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O PROFESSOR BIBLIOTECÁRIO : COMPETÊNCIAS E NOVOS DESAFIOS

Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias


Mestrado em Bibliotecas Escolares e Literacias do Século XXI
Disciplina: Professor Bibliotecário: desenvolvimento de novas competências
Professora: Mestre Maria José Vitorino
Mestranda: Maria de Lurdes Figueiredo Fonseca
Lisboa, 12 de Abril de 2011
INTRODUÇÃO

Este trabalho centra-se na análise de dois textos, The role of the school librarian in

providing conditions for discovery and personal growth in the school library. How will

the school library fulfil this purpose in the next century?, de Anthony Tilke (1999) e This

Man Wants to Change Your Job. Mike Eisenberg offers you a compelling blueprint for

becoming a core player in your school , de Michael B. Eisenberg e Danielle H. Miller

(2002), que reflectem uma visão geral do papel do Professor Bibliotecário na cultura

anglo-saxónica . Como termo de comparação é feita uma análise da Portaria n.º

756/2009, de 14 de Julho, Artigo 3.º.


ANÁLISE /SÍNTESE DO TEXTO DE TILKE (1999)

Competências do Bibliotecário Escolar no Ensino Secundário

IDEIAS – CHAVE

 Ser um bom comunicador no seio da instituição;

 Ser proactivo;

 Saber exercer influência junto de professores e órgão directivo;

 - Ser observador e investigativo;

 - Ser capaz de compreender o todo – “the big picture”;

 - Saber estabelecer prioridades;

 - Saber gerir e avaliar de acordo com a missão e objectivos da escola;

 - Ser promotor do trabalho cooperativo (equipa da BE, departamentos e órgão


directivo).
ANÁLISE /SÍNTESE DO TEXTO DE TILKE (1999)

A Biblioteca e o Bibliotecário Escolar

 normalmente a BE não é entendida de forma imediata como sendo algo relevante e


de utilidade . Tal não será ultrapassado pelas tarefas e /ou competências mais
tradicionais ( catalogação, classificação, indexação) , uma vez que estas são genéricas e
não exclusivas da função de um Bibliotecário .

 O papel do Bibliotecário Escolar centra-se no trabalho colaborativo com os docentes


de modo a que as aprendizagens dos alunos sejam eficazes e significavas , contribuindo
para o seu desenvolvimento pessoal .

 No ambiente escolar , a Biblioteca deve ser subtilmente diferente de outras áreas da


escola . Não é uma sala de aula, mas pode ser um refúgio, um centro de recursos, uma
montra, um espaço de exposição e exibição e um ponto de encontro.
ANÁLISE/SÍNTESE DO TEXTO DE MICHAEL B. EISENBERG E DANIELLE H. MILLER (2002)

Competências do Bibliotecário Escolar no Ensino Secundário

IDEIAS – CHAVE

 Ser um professor da literacia da informação;

 Ser promotor da leitura;

 Colaborar e cooperar com os professores e alunos no processo de ensino e


aprendizagem;

 Ter visão estratégica (reconhecer e aproveitar oportunidades);

 Ser gestor da informação;

 Ser um comunicador;

 Saber trabalhar com a comunidade educativa.

 Saber avaliar .
ANÁLISE/SÍNTESE DO TEXTO DE MICHAEL B. EISENBERG E DANIELLE H. MILLER (2002)

A Biblioteca e o Bibliotecário Escolar

 O programa da Biblioteca centra-se em três vertentes:

• Competências de literacia da informação;


• Promoção da leitura;
• Gestão da informação.

 O Bibliotecário Escolar deverá assegurar-se de que os órgãos de gestão,


professores e encarregados de educação compreendem que o programa da BE é
determinante para potenciar as aprendizagens e o sucesso dos alunos.

 O sucesso começa com atitude – uma atitude positiva gera resultados positivos.
Os atributos de uma atitude positiva incluem paixão, entusiasmo, optimismo e
energia. BE bem sucedidas são reconhecidas pela sua atitude positiva.

 O Bibliotecário Escolar deve transmitir uma visão prospectiva da BE.


Portaria n.º 756/2009, de 14 de Julho , Artigo 3.º

Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e


competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais,
trabalhando colaborativamente com todas as estruturas do agrupamento ou escola não
agrupada;

Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com


entidades locais;

Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de


auto-avaliação a remeter ao Gabinete do Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares
(GRBE);
CONCLUSÃO

Aspectos importantes e comuns referidos nos textos dos dois autores apresentados ,
nomeadamente a comunicação contínua, a proactividade, o trabalho colaborativo e a
visão estratégica, tendo em vista a promoção do sucesso educativo dos alunos,
encontram-se quer explicita quer implicitamente na Portaria n.º 756/2009, de 14 de
Julho, D. R. 1.ª Série - N.º 134, Artigo 3.º, que define as competências do PB em
Portugal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EISENBERG, Michael B. e MILLER, Danielle H. - This Man Wants To Change Your Job. Mike
Eisenberg offers a compelling blueprint for becoming a core player in your school (2002). School
Library Journal, 09/01/2002. [Consultado em 08-02-2011]. Disponível na Internet: http
://www.schoollibraryjournal.com/article/CA240047.html
 
PORTARIA n. º 756/2009 “D. R. 1.ª Série” N.º 134 (14-07-2009) 4488-4491
 
TILKE, Anthony - The role of the school librarian in providing conditions for discovery and
personal growth in the school library. How will the school library fulfil this purpose in the next
century? (1999). [Consultado em 08-02-2011]. Disponível na Internet:
http://archive.ifla.org/IV/ifla65/papers/077-119e.htm
 

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