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ICS HOMOLOGAÇÃO
03.120.10; 67.020 Termo de Homologação N.º 210/2005, de 2005-11-17
DESCRITORES
Produtos alimentares; medidas de segurança; sistemas de gestão
da qualidade; processos de confecção de alimentos;
fornecimento alimentar; controlo alimentar; pessoal; ELABORAÇÃO
documentos; definições; bibliografia CTA 22 (FIPA)
CORRESPONDÊNCIA EDIÇÃO
Versão portuguesa da EN ISO 22000:2005 Novembro de 2005
CÓDIGO DE PREÇO
X012
ICS: 67.020
Versão portuguesa
Sistemas de gestão da segurança alimentar
Requisitos para qualquer organização que opere na cadeia alimentar
(ISO 22000:2005)
A presente Norma é a versão portuguesa da Norma Europeia EN ISO 22000:2005, e tem o mesmo estatuto
que as versões oficiais. A tradução é da responsabilidade do Instituto Português da Qualidade.
Esta Norma Europeia foi ratificada pelo CEN em 2005-08-18.
Os membros do CEN são obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que define
as condições de adopção desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificação.
Podem ser obtidas listas actualizadas e referências bibliográficas relativas às normas nacionais
correspondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.
A presente Norma Europeia existe nas três versões oficiais (alemão, francês e inglês). Uma versão noutra
língua, obtida pela tradução, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua língua nacional, e
notificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as versões oficiais.
Os membros do CEN são os organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha,
Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia,
Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia,
Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia e Suíça.
CEN
Comité Europeu de Normalização
Europäisches Komitee für Normung
Comité Européen de Normalisation
European Committee for Standardization
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Índice Página
Preâmbulo .............................................................................................................................................. 6
Introdução ............................................................................................................................................. 7
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7.7 Actualização da informação preliminar e dos documentos que especificam os PPRs e o plano HAC CP 26
Bibliografia ............................................................................................................................................... 45
NP
EN ISO 22000
2005
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Preâmbulo
A presente Norma foi eleborada por colaboração entre o ISO/TC 34 “Agricultural food products” e o
CEN/SS C01, “Food products” cujo secretariado é assegurado pelo CMC.
A esta Norma Europeia deve ser atribuído o estatuto de Norma Nacional, seja por publicação de um texto
idêntico, seja por adopção, o mais tardar em Março 2006 e as normas nacionais divergentes devem ser
anuladas o mais tardar em Março de 2006.
De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma deve ser implementada pelos
organismos nacionais de normalização dos seguintes países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca,
Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália,
Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, República
Checa, Suécia e Suíça.
Nota de endosso
O texto da Norma ISO 22000:2005 foi aprovado pelo CEN como EN ISO 22000:2005 sem qualquer
modificação.
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EN ISO 22000
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Introdução
A segurança alimentar está relacionada com a presença de perigos associados aos géneros alimentícios no
momento do seu consumo (ingestão pelo consumidor). Como a introdução desses perigos pode ocorrer em
qualquer etapa da cadeia alimentar, torna-se essencial a existência de um controlo adequado ao longo da
mesma. Consequentemente, a segurança alimentar é assegurada por meio dos esforços combinados de todas
as partes que integram a cadeia alimentar.
As organizações intervenientes na cadeia alimentar abrangem desde os produtores de alimentos para animais
e produtores primários, passando pelos fabricantes de géneros alimentícios e pelos operadores e
subcontratados encarregues do transporte e da armazenagem, até ao retalho e postos de venda (em conjunto
com as organizações interrelacionadas, tais como os fabricantes de equipamento, de material de embalagem,
de agentes de limpeza, de aditivos e de ingredientes). Os prestadores de serviços também estão incluídos.
Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão da segurança alimentar combinando os
seguintes elementos chave, geralmente reconhecidos como essenciais, que permitem assegurar a segurança
dos géneros alimentícios ao longo da cadeia alimentar, até ao seu consumo final:
- comunicação interactiva;
- a gestão do sistema;
- os programas pré-requisito;
- os princípios HACCP.
A comunicação ao longo da cadeia alimentar é essencial para assegurar que todos os perigos relevantes para
a segurança alimentar são identificados e adequadamente controlados em cada elo da cadeia alimentar. Isto
implica comunicação entre as organizações a montante e a jusante na cadeia alimentar. A comunicação com
os clientes e os fornecedores, sobre os perigos identificados e as medidas de controlo, permitirá ajudar a
clarificar os requisitos dos clientes e dos fornecedores (p.ex. em matéria de exequibilidade e de necessidade
destes requisitos e do seu impacto no produto acabado).
O reconhecimento do papel e da posição da organização na cadeia alimentar é essencial para assegurar uma
comunicação interactiva eficaz ao longo da cadeia, de forma a fornecer, ao consumidor final, produtos
alimentares seguros. Um exemplo dos canais de comunicação entre as partes interessadas da cadeia alimentar
é ilustrado na Figura 1.
Os sistemas de segurança alimentar mais eficazes são estabelecidos, operados e actualizados dentro do
quadro de um sistema de gestão estruturado e integrados nas actividades globais de gestão da organização.
Isto proporciona o máximo benefício para a organização e para as partes interessadas. Esta Norma foi
alinhada com a ISO 9001, de forma a melhorar a compatibilidade entre as duas normas. As referências
cruzadas entre esta Norma e a ISO 9001 são apresentadas no Anexo A.
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NOTA: A figura não mostra o tipo de comunicações interactivas ao longo e através da cadeia alimentar que ligam os fornecedores e
clientes imediatos.
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2 Referência normativa
O documento a seguir referenciado é indispensável para a aplicação desta Norma. Para referências datadas,
aplica-se apenas a edição citada . Para referências não datadas, aplica-se a última edição do documento
referenciado (incluindo qualquer emenda).
ISO 9000:2000, Quality management systems – Fundamentals and vocabulary.
NP
EN ISO 22000
2005
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3 Termos e definições
Para os fins da presente Norma, são aplicáveis os termos e definições dados na ISO 9000 e os seguidamente
indicados.
Para facilidade dos utilizadores desta Norma, algumas das definições da ISO 9000 são citadas com notas
adicionais unicamente aplicáveis neste caso específico.
NOTA: Os termos não definidos mantêm o seu significado corrente apresentado nos dicionários. Quando a impressão a “negrito” é
utilizada na definição, isto indica uma referência remissiva a outro termo definido nesta cláusula; o número da referência é
apresentado entre parêntesis.
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3.6 fluxograma
Apresentação esquemática e sistemática da sequência e interacções das etapas.
3.10 PCC
ponto crítico de controlo
(segurança alimentar) Etapa na qual pode ser aplicada uma medida de controlo e é essencial para prevenir ou
eliminar um perigo para a segurança alimentar (3.3) ou reduzi-lo para um nível aceitável.
NOTA: Adaptado da referência [11].
3.12 monitorizar
Conduzir uma sequência planeada de observações ou medições para avaliar se as medidas de controlo (3.7)
estão a funcionar como previsto.
3.13 correcção
Acção para eliminar uma não-conformidade detectada.
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EN ISO 22000
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3.15 validação
(segurança alimentar) Obtenção da evidência de que as medidas de controlo (3.7) geridas pelo plano
HACCP e pelos PPR operacionais (3.9) são eficazes.
NOTA: Esta definição é baseada na referência [11] e é mais adequada para o âmbito da segurança alimentar (3.1) do que a
definição dada na ISO 9000.
3.16 verificação
Confirmação, através de evidência objectiva, de que os requisitos especificados foram satisfeitos.
[ISO 9000:2000, definição 3.8.4]
3.17 actualização
Actividade imediata e/ou planeada para assegurar a aplicação da informação mais recente.
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d) avaliar periodicamente e actualizar, quando necessário, o sistema de gestão da segurança alimentar para
assegurar que o sistema reflecte as actividades da organização e incorpora as informações mais recentes
sobre os perigos para a segurança alimentar a controlar.
Caso uma organização escolha subcontratar qualquer processo que possa afectar a conformidade do produto
acabado, deve assegurar o controlo sobre tais processos. O controlo de tais processos subcontratados deve ser
identificado e documentado dentro do sistema de gestão da segurança alimentar.
4.2.1 Generalidades
A documentação do sistema de gestão da segurança alimentar deve incluir:
a) declarações documentadas quanto à política da segurança alimentar e aos objectivos relacionados (ver
5.2 );
b) procedimentos documentados e registos requeridos por esta Norma; e
c) documentos necessários para a organização assegurar o desenvolvimento, implementação e actualização
eficazes do sistema de gestão da segurança alimentar.
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para definir os controlos necessários para a identificação, armazenagem, protecção, recuperação, tempo de
retenção e eliminação dos registos.
5 Responsabilidade da gestão
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Todo o pessoal deve ter a responsabilidade de relatar os problemas relacionados com o sistema de gestão da
segurança alimentar à(s) pessoa(s) identificada(s). O pessoal designado deve ter uma responsabilidade e
autoridade definidas para desencadear e registar acções.
5.6 Comunicação
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Com o fim de manter a eficácia do sistema de gestão da segurança alimentar, a organização deve assegurar
que a equipa da segurança alimentar seja informada atempadamente das alterações, incluindo:
a) produtos ou novos produtos;
b) matérias-primas, ingredientes e serviços;
c) sistemas e equipamentos de produção;
d) local de produção, colocação do equipamento, ambiente envolvente;
e) programas de limpeza e desinfecção;
f) sistemas de embalamento, armazenagem e distribuição;
g) nível de qualificação do pessoal e/ou distribuição de responsabilidades e de autoridades;
h) requisitos estatutários e regulamentares;
i) conhecimento relativo a perigos para a segurança alimentar e a medidas de controlo;
j) requisitos do cliente, do sector e outros, que a organização cumpre;
k) inquéritos relevantes de partes externas interessadas;
l) reclamações indicando perigos para a segurança alimentar associados ao produto;
m) outras situações que têm impacto na segurança alimentar.
A equipa da segurança alimentar deve assegurar que esta informação está incluída na actualização do sistema
de gestão da segurança alimentar (ver 8.5.2). A gestão de topo deve assegurar que a informação relevante
está incluída como entrada na revisão pela gestão (ver 5.8.2).
5.8.1 Generalidades
A gestão de topo deve, em intervalos planeados, rever o sistema de gestão da segurança alimentar da
organização para assegurar que se mantém apropriado, adequado e eficaz. Esta revisão deve incluir a
avaliação de oportunidades de melhoria e a necessidade de alterações ao sistema de gestão da segurança
alimentar, incluindo a política da segurança alimentar. Os registos das revisões pela gestão devem ser
mantidos (ver 4.2.3).
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Os dados devem ser apresentados de modo a permitir à gestão de topo relacionar a informação com os
objectivos declarados no sistema de gestão da segurança alimentar.
6 Gestão de recursos
6.2.1 Generalidades
A equipa da segurança alimentar e outro pessoal que desempenha actividades com impacto na segurança
alimentar deve ser competente e deve ter escolaridade, formação, saber fazer e experiência, apropriados.
Quando solicitada a ajuda de peritos externos para o desenvolvimento, implementação, funcionamento ou
avaliação do sistema de gestão da segurança alimentar, devem estar disponíveis os registos do acordo ou
contratos, que definem a responsabilidade e a autoridade desses peritos externos.
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e) assegurar que o pessoal está consciente da relevância e importância das suas actividades individuais no
contributo para a segurança alimentar,
f) assegurar que o requisito da comunicação eficaz (ver 5.6) é compreendido por todo o pessoal cujas
actividades têm impacto na segurança alimentar; e
g) manter registos adequados da formação e das acções descritas em b) e c).
6.3 Infra-estrutura
A organização deve fornecer os recursos para o estabelecimento e manutenção da infra-estrutura necessária
para implementar os requisitos desta Norma.
7.1 Generalidades
A organização deve planear e desenvolver os processos necessários para a obtenção de produtos seguros.
A organização deve implementar, operar e assegurar a eficácia das actividades planeadas e de quaisquer
alterações às mesmas. Isto inclui o(s) PPR(s) assim como o(s) PPR(s) operacionais e/ou o plano HACCP.
7.2.1 A organização deve estabelecer, implementar e manter PPR(s) para ajudar a controlar:
a) a probabilidade de introdução de perigos para a segurança alimentar no produto através do ambiente de
trabalho;
b) a contaminação biológica, química ou física do(s) produto(s) incluindo a contaminação cruzada entre
produtos; e
c) os níveis de perigo para a segurança alimentar no produto e no ambiente de processamento.
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7.2.3 Ao seleccionar e/ou estabelecer o(s) PPR(s), a organização deve ter em consideração e utilizar a
informação adequada (p. ex. requisitos estatutários e regulamentares, requisitos dos clientes, linhas de
orientação reconhecidas, princípios e códigos de boas práticas da Comissão do Codex Alimentarius (Codex)
e normas sectoriais, nacionais e internacionais).
NOTA: O Anexo C apresenta uma lista das publicações mais relevantes do Codex.
7.3.1 Generalidades
Toda a informação relevante, necessária para a condução da análise de perigos, deve ser recolhida,
conservada, actualizada e documentada. Devem ser mantidos registos.
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Devem ser identificados os grupos de utilizadores e, quando apropriado, os grupos de consumidores de cada
produto e devem ser considerados os grupos de consumidores especialmente vulneráveis a perigos para a
segurança alimentar específicos.
As especificações devem ser mantidas actualizadas, incluindo, quando exigido, a conformidade com 7.7.
7.3.5.1 Fluxogramas
Devem ser elaborados fluxogramas para as categorias de produtos ou de processos abrangidas pelo sistema
de gestão da segurança alimentar. Os fluxogramas devem fornecer uma base para avaliar a possibilidade de
ocorrência, de aumento ou de introdução de perigos para segurança alimentar.
Os fluxogramas devem ser claros, exactos e suficientemente detalhados. Os fluxogramas devem, conforme
apropriado, incluir:
a) a sequência e interacção de todas as etapas da operação;
b) quaisquer processos externos ou trabalho subcontratado;
c) a entrada das matérias-primas, ingredientes e produtos intermédios no fluxo;
d) a realização de reprocessamento e recirculação;
e) a liberação ou remoção dos produtos acabados, produtos intermédios, subprodutos e resíduos.
De acordo com 7.8, a equipa da segurança alimentar deve verificar a exactidão dos fluxogramas por
confirmação no local. Os fluxogramas verificados devem ser mantidos como registos.
7.4.1 Generalidades
A equipa da segurança alimentar deve conduzir a análise de perigos para determinar quais os perigos que
necessitam de ser controlados, o grau de controlo requerido para garantir a segurança alimentar e qual a
combinação necessária de medidas de controlo.
7.4.2.1 Todos os perigos para a segurança alimentar, razoavelmente expectáveis em relação ao tipo de
produto, de processo e de instalações utilizadas, devem ser identificados e registados. A identificação deve
ser baseada:
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EN ISO 22000
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7.4.2.3 Para cada perigo para a segurança alimentar identificado, deve ser determinado, sempre que possível,
o nível de aceitação no produto acabado. O nível determinado deve ter em consideração os requisitos
estatutários e regulamentares estabelecidos, os requisitos do cliente para a segurança alimentar, a utilização
pelo cliente prevista e outros dados relevantes. A justificação e o resultado da determinação devem ser
registados.
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b) a sua exequibilidade de monitorização (p.ex. aptidão para ser monitorizada em tempo útil, de modo a
permitir correcções imediatas);
c) o seu posicionamento, dentro do sistema, relativo a outras medidas de controlo;
d) a probabilidade de falha no funcionamento de uma medida de controlo ou uma variabilidade
significativa do processo;
e) a severidade da(s) consequência(s) em caso de falha no seu funcionamento;
f) se a medida de controlo está especificamente estabelecida e implementada para eliminar ou reduzir
significativamente o nível do(s) perigo(s);
g) os efeitos sinérgicos (i.e,. a interacção que ocorre entre duas ou mais medidas, resultando num
combinado maior que a soma dos efeitos individuais).
As medidas de controlo classificadas como pertencendo ao plano HACCP devem ser implementadas de
acordo com 7.6. Outras medidas de controlo deverão ser implementadas como PPRs operacionais de acordo
com 7.5.
A metodologia e os parâmetros utilizados para esta classificação devem ser especificados em documentos e
os resultados da avaliação devem ser registados.
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7.7 Actualização da informação preliminar e dos documentos que especificam os PPRs e o plano
HACCP
Após o estabelecimento do(s) PPR(s) operacional(is) (ver 7.5) e/ou do plano HACCP (ver 7.6), a
organização deve, se necessário, actualizar a seguinte informação:
a) características do produto (ver 7.3.3);
b) utilização prevista (ver 7.3.4);
c) fluxogramas (ver 7.3.5.1);
d) etapas do processo (ver 7.3.5.2);
e) medidas de controlo (ver 7.3.5.2).
Se necessário, o plano HACCP (ver 7.6.1) e os procedimentos e instruções que especificam o(s) PPR(s) (ver
7.2) devem ser corrigidos.
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7.10.1 Correcções
A organização deve assegurar que, quando existem desvios aos limites críticos para os PCC(s) (ver 7.6.5) ou
se há perda de controlo dos PPR(s) operacional(is), os produtos afectados são identificados e controlados,
tendo em conta a sua utilização e liberação.
Deve ser estabelecido e mantido um procedimento documentado, que defina:
a) a identificação e avaliação dos produtos acabados afectados, para determinar o tratamento adequado
(ver 7.10.3), e
b) uma revisão das correcções levadas a cabo.
Os produtos fabricados sob condições em que existam desvios aos limites críticos são produtos
potencialmente não seguros e devem ser tratados de acordo com 7.10.3. Os produtos fabricados sob
condições com as quais o(s) PPR(s) operacional(is) não estão conformes, devem ser avaliados em relação
à(s) causa(s) da não-conformidade e às suas consequências em termos de segurança alimentar e devem,
quando necessário, ser tratados de acordo com 7.10.3. A avaliação deve ser registada.
Todas as correcções devem ser aprovadas pela(s) pessoa(s) responsável(is), e registadas conjuntamente com
a informação sobre a natureza da não-conformidade, a(s) sua(s) causa(s) e consequência(s), incluindo a
informação, relacionada com os lotes não-conformes, necessária para fins de rastreabilidade.
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7.10.3.1 Generalidades
A organização deve tratar os produtos não conformes empreendendo acções para evitar a introdução de
produtos não conformes na cadeia alimentar, a não ser que seja possível assegurar que:
a) o(s) perigo(s) para a segurança alimentar relevante(s) foi(ram) reduzido(s) para os níveis de aceitação
definidos,
b) o(s) perigo(s) para a segurança alimentar relevante(s) serão reduzidos para níveis de aceitação
identificados (ver 7.4.2) antes de entrarem na cadeia alimentar, ou
c) o produto ainda se encontra no(s) nível(is) de aceitação definido(s) para o(s) perigo(s) para a segurança
alimentar relevante(s) apesar da não-conformidade.
Todos os lotes de produto que possam ter sido afectados por uma situação de não conformidade devem ser
retidos sob o controlo da organização até que tenham sido avaliados.
Se os produtos que tenham deixado de estar sob o controlo da organização são posteriormente determinados
como não seguros, a organização deve notificar as partes interessadas relevantes e dar início uma retirada do
mercado (ver 7.10.4).
NOTA: O termo “retirada” inclui recolha.
As medidas de controlo e as respostas associadas, assim como a autorização para lidar com produtos
potencialmente não seguros, devem ser documentadas.
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7.10.4 Retiradas
Para permitir e facilitar uma retirada completa e atempada dos lotes de produtos acabados que tenham sido
identificados como não seguros:
a) a gestão de topo deve nomear o pessoal investido de autoridade para dar inicio à retirada e o pessoal
responsável para executar a retirada; e
b) a organização deve estabelecer e manter um procedimento documentado para:
1) notificação das partes interessadas relevantes (p. ex. autoridades estatutárias e regulamentares,
clientes e/ou consumidores);
2) tratamento dos produtos retirados, bem como dos lotes dos produtos afectados ainda em stock ; e
3) a sequência de acções a empreender.
Os produtos retirados devem ser mantidos em segurança ou sob supervisão até que sejam destruídos,
utilizados para fins diferentes os originariamente previstos, determinados como sendo seguros para a mesma
(ou outra) utilização prevista, ou reprocessados de modo a assegurar que se tornam seguros.
A causa, a dimensão e o resultado de uma retirada devem ser registados e relatados à gestão de topo como
entrada para a revisão pela gestão (ver 5.8.2).
A organização deve verificar e registar a eficácia do programa de retirada através da utilização de técnicas
apropriadas (p.ex. simulações de retirada e exercícios de retirada).
8.1 Generalidades
A equipa da segurança alimentar deve planear e implementar os processos necessários para validar as
medidas de controlo e/ou as combinações de medidas de controlo e para verificar e melhorar o sistema de
gestão da segurança alimentar.
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8.5 Melhoria
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Anexo A
(informativo)
Quadro A.1 – Correspondência entre as secções da ISO 22000:2005 e as secções da ISO 9001:2000
Introdução Introdução
0.1 Generalidades
0.2 Abordagem por processos
0.3 Relacionamento com a ISO 9004
0.4 Compatibilidade com outros sistemas de gestão
Objectivo e campo de aplicação 1 1 Campo de aplicação
1.1 Generalidades
1.2 Aplicação
Referência normativa 2 2 Referência normativa
Termos e definições 3 3 Termos e definições
Sistema de gestão da segurança alimentar 4 4 Sistema de gestão da qualidade
Requisitos gerais 4.1 4.1 Requisitos gerais
Requisitos da documentação 4.2 4.2 Requisitos da documentação
Generalidades 4.2.1 4.2.1 Generalidades
Controlo dos documentos 4.2.2 4.2.3 Controlo dos documentos
Controlo dos registos 4.2.3 4.2.4 Controlo dos registos
Responsabilidade da gestão 5 5 Responsabilidade da gestão
Comprometimento da gestão 5.1 5.1 Comprometimento da gestão
Política da segurança alimentar 5.2 5.3 Política da qualidade
Planeamento do sistema de gestão da 5.3 5.4.2 Planeamento do sistema de gestão da qualidade
segurança alimentar
Responsabilidade e autoridade 5.4 5.5.1 Responsabilidade e autoridade
Responsável da equipa da segurança alimentar 5.5 5.5.2 Representante da gestão
Comunicação 5.6 5.5 Responsabilidade, autoridade e comunicação
Comunicação externa 5.6.1 7.2.1 Determinação dos requisitos relacionados com
o produto
7.2.3 Comunicação com o cliente
Comunicação interna 5.6.2 5.5.3 Comunicação interna
7.3.7 Controlo de alterações na concepção e no
desenvolvimento
NP
EN ISO 22000
2005
p. 34 de 45
p. 35 de 45
p. 36 de 45
p. 37 de 45
p. 38 de 45
p. 39 de 45
Anexo B
(informativo)
p. 40 de 45
p. 41 de 45
Anexo C
(informativo)
C.1.1 Generalidades
CAC/RCP 1-1969 (Rev.4-2003), Recommended International Code of Practice – General Principles of Food
Hygiene; incorporates Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP) system and guidelines for its
application
Guidelines for the Validation of Food Hygiene Control Measures2)
Principles for the Application of Traceabillity/Product Tracing with respect to Food Inspection and
Certification2)
Commodity Specific Codes Guidelines
1)
Estes documentos, bem como as suas actualizações, podem ser obtidas na página de Internet do Codex Alimentarius:
http.://www.codexalimentarius.net.
2)
Em desenvolvimento.
3) Em revisão
NP
EN ISO 22000
2005
p. 42 de 45
p. 43 de 45
CAC/RCP 35-1985, Code Practice for Frozen Battered and/or Breaded Fishery Products
CAC/RCP 28-1983, Code Practice for Crabs
CAC/RCP 24-1979, Code Practice for Lobsters
CAC/RCP 25-1979, Code Practice for Smoked Fish
CAC/RCP 26-1979, Code Practice for Salted Fish
CAC/RCP 17-1978, Code Practice for Shrimps or Prawns
CAC/RCP 18-1978, Code Practice for Molluscan Shellfish
CAC/RCP 52-2003, Code Practice for Fish and Fishery Products
Code of practice for Fish and Fishery Products (aquaculture)2)
C.1.11 Águas
CAC/RCP 33-1985, Code of Hygienic Practice for Collecting, Processing and Marketing of Natural Mineral
Waters
CAC/RCP 48-2001, Code of Hygienic Practice for Bottled/Packaged Drinking Waters (Other than Natural
Mineral Waters)
C.1.12 Transporte
CAC/RCP 47-2001, Code of Hygienic Practice for Transport of Food in Bulk and Semi-Packed Food
CAC/RCP 36-1987 (Rev. 1-1999), Code of Hygienic Practice for Storage and Transport of Edible Oils and
Fats in Bulk
CAC/RCP 44-1995, Code of Practice for Packaging and Transport of Tropical Fresh Fruit and Vegetables
C.1.13 Retalho
CAC/RCP 43-1997 (Rev. 1-2000), Code of Hygienic Practice for Preparation and Sale of Street Foods (Latin
America and the Carribean)
CAC/RCP 39-1993, Code of Hygienic Practice for Precooked and Cooked Foods in Mass Catering
CAC/GL 22-1997 (Rev. 1-1999), Guidelines for the Design of Control Measures for Street-Vended Foods in
Africa
p. 44 de 45
p. 45 de 45
Bibliografia
[1] ISO 9001:2000, Quality management systems – Requirements
[2] ISO 9004:2000, Quality management systems – Guidelines for performance improvements
[3] ISO 10012:2003, Measurement management systems – Requirements for measurement processes and
measuring equipment
[4] ISO 14159:2002, Safety of machinery – Hygiene requirements for the design of machinery
[5] ISO 15161:2001, Guidelines on the application of ISO 9001:2000 for the food and drink industry
[6] ISO 19011:2002, Guidelines for quality and/or environmental management systems auditing
[7] ISO/TS 22004:–4), Food safety management systems – Guidance on the application of ISO 22000:2005
[8] ISO 22005:–5), Traceability in the feed and food chain – General principles and guidance for system
design and development
[9] ISO/IEC Guide 51:1999, Safety aspects – Guidelines for their inclusion in standards
[10] ISO/IEC Guide 62:1996, General requirements for bodies operating assessment and
certification/registration of quality systems
[11] Codex Alimentarius Food Hygiene Basic Texts. Food and Agricultural Organization of the United
Nations, World Health Organization, Rome, 2001
[12] Reference websites: http://www.iso.org; http://codexalimentarius.net
4)
A ser publicada.
5)
A ser publicada.