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RESUMO
Introdução
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CORRÊA, Regina. “Autoria e Virtualidade”. 2005. No prelo para publicação em Nem Fruta Nem Flor.
Londrina: Editora Humanidades, 2006.
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CORRÊA, Regina. “Literatura, Texto e Hipertexto.” 2006. Artigo aceito pela Terra Roxa e Outras Terras –
Revista de Estudos Literários, vol.8. (www.uel.br/cch/pos/letras/terraroxa).
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texto, na chamada era cibernética. O autor parece ter se tornado uma enti-
dade ainda mais abstrata, na medida em que o texto não só é concebido a
várias mãos, portanto fruto da leitura e interpretação de vários outros textos
e da experiência literária e vivencial de vários co-autores, como o autor se
tornou ainda mais distante do texto, que não mais é um produto concreto,
levado a eventos e livrarias para repetidos lançamentos. Ainda, um autor
pode assumir várias identidades ou ser autor de vários textos; pode assumir
a autoria de textos que não são seus ou juntar aos seus textos trechos de
outros textos; ou até mesmo atribuir a outros (inclusive pessoas consagra-
das) a autoria de textos dos quais não se sabe a procedência. Na mesma
direção estão os hipertextos em CD-ROM ou em sítios na Internet, que desve-
lam um autor cada vez menos em controle dos significados do seu próprio
texto, dadas as inúmeras possibilidades de leitura. O leitor estabelece as
várias combinações, na busca de continuidade e de um fim para narrativa.
O leitor na história
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TOMPKINS, Jane P. “The reader in history: the changing shape of literary response”. In: TOMPKINS, Jan
P. (Ed.). Reader response criticism. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1994.
p. 201-232.
4
Idem, p. 203.
5
Idem, p. 203.
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6
Idem, p. 205.
7
TTOMPKINS, Jane P. “The reader in history: the changing shape of literary response”. In: TOMPKINS, Jan
P. (Ed.). Reader response criticism. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1994.
p. 203.
8
Idem, p. 204.
9
Idem, p. 201-232.
125
10
Idem, p. 208.
11
TOMPKINS, Jane P. “The reader in history: the changing shape of literary response”. In: TOMPKINS, Jan
P. (Ed.). Reader response criticism. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1994.
p. 210.
12
Idem, p. 214-15.
13
Idem, p. 216.
126
passaram a serem descritos como solitários e a poesia como algo sem utili-
dade. Essa foi a maior conseqüência do distanciamento entre a atividade
literária e a vida social e política. O poeta passou a ser visto como superior
porque carregado de sentimentos, mas sem valor porque deixou de estar
associado a homens poderosos. O crescimento da impressão de livros levou
os autores a escreverem para um público ilimitado e sem rosto, ao invés de
escreverem para uma pequena e influente elite.
14
ZILBERMAN, Regina. Fim do livro, fim dos leitores? São Paulo: Editora Senac. 2001, p. 88.
15
Idem, p. 51.
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Hipertexto e leitura
16
Idem, p. 58.
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17
MIALL, David S. “Trivializing the word - hypertext, postmodernism, and reading” (http://www.ualberta.ca/
~dmiall/TRIVIAL2.HTM).
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MIALL, David S. “Trivializing the word - hypertext, postmodernism, and reading” (http://www.ualberta.ca/
~dmiall/TRIVIAL2.HTM).
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MIALL, David S. “Trivializing the word - hypertext, postmodernism, and reading” (http://www.ualberta.ca/
~dmiall/TRIVIAL2.HTM).
20
Idem.
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DOUGLAS, J. Yellowlees. “Gaps, maps and perception: what hypertext readers (don’t) do” (http://
noel.pd.org/topos/perforations/perf3/douglas_p3.html).
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DOUGLAS, J. Yellowlees. “Gaps, maps and perception: what hypertext readers (don’t) do” (http://
noel.pd.org/topos/perforations/perf3/douglas_p3.html).
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DOUGLAS, J. Yellowlees. “Gaps, maps and perception: what hypertext readers (don’t) do” (http://
noel.pd.org/topos/perforations/perf3/douglas_p3.html).
24
Idem.
25
Idem.
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DOUGLAS, J. Yellowlees. “Gaps, maps and perception: what hypertext readers (don’t) do” (http://
noel.pd.org/topos/perforations/perf3/douglas_p3.html).
30
Idem.
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Quatro Gargantas Cortadas foi criada por um deles, para dar vazão às
suas idéias mais atípicas, esquizóides e experimentais.
A proposta é a seguinte:
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PALÁCIOS, Marcos. “Quatro gargantas cortadas” (http://www.facom.ufba.br/dama/ intro.htm).
32
PELLIZZARI, Daniel. “A dama de espadas” (http://www.geocities.com/SoHo/Studios/ 1875/
indice.html).
33
PRYLL, Rick. “Lies” (http://users.rcn.com/rick.interport/lies/lies.html).
34
POWHIDA, William. “Projection” (http://www.hypertxt.com/sh/hyper98/projection/ projproj1.html).
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Bueno, é isso.
• A Dama de Espadas
por Miall35. O desvio da história para o site da CEF tem a função de esclareci-
mento, como o link para a explicação do significado de “guaxinim”, do texto
sobre a estação. No entanto, o leitor de um hipertexto literário espera muito
mais do que simples explicações, que o fazem sair do ambiente ficcional,
penetrar na realidade e imediatamente trilhar o caminho de volta ao tempo
e espaço ficcionais, quebrando assim a sua relação afetiva com o texto, tam-
bém mencionada por Miall.
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MIALL, David S. “Trivializing the word - hypertext, postmodernism, and reading” (http://www.ualberta.ca/
~dmiall/TRIVIAL2.HTM).
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DOUGLAS, J. Yellowlees. “Gaps, maps and perception: what hypertext readers (don’t) do” (http://
noel.pd.org/topos/perforations/perf3/douglas_p3.html).
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• Lies
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DOUGLAS, J. Yellowlees. “Gaps, maps and perception: what hypertext readers (don’t) do” (http://
noel.pd.org/topos/perforations/perf3/douglas_p3.html).
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O final existe de fato, tanto para os que optam por verdades quanto
para os que optam por mentiras. No entanto, para o leitor que opta pela
verdade permanece a insistência de que a mentira existe e talvez valesse à
pena tentar de novo e conseguir um final mais climático:
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PRYLL, Rick. “Lies” (http://users.rcn.com/rick.interport/lies/lies.html).
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Truth
This is the way the story ends: The simple truth is that the two
main characters find that they can be happy together despite
the mistakes they both made over the summer. They decide to
move in together. They argue occasionally.
Lies
‘’I awoke and turned over to try and determine where I was. An
unfamiliar bed, against an unfamiliar gray wall. The bed was
quite large. I was lying on the left side of the bed, and the right
side of the bed radiated warmth. The right top corner of the
blanket was turned down, as if someone has just climbed out. I
heard someone humming in the next room. I imagined a red-
headed woman. On the night table, was a familiar sight, my
journal. The door opened slowly. Beautiful long black hair. ‘We
had quite a night. This morning you just completely passed out
on me.’ ‘’
The End
• Projection
segmento para abrir a interface. Ao clicar abre uma tela menor, em pop up,
com vinte e oito gravuras. A tela de gravuras funciona como um mapa de
navegação com links para textos. O leitor tem a opção de escolher as gravu-
ras aleatoriamente, já que as histórias têm alguma relação entre si, mas não
são caracterizadas por uma organização cronológica.
Considerações Finais
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MIALL, David S. “Trivializing the word - hypertext, postmodernism, and reading” (http://www.ualberta.ca/
~dmiall/TRIVIAL2.HTM).
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Unidos, o hipertexto tem sido de grande valia para aulas tanto de criação
quanto de escrita nas Universidades. É fácil encontrar registro desses proje-
tos na Internet. Vários estão em páginas isoladas, mas há alguns que se
encontram agrupados em portais. Neste caso, talvez um dos mais comple-
tos seja o “Eastgate: Hypertext on the Web”41, onde é possível encontrar vári-
os hipertextos independentes e outros que foram desenvolvidos como proje-
tos universitários. Alguns deles já não estão mais on-line por terem sido pu-
blicados na forma impressa, por ter mudado de endereço ou pelo uso do
domínio ter sido descontinuado.
43
Idem.
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MIALL, David S. “Trivializing the word - hypertext, postmodernism, and reading” (http://www.ualberta.ca/
~dmiall/TRIVIAL2.HTM).
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ABSTRACT