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ALTERNATIVAS
PARA A PRODUÇÃO
AGROPECUÁRIA
AGROECOLOGIA
FICHA TÉCNICA
ELABORAÇÃO:
Wagner Henrique Pereira
Técnico em Agropecuária
CREA: 23.963/TD
EMATER – MG
Revisão:
Eng. Agr. Leonardo Fernandes Moreira – Coordenador Técnico Agric. Orgânica
Emater-MG.
Eng. Agr. Fernando Cassimiro Tinoco França – Coordenador Técnico Agroecologia
Emater-MG.
PRÁTICAS ALTERNATIVAS PARA PRODUÇÃO
AGROPECUÁRIA - AGROECOLOGIA
1- OBJETIVOS:
2
3- DEFENSIVOS ALTERNATIVOS:
5- O QUE É A AGROECOLOGIA?
3
ÍNDICE
4
28) TOMATEIRO E SUAS DOENÇAS: .............................................. 46
29) VAQUINHA OU “PATRIOTA”: .................................................. 46
30) ÁCAROS: .......................................................................... 47
31) BROCAS: .......................................................................... 48
32) CARUNCHO: ...................................................................... 48
33) GAFANHOTOS: ................................................................... 49
34) GORGULHOS: ..................................................................... 50
35) GRILOTALPA: ..................................................................... 50
36) ALHO COMO DEFENSIVO ALTERNATIVO:
(Repelente/Inseticida/Fungicida/Bactericida/Nematicida) ...................... 51
37) ARGILA:
(Inseticida – Sugadores/Prevenção doenças fúngicas) .......................... 54
38) CAMOMILA:
(Fungicida).......................................................................... 55
39) CEBOLA:
(Controle de Ferrugens/”Melas”ou Podridões) ................................... 56
40) CEBOLINHA VERDE:
(Contra Mofo em geral/Repelente) ............................................... 56
41) CINTAS PROTETORAS: ......................................................... 56
42) COBERTURA MORTA: ............................................................ 57
43) DENTE DE LEÃO:
(Repelente) ......................................................................... 58
44) ENXOFRE:
(Controle de Ferrugens/Podridões) ............................................... 58
45) ERVAS AROMÁTICAS:
(Repelente) ......................................................................... 58
46) LEITE:
(Fungicida/Acaricida/Inseticida/Vírus) ........................................... 59
47) LOSNA:
(Controle de Lagartas e Lesmas) ................................................. 61
48) MOSTARDA:
(Controle de Cochonilhas) ......................................................... 61
49) CAL VIRGEN:
(Recomendações) ................................................................... 62
50) CALDA BIOFERTILIZANTE: .................................................... 64
51) CINZAS DE MADEIRA:
(Controle de Pulgões/Cochonilhas/Ácaros/Cascudos/Prevenção de
de Doenças e Brocas) ............................................................ 65
52) FARINHA DE TRIGO:
(Controle de ácaros/Pulgões/Lagartas) .......................................... 66
53) ÓLEO:
(Inseticida/ácaros/Cochonilhas/Trips/Mosca branca/Viroses/Ovos
5
e Larvas de insetos) .............................................................. 67
6
75) FOLHAS DE MAMOEIRO:
(Controle da Ferrugem no Cafeeiro) ............................................. 89
7
(Desinfecção de Batata Semente – Nematóides/Fungos e Bactérias) ....... 115
96) CÁLAMO AROMÁTICO:
(Controle de Pulgões e Larvas de Besouros) ................................... 116
8
(Controle de Lagartas/Pulgões/Trips e Ácaros) ............................... 127
115) CALDA TÓXICA PARA MOSCA DAS FRUTAS: .............................. 128
116) CABAÇA OU PURUNGO:
(Atrativo para Vaquinhas ou Patriotas) ........................................ 128
117) OBSERVAÇÕES IMPORTÂNTES: ............................................. 129
118) EFEITOS FITOTÓXICOS DAS CALDAS: .................................... 130
119) BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: .............................................. 131
9
insetos. Logo abaixo da lâmpada pode ser colocado uma bacia ou latão
contendo óleo queimado ou água com sabão para segurar os insetos
capturados. Há agricultores que preferem usar somente água pura na
vasilha, para que os pássaros possam comer os insetos capturados. Outros
agricultores usam um funil com um saco de plástico na extremidade da
baixo, assim poderá selecionar e soltar àqueles insetos que não causam
danos às plantações ou são inimigos naturais das pragas. Há também
aqueles que usam a armadilha luminosa sem nenhum recipiente em baixo,
tendo apenas mato e cobertura morta, que servem de casa para sapos e
outros animais que se alimentam dos insetos capturados. Essas três
ultimas mantêm um melhor equilíbrio ecológico na propriedade.
10
maneira:
11
Para armazenar o feijão, devemos secá-lo bem e depois guardá-lo em
lugar fresco e bem ventilado, pois o caruncho desenvolve-se melhor em
ambientes quentes e em grãos mal secados. Vamos descrever algumas
práticas utilizadas para a conservação do feijão armazenado:
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nenhum inseto ficará vivo dentro do latão. Os latões de boca
pequena são mais recomendados, porque permitem uma melhor
vedação. Na hora de encher pode-se usar uma moega para
facilitar o trabalho. Grãos guardados em latões podem conservar
o poder de germinação e não serem atacados por pragas por um
período indeterminado.
1º- Lavar com 1 litro de gasolina; 2º- Retirar a gasolina e lavar com
sabão em pó e água quente (1 colher de sabão para 6 litros de água); 3º-
retirar a água com sabão e deixar os latões no sol para secarem; 4º- Para
tirar todo o cheiro, colocar algumas brasas entre dois tijolos e jogar pó
de café sobre as brasas, pegar o latão e colocá-lo de boca para baixo
sobre os tijolos para que ele absorva a fumaça, deixar alguns minutos e, o
latão está pronto para colocar os grãos.
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A) Para guardar milho em palha, o que tem dado excelentes
resultados é o uso de plantas que possuem cheiro forte, como: pau
d’alho, capim cidreira, erva cidreira, erva canudo e eucalipto
citriodora. As folhas destas plantas são usadas em camadas
alternadas com as espigas de milho. Além das plantas pode-se
usar ainda cinza, cal virgem, pimenta malagueta, pimenta-do-reino,
alho ou salmoura (15 litros de água + 2 Kg e sal). Estes produtos
podem ser usados separados ou conjuntamente.
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G) Colocar o lençol plástico dobrado no fundo da valeta, sobre a
camada de palha de milho, e iniciar sua abertura.
15
20 litros de água.
Como fazer:
1º- Todo o vasilhame usado para fazer a calda deve ser de plástico,
amianto ou madeira. Não deve ser usado vasilhame de ferro, isso estraga
a calda;
3º- Num outro vasilhame que também deve ser de plástico, amianto
ou madeira, misture os 200 g de cal virgem em 15 litros de água;
Atenção:
Faça o teste: É preciso fazer o teste para saber se a calda muito
ácida ou não. Para isso pegue uma faca de aço, que não seja inoxidável e
mergulhe parte de sua lâmina por uns três minutos. Se a parte da lâmina
que estava dentro da calda não sujar (escurecer), a calda está no ponto,
mas se sujar, a calda está ácida, então é preciso misturar mais um pouco
de cal virgem e repetir o teste.
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D) Tomate: A calda pode ser aplicada quando a plantinha estiver com
4 folhas. Controla a requeima, a pinta preta e a septoriose.
E) Batatinha: Aplicar a partir de 20 dias após a germinação. Controla
a requeima e a pinta preta.
F) Couve e Repolho: Para míldio e alternária em sementeira, diluir 1
parte de calda para 1 parte de água.
G) Abaixo citamos outras culturas e dosagens recomendadas.
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Pepino Míldio e manchas foliares 500 500
Pêra Entomosporiose, sarna e 400 800
podridões
Solanáceas Pinta preta e podridões 800 800
Tomate Requeima, pinta preta e 1.000 1.000
septoriose
Uva Itália Míldio e podridões 600 300
Uva Niágara Míldio e manchas 500 a 600 800
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H) Na época do verão e em plantas novas, a calda bordalesa deve ser
usada em concentrações mais baixas (ex: 100 g de sulfato de
cobre e 100 g de cal virgem em 20 litros de água).
OBS E PRECAUÇÕES:
Nunca devemos fazer pulverizações em horas de sol quente, pois
podemos queimar as plantas; e nem em temperaturas muito baixas, pois
pode perder a sua eficácia. Em tomate aplicar somente quando as plantas
tiverem 4 folhas e em batata somente 20 dias após a germinação.
Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); GUIMARÃES (1996);
EMBRAPA/CNPMA (1995).
06) CALDA SULFOCÁLCICA:
2 kg de enxofre,
1 kg de cal virgem,
10 litros de água,
01 vasilhame de ferro ou lata de 20 litros (latão de óleo vazio ou
lata de querosene).
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Depois de feita a mistura, mantenha a calda fervendo por uma
hora, sempre mexendo;
Importante: Marque e mantenha o volume sempre em 10 litros,
acrescentando água quente durante o tempo que estiver fervendo.
Depois de ferver por 1 hora, a calda vai ficar grossa e com uma
cor de vinho de jabuticaba (marrom claro), então está pronta. É
só deixar esfriar, coar e usar ou guardar.
Exemplo: Se o produtor tiver uma calda com 31º B e quiser preparar uma
calda com 4,0º B, procurar na tabela o encontro das colunas 31º B e 4,0º
B, onde encontrará 8,6. Isto significa que deverá adicionar 8,6 litros de
água a cada litro de calda a 31º Baumé.
A calda, quando não usada no mesmo dia, pode ser guardada. Para
guardá-la deve-se usar baldes de plástico ou garrafões, bem tampados e
completamente cheios. Se os vasilhames forem bem fechados, a calda
continua com sua força toda por mais de 4 meses.
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A calda sulfocálcica está sendo utilizada com sucesso no controle da
ferrugem (alho, cebola e feijão), oídio (mofo branco no quiabo),
antracnose e mancha púrpura. Também está sendo utilizada para limpar
troncos de fruteiras (cochonilhas, tripes) e no controle de ácaro em
cafezais. Ou seja a calda sulfocálcica é utilizada como fungicida,
acaricida e inseticida.
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Para controlar o oídio (mofo branco) no quiabo, usar ½ a 1 litro
de calda pronta em 20 litros de água. Pulverizar dando
intervalos de 15 dias, quando observado o ataque da doença.
Atenção:
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A calda sulfocálcica é um fungicida preventivo, e não adianta
aplicar depois que a doença já tomou conta. Observe os
intervalos de aplicação e o aparecimento da doença.
Atenção:
As caixas devem ser de madeira, amianto ou plástico. Nunca usar
caixa de materiais corrosivos, como ferro, latão, entre outros metais.
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superfície da água. Nesta posição, os fertilizantes dissolvem-se mais
rapidamente (2 a 3 horas);
Muito importante:
A calda deve ser coada em um coador de tela fina, que pode ser a
própria tela do pulverizador;
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Controlar a ferrugem e olho-pardo, especialmente para a cultura
do café, onde também notou-se uma diminuição na incidência do
bicho-mineiro e houve correção das plantas mais vigorosas para a
produção no ano seguinte.
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praga não foi total, deve ser misturado menos água ao chá, para
que ele fique mais forte.
Ingredientes:
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10) CHÁ DE PAU D’ALHO MAIS PONTEIROS DE TOMATE:
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bórax que, depois de bem misturados, deve-se distribuir em
caixinhas de fósforos pêlos lugares freqüentados pelas baratas.
É aconselhável colocar próximo às caixas, latinhas com água. As
baratas, comendo a mistura, sentem sede e procuram logo água.
Esta mistura também é eficiente para acabar com os
camundongos.
28
Fazer um xarope, fervendo 9 colheres de açúcar com 5 colheres
de água e 1 colher de bórax. O xarope é aplicado em papel
impermeável (papel alumínio) e colocados nos locais ocupados pelas
formigas.
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formigueiro, ai existem outros fungos que atacam o fungo que lhe serve
de alimento, deixando-a morrer de fome. De cada 6.000 tanajuras que
caem no solo, somente três conseguem formar um novo formigueiro, em
média.
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em pó biodegradável; diluir 1:5 em água e regar as plantas. É
inseticida e repelente. Pode ser aplicado sobre os olheiro dos
formigueiros. Cuidado no manuseio para não irritar a pele; também
queimar as folhas;
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s) Para formigas cortadeiras de mudas frutíferas, usam-se pequenos
cones feitos de câmara de ar velha, plástico, papelão parafinado ou
outro material que preste para este fim. Corta-se um disco de
aproximadamente 12 cm de diâmetro. No centro faz-se um furo
mais ou menos do diâmetro dos caules das mudas na altura de
aproximadamente 30 cm do solo. Corta-se o anel assim formado de
modo a poder sobrepor as duas partes e formar um cone. Assenta-
se o cone com a base virada para baixo, no caule da muda, mais ou
menos uns 30 cm do chão, e com grampeador de papel, fio de arame
ou barbante, unem-se as duas extremidades, para fechar o cone, e
amarra-se com uma tira de borracha, para fixar no tronco. As
formigas cortadeiras não conseguem atravessar o cone, deixando
de atacar as plantas providas com este dispositivo.
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começa a criar mofo preto e fermenta. Isso é tóxico e mata as
formigas.
A) Fórmula 01:
Como fazer:
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Completado os 10 dias, coar a calda e usar 1 litro de calda para
cada 10 litros de água.
Como usar:
Indicação:
B) FÓRMULA 02:
Ingredientes:
Indicação:
C) FÓRMULA 03:
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Ingrediente:
Indicação:
Fungos de plantas.
D) FÓRMULA 04:
Ingredientes:
Indicação:
Controlar Míldio.
E) FÓRMULA 05:
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Ingredientes:
2 Kg de Urtiga;
5 litros de água;
50 gramas de pó de barro.
Indicação:
Como fazer:
Como usar:
Indicação:
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18) PASTA BORDALESA:
1 kg de sulfato de cobre;
2 kg de cal virgem;
10 litros de água.
37
19) PLANTAS REPELENTES DE INSETOS:
38
Esta calda , à base de cinza, calcário dolomítico, cal virgem e sabão
vem sendo experimentada por alguns agricultores no controle de doenças
fúngicas como a requeima, pinta preta e outras, sendo obtidos bons
resultados.
½ kg de cinza peneirada;
½ kg de calcário dolomítico;
½ kg de cal virgem;
50 g de sabão comum;
20 litros de água.
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É o produto da fermentação de substratos orgânicos por
microrganismos em sistema aeróbio. Durante o seu processamento, que
leva cerca de 80 dias, dependendo das condições ambientais, é
complementado, semanalmente, pela adição de macro e micronutrientes.
A receita descrita abaixo foi elaborada a partir da receita do
biofertilizante conhecido com Super Magro.
A calda do AGROBIO demonstrou excelentes efeitos no aumento da
resistência as pragas e moléstias e como adubo foliar para inúmeras
plantas.
Receita para 100 litros de AGROBIO:
NUTRIENTES QUANTIDADES OBSERVAÇÕES
Água 44 litros 36 litros no 1º dia
8 litros na 6ª semana
Bórax 600 gramas 8ª semana
Cinza de lenha 600 gramas 2ª semana
Cloreto de cálcio 1200 gramas 600 g na 3ª semana
600 g na 11ª semana
Cloreto de ferro 60 gramas 10ª semana
Esterco fresco de curral 20 litros 12 litros no 1º dia
8 litros na 6ª semana
Farinha de osso 80 gramas 3ª semana
Farinha de carne 80 gramas 4ª semana
Tintura de iodo (10%) 40 gotas 5 gotas durante 8
semanas
Leite de vaca 4 litros 400 ml por semana até a
10ª semana
Melaço de cana 2 kg 200 gramas por semana
até a 10ª semana
Molibdato de sódio 40 gramas 7ª semana
Sulfato de cobalto 40 gramas 6ª semana
Sulfato de cobre 60 gramas 9ª semana
Sulfato de manganês 120 gramas 5ª semana
Sulfato de magnésio 800 gramas 4ª semana
Sulfato de zinco 800 gramas 2ª semana
Urina de vaca 200 ml 6ª semana
40
Responsável: Maria do Carmo de Araújo Fernandes
Pesquisadora da área de olericultura da EEI/PESAGRO-RIO
41
24) CONTROLE DE LESMAS:
Armadilhas:
42
Armadilha:
Inimigo natural:
Armadilhas:
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amarelo vivo, com mais ou menos 60 cm de largura e 6 a 8 m de
comprimento, e coloca-se entre duas taquaras amarradas na
frente do trator. As mosquinhas atraídas pelo amarelo pulam
contra as tiras de lona e grudam-se no óleo diesel com que foram
pintadas. Não pode ser óleo queimado para não ofuscar a cor. De
vez em quando limpa-se a tira das moscas grudadas e passa-se
novamente o óleo diesel. Isso dizima consideravelmente a
população das moscas, mas nem sempre salva a lavoura.
Repelentes:
Plantas companheiras:
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folhas. Por isso, o povo a chama de “soja louca” que esqueceu de
amadurecer.
Trabalhadores que capinaram uma cultura vizinha jogaram suas
camisas suadas na beira do campo de soja. Quando à tarde quiseram
apanhar suas camisas, estas estavam lotadas de percevejos verdes
atraídos pelo cheiro do suor. Daí surgiu a idéia.
10 litros de água;
300 g de sal;
100 ml de Dipterex comercial;
250 ml de urina “choca”.
Nesta solução embebem-se panos de juta, que se colocam em 50 a 50
metros, em estacas inclinadas na beirada do campo. Os percevejos
sentam nos trapos e morrem devido ao praguicida.
45
1 litro de água;
Deixa-se esta mistura curtir durante 10 dias;
Diluir esta mistura em 10 litros de água e pulverizar as plantas.
Armadilha:
Caldo de vaquinhas:
46
secos e quentes. Tecem finas teias, visíveis a alho nu, sobre a face
superior das folhas em que vivem. Tanto o adulto a ninfa escarneciam o
tecido vegetal, alimentando-se da seiva que extravasa. As manchas
escurecidas que se formam acabam provocando o rompimento das folhas.
O emprego de adubos solúveis nitrogenados e à base de potássio,
assim como os agrotóxicos carbamatos, aumenta consideravelmente a
presença desta praga.
Atacam a maioria das plantas cultivadas.
Estes ácaros são controlados naturalmente por ácaros predadores e
joaninhas.
Sugestões de controle:
Sugestão de controle:
47
Para repelir a mariposa e prevenir a postura de ovos: borrifar com
cânfora diluída (naftalina ou outras substâncias químicas
substitutas não servem); ou povilhamento de pimenta preta ao
redor das raízes das plantas em crescimento. São repelidas,
também. Pelo cheiro da terebintina e de ervas aromáticas em
geral.
Uma vez identificada a presença da broca, deve-se cortar o talo
abaixo de sua localização e enterrar cuidadosamente a incisão,
afim de propiciar boa cicatrização e evitar o secamento.
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Obs: Ver receitas e práticas nos itens armazenamento de milho e
feijão.
Sugestão de controle:
Sugestões de controle:
49
A exposição dos grãos ao sol forte controla possíveis ataques
destes insetos. Grãos e farinhas estocados podem ser
preservados misturando-se folhas de louro ou dentes de alho.
Os insetos não suportam temperaturas abaixo de zero, quando
tirados de um ambiente aquecido. Pode-se colocar farinhas recém-
moídas no congelador, para eliminar possíveis ataques destes
insetos.
Sugestões de controle:
50
“cachorrinhos da terra”, que têm o hábito de se desviarem dos
obstáculos se orientarão para a vasilha, onde poderão ser
recolhidos. Colocar pedaços de tábuas sobre o solo, entre os
canteiros.
Estes insetos farão galerias embaixo destas madeiras, devida a
maior umidade aí existente, tornando-se mais fácil encontrar as
galerias e eliminá-las.
Fórmula 1:
51
10 g de sabão (picado) em 0,5 litros de água, de preferencia quente.
Após a dissolução do sabão, mistura-se a solução de alho e filtra-se
logo em seguida.
Fórmula 2:
Fórmula 3:
Fórmula 4:
52
Colocar 100 g de alho triturado com 1 litro de álcool, para deixar
em repouso por uma semana em um recipiente de vidro bem
vedado. Noutro vidro tampado, deixar também, por uma semana,
em repouso, 100 g de pimenta do reino moída em 1 litro de álcool.
Formula 5:
Fórmula 6:
Ingredientes:
53
Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados em
repouso por 24 horas, em 2 colheres de óleo mineral. À parte,
dissolver 10 gramas de sabão em meio litro de água. Misturar,
então, todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o preparo,
diluir o mesmo em 10 litros de água, podendo, no entanto, ser
utilizado em outras concentrações, de acordo com a situação.
Função:
37) ARGILA:
54
38) CAMOMILA:
Ingredientes:
Função:
55
40) CEBOLINHA VERDE (Allium schoenoprasum):
Cinta pegajosa:
56
Estas deverão ser renovadas quando desaparecer ou diminuir a
aderência, ou quando a quantidade de insetos mortos estiver
servindo de ponte para a subida de outras pragas
(aproximadamente a cada 10 dias).
57
43) DENTE DE LEÃO (Taraxacum officinale):
44) ENXOFRE:
46) LEITE:
Fórmula 01:
Modo de Uso:
58
Função:
Controle de Oídio.
Fórmula 02:
Fórmula 03:
Ingredientes:
59
Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e
pulverize sobre as culturas. A aplicação em hortaliças é feita a
cada 10 dias e no café a cada 15/30 dias.
Indicação:
Fórmula 05:
Ingredientes:
Indicação:
Ingredientes:
60
adicionar o preparado em 10 litros de água e pulverizar. Repetir a
aplicação após 5 dias.
Indicação:
Lagartas e Lesmas.
61
Em floricultura a cal virgem pode ser empregada para a desinfeção
de bancadas e em estufas, no tratamento de canteiros de
hortaliças, em pré-plantio.
Na piscicultura, o cal virgem pode ser empregado para a
desinfeção da água contra a ocorrência de vermes (lernea), e para
precipitação do material orgânico que infesta as represas.
É marcante o efeito do cálcio no aumento da resistência dos
tecidos vegetais. Aplicando na fase de crescimento e pré-colheita,
conferem acentuada resistência às podridões e aos transportes.
Pode ser empregado a cal hidratada no preparo das caldas
bordalesa e viçosa, desde que esta seja nova e em quantidade
superior a cal virgem.
62
cuidado com exalação dos gases e a alta temperatura do produto,
durante o processo de hidratação.
Após o resfriamento do pó, coloque 20 a 30 litros de água,
obtendo um leite de cal.
Para quantidades elevadas de cal, por exemplo acima de 5 kg,
deve-se ser feita a hidratação da cal virgem sempre na véspera.
Neste processo, coloque no tambor de metal, três a quatro vezes
em volume de água a quantidade de cal virgem, a ser hidratada.
Como exemplo para hidratar 20 kg de cal virgem, colocar antes no
tambor de cimento ou latão: 80 litros de água. Importante:
somente de ter colocado a água é que deve ser colocada a cal
virgem. A cal irá hidratar-se e no dia seguinte poderá ser utilizada
na forma de leite de cal.
63
Aplicação: A calda pronta deve ser diluída, misturando 1,0 litro de
calda obtida para cada 10 litros de água.
Recomendações:
64
1) Indicações: lagartas e vaquinhas dos melões.
Ingredientes:
Preparo e aplicação:
Ingredientes:
1 litro de água, uma colher de cinza (20 g) e uma taça de leite (50
ml). Para 20 litros de calda: 7 litros de água, 150 g de cinza, 350 g
de soro de leite e 13 litros de água para a diluição final.
Preparo e aplicação:
65
52) FARINHA DE TRIGO:
Preparo e uso:
53) ÓLEO:
66
Algumas plantas com folhas lustrosas ou brilhantes, como a manga e
citrus, possuem características de não serem afetadas pelo óleo, no
entanto, outras podem ser prejudicadas. Em plantas de clima temperado
aplicar na fase de dormência.
Emulsão de óleo:
67
Ingredientes:
Preparo e uso:
Indicação:
Ingredientes:
Preparo:
Aplicação:
68
Pincelar ou caiar o tronco e pernadas principais com uma brocha de
pintura. Pincelar o tronco e a base dos ramos principais com pasta
bordalesa pelo menos 4 vezes por ano (maio - junho); pulverizar o
tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa.
55) PÓ SULFOCÁLCICO:
Preparo do pó sulfocálcico:
69
56) PREPARADO DE SAL:
Métodos:
Recomendações:
Objetivo do extrato:
70
Evitar a ocorrência do vírus do vira cabeça do tomateiro.
Ingredientes:
Preparo e aplicação:
Indicações:
Inseticida em geral.
Ingredientes:
Preparo:
Aplicação:
71
59) SUPERMAGRO (Calda biofertilizante):
Características e emprego:
Preparo:
Aplicação do supermagro:
72
hortaliças e de 4% para tomate. No pomar, pulverizar a intervalos de 10-
15 dias e para tomate e outras hortaliças frutos, a cada 7 dias. Para as
demais hortaliças, pulverizar a intervalos de 10-20 dias. No café é
recomendado a diluição de 2 a 5% e a pulverização é feita mensalmente.
É importante que em cada região ecológica diferente e para cada
cultura, seja testada as concentrações, teor dos nutrientes e o intervalo
das aplicações.
Tabela 3 - Complementares
Ingredientes Unidade Quantidade
Farinha de osso Quilo 0,2
Restos de peixe Quilo 0,5
Sangue Quilo 0,1
Restos moídos de fígado Quilo 0,2
73
60) ADUBO ORGÂNICO (IBD):
Propriedades:
Baixo teor de água;
Alto poder de retenção de água e nutrientes,
Efeito residual prolongado no solo;
Cria e mantém a bío-estrutura no solo;
Promove a atividade biológica, intensificando a vida do solo;
Favorece a circulação do ar no espaço radicular;
Exige menos irrigação e adubações;
Melhora o sabor, aroma e o valor nutritivo dos alimentos;
Melhora o perfume e a coloração das flores;
Promove o crescimento harmônico das plantas;
Aumenta o valor das ervas medicinais.
Ingredientes:
Modo de preparar:
74
O composto deverá ser irrigado periodicamente para acelerar a
fermentação dos componentes, tornando-se assim o composto
pronto para uso.
O composto estará pronto num período de 90 dias.
Modo de usar:
76
cultura pretendida. Num outro prato coloca-se areia lavada, plantando
igualmente desta semente. Se a semente na terra nascer mais rápido e
em maior porcentagem, as duas culturas são companheiras. Porém, se a
semente na areia nascer primeiro e melhor, então as duas culturas não se
gostam. Dentro de 3 a 4 dias sabe-se se uma rotação é vantajosa ou
inconveniente.
77
As lanternas de querosene, que são usadas para iluminação,
podem também ser usadas para o controle da broca-dos-ponteiros
(mariposa-oriental), que ataca bastante o pessegueiro e a nectarineira.
Como Usar:
Ingredientes:
03 cebolas;
05 dentes de alho;
10 litros de água.
78
Ingredientes:
Função:
Fórmula 01:
Função:
79
Plantar cravo de defunto nas bordas da plantação – ótimo
repelente de insetos.
Formula 02:
Ingredientes:
Função:
Formula 03:
Ingredientes:
80
Função:
Repelente de insetos.
Ingredientes:
50 gr de sementes descarnadas;
1 litro de água.
Função:
Ingredientes:
81
extrato. Misturar bem e acrescentar água, para obter 100
litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas,
imediatamente após preparar.
Função:
Ingredientes:
Indicação:
82
rápido crescimento, alcançando normalmente de 10 a 15 metros de altura
e produzindo uma madeira avermelhada, dura e resistente.
Contudo, não são as suas características botânicas as que mais
despertam interesse de agricultores em todo o mundo. O que chama a
atenção desses agricultores é o conteúdo de azadirachtina da planta, um
princípio ativo que vem demonstrando alta eficácia no combate a diversas
pragas e doenças que atacam plantas e animais.
Segundo o pesquisador Hélcio Abreu Jr. , o alto poder inseticida da
planta permite alcançar até 90% de sucesso no controle agroecológico
com os extratos de Nim, com a vantagem de não se afetar os inimigos
naturais (predadores, parasitas e entomopatógenos). Desta forma, é
possível manter a população de pragas em níveis baixos, fora do nível de
dano econômico.
Entretanto, cabe lembrar que é possível controlar determinadas
pragas e doenças com outras práticas como uma equilibrada adubação e
fornecimento de micronutrientes, como a aplicação de boro na cultura do
milho para o controle de algumas espécies de lagartas. Em nenhum
momento o uso isolado de um insumo substituirá a visão holística de toda
a paisagem agrícola, com a correta aplicação dos conhecimentos
agronômicos e ecológicos que norteiam a Agroecologia.
83
Tomate Óleo/Extrato da folha Mosca branca, trips,
pulgão, broca pequena,
fungos do gênero
Phytophora
b) Sementes moídas:
84
Doenças de plantas: Ferrugem do feijoeiro, Rhizoctonia solani,
R. oryzae, Sclerotium rolfsii, Fusarium oxysporum,
Phytophtora (murchadeira em tomate e batata).
85
Para o controle de formigas, utilizar 2 litros de manipueira
no formigueiro para cada olheiro, repetindo a cada 5 dias.
Em tratamento de canteiro contra pragas de solo, regar o
canteiro, usando 4 litros de manipueira por metro quadrado,
15 dias antes do plantio.
Para o controle de ácaros, pulgões, lagartas, usar uma parte
de manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de
açúcar, ou farinha de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias.
Função:
Ingredientes:
Função:
Controlar pulgões.
Ingredientes:
86
25 Kg de folhas e talos de tomateiro;
100 gramas de carbonato de sódio;
10 litros de água.
Função:
Controlar pulgões.
Ingredientes:
Função:
Função:
87
Controlar ácaros:
Quando pulverizado sobre as plantas, provoca o ressecamento
e mata o ácaro, que é uma praga que danifica muito as
lavouras.
Ingredientes:
Função:
Ingredientes:
88
Diluir primeiramente o permanganato de potássio num pouco
de água quente, para acelerar o processo. A cal, também deve
ser queimada à parte, colocando um pouco de água. Complete
para 100 litros, incluindo a solução do permanganato.
Função:
Ingredientes:
Argila (barro);
Esterco;
Areia fina;
Chá de camomila.
Função:
89
Formulação com esterco para 200 litros, em 10 dias.
Ingredientes:
90
A utilização da urina de vaca leiteira, como também as de cabras e
égua, vem sendo pesquisados desde 1992 por pesquisadores da PESAGRO
do Rio de Janeiro, com resultados bastantes animadores.
A urina animal contém fenóis, hormônios e milhares de substâncias,
com quantias de nutrientes bem superior ao esterco, que atuam nas
plantas, fazendo com que as mesmas aumentem em muito o seu sistema de
defesas, além de contribuir na melhoria do crescimento e brotações
vegetais.
91
20 litros de água. colheita e produção.
Alface 100 ml (1/2 copo) de urina para Plantas com folhas macias
20 litros de água. temos que tomar cuidado na
aplicação para não queimar as
folhas; regar as folhas e o solo
apenas duas vezes durante o
ciclo da cultura.
Couve 100 ml de urina para 20 litros Regar as folhas e o solo.
de água.
Jiló 200 ml de urina para 20 litros Aplicar duas vezes durante o
de água. ciclo da cultura.
Pimentão 200 ml de urina para 20 litros Aplicar de 15 em 15 dias.
de água.
Tomate 200 ml de urina para 20 litros Aplicar uma vez por semana
de água. até a colheita.
Abacaxi 500 ml de urina para 20 litros Aplicar 1 vez por semana.
de água.
Maracujá 500 ml de urina para 20 litros Aplicar 1 vez por mês até a
de água. colheita.
Goiaba, limão, 1 litro de urina para 20 litros Aplicar de 3 a 4 vezes/ano e
laranja e coco de água. logo após a colheita.
Goiaba, limão, 500 ml de urina para 20 litros Melhorar o desenvolvimento
laranja e coco de água. das mudas e proporcionar maio
(Mudas) resistência a pragas e
doenças.
OBS 1. Nunca aplicar a calda de urina nas horas mais quentes no
dia; dar preferência na parte da tarde.
OBS 2. Áreas tratadas com Fenoxiacéticos de ação seletiva +
Ácido Picolínico, não deve ser aplicado urina, pois pode se
transformar em um poderoso herbicida, causando a perda da
lavoura.
92
80) BIOFERTILIZANTE COM ESTERCO:
Ingredientes:
93
DISCRIMINAÇÃO DAS ESPÉCIES INDICADA PARA O COQUETEL
DE ADUBOS VERDES INDISPENSÁVEIS NA AGRICULTURA
ORGÂNICA
Opcionais:
NOME KG DE SEMENTE POR HÁ
Feijão bravo 8
Crotalária africana 5
Calopogônio 4
Sorgo forrageiro 4
Anageroides 3
Milheto 2
Trigo sarraceno 2
Abóbora 5
Fonte: Instituto de Desenvolvimento Rural, Botucatu - SP
94
82) SUPERMAGRO ADAPTADO À CAFEICULTURA ORGÂNICA:
Ingredientes:
95
Preparo:
96
Não pulverizar as caldas nas horas mais quentes do dia (entre
10:00 e 16:00 horas);
Na hora de pulverizar usar roupa de proteção (isto é válido
para qualquer tipo de produto, natural ou sintético).
1) Bicho Mineiro:
2) Broca:
3) Ferrugem:
97
1 Kg de folhas de mamoeiro picadas + 1 litro de água. Bater no
liqüidificador, filtrar e adicionar 4 litros de água com sabão
(500 gramas de sabão neutro) + 25 litros de água;
Calda Bordalesa a 1%: pulverizar a cada 45 dias no período
chuvoso;
Hidróxido de Cobre: 3 a 5 vezes por ano (tem menos cobre
metálico que a calda bordalesa, por isso polui menos).
5) Phoma:
7) Ácaro Vermelho:
98
Leiteira sobretudo Molibdênio (Mo) e Cobre (Cu).
(Euphorbia heterophylla)
Azedinha Terra argilosa, PH baixo, falta de Cálcio (Ca), falta
(Oxalis oxyptera) de Molibdênio.
Barba de bode Fogo, pobreza em Fósforo (P), Cálcio, Potássio (K),
(Aristilla pallens) solos com pouca água.
Beldroega Solo fértil, não prejudicam as lavouras, protegem o
(Portulaca oleracca) solo e é planta alimentícia com elevado teor de
proteína.
Cabelo de porco (Carex spp) Compactação e pouco Cálcio
Capim amargoso ou capim Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens
açu (Digitaria insularis) nas manchas úmidas, onde a água fica estagnada após
as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.
Capim caninha ou capim Solos temporariamente encharcados, periodicamente
colorado queimados e deficiência de Fósforo.
(Andropogon incanis)
Capim arroz Freqüente em arroz irrigado, indica solo rico em
(Echinochia crusgali) elementos tóxicos, como o Alumínio (reduzidos).
Capim carrapicho Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados.
(Cenchrus echinatus) Pastagens pisoteadas. Desaparecem com a
recuperação do solo.
Capim marmelada ou papuã Decadência, típico de solos constantemente arados,
(Brachiaria plantaginea) gradeados, com deficiência de Zinco (Zn).
Desaparece com o centeio, aveia preta e ervilhaca.
Diminui com a permanência da própria palhada sobre a
superfície. Não prejudica o milho se este levar uma
vantagem de 40 cm. Regride com a adubação
corretiva de Fósforo e Cálcio e restruturação do
solo.
Capim rabo de burro Típico de terras abandonadas e gastas – indica solos
(Andropogon sp) ácidos com baixo teor de Cálcio, impermeável entre
60 a 120 cm de profundidade.
Continua na página seguinte
Capim-amoroso ou Terras de lavoura empobrecida e muito dura, pobre
carrapicho (Cenchrus em Cálcio.
ciliatus)
Caraguatá Húmus ácido, desaparecem com a calagem e rotação
(Eryggium ciliatus) de culturas. É freqüente em solos onde se praticam
queimadas.
Carqueja Pobreza do solo, compactação superficial, Molibdênio,
(Bacharis ssp) prefere solos que retêm água estagnada na estação
chuvosa.
99
Carrapicho-de-carneiro Deficiência de Cálcio.
(Acanthosperum hispidum)
Cavalinha Indica solo com teor de acidez de médio a elevado.
(Equisetum s.p.)
Chirca Indica pastagens mal manejadas. Aparecem em solos
(Ruppatorium s.p.) ricos em Molibdênio.
Dente-de-leão Indica Boro (B), terra boa.
(Taraxum oficinalis)
Grama seda Solo muito compactado.
(Cynodon dactylon)
Guanxuma Subsolo compactado ou superficial erodido. Em solo
(Sida spp) fértil fica viçosa; solo pobre fica pequena. Fica muito
onde se manobram as máquinas após o plantio de
batatinha, estradas, pátios, etc..
Lingua-de-vaca Solos compactados e solos muito úmidos. Ocorre
(Rumex s.p.) freqüentemente em áreas de lavoura mecanizada e
posteriormente exposta ao pisoteio do gado.
Maria-mole Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com adubação
(Senecio brasiliensis) de Potássio (K) e implantação de plantas subsoladas.
Mio-mio Ocorre em pastagens de solos rasos e firmes. Indica
(Bacharis coridifolia) deficiência de Molibdênio.
Nabo Carência de Boro (B) e Manganês (Mn). Correção com
(Raphanus raphanistrum) 3 Kg/há de bórax e 5 Kg de manganês. A aveia quebra
a dormência do nabo.
Picão branco Solo com excesso de Nitrogênio e deficiente em
(Galinsoga parviflora) micronutrientes. É beneficiado pela deficiência de
cobre.
Picão preto Indica solos de média fertilidade. Solos muito
(Bidens pilosa) remexidos e desequilibrados.
Samambaia Altos teores de alumínio. Reduz com calagem. As
(Pteridium auilinum) queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e
proporcionam um retorno vigoroso da samambaia.
86) BIOGEL:
1) HITÓRICO:
101
O carrapato bovino (Boophitus micropius) é um dos principais
parasitas bovinos que maiores prejuízos causam a pecuária nacional. Não
menos importantes são a mosca do chifre (Haematobia irritans irritans
L.) e a mosca-do-berne (Dermatobia Hominis). Trabalhos de pesquisas no
Brasil demonstram que os parasitas bovinos atuam significativamente no
aumento da mortalidade e na redução da eficiência produtiva dos animais.
O controle dos ectoparasitas bovinos no Brasil, de maneira geral,
ainda baseia-se na aplicação contínua de produtos químicos, logo após a
constatação das pragas. O surgimento de cepas de parasitas cada vez
mais resistentes, vem provocando o aumento das aplicações e das
concentrações dos produtos químicos. O que representa um grave risco
de contaminação do trabalhador rural, dos animais, dos alimentos, do meio
ambiente, além do aumento significativo dos custo de produção.
Uma das inúmeras conseqüências nefastas da aplicação
indiscriminadas de produtos químicos no controle dos ectoparasitas, está
na redução, e muitas vezes na extinção dos besouros coprófagos, mais
conhecidos como besouros “rola-bosta”, insetos que consomem e se
reproduzem nas fezes nas formas adultas como nas larvais podendo fazer
uso de qualquer excremento de mamíferos.
102
período de até 48 horas, impedindo que, em média, 96% das
moscas de esterco atinjam a maturidade e reinfestem os animais.
Indiretamente, alguns besouros “rola-bosta” ajudam no controle
dos parasitas do gado, carregando de uma massa de esterco a
outra, disseminando, como passageiros, ácaros da família
Macrochelidae, eficientes predadores de ovos e larvas das
moscas.
2) METODOLOGIA UTILIZADA:
103
a) Araucária angustifolia (Pinheiro do Paraná, Pinheiro do
Pinhão):
Ingredientes:
Preparo:
Indicação:
Ingredientes:
Preparo:
Indicação:
104
c) Melia azedarach (Santa Bárbara, Árvore do Paraíso,
Cinamomo do Sul, Cedro do Líbano):
Ingredientes:
Preparo:
Indicação:
Ingredientes:
Preparo:
105
Indicação:
f) Tratamento de Mastite:
Ingredientes:
15 ml de methiolate;
500 ml de soro;
10 ml de desinfetante natural (Kilol-l);
Modo de Usar:
g) Diarréia em Bovinos:
Ingredientes:
Um punhado de carqueja;
106
2 litros de água;
3 limões cortados em cruz.
h) Extrato de Nim:
Indicação:
Como utilizar:
107
recebe 3 Kg de ração por dia, misturar 300 gramas de
semente de Nim moída. Em poucos dias o animal expelirá os
vermes pelas fezes. Realizar esta operação somente nas
épocas em que se faria a vermifugação (= ou – de 4 em 4
meses).
Indicações:
Modo de preparar:
108
Utilizar 50 ml da solução acetônico-alcoólica para cada 5
litros de água; adicione 2 colheres (de café) de óleo mineral
ou de soja e pulverizar os carrapatos.
É preferível pulverizar no final do dia, pois a rotenona
(princípio ativo do Timbó) é desativado pela luz, seu efeito
dura cerca de um dia. A preparação acetônico-alcoólico
deve ser preferida sempre que possível, porque utiliza
menos princípio ativo. Os carrapatos morrem em algumas
horas.
Indicação:
109
Ingredientes:
110
5) No local onde for colocar a bandeja, afastar a matéria orgânica e
após colocar a bandeja, depositar a matéria orgânica afastada em
cima da bandeja (já com a tela de proteção);
6) Em um período de 10 a 15 dias o fungo já foi capturado/criado;
7) As partes do arroz que ficarem com coloração rosada e azulada
são os fungos benéficos, e as partes com coloração cinza e preto
devem ser descartadas;
8) Distribuir o arroz em mais ou menos 5 garrafas de plásticos de 2
litros (10 cm);
9) Colocar 200 ml de melaço em cada garrafa;
10) Completar as garrafas com água limpa ou água de arroz;
11) Fechar bem as garrafas e deixar à sombra por 10 a 20 dias,
liberando o gás armazenado nas garrafas de 2 em 2 dias;
12) 1 litro do produto é dissolvido em 1000 litros de água;
13) A calda é utilizada na pulverização do solo como
ativador/acelerar a decomposição da matéria orgânica no
solo/disseminando a vida;
14) Para ser utilizado nas plantas, acrescentar ½ litro de vinagre
em 100 litros da calda já dissolvida – é utilizado como fungicida,
inseticida e adubação foliar;
15) Pode ser armazenado por até 1 ano;
16) O produto fica com coloração alaranjada.
111
Ingredientes, modo de fazer e usar:
Função:
Inseticida.
Ingredientes:
5 litros de água;
10 gramas de hidróxido de cálcio;
2,5 gramas de detergente caseiro de baixa espuma.
112
Despejar 5 litros de água aos poucos, em hidróxido de cálcio e
acrescentar o detergente. Banhar as frutas e legumes por 10
minutos nesta solução e drenar o excesso de água.
Indicações:
Ingredientes:
Indicação:
113
95) CAL EM SOLUÇÃO:
Ingredientes:
Indicação:
Ingredientes:
Indicação:
114
Pulgões e larvas de besouros.
Ingredientes:
Indicação:
Doenças fúngicas.
Ingredientes:
115
Moer as sementes e deixá-las em solução de água + álcool (9:1)
por 24 horas. Filtrar com pano fino e diluir o preparado na
proporção de uma parte do preparado para 5 partes de água.
Aplicar no solo ou na cultura afetada.
Indicação:
Ingredientes:
Indicação:
Ingredientes:
4 Kg de sementes moídas;
116
420 litros de água;
0,5 Kg de substância adesiva (sabão).
Indicação:
Ingredientes:
Indicação:
Ingredientes:
117
200 gramas de Menta ou 200 gramas bulbos de alho;
1 litro de água.
Indicação:
118
104) PESSEGUEIRO (Prunus persica Batsch.):
Ingredientes:
1 Kg de folhas de pessegueiro;
5 litros de água.
Indicação:
Ingredientes:
Indicação:
Vaquinhas.
119
106) QUASSIA – 01 (Quassia amara):
Ingredientes:
Indicação:
Ingredientes:
120
Ferver partes vegetativas secas e moídas de quassia com 10
litros de água, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar.
Separadamente, preparar uma solução com 2 Kg de sabão em 5
litros de água. No momento da aplicação, misturar as duas
soluções e completar para 100 litros.
Indicação:
A) GELATINA:
Ingredientes:
Modo de preparar:
B) SABÃO DE COCO:
Ingredientes:
Modo de preparar:
121
109) DESSECANTE NATURAL:
A) REPOLHO 01:
Ingredientes:
3 Kg de folhas de repolho;
10 litros de água.
Indicação:
B) REPOLHO 02:
Ingredientes:
3 Kg de folhas de repolho;
10 litros de água;
1 Kg de sal.
Indicação:
122
Controlar ervas daninhas.
Ingredientes:
Indicação:
Ingredientes:
Folhas de sálvia;
1 litro de água.
123
Indicação:
Curuquerê da couve.
Ingredientes:
Indicação:
Inseticida.
Ingredientes:
124
fogo, mexendo bem com uma colher de pau, até a completa
dissolução da mistura. Retirar do fogo e deixar esfriar. Junte a
essa emulsão, 60 gramas de pó de raiz de timbó e 10 litros de
água. Aplicar sobre as plantas logo em seguida.
Indicação:
Ingredientes:
Indicações:
125
115) CALDA TÓXICA PARA MOSCAS DE FRUTAS:
Ingredientes:
1 litro de leite;
1 litro de vinagre branco;
1 litro de melaço de cana, ou 0,5 Kg de açúcar cristal;
1 litro de ativador/acelerador da decomposição da matéria
orgânica no solo – fungicida/inseticida e adubação foliar (fórmula
na apostila) a 400 litros de água (400 ml da fórmula).
Indicação:
Como usar:
126
Os frutos verdes são cortado ao meio e colocados aleatoriamente
no meio da lavoura. O líquido junto a semente atrai os insetos.
Indicação:
127
Intervalo com a calda bordalesa/viçosa: 25 dias.
128
119) BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
EMBRATER. Hortas: dentro de casa e nos quintais. Brasília, EMBRATER, 1983. 32p.
(informações Técnicas, 3).
GROPPO, G.ª: TESSARIOL NETO, S.; PAGOTTO, J.M & TUCCI, M. L. SANT’ANNA.
Hortas. Campinas, CAT, 1985. 28 p. (Indicações práticas, 230).
129
NORONHA, Curso de Agricultura Ecológica I - Comissão Técnica de Agricultura
Ecológica. 137 - 46, maio 1995, Campinas, SP, 210p.
IDEM, calda sulfocálcica, uma solução alternativa. Niterói, Emater - Rio, 1994 - 8p.
VAIRO DOS SANTOS. Antônio Carlos, Biofertilizante líquido, Niterói, Emater - Rio,
1002, 16p.
131
GLOBO RURAL – Ano 16 – Nº 188 – Junho 2001 – pg 23.
PESAGRO – RIO – Testes de campo com produtores rurais – Eng. Agrônomo, Ricardo
Sérgio S. Gadelha (Pesquisador) – Biofertilizante de Urina.
Sérgio Pedini & Ivan Franco Caixeta – Apostila de Cafeicultura Orgânica – Machado –
MG – 2002.
ABREU, AC. de, Curso de Manejo Orgânico do Morango, 25 pg, CATI – Campinas,
1995.
132
GUERRA, M. S. – Receituário caseiro: Alternativas para controle de pragas e doenças
de plantas cultivadas e de seus produtos. Brasília, Embrater, 166p, 1985.
TRES, F., Calda Sulfocálcica, uma solução alternativa, Niterói, EMATER – RIO, 8p.
1994.
ZAMBOLIM, L., CRUZ FILHO, J., VALE, F.X.R & CHAVES, G. M. Emprego da calda
viçosa na cultura do tomateiro (Lycopersicum esculentum) para o controle de doenças
da parte aérea. Ano 11, 66, Informe Técnico – UFV, 1990.
133
134