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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Vale a Pena Ser Jornalista?

Nomes: ALINE BERGMANN, ELISA MESSIAS DE FIGUEIREDO E FRANCIELE FINCK


Curso: Relações Públicas e Jornalismo
Disciplina: Introdução ao Jornalismo
Nível: I
Professora: Celso Augusto Schröder

Porto Alegre – RS, 10 de junho de 2003.


Vale a pena ser Jornalista?
Entrevistado: Clóvis Hebeler Embora o campo de trabalho
seja muito restrito e com poucas
A profissão de jornalista consiste expectativas de promoção em Chapada,
em persistência, gosto pela leitura e a Roberta sente-se realizada podendo
vontade de escrever. Assim informou o atuar em sua comunidade fazendo o que
editor da agência RBS, repórter do gosta e dando continuidade ao que seu
caderno Sobre Rodas e diretor executivo pai construiu.
do jornal Zero Hora – cargo este que Inquirida sobre a certeza de sua
ocupa há quatro anos, sendo que escolha profissional, nossa entrevistada
trabalha no Zero Hora há 16 anos – disse que se tivesse de optar novamente,
Clóvis Hebeler. Mas esta, possivelmente, refaria a mesma trajetória: “Ser
não deve ser uma opinião pertencente jornalista é cada vez mais difícil, mas
apenas a Hebeler – provavelmente como não há atualmente uma profissão
muitos outros jornalistas “enfronhados” com largo campo de trabalho, creio que
na profissão pensem da mesma forma. a melhor opção seja fazer o que se
Clóvis iniciou sua carreira gosta.”.
jornalística em 1970, como estagiário
na rádio da UFRGS, universidade pela
qual formou-se. Fonte Bibliográfica: “Jornalismo,
Questionado sobre o que mais sangue que corre nas veias”, de Marina
aprecia em sua profissão, Hebeler Sábber.
respondeu ser o fato de, através dela,
levar informações que ajudem as Marina Medina Sábber, atual
pessoas. Em contraposição, o que menos produtora, editora e apresentadora do
o agrada em ser jornalista é a exigência programa Globo Esporte da TV Morena,
cada vez maior em termos de em Campo Grande, Mato Grosso do Sul,
responsabilidade, o envolvimento iniciou sua carreira jornalística em
praticamente sem limitações do trabalho meados dos anos 60, quando o
com sua vida pessoal. jornalismo era “profissão censurada,
‘coisa de boêmios’, de poetas e de
Entrevistada: Roberta Scheibe loucos”.
De acordo com Marina, o dever
Roberta Scheibe formou-se em do jornalista é dar as notícias
Jornalismo pela Universidade Federal relevantes, aquelas que ajudam a
do Rio Grande do Sul (UFSM) no ano entender melhor o meio em que vivemos,
de 1997, embora muito antes já que tem um compromisso radical com o
trabalhasse como profissional dessa interesse público.
área na “Rádio Simpatia”, em A autora do livro “Jornalismo,
Chapada, RS, seguindo os passos de seu sangue que corre nas veias” teve seu
pai, Elói Scheibe, e dos tios, Paulo primeiro contato com a profissão
Ledur, Maria Ledur e Luciano Silva e quando, após um ano trabalhando no
Silva. Colunista há seis anos no “Jornal setor administrativo da TV Sulamérica,
de Chapada”, concedeu-nos uma foi convidada a fazer um estágio no
entrevista em uma rápida visita a Porto setor de Jornalismo. Formou-se na
Alegre no dia 31 de maio de 2003. primeira turma de Jornalismo da
Universidade Católica Dom Bosco
(UCDB).
Desde o início, teve certeza de
sua escolha, apaixonando-se cada vez
mais pela profissão, apesar de suas
adversidades.

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