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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO

DIRETORIA DE ENSINO INSTRUÇÃO E PESQUISA


CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS

REGULAMENTO INTERNO DO CFAP

1.998
Cuiabá – MT
2010
CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - O Centro de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar –


(CFAP) - É uma Unidade Escola da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, com
regime especial, destinado a formar, adaptar, aperfeiçoar, habilitar, especializar e
atualizar as Praças da Polícia Militar.
Parágrafo Único - A critério do Comando Geral da Corporação, poderá o
CFAP receber alunos civis de outras organizações para cursos que não se destinem
exclusivamente à formação e aperfeiçoamento das praças, obedecidas as normas
estabelecidas nesse sentido.

Art. 2º - O ensino no CFAP objetiva desenvolver e aprimorar os atributos


profissionais indispensáveis ao desempenho da função policial militar.

CAPÍTULO II

SUBORDINAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Art. 3º - O CFAP é um dos órgãos de apoio de ensino da Corporação e,


como tal, subordina-se tecnicamente a Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa da
PMMT.

Art. 4º - A organização do CFAP será estabelecida no Quadro de


Organização da Corporação.
Parágrafo Único - O funcionamento do CFAP far-se-á conforme disposições
de Leis e Regulamentos vigentes na Corporação, pelas Diretrizes baixadas pela
Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa e aprovadas pelo Comando Geral da PMMT.

CAPÍTULO III
DO CONSELHO DE ENSINO

Art. 5º - O Conselho de Ensino é o órgão de caráter exclusivamente técnico-


consultivo, cuja finalidade é assessorar, quando necessário, o Comandante do CFAP em
assuntos pedagógicos.

Art. 6º - Compõem o Conselho de Ensino:


1) o Comandante Adjunto do CFAP;
2) o Chefe da Divisão de Ensino;
3) três (03) Membros do Corpo Docente pertencentes à diferentes
áreas do ensino;
4) o Chefe da Seção Técnica de Ensino;
Parágrafo Único - O Comandante Adjunto do CFAP é o presidente do
Conselho de Ensino. O Chefe da Seção Técnica de Ensino é o secretário do Conselho.

CAPÍTULO IV

DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

Art. 24 - O Conselho Administrativo é o órgão que tem por finalidade


precípua assessorar, quando se fizer necessário, o Comandante do CFAP em assuntos
técnico-administrativos.

Art 25 - Compõem o Conselho Administrativo:


1) o Comandante do CFAP;
2) o Comandante Adjunto do CFAP;
3) o Chefe da Divisão Administrativa;

SEÇÃO I
DA COMPETÊNCIA

Art 26 - Compete ao Conselho Administrativo: planejar, coordenar,


fiscalizar e controlar as atividades que se relacionam com suprimento de material,
orçamento, finanças, contabilidade e patrimônio do CFAP.
CAPÍTULO V

SEÇÃO I
DOS CURSOS

Art. 27 - No CFAP, funcionarão os seguintes Cursos:


- Curso de Formação de Soldados (CAS);
- Curso de Formação de Sargentos (CFS);
- Curso de Formação de Cabos (CFC);
- Curso de Formação de Soldados (CFSD);
- Cursos de Multiplicadores de Procedimento Operacional Padrão
(POP);
- Cursos de Executores de Procedimento Operacional Padrão (POP);
- Cursos de Capacitação de Policiais da RR (Guarda Patrimonial);
- Outros autorizados pelo Comandante Geral PMMT.

Art. 28 - O Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) funciona em


regime especial e destina-se a atualizar e ampliar os conhecimentos dos Sargentos,
habilitando-os para o exercício de cargos e funções próprias de graduados da PM
consignadas no Quadro de Organização da Corporação.

Art. 29 - O Curso de Formação de Sargentos (CFS) funciona em regime


especial e destina-se à formação do pessoal para o exercício de cargos e funções de
sargentos PM no Quadro de Organização da Corporação.

Art. 30 - O Curso de Formação Cabos (CFC) funciona em regime especial


destina-se a ampliar os conhecimentos do Soldado PM, formando-os, respectivamente,
para o exercício dos cargos e funções previstas no Quadro de Organização da
Corporação.

Art. 31 – O Curso de Formação de Soldados (CFSD) funciona em regime


especial e destina-se a formar e capacitar profissionais em segurança pública,
objetivando a formação básica para o desempenho de cargos e funções próprias das
praças previstas nos Quadros de Organização da Corporação.

Art. 32 – Os Cursos de Multiplicadores e Executores de Procedimento


Operacional Padrão – POP funcionam em regime especial e destinam-se a capacitar os
policiais da ativa para o desempenho das atividades policiais militares com emprego da
doutrina de Procedimento Operacional Padrão (POP) da PMMT.

Art. 33 - O número de vagas nos diversos cursos e estágios previstos para


funcionarem no CFAP, a cada ano será fixado por normas da Diretoria de Ensino
Instrução e Pesquisa da PMMT.

SEÇÃO II
DA SELEÇÃO

Art. 34 - A seleção dos candidatos dos diversos cursos e estágios a serem


ministrados pelo CFAP obedecerá às disposições contidas em legislação específica da
Corporação.
SEÇÃO III
DA MATRÍCULA

Art. 35 - Compete ao Comandante do CFAP matricular os candidatos nos


diversos Cursos e Estágios, incluindo-os no efetivo de alunos da Escola.
§ 1º - A matrícula vigorará a partir de sua publicação, ou como dispuser o
Boletim do CFAP.
§ 2º - Os alunos matriculados no CFAP terão denominação apropriada para
cada curso.
§ 3º - As condições e demais critérios para a matrícula, nos diversos Cursos
e Estágios do CFAP, obedecerão à legislação e normas específicas em vigor na
Corporação.

SEÇÃO IV
DA FREQUÊNCIA
Art. 36 - É obrigatória a pontualidade e a frequência dos alunos a todas as
atividades discentes.
Art. 37 - O afastamento, ausência ou atraso do aluno a qualquer atividade
discente deverá ser registrado como falta, em livro próprio.
Art. 38 - Para efeito deste Regulamento as faltas classificam-se em:
I – justificadas, são aquelas definidas da alínea “a” até alínea “g”
do artigo 38 desse Regulamento;
II - não justificadas, são aquelas que não se enquadram em
nenhuma das alíneas de “a” até alínea “g” do artigo 38 desse Regulamento.

Parágrafo Único - São consideradas faltas justificadas aquelas resultantes


de:
a) ato de serviço extraordinário, determinado pelo CFAP;
b) doença ou incapacidade física temporária resultante de atos de
serviço, ensino ou de instrução devidamente comprovada;
c) comparecimento à visita médica, se o atendimento não puder ser
realizado depois do tempo de ensino ou da instrução;
d) motivo de força maior, a juízo do Comandante do CFAP, para
resolução de problemas pessoais do aluno;
e) ausência do ensino ou da instrução para desenvolver outra
atividade escolar, não curricular, autorizada pelo Comandante do CFAP;
f) dispensa por motivo de luto.

Art. 39 - A cada hora-aula que o aluno não compareça ou não assista


integralmente corresponderá ao número de faltas inerentes a quantidade de aulas
ministradas:
Parágrafo único: Em caso de faltas não justificáveis o aluno será submetido
a Processo Administrativo competente, fins comprovação do feito.

Art. 40 - O número máximo de faltas que o aluno poderá ensejar, em uma


disciplina curricular é o correspondente a 25% do número de horas-aulas ministradas
naquela disciplina.
Art. 41 - O número de faltas ensejadas pelo aluno será lançado em livro de
controle próprio e publicado mensalmente, em Boletim Interno do CFAP.

SEÇÃO V
DO DESLIGAMENTO E DA REMATRÍCULA

Art. 42 - Será desligado do Curso o candidato que:

I - concluir o curso com aproveitamento;


II - tiver deferido pelo Comandante, seu requerimento de
desligamento do curso;
III - atingir por faltas porcentagens superiores ao previsto no artigo
40 deste Regulamento;
IV - utilizar meios ilícitos para a obtenção de resultados favoráveis
em qualquer das formas de verificações, previstas no artigo 48 deste Regulamento;
V - cometer falta disciplinar ou crime militar, previstos no
Regulamento Disciplinar da Polícia Militar e no Código Penal Militar em vigor, que o
incompatibilize a permanecer no estabelecimento de ensino;
VI - for reprovado no curso, de acordo com o § 1º do artigo 56,
desse Regulamento, em se tratando de curso de aperfeiçoamento;
Art. 43 - Tem direito a rematrícula no próximo curso o aluno que tiver sido
desligado pelos motivos contidos nos incisos II e III do artigo anterior.

CAPÍTULO VI

DO ANO ESCOLAR

Art. 44 - O ano escolar constitui-se de doze meses. O início e término de


cada ano escolar serão fixados por normas da Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa,
levando-se em consideração as condições apresentadas pelo Comandante do CFAP,
objetivando a melhor qualidade do processo de ensino-aprendizagem do Corpo
Discente.

Art. 45 - O ano escolar constitui-se de:


I - ano letivo;
II - férias.

SEÇÃO I
DO APROVEITAMENTO

Art. 46 - O aproveitamento escolar dos alunos dos diversos cursos do CFAP


far-se-á através de Verificações de Aprendizagem.

DO REGIME ESCOLAR

Art. 47 O regime do curso poderá ser interno, semi-interno ou externato.

CAPÍTULO VII

DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

Art. 48 A avaliação do rendimento da aprendizagem será feita através dos


seguintes processos de medida:
I - VERIFICAÇÃO CORRENTE (VC), visa avaliar o progresso
do aluno quanto ao entendimento da disciplina, sua duração não deve exceder a 2 (duas)
horas, devendo constar do quadro de trabalho Semanal ( QTS).

II - VERIFICAÇÃO FINAL (VF) tem por finalidade avaliar a


consecução dos objetivos da totalidade dos assuntos, ao final da carga horária da
disciplina; sua duração não deve exceder a 4 (quatro) horas. Sua realização deve constar
do Quadro de Trabalho Semanal (QTS);

III - VERIFICAÇÃO DE SEGUNDA ÉPOCA (VSE) visa oferecer nova


oportunidade aos alunos soldados que obtiverem notas inferiores a 5,0 (cinco) em até 2
(duas) disciplinas. A VSE é realizada com intervalo mínimo de 72 (setenta e duas) horas
após a divulgação do resultado da Verificação Final (VF);
IV - VERIFICAÇÃO DE SEGUNDA CHAMADA é a oportunidade
facultada ao Aluno que, por restrição médica, luto ou requisição judicial, não possa
submeter-se a qualquer das verificações. Deve ser solicitada mediante requerimento ao
Comandante da Unidade de Formação, tão logo se apresente o Aluno. Essa verificação
será realizada no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data em que o aluno tiver condições
de realizá-la.
Parágrafo único – Além das formas de verificação elencadas acima, o
professor poderá optar por aplicar a verificação imediata (VI), que visa constatar o
entendimento do aluno acerca do assunto abordado na aula. Tal verificação deverá ser
aplicada ao final da aula e não deve ultrapassar a 20 minutos. Não há necessidade de
informar sua realização em QTS.

Art. 49 Todas as verificações devem ser feitas através de provas escritas ou


práticas, quando a matéria assim exigir.

Art. 50 As avaliações serão expressas por uma nota numérica variável de 0


(zero) a 10 (dez) com aproximação até centésimo, efetuando-se os arredondamentos
necessários, de acordo com as normas em vigor.

Art. 51 Será atribuída peso 3 (três) a VF e peso 2 (dois) a média aritmética


das demais verificações, tendo como divisor 5 (cinco).

EX: VC x 2 + VF x 3 > 5
5

Art. 52 a nota das VSE substituirá a nota da VF, exceto para efeito de
classificação no curso, e terá peso 2,5 (dois vírgula cinco), prevalecendo o mesmo
divisor 5 (cinco) para cálculo da média de aprovação.

EX: VC x 2 + VSE x 2,5 > 5

NORMAS DE PROCEDIMENTO
Art. 53 Média final é a média aritmética das notas obtidas na VC e VF da
referida disciplina.

Art. 54 Média anual é obtida através da média aritmética das médias finais
das disciplinas.

Art. 55 Média geral do corresponderá ao período do curso.

Art. 56 considerado reprovado o aluno que incidir em qualquer dos casos


abaixo:
I – obtiver nota inferior a 5,0 (cinco) em mais de 2 (duas)
disciplinas;
II - obtiver na verificação de segunda época (VSE) nota inferior a
5,0 (cinco) independente da nota necessária para aprovação na disciplina;
III - Ultrapassar a 25% (vinte e cinco por cento) o número de
faltas da carga horária prevista para qualquer disciplina.
IV – utilizar meios ilícitos para a obtenção de resultados
favoráveis em qualquer das formas de verificações.
V - cometer falta disciplinar de natureza grave ou crime militar,
previstos no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar e no Código Penal Militar em
vigor, que o incompatibilize a permanecer no estabelecimento de ensino.
Parágrafo único – os itens III, IV e V serão objeto de investigação
com apuração em procedimento administrativo competente.

Art. 57 - As Verificações de Aprendizagem serão realizadas através dos


seguintes processos:
I - verificação Imediata (VI);
II - verificação Corrente (VC);
III - verificação Final (VF);
IV - verificação de Segunda Época (VSE).

Art. 58 - A Verificação Imediata (VI) - com duração máxima de (20) vinte


minutos, realizada ao término de cada aula ou bloco de aulas, avalia o rendimento do
aluno após o ensino de determinado assunto e o possibilita a retificação da
aprendizagem, não participando, o grau atribuído, do cálculo de notas do aluno.

Art. 59 - A Verificação Corrente (VC) - tem por fim avaliar o progresso


conseguido pelo aluno em certa faixa de programa ou término do mesmo. Sua duração
não deve exceder à (duas) horas quando objetivar avaliar faixas intermediárias do
programa. Quando for empregada ao término do programa, sua duração poderá exceder
a (duas) horas e não deverá exceder à (quatro) horas e neste caso serão oferecidas aos
alunos condições de descanso durante a execução.

Art. 60 - Verificação Final (VF) - tem a finalidade de avaliar a consecução


da totalidade dos objetivos componentes dos planos da disciplina. Sua duração não deve
ultrapassar a (quatro) horas. Quando ultrapassar a (duas) horas deve se oferecer
condições de descanso durante sua execução.

Art. 61 - Verificação de Segunda Época (VSE) - será aplicada aos alunos


que não obtiverem média da aprovação em 1ª Época. Este tipo de verificação será
realizado no prazo mínimo de 72 horas após a publicação do resultado da 1ª época,
possibilitando que aluno, sob a orientação do professor ou instrutor, revise todo o
conteúdo da disciplina.

Art. 62 - Os processos de verificações utilizarão os seguintes instrumentos


de medida, que poderão ser aplicados, isolados ou combinados:
I - prova escrita;
II - prova oral;
III - prova prática ou de execução.

Art. 63 - Tem direito à prova de segunda chamada o aluno que, por motivo
justo, faltar a qualquer verificação. Não justificando, porém, a falta, é-lhe atribuída a
nota (0) zero.

SEÇÃO I
DOS RECURSOS DAS VERIFICAÇÕES
Art. 64 - De posse das provas, o aluno, manifestará, por escrito a sua
conformidade ou não com o grau que lhe foi atribuído, cabendo-lhe o direito de solicitar
revisão de verificações desde que seja providenciado por escrito, no prazo de 48
(quarenta e oito horas) a partir da ciência do resultado da nota atribuída ao aluno,
fundamentado com aspectos técnico-pedagógicos comprovados, utilizando o modelo de
requerimentos padronizados pela Seção Técnica de Ensino do CFAP.

SEÇÃO II
DA CLASSIFICAÇÃO

Art. 65 - A classificação dos alunos ao término do curso obedecerá à ordem


decrescente da nota de aprovação.
Parágrafo Único – A precedência entre alunos de um mesmo curso
obedecerá ao que determina o Estatuto da Policia Militar do Estado de Mato Grosso.
Em caso de empate será considerado melhor classificado aquele que tiver
maior precedência hierárquica. No caso de aluno soldado o mais velho.

SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS

Art. 66 - Compete ao Chefe da Seção Técnica de Ensino:


a) estabelecer rotinas de trabalho para o pessoal da Seção;
b) controlar as atividades de ensino-aprendizagem, no âmbito da
Seção;
c) fazer apreciações sobre as propostas de provas elaboradas pelas
Subseções e encaminhá-las à Divisão de Ensino;
d) fornecer, à Divisão de Ensino, dados para a atualização das
Fichas de Informações dos Docentes (FID);
e) participar da elaboração dos documentos básicos de ensino;
f) assessorar a Divisão de Ensino;
g) elaborar relatório anual das atividades desenvolvidas na Seção;
h) exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo RI do
CFAP;
i) manter ligações com outras Seções de Ensino do
estabelecimento.

CAPÍTULO V
DO CORPO DOCENTE

Art.67 - O Corpo Docente do CFAP é constituído de professores, instrutores


e monitores.
Art. 68 - O professor é o docente civil ou militar, portador de curso de
doutorado, mestrado, especialização, bacharelado ou licenciatura plena para o exercício
de magistério na disciplina específica.

Art. 69 - O instrutor é o Oficial da Polícia Militar ou do Corpo de


Bombeiros, possuidor de curso que o habilite ao ensino de qualquer disciplina de um
dos currículos do CFAP, em caráter de serviço extraordinário, o monitor é o Subtenente
ou Sargento selecionado para acompanhar os cursos, podendo substituir o professor ou
instrutor, na falta destes.

Art. 70 - O Corpo Docente do CFAP será designado pelo Comandante do


Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças, para um período que corresponda ao
ano escolar

Art 71 - O efetivo do Corpo Docente do CFAP é determinado pela


necessidade de funcionamento dos cursos e estágios, e pela exigência dos currículos
estabelecidos.
Parágrafo Único - Os critérios de seleção do Corpo Docente serão
estabelecidos por normas da Diretoria de Ensino Instrução e Pesquisa juntamente com
o Comandante do CFAP.

SEÇÃO I
DOS DIREITOS

Art. 72 - São direitos do Corpo Docente:


- gratificação de magistério ou ensino.

Art. 73 - A gratificação prevista no artigo anterior é regulamentada através


da lei nº 8.151, de 08 de julho de 2004 e publicada no Diário Oficial do Estado em 08
de Julho de 2004.

SEÇÃO II
DOS DEVERES

Art 74 - São deveres do Corpo Docente:


I - ministrar as aulas da disciplina que forem atribuídas;
II - elaborar os planos de:
a) disciplinas
b) plano de aula
III - ser assíduo e pontual;
IV - cumprir integralmente, o programa da disciplina que lhe for
atribuída;
V - atender às convocações do Comando do CFAP, ou das
Comissões Especiais de Estudo quando delas fizer parte;
VI - elaborar propostas de provas, entregando-as em tempo hábil a
Seção Técnica de Ensino;
VII - fazer correção de provas entregando-as em tempo hábil na
Seção Técnica de Ensino;
VIII - registrar os assuntos das Unidades Didáticas, ministradas em
documento próprio;
IX - registrar as faltas ou atrasos dos discentes ocorridas em aulas;
X - assinar o livro de frequência dos docentes;
XI - participar de seminários e trabalhos de grupos, bem como,
freqüentar estágios de atualização pedagógica, quando para tal designado;
XII - não dispensar o aluno de sua aula, sem ordem superior;
XIII - observar as disposições deste Regulamento, do Regimento
Interno e quaisquer normas regulamentares que digam respeito às atividades docentes
no CFAP.
CAPÍTULO VI

DO CORPO DISCENTE

Art. 75 - O Corpo Discente do CFAP é composto de todos os alunos


regularmente matriculados nos cursos.

Art. 76 - A ligação do Corpo Discente com órgãos administrativos do CFAP


é feita de acordo com seu Regimento Interno.

SEÇÃO I
DOS DIREITOS E RECOMPENSAS

Art. 77 - Além dos direitos conferidos em leis e regulamentos, os alunos


podem:
I - solicitar revisão de prova, de acordo com normas específicas;
II - participar das atividades sociais promovidas pelo CFAP;
III - reunir-se entre si para organizar agremiações de cunho
cultural, social, cívico, recreativo ou desportivo, nas condições estabelecidas ou
aprovadas pelo Comandante da Academia.

Art. 78 - Além das estabelecidas em leis e regulamentos, são recompensas


estipuladas para os alunos do CFAP:
I - elogio perante a turma, em aula ou em formatura;
II - elogio em Aditamento / Boletim Interno do CFAP ou no
Boletim do Comando Geral;
III - dispensa no fim de semana.

SEÇÃO II
DOS DEVERES

Art. 79 - São deveres dos Alunos:


I - cumprir as instruções emanadas dos órgãos superiores;
II - ser assíduo e pontual no cumprimento de seus trabalhos;
III - colaborar na conservação e asseio do material escolar e das
instalações do CFAP;
IV - concorrer para a manutenção do bom convívio do CFAP e na
sociedade;
V - dirigir-se aos órgãos administrativos percorrendo os trâmites
regulamentares;
VI - justificar no prazo de 24 horas, a falta ou atraso a qualquer
atividade de serviço ou de instrução;
VII - agir com rigorosa probidade na execução dos trabalhos de
verificação da aprendizagem;
VIII - tratar com urbanidade os colegas e os subordinados;
IX - concorrer ao serviço de guarda e a outros, de acordo com as
prescrições da NGA, RI determinações do Comandante do CFAP;
X - levar ao conhecimento do órgão a que estiver imediatamente
subordinado qualquer irregularidade que tenha conhecimento;
XI - obedecer às normas deste Regulamento e às disposições legais
e regulamentares em vigor.

Art. 80 - Em cada turma de alunos haverá, semanalmente, um chefe de


turma que servirá de ligação com o órgão de ensino do CFAP.
Parágrafo Único - Ao Chefe de Turma compete notificar as faltas dos
demais alunos, para o registro competente pelo professor, instrutor e o monitor além de
outras atividades previstas em normas específicas.

SEÇÃO III
DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 81 - Os alunos dos cursos previstos para funcionar no CFAP estão


sujeitos ao regulamento disciplinar adotado na Corporação.

Art. 82 - As transgressões disciplinares são as previstas no RDPM. As


transgressões escolares são as de ações ou omissões que contrariam as normas de
disciplina compatível com a situação de aluno e classificam-se em graves, médias e
leves.

Art. 83 - São transgressões escolares de natureza grave:


I - faltar com interesse ou dedicação em atividade escolar;
II - deixar de cumprir ordens legais ou regulamentares do
professor, instrutor, monitor ou do Chefe de Turma;
III - faltar ou chegar atrasado para qualquer atividade escolar sem
motivo justificável, sendo dentro e fora das dependências do CFAP.

Art. 84 - São transgressões escolares de natureza média:


I - apresentar-se com uniforme sujo ou amarrotado ou com
irregularidade;
II - faltar com os cuidados higiênicos pessoais e/ou coletivo;
III - dificultar a ação do Chefe de Turma no exercício das funções;
IV - perturbar o silêncio em ambiente cuja natureza ou ordem
assim o exigir;
V - desrespeitar normas ou convenções sociais no âmbito do
CFAP;
VI - não ter o devido zelo com o material escolar ou do Ensino;
VII - desrespeitar ou desconsiderar os companheiros de curso.

Art. 85 - São transgressões de natureza leve:


I - Deixar de comunicar em tempo hábil situações extra-escolares;
II - não levantar-se ao toque de alvorada;
III - deixar de apresentar-se com o material escolar necessário às
atividades diárias, inclusive caderneta e caneta;
IV - apresentar-se incorretamente na prática de sinais de respeito;
V - deixar cama ou armário desarrumado;
VI - descuidar-se, na conservação e ordem, de objetos ou coisas
pessoais;
VII - não apresentar-se à visita médica ou odontológica tendo-a
marcado;
VIII - falta de presteza no cumprimento de ordens recebidas;
IX - Faltar ou chegar atrasado para as refeições quando estiver
arranchado;
X - circular sem cobertura militar nos locais em que deva estar
usando-a;
XI - apresentar a turma ao professor, instrutor ou monitor
incorretamente, inclusive quando se tratar da ausência de algum aluno;
XII - não recolher e/ou devolver o material da Seção Técnica de
Ensino;
XIII - descuidar nos procedimentos referentes aos documentos da
pasta do Chefe de Turma, principalmente do Quadro de Trabalho Semanal;
XVI - não zelar pela limpeza das dependências do CFAP;
XV - adormecer em atividades escolares;
XVI - deixar de entregar atestado ou comprovante da Junta Policial
Militar de Saúde, em tempo hábil;
XVII – deixar de portar identidade, caneta e caderneta de bolso.

Art. 86 - As transgressões escolares praticadas em reincidência, serão


agravadas em sua classificação de leve para média e média para grave.

Art. 87 - A prática de transgressões escolares, face às circunstâncias que a


envolver, estará passível de punição disciplinar.

Art. 88 - Caberá pedido de reconsideração, por escrito, da anotação de


transgressão escolar, ao Comandante do Corpo de Alunos, dentro de 02 (dois) dias
úteis, o aluno que se julgar injustiçado, desde que, apresente fatos que comprovem sua
inocência.

Art. 89 - Do aluno originário dos Quadros da Corporação, para efeito de


classificação de comportamento, será levado em consideração, punição anterior à sua
matrícula no curso.
§ 1º - As punições sofridas pelos alunos serão computadas para efeito de
classificação de comportamento, mesmo após conclusão do curso, durante a sua
condição de aluno ou ao voltar à graduação anterior, se originário dos Quadros da
Corporação e for desligado antes da conclusão do curso.
§ 2º - O disposto neste artigo aplica-se no que couber, aos demais alunos e
estagiários do CFAP.

Art. 90 - O aluno re-matriculado em qualquer curso, terá as punições


sofridas como aluno, durante os anos anteriores, computadas para todos os efeitos.

SEÇÃO IV
DAS PUNIÇÕES NAS TRANSGRESSÕES ESCOLARES

Art. 91 - As transgressões escolares são punidas com as seguintes penas:


A - advertência;
B - repreensão;
C - penas educativas previstas em normas baixadas pelo Comando
do CFAP;
D - restrição da liberdade no âmbito do CFAP;
E - desligamento do Curso ou Estágio.
Parágrafo único - As penas educativas visam aperfeiçoar a conduta e
melhorar o aproveitamento escolar do aluno.

TÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 92 - As cerimônias de encerramento dos cursos e estágios serão


realizadas de acordo com as normas regulamentares e determinações do comandante do
CFAP.

Art. 93 - Os alunos pertencentes a outras Corporações, ao serem


matriculados nos cursos do CFAP, estão sujeitos às normas e regulamentos desta.
Art. 94 - O Aluno que tiver satisfeito as formalidades legais para conclusão
do curso, e demais exigências regulamentares para promoção será realizado por ato do
Comandante Geral.

Art. 95 - Além dos cursos previstos no artigo 27 deste regulamento, poderão


ser criados outros cursos mediante Diretrizes específicas, baixadas pelo órgão superior
de ensino da Corporação e aprovadas pelo Comandante Geral.

Art. 96 - O CFAP expedirá e conferirá diplomas/certificados de conclusão


estágio ou curso, consoante as normas em vigor.

Art. 97 - Até que seja criado estabelecimento de ensino destinado à


formação, ao aperfeiçoamento e a especialização de graduados PM, tais atribuições
serão de competência do CFAP.
Parágrafo Único - Os alunos matriculados nos cursos de que trata este
artigo, estão sujeitos aos preceitos deste regulamento.

Art. 98 - Para a nomeação dos cargos de Comandante, Comandante


Adjunto e Chefe da Divisão de Ensino do CFAP, considera-se critério preferencial de
escolha que os Oficiais sejam portadores de título a nível de especialização na área de
ensino.

Art. 99 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo


Comando Geral da Corporação, mediante proposta do Comandante do CFAP.

Quartel do CFAP em Cuiabá-MT, 05 de Março de 2010.

JORGE ANTÔNIO DE OLIVEIRA PAREDES – TEN.CEL. PM


Comandante do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças

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