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Centro Universitário Geraldo Di Biase –UGB

Fundação Educacional Rosemar Pimentel – FERP


Direito/Noturno 9º período
Trabalho de Deontologia Jurídica – Prof. Alex Martins
Grupo: Millene Lasneau Dias Medici, Marcelo de Paula Pena, Danielle Pinheiro de Souza
Barreto, Claudia Mara Soares Honório, Alexandre Francisquini, Ana Carla, Rosane Tavares
Sambade da Silveira e Patrícia Simone Lima Maia

III – OS TRANSFUGAS DA HONESTIDADE

Os trânsfugas da honestidade são aqueles que desertam e passam para as fileiras do


inimigo, ou seja, representa as pessoas que migram do campo da honestidade para o campo
da imoralidade.
Devemos ressaltar que a falta de vigilância no proceder faz com que haja uma
transmudação gradual da conduta ética. Nesse sentido vem destacar o texto quando se refere
à transição do hipócrita ao inválido moral.
Inicialmente o falso e o medíocre atua na escuridão dos intentos do coração, lançando
mão de uma máscara que o equilibra no convívio da sociedade. Este ato é prejudicial aos
crédulos, pois a defesa em relação assuas investidas morais torna-se um tanto quanto
dificultosa. Já em relação aos inválidos morais, estes não escondem suas mazelas, atuando
claramente de forma danosa, o que possibilita uma defesa mais ampla em relação aos tais.
Os trânsfugas agem de forma desvelada, repudiam o equilibrismo de Tartufo, atacam
frontalmente os princípios consagrados na sociedade, estão por tal em constante guerra.
Perceberemos um certo relativismo à sua configuração, uma vez que cada
agrupamento humano possui um ideal moralístico. Deste modo, cada sociedade criará os seus
trânsfugas específicos, pois casa conjunto de regras sociais convenciona quem serão estes, os
inadaptáveis.
Em relação aos hipócritas, apesar das diversas moralidades de grupo, haverá
adaptabilidade de suas condutas ao grupo. Lógico, uma adaptação falsa, pois transgridem
ocultamente os valores impostos pelo convencionamento.
O texto bem se refere aos rebanhos que temem os trânsfugas, criando para tanto um
aparato de códigos, leis juízes e presídios, com intuito de segregá-los do convívio maléfico que
representam.
Em suma, o inadaptado moralmente não consegue reproduzir nem imitar os
preconceitos e as hipocrisias que permitem com que os medíocres se mantenham na
sociedade, ao menos equilibrando-se através de suas máscaras.

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