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PAOLA BENEDETTO
OBJETIVOS......................................................................................................................5
RESUMO...........................................................................................................................6
INTRODUÇÃO.................................................................................................................7
DESCRIÇAO DO CONTEXTO
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA..................................................................9
2 MERCADO......................................................................................................11
4 ASPECTOS NEGOCIAIS................................................................................14
5 ASPECTOS DOCUMENTAIS........................................................................16
6 ASPECTOS LEGAIS.......................................................................................17
7 ASPECTOS CAMBIAIS..................................................................................18
FUNDAMENTAÇAO TEÓRICA
8 IMPORTAÇAO...............................................................................................19
11 ASPECTOS NEGOCIAIS.............................................................................30
12 ASPECTOS DOCUMENTAIS.....................................................................42
13 ASPECTOS LEGAIS....................................................................................50
13.1 SISCOMEX.................................................................................................50
13.4 DRAWBACK.............................................................................................82
` 14 ASPECTOS CAMBIAIS...............................................................................87
16 ASPECTOS NEGOCIAIS.............................................................................94
17 ASPECTOS DOCUMENTAIS......................................................................97
18 ASPECTOS LEGAIS.....................................................................................99
19 ASPECTOS CAMBIAIS..............................................................................100
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................101
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................103
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OBJETIVOS
RESUMO
As importações existem devido à busca por produtos mais baratos ou produtos que não
podem ser fabricados dentro do território nacional. Mas muitas vezes os produtos
estrangeiros geram uma concorrência desleal em relação aos produtos nacionais, por
isso muitas vezes são usadas barreiras comercias, além disso, muitos produtos precisam
de LI para entrar no território nacional, por isso, é muito importante que a NCM da
mercadoria esteja correta, pois é a NCM que determina se a mercadoria necessita ou não
de LI, ou algum tratamento administrativo especial, bem como a sua tributação. No
processo de importação, cabe ao importador verificar a documentação para se certificar
que eles estão corretos, e assim evitar multas e complicações junto a receita. Depois que
a mercadoria chega ao local de destino, é registrada a DI, e feito o desembaraço, o que
caracteriza a nacionalização da carga e o término do processo.
INTRODUÇÃO
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Segundo Francine Haag, quanto mais valor agregado tiver o produto, maior a
diferença do valor do material importado para o do mercado interno, isso se deve a mão
de obra barata da China, e ao fato dos chineses importarem matéria prima para vender o
produto acabado. Assim, quanto mais valor agregado mais lucratividade a importação
proporciona ao comprador.
Na Partners, a apresentação do produto ao cliente e inicio das operações de
importação, se da de duas formas:
Na primeira, quando ocorrem feiras de produtos na China, a Francine vai
participar da feira e faz contato com os fornecedores antigos e busca novos contatos,
assim, quando volta para o Brasil vai visitar os clientes e mostrar os catálogos e
novidades apresentados nas feiras.
Na segunda maneira, o próprio cliente traz o modelo do produto que quer, e a
Partners vai buscar um fornecedor, tanto antigo quanto um novo fornecedor, para
produzir a mercadoria que o cliente deseja.
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2. MERCADO
O mercado com o qual a Partners Comex faz os seus negócios, é a China, esse
país foi o escolhido devido ao preço, diversidade e qualidade crescente de seus
produtos. Atualmente existem planos da empresa de expandir os seus negócios para os
Emirados Árabes, para buscar ainda mais diversidade de produtos, especialmente na
parte de decoração, mercado no qual a China não é muito forte.
Assim, as principais vantagens oferecidas pela China são: Competitividade –
Produtos customizados com preços imbatíveis e estabilidade macroeconômica;
Qualidade – Nível internacional de qualidade que atende clientes exigentes e padrões
rigorosos. ex.: ISSO; Escala – Quantidade e distribuição em escala global, reduzindo
custos, prazos e atendendo o mundo inteiro; Tecnologia – Capacidade de produzir
usando a mais alta tecnologia em produtos sofisticados e inovadores.
Além disso, a Partners Comex atua como uma empresa comercial importadora e
exportadora e consultoria. As empresas dessa área, são empresas que têm como objetivo
social a comercialização, podendo comprar produtos fabricados por terceiros para
revender no mercado interno ou destiná-los à exportação, assim como importar
mercadorias e efetuar sua comercialização no mercado doméstico, ou seja, atividades
tipicamente de uma empresa comercial.
Uma empresa comercial exportadora/importadora tem sua constituição regida
pela mesma legislação utilizada na abertura de qualquer empresa comercial ou industrial
para operar no mercado interno, sem nenhuma exigência quanto a sua natureza, capital
social ou registro especial.
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Dia 9/11/09
- Explicação da fundação da empresa
- Explicação Geral das rotinas e procedimentos da empresa
Dia 10/11/09
- Cotação de pedido de bolas de Paint Boll por um fornecedor (preço muito alto).
- Cotação de pedido de bolas de Paint Boll com um 2º fornecedor (preço não
compensatório).
- Inicio de negociação para redução do preço das bolas de Paint Boll.
- Cotação de pedidos para hardwares de gavetas (apresentação do preço e do produto
para o cliente dia 11/11/09.
Dia 12/11/09
- Referente ao pedido de Bolas de Paint Boll um fornecedor não quis negociar uma
baixa nos preços. E o segundo negocia a diminuição do preço versus um aumento na
quantidade do pedido.
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Dia 13/11/09
- Fizemos cotações sobre importação de puxadores e suportes de gavetas.
- Fizemos cotação de preços de ferramentas para manutenção de máquinas de uma
metalúrgica.
Dia 20/11/09
- Fizemos cotações
- Negociação de preços.
Dia 26/11/09
- Tirei dúvidas
- Verifiquei informações que percebi que faltaram na hora de redigir o relatório
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4. ASPECTOS NEGOCIAIS
A China possui uma cultura completamente diferente do Brasil, e por isso suas
práticas comerciais e produtivas também são completamente diferentes. Um exemplo
disso, aplicado a produção, está no fato de que na China não se trabalha com estoques,
eles só iniciam a produção quando é feito o pedido. Assim, na negociação de preços,
primeiro eles querem ter uma estimativa da quantidade a ser importada, para só depois
iniciar a negociação para redução de preços
Quando o fornecedor chinês ainda não possui clientes no Brasil é mais fácil de
negociar com ele, pois ele quer entrar no mercado brasileiro, e acabam elegendo a
pessoa que está fazendo contato com eles como uma espécie de representante comercial.
Já com empresas que já atuam no mercado brasileiro a negociação é um pouco mais
dificil.
A parte mais complicada de se negociar com os chineses, é, segundo Francine,
fazer com que eles entendam as necessidades do mercado brasileiro e as exigências
documentais. Por exemplo, toda fatura e packing list devem estar carimbados e
assinados com caneta preta ou azul, mas a empresa chinesa só mandava os documentos
carimbados, pois para eles o carimbo já é uma assinatura. Então explicar essa diferença
para eles e receber os documentos adequados levou certo tempo.
Dentro das rotinas da Partners, a negociação inicia com o cliente passando para a
Partners o produto que está interessado em importar. Quando a Partners recebe o
produto com as especificações do cliente, ela busca na China fornecedores para esse
produto. Depois de localizados os fornecedores, são enviados amostras do produto para
a china, lá o fornecedor faz uma amostra do produto e manda de volta ao Brasil.
De posse dos protótipos, é feita a simulação de custos da importação, para
verificar se ela é viável frente ao custo do produto no mercado interno. Após todas as
cotações são enviadas para o cliente, que decide se vai fazer a importação ou não, e com
qual fornecedor.
Durante o estágio foi encomendado por uma empresa barrinhas de metal que são
usados para fazer porcas, parafusos e estruturas para serem usadas em prédios e demais
construção, porém na China eles são produzidos e usados em metros, já no Brasil são
em polegadas, assim teve que ser negociado com eles uma produção especial de acordo
com as necessidades do mercado brasileiro.
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5. ASPECTOS DOCUMENTAIS
6. ASPECTOS LEGAIS
7. ASPECTOS CAMBIAIS
Primeiramente as operações de câmbio passam por uma cotação (Anexo 7), para
se verificar o valor da moeda estrangeira, e se fazer uma simulação da compra do
produto, para se verificar a vantagem ou não de se importar o produto
Depois de entregue a mercadoria para o cliente aqui no Brasil, a Partners, de
posse de todos os valores pagos no processo de importação faz o custo real de cada peça
e, assim, chega ao custo final da importação (Anexo 8).
Esse preço real pode sofrer pequenas alterações em relação ao orçamento do
inicio do processo, devido a alterações do dólar. Geralmente fica um pouco a baixo do
valor do orçamento, pois quando esse é feito, a Partners joga o valor do dólar um pouco
para cima, pois acham preferível ter um orçamento mais alto que o valor real, do que
fazer um com valor mais baixo no orçamento e depois cobrar um preço muito maior que
o previsto do cliente.
Geralmente o pagamento ocorre da seguinte maneira, 30% para início da
produção, e os outros 70% para embarcar a mercadoria. Usando como modalidade de
pagamento a transferência bancária/contrato de câmbio, o que gera a necessidade de um
banco para mediar a situação do pagamento e acaba dando maior segurança às partes
envolvidas.
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8 IMPORTAÇÃO
Alguns dos impostos cobrados na importação citados por Bizelli (2006), são:
Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI),
Contribuições Sociais para os Programas de Integração Social (PIS) e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PASEP), Contribuição Social para o Financiamento da
Seguridade Social (COFINS) e Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de
Mercadorias (ICMS).
O imposto de importação é um imposto federal que objetiva bem mais a
regulação do comércio exterior do que propriamente uma arrecadação para a União.
Ainda em relação ao II, a alíquota pode ser reduzida em função da aplicação de
preferência percentual negociada em acordos internacionais junto a ALADI,
MERCOSUL, SGPC, GATT e NCPD.
O IPI tem segundo Bizelli e Barbosa (1997) como fato gerado, o desembaraço
aduaneiro daqueles produtos de procedência estrangeira. É calculado mediante
aplicação da alíquota do produto, constante da Tabela de Incidência do Imposto sobre
Produtos Industrializados, sobre o valor que servir ou que serviriam de base para
cálculo do tributo aduaneiro, por ocasião do despacho de importaçao, acrescido do
montante desse tributo e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou
dele exigíveis.
O ICMS incide nas importações sobre a entrada de mercadoria importada do
exterior, ainda que se trate de bem destinado ao consumo ou ao ativo do
estabelecimento, e tem como fato gerador o desembaraço aduaneiro, pelo importador,
da respectiva mercadoria ou bem. A base de cálculo do imposto é o valor constante do
documento de importaçao, acrescido o valor dos Impostos de Importação. Sobre
produtos industrializados e sobre operações de câmbio, bem como das demais despesas
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11 ASPECTOS NEGOCIAIS
Adicional de Porto é uma taxa cobrada quando a mercadoria tem como origem ou
destino algum porto secundário ou fora da rota. Aprendendo a exportar (2009).
O sistema hidroviário brasileiro tem 43 mil km, sendo que 27 mil km são de vias
navegáveis em condição natural. Entretanto comercialmente o Brasil aproveita somente
oito mil km (HARTUNG, 2004).
Quando analisamos o transporte aéreo, vemos que ele possui vantagens sobre o
marítimo: é mais rápido e seguro e são menores os custos com seguro, estocagem e
embalagem, além de ser mais viável para remessa de amostras, brindes, bagagem
desacompanhada, partes e peças de reposição, mercadoria perecível, animais, etc.
Para calcular o valor do frete aéreo é observado o peso e o volume da
mercadoria, sendo considerado aquele que proporcionar o maior valor. Para isso usamos
a relação IATA (International Air Transport Association): 1 kg = 6000 cm³ ou 1 ton 6
m³. Já as tarifas, baseadas em rotas, tráfegos e custos, são estabelecidas no âmbito da
IATA pelas empresas aéreas, para serem cobradas de maneira uniforme conforme a
seguinte classificação: Normal aplicada aos transportes de até 45 kg; Tarifa de
Quantidade para pesos superiores a 45 kg; Tarifa Classificada que consiste em um
percentual adicionado ou deduzido da tarifa geral em caso de produtos perigosos, restos
mortais e urnas, animais vivos, jornais, periódicos e cargas acima de US$ 1000/kg;
Tarifas Específicas de Carga que são tarifas reduzidas aplicadas a determinas
mercadorias; Tarifas ULD aplicáveis quando o carregamento e o descarregamento das
unidades ficam por conta do remetente e destinatário; e a Tarifa Mínima que representa
o valor mínimo a ser pago pelo embarcador, essa não é classificada pela IATA
(MINISTÉRIO DA FAZENDA, 2009)
Até poucos anos o transporte de carga era feito somente por via marítima,
entretanto, ultimamente, a carga aérea tem crescido muito, o que é importante porque
tem compensado a queda a queda da lucratividade no transporte de passageiros.
(MONTEIRO, apud MAIA, 2001, p. 40)
O transporte rodoviário internacional é conhecido pela sua simplicidade de
funcionamento. Possui a vantagem de que a mercadoria sofre apenas uma operação de
carga (ponto de origem) e outra de descarga (local de destino); possui maior freqüência
e disponibilidade de vias de acesso; maior agilidade e flexibilidade na manipulação das
cargas; facilidade na substituição de veículos; e é ideal para viagens de curta e média
distância.
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12 ASPECTOS DOCUMENTAIS
13 ASPECTOS LEGAIS
13.1 SISCOMEX
tempestivas, agilização das operações de cambio, sinergização das ações das entidades
governamentais envolvidas no processo.
O que é confirmado por Hartung (2004), quando esse diz que o Siscomex foi
desenvolvido a partir das necessidades de se possuir controles mais seguros,
informações mais precisas e fidedignas do comércio exterior brasileiro. Além de
desburocratizar o sistema.
registro de exportação via SISCOMEX, devem acessar o sistema. No caso dos bancos, é
permitido que solicitem o licenciamento das operações em nome de seus clientes.
Esse cadastro tem como função selecionar e credenciar as empresas que atuam
no comercio exterior, visando manter integra a imagem do País perante seus parceiros
internacionais e, ainda, fornecer elementos para a promoção de informações objetivando
o incremento da atividade importadora no Brasil.
Segundo Bizelli e Barbosa (1994), o registro poderá ser suspenso por até 2 anos,
após verificação pelo DTIC da SECEX, o registro da empresa, entidade ou pessoa física
que:
Estiver respondendo a processo administrativo por infração as leis e
regulamentos aduaneiros, de cambio, de comercio exterior e de repressão ao abuso do
poder econômico, desde que tal providencia seja justificadamente solicitada à Secretaria
de Comércio Exterior pela autoridade processante à vista da natureza da ocorrência e de
sua gravidade.
Praticar atos de desabonadores no comércio exterior, que possam prejudicar o
conceito do Brasil no estrangeiro.
Mantiver estoques com fins especulativos, contrariamente aos interesses da
economia do país.
Realizar ação monopolística ou de outra natureza, prejudicial aos interesses
nacionais, aos bons costumes e a ordem pública.
Não efetuar nos prazos e condições determinados pelas autoridades competentes,
os recolhimentos que acondicionarem a realização de exportações/ importações.
Praticar subfaturamento ou superfaturamento, regularmente agrupado,
independente da aplicação de outras sanções legais ou regulamentares cabíveis.
Estiver respondendo a processo administrativo ou judicial por debito fiscal
referente a Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relacionado
com operações de comercio exterior.
Apresentar informações ou documentos falsos aos órgãos fiscais, cambiais e de
comércio exterior ou que seja responsável pela prática de quaisquer outros atos
irregulares em operações de importação/exportação.
O registro da empresa, entidade ou pessoa física, poderá ainda ser cancelado
definitivamente nos seguintes casos:
For punida, por decisão administrativa final e de acordo com as leis e
regulamentos específicos, por infração aduaneira, de natureza cambial, de comercio
exterior ou de repressão ao abuso de poder econômico.
Tiver o registro suspenso por duas vezes, qualquer que seja o motivo.
Praticar atos em detrimento da segurança nacional, desde que o cancelamento
seja solicitado pelas autoridades competentes.
Tenha sido punida em decisão administrativa ou judicial por infringir a
legislação fiscal de âmbito estadual relacionadas com operações de comércio exterior.
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Como regra, o despacho aduaneiro somente deverá ter inicio após a chegada
da mercadoria na URF de despacho, assim entendida a unidade da Receita
Federal na qual o importador for submeter a mercadoria importada a
Despacho Aduaneiro, independentemente da unidade de entrada da
mercadoria no território aduaneiro brasileiro. (BIZELLI, 1997, p.125).
Esse controle promovido pela Aduana, corporificada pela Receita Federal, tem,
segundo Luz (2007) um caráter extrafiscal ou econômico. Neste controle, o interesse
principal não é verificar os tributos, mas sim a segurança da sociedade.
O território aduaneiro compreende todo o território nacional e se divide em zona
primária (que compreende a área terrestre ou aquática, contínua ou descontinua, nos
portos alfandegados; áreas terrestres e aeroportos alfandegados e áreas terrestres que
compreendem os pontos de fronteira alfandegados) e zona secundária (é a parte restante
do território aduaneiro, incluindo as água territorial e o espaço aéreo).
RGI-SH/RGC-NCM
SUMÁRIO
NOTAS DE SEÇÃO
NOTAS DE CAPÍTULO
Em geral essas medidas não possuem um prazo fixo, porém é necessário que
haja um período de tempo determinado para que os países afetados possam se
reorganizar. Além disso, o governo pode tornar s medida de salvaguarda uma lei, sujeita
a impostos de importação legalizados.
A medida de antidumping, que combate a prática desleal de comércio
internacional, condenada pela OMC. Essa prática tem como objetivo eliminar
concorrentes com menor potencial financeiro e consiste na venda de produtos por
preços abaixo do seu custo real, cujos prejuízos imediatos são cobertos com reservas
financeiras ou subsídios concedidos pelos governos dos países em que a organização
tem sede. No Brasil, ocorre o aumento do Imposto de Importação, para inibir a oferta do
produto estrangeiro na economia nacional.
Foi essa a medida tomada pelo governo brasileiro contra o calçado Chinês no dia
09 set. 2009. Conforme o publicado pelo Jornal do Comércio. Ficou decidido que as
importações de calçados chineses terão uma alíquota adicional de US$ 12,47 por par
pelos próximos seis meses(a partir da data em que a decisão, tomada pela Camex, foi
publicada no Diário Oficial da União).A medida foi tomada após a análise do pedido da
Associação Brasileira das Indústrias de Calçados para investigar a prática de dumping
nas exportações chinesas de calçados para o Brasil.
A alíquota será cobrada aos calçados situados entre as posições 6402 a 6405 da
NCM. Essas posições incluem calçados com cabedal (parte de cima do produto)
sintético, de couro, têxtil e outros exóticos, que respondem por 99,5% das importações
chinesas. Estão excluídos da medida as sandálias praianas, calçados utilizados para a
prática de esqui, surfe na neve, patinação, lutas, boxe e ciclismo. A decisão também não
abrange as importações chinesas de pantufas, sapatilhas para dança, de calçados
descartáveis, dos utilizados como item de segurança em unidades fabris, dos calçados
fabricados totalmente em material têxtil, sapatos de bebês com 100% em têxtil e
alpercatas.
indiretos, feitos pelo governo que equivalem a um imposto negativo e representa uma
redução de custo para o produtor. No geral, a concessão de subsídios acontece por meio
de pagamentos em dinheiro, redução de impostos ou financiamentos a taxas de juros
inferiores às de mercado. Há casos em que o governo compra do fornecedor a um
determinado preço e revende por um preço inferior aos consumidores.
Figura 1: Amarração
Fonte: (APRENDENDO A EXPORTAR, 2009)
Figura 2: Palatização
Fonte: (APRENDENDO A EXPORTAR, 2009)
Figura 3: Conteinerização
Fonte: (APRENDENDO A EXPORTAR, 2009)
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Figura 4: Frágil
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (2009)
13.4 DRAWBACK
14 ASPECTOS CÂMBIAIS
para seus clientes. O Banco Central do Brasil é o órgão executor da política cambial
brasileira, é ele quem autoriza os bancos comerciais a operarem no mercado cambial.
Segundo Bizelli (2006) sujeitam-se a penalidades e demais sanções previstas
na legislação e regulamentação em vigor, a compra ou a venda de moeda estrangeira a
taxas destoantes daquelas praticadas pelo mercado ou que possam configurar evasão
cambial e formação artificial ou manipulação de preços.
As importações brasileiras, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comercio Exterior (2009) podem ter DI com ou sem cobertura cambial. Nos casos em
que não há cobertura cambial, não existe transferência para o exterior em pagamento da
mercadoria, ou, se houver, será a qualquer outro título que não envolva a transferência
de propriedade do bem. E nos casos em que existe a cobertura cambial, as importações
se amparam na transferência para o exterior de moeda nacional ou estrangeira, relativa
ao pagamento da mercadoria em função da aquisição de sua propriedade.
A parte que contrata com o banco a compra ou a venda da moeda pode escolher
a forma de contratação, porém devem ser levadas em conta características como prazos
entre a constatação e a liquidação de câmbio, possibilidade de antecipação, etc.
Nas modalidades de pagamento, deve se ter de maneira clara, segundo Bizelli
(2006) a figura do exportador que fixa suas bases para o recebimento daquilo que
vende, e o importador, que, por seu lado como comprador, procura ditar as condições
que melhor lhe convêm para o pagamento da importação. As modalidades se resumem
basicamente em: Pagamento antecipado; cobrança (remessa sem saque e cobrança
bancária) que pode ser a vista ou a prazo; e carta de crédito:
O pagamento antecipado consiste no fato de o importador efetuar a remessa das
divisas ao exportador antes do embarque da mercadoria no exterior. Essa operação
envolve certo risco, visto que, existe a possibilidade de o exportador deixar de remeter a
mercadoria, ou mesmo remetê-la em situação diferente da solicitada pelo importador.
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Quanto ao prazo de pagamento, Bizelli (2006) diz que a cobrança pode ser a
vista ou a prazo, considera-se pagamento a vista o efetuado anteriormente ao
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15 IMPORTAÇÃO
A China possui uma cultura completamente diferente do Brasil, e por isso suas
práticas comerciais e produtivas também são completamente diferentes, referente a isso,
Hartung (2004) diz que esses pontos afetam diretamente todo o processo de importação,
assim, os aspectos culturais são de grande importância na hora de iniciar uma
negociação com outro país. Assim, é preciso estar ciente dessas diferenças, para que não
ocorram problemas com a mercadoria por conta de falhas na comunicação.
Para tornar esse processo negocial mais ágil e seguro, foram criados os
INCOTERMS, que, segundo o site Aprendendo a Exportar, são termos internacionais
do comércio exterior para definir os direitos e obrigações dos importadores e
exportadores, e evitar que ocorram problemas. O INCOTERM mais usado pela
Partners Comex nas operações de seus clientes é o FOB que define que o vendedor
encerra suas obrigações quando a mercadoria transpõe a amurada do navio no porto de
embarque indicado e, a partir daquele momento, o comprador assume todas as
responsabilidades quanto a perdas e danos. A entrega se consuma a bordo do navio
designado pelo comprador, quando todas as despesas passam a correr por conta do
comprador. Além disso, o vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria
para exportação.
Este termo pode ser utilizado exclusivamente no transporte aquaviário
(marítimo, fluvial ou lacustre).
Porém, quando a importação é de amostras, ou de peças de reposição, a
modalidade usada é a aérea, pois as quantidades são menores e existe uma maior
urgência em trazer o material para o Brasil, e o transporte aéreo é bem mais rápido que
o marítimo. No caso do embarque aéreo, o INCOTERM mais utilizado pela Partners é o
FAC, que segundo autores como Bizelli e Ratti, diz que o vendedor completa suas
obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, aos
cuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local determinado.
A partir desse momento, cessam todas as responsabilidades do vendedor, ficando o
comprador responsável por todas as despesas e por quaisquer perdas ou danos que a
mercadoria possa vir a sofrer. Além disso, o comprador poderá indicar outra pessoa, que
não seja o transportador, para receber a mercadoria. Nesse caso, o vendedor encerra
suas obrigações quando a mercadoria é entregue àquela pessoa indicada.
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17 ASPECTOS DOCUMENTAIS
18 ASPECTOS LEGAIS
19 ASPECTOS CAMBIAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______. Noções básicas de importação. 4. ed. São Paulo, SP: Aduaneiras, 1994.
MAIA, Jaime de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. 11. Ed. São
Paulo: Atlas 2007.
RATTI, Bruno. Comércio internacional e câmbio. 9. ed. São Paulo, SP: Aduaneiras,
1997
SEGRE, German. Manual Prático de Comércio Exterior. 2. ed. São Paulo, SP:
ATLAS, 2009.
VAZQUEZ, José Lopes. Comércio exterior brasileiro. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas,
2001.
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WERNECK, Paulo. Comércio exterior & despacho aduaneiro. 3. ed. atual. Curitiba,
PR: Juruá, 2001.