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História da Piscina.......................................................................................................................................03
Conceitos Importantes................................................................................................................................05
Bibliografia .................................................................................................................................................28
Anotações ..................................................................................................................................................29
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História da Piscina
A palavra piscina, significa em latim, viveiro de peixes, também recebe a denominação de grande tanque com
instalações próprias, para a prática de natação e de outros esportes aquáticos.
Já as definições atuais, definem a piscina como o conjunto de instalações destinadas ao banho específico e
prática de esportes aquáticos, compreendendo os equipamentos de tratamento de água, casa de máquinas, vestiários
e quaisquer outras instalações necessárias.(MACEDO, 2000; MACEDO, 2003)
Importância da Piscina
Importância Social:
A piscina é considerada um local de encontro nas residências, em escolas, prédios, condomínios, em clubes, etc.
Além disso constitui-se em elemento arquitetônico importante nos dias atuais. A natação é encarada como um
elemento necessários à saúde, à recreação e ao equilíbrio psico-fisiológico. (MACEDO, 2003)
Importância Sanitária:
A importância sanitária está vinculada quando a utilização de piscinas coloca a saúde dos banhistas em risco, que
envolvem a transmissão de doenças e os acidentes (contusões, afogamentos, etc.)... A maior facilidade da
transmissão de doenças se prende ao fato das mucosas e pele apresentarem menor resistência por causa das
imersões prolongadas e do atrito com a água.
Outro aspecto de importância na transmissão de patologias é a qualidade da água da piscina, que com um tratamento
inadequado, não se assegura a redução da sua flora bacteriana a níveis considerados seguros. A manutenção da
qualidade da água é a principal forma de impedir a transmissão de doenças aos banhistas, sendo a desinfecção a etapa
mais importante para garantia da qualidade microbiológica da água. (MACEDO, 2003)
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Piscinas Inadequadas ao Banho. O que fazer?
Você com certeza já se deparou com uma piscina com a água inadequada ao uso e esteticamente feia. Neste
curso vamos entender porque isto acontece e estudar como evitar esta situação.
Vamos estudar também como controlar a turbidez e a pureza da água, como escolher os produtos mais
adequados para cada determinado tipo de piscina, considerando não só o volume de água e suas características físico-
químicas, mas também fatores tais como:
• Se a piscina está ou não ao ar livre
• Se a água é ou não aquecida
• Se é usada initerruptamente ou não
• Se a piscina tem alta ou baixa freqüência de banhistas
• Se é revestida de azulejo, fibra, vinil ou outro material
Com os avanços tecnológicos e a diversificação dos produtos já se pode definir produtos específicos que melhor
se adaptam a cada caso, otimizando os resultados e o custo de tratamento.
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Conceitos Importantes:
Em função da faixa ideal de pH variar de 7,2 a 7,6 em águas de piscinas, só existe a alcalinidade a bicarbonatos.
Usando uma vez por mês o estojo de testes Pooltest (tiras) ou PH Estável (reagentes) para medir alcalinidade,
procedendo da seguinte maneira:
Obs: O teor de cloro fornecido pelo Kit Pooltest é o CRL - Cloro Residual Livre, enquanto o Kit de reagentes pH/Cl2
fornece o CRT - Cloro Residual Total.
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06
Retangular
X
Profundidade
Comprimento X Largura média
X
Oval
Profundidade
Comprimento X Largura média x 0,785
Profundidade Média
X
Redonda
Soma da maior
com a
Profundidade menor profundidade
Diâmetro x Diâmetro média x 0,785 dividido por 2
2) Grau de Utilização
Piscinas com alta freqüência e com uso quase ininterrupto, tais como piscinas de clubes e escolas de natação,
devem ser tratadas de forma diferenciadas não só no que se refere a escolha do composto clorado, como também a
forma e dosagem com que estes produtos serão aplicados.
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6) Determinação do pH
O pH é a medida da acidez ou basicidade da água. Se o pH=7 a água é neutra. Se o pH é > 7 a água é básica e se o
pH é < 7 a água é ácida. O ajuste do pH torna a água agradável, não irritante à pele, olhos e mucosa além de criar
condições estáveis para ação dos produtos desinfetantes.
7) Determinação da alcalinidade a bicarbonatos
A alcalinidade a bicarbonatos atua através de um efeito tampão impedindo alterações bruscas do pH, além de
inibir a eclosão de algas. Deve ser controlada e mantida entre 80 a 120ppm. (parte por milhão).
A dureza cálcica não é considerada prioritária no tratamento de piscinas, pela falta de conhecimento de sua
importância no equilíbrio físico-químico. O equilíbrio físico-químico em água de piscina tem significado apenas o pH na
faixa recomendada, para alguns, pH e alcalinidade e/ou pH e residual de cloro.
Considera-se como faixa ideal, para dureza cálcica, valores entre 200 e 400 mg de CaCO3/ L. Em valores abaixo de
200 mg CaCO3 / L, não existe a formação do chamado filme protetor, que permite que a água se torne mais corrosiva, já
em valores acima de 400 mg de CaCO3/L, existe a possibilidade de manchas e incrustações que podem causar
entupimento de filtros, em tubulações e aquecedores.
Para aumentar a dureza cálcica basta adicionar um sal a base de cálcio, por exemplo, cloreto de cálcio. Para sua
redução deve-se substituir parte da água.
A definição indica que a dureza é o conteúdo de sais de cálcio e magnésio dissolvidos na água e se expressa o
resultado da avaliação da dureza em mg.L-1 (ppm) de carbonato de cálcio.O uso de produtos a base de cálcio
aumentam a probabilidade da formação de incrustações em piscinas em função de aumentar a dureza do cálcio ou
cálcica.
Para redução da “Dureza do Cálcio”, no caso dela estar alta, deve-se escoar parcialmente a água da piscina e
abastecê-la novamente com água nova, até que a dureza do cálcio atinja o limite desejado. Deve ser ressaltado que a
“dureza” na água pode ser classificada em dois tipos: a dureza temporária e a dureza permanente.
A responsabilidade pelos níveis de dureza da água é somente dos íons de cálcio e magnésio, eles são os únicos
responsáveis pela presença da dureza. Os resultados da presença excessiva da dureza são incrustações, entupimento
de filtros, etc. (MACEDO, 2003)
A tendência da água de formar incrustações calcáreas e o seu oposto, o potencial de corrosividade, são duas
características importantes que podem ser avaliadas pelo ÍNDICE DE SATURACÃO (IS) ou ÍNDICE DE LANGELIER. O
cálculo de IS leva em consideração cinco fatores: o pH, alcalinidade a bicarbonatos, dureza cálcica, temperatura e
sólidos totais dissolvidos. O índice de saturação foi desenvolvido pelo Dr. Wilfred Langelier.
O valor “12,1” da fórmula está relacionado com a concentração de TDS (sólidos totais dissolvidos) que na maioria
-1
das piscinas está em um máximo de até 1000 mg.L . Existe referência que considera o TDS, no caso de piscinas, com
-1
valores acima de 1000 mg.L como causa de corrosão. Os valores de A, D, T e fator do TDS, estão disponíveis no quadro
a seguir.
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ÍNDICE DE SATURAÇÃO (IS) = pH + A + D + T - 12.1
Onde:
A = fator referente à alcalinidade
D = fator referente à dureza
T= fator referente à temperatura
12,1 = Constante de ajuste para TDSD de acordo com o resultado encontrado para o IS, consideramos:
Considera-se que resultados para IS entre -0,3 e +0,3 como ótimo e valores entre -0,5 e +0,5 como aceitáveis.
QUADRO Valores para as variáveis D, A, T e Fator TDS para cálculo do Índice de Langelier.
Alcalinidade a
Dureza Bicarbonatos Temperatura Fator TDS
-
(HCO3 )
ppm ppm ppm
(mg.L-1) D (mg.L-1) A °C T (mg.L-1) Fator
Exemplo 1 - Na análise da água de uma piscina encontramos os seguintes valores: pH = 7,5; alcalinidade a
bicarbonato = 80 ppm; dureza cálcica = 170 ppm.
O pH está na faixa considerada ideal, entre 7,2 a 7,6. A alcalinidade deverá ser ajustada, para valores entre 80 e
120 ppm (Faixa Ideal). Vou ajustar a alcalinidade para valores próximos de 100 ppm. Com uma régua traço uma reta
que corta o eixo do pH em 7,5 e o eixo da alcalinidade em 100 ppm, prolongando a reta, ela corta o eixo da dureza em
275 ppm, sendo este o valor considerado ideal para o ajuste da água da minha piscina, valor entre 200 e 400 ppm.
Posso também, por exemplo, ajustar a minha alcalinidade para 120 ppm, utilizando o mesmo processo do
exemplo 1, determino que a minha dureza deverá ser ajustada para 225 ppm.
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Exemplo 2 - Na análise do pH da água de uma piscina encontro 7,9. A alcalinidade a bicarbonato está em
85 ppm e a dureza cálcica encontrada é de 250 ppm.
Se unirmos através de uma reta o valor 7,9 do eixo do pH com valor de 85 ppm no eixo da alcalinidade e
prolongarmos a reta até o eixo da dureza cálcica encontro o valor de 130 ppm. Neste caso, se não ajustarmos o pH para
a sua faixa ideal (7,2 a 7,6) a única solução seria retirar parte da água da piscina e completá-la com uma água com baixa
dureza cálcica, o que é inviável para a maioria dos casos. O caminho mais fácil é ajustar o pH, por exemplo, para 7,6 e
neste caso, mantemos a dureza cálcica em 250 ppm.
9,30
8,95
8,70
8,50
8,34
8,21
8,09
7,90
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Etapa 2
Clarificação da água.
Esta etapa consiste na retirada da parte sólida e da matéria orgânica morta, em suspensão na água, de forma que
ela fique cristalina. Para esta função deve ser utilizado o produto Hidrofloc.
Hidrofloc é inócuo à saúde e age atraindo eletricamente as partículas em suspensão. Cada molécula de Hidrofloc age
como se fosse um ímã. Devido a sua característica exclusiva, altíssima eficiência, e ser indicado para tratamento de
água potável, é utilizado na floculação da água para consumo humano em diversos países do mundo.
O primeiro passo para a clarificação consiste no ajuste da Alcalinidade a Bicarbonatos, entre 80 e 120ppm,
utilizando o produto “PH Estável” para elevar a alcalinidade, ou “Hidro PH –” para reduzir, dependendo do caso. Para a
medição da Alcalinidade a Bicarbonatos e determinação da quantidade de produtos necessária, deve-se proceder
como já está especificado anteriormente.
Atenção!
Nunca utilizar “barrilha leve” para elevar a alcalinidade a bicarbonatos. Barrilha leve eleva somente o pH.
Utilize para este fim somente o produto “PH Estável”.
Após estabelecida a quantidade de “PH Estável”, distribui-se o produto pela piscina. Não é necessário dissolver.
Coloca-se para filtrar por 4 a 6 horas de forma a homogeneizar bem o produto.
O mesmo procedimento deve ser feito com o “PH Estável” caso o pH esteja abaixo de 7,2. A estabilização do pH
só vai acontecer após pelo menos 24 horas da adição do Bicarbonato. Por isso é desnecessário fazer a leitura no
momento da aplicação.
Feito isso dissolve-se 6 ml /m3 de Hidrofloc em um ou mais baldes com água, espalhando-se pela superfície da
água da piscina. Liga-se o filtro por 6 a 8 horas de forma a promover a homogeneização do Hidrofloc além de favorecer a
formação dos flóculos.
A sujeira no fundo da piscina sob a ação do Hidrofloc deverá ser drenada sem passar pelo filtro. Esta operação
deverá ser feita rápida e cuidadosamente de forma a minimizar a perda de água e a não levantar os flocos decantados
do fundo da piscina. Basta agora ajustarmos novamente o pH entre 7,2 e 7,6 utilizando para isso “Hidro PH+” ou
“Hidro PH -”.
IMPORTANTE:
A diluição de Hidrofloc em vários baldes de água melhora a homogenização e a performance do produto.
RESUMINDO:
FLOCULAÇÃO
Para eliminar materiais em suspensão, que tornam a água turva e opaca:
a) Calcular o volume de água da piscina;
b) Ajustar a Alcalinidade a Bicarbonatos da água entre 80 e 120ppm;
c) Adicionar o floculante Hidrofloc. Diluir o produto o máximo possível em água e aplicar sobre a superfície da
piscina;
d) Filtrar por 12 horas;
e) Deixar a água em repouso por 6 a 12 horas. (Se necessário, filtrar novamente por mais 12 horas, porque
algumas vezes a decantação se inicia após esta fase);
f) Aspirar o fundo da piscina drenando a sujeira;
g) Ajustar novamente o pH entre 7,2 e 7,6, se necessário;
h) Oxidar (queimar) o material orgânico ainda existente utilizando OXIALL.
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Pergunta: Podemos afirmar agora que esta água está saudável, pronta para o banho?
Resposta: Não!
Apesar desta água se encontrar linda, cristalina, os microorganismos transmissores de doenças continuam
presentes e é necessária a eliminação dos mesmos.
Nesta etapa, retiramos apenas a matéria morta em suspensão através da clarificação, oxidamos o material
orgânico ainda existente utilizando Oxiall e assim deixamos a água da piscina pronta para a desinfecção através do
processo de cloração.
Etapa 3
Processo de desinfecção
Atenção!
Não recomendamos a utilização de derivados clorados inorgânicos para oxidação de matéria orgânica
presente na água, pois a reação pode formar sub produtos denominados “trihalometanos” que são
potencialmente cancerígenos. Recomendamos oxidar a matéria orgânica com “OxiAll” e em seguida realizar
a desinfecção da água com derivado clorado.
Quando um derivado clorado é adicionado na água ocorre, em primeiro lugar, a reação de oxidação da matéria
orgânica, que recebe o nome de “demanda de cloro”. Satisfeita a demanda, o derivado clorado reage com a amônia,
formando as cloraminas, que são denominadas de “cloro residual combinado (CRC)”. “Após a formação das
cloraminas, tem-se a presença do chamado “cloro residual livre”, que é constituído do ácido hipocloroso e do íon
hipoclorito.
Há basicamente três métodos de aplicação de cloro: a cloração simples, a amônia-cloração e a cloração ao
“break-point” ou “ponto de quebra”.
Na cloração simples não existe a preocupação de satisfazer a demanda, simplesmente aplica-se o derivado
clorado, que ao fim de determinado tempo o residual esteja entre 0,1 e 0,2 mg.L-1 , que é considerado suficiente para
garantia da qualidade microbiológica da água. (RICHTER e AZEVEDO NETTO, 1991; MACEDO, 2000)
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Se o conceito da cloração simples for mal aplicado em águas poluídas, o cloro não apresentará efeito bactericida
adequado, já que o derivado clorado será rapidamente consumido.
Não falaremos da amônia-cloração, uma vez que este processo é utilizado em águas que contêm matéria
orgânica na forma de fenóis, o que não é o caso em águas de piscinas.
A cloração ao “break-point” ocorre sob condições controladas, adicionando cloro até que a demanda seja
satisfeita. O cloro continua sendo adicionado até que os compostos cloro-nitrogenados (cloraminas) também sejam
oxidados, pois estes compostos são os responsáveis por sabor e odor característicos dos derivados clorados.
O ponto em que o cloro adicionado libera somente HCLO (ácido hipocloroso) e CLO- (íon hipoclorito) com a
finalidade somente de desinfecção, é denominado “ponto de quebra” ou “break-point”. (SANTOS FILHO, 1985; TCHOBANOGLOUS e BURTON,
1991; MACEDO, 2000)
Devemos escolher um derivado clorado com boas características para esta finalidade e para isso, devemos
utilizar o derivado clorado para desinfecção e não para oxidar matéria orgânica, a oxidação de matéria orgânica é
realizada com OxiAll.
Como já sabemos a clarificação da água não elimina os microorganismos causadores de doenças. Para a garantia
de uma água verdadeiramente descontaminada é necessário que se faça desinfecção da mesma.
Para entendermos melhor o que acontece com a água vamos fazer uma analogia. Imagine que o leite contido em
uma jarra é a água da piscina.
Se deixarmos este leite sobre uma pia ele se contaminará e se estragará (ficará azedo).
O mesmo acontece com a água da piscina. Uma bactéria contida no leite ou na água da piscina se multiplicará
rapidamente e, ao cabo de 8 horas, já serão aproximadamente 1.000.000 de bactérias.
Para fazermos uma desinfecção inicial neste leite ou, no caso, na piscina, precisamos de um agente bactericida.
No caso do leite, vamos fervê-lo por alguns minutos a aproximadamente 100°C e desta forma as bactérias serão
eliminadas.
Na água da piscina iremos fazer uma operação semelhante oxidando (queimando) a matéria orgânica e os
microorganismos quimicamente utilizando um derivado clorado. Para isso devemos escolher um tipo de cloro que
tenha boas características para esta finalidade.
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As principais características de um derivado clorado são:
1) Alta solubilidade; 7) Ser orgânico;
2) Formação rápida de ácido Hipocloroso; 8) Não formar trihalometanos (THM) subprodutos
3) Alto teor de cloro disponível; potencialmente cancerígenos;
4) Baixo custo; 9) Não elevar a dureza cálcica para não causar
5) Alta estabilidade; incrustações.
6) Baixo teor de insolúveis;
Para auxiliar na escolha do produto ideal para cada aplicação foi criada uma tabela comparativa entre os diversos
tipos de derivados clorados existentes. Nesta tabela cada característica recebe uma avaliação que varia entre ruim (0)
e excelente (3) de acordo com o item analisado e de acordo com os dados fornecidos pelos fabricantes.
Corrosividade
Teor de
Insolúveis
Avaliação ruim (0) ruim (0) regular (1) excelente (3) excelente (3)
Geral
Desenvolvemos a tabela acima para auxiliar os profissionais em tratamento de piscinas a fazer uma avaliação
adequada das características físico-químicas dos diversos produtos atualmente disponíveis no mercado e optar por
aquele que melhor se adapta à cada aplicação.
Obs.: Citamos produtos inorgânicos porque, apesar de inadequados ao tratamento de piscinas, por sua maior
instabilidade e pela alta probabilidade de formação dos subprodutos como trihalometanos, ainda são largamente
utilizados no Brasil.
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Comparativo entre diversos tipos de saneantes de piscinas.
Faça a sua própria análise e compare as notas com o gabarito
Produtos Cloro Líquido Cloro Granulado Tricloro Dicloro Tricloro Tabs.
Composto Clorado Comum Estabilizado Granulado Estabilizado
Produto
Características Hipoclorito Sódico 12% Hipoclorito Cálcio 65%
Teor de
Insolúveis
Quanto turva
a água
Estabilidade
do cloro
Perda do
cloro ativo
Alteração
do pH
Irritação
olhos e pele
Mancha
vinil/fibra
Grau de
proteção
Grau de
praticidade
Durabilidade
(estoque)
Custo
por Kg
Segurança
Efeito sobre
as algas
Avaliação
Geral
Deve-se levar em consideração que cada tipo de produto apresenta características próprias e peculiares que
podem e devem ser exploradas conforme a necessidade de cada aplicação: Ex.: Podemos citar o caso dos tabletes de
Tricloro (HCL200/10) que devido a sua baixíssima solubilidade, são adequados aquelas piscinas de casas (chácaras)
de final de semana, onde não é possível o tratamento diário.
Em contraposição aos tabletes podemos citar o Dicloro Isocianurato de Sódio (Hidrosan Plus e Hipoclor) que têm
características de altíssima solubilidade! Isto faz dele um produto ideal para tratar de piscinas com revestimentos de
Fibra de Vidro e Vinil, porque os grãos de cloro permanecem muito pouco tempo em contato com o revestimento da
piscina, prevenindo desta forma o ataque químico ao revestimento.
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Concluímos portanto que o produto ideal para fazer esta desinfecção inicial é o Dicloro Isocianurato de Sódio.
(Hidrosan Plus para piscinas de Fibra ou Vinil ou Hipoclor para piscinas de concreto). Uma vez selecionado o produto
ideal, procedemos da seguinte maneira:
Aplicamos aproximadamente 15 gramas de cloro por metro cúbico (1000 litros) de água a ser tratada,
preferencialmente no final da tarde e recirculamos a água por 2 a 4 horas de forma a promover a homogeneização.
Atenção!
No caso de piscinas revestidas de fibra de vidro ou vinil usar apenas Hidrosan Plus para evitar o
alvejamento da superfície.
Feito isso será necessário aguardar que o teor de cloro seja reduzido para, no máximo 3 ppm de (CRL) cloro
residual livre antes de utilizar a piscina.
Agora podemos afirmar que a água encontra-se livre dos microorganismos causadores de doenças, assim como
o leite que acabou de ser fervido, não oferecendo riscos na ingestão.
Sim, porém agora é que começa a parte mais importante que é a MANUTENÇÃO da água da piscina apropriada
para uso.
É isso mesmo, o mais importante é manter a água sempre química, física e bacteriologicamente apropriada ao
uso.
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Etapa 4
Voltemos ao leite. Imagine agora o que acontecerá com a jarra de leite que foi deixada aberta sobre a pia. Apesar
de havermos eliminado todos os seus microorganismos, novos contaminantes serão trazidos pelo ar e o leite, amanhã
estará estragado. O mesmo fenômeno ocorre com a piscina. Agentes contaminantes trazidos pela poeira, pelos
insetos, pelas chuvas, pelas folhas e pelos banhistas voltarão a contaminar a água. Podemos visualizar num gráfico o
que acontecerá:
Número de
Bactérias
Fervura Fervura Fervura Fervura
1.000.000
500.000
Imagine agora se você beber o leite sem saber, um pouco antes dele ser fervido! Obviamente você irá ingerir uma
grande quantidade de bactérias.
Se mantivéssemos, hipoteticamente, a jarra de leite fervendo, estaríamos introduzindo neste processo, um
agente de desinfecção permanente que iria impedir a multiplicação das bactérias trazidas pelo ar. O gráfico então
ficaria assim:
Número de
Bactérias
1.000.000
500.000
Tudo o que vimos para o leite se aplica a piscina. A diferença é apenas o agente desinfetante. No caso da piscina
as bactérias serão queimadas pelo cloro. Portanto o gráfico ficaria assim:
Número de
Bactérias
Cloração Cloração Cloração Cloração
1.000.000
500.000
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Todas as vezes que cloramos a piscina com cloros inorgânicos estaremos desinfetando a água de uma forma
semelhante a que fizemos com o leite.
Como o cloro inorgânico não está mais presente na água após as 10 horas da manhã, a água ficará como o leite
sobre a pia. “DESPROTEGIDA”.
Assim as bactérias encontrarão condições propícias para se multiplicar novamente. Pior ainda, o horário preferido
pelos banhistas é aquele em que a temperatura ambiente é a mais alta, ou seja; após às 10 horas da manhã.
Isto explica o incontável número de contaminações, principalmente otites, conjuntivites e micoses que ocorrem
nas piscinas de uso coletivo durante o verão.
Doenças muito mais graves como Hepatite A, altamente contagiosa, podem ocorrer nestas condições.
Também por este motivo deve-se preferir cloros orgânicos que não são voláteis com o sol e permanecem na água
protegendo os usuários. O uso de cloro orgânico equivale a manter o leite permanentemente no fogo, uma vez que
o agente desinfetante estará sempre presente na água.
Número de
Bactérias
500.000
A escolha do cloro ideal para a manutenção pode ser feita na tabela comparativa dos tipos de cloro.
Vamos mais uma vez recorrer à tabela dos diversos tipos de cloro.
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Entre os produtos adequados à manutenção se destacam os seguintes:
Devemos agora selecionar aquele que melhor se prestará a característica específica de cada piscina,
considerando os fatores já citados.
• O Tricloro em pó HCL Plus se presta a piscinas cujos proprietários ou tratadores preferem a cloração manual e
diária oferecendo alto grau de proteção, isento de insolúveis, durabilidade em estoque, custo baixo e baixa
perda do cloro residual.
• Se a piscina for revestida com azulejo a melhor opção é o Hipoclor, porém se a piscina for revestida com vinil ou
fibra de vidro, só teremos uma opção que é o uso do Dicloro microgranulado. (Hidrosan Plus)
• No caso de piscinas revestidas com azulejo poderemos optar ainda pela utilização de Tricloro tabletes HCL
200/10 que proporcionarão uma grande praticidade, uma vez que este tipo de cloro dispensa a cloração diária.
A cloração com tabletes deve ser feita com o uso de cloradores do tipo CHLORMAX que dosam o cloro
homogeneamente, diretamente na tubulação.
Quando estiver usando tabletes nos flutuadores (Margaridas) na piscina, recomendamos que os flutuadores sejam retirados da mesma
quando houver crianças, pois a permanência das crianças próximo aos flutuadores pode ocasionar intoxicação por ingestão de excesso
de cloro.
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Chlormax
Além de ser seguro elimina a mão de obra da cloração diária, podendo ser reabastecido em até
3 meses.
HCL Plus em pó
4 gramas por metro cúbico (1000 l) dissolvidas lentamente em um balde com água e
distribuído sobre a superfície da piscina diariamente. (Dosagem para piscinas residenciais)
Hipoclor granulado
4 gramas por metro cúbico (1000 l) distribuídas sobre a superfície da piscina,
previamente diluídas em um balde com água.(Dosagem para piscinas residenciais)
Um tratamento poderá excluir o outro desde que se mantenha um residual de cloro livre entre 1 e 3 ppm (parte por26
milhão) DURANTE TODAS AS HORAS DO DIA e em especial nos horários de maior freqüência.
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A verificação periódica do pH e da Alcalinidade a Bicarbonatos são de fundamental importância na manutenção
do equilíbrio da água. A freqüência destas verificações e os devidos ajuste, deverão se intensificar em piscinas de uso
coletivo, bem como em todas as piscinas nas épocas de verão.
Estes produtos chamados de cloraminas são formados pela combinação da matéria orgânica com o cloro e seus
sintomas mais comuns são: cheiro de cloro na água e formação de espuma.
Para eliminar as cloraminas devemos aplicar periodicamente o produto Oxiall. Este procedimento evita a formação de
THMs. (trihalometanos) subprodutos potencialmente cancerígenos.
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Piscinas esverdeadas
Cuidados que deverão serem tomados no verão para evitar eclosão de algas
Atenção!
pH alterando-se para cima e para baixo com facilidade é sinal de alcalinidade muito baixa.
Importante!
Barrilha leve (carbonato de sódio) não é o produto indicado para elevar a alcalinidade a bicarbonatos e sim, para
elevar o pH.
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Processo de purificação da água pelos diversos cloros:
Ácido Hipocloroso
Desinfetante Agente desinfetante
(todos os tipos de cloro)
Portanto:
Hipoclorito de Cálcio necessita da adição regular de ácido clorídrico (redutor de pH) para evitar a elevação do
pH e da Alcalinidade a Bicarbonatos, bem como elevam os níveis de dureza da água causando desequilíbrio.
Dicloro Isocianurato de Sódio não altera o pH nem a Alcalinidade a Bicarbonatos e não necessita de
corretores.
Os compostos clorados são mais efetivos em valores de pH baixos quando a presença de ácido hipocloroso
é dominante, ou seja, em pH acima de 9, a concentração de HCIO em solução é tão pequena que não temos uma ação
sanificante eficiente (MACEDO, 2003).
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Como o pH afeta a ação do cloro
O quadro a seguir apresenta os valores do pH para os principais derivados clorados, mostrando que derivados
clorados de origem inorgânica tem sua ação bactericida reduzida quando em soluções, em função de aumentarem o
pH e da sua baixa estabilidade.
Cloro estabilizado
4 4
OUTROS HCL Plus
3 3
2 2
1 1
0 0
horas horas
18h 24h 6h 12h 18h 24h do dia 18h 24h 6h 12h 18h 24h do dia
*ppm = partes por milhão (gramas de cloro por 1000 litros de água)
HCL PLUS + H2O (água)........HOCL + ÁCIDO CIANÚRICO
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Quadro 3 - Especificações físico-químicas e microbiológicas, para águas de piscinas e spa do ASPI e as especificações
propostas pelo Prof. Jorge Macedo, no Livro Piscinas - Água & Tratamento & Química, lançado em 2003.
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Tratamento de piscinas
Decantação
Drenagem
• Hidrosan Plus
• HCL Plus (pó)
Microorganismos Patogênicos - Cloro
• HCL Tabletes
• Hipoclor
2 - Sanitizar
Hidrosan • Manutenção
3 - Manutenção
Dosagem semanal Cloro (HCL 200)
26
Site - www.hidroall.com.br
Literaturas HidroAll
Mais literaturas sobre hipoclorito de cálcio, dicloro, resíduos cancerígenos, pesquisas de saúde em piscinas, acesse:
www.hidroall.com/br/literaturas
27
Bibliografia
- ANDRADE, N. J., MACÊDO, J. A. B. Higienização na indústria de alimentos. São Paulo: Varela, 1996. 182p.
- MACÊDO, J. A. B., Águas & Águas. Belo Horizonte: ORTFOFARMA, 505p. 2000.
- MACÊDO, J.A.B., Piscinas - Água & Tratamento & Química. Belo Horizonte: CRQ-MG, 2003. 235p.
- RICHTER, C. A., AZEVEDO NETTO, J. M. Tratamento de água. São Paulo: Edgard Blucher, 1991. 332p
- TCHOBANOGLOUS, G., BURTON, F. L. Wastewater engineering - treatment, disposal and reuse. 3.ed. New York: McGraw Hill, 1991. 1335p.
28
Anotações
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