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Para o Kit
1. Faça uma caixa bem bonita, pode ser de papelão ou de madeira.
1. Conservação de números
Material: 11 círculos pequenos Vermelhos e 11 Círculos azuis (pode ser
tampinha de garrafa, EVA, papelão...)
A criança recebera um saquinho com 22 fichas, explicamos a ela que as fichas
estavam divididas em dois grupos, um grupo de ficha azuis e outro de ficha
vermelha. não deixar explicita, em momento algum, a quantidade de ficha A
criança deve, no decorre da aplicação da prova, contar a quantidade, se
julgasse necessário.
Montar uma fileira horizontalmente com as fichas azuis e pedir a elas que
montem uma fileira igual a nossa. Perguntar se há mais azuis ou mais
vermelhas.
Confronto: A transformação será feita na frente da criança, ampliando o espaço
entre as fichas azuis, perguntar nova mente se hás mais fichas azuis ou mais
fichas vermelhas.
2. conservação da Matéria
Material: Massa de modelas de duas cores (Compre uma caixa de modelar,
pois para essa prova, usou uma vez, não pode usar novamente, pela questão
do visual)
3. Conservação de Área
Material: 2 pranchas verdes retangulares de 20x25cm (pode ser EVA, papelão
pintão, papel cartão...), 8 quadrados vermelhos de 4x4 e 2 vaquinhas (EVA,
cartolina, biscuit, de plástico...).
Colocar diante das crianças duas placas para representar pastos. Dar a elas
duas vaquinhas do mesmo material. Explicar que elas devem colocar as
vaquinhas nos pastos. Pegar dois quadrados exatamente do mesmo tamanho
para representa a moita de capim que a vaquinha iria comer. Distr ibuir uma
moita de capim em cada pasto. Perguntar em qual dos dois pastos há mais
capim.
Confronto: Pegar mais dois quadrados do mesmo tamanho e distribuir da
seguinte forma: no pastor da esquerda colocar as moitas lado a lado no sentido
vertical e no pasto da direita as duas separadas horizontalmente. Perguntar em
qual há mais capim.
4. Conservação de líquidos
Pegar dois copos cilíndrico do mesmo tamanho, pedir a criança que nos ajude
a medir a quantidade de água, de forma que fiquem igual nos dois copos.
Depois de colar a água na mesma altura nos dois copos, perguntar em qual
deles há mais água.
Confronto: Pegar um copo alto e fino, transportar água de um dos copos iniciais
para esse, em seguida interroga r em qual dos copos há mais água.
As crianças que responderem o copo alto e fino ainda não conseguiram
estabelecer a equivalência entre os líquidos dos recipientes, o raciocino foi
baseado em aspectos visuais.
5. Seriação de palitos.
A questão seguinte será apresentada desta forma: Se nos tirarmos uma rosa,
ficaremos com menos flores, menos rosas ou menos margaridas?
Você vai avaliar a linha de pensamento da criança, por isso perguntar o porquê
da resposta.
6) Psicodiagnóstico
O diagnóstico Psicopedagógico é um processo sistêmico que tem um caráter
dialético, e busca entender causas, a partir de uma sintomatologia, que leva às
intervenções pertinentes a fim de produzir o equilíbrio do sujeito em análise ou
da instituição pesquisada. O diagnóstico Psico pedagógico se reveste de
plasticidade e reversibilidade já que pode ser revisado no contínuo do seu
movimento. As intervenções se dão a partir de uma postura investigadora do
psicopedagogo seja na clínica ou na instituição.
Ao entrar na escola a criança se depara com conceitos e estruturas que até o
momento não tinham lhe sido exigidos. Ao realizar as tarefas propostas podem
surgir, por diversos motivos, a presença de alguma dificuldade que não implica
necessariamente em um transtorno.
Essas dificuldades podem ser: problemas anteriores à vida escolar; problemas
na proposta pedagógica; capacitação do professor; problemas familiares,
emocionais ou déficits cognitivos, entre outros. Nenhum fator específico é a
causa do problema, pode ter origens diversas ou ser uma combinação de
vários fatores.
Quando tudo estiver de acordo e a criança só não aprende na escola devemos
fazer um diagnóstico institucional para verificar quais problemas estão
comprometendo o êxito do aluno. Muitas vezes o professor não percebe que a
sua maneira de ensinar não é a mais apropriada para o aluno aprender. O
professor preso a métodos ou à proposta pedagógica da escola, sem
condições de se atualizar ou mesmo resistente às mudanças não percebe que
está no caminho errado e acaba por não reve r a sua prática tornando-a
incoerente e fazendo assim, sofrer o aluno.
DISLEXIA
A Dislexia apresenta-se nos momentos iniciais de aprendizagem da leitura e da
escrita.
É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem para
reconhecer, reproduzir, identificar, associar e ordenar os sons e as formas das
letras, organizando-as corretamente.
A Dislexia não é uma patologia, ou seja, não é uma doença.
CAUSAS: Genéticas, Neurobiológicas.
A história familiar é um dos fatores de risco mais importantes: 23 a 65% das
crianças disléxicas têm um parente com dislexia. (Scar Boroug, 1990).
Entre irmãos a taxa é de 40%.
Entre pais e filhos, de 27 a 49%.
Cerca de 20% das crianças do mundo são disléxicas.
A criança disléxica tende a desenvolver depressão (pela press ão que sofre);
ansiedade; baixa auto -estima e falta de atenção.
MOTIVANDO A APRENDIZAGEM
Aprender é adquirir novas atitudes. Tudo o que fazemos tem um objetivo ou um
motivo. Motivo é tudo que nos move, para determinado fim, ou seja, motivo é a
força interior que leva o homem a agir.
Na escola tradicional os alunos prestavam atenção, estudavam, só para saber,
ter cultura, decorando tudo. Já na escola nova ou renovad a, a motivação é que
passa a ser o centro do processo de aprendizagem.
Motivação é algo que leva os alunos a agirem por vontade própria: ela inflama
a imaginação, excita e põe em evidência as fontes de energia intelectual,
inspiram o aluno a ter vontade de agir, de progredir. Em suma motivar é
despertar o interesse e o esforço do aluno. É fazer o estudante ³desejar´
aprender aquilo que ele precisa aprender.
Para a didática renovada a motivação é de fundamental importância por que:
- aprendizagem exige esforço, - esforço exige interesse; e interesse é um
estado emocional, um desejo, uma atração do indivíduo para o objeto.
Motivação é a soma do motivo com o incentivo. Incentivo é o processo externo
que vai despertar o ³motivo´ no indivíduo. Incentivo é ação de fora para dentro.
Motivo é reação, neste caso de dentro para fora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS