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Avaliação, Ensino e

Aprendizagem
Na escola, como um todo, não há ciência, não há
posicionamento social, não há critérios definidos, cada
um segue um rumo, um método ou um palpite.
A avaliação transformou-se no instrumento maluco,
prejudicial, ineficaz e parceiro das injustiças. Um
instrumento criticado por educadores, que mesmo
assim não abrem mão de utilizá-lo, e, mais sério ainda,
não sugerem uma trajetória alternativa a essa prática
contestada
A maioria dos professores assume a avaliação como
uma ação autoritária, concebendo-a como
julgamento de resultados, reflexo do modelo que
eles próprios vivenciaram quando ainda estudantes e
esse tema, avaliação, se torna mais problemático na
medida em que se amplia a contradição entre o
discurso e a prática dos educadores.
Embora os professores relacionem estreitamente a
ação avaliativa a uma prática de provas finais e
atribuição de graus classificatórios,  censura  o
significado dessa prática nos debates em torno do
assunto.
ALGUMAS INDAGAÇÕES:
  1.deve-se avaliar o aluno através de notas,
conceitos ou pareceres descritivos?
 2. como se elaboram instrumentos precisos de
avaliação (testes, provas, etc.)?
 3. de que formas podem ser estabelecidas
critérios de avaliação precisos, levando-se em
conta o “todo” do aluno?
 4. como atribuir notas aos alunos, considerando-
se os resultados do bimestre e o da recuperação?

 5. em que condições um aluno deve ser


reprovado? quais são os critérios para a avaliação
de tarefas dissertativas?; etc.
6. Como situar a avaliação? Em
que sentido deve ser entendido
o ato avaliativo executado em
sala de aula?
7. Que relações deve existir
entre o ato de avaliar e o
projeto educativo da escola?
8.Como diferenciar avaliação de
“provas” e “exames”.
O professor deve estar sempre questionando
sobre o valor do trabalho que está realizando
com seus alunos:

“o que faço em sala de aula contribui de
alguma forma para o seu crescimento e
evolução”.

Qual é a opção do educador: reproduzir a
atual sociedade ou lutar para transformá-la?
A opção por uma educação transformadora vai exigir,
necessariamente, posicionamentos
diferentes de professores e alunos daqueles que
tradicionalmente são assumidos no desenvolvimento
nas atividades de ensino aprendizagem.

Ao professor vai ser exigida, antes de tudo,


competência ao ensinar.
O professor ideologicamente comprometido com uma
proposta de educação transformadora deve estar
inteiramente consciente da importância política de sua
competência no ato de ensinar:
“Deve também ter consciência de que seus
alunos vão se apropriar diferentemente das
coisas, dos conhecimentos, dos usos e das
instituições...... se apropriam
também, sem necessariamente acreditar nelas
ou aprová-las, das regras de jogo necessárias
á
sobrevivência neste âmbito.”
(Justa Ezpeleta)
Para atuar eficientemente, frente a essas
exigências, o professor precisa possuir
competência
não apenas no domínio do conteúdo, mas
também no conhecimento de propostas
alternativas
para trabalhar o conteúdo de maneira a ser
apreendido; precisa também ter capacidade
para orientar as ações pedagógicas de acordo
com as necessidades e possibilidades dos
alunos.
Ao aluno vai ser exigido muito mais do que
o simples estudo da matéria, onde lhe cabe
apenas o exercício da sua capacidade de
memorização e, após a execução do ato
ritualístico da avaliação, o esquecimento.

O aluno terá participação dinâmica na sala


de aula executando um esforço no ato de
aprender, onde deverá colocar em
funcionamento os seus sentimentos, sua
capacidade intelectual, suas habilidades,
sentidos, paixões, idéias e ideologias.

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