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Buenos Aires 13
Buenos Aires em 3 dias 67
Centro da Cidade 18
Comer em Buenos Aires 42
Compras em Buenos Aires 53
Cultura em Buenos Aires 57
Dicas de bares 37
Dicas de Cafés 45
Dicas de Cafés Literarios 48
Dicas de Cafés Tradicionais 47
Dicas de Feiras 56
Dicas de Restaurantes 49
Dicas de Ruas de compra 55
Dicas de Shoppings e centros comerciais 54
Dicas e Informações Úteis 03
La Boca 27
Las Cañitas e La Imprenta 33
Noite em Buenos Aires 36
Palermo 19
Puerto Madero 26
Recoleta 29
Retiro 24
San Telmo 23
Tango em Buenos Aires 59
Tigre & Zona Norte 34
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DICAS E INFORMAÇÕES ÚTEIS
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Documentação para a viagem: Para viajar para países
que fazem parte do Mercosul basta passaporte em vigor ou
Carteira de Identidade expedida por Secretaria de
Segurança Pública (original), emitida nos últimos 10 anos.
Não serão aceitas carteiras emitidas por Ministérios
Militares, Conselho de Ordem, Planos de Saúde ou
Carteiras de Habilitação. Crianças: obrigatória a
apresentação do Passaporte ou da Carteira de Identidade
original. Não serão aceitas Carteiras de Plano de Saúde ou
de Vacinação. ATENÇÃO: a carteira de identidade,
original, deve estar em bom estado de conservação. Caso
contrário, você corre o grande risco de não poder entrar no
país! Se sua identidade original está meio detonada,
baleada, faça uma segunda/terceira via em qualquer posto
do Detran antes de viajar. Vale lembrar que essa nova via
leva, no mínimo, dois meses para ficar pronta. Se não
houver tempo de mandar fazer uma nova via, leve a
baleada mesmo e um outro documento oficial qualquer,
que tenha foto e que esteja em melhores condições
(recomenda-se a carteira de habilitação), e reze para eles
deixarem você entrar no país. Leve também uma xerox da
sua carteira de identidade, para você carregar no dia-a-dia.
Deixe a original guardada no hotel para não correr o risco
de perdê-la. Nunca ande com todos os documentos
originais, pois, embora quase não haja roubos pela cidade,
batedores de carteira são muito comuns.
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Dinheiro e Câmbio: A moeda nacional é o peso argentino
($), dividido em 100 centavos. As cédulas em circulação
são de 2, 5, 10, 20, 50 e 100 pesos e as moedas são de 1
peso, 5, 10, 25 e 50 centavos. Os cartões de crédito mais
aceitos são American Express, VISA, Diners e
Mastercard. É muito mais interessante para nós,
brasileiros, sair do Brasil levando entre $50 e $100 (para
despesas de chegada, como táxi e refeições), e o resto do
dinheiro em dólar. A moeda americana é muito mais
valorizada na argentina do que o Real. Exemplo: se você
trocar R$ 100 para peso, lá, você terá aproximadamente
$129; mas se levar R$ 100 em dólar (US$ 50) e lá trocar a
moeda americana por peso, você ficará com
aproximadamente $150. Para trocar dólar ou Real por
peso, recomendo uma casa de câmbio na Rua Florida,
esquina com a Rua Lavalle, onde encontrei a melhor taxa.
Atenção: Confira sempre o troco em qualquer compra
pela cidade, pois não é raro receber o troco errado,
para menos é claro.
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Telefonar para Buenos Aires: O código da Argentina é
54 e o de Buenos Aires é 11. Ou seja, para ligar do Brasil
para a Argentina basta discar: 00+XX+54+11+número do
telefone (XX = operadora).
Em Buenos Aires
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de passar no balcão de informações do aeroporto e pedir
um mapa da cidade. É de graça.
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alimentação ficam abertas até a 1h e os cinemas têm
sessões que começam a essa hora. Supermercados: das 9h
às 22h. As principais redes abrem também aos domingos,
geralmente a partir das 12h. Restaurantes servem almoço
até às 15h e jantar, a partir das 21h; porém, nas áreas
turísticas, esse horário é mais flexível.
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Em caso de perda ou roubo de documentos: O
procedimento é simples. Primeiro, vá a uma “Comisaría
del Turista" da Polícia Federal Argentina e registre o
roubo ou perda (tem de pagar 10 pesos) e pegue o B.O.
deles. Há várias espalhadas pela cidade; eu fui na da Av.
Corrientes, 436 (se preferir, ligue e pergunte onde há uma
mais próxima de você: 4346-5770). Depois, tire 2 fotos
3x4 em qualquer Kodak da cidade (em torno de 20 pesos,
4 fotos), uma xerox do B.O. e de algum outro documento
brasileiro que você possa ter levado além da identidade ou
passaporte perdido. Por último, leve tudo isso ao
Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, que fica na
rua Carlos Pellegrini, 1363, 5o andar (estação San Martin,
linha C, é a mais próxima), das 10h às 17h. Lá eles lhe
darão um documento que lhe permite voltar ao Brasil sem
problemas. Qualquer dúvida, ligue para a Embaixada do
Brasil na cidade: 4515-2400.
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serviços de internet e telefonia). Eu paguei $5 em um
locutório para descarregar três cartões de 128Mb e um de
256Mb e gravar tudo em CD, com CD virgem e capinha
incluídos.
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plancha (na grelha), asado a la plancha (grelhado), salado
(salgado), codimentado (temperado), ajo (alho), salsa de
tomate (molho de tomate), perejil (salsa), ensalada
(salada), berro (agrião), letchuga (alface), poroto (feijão),
pescado (peixe), fideo (macarrão), papas (batatas), batata
(batata doce), pollo (frango), guajolote (peru), muslo/pata
(coxa), petchuga de pollo (peito de frango), berenjenas
(berinjelas), berza (couve) ahuyama (abóbora), espinaca
(espinafre), remolacha (beterraba), zanahoria (cenoura),
helado (sorvete), ciruela (ameixa), frutilla (morango),
mandarina (tangerina), manzana (maçã), ananá (abacaxi),
sandía (melancia), gaseosa (refrigerante).
Transportes
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Táxis: Buenos Aires está repleta de táxis padronizados na
cor preta, com teto amarelo. A bandeirada, única, começa
com $1,98 (aproximadamente R$ 1,55). É muito barato;
utilize-os à vontade. Cuidado para não embarcar em táxis
que não são filiados às cooperativas de rádio-táxi. E fique
sempre de olho no taxímetro, pois muitos motoristas têm a
mania de desligá-lo pouco antes de chegar ao local pedido,
para depois cobrar o que quiserem. A cooperativa de táxis
mais comum da cidade é a “Radio Taxi Premium”, tel.:
5238-0000.
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Sacramento, Montevidéu e Punta del Este. Mais
informações no site dos Buquebuses.
BUENOS AIRES
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Buenos Aires, conhecida popularmente como “La Reina
del Plata”, está localizada na margem ocidental do Rio da
Prata, junto à embocadura do Riachuelo. O rio faz parte da
alma do portenho e os processos de revitalização da região
portuária (Puerto Madero sobretudo) são prova disso. Boa
parte dessas margens é ocupada por grandes parques, que
convidam para longos e agradáveis passeios. O Rio da
Prata é considerado o mais largo do mundo, chegando a
medir 90 km entre ambas margens.
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Além de ser uma cidade arborizada e de ruas largas,
Buenos Aires também pode ser considerada uma cidade
visualmente limpa. Não há tanto lixo pelo chão nem tantas
pixações nas paredes. Quando elas existem, é por algum
motivo político. Ouvi dizer que as pessoas vestem-se com
elegância européia. Mas só verifiquei isso na Recoleta,
bairro nobre da cidade – uma espécie de Leblon, de
Jardins argentino. No resto da cidade as pessoas vestem-se
normalmente, como no Rio de Janeiro ou em São Paulo. A
vida noturna portenha é bem animada. As danceterias, que
começam a encher à 1h da manhã e estão lotadas às 3h da
madrugada, fecham às 7 horas. E os bares e café parecem
praticamente fechados antes das 22h.
Passeios
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desatentos, e que diz o seguinte: “Debaixo desta placa
encontra-se a mensagem aos jovens do ano 2000 que o
Presidente Peron enterrou em 12/08/1948, para ser
desenterrada em 12/08/2006.” O que diz esta misteriosa
mensagem? Descubra você mesmo quando chegar lá.
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semelhança com a catedral parisiense não deve ser mera
coincidência. O Cabildo também está nesta praça. Ele foi
o epicentro da Revolução de Maio de 1810, data da
independência argentina. Foi também a sede do primeiro
governo colonial, em 1751. Hoje é um museu histórico, e
o prédio mais antigo da capital. A duas quadras dali está
um dos monumentos históricos mais antigos e importantes
da cidade: “La Manzana de las Luces”, conjunto
arquitetônico da época colonial, onde também funciona
uma feirinha interessante. Fica na Esquina das ruas Peru
com Alsina (tel. 4331-9534).
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CENTRO DA CIDADE
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Berni (“El amor”). No último andar funciona o Centro
Cultural Borges e a Escola de Ballet Julio Bocca.
PALERMO
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largando o corpo para trás, quanto mesas comunitárias
para fazer amigos e conquistar pessoas.
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praça, há o bar Mural Utopia. Na parede e no teto desse
bar está a obra do muralista francês Ginger Poujoulet.
Outra praça que pode ser interessante é a Plaza Palermo.
Mais discreta que a Plaza Cortázar/Serrano, ela também
tem ao seu redor alguns, bares e restaurantes. Aos sábados,
tem uma feira livre até às 14h.
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espaço similar ao Hyde Park londrino ou ao Bois de
Bologne parisiense. Traçado de forma romântica e
afrancesada pelo paisagista francês Carlos Thays, o jardim
dispõe de pontes, faróis, bancos, banquetas, escadas,
barcos e barcarolas.
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possível realizar visitas guiadas pelo museu e assistir
conferências sobre arquitetura. Funciona de terça a
domingo, das 14h às 19h. A entrada é grátis nas terças-
feiras e custa $2 nos outros dias.
SAN TELMO
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tradicionais casas de tango de Buenos Aires, a El Viejo
Almacén, que oferece jantar e show. O bairro também tem
igrejas e museus para quem quiser esticar a visita após a
feirinha. A Feria de San Telmo acontece na Plaza
Dorrego, na rua Humberto Primo e na rua Defensa,
somente aos domingos, das 10h às 17h. Mais de 5 mil
pessoas visitam a feira a cada domingo.
BAIRRO RETIRO
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oferecem produtos típicos argentinos. Tudo isso na
charmosa Av. Santa Fé.
PUERTO MADERO
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Puerto Madero é hoje um ponto de encontro dos portenhos
(de dia ou na noite); desde executivos até funcionários. É
ideal para curtir a pé, visitando seus 5 diques que formam
o bairro. Lá também fica o prédio mais alto de Buenos
Aires (e da Argentina): o luxuoso complexo residencial
Torres El Faro, com 170 metros de altura. O bairro conta
ainda com um hotel da rede de luxo Hilton. Debruçado no
mar, ele tem hall com chão transparente que proporciona
tranqüilidade e conforto.
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Há ainda em Puerto Madero a Reserva Ecológica
Costanera Sur, um ecossistema de 350 hectares no meio da
cidade, com lagoas, espécies animais e vegetais. Ela fica
aberta de terça a domingo, das 8h às 18h. Entrada franca.
LA BOCA
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Buenos Aires, o bairro não é aconselhável à noite. Tem
becos muito escuros e perigosos, uma linha de trem
assustadora e uma comunidade nem tanto amigável,
segundo dizem. No coração da Caminito, no entanto, a
arte é efervescente. Há artesanato, telas de artistas locais e
dançarinos de tango pelas ruas e performers que fazem
estátuas vivas para divertir o público. Nas redondezas da
rua, onde também é permitido ser turista, tem lojas que
vendem lembrancinhas, como chaveirinhos e coisas do
tipo para levar para casa, bares e cafés para sentar e
conversar. Próximo dali está o Estádio do Boca Juniors,
que pode ser visitado todos os dias, das 10h às 18h.
Aconselho pegar um Táxi para ir e para sair de La Boca. É
mais seguro.
BAIRRO DA RECOLETA
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vendidos nas suas lojas. Caracterizado também pelos
grandes espaços verdes, pelas avenidas exclusivas, pelos
bares finos e restaurantes de primeira categoria, é a área
mais chique da cidade.
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Duhau. Na Plaza Francia, curta a feirinha, o Buenos Aires
Design e o Centro Cultural Recoleta, onde acontecem
todos os tipos de shows, palestras e exposições sobre
movimentos de vanguarda. E não deixe de tomar um
sorvete na Freddo, sob as copas da Gomero, uma árvore
centenária, com uma copa de 50 metros de diâmetro e uns
20 metros de altura, bem em frente ao café La Biela, um
dos melhores da cidade.
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Belas Artes (Av. Del Libertador 1473), o museu mais
importante da Argentina, que conta com variadas obras de
artistas nacionais e internacionais, como Rodin, Monet,
Renoir, El Greco e Goya, além de realizar exposições
temporárias. Pode ser visitado de terça a domingo das
12h30 às 19h30. Há visitas guiadas às 16h, 17h e 18h. E a
entrada é franca. Seguindo a Av. Figueroa Alcorta,
encontrará a belíssima Faculdade de Direito de Buenos
Aires é à sua frente a Floris Generica. Obra do arquiteto
Eduardo Catalano, trata-se de uma flor de metal gigante,
construída em aço inoxidável e alumínio que abre (de dia)
e fecha (à noite) as pétalas, como uma flor natural. Cada
pétala pesa 4 toneladas. Depois, atravesse a Plaza Urquiza,
em direção à Plaza Mitre e conheça a Biblioteca Nacional,
a maior do país, que funciona num edifício de estilo
racionalista, perto do monumento à Evita, e que tem em
seu acervo mais de 1.800.000 títulos. Perto dali, na Av. del
Libertador, 1902, encontra-se o Museu Nacional de Arte
Decorativa, com coleções de móveis, esculturas, tapetes,
porcelana e cristal. É possível realizar visitas guiadas pelo
museu e assistir conferências sobre arquitetura. Funciona
de terça a domingo, das 14h às 19h. A entrada é grátis nas
terças-feiras.
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Hélio Oiticica, Antônio Dias, Wanda Pimentel e Nelson
Leirner, entre outros. Há ainda quadros pintados pela
mexicana Frida Kahlo, inclusive seu auto-retrato, com um
macaco e um papagaio nos ombros, um de seus mais
famosos trabalhos, de 1942. O Malba oferece também
oficinas e eventos de literatura, cinema e cursos de
extensão cultural, além de ter um auditório para 270
pessoas, um restaurante anexo e uma loja com
reproduções e objetos de arte.
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bem atrás do Hipódromo Argentino, vêm, lentamente, se
transformando em uma espécie de Upper West Side, em
Nova York. Suas ruas muito arborizadas, cheias de prédios
charmosos, viram surgir butiques interessantes,
restaurantes de sabores diferenciados e galerias de arte. O
point de La Imprenta é La Cuadra – literalmente, a quadra:
uma vila coberta, com lojas e galerias dos dois lados e um
lounge-café no meio, com música ambiente e revistas. À
tardinha, o morador dos arredores pára ali para tomar um
trago antes do jantar. Ou chega, despojadamente, para um
passeio com os cachorros e um sorvete na Persicco, um
dos melhores de Buenos Aires. Próximo dali está o
Hipódromo Argentino. Obra de um arquiteto francês,
Fauré Dujarric, foi inaugurado em 1876. Em sua pista de
2410 metros rolam corridas para até 21 cavalos, entre
sexta e segunda-feira. O horário aproximado, das 14h30 às
21h, é estabelecido mensalmente, por isso é preciso
consultar por telefone (4778-2800). Av. del Libertador
com Dorrego, s/n. Em uma antiga fábrica de Belgrano, a
alguns passos de La Imprenta, está o shopping El Solar de
La Abadia, talvez o melhor da cidade, com mais de 100
lojas. Entre elas: Lacoste, Grimoldi, Dior, Mimo,
Masimundo, Daniel Hechter. Tem praça de alimentação,
com uma sorveteria Freddo e tudo, e cinemas (Rua Arce,
940, 4778-5000).
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de todos os hotéis da cidade, o passeio ao Delta do Tigre,
no Rio Paraná, é um programa para sábado. Se você for
pelo hotel, no dia combinado, uma van o levará até a
estação de Maipú, de onde parte o “Tren de la Costa”. Um
trem turístico de passageiros que percorre a costa do Rio
da Prata para chegar ate o Delta do Tigre. Se quiser ir por
conta própria, vá até a estação do Retiro e pegue um trem
para Bartolome Mitre, que faz conexão com a estação de
Maipú. Veja o que é melhor: ir sozinho ou pelo hotel. Indo
por sua conta, pegando um trem no Retiro, você gastará,
até o Tigre, em torno de $20 por pessoa (ida e volta), sem
passeio de barco.
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barcos saem da “Estación Fluvial”. Os passeios mais
extensos podem durar desde um dia inteiro até um fim de
semana completo, com hospedagem e tudo mais.
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não está vestido à altura. Os turistas que vão a Buenos
Aires e pretendem conhecer sua noite devem saber, ainda,
que convém começar a jantar por volta de 21h, 22h ou até
mesmo 23h. Assim, se estiverem cansados, poderão fazer
uma “siesta” antes de sair para dançar ou tomar algo a
partir das 2h. As saídas podem durar toda a madrugada e
acabarem com um café-da-manhã restaurador com café,
leite e croissants (medialunas).
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Algumas dicas de bares:
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é servido o café da manhã com tortas, alfajores, pães,
queijos, entre outras pequenas delícias. Na hora do
almoço, um cardápio leve chamado de Antipanico - de
saladas a carpaccios de salmão. À tarde, pode-se degustar
uma boa bebida. À noite, voltam as receitas leves.
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The Shamrock (Rodríguez Peña 1220, Recoleta) – Foi o
primeiro pub irlandês a instalar-se em Buenos Aires e é
um bom lugar para encontrar estrangeiros. Ar tradicional,
cerveja Guinness e boa música. Todos os dias tem happy
hour até as 21h.
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Locos por el Fútbol (Vicente López e Junín, Recoleta) –
Um lugar bastante interessante não só para eles mas
também para elas - gostem ou não de futebol - já que nesse
bar sempre tem um grupo de machos tomando cerveja
enquanto assistem os gols do Batistuta em um dos cinco
telões. Decorado em tons de laranja, com garçons e
garçonetes vestidos como os jogadores, em Locos por el
Fútbol pode-se almoçar ou jantar pratos rápidos. Também
dá para jogar sinuca ou navegar grátis pela Internet.
Depois da meia-noite, sempre tem alguém que se anima
para dançar.
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licores diversos e cafés especiais. Para as refeições, a
especialidade é cozinha moderna e sushi.
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O mais difícil é entender o que é o que no meio de tantas
opções. O “asado de tira” é a nossa costela de boi, o “bife
de lomo” é o filé mignon, o “chorizo” é a lingüiça de
sangue, os “chinchulines” são as tripas e os “riñones”, os
rins. Uma opção bem mais sanguinolenta pode ser as
“mollejas”: a jugular do boi. Outra opção, principalmente
para os indecisos, é a “parrillada”, um pot-pourri de todas
as alternativas anteriores e mais algumas. Inclusive
correndo o risco de comer (e gostar) dos “cojones”, cuja
tradução você fatalmente vai descobrir só depois de comer
– os colhões. Para os vegetarianos, uma boa notícia: a
carne vem acompanhada de alface, pepino e tomate. Mas
visitar a Argentina e não provar o famoso “bife de
chorizo” (diferente do chorizo simplesmente), que é o
nosso contrafilé cortado de uma maneira que só o
argentino sabe fazer, é como ir à Bahia e não comer
acarajé. Porém, no dia-a-dia, os portenhos preferem bifes à
milanesa por sua praticidade. Ah! O frango se chama
“pollo” (fala-se “podjo”). É importante ressaltar que em
restaurantes argentinos não existem arroz nem feijão. A
papa (batata) é o acompanhamento principal da culinária
portenha, junto com as saladas. Confira, nas dicas, o
vocabulário culinário local. :-)
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pratos rápidos, sopas e lanches que podem saciar a fome
em momentos de correria por causa das constantes visitas
à cidade. Neles, também é possível comer as deliciosas
empanadas argentinas (uma espécie de pastel de forno, de
massa leve) que podem ser recheadas com carne, frango,
presunto, queijo etc. Além dos cafés, há centenas de lojas
especializadas nesta iguaria. As melhores, para mim, são
as empanadas da Morita, cujas franquias se espalham pela
cidade (tel. 4839-0321 / 0617); a de quatro queijos é
simplesmente divina. Outro dos pratos mais típicos é o
“matambre”, uma espécie de rocambole de carne recheado
com pimentas, ovos e vegetais que pode ser servido frio
ou quente. A cozinha regional também conta com
variedades como o “locro” (refogado de milho e carne de
porco) e a “carbonada” (ensopado de carne, legumes e
arroz).
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jarra, banhada em muito vinho e soda. Todo domingo, o
luxuoso hotel Four Seasons, na Recoleta, realiza um
“champagne brunch”. Numa mansão rococó anexa ao
hotel, chefes poliglotas postam-se por trás de oito estações
(saladas; frios; ostras e frutos do mar; italiana; mexicana;
asiática; argentina; e doces), enquanto a garçonete não
deixa secar sua taça de Chandon. $58 por pessoa. Isso
mesmo: 58 pesos, e não dólares; aproximadamente R$
40,00.
Cafés
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suas próprias iguarias para acompanhar declamações de
poesia, outros vivem apenas do convívio citadino. Uns são
mais cafés do que outros, mas sempre com a mesma
feição: tornar o cidadão mais sociável e menos aglutinado
pela vida agitada.
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suas personalidades para este tradicional café, inseparável
da história da cidade.
Cafés Tradicionais:
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*La Biela (Av. Quintana, 596, Recoleta) – Um lugar
freqüentado por gente abastada, alguns artistas e políticos.
Fica em frente à praça central da Recoleta, com mesinhas
na calçada. Boas bebidas, drinks e doces. Também servem
comidas rápidas.
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Cafés Literarios:
Restaurantes:
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La Querencia (Junín e Juncal, Recoleta) – Um lugar
ambientado no melhor estilo campestre e que oferece
pratos típicos da cozinha argentina a preços acessíveis.
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Il Gran Caruso (Gorostiaga, 1650, La Imprenta; 4777-
6633) – Reduto de estética nova-iorquina. Boa carta de
vinhos, muitos deles expostos. Ao fim da refeição,
experimente a sambuca com aroma de café.
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é uma boa entrada. Na seqüência, rolinhos de frango
defumado com cogumelo fresco, pêra e brie.
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jardim nas noites quentes. Aos domingos serve um brunch
que, além dos pratos frios, inclui alguns pratos quentes e
vinhos – inclusive champanhe.
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COMPRAS EM BUENOS AIRES
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Shoppings e centros comerciais:
Ruas:
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As avenidas Alvear e Quintana, na Recoleta, são o destino
de compras mais finas e sofisticadas, concentrando
principalmente joalherias e butiques internacionais.
Feiras:
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Parque Rivadavia (Rivadavia, 4800, Caballito -
Domingos, das 9h às 19h). Um pouco mais afastado do
centro, porém vale a pena uma visita se houver interesse
em uma feira mais cultural, que vende livros, revistas e
discos novos e usados.
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os que têm exposições permanentes mais interessantes ou
mostras temporárias das mais curiosas.
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sobre arquitetura. Funciona de terça a domingo, das 14h às
19h. A entrada é grátis nas terças-feiras.
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casal dançando apaixonadamente, ou ao bairro portuário
da Boca ou San Telmo, onde ocorrem apresentações
constantes em via pública. Refiro-me às turísticas
apresentações de tango, tão famosas entre os turistas e
parte quase obrigatória dos pacotes de agências de viagem.
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Existe uma terceira casa, chamada La Ventana, que, além
do tango, traz show de danças típicas argentinas. Reze,
porém, para pegar um lugar próximo ao palco, pois
algumas mesas ficam bem distantes; o torcicolo é quase
certo. Eu gostei muito, e recomendo, a Esquina Homero
Manzi, uma das mais tradicionais – e baratas – tanguerias
de Buenos Aires, muito recomendada pelos argentinos.
Ela fica na esquina das ruas San Juan e Boedo (a estação
Boedo do metrô, Linha E, deixa você literalmente na
porta). O espetáculo, com direito a jantar (que inclui
entrada, prato principal, sobremesa e bebidas) sai por $180
por pessoa. Mas há menus mais caros, se você desejar.
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Quem realmente deseja conhecer Buenos Aires não pode
deixar de passar uma noite bem portenha ao ritmo de uns
bons tangos e milongas. A maior oferta de tanguerias está
em San Telmo, embora também possa encontrar algumas
em La Boca, Recoleta e Puerto Madero.
Tanguerias
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– Uma das mais tradicionais – e baratas – tanguerias de
Buenos Aires, muito recomendada pelos argentinos. O
espetáculo, com direito a jantar (que inclui entrada, prato
principal, sobremesa e bebidas) sai por $180 por pessoa.
Mas há menus mais caros, se você desejar.
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espetáculos de tango e jazz nas sextas, sábados e
domingos a partir das 21h.
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La Veda (Florida 1- Subsolo, Centro) – Oferecem jantar
com show de tango de primeiro nível. Embora a
especialidade do restaurante seja carne na brasa, pode-se
escolher outros pratos. Os espetáculos se realizam de terça
a sábado. O jantar é às 21h e o show começa às 22h30.
Milongas
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vivo e também dá para jantar ou tomar um drink. Os bailes
são nas sextas e domingos, das 23h ás 4h. As aulas de
tango são dadas nas sexta, das 20h30 ás 23h e nos
domingos, das 19h às 23h.
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Palacio de Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires
(Bolívar 191, Centro) – Entre as atividades culturais que a
prefeitura organiza, figuram bailes e aulas de tango com
entrada franca. Domingos às 18h no Salón Dorado.
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Palermo Chico é o pequeno setor de grandes mansões do
século 19. Palermo Viejo, é o local de agito do bairro. Na
hora do almoço, caminhe pela Migueletes em direção à
Jorge Newberry e almoce no La Cuadra (Jorge Newberry,
1651), um estábulo transformado em restaurante, que,
segundo o dono, chegou a guardar o cavalo de Gardel.
Depois visite o Malba. Passe a tarde na Recoleta se for
sábado (veja o Centro Cultural, a feirinha da Plaza
Francia, o Cemitério, deixando por último a Floralis
Genérica), ou em San Telmo se for domingo (para ver a
feira de antiguidades e as apresentações de tango na rua).
À noite, vá jantar em Las Cañitas, na rua Baez.
FIM
67