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60°
P
Determine: m
a) o ângulo de incidência da luz; 10
b) o ângulo formado entre o raio refletido e o espelho.
10
Resolução: m
a) Na
M sce
nt
e
Resolução:
i + r = 60º
2a Lei da Reflexão: r = i
i + i = 60º ⇒ 2i = 60º 90º 6h
45º Δt
P
i = 30º Δt = 3 h
Δt = t – t0
b) r + α = 90º 10 m
45º 45º
3=t–6
i + α = 90º ⇒ 30º + α = 90º
t=9h
M
α = 60º 10 m
60°
α 60°
30° 30°
E2 E2
60°
7 Considere a caixa cúbica representada abaixo, em que a face
ABCD é espelhada, de tal modo que a superfície refletora seja voltada
para dentro da caixa. Suponha que um raio luminoso penetre na caixa
Resolução: pelo vértice E e incida no ponto O, centro do espelho.
E1
α
D
C
G
F
β E2 O
β γ
γ
δ A
ϕ
60° B
H
E
2β + 2γ + α = 180° ⇒ 2 (β + γ) + α = 180° (I)
β + δ = 90° ⇒ δ = 90° – β (II)
γ + ϕ = 90° ⇒ ϕ = 90 – γ (III) Você poderá, então, afirmar que o correspondente raio refletido sairá
δ + ϕ + 60° = 180° (IV) da caixa pelo vértice:
a) C; d) H;
(II) e (III) em (IV): b) G; e) A.
90° – β + 90° – γ + 60° = 180° c) F;
β + γ = 60° (V)
(V) em (I): 2 · 60° + α = 180° ⇒ α = 180° – 120° ⇒ α = 60° Resolução:
O valor de α independe do valor de β.
D
G
F
6 Na figura, os espelhos planos E e E são perpendiculares. Um O
1 2
raio luminoso incide no espelho E1 formando 30° com a superfície re-
fletora, conforme está indicado: A
B
30° H N
E1 E
8 E.R. No esquema, o observador deseja visar a imagem da ár- 9 Um garoto, cujo globo ocular está a uma altura h em relação ao
vore por meio do espelho plano AB deitado sobre o solo: solo, observa que a imagem completa de um prédio de altura H, situa-
do a uma distância D da vertical do seu corpo, abrange toda a extensão
L de um espelho-d’água existente defronte do prédio.
6,0 m
2,0 m
H
x
A B
4,0 m
Espelho-d'água
h
Qual deve ser o menor comprimento x do espelho para que o ob-
servador veja a imagem completa da árvore, isto é, do topo até
o pé? L
D
Resolução:
Se o comprimento x do espelho é o menor possível, para que o
observador veja a imagem completa da árvore, um raio de luz Sabendo que h = 1,5 m, L = 3,2 m e D = 3,6 m, calcule o valor de H.
proveniente do seu topo deve ref letir-se na borda esquerda do
espelho e atingir o olho do observador, conforme o esquema Resolução:
a seguir.
H
6,0 m
Espelho-
d'água α α
h
2,0 m
α α
β β L D–L
x
A B
4,0 m
x = 6 ⇒ x = 3,0 (4,0 – x)
4,0 – x 2,0
Por semelhança de triângulos:
x = 12 – 3,0 x ⇒ 4,0 x = 12
H = L ⇒ H = 3,2 ⇒ H = 12 m
h D–L 1,5 0,40
x = 3,0 m
Resposta: 12 m
240 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
Espelho
Sendo x o comprimento dos lados dos triângulos equiláteros da
figura, temos:
V = Δs ⇒ C = 6x ⇒ x = CΔt ⇒ x = 3,0 · 10 · 1,0 · 10 = 3 m
8 –8
40 cm Δt Δt 6 6 6
x = 0,5 m
Lâmpada
b)
1,5 m
L
L
Resolução: 2
A B
L P P'
60° 60°
A B
É correto afirmar que:
a) em relação a E, P’ é imagem real;
Os ângulos formados pela direção do feixe e o segmento AB estão in- b) em relação a E, P’ é imagem imprópria;
dicados na figura. c) em relação a O, P’ é imagem real;
a) Calcule o comprimento do segmento AB. Dado: c = 3,0 · 108 m/s d) em relação a O, P’ é imagem virtual;
b) O que acontece com o número de reflexões e com o tempo entre e) em relação a O, P’ se comporta como objeto real.
a entrada e a saída do feixe se diminuirmos a altura da caixa L pela
Resposta: e
metade?
Tópico 2 – Reflexão da luz 241
14 (Ufal) Um espelho plano está no piso horizontal de uma sala 16 E.R. No esquema da figura, P é um ponto luminoso, E é um
com o lado espelhado voltado para cima. O teto da sala está a 2,40 m espelho plano e O é o olho de um observador:
de altura e uma lâmpada está a 80 cm do teto. Com esses dados, pode-
-se concluir que a distância entre a lâmpada e sua imagem formada
pelo espelho plano é, em metros, igual a: O
a) 1,20. b) 1,60. c) 2,40. d) 3,20. e) 4,80.
P
Resolução:
0,80 m E
2,40 m
1,60 m
Resolução:
1,60 m
Traçado do raio refletido:
Determina-se, por simetria, a imagem P’, que o espelho conjuga
d = 1,60 + 1,60 a P. A partir de P’, traça-se a reta P’O. O cruzamento dessa reta com
o espelho define o ponto de incidência I, e o raio refletido corres-
d = 3,20 m
ponde ao segmento IO.
O raio incidente correspondente ao segmento PI.
Resposta: d
O
15 (UFF-RJ) Dois espelhos planos paralelos, E e E , estão frente
1 2
a frente separados pela distância de 20 cm. Entre eles há uma fonte P
luminosa F, de pequenas dimensões, na posição indicada na figura: α α
E1 E2
20 cm E
I
F
P‘
a) Calcule a distância entre a primeira imagem fornecida pelo espelho distância de 2,0 m de um espelho plano S, e uma lâmpada L, colocada
E1 e a primeira imagem fornecida pelo espelho E2. à distância de 6,0 m do espelho:
b) A distância calculada no item a depende da posição de F em rela- S
ção a E1 e E2?
2,0 m
Resolução: A
E1 E2
a a b b
F2 F F1
6,0 m
20 cm
a) x = 2a + 2b = 2 · (a + b) 6,0 m
L
x = 2 · 20 cm ⇒ x = 40 cm
b) x independe da posição de F em relação a E1 e E2. a) Copie a figura e desenhe o raio emitido por L e refletido por S que
atinge A. Explique a construção.
Respostas: a) 40 cm; b) não depende.
b) Calcule a distância percorrida por esse raio.
242 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
Resolução: Resolução:
a) a)
Estudante Espelho
S
A 2,0 m
α
α Simetria
6,0 m
b)
α 6,0 m 6,0 m α L’ Objeto Imagem
L
10 cm 10 cm
b)
70 cm 70 cm
d = 70 + 70 (cm)
d = 140 cm
Δs
6,0 m
Respostas: a) PSENU; b) 140 cm; 10 cm
Δs = 10 m B
C
Respostas: a) S D
2,0 m
A E
6,0 m
Que ponto (ou pontos) o observador não poderá ver pela reflexão da
luz no espelho?
α α
L L‘ Resolução:
6,0 m 6,0 m
O observador não poderá
vislumbrar os pontos D e E A
b) 10 m nem seu próprio olho, pois
eles estão fora do campo
visual do espelho para a Campo
18 (Vunesp-SP) Um estudante veste uma camiseta em cujo peito se
posição do observador. B
lê a inscrição seguinte:
C
D
UNESP E
20 (UFPR) Um espelho plano fornece, de um dado objeto em re- 22 (UEL-PR) A figura representa um espelho plano E vertical e dois
lação ao espelho, uma imagem real, projetável sobre um anteparo. segmentos de reta AB e CD perpendiculares ao espelho:
Pode-se, então, afirmar, sobre o objeto e sobre o feixe incidente que o
define, respectivamente, que:
E
a) é real e divergente. 25 cm
b) é virtual e convergente. A B
c) é virtual e divergente.
d) é real e convergente.
e) é real e paralelo. 48 cm
Resposta: b
C 50 cm D
21 (UFPI) Dois espelhos planos, paralelos, um defronte ao outro,
estão separados por uma distância D = 2,0 m. O objeto O está situa-
do entre eles, a uma distância d = 0,50 m de B (veja a figura a seguir). Supondo que um raio de luz parta de A e atinja C por reflexão no es-
A distância que separa as duas primeiras imagens formadas em A e a pelho, o ponto de incidência do raio de luz no espelho dista de D, em
distância que separa as duas primeiras imagens formadas em B são, centímetros:
respectivamente: a) 48. d) 24.
b) 40. e) 16.
c) 32.
A B
D Resolução:
O A 25 cm B 25 cm A‘
d α
48 – x
α
α
a) 0,50 m e 1,5 m.
b) 1,5 m e 3,5 m. x
c) 2,0 m e 4,0 m.
d) 1,0 m e 3,0 m.
α
e) 2,0 m e 2,0 m.
C 50 cm D
Resolução:
x = 2 (48 – x)
x 1,5 m 1,5 m y
0,50 m x = 96 – 2x ⇒ 3x = 96 ⇒ x = 32 cm
Resposta: c
IA é a imagem que A conjuga a IB . Logo:
2 1
O O'
4,0 m
H H
h h P
B
ᐉ
P P'
4,0 m 2,0 m
x D x
Resolução:
P P‘
Observe na figura:
C = extremo superior da cabeça do observador
O = olho do observador
4,0 m
S
P = extremo inferior do pé do observador x
C’, O’ e P’ = imagens de C, O e P, respectivamente, fornecidas pelo
espelho
AB = espelho (AB = d) 4,0 m 2,0 m 6,0 m
a) Os triângulos OAB e OC’P’ são semelhantes. Por isso:
Semelhança de triângulos:
d= x ⇒ d= H
H 2x 2 x = 4,0 ⇒ x = 1,0 m
2,0 8,0
O diâmetro mínimo do espelho deve corresponder à metade da
altura do observador. Resposta: 1,0 m
b) Os triângulos OPP’ e BDP’ são semelhantes. Por isso:
26 (FEI-SP) Um objeto vertical AB, de altura AB = 80 cm, encon-
ᐉ = x ⇒ ᐉ= h
h 2x 2 tra-se diante de um espelho plano vertical E. Sabe-se que a imagem
do ponto B se encontra a 30 cm do espelho. Um raio de luz, partindo do
A distância do extremo inferior do espelho ao solo deve corres- ponto B, encontra o espelho num ponto C, segundo um ângulo de inci-
ponder à metade da altura dos olhos do observador. dência α, e reflete-se passando pelo ponto A. Qual o valor de sen α?
c) As dimensões d e ᐉ independem de x, que foi cancelado nos E
cálculos.
A
24 Um homem com 1,80 m de altura deseja mirar-se dos pés à ca-
beça em um espelho plano quadrado, disposto verticalmente e com
sua base paralela ao solo. Sendo a altura de seus olhos ao solo igual a 80 cm
1,70 m, calcule:
a) a menor medida admissível para o lado do espelho, a fim de que o
homem consiga seu objetivo; B
b) a distância da borda inferior do espelho ao solo, no caso de o ho- Resolução:
mem estar se vendo no espelho de corpo inteiro. E
A‘ A
Resolução:
α
a) d = H ⇒ d = 1,80 m C
α
80 cm
2 2
d = 0,90 m = 90 cm α
b) ᐉ = h ⇒ ᐉ = 170 B‘ 30 cm 30 cm B
2 2
ᐉ = 0,85 m = 85 cm Teorema de Pitágoras
(AB’)2 = 802 + 602 ⇒ (AB’) = 100 cm
Ver maiores detalhes no ER 23 do livro. sen α = 80 ⇒ sen α = 0,80
100
Respostas: a) 90 cm; b) 85 cm Resposta: sen α = 0,80
Tópico 2 – Reflexão da luz 245
A2 E2
Observador Galpão
Observador
São possíveis duas configurações. Na primeira, os espelhos são paralelos,
A2B2: imagem invertida
ambos formando 45° com a horizontal, como mostra a figura 1:
E1
A
Nota:
45º B • Em ambas as configurações, a imagem A1B1 fornecida pelo espelho E1
45º
para o objeto AB funciona como objeto para o espelho E2.
E2
Observador
Figura 2
Posicione em cada configuração as imagens A1B1 e A2B2 fornecidas
por E1 e E2, respectivamente, e responda: as imagens visadas pelo ob- IA
servador são direitas ou invertidas em relação ao objeto AB?
Resolução:
O posicionamento das imagens é feito observando-se a Propriedade O
Fundamental dos Espelhos Planos: a imagem é simétrica do objeto E B
em relação à superfície refletora.
Configuração 1: IB
B1 A1
E1 A
45º B
45º A2
a) Copie o quadrado A numa folha. Em seguida, posicione no interior
B2 do quadrado um espelho plano capaz de criar a imagem IA indicada
E2
na primeira figura.
Observador b) Copie o quadrado B numa folha. Em seguida, posicione no interior
do quadrado um espelho plano capaz de criar a imagem IB indicada
A2B2: imagem direita
na segunda figura.
246 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
Resposta: d
IA
30 Juliana está parada no ponto A, indicado na figura a seguir,
b) contemplando sua imagem num espelho plano vertical E, de largura
O 3,0 m. Rodrigo, um colega de classe, vem caminhando ao longo da reta r,
E B
paralela à superfície refletora do espelho, com velocidade de intensi-
dade 2,0 m/s.
3,0 m
I IB
E
1,5 m
A 1,0 m B
4,5 m
Respostas: a) O r
E A
Desprezando-se as dimensões de Juliana e de Rodrigo, responda:
I a) Por quanto tempo Juliana poderá observar a imagem de Rodrigo
em E?
b) Se Juliana estivesse na posição B, qual seria o tempo de observação
da imagem de Rodrigo?
Resolução:
IA
a)
A‘
b) O
E B
1,5 m E
1,5 m
I IB
A
4,5 m 3,0 m
Campo do espelho
V
L
29 No esquema seguinte, PQ é um espelho plano, AB é um objeto (I) Semelhança de triângulos:
linear e A’B’ é a imagem de AB conjugada pelo espelho:
L = (4,5 + 1,5) m ⇒ L = 12 m
A 3,0 m 1,5 m
III
II B (II) Juliana poderá observar a imagem de Rodrigo em E, enquanto
I Rodrigo estiver no campo do espelho representado na figura ante-
P Q
rior, isto é, enquanto ele estiver percorrendo o comprimento L.
V = Δs = L ⇒ Δt = L ⇒ Δt = 12 m
B' Δt Δt V 2 m/s
Resolução:
A transformação da imagem será o dobro da do espelho. F
Resposta: d
32 E.R. Dois espelhos planos são associados de modo que suas Indique a alternativa que corresponde às três imagens formadas pelos
superfícies refletoras formem um ângulo diedro de 45°. Um objeto espelhos.
luminoso é colocado diante da associação. Determine: a) c) e)
a) o número de imagens que os espelhos conjugam ao objeto; F F F FF F FF
b) o número de imagens enantiomorfas e o número de imagens F
iguais ao objeto. F F F
Resolução:
b) d)
FF F F F
a) O número de imagens que a associação conjuga ao objeto é
calculado pela fórmula: F F F
n = 360° – 1
α
Sendo α = 45°, determinemos n:
Resolução:
n = 360° – 1 ⇒ n = 7 imagens As duas imagens formadas por simples reflexão são simétricas em re-
45°
lação ao objeto (ladrilho) e a imagem, formada por dupla reflexão, é
b) 1a e 2a imagens: simples reflexão ⇒ enantiomorfas simétrica em relação às imagens que lhe deram origem.
3a e 4a imagens: dupla reflexão ⇒ iguais ao objeto
5a e 6a imagens: tripla reflexão ⇒ enantiomorfas Resposta: c
7a imagem: quádrupla reflexão ⇒ igual ao objeto
Portanto, temos:
35 (UFC-CE) A figura abaixo mostra um objeto O diante do espelho
4 imagens enantiomorfas
plano E, em posição vertical. Originalmente, o espelho está na posi-
3 imagens iguais ao objeto ção P, a uma distância d do objeto. Deslocando-se o espelho para a
posição P1, a distância da imagem de O até o espelho é de 7 cm. Se o
espelho é deslocado para a posição P2, a distância da imagem de O
33 Diante de dois espelhos planos que formam entre suas super- até o espelho passa a ser de 11 cm. P1 e P2 estão à igual distância de P.
fícies refletoras um ângulo de 90°, um rapaz coloca um relógio, cujo A distância original, d, entre o espelho e o objeto vale:
painel é dotado de traços no lugar dos números. Sabendo que o expe- E
rimento é realizado às 4 h 10 min, determine:
a) o número de imagens que os espelhos conjugam ao relógio; O
b) quantas imagens têm o aspecto da figura I e quantas têm o aspecto d
da figura II.
P2 P P1
a) 4 cm. d) 18 cm.
b) 9 cm. e) 22 cm.
Figura I Figura II c) 14 cm.
248 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
Resolução: Resolução:
E A figura a seguir representa os raios refletidos r1 e r2, que correspon-
d
dem, respectivamente, às posições E1 e E2 do espelho:
I0 O
E1
E2
P2 x P x P1 r1
C A
2α
E r2
α
O
I1
4x 7 cm 7 cm
P2 x P x P1
B
No triângulo ABC, temos:
E
tg 2α = AB
AC
O Mas, sendo AB = 3 AC, vem:
11 cm 11 cm 3 AC
tg 2α = ⇒ tg 2α = 3
P2 x P x P1
AC
Portanto:
C A Resolução:
L
B θ
A rotação do raio refletido é o dobro da do espelho. 40 Um diretor de cinema registrou uma cena em que apareceram
24 bailarinas. Ele utilizou na filmagem apenas três atrizes, trajadas com
tg2θ = L ⇒ tg (2 · 30º) = L
E1 F 2 a mesma roupa, colocadas diante de uma associação de dois espelhos
planos verticais cujas superfícies refletoras formavam entre si um ân-
L = 2 tg 60º ⇒ L = 2 3m gulo diedro α. Qual o valor de α?
Resolução:
Resposta: 2 3 m Das 24 “ bailarinas ” filmadas, 3 são pessoas (atrizes) e 21 são imagens.
Assim, cada atriz determina, na associação de espelhos, um total de 7
39 Na situação esquematizada a seguir, F é uma pequena lanter- imagens.
na fixa que emite um estreito feixe cilíndrico de luz e E é um espelho
Logo: n = 360° – 1 ⇒ 7 = 360 = 1
plano que pode girar em torno de um eixo O perpendicular ao plano α α
desta página.
Inicialmente, a luz proveniente de F incide em E sob um ângulo de 53º, 8 α = 360 ⇒ α = 45°
como indica a figura, produzindo um feixe refletido que ilumina o pon-
Resposta: 45°
to A de uma plataforma também fixa.
O 41 (Fuvest-SP) Tem-se um objeto O em frente a dois espelhos pla-
E
nos perpendiculares entre si. Os pontos A, B e C correspondem às ima-
53º gens formadas do referido objeto. A distância AB é igual a 80 cm e a
24 cm distância BC, igual a 60 cm.
C
Plataforma
F
A
A B
O espelho sofre, então, uma rotação de 8° no sentido anti-horário, fa-
zendo com que o feixe refletido atinja um outro ponto B da mesma a) Qual a distância entre o objeto e a imagem B?
plataforma. b) Desenhe em uma folha de papel o esquema com os espelhos, o
Sabendo-se que sen 53° = cos 37° = 0,80 e cos 53° = sen 37° = 0,60, objeto e as imagens.
pode-se afirmar que a distância entre os pontos A e B vale:
a) 32 cm; c) 18 cm; e) 12 cm. Resolução:
b) 24 cm; d) 14 cm; a) Teorema de Pitágoras
OB2 = 802 + 602
Resolução:
0 α = 8° Do qual: OB = 100 cm
24 cm 53° b)
2α
0 C
A B x2 C F
x1
x1
(I) Triângulo OAC: tg 53° =
24
sen 53° = x1 ⇒ 0,80 = x1 ⇒ x = 32 cm
cos 53° 24 0,60 24 1
x2
(II) Triângulo OBC: tg (53° – 2 α) = A B
24
x2 x x
tg (53° – 16°) = ⇒ tg 37° = 2 ⇒ sen 37° = 2
24 24 cos 37° 24
0,60 = x2 Respostas: a) 100 cm; b)
0 C
0,80 24
Da qual: x2 = 18 cm
AB = 14 cm
A B
Resposta: d
250 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
42 (Cesgranrio-RJ) Em um farol de automóvel, dois espelhos esfé- 44 (PUC-SP) A figura mostra um espelho esférico côncavo, em que
ricos côncavos são utilizados para se obter um feixe de luz paralelo a C é o centro, F é o foco e V é o vértice. Colocando-se um objeto OB
partir de uma fonte aproximadamente pontual. O espelho principal E1 entre C e F, sua imagem situa-se:
tem 16,0 cm de raio. O espelho auxiliar E2 tem 2,0 cm de raio. Para que B
o feixe produzido seja efetivamente paralelo, as distâncias da fonte S
aos vértices M e N dos espelhos devem ser iguais, respectivamente, a:
E1
C O F V
E2
Fonte
Resolução:
Construção gráfica da imagem:
Distância SM Distância SN B
a) 8,0 cm. 1,0 cm.
b) 16,0 cm. 2,0 cm.
O’
c) 16,0 cm. 1,0 cm.
d) 8,0 cm. 2,0 cm. C O F V
Resolução: B’
O ponto S em que a fonte de lua está colocada é o foco principal de E1
e também o centro de curvatura de E2; logo:
R1 Resposta: e
SM = f1 =
2
45 (USF-SP) Quando você se olha em um espelho esférico côncavo,
SM = 16,0 cm ⇒ SM = 8,0 cm sua imagem é vista direita e ampliada. Nessas condições, você deve estar:
2
SN = R2 ⇒ SN = 2,0 cm
C F V
Resposta: d
Resolução: Resolução:
(I) Este é o caso em que o objeto e a imagem estão posicionados na Construção gráfica da imagem:
região do centro de curvatura do espelho. Assim:
O’
R = 40 cm
O
d = 40 cm ⇒ d = 20 cm
2
Resposta: e Resposta: e
Tópico 2 – Reflexão da luz 251
Resposta: 12 cm
V
Respostas: Posição 1: real, invertida e menor; Posição 2: real, inver-
tida e igual; Posição 3: real, invertida e maior; Posição 4: imprópria;
Posição 5: virtual, direita e maior.
8 cm
Calcule a distância do espelho plano ao vértice V do espelho côncavo. 50 (UFPE) A concha de aço ino-
xidável representada na figura pode
Resolução: ser usada para demonstrar proprie-
d dades dos espelhos esféricos.
Uma dessas propriedades consta de
uma das alternativas abaixo.
Indique:
a) Para objetos colocados à direita, num afastamento inferior a um
quarto do diâmetro, as imagens são invertidas.
V F‘ F b) Para objetos colocados à esquerda, num afastamento inferior a um
quarto do diâmetro, as imagens são invertidas.
c) Imagens virtuais só podem ser obtidas para objetos colocados à
esquerda.
8 cm 8 cm d) Para objetos colocados à direita, num afastamento inferior a um
f quarto do diâmetro, as imagens são direitas.
e) Imagens virtuais só podem ser obtidas para objetos colocados à direita.
252 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
P‘
Espelho côncavo
A‘
a b
Q Q‘
54 Considere um espelho côncavo de aumento, com distância fo- 57 (Vunesp-SP) Um espelho esférico côncavo tem raio de curvatu-
cal f = 1,0 m, usado para uma pessoa fazer a barba. Calcule a distância ra igual a 80 cm. Um objeto retilíneo, de 2,0 cm de altura, é colocado
do rosto ao espelho para que a imagem dele esteja ampliada 2 vezes. perpendicularmente ao eixo principal do espelho, a 120 cm do vérti-
ce. Essa posição resulta em uma imagem:
Resolução: a) real e invertida de 1,0 cm de altura e a 60 cm do espelho.
p’ p’
A = – ⇒ 2 = – ⇒ p` = –2p b) virtual e direita de 1,0 cm de altura e a 10 cm do espelho.
p p c) virtual e invertida de 1,0 cm de altura e a 10 cm do espelho.
1=1+1 ⇒ 1 = 1 – 1 d) real e direita de 40 cm de altura e a 60 cm do espelho.
f p p’ 1,0 p 2p e) virtual e direita de 40 cm de altura e a 10 cm do espelho.
Donde: p = 0,50 m = 50 cm
Resolução:
Resposta: 50 cm
f = R = 80 cm ⇒ f = 40 cm
2 2
55 (Ufal) Considere os pontos M e N, situados sobre o eixo principal
1=1+1 ⇒ 1 = 1 +1
de um espelho esférico côncavo, respectivamente a 30 cm e 40 cm do f p p’ 40 120 p’
vértice do espelho.
p’ = 60 cm p’ ⬎ 0 ⇒ imagem real
F M N
V
p’
A=– = – 60 cm ⇒ A = – 1 (A⬍ 0 ⇒ imagem invertida)
p 120 cm 2
59 E.R. Um objeto é colocado sobre o eixo de um espelho con- 61 Em certo experimento, mediram-se a distância p entre um
vexo. O gráfico seguinte representa, respectivamente, as abscissas objeto e a superfície refletora de um espelho esférico côncavo que
p e p’ do objeto e de sua imagem, ambas em relação ao vértice do obedece às condições de Gauss e a distância p’ entre esse espelho e a
espelho: correspondente imagem real produzida, em vários pontos. O resultado
dessas medições está apresentado no gráfico abaixo:
p (cm)
50 1
(10 – 2 cm–1)
p'
40
10,0
30
8,0
20
10 6,0
4,0
–15 –10 – 5 0 5 10 15 p' (cm)
2,0
Qual é a distância focal desse espelho em centímetros?
0,0
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 1
(10–2 cm–1)
p
Resolução:
Conforme vimos, para os espelhos esféricos gaussianos aplica-se a
função dos pontos conjugados. Assim:
Examinando cuidadosamente o gráfico, determine a distância focal do
espelho.
1 1 1
= +
f p p’ Resolução:
Analisando o gráfico, observamos um ponto de coordenadas co- Equação de Gauss: 1 = 1 + 1
nhecidas. Vê-se, então, que: f p p’
para p = 10 cm, p’ = –5 cm Do gráfico, para 1 ⯝ 5,5 · 10–2 cm–1, temos 1 = 4,5 · 10–2 cm–1.
p p’
Calculemos f, que é a distância focal do espelho: Substituindo os valores de 1 e 1 na Equação de Gauss, vem:
p p’
1 1 1 1 = 5,5 · 10–2 + 4,5 · 10–2 ⇒ f = 1
= – ⇒ f = –10 cm (cm)
f 10 5 f 10 · 10–2
Observe que o resultado negativo deve ser atribuído ao fato de Donde: f = 10,0 cm
os espelhos esféricos convexos terem focos virtuais.
Resposta: 10,0 cm
60 Diante de um espelho convexo com 30 cm de raio de curvatura
coloca-se um objeto luminoso a 10 cm do vértice. Determine: 62 (UFBA – mod.) O quadro abaixo apresenta características de três
a) a abscissa focal do espelho; espelhos, I, II e III:
b) a distância da imagem ao espelho.
Abscissa
Abscissa Abscissa Aumento
Resolução: da Natureza Orientação
Espelho Tipo focal do objeto linear
imagem da imagem da imagem
(cm) (cm) transversal
a) f = – R ⇒ f = – 30 cm ⇒ f = –15 cm (cm)
2 2
I +20 +10
b) 1 = 1 + 1 ⇒ 1 = 1 + 1 II –20 –4
f p p’ –15 10 p III +10 +1
p’ = –6 cm (p’ ⬍ 0 ⇒ imagem virtual) Detemine os dados que preenchem corretamente as lacunas da tabela
referentes ao:
d = |p’| = 6,0 cm a) espelho I; b) espelho II; c) espelho III.
63 Uma barra AB de 20 cm de comprimento está colocada sobre 65 Num experimento de Óptica Geométrica dispuseram-se um
o eixo principal de um espelho esférico côncavo. A extremidade B toco de vela e um espelho côncavo gaussiano E, de distância focal
encontra-se sobre o centro de curvatura do espelho, enquanto a igual a 20 cm, como representa a figura:
extremidade A encontra-se a 60 cm do espelho, como representa E
a figura.
x0 x1
A 20 cm B V
30 cm
60 cm 40 cm
d = 60 cm Nota:
• Essa expressão pode ser utilizada na resolução de exercícios,
Resposta: 60 cm constituindo um instrumento simplificador de cálculos.
256 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
67 (ITA-SP) Seja E um espelho côncavo cujo raio de curvatura é de 70 (UFSC) A distância entre a imagem e um objeto colocado em fren-
60,0 cm. Qual tipo de imagem obteremos se colocarmos um objeto te a um espelho côncavo é de 16 cm. Sabendo que a imagem é direita e 3
real de 7,50 cm de altura, verticalmente, a 20,0 cm do vértice de E? vezes maior, determine o raio de curvatura do espelho, em centímetros.
Resolução: Resolução:
p + |p’| = 16 cm ⇒ |p’| = 16 – p ⇒ p’ = –(16 –p) (I)
f = R = 60,0 cm ⇒ f = 30,0 cm
2 2 A = – p’ ⇒ 3 = – p’ = p’ = –3p (II)
p p
A = – f = 30,0 ⇒ A = +3 (A ⬎ 0 ⇒ imagem direita) Comparando (I) e (II), vem:
f – p 30,0 – 20,0
A = – p’ ⇒ Sendo A ⬎ 0, p ⬎ 0 e tendo p e p’ sinais opostos, tem-se –3p = –(16 – p) ⇒ p = 4 cm e p’ = –12 cm
p
p ⬍ 0 ⇒ imagem virtual 1=1+1 ⇒ 1 = 1 – 1
f p p’ R 4,0 12
A= i ⇒ 3= i ⇒ i = 22,5 cm 2
o 7,50
Da qual: R = 12 cm
Resposta: A imagem é virtual, direita e com 22,5 cm de altura.
Resposta: 12 cm
68 Um toco de vela é colocado frontalmente a 12 cm do vértice de
um espelho esférico que obedece às condições de Gauss, obtendo-se,
71 (Mack-SP) Um objeto real O encontra-se diante de um espelho
nesse caso, uma imagem direita e de comprimento igual a um terço do
comprimento da vela. Determine: esférico côncavo, que obedece às condições de Gauss, conforme o es-
a) o tipo do espelho utilizado (côncavo ou convexo), bem como seu quema abaixo.
raio de curvatura;
b) a distância da imagem ao vértice do espelho.
Resolução: i
a) Imagem direita: A ⬎ 0 A = + 1 o
3
A= f ⇒ = 1 f ⇒ 3f = f – 12 V F C
f–p 3 f – 12
f = –6,0 cm (f ⬍ 0 ⇒ espelho convexo)
10 cm
R = 2 |f| ⇒ R = 2 |–6,0| ⇒ R = 12 cm
b) A = – p’ ⇒ 1 = – p’ ⇒
p 3 12
x
Donde: p’ = –4,0 cm (p’ ⬍ 0 ⇒ imagem virtual)
d = |p’| ⇒ d = 4,0 cm 21 cm
Respostas: a) Convexo; 12 cm; b) 4,0 cm Sendo C o centro da curvatura do espelho e F seu foco principal, a dis-
tância x entre o objeto e o vértice V do espelho é:
a) 6,0 cm. b) 9,0 cm. c) 10,5 cm. d) 11,0 cm. e) 35,0 cm.
69 Em um espelho côncavo, a distância entre um objeto real e sua
imagem é de 60 cm. Sabendo-se que a imagem é invertida e de compri- Resolução:
mento igual à metade do comprimento do objeto, qual o raio de curva- Do desenho, temos:
tura do espelho? p = +x cm
p’ = –(21 – x) cm
Resolução: f = +10 cm
p – p’ = 60 ⇒ p = 60 + p’ (I) Logo, a imagem é virtual.
p’ 1
A = – ⇒ – = – ⇒ p = 2p’p’ (II) Aplicando a Equação de Gauss, vem:
p 2 p 1 + 1 = 1 ⇒ 1 – 1 = 1 ⇒ 21 – x – x = 1
Comparando (I) e (II), vem: p p’ f x 21 – x 10 x(21 – x) 10
2p’ = 60 + p’ ⇒ p’ = 60 cm e p = 120 cm 210 – 20x = 21x – x2 ⇒ x2 –41x + 210 = 0
Resolvendo a equação, temos:
1=1+1 ⇒ 1 = 1 + 1
x = 41 ± (–41) – 4 · 210 ⇒ x = 41 ± 1 681 – 840 ⇒ x = 41 ± 29
2
f p p’ R 60 120
2 2 2 2
Da qual: x1 = 35 cm e x2 = 6 cm
Da qual: R = 80 cm
Como x ⬍ f = 10 cm, conclui-se que: x = 6,0 cm
Resposta: 80 cm Resposta: a
Tópico 2 – Reflexão da luz 257
Lua
L P R
Da qual: p’ = R (d – R)
R – 2d E
Observe que, como a imagem é virtual, p’ é um número negativo.
Sendo x a distância entre a imagem da Lua e o ponto P, temos:
6,0 m h
x = –p’ ⇒ x = R (d – R)
2d – R 1,8 m
y
R(d –R)
b) i = – p’ ⇒ i = – R – 2d
o p L d–R B 50 cm
2,5 m
Donde: i = LR
Determine:
2d – R
a) a mínima dimensão vertical h que deve ter o espelho para que a
pessoa possa ver inteiramente a imagem do poste.
Respostas: a) R (d – R) ; b) LR b) a distância y da borda inferior do espelho ao chão nas condições do
2d – R 2d – R
item anterior.
1,8 m
y
B B‘
0,50 m 2,5 m
α
θ 0,50
a) h =
6,0 2,5 + 0,5 ⇒
α h = 1,0 m
y 1,8
2,5 = 2,5 + 0,50 ⇒
b) y = 1,5 m
Porta aberta Q R
Cilindro
O
25 cm
20 cm
Escala 25 cm
0 1m Parede Espelho 50 cm
Respostas: a) Régua Calcule por quanto tempo o observador ainda vê a imagem do cilin-
E E‘
A
(Imagem
dro (total ou parcial), que permanece vertical durante a queda. Adote
L O O‘ do g = 10 m/s2.
observador)
B
D D‘
Resolução:
Escala
No esquema seguinte, delimitamos o campo visual do espelho plano
0 1m Parede Espelho
em relação ao observador O:
b) L = 1,5 m 20 cm
X
100 cm
O
Campo
visual B
Y
N
Q R
Da semelhança de triângulos O’AB e O’XY, obtemos: XY = 60 cm.
Nessas condições, olhando através do espelho, o observador vê (no Devido à simetria, concluímos que: XM = 5,0 cm ⇒ MY = 55 cm, mas
plano horizontal que passa pelos seus olhos): YN= 25 cm ⇒ MN= 80 cm.
Tópico 2 – Reflexão da luz 259
O observador contempla a imagem do cilindro desde sua posição Sabendo que a moto M1 é equipada com um espelho retrovisor plano,
inicial (extremidade inferior em M) até sua saída do campo visual do calcule para a imagem de M2 conjugada pelo referido espelho:
espelho (extremidade superior em Y). a) a velocidade escalar em relação ao espelho;
O intervalo de tempo pedido é calculado por: b) a velocidade escalar em relação a M2;
c) a velocidade escalar em relação à estrada.
Δs = v0 t + α t2 ⇒ MN = t2 ⇒ 0,80 = 10 t2 ⇒ t = 0,40 s
g
2 2 2
Resolução:
a) Considerando M1 “parada”, teremos M2 em movimento de afasta-
Resposta: 0,40 s mento com velocidade escalar relativa de –10 m/s.
M1
78 Na situação esquematizada, um espelho plano vertical E, insta-
lado sobre um carrinho, realiza movimento harmônico simples (MHS)
entre os pontos A e A’ do solo plano e horizontal, com sua superfície
refletora voltada para um garoto em repouso na posição P. A mola a
que está ligado o carrinho tem massa desprezível e sua constante elás- –10 m/s 10 m/s
tica é K = 180 N/m.
E M2 M‘2 +
x x
Sabendo que a massa do conjunto carrinho-espelho vale m = 20 kg vi, M = 10 m/s + 10 m/s ⇒ vi, M = 20 m/s
e que π ⯝ 3, aponte a alternativa em que estão relacionados correta- 2 2
Resolução:
T = 2π m ⇒ T = 2 · 3 20 (s) ⇒ T = 2,0 s
k 180
30 m/s 40 m/s
O
ω
M2 M1
Se o espelho girar em torno do eixo O (perpendicular à página) com
(+) velocidade escalar angular ω = 5,0 rad/s, qual será a velocidade escalar
linear da imagem de P?
260 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
Resolução:
Se um objeto luminoso P for fixado diante dos dois espelhos, a 5,0 cm O ponto P é um foco secundário do espelho. A distância focal f fica,
de E1 e a 8,0 cm de E2, conforme está ilustrado, pode-se afirmar que a então, determinada pelo Teorema de Pitágoras.
distância entre as duas imagens de P, obtidas por simples reflexão da 1
P E1
83 A figura representa um espelho esférico côncavo de centro de
5,0 cm
α curvatura C e vértice V. Um raio de luz, ao incidir paralelamente ao eixo
8,0 cm CV, reflete-se duas vezes, deixando o espelho também paralelamente
120° ao eixo CV.
5,0 cm
E2
P1
8,0 cm
d
L
P2 V C
Resolução: Resolução:
Da figura: p = –10 cm e p’ = 5,0 cm
Equação de Gauss
i 1 = 1 + 1 ⇒ 1 =– 1 + 1
r R f p p’ f 10 5,0
L
V C Da qual: f = 10 cm (f > 0 ⇒ espelho côncavo)
i‘
r‘
Resposta: a
Resolução:
85 No esquema seguinte, E representa um espelho esférico que P‘
E1
obedece às condições de aproximação de Gauss: E2
d
I1 C I2 F V
P' P
1,0 cm
30 cm 30 cm 30 cm
E 1,0 cm
(I) 1 = 1 + 1
f p p’
Considerando os elementos do esquema, podemos afirmar que: 1 = 1 +1 ⇒ p’ = 45 cm
a) o espelho é côncavo e sua distância focal tem módulo 10 cm; 30 90 p’
b) o espelho é côncavo e sua distância focal tem módulo 7,5 cm; (II) d = p’ – f ⇒ d = 45 – 30 (cm) ⇒ d = 15 cm
c) o espelho é côncavo e sua distância focal tem módulo 5,0 cm;
d) o espelho é convexo e sua distância focal tem módulo 10 cm;
Resposta: 15 cm
e) o espelho é convexo e sua distância focal tem módulo 5,0 cm.
262 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
a
A A‘
V F 0 C F V x
a
p = 30 cm x x Determine:
p‘ = 60 cm a) a frequência angular de oscilação da imagem da partícula;
b) a amplitude de oscilação da imagem;
Lembrando que no espelho plano a imagem é simétrica do objeto em c) a diferença de fase Δφ entre o movimento de oscilação da partícula
relação à superfície refletora, temos: e o da sua imagem.
2x = p’ – p ⇒ 2x = 60 – 30 ⇒ x = 15 cm Resolução:
a) Enquanto a partícula realiza uma oscilação completa, o mesmo
A distância d pedida fica, então, determinada por: ocorre com sua imagem (períodos iguais). Logo:
d = p + x ⇒ d = 30 + 15 (cm) ⇒ x = 45 cm ωi = ω
c) A partícula e sua imagem oscilam em oposição de fase, o que fica 92 (Olimpíada Brasileira de Física – mod.) A figura a seguir ilustra
evidenciado pela oposição dos sinais de i e o. Assim, a diferença de uma pessoa de altura H posicionada diante de um espelho plano fixa-
fase pedida é: do em uma parede inclinada de um ângulo θ em relação ao solo.
Δφ = π rad
L
Respostas: a) ω; b) a ; c) Δφ = π rad
2
d
91 Considere um corredor delimitado por duas paredes planas,
verticais e paralelas entre si. Numa das paredes (A) está incrustada
H
uma lâmpada puntiforme (L) acesa. Na outra parede (B) está fixado um
espelho plano (MN), que reflete luz proveniente de L, iluminando a re- θ
gião M’N’ da parede A.
M' N' L
A
Supondo-se conhecida a distância d entre o topo da cabeça da pessoa
e o espelho e desprezando-se a distância entre seus olhos e o topo de
sua cabeça, pede-se determinar:
B a) o comprimento mínimo L do espelho para que a pessoa possa se
M N ver de corpo inteiro;
b) o valor de L para o caso particular em que θ = 90°;
Admitindo-se que a parede A passe a se aproximar da parede B com c) a distância Y entre a borda inferior do espelho e o solo na situação
velocidade constante de módulo V, permanecendo, porém, paralela a B, do item b.
pode-se afirmar que a velocidade de M’ em relação a N’ terá:
a) módulo nulo; Resolução:
b) módulo V/2; a) Na figura a seguir, a pessoa está se vendo de corpo inteiro no espe-
c) módulo V; lho plano considerado. É importante notar a simetria entre o objeto
d) módulo 2V; e sua imagem em relação ao espelho.
e) um outro valor.
Resolução: D
H sen θ
b H cos θ B'
M‘ N‘ L θ
A
A‘
L d ᐉ
c C
E
d
a
B
M N A
ᐉ
H θ
c 90° – θ
B θ
b = 2c L = H sen θ ⇒ L = d H sen θ
a c d 2d + H cos θ 2d + H cos θ
Logo: b = 2a
b) Fazendo-se:
A distância b entre M’ e N’ permanece constante, independentemente θ = 90° (parede perpendicular ao solo), vem:
da distância c entre as paredes.
Observe que b só depende do comprimento a do espelho. Assim, a L = d H sen 90° ⇒ L = d H
velocidade de M’ em relação a N’ terá módulo nulo. 2d + H cos 90° 2d
Observe também que a região iluminada na parede A não se desloca
em relação a essa parede à medida que ela se aproxima da parede B. Portanto: L = H
2
Resposta: a
Nota: Nesse caso particular, L independe de d.
264 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA
B D B‘
D C
Y= d ⇒ Y= H O
H 2d 2
Respostas: a) L = d H sen θ ; b) L = H ; c) Y = H
2d + H cos θ 2 2
A B
93 No esquema, P é uma parede vertical de cor clara, L é uma lâm- P M
pada pontual capaz de emitir luz branca exclusivamente para a direita,
A é um anteparo quadrado, opaco e fixo, com lado de comprimento
igual a 40 cm, e E é um espelho plano também fixo. Admita que P e E A largura mínima do espelho que satisfaz essa condição é:
tenham grandes dimensões e que A e E sejam paralelos a P. a) 2,5 m;
b) 3,0 m;
P E c) 4,5 m;
A
d) 6,0 m;
e) 7,5 m.
L
Resolução:
P‘
100 cm 80 cm 120 cm
12 m
Se a partir de determinado instante L começar a se movimentar verti-
calmente para baixo, poderá ser observada em P:
a) uma área quadrada de sombra, com lado de comprimento crescen-
te a partir de 2,0 m, movimentando-se para cima; D L C
b) uma área quadrada de sombra, com lado de comprimento constan-
te igual a 2,5 m, movimentando-se para baixo;
c) uma área quadrada de sombra, com lado de comprimento constan-
te igual a 2,5 m, movimentando-se para cima;
d) uma área quadrada de sombra, com lado de comprimento crescen- 12 m
O
te a partir de 2,0 m, movimentando-se para baixo;
e) uma área de sombra, a princípio quadrada e depois retangular, mo-
vimentando-se para cima. Campo
visual
x
Resolução: A P M B
3,0 m 6,0 m
Se L deslocar-se verticalmente para baixo, isto é, ao longo de uma
trajetória paralela aos planos de P e E, a relação de semelhança entre
os triângulos envolvidos no processo se manterá, permitindo concluir
que será projetada em P uma área quadrada de sombra, com lado de (I) x = 6,0 ⇒ 4,0x = 3,0 + x ⇒ x = 1,0 m
comprimento constante x, movimentando-se para cima. 3,0 + x 24
L = 12 ⇒ L =1 ⇒
Cálculo de x: x = 40 ⇒ x = 250 cm = 2,5 m (II)
6,0 – x 24 6,0 – 1,0 2
L = 2,5 m
500 80
Resposta: c Resposta: a
Tópico 2 – Reflexão da luz 265
95 Considere um espelho plano retangular, disposto perpendicu- 96 Dois espelhos E e E são alinhados de modo que tenham eixo
1 2
larmente ao solo, considerado plano e horizontal. O espelho tem altura óptico comum e a permaneçam com suas faces refletoras voltadas en-
h desprezível em comparação com o comprimento de sua base. Ad- tre si, separadas por 32 cm. Um objeto pontual é colocado sobre o eixo
mita que esse espelho esteja em movimento na direção do seu eixo do sistema, a meia distância entre os dois espelhos. Observa-se, então,
longitudinal, com velocidade v de módulo 1,0 m/s, conforme ilustra o que a imagem final desse objeto, após múltiplas reflexões da luz, situa-
esquema a seguir, que também mostra um garoto G que pode cami- -se também sempre a meia distância entre os dois espelhos. O espelho
nhar sobre o solo. E1 é esférico côncavo e tem raio de curvatura igual a 24 cm.
a) Determine a posição da imagem do objeto formada apenas pelo
espelho E1.
h b) Identifique o tipo do espelho E2.
v
Resolução:
G Equação de Gauss:
45º
s
Espelho a) 1 = 1 + 1 ⇒ 1 = 1 – 1
f1 p1 p’1 24 16 p’1
Solo 2
1 = 1 – 1 ⇒ p’ = 48 cm
r p’1 12 16 1
a) Supondo G em repouso em relação ao solo, qual o módulo da velo- (p’1 ⬎ 0 ⇒ imagem real)
cidade da imagem de G em relação ao espelho? E1
b) Supondo que G se aproxime do espelho, percorrendo a reta r coplanar E2
à reta s com velocidade de módulo 4,0 2 m/s em relação ao solo, qual
o módulo da velocidade da imagem de G em relação ao espelho? P‘ P
Resolução:
a) Com G em repouso em relação ao solo, sua imagem G’ também
se apresenta em repouso em relação ao solo. Como o espelho tem
velocidade v em relação ao solo, G’ tem velocidade vG’ = –v em 16 cm 16 cm 16 cm
relação ao espelho (propriedade simétrica). Logo:
Observe que a imagem real fornecida por E1 funciona como objeto
|vG’ | = |v | = 1,0 m/s virtual para E2.
b) Observando no esquema a simetria entre o objeto P e a correspon-
b) dente imagem P’, concluímos que E2 é um espelho plano.
V‘G’, E
Respostas: a) 48 cm de E1; b) E2 é um espelho plano
G‘ G Resolução:
A velocidade da imagem G’ em relação ao espelho E é vG’, E’ , dada pela (I) A = i = 10 mm ⇒ A= 1 (A ⬎ 0 ⇒ imagem direita)
seguinte expressão vetorial: o 1 800 mm 180
vG’, E = vG – v
(II) A = f ⇒ 1 = –1,0 ⇒ –1,0 – p = –180 ⇒ p = 179 m
O módulo de vG’, E é obtido aplicando-se a Lei dos Cossenos. f–p 180 –1,0 – p
|vG’, E |2 = (4,0 2 )2 + (1,0)2 – 2 · 4,0 2 · 1,0 cos 45°
Δp 179 m 179 v ⯝ 46 km/h
(III) v = = = · 3,6 km/h ⇒
Δt 14 s 14
Da qual: |vG’, E | = 5,0 m/s
Resposta: O automóvel trafega dentro do limite de velocidade da
Respostas: a) 1,0 m/s; b) 5,0 m/s avenida, já que sua velocidade é de 46 km/h, aproximadamente.
266 PARTE III – ÓPTICA GEOMÉTRICA