus. Altar é morte, é cruz,
é compromisso, é aliança...
Eli, como líder e pai, não foi firme com seus filhos, por isso veio a tragédia. Os pastores
e líderes de hoje precisam acordar e conscientizar a Igreja sobre a visão sacerdotal. O
pecado de desprezar a oferta está associado a todo tipo de imoralidade, idolatria,
infidelidade, impureza... É uma conseqüência de tudo isso. Os filhos de Eli
desprezavam porque não tinham amor naquilo que faziam, estavam com o coração
dividido! Para que os discípulos entendam o que é entrega da vida no altar, os líderes
precisam ir primeiro. O sacerdote é a referência! É o que a Igreja precisa hoje,
referência, que possa ser imitada. Estes vivem de forma íntegra e se entregam pelas
vidas.
A visão tem restaurado a consciência sacerdotal fazendo de cada discípulo um líder, um
sacerdote, que vai apresentar a oferta ao Senhor. Temos a grande responsabilidade de
levar cada vida que ganhamos para o altar. O sucesso de um discipulador é medido pelo
nível de compromisso que seus discípulos, filhos espirituais, vivem diante do Senhor.
Deus ficou muito indignado com aquilo! Não há maior motivo de indignação para Deus
do que o descaso com a oferta. Isto é profanar o altar! A conseqüência do pecado deles
foi trágica. Os dois morreram no mesmo dia, como também o pai, Eli. A esposa de
Finéias, no momento que recebeu a notícia de que arca fora roubada pelos filisteus e que
seu marido havia morrido na batalha, teve um filho, e ela também morreu. Ela o chamou
Icabô, que quer dizer ´Foi-se a glória de Israel´. O desprezo para com a oferta faz a
glória ir embora. O que afasta a glória e a unção de Deus é o desprezo e a negligência; o
que aproxima e atrai a glória de Deus é a fidelidade e o compromisso em apresentar a
oferta. O sacerdote tem a responsabilidade de atrair a glória de Deus!

O VERDADEIRO SACERDÓCIO

Foi neste contexto que Deus disse a Eli: ³Então, suscitarei para mim um sacerdote fiel,
que procederá segundo o que tenho no coração e na mente; edificar-lhe-ei uma casa
estável, e andará ele diante do meu ungido para sempre´ (I Sm.2:35).
Samuel era o escolhido. Somos a geração de Samuel. É nessa unção que devemos andar.
É tempo de restauração. O sacerdócio do desprezo, o espírito de Hofni e Finéias, precisa
ser renunciado para assumirmos o sacerdócio de Samuel. É o sacerdócio radicalmente
comprometido com o Senhor e com o altar. Suas características:

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Essa era uma característica em extinção nos tempos de Eli. Fidelidade é obediência,
entrega radical, sem restrição. Samuel cumpriu o requisito para o ofício sacerdotal. Não
há como exercermos o sacerdócio com infidelidade. Para cuidarmos do altar, das vidas
que estão chegando e sendo levadas até lá, é preciso entrega, amor, compaixão,
mansidão, paciência... A fidelidade atrai a unção, e não o contrário. Muitos recebem
unção em momentos de êxtase, e depois a perdem, porque desprezam a oferta. O
trabalho sacerdotal é para ser feito com santidade, pureza, lágrimas de intercessão,
verdadeiro amor pelas vidas! Infelizmente hoje o mundo, e até a Igreja, rotula aqueles
que andam em fidelidade e compromisso chamando-os de ³radicais´, ³fanáticos´, etc.
Aquilo que deveria ser uma qualidade é considerado como defeito. Mas Deus está
levantando um sacerdócio fiel. Aleluia!

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Samuel pensava e sentia como Deus. A Igreja nunca poderá proceder segundo o coração
de Deus se não pensar e sentir como Ele. Isso é intimidade. Quem tem intimidade com
Deus não consegue ficar confinado, retraído, isolado. Este sente como Deus, pensa
como Ele, tem a Sua própria visão. Proceder segundo o coração de Deus exige
intimidade com o Espírito Santo. O sacerdote segundo o coração de Deus valoriza a
oferta, valoriza as vidas e quer que todas, sem exceção, sejam salvas e consolidadas
para que o fruto permaneça. Este tem o coração de pastor, o coração de Deus ± ³Dar-
vos-ei pastores segundo o meu coração...³ (Jr.3:15). O sacerdote é um intercessor pelas
multidões e pelos territórios ainda não conquistados!

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³... Edificar-lhe-ei uma casa estável...´. O sacerdote edifica a casa de Deus. A casa se
torna estável quando ele é fiel e procede segundo o coração de Deus. Casa é tanto a vida
pessoal, como também a Igreja do Senhor. Precisamos de um crescimento firme,
constante, e que tenha essência. O sacerdote edifica, tem interesse em ver o crescimento
sólido dos discípulos. A inconstância é um dos males do nosso século. O
emocionalismo engana os crentes. Muitos pensam ter alguma consistência espiritual,
mas não passam nem pela primeira prova que enfrentam. Isso revela o superficialismo
com que o evangelho vem sendo pregado. Mas Deus está restaurando o sacerdócio,
aquele que leva as pessoas além do sentimentalismo e emocionalismo; leva-as as terem
uma experiência profunda com o Senhor. Casa estável é aquela que é construída sobre a
Rocha, sobre o ensino da Palavra, que nunca se abala, mesmo diante das maiores
provações.

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O Ungido é Cristo, o Senhor Jesus. O sacerdote é aquele que anda na presença do
Senhor, debaixo da Sua unção. É santidade e unção! A Abraão o Senhor disse: ³... Anda
na minha presença e sê perfeito´ (Gn.17:1); depois veio a promessa de uma grande
multidão. O sacerdote que agrada ao Senhor é aquele que vive a palavra que diz: ³Em
todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça´
(Ec.9:8). Andar diante do Ungido é um desafio constante, é andar na santidade e na
unção. Só assim seremos referência e teremos autoridade.
O SACERDOTE SANTIVICA O ALTAR

De fato Samuel viveu plenamente no propósito. Seu ministério foi respaldado na sua
integridade. Ele, ao envelhecer, reuniu o povo e disse: ³Eis-me aqui, testemunhai
contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido: de quem tomei o boi? De quem
tomei o jumento? A quem defraudei? A quem oprimi? E das mãos de quem aceitei
suborno para encobrir com ele os meus olhos? E vo-lo restituirei´ (I Sm.12:3).
O altar é profanado quando ainda vemos pastores, líderes e discípulos procedendo com
desonestidade, guardando amargura em seus corações, acusando e criticando outros
líderes, causando divisões e escândalos, praticando pirataria, emitindo cheques sem
fundo, deixando de pagar suas contas, etc. Além disso, tradicionalistas, acomodados,
procrastinadores, medíocres, conformados, passivos e apáticos. É tempo de mudança de
liderança, de mudança de sacerdócio. Para o avivamento se estabelecer com bases
sólidas, primeiramente, o sacerdócio precisa ser tocado e trocado! E Deus já está
trocando!

CONCLUSÃO

É tempo de restituição da unção sacerdotal e profética de Samuel. Ela implica em


caráter transformado segundo o de Cristo, o Ungido. A visão celular está restaurando o
discipulado, a aliança, a autoridade espiritual, a integridade da Igreja. O sacerdócio
quebrantado é que vai trazer a glória de volta.
O Senhor diz através do profeta: ³Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o
pórtico e o altar, e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao
opróbrio...´ (Jl.2:17). É tempo de arrependimento, de lágrimas, de quebrantamento por
desprezar a oferta e profanar o altar.
Cabe a nós ficarmos atentos ao mover do Espírito e não perdermos a oportunidade que
Ele está nos dando. ³Hoje, removi de vós o opróbrio do Egito...´ (Js.5:9); ³Em lugar da
vossa vergonha, tereis dupla honra; em lugar de afronta, exultareis na vossa
herança...´ (Is.61:7). Amém!





















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