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PROCESSO ELEITORAL

É o procedimento eleitoral.

Considerações Importantes sobre o Art. 16 CF 88


(CF 88, art. 16) “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não
se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.”

- Aqui, o termo lei se refere a todas as espécies normativas do art. 59 CF88.


- Esse artigo NÃO representa hipótese de vacatio legis (período entre a publicação e a vigência de
uma lei), por não haver decurso de tempo entre a publicação e a vigência.
- Princípio da Anualidade ou da Anterioridade
Essa lei tem natureza jurídica de “suspensão da eficácia” (termo suspensivo), pois essa lei está vigente
desde sua publicação, mas seus efeitos só podem ser aplicados nas eleições que ocorram após 1 ano
de sua vigência.
(EC 52/2006) – Acarretou o fim da chamada “verticalização” (a vinculação entre a coligação
estadual e coligação do Presidente). A verticalização estabelecia que os partidos, no momento de
formar as coligações estaduais, deveriam observar as regras previstas na coligação do Presidente.
- Exemplo: Se o PT (partido do Lula) está coligado com o PTB e o PMDB pra Presidente, esses partidos
(PT, PTB E PMDB) não poderiam estar coligados com nenhum outro partido para Governador.
- Atualmente, aplica-se a extrema liberdade partidária, a autonomia partidária (fim da verticalização).
- Crítica: confronta o caráter nacional dos partidos políticos.
- O art. 16 CF88 se aplica à EC 52, pois o conceito de lei do artigo se refere a qualquer espécie
normativa.
- A EC 52 não se aplicou às eleições de 2006 devido ao Princípio da Anualidade. Ou seja, o FIM da
verticalização só poderia valer a partir de março de 2007.
- Não há que se falar na EC 52 nas eleições de 2008, pois essas foram eleições municipais, e não
estaduais. Ou seja, a EC 52 (FIM da verticalização) foi aplicada pela 1ª vez nas eleições de 2010.
A Lei 12.034/2009 (Reforma Eleitoral) foi propositalmente publicada no dia 30 de setembro de 2009
para ter eficácia nas eleições de 2010 (03 de outubro de 2010).

FASES DO PROCESSO ELEITORAL (Procedimento Eleitoral)


01. Convenção Partidária
Tem a natureza jurídica de uma pré-eleição.
Em tese, é uma eleição interna, onde os delegados dos partidos e seus filiados escolhem os pré-
candidatos para o seu partido. Exemplo. Nas eleições de 2010, o Serra e o Aécio queriam concorrer a
Presidente. Os filiados do PSDB optaram pelo Serra.
As normas para a escolha e substituição dos candidatos são estabelecidas no estatuto do partido.
Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido estabelecer as
tais normas, publicando-as no DOU até 180 dias antes das eleições.

Princípio da Autonomia Partidária


(Lei 9.096/95, art. 3º) “É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna,
organização e funcionamento.”
Ou seja, Os partidos políticos são livres para estabelecerem o sistema para a escolha dos seus
candidatos (convenção partidária). Tais condições devem estar previstas em seus estatutos. A
Justiça Eleitoral não poderá interferir nesse processo.
A convenção partidária para escolha dos pré-candidatos deve ocorrer entre 10 e 30 de junho do
ano eleitoral.
TSE: poderá ocorrer em duas ou mais etapas, isto é, em várias datas dentro do referido período.
CUIDADO: a filiação partidária é condição obrigatória de elegibilidade pelo menos 1 ano antes da
data da eleição. Exceção: para o militar basta o registro da candidatura.

Ou seja: filiação partidária: 1 ano antes do pleito eleitoral.


convenção partidária: no ano eleitoral, de 10 a 30 de junho (a escolha do candidato)
As anulações de deliberações de convenção partidária deverão ser comunicadas à Justiça Eleitoral até:
a) 30 dias após a data limite para o registro de candidatos.
b) 10 dias após a deliberação se houver necessidade de escolha de novos candidatos.
A convenção partidária pode utilizar prédios públicos. Porém, NÃO para fazer propaganda eleitoral.
Está temporariamente proibida no Brasil a chamada “candidatura nata”, pois o art. 8º § 1º da lei
9.504/97 está com a eficácia suspensa pela ADI 2.530-9.
A candidatura nata determina que o detentor do mandato eletivo de deputado ou vereador já estaria
garantido como candidato para as eleições seguintes. O PGR, quem entrou com a ADI, alegou que tal
artigo fere o princípio da isonomia (caput art. 5º CF88) e da autonomia partidária (art. 17 CF88).
A propaganda intrapartidária é uma propaganda interna para os filiados do partido. Ela será
veiculada na quinzena anterior à data da convenção partidária. (art. 36 § 1º da Lei 9.504)
TSE: é vedado o uso de rádio, TV ou outdoor na propaganda intrapartidária.
Propaganda intrapartidária NÃO se confunde com propaganda partidária.

02. Pedido de Registro (art. 10 e 11 da Lei 9.504)


Prazo: Pode ser feito até 19h do dia 05 de julho do ano eleitoral.
Até essa data (05 de julho), os Tribunais e Conselhos de Contas deverão disponibilizar à Justiça
Eleitoral relação daqueles que tiveram suas contas, relativas ao exercício de cargos ou funções
públicas, rejeitadas por irregularidade insanável e decisão irrecorrível. (TC >>> Justiça Eleitoral)
Exceção: a) se a questão estiver sendo submetida à apreciação do Poder Judiciário
b) se haver sentença judicial favorável ao interessado.
Até o dia 5 de junho do ano eleitoral, a Justiça Eleitoral enviará aos partidos políticos a relação de
todos os devedores de multa eleitoral. (Justiça Eleitoral >>> Partidos Políticos)
Legitimidade: quem faz o pedido de registro do pré-candidato é o partido, e NÃO o candidato.
Exceção: caso o partido esqueça-se de fazer o pedido de registro, o candidato poderá, por si só, fazer
o pedido do seu registro até 48 horas após a publicação dos registros, não do término do prazo para
o partido. (Lei 12.034/2009)
Órgão competente: eleição municipal (juiz eleitoral), estadual e federal (TRE) e nacional (TSE). Tais
órgãos são competentes para julgar o pedido de registro e a sua impugnação. Ou seja, o pedido do
registro vincula a competência para análise de eventual ação de impugnação.
Documentos Necessários para o pedido do registro
I - cópia da ata com a lista dos candidatos escolhidos na convenção partidária;
II - autorização do candidato, por escrito;
III - prova de filiação partidária;
IV - declaração de bens, assinada pelo candidato;
V - cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral;
VI - certidão de quitação eleitoral;
VII - certidões criminais fornecidas pela Justiça Eleitoral, Federal e Estadual;
VIII - fotografia do candidato;
IX - propostas defendidas pelo candidato – apenas para candidatos a chefe do executivo.
(Lei nº 12.034, de 2009)
(Lei 9.504, art. 13) Se o candidato for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o prazo do
pedido de registro (05 de julho):
a) nas eleições majoritárias: ele pode ser substituído até na véspera das eleições
b) nas eleições proporcionais: ele pode ser substituído até 60 dias antes das eleições.

A escolha do candidato substituto far-se-á na forma estabelecida no estatuto do partido.


O seu registro deverá ser requerido até 10 dias do fato ou da notificação da decisão judicial que
deu origem à substituição. (Lei nº 12.034, de 2009)
Limite de Candidatos Registrados por Partido
a) nas eleições majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador) = 1 candidato por vaga.
b) nas eleições proporcionais (deputado e vereador) = 150% do número de vagas.
Exemplo: Havendo 15 vagas para vereador em Vitória/ES, cada partido poderá registrar 23 candidatos
a vereador.
- Das vagas das eleições proporcionais (deputado e vereador), cada partido ou coligação preencherá
de 30% a 70% para candidaturas de cada sexo. (Lei nº 12.034, de 2009) QUESTÃO DE PROVA
Significa, por exemplo, que cada partido NÃO poderá ter apenas 20% de candidatas a vereador e 80%
de candidatos ao mesmo cargo, ou vice versa.
Exceções:
a) As coligações, independentemente do número de partidos que a integrem, poderão registrar
candidatos até o dobro (200%) do número de vagas, nas eleições proporcionais é claro.
b) havendo até 20 vagas na Câmara dos Deputados, cada partido poderá registrar candidatos a
Deputado Federal até o dobro (200%) das respectivas vagas; havendo coligação, estes números
poderão ser acrescidos de até mais 50%, ou seja, totalizando 250%.
c) Caso a convenção não indicar o número máximo de candidatos previsto acima, os órgãos de
direção dos partidos respectivos poderão preencher as vagas remanescentes, até 60 dias antes do
pleito, com seus outros pré-candidatos, mesmo que esses não tenham sido indicados pela sua
convenção partidária.
Ação de IMPUGNAÇÃO ao PEDIDO DE REGISTRO (art. 3º LC 64/90).
Caberá a qualquer candidato, a partido político, coligação ou ao MP, no prazo de 5 DIAS, contados
da publicação do pedido de registro do candidato, impugná-lo em petição fundamentada.
NÃO CONFUNDIR com a IMPUGNAÇÃO DO MANDATO, cujo prazo é de 15 dias da diplomação.
A causa de pedir (fundamento) da ação de impugnação é a FALTA de alguma condição de
elegibilidade ou o enquadramento em alguma hipótese de inelegibilidade.
Exceção ao prazo da impugnação de 5 dias: inelegibilidade constitucional ou superveniente.
>>> Os prazos no direito eleitoral são preclusivos, salvo quando se tratar de matéria constitucional.
>>> Ou seja, a preclusão não tem efeito sobre matéria constitucional.
Exemplo de inelegibilidade constitucional: pedido de registro por analfabeto poderá ser impugnada a
qualquer tempo. (analfabetismo é matéria constitucional).
Mesmo que candidato, partido político ou coligação venha a impugnar o pedido, o MP poderá também
entrar com ação no mesmo sentido.
NÃO poderá impugnar o registro de candidato o representante do MP que, nos 4 anos anteriores,
tenha disputado cargo eletivo, integrado diretório de partido ou exercido atividade político-partidária.
O impugnante especificará os meios de prova com que pretende demonstrar a veracidade do
alegado, e poderá arrolar o máximo de 6 testemunhas, se for o caso.

Súmula 11 TSE:
- O partido que não impugnar o pedido de registro, NÃO poderá recorrer do deferimento desse pedido
de registro.
- Tal regra não se aplica ao MP. O MP, mesmo que ele não tenha impugnado o pedido de registro,
poderá recorrer do deferimento de um pedido de registro.
- Exemplo. Se o PSDB NÃO entrou com ação de impugnação do pedido de registro de Tiririca a
deputado federal, esse pedido sendo posteriormente deferido pelo TRE, não poderá ser recorrido pelo
PSDB, mas apenas pelo MP (independente de impugnação) ou por partido que tenha impugnado.

Efeito da ação de impugnação (Lei 64/90, art. 15)


Transitada em julgado ou publicada a decisão proferida por órgão colegiado que declarar a
inelegibilidade do candidato, ser-lhe-á negado registro, ou cancelado, se já tiver sido feito, ou declarado
nulo o diploma, se já expedido.
- Ou seja, enquanto não transitar em julgado a decisão que reconhecer a inelegibilidade do
candidato, ele permanece no processo eleitoral. O recurso do candidato que teve decretada a sua
inelegibilidade, tem efeito suspensivo quanto à sua inelegibilidade. Possibilita que o candidato
permaneça no processo eleitoral.

03. Propaganda Eleitoral (NÃO cai no TRE-ES Administrativo)


É permitida a partir do dia 06 de julho do ano eleitoral. (após 05 de julho).

04. Votação (sistema eletrônico)


O Brasil adota o sistema eletrônico de votação e de totalização dos votos..
Sistema de eleições; existem 2 tipos:
a) eleições proporcionais (são as eleições para deputado e vereador):
- possibilita que um candidato (deputado e vereador) seja eleito sem nenhum voto.
- o voto ocorre antes do voto do sistema majoritário.
- é necessário o voto de legenda

b) eleições majoritárias (são as eleições para chefe do executivo e senador):


- chapa una: o voto automaticamente vincula o vice.
- caso o candidato renuncie antes do 2º turno, convoca-se o remanescente mais votado. Em
havendo empate na votação, convoca-se o mais idoso. (FOI QUESTÃO DE PROVA)
Votos
Voto de Legenda
- ocorre no sistema proporcional (deputado e vereador)
- vota-se no número do partido, e NÃO no número do candidato. Não se identifica o candidato.
- o voto de legenda determina o quociente eleitoral (no de votos necessários para o partido obter uma
vaga).

Nas eleições proporcionais, os votos em que NÃO seja possível a identificação do candidato,
serão computados para a legenda partidária, desde que o número identificador do partido seja
digitado de forma correta.

Voto Nulo e Voto em Branco


- Não há diferença substancial entre voto nulo e voto em branco. O resultado de ambos será o
mesmo; eles serão descartados.
- A única diferença é teórica: a) o voto em branco é uma abstenção.
b) o voto nulo é uma manifestação contra todos os candidatos.
- (art. 224 do Código Eleitoral) Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas eleições
presidenciais, do Estado nas eleições federais e estaduais ou do município nas eleições municipais,
julgar-se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará dia para nova eleição dentro do
prazo de 20 (vinte) a 40 (quarenta) dias.
Justificativa de Ausência do Voto
- pode-se justificar a ausência do voto quantas vezes forem necessárias.
- hipóteses cumulativas de CANCELAMENTO do TÍTULO do eleitor:
1) a ausência do voto em 3 eleições consecutivas (1º e 2º turno = 2 eleições)
2) o não pagamento da multa por ausência de voto injustificada em 3 eleições consecutivas
3) a ausência da justificativa em 3 eleições consecutivas
(prazo de 6 meses a partir da data da última eleição a que não compareceu o eleitor).
- cada turno de uma eleição é considerado como uma eleição para efeito de ausência do voto.
- Em REGRA, NÃO é PERMITIDO o VOTO EM TRÂNSITO (fora da seção eleitoral do eleitor).
Exceção: o TSE permitiu nas eleições de 2010 o voto em trânsito. Mas era necessário avisar antes.

Urna Eletrônica (SEMPRE CAI EM PROVA)

- O TSE colocará à disposição dos eleitores urnas eletrônicas destinadas a treinamento.

- O TSE poderá autorizar, em caráter excepcional, a aplicação do sistema convencional de cédulas


impressas.

- A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições


proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias.

- A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro
digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do
eleitor. Caberá à Justiça Eleitoral definir a chave de segurança e a identificação da urna
eletrônica.

-É garantido ao MP Eleitoral, aos partidos políticos, coligações e candidatos ampla fiscalização da


contabilização dos votos de cada urna eletrônica e de todas as fases do processo de votação.

- O Ministério Público Eleitoral, na verdade, atua em todas as fases e instâncias do processo


eleitoral.

05. Apuração e Totalização dos Votos


A competência para apurar e totalizar os votos: (sempre feita por órgão colegiado. Juiz NÃO apura.)
(QUESTÃO DE PROVA)
Eleição municipal Apuração = Junta Eleitoral (totalização parcial)
(prefeito e vereador) Totalização = Junta Eleitoral (totalização final)
Eleição federal e estadual Apuração = Junta Eleitoral (totalização parcial)
(governador, deputado e senador) Totalização = TRE (totalização final)
Eleição nacional Apuração = TRE de cada estado (totalização parcial)
(Presidente) Totalização = TSE (totalização final)

Atualmente, o termo totalização parcial dos votos é mais utilizado que apuração dos votos.
A Junta Eleitoral é um órgão colegiado. É formado por 1 juiz eleitoral e mais 2 OU 4 cidadãos
(natureza híbrida).
Antes da apuração, os TREs constituem uma Comissão Apuradora formada por 3 de seus membros e
presidida por um deles. O Presidente da Comissão designará um funcionário do Tribunal para servir de
Secretário e para auxiliarem os seus trabalhos, tantos outros quantos julgar necessários.
Os trabalhos da Comissão Apuradora poderão ser acompanhados por delegados dos partidos
interessados, sem que, entretanto, neles intervenha com protestos, impugnações ou recursos.
06. Diplomação (última fase do processo eleitoral)
É equiparável à nomeação do servidor público. O candidato eleito é diplomado para tomar pose.
Natureza jurídica dupla: a diplomação é um ato jurisdicional administrativo.
A competência para diplomar o candidato é a mesma competência para totalizar os votos:
a) eleições municipais: Junta Comercial
b) eleições federais ou estaduais: TRE
c) eleições nacionais: TSE

Ou seja, tanto a TOTALIZAÇÃO DOS VOTOS quanto a DIPLOMAÇÃO DOS CANDIDATOS eleitos é
feita por ÓRGÃO COLEGIADO. Ou seja, o juiz eleitoral não é o competente para tal.
NÃO há um prazo fixado para a diplomação. Contudo, o calendário eleitoral costuma estipular a
diplomação até o dia 19 de dezembro do ano eleitoral. (Dilma foi diplomada em 17/12/2010)
(CF 88, art. 53, § 2º)
- Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo
em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

- Significa que a diplomação concede ao candidato eleito certas prerrogativas. Ou seja, mesmo antes
da posse, o candidato já dispõe de algumas prerrogativas do cargo que virá a ocupar.
Exemplo: foro privilegiado.

A diplomação é a última etapa do processo eleitoral. Porém, a partir da diplomação, é possível


estender a competência da Justiça Eleitoral através de 2 expedientes:
a) ação de impugnação ao mandato eletivo
b) recurso contra a diplomação
IMPUGNAÇÃO do MANDATO (CF 88, art. 14, § 10)
O mandato eletivo poderá ser impugnado perante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 DIAS contados
da diplomação.
A ação deverá ser instruída com provas de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.
A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma
da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
(idem para a ação de impugnação de registro de pré-candidato, salvo o prazo que é de 5 dias.)
Observações
(Lei 9.504/97, art. 1º, § único)
Serão realizadas simultaneamente as eleições: (esfera nacional, federal e estadual)
I - para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do
Distrito Federal, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital;

II - para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. (esfera municipal)

(Lei 9.504/97, art. 4º)


Poderá participar das eleições o partido que, até um 1 antes do pleito, tenha registrado seu
estatuto no TSE, conforme o disposto em lei, e tenha, até a data da convenção, órgão de direção
constituído na circunscrição, de acordo com o respectivo estatuto.

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