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Pós-graduação em Ciências da
Informação e da Documentação
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Índice
Introdução .......................................................................................................... 4
1 – Classificação ................................................................................................ 5
Conclusão ........................................................................................................ 15
Bibliografia ....................................................................................................... 16
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Introdução
Para nos ajudar a responder a esta questão começamos por definir o que é a
classificação, para então podermos fazer uma viagem pelos três sistemas de
classificação, onde os descrevemos, salientamos as suas vantagens e
desvantagens; passamos uma vista de olhos pelo historial das bibliotecas
portuguesas no que se reporta ao tema.
Uma vez levantados e postos na balança os pontos fulcrais para poder efectuar
uma escolha em consciência explicamos quais os motivos da a nossa decisão.
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Descrição do problema
1 – Classificação
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classificação mais prática, quer para o bibliotecário quer para o utente é a
numérica.
200 Religião
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400 Linguística
700 Belas-Artes
800 Literatura
A CDD trabalha no mínimo com três dígitos, que podem ser seguidos por um
ponto e subclasses. A leitura faz-se decimalmente, ou seja, 869 Literatura
Portuguesa lê-se oito seis nove e nunca oitocentos e sessenta e nove.
As linhas gerais deste sistema foram apresentadas em 1876 por Melvil Dewey,
que sofreram algumas alterações. No ano de 1895, Paul Otlet e Henry La
Fontaine trouxeram a Classificação Decimal para a Europa, mas necessitaram
de lhe fazer algumas alterações e extensões para adapta-la ao velho
continente, nascendo assim a Classificação Decimal Universal.
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acompanhados por extensões, as subdivisões são acompanhadas por
símbolos, vejamos a tabela auxiliar:
1 - Tabela Auxiliar:
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2 - Tabela Principal:
1 Filosofia, Psicologia.
2 Religião
4 Classe vaga.
Como já foi dito anteriormente, a CDU começou por ser constituída por dez
classes, contudo podemos verificar na tabela principal que a classe 4 está
vaga, este facto deve-se à necessidade de flexibilizar a tabela, para esta poder
integrar conhecimentos que surjam, por exemplo quando a CDU foi criada não
existiam as novas tecnologias e quando estas surgiram foram integradas na
CDU.
81 Linguística. Línguas
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que ter no mínimo três dígitos, porque senão esta informação é vaga; então
enquadramos o livro em Literatura de Línguas Individuais 821. O próximo
passo é identificar a nacionalidade o autor e adicionamos a subclasse que
identifica a Literatura Portuguesa que é 821.134.3. Finalmente temos que dar a
informação de que género literário se trata e vemos que é um romance e
acrescentamos o número analítico especial –31. A Classificação da obra é
821.143.3-31.
A – General works
E – History: America
F – History: America
H – Social Sciences
J – Political Science
K – Law
L – Education
N – Fine Arts
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P – Language and Literature
Q – Science
R – Medicine
S – Agriculture
T – Technology
U – Military Science
V – Naval Science
A LCC foi pensada para ser utilizada para a Biblioteca do Congresso, mas
muitas bibliotecas públicas e universitárias adoptaram o seu sistema de
classificação.
Uma das grandes desvantagens da LCC é que foi feita muito à feição da
América e não é aberta a grandes mudanças que podem ser vitais, como por
exemplo: não tem extensões antes da literatura publicada sobre os novos
tópicos a entrar na bibliotecas, o classificador não se pode guiar por regras
para proceder às suas próprias extensões; as revisões são frequentes. Assim
apercebemo-nos que a LCC é o sistema de classificação que tem mais
desvantagens.
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Revisão bibliográfica
Classificação
D. J. Foskett afirma:
Uma ordenação alfabética não consegue porque separa entidades que, na realidade,
estão relacionadas ainda que as suas designações as coloquem, alfabeticamente,
longe umas das outras. Um tal sistema não dá estruturação à informação – antes pelo
contrário pulveriza-a ao subdividi-la em fragmentos cercados por outros fragmentos
que não só não possuem qualquer relação com aqueles, mas até diferem de uma
língua para a outra (FOSKETT, 1981)
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CDD, CDU e LCC
- Flexibilidade (classe
vaga)
- muito volumoso
- difícil de trabalhar
- o classificador não se
pode guiar por regras
(não pode fazer as
extensões que acha
pertinentes)
- é um sistema
alfanumérico (mais
confuso)
(FOSKETT, 1981)
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Aspectos importante
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Conclusões
A CCD tem uma difusão maior do que a CDU, mas em Portugal esta é a mais
utilizada e este aspecto é bastante importante. Á semelhança da LCC também
a CDD tem raízes americanas. Resumindo, embora a CDD seja mais eficaz
para uma biblioteca portuguesa do que a LCC, as suas vantagens não
conseguem competir com as da CDU.
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Bibliografia
Morrison, P.D.
www.cerem.ufp.pt/nunoribeiro/aulas/tid/tid.html
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