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ROTINAS DE ENFERMAGEM

FORTALEZA – CEARÁ
2002
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ


MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND
DIRETORIA DE ENFERMAGEM

ROTINAS DO SERVIÇO DE
ENFERMAGEM

AUTORAS:
Maria Ivoneide Veríssimo de Oliveira

Vânia Maria de Oliveira Dias

Sarah Maria Fraxe Pessoa

Maria Liduina Freitas Pinto

Vera Lúcia Rolim Reinaldo

Márcia Maria Coelho Oliveira

COLABORADORAS:
Neida Queiroz Maia

Regina Cláudia Melo Dodt

Cinara Vasconcelos Evangelista

Maria Gorette Andrade Bezerra

Francisca Ruth Teixeira Martins

Isolda Pereira da Silveira

Nádia Maria Rodrigues Gomes

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SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA A MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND – UFC

DIRETORIA DE ENFERMAGEM

SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO ESTÁGIO SERVIÇO


PACIENTE EXTERNO PACIENTE INTERNO BANCO DE LEITE

SERVIÇO S. C. CIRÚRGICA/GINECOLÓGICA
AMBULATÓRIO NÍVEL MÉDIO

S. CLÍNICA OBSTÉTRICA
SERVIÇO
EMERGÊNCIA
ACADÊMICO
S. UNIDADE DE NEONATOLOGIA

S. PENSIONATO SUPERIOR

S. UTI

S. CENTRO CIRÚRGICO

S. OBSTÉTRICO

S. C. MATERIAL/ESTERILIZAÇÃO
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ÍNDICE
SETOR PÁGINAS
Emergência 04 – 12
Clínica Obstétrica (1º andar) 13 – 22
Alojamento Conjunto 23 – 28
Clínica Cirúrgica 29 – 35
Projeto Canguru 36 – 38
UTI 39 – 65
Centro de Parto Normal 66 – 69
Sala de Recuperação 70 – 71
Centro Cirúrgico 72 – 77
Pensionato 78 – 79
Central de Esterilização 80 – 81
Unidade Neonatal 82 – 104
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APRESENTAÇÃO

Os manuais de enfermagem são instrumentos de informações que transmitem por escrito


orientações aos elementos da equipe de enfermagem para o desenvolvimento das atividades
reproduzindo a estrutura formal do serviço.
Entende-se por Manual de Enfermagem o instrumento que reúne de forma sistemática normas,
rotinas, procedimentos e outras informações necessárias para realização das atividades de enfermagem.
(Silva, V. E. F. da in Kurgant, P. et all 1991).
Normas segundo a autora acima referida, são um conjunto de regras ou instruções. São leis,
guias que definem as ações de enfermagem, quanto ao que e como fazê-las.
Segundo definição do Ministério da Saúde (Brasil, 1978), a rotina é o conjunto de elementos que
especifica a maneira pela qual as atividades devem ser realizadas. Uma rotina instrui sobre o que deve
ser feito, quem deve fazer e onde.
A realização deste manual foi o resultado de um trabalho do grupo de enfermeiras da MEAC-UFC,
a fim de contribuir para o desenvolvimento organizado e hábil das atividades de enfermagem da
instituição, bem como referência para os estudantes de enfermagem que contam com nosso empenho no
seu crescimento profissional.
A responsabilidade do trabalho de enfermagem é designada a enfermeira a qual compete-lhe
além de suas atribuições gerais, a compreensão das diversas condutas técnicas e terapêuticas realizadas
com a gestante, puérpera e recém nascido, o manuseio e a conservação dos equipamentos e materiais,
assim como qualquer outro problema inerente a unidade.
O quadro de pessoal do serviço de enfermagem compõe-se de Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos
de Enfermagem que permanecem respectivamente no turno manhã, tarde e noite nos vários setores da
instituição.
A estrutura do hospital é composta dos seguintes setores:
01. Emergência
02. 1º Andar (Clínica Obstétrica)
03. Neonatologia
04. 2º Andar (Clínica Cirúrgica)
05. Projeto Canguru
06. Alojamento Conjunto (1º e 2º andar)
07. UTI Materna
08. Centro de Parto Normal
09. Pensionato
10. Centro Cirúrgico
11. Recuperação
12. Central de Esterilização
13. Banco de Leite
14. Ambulatórios

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ROTINA NA EMERGÊNCIA

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01. ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE

NORMAS
Serão encaminhadas à sala de exames apenas as clientes que apresentarem situações genuínas
de emergência obstétrica. As demais deverão ser orientadas a buscar o serviço de ambulatório do
hospital.
Toda cliente que for encaminhada à sala de exames deverá levar folha de identificação do CPD
para registro de diagnóstico e conduta.

02. ROTINA NO EXAME DA CLIENTE


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recebe a cliente e a encaminha ao banheiro para
trocar a roupa, vestindo bata apropriada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao box de exames para definir
seu tratamento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aguarda ao lado do box de exames a conduta
médica auxiliando no que for necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza procedimentos de acordo com conduta Sinais vitais, tricotomia,
médica punção venosa e etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta da necessidade de esvaziamento da bexiga

03. ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com
prescrição médica após o exame
Enfermeira Orienta a cliente de seu diagnóstico e tratamento
Auxiliar/Técnico Confirma com a enfermeira do setor, qual unidade a
cliente será admitida
Auxiliar/Técnico Recolhe a roupa da cliente em saco plástico Etiqueta contendo:
transparente com etiqueta para facilitar identificação nome, data e
do conteúdo discriminação dos
pertences
Auxiliar/Técnico Encaminha a roupa da cliente para lavanderia se Envolver em saco
necessário plástico transparente
com etiqueta
Auxiliar/Técnico Entrega a folha de identificação (CPD) e laudo de
AIH na recepção, comunicando local onde a cliente
será admitida
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao setor indicado Clínica Obstétrica,
Ginecológica, Centro de
Parto Normal/UTI

04. ROTINA NA ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Procede admissão de acordo com rotina da
emergência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra anotações no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, etc
Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia pubiana e abdominal
Auxiliar/Técnico Realiza clister, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao banho para higienização
corporal
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para Sala de Parto em cadeira Partograma, cartão pré-
de rodas. natal e exames
complementares

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05. ROTINA NA ASSISTÊNCIA AO PERÍODO EXPULSIVO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia pubiana
Auxiliar/Técnico Admite a cliente de acordo com rotina da
emergência
Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente de maca à Sala de Parto Material de parto,
acompanhada de uma auxiliar de enfermagem partograma

06. ROTINA NA ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO PREMATURO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão para trabalho de parto
exceto quando em uso de sulfato de magnésio que
deverá ser seguida a seguinte rotina:
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Dose de ataque:
Dilui 6g = 12ml de sulfato de magnésio a 50% em
100 ml de soro glicosado a 5%, correndo em 20
minutos
Enfermeira Realiza Balanço Hídrico rigoroso Folha de BH
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente sobre a necessidade de controle Oferece aparadeira
da diurese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações em folha de Balanço Hídrico Volume, característica,
hora da diurese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra dose de manutenção se diurese
presente e com volume = a 30ml/hora
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Dose de manutenção:
Dilui 12g – 24ml de sulfato de magnésio e 50% em
500ml de soro glicosado a 5%
Controla rigorosamente o gotejamento da dose de
manutenção (28 gts/min)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o soro Data, hora de início,
término, gotejamento e
assinatura
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais de depressão respiratória (MR ≤ 16 Observa FC, FR, diurese
m/min). Suspender sulfatoterapia e comunicar ao e reflexo patelar
plantonista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala oxigenoterapia se necessário Látex, umidificador,
cateter nasal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa a necessidade do antídoto do sulfato de
magnésio e procede de acordo com a rotina:
administra gluconato de cálcio a 10% intravenoso
lentamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, estado geral,
diagnóstico,
intercorrências, etc

07. ROTINA NA ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste ao trabalho de parto Observa delivramento,
laceramento,
sangramento, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Proporciona ambiente adequando ao RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza os primeiros cuidados do RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta para amamentação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o RN e encaminha à sala de Neonatologia Pulseira, ficha neonatal,
do Centro Obstétrico peso, sexo, apgar, data,
hora
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à sala de parto da emergência
para o delivramento e rafia de possíveis lacerações
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente a unidade de puerpério Cadeira de roda, maca

08. ROTINA NA ASSISTÊNCIA AO TRABALHO DE PARTO COM PROCEDÊNCIA DE MEMBROS


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao Centro Obstétrico e Centro Cirúrgico
admissão da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Punção venosa,
prescrição médica tricotomia,
medicamentos, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha ao Centro Obstétrico em DLE Maca e partograma

09.ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTES COM PROLAPSO DE CORDÃO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Punção venosa,
prescrição médica tricotomia, medicações
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente na posição genupeitoral
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao Centro Obstétrico e Centro Cirúrgico a
admissão da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao Centro Obstétrico Em maca e com
partograma

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10. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTES COM CHOQUE HIPOVOLÊMICO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa nível de consciência.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais. Anotações no prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição de Trendelemburgue
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Oxigenoterapia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona a veia com scalp 19 ou jelco 18 e colhe Encaminha à agência
sangue para tipagem sangüínea transfusional
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Contacta com a agência transfusional para
classificação sangüínea
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Medicações
prescrição médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aquece a cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz higienização da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para sala de procedimento
conforme indicação médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante e após o procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra as anotações no prontuário da cliente. Sinais vitais, estado
geral, cuidados
prestados, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Transfere a cliente ao setor indicado Maca

11. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTES COM HEMORRAGIA NO 1º TRIMESTRE


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Ameaça de aborto:
Reforça orientação médica relativo ao repouso e
abstinência sexual
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao serviço de ambulatório para
início de pré-natal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Abortamento em curso ou inevitável: Sinais vitais, etc
Procede rotina de admissão da cliente.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha para enfermaria de observação da
emergência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o trabalho de abortamento Observa sangramento,
eliminação do feto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em dieta zero
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Punção venosa,
prescrição médica medicamentos,
higienização
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à sala de curetagem uterina
quando solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o procedimento Curetagem convencional
ou AMIU
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Hora, data, diagnóstico,
assistência prestada, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao setor indicado Maca, cadeira de rodas

12. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM ABORTAMENTO INCOMPLETO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão na Emergência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao exame de ultra-sonografia, Cadeira de rodas
se indicado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Punção venosa,
prescrição médica higienização
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à enfermaria de observação Aguardando conduta e
jejum
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente a sala de curetagem quando
solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o procedimento AMIU ou convencional
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, sinais vitais,
etc

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO

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Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao setor indicado


Enfermeira Orienta e encaminha a cliente ao serviço de
planejamento familiar, de acordo com conduta
medica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Inicia antibioticoterapia e curva térmica em aborto Conforme prescrição
infectado médica

13. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM STV (2º e 3º Trimestre)


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Placenta prévia; deslocamento prematuro da Sinais vitais,
placenta: procede rotina de admissão intercorrências, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Informa a cliente sobre o exame ginecológico a ser
realizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à sala de exames
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente sobre a mesa em posição
ginecológica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acompanha a cliente para o serviço de U.S. quando Em maca
indicado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Tricotomia, coleta de
prescrição médica sangue para tipagem
sangüínea, acesso
venoso, medicação,
observar stv
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica a enfermeira do Centro Obstétrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Sinais vitais,
intercorrência, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao Centro Obstétrico maca
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orientar a cliente quanto ao seu diagnóstico e
prognóstico do RN

14. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM NTG (Neoplasia Trofoblástica Gestacional)


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, intercorrências, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com a
prescrição médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, intercorrências, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz orientações com relação ao diagnóstico e
conduta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à unidade indicada Maca ou cadeira de
rodas

15. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM GRAVIDEZ ECTÓPICA ÍNTEGRA OU ROTA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, sinais
vitais, intercorrências, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Colhe sangue para tipagem sangüínea e encaminha
amostra a agência transfusional para classificação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com Acesso venoso com
prescrição médica jelco, medicação, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para exame de ultra-som Em maca
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara a cliente para realizar punção de fundo de
saco quando indicado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao Centro Cirúrgico e Centro Obstétrico o
encaminhamento da cliente, se resultado “positivo”

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia abdominal de acordo com a
técnica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha à Clínica Ginecológica clientes com Em maca

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gravidez ectópica íntegra


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha ao Centro Cirúrgico ou Centro Em maca
Obstétrico clientes com diagnóstico de gravidez
ectópica rota

16. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE PARA EXAME GINECOLÓGICO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de exame da cliente
Auxiliar/Técnico Prepara a sala de exames
Auxiliar/Técnico Dispõe material ginecológico
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à sala de exames
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição ginecológica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente sobre o exame a ser realizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede de acordo com conduta médica

17. ROTINA NA ADMISSÃO DE CLIENTES PARA CIRURGIAS GINECOLÓGICAS

NORMAS
As clientes agendadas para cirurgia devem apresentar-se um dia antes da data marcada na
recepção da Emergência, com todos os exames pré-operatórios.
Deverão ainda apresentar-se com material de higiene pessoal e comprovante de doação de
sangue.
A cliente só deverá ser admitida após confirmação do leito no setor indicado.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para identificação na recepção
da Emergência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao setor de Admissão
Auxiliar/Técnico Acompanha a cliente ao setor indicado Prontuário, exames
complementares,
material de higiene
pessoal

18. ROTINA NA ADMISSÃO DE CLIENTES COM ECLÂMPSIA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em maca com proteção lateral
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cânula de guedel
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém as vias aéreas desobstruídas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira secreções
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra oxigenoterapia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona veia periférica com jelco 18 ou 20
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra dose de ataque de magnésio se
indicado pelo médico
Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia pubiana
Enfermeira Realiza cateterismo visual
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza labstix
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Controla rigorosamente a diurese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra dose de manutenção de magnésio e/ou Se diurese = 30ml/l
ringer lactado, se indicação médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Sinais vitais, data, hora,
diagnóstico, estado
geral, assistência
prestada, etc.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica e encaminha a cliente ao Centro
Obstétrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a familiares sobre diagnóstico da cliente

19. ROTINA NA ADMISSÃO DE CLIENTES COM DHEG LEVE


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Sinais vitais, data, hora,
diagnóstico, estado

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geral, assistência
prestada, etc.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em DLE se PA mínima ≥ 110
mmHg
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica novamente a PA após 15 minutos de DLE
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra adalat se PA manter-se em ≥ 110 mmHg
Enfermeira Realiza labstix Cuba rim
Enfermeira Investiga sinais de iminência de eclâmpsia: cefaléia,
turvação visual, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, assistência
prestada, sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com a Tricotomia, punção
prescrição médica venosa, administração
de medicamentos, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao setor indicado Cadeira de rodas ou
Obs.: se estiver em trabalho de parto, será maca
encaminhada ao Centro Obstétrico. Se não
estiver em trabalho de parto, a Clínica
Obstétrica.

20. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE PARA CURETAGEM UTERINA

20.1. NORMAS
Para a realização da curetagem uterina é necessário que a cliente tenha o mínimo de 6 horas de
jejum absoluto.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala hidratação venosa com jelco 18 ou 20
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em repouso no leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente sobre seu diagnóstico e tratamento
CPF
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara sala para o procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere funcionamento dos equipamentos Oxímetro, foco, oxigênio,
aspirador, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere os psicotrópicos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Solicita anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao banheiro Para esvaziar bexiga
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente na sala de curetagem em posição
ginecológica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cliente da posição ginecológica após o
procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em repouso na mesa até a
liberação do anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa sangramento transvaginal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cliente da sala em maca ou cadeira de
rodas conforme nível de consciência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, sinais vitais,
intercorrência, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para enfermaria ao setor Maca ou cadeira de
indicado rodas

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21. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE AMNIORREXE PREMATURA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão
Auxiliar/Técnico Prepara material para exame ginecológico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente à sala de exames
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição ginecológica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente sobre procedimento a ser
realizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o exame
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com a Punção venosa,
prescrição médica antibioticoterapia, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Inicia curva de pulso e temperatura
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc

22. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DAS HEMORRAGIAS DISFUNCIONAIS


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza rotina de admissão Sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de exame
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona acesso venoso com scalp 19 ou jelco 18 Coleta de sangue para
ou 20 tipagem sangüínea
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem com prescrição Administração de
médica medicamentos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa sangramento transvaginal. Prepara a sala
de curetagem. Solicita o anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara a cliente para curetagem uterina de acordo
com indicação médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o material coletado e encaminha ao setor Nome, idade, data, nº do
de patologia. prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente na mesa até a liberação do
anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cliente em maca ou cadeira de rodas
conforme nível de consciência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, procedimento
realizado, estado geral,
etc.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente a retornar ao ambulatório de Para resultado da
ginecologia biópsia e
acompanhamento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha ao setor indicado

23. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM ABCESSO MAMÁRIO E BARTHOLINE


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede admissão de acordo com a rotina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente para seu diagnóstico e tratamento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta para aleitamento materno
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra anotações no prontuário Data, hora, estado geral,
sinais vitais, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para enfermaria de observação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Solicita anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha para sala de procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o procedimento

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ROTINA DA
CLÍNICA OBSTÉTRICA

(1º ANDAR)

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24. ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE

24.1 NORMAS
A cliente deverá:
• Vir acompanhada do Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
• Vir acompanhada de seu prontuário
• Estar o vestuário específico do hospital

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Prepara o leito Lençóis da cama
Auxiliar/Técnico Acompanha a cliente até o leito
Enfermeira Orienta sobre as rotinas da unidade
Enfermeira Orienta sobre sua patologia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra na lista de admissão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra os dados no computador
Enfermeira Comunica ao residente do leito, a admissão da
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotação de enfermagem no prontuário e livro Data, hora, diagnóstico,
de ocorrências estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao setor de nutrição a admissão da
cliente
Auxiliar/Técnico Encaminha 2ª via da prescrição médica à Farmácia

25. ROTINA DE ALTA DA CLIENTE NA CLÍNICA OBSTÉTRICA

25.1. NORMA
Toda cliente de alta só poderá sair da unidade acompanhada da funcionária do setor de admissão
e alta.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Certifica do conhecimento da cliente sobre sua alta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a alta no computador (alta na casa)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Certifica do conhecimento da alta da cliente pelo
Serviço Social
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a saída de alta no computador após
certificar a saída da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotação no prontuário Data, hora, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Guarda prontuário em lugar determinado Registra em livro

26. ROTINA NA TRANSFERÊNCIA DA CLIENTE PARA OUTRO HOSPITAL

26.1. NORMAS
• Toda transferência terá obrigatoriamente a indicação médica
• A enfermagem somente agilizará a alta, após contato prévio do médico responsável com o
hospital de destino
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Comunica ao Serviço Social para providenciar
transporte e informa aos familiares
Enfermeira Informa a cliente o motivo da sua transferência,
quando possível
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fecha sondas, drenos e mantém acesso venoso
pérvio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Certifica se o médico já providenciou o relatório de
transferência
Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento dos pertences
Auxiliar/Técnico Acompanha cliente ao hospital de destino
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Hora, data, motivo da
transferência, destino,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aguarda efetivação da transferência para registrar
no computador e encaminha prontuário ao
faturamento

18
19

27. ROTINA NO PREPARO PARA PARTO ABDOMINAL

27.1. NORMAS
• A cliente só deverá ser preparada após indicação pelo médico responsável
• A cliente só deverá ser encaminhada ao Centro Cirúrgico após ser devidamente preparada
• O acesso venoso indicado para as cliente com indicação de parto abdominal deverá ser jelco
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Orienta a cliente sobre o procedimento cirúrgico
Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia pubiana e abdominal
Auxiliar/Técnico Encaminha para esvaziamento da bexiga e
higienização corporal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala hidratação venosa, conforme prescrição
médica
Auxiliar/Técnico Identifica e guarda pertences
Auxiliar/Técnico Encaminha ao Centro Cirúrgico, quando solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a transferência no prontuário e livro de
ocorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, etc

28. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE GESTANTE COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇA


HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (DHEG)

28.1. NORMAS
• As clientes deverão ser pesadas diariamente em jejum
• Medir diurese de todas as clientes
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral ,etc
Enfermeira Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina
Enfermeira Orienta a respeito da dieta
Auxiliar/Técnico Entrega cuba rim, orientando quanto ao objetivo da
mesma
Auxiliar/Técnico Controla o volume urinário e anota na folha de
balanço hídrico
Enfermeira Realiza cateterismo vesical de demora, quando
necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra Sulfato de Magnésio em bomba de
infusão contínua quando prescrito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Implementa balanço hídrico a cada 24 horas
quando prescrito
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira Observa sinais de iminência de eclâmpsia
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a importância do repouso no leito em
decúbito lateral esquerdo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha as clientes para exames US, CTG, DOPPLER, etc
complementares
Auxiliar/Técnico Realiza asseio vaginal em cada turno, quando
necessário
Auxiliar/Técnico Pesa diariamente em jejum Tarar a balança
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal, quando indicado Jejum, tricotomia,
punção venosa, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc

19
20

29. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE NO PÓS-OPERATÓRIO DE DOENÇA HIPERTENSIVA


ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ (DHEG) NA CLÍNICA OBSTÉTRICA

29.1. NORMAS
As clientes no pós-operatório deverão ser admitidas em leitos com grades de proteção.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral ,etc
Auxiliar/Técnico Eleva as grades de proteção
Enfermeira Investiga níveis de consciência, orientação e
comunicação da cliente
Enfermeira Observa característica da loquiação e
sangramentos da ferida cirúrgica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga volume e características da diurese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa permeabilidade de sondas e infusões
venosas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Implementa balanço hídrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga sinais de iminência de eclâmpsia
Enfermeira Fornece informações aos familiares quando
solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc

30. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE EM CRISE CONVULSIVA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca cânula de GUEDEL para manter vias aéreas
permeáveis e evitar mordeduras da língua
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala oxigenioterapia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira secreções orofaríngeas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém grades de proteção elevadas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Contém MMII e MMSS com o objetivo de facilitar os
cuidados de enfermagem e minimizar injúrias físicas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cabeça da cliente lateralizada a fim de
evitar aspiração de secreções
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Solicita avaliação médica com urgência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra medicação específica de acordo com a
prescrição
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais De acordo com
prescrição médica
Enfermeira Realiza cateterismo vesical
Enfermeira Faz as anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc

20
21

31. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém em cabeceira elevada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa rigorosamente dispnéia e cianose
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém repouso no leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa início trabalho de parto
Auxiliar/Técnico Administra medicação prescrita
Enfermeira Comunica alterações ao médico responsável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares US, CTG, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal, quando indicado Jejum, tricotomia,
punção venosa, etc

32. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO COM TROMBOSE VENOSA


PROFUNDA
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém membros inferiores elevados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta repouso no leito
Auxiliar/Técnico Realiza higienização no leito quando necessário
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa loquiação, quando puérpera
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos, quando prescrito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala bomba de infusão contínua
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal, quando indicado Jejum, tricotomia,
punção venosa, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares CTG, US, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, etc

33. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE PLACENTA PRÉVIA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa rigorosamente sangramento transvaginal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa início de TP
Auxiliar/Técnico Investiga movimentos fetais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre a importância de repouso no leito
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos conforme prescrição

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22

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável Intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal, quando indicado Jejum, tricotomia,
punção venosa, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares CTG, US, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc

34. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE AMNIORREXE PREMATURA,


OLIGOÂMMIO E POLIDRAMNIO
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Auxiliar/Técnico Verifica pulso e temperatura de 4/4 horas
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Enfermeira Investiga perda de líquido amniótico
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4/4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta manter repouso no leito
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos prescritos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Auxiliar/Técnico Prepara material para amniocentese quando
gestante com polidramnio, se necessário
Enfermeira Monitora drenagem do líquido amniótico durante a
amniocentese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal, quando indicado Jejum, tricotomia,
punção venosa, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares CTG, US, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc

35. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE TRABALHO DE PARTO


PREMATURO
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a permanecer em repouso no leito
Enfermeira Investiga atividade uterina e movimentos fetais
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4/4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra sulfato de magnésio de acordo com a
prescrição em bomba de infusão contínua
Auxiliar/Técnico Oferece aparadeira ou cuba rim para controle da
diurese quando em uso do sulfato de magnésio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares CTG, US, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc

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36. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE POSDATISMO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4/4 horas
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos quando prescrito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares CTG, US, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal quando indicado Jejum, coleta de urina,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável

37. ROTINA NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE PIELONEFRITE NA CLÍNICA


OBSTÉTRICA
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Verifica temperatura de 4/4 horas
Auxiliar/Técnico Mede e anota diurese, quando prescrito
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4/4 horas
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos quando prescrito
Auxiliar/Técnico Prepara a cliente para realizar exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável
Auxiliar Encaminha para exames complementares CTG, US, doppler, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc

38. ROTINAS NA ASSISTÊNCIA A CLIENTE COM DIAGNÓSTICO DE HIPERÊMESE GRAVÍDICA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4/4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém hidratação venosa
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga náuseas e episódios de vômitos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos conforme prescrição
Auxiliar/Técnico Encaminha para exames complementares CTG, ultra-sonografia etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações ao médico responsável

39. ROTINA NO PUERPÉRIO NORMAL NA CLÍNICA OBSTÉTRICA

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24

39.1. NORMAS
• As clientes deverão ser transportadas em cadeiras de rodas ou macas
• Os prontuários dos recém-nascidos deverão ser entregues ao posto do Alojamento Conjunto
pela Auxiliar de Enfermagem do Centro Obstétrico
• A admissão da cliente no leito deverá ter participação das duas auxiliares envolvidas na
transferência e admissão
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais uma vez por turno
Enfermeira Observa involução uterina e característica da
loquiação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa sinais de infecção e tromboflebite
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta e acompanha no aleitamento materno
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a mãe com RN ao berçário para
acompanhamento da ordenha, quando necessário
Enfermeira Detecta precocemente puérperas sem resultado de
ABDIRH
Enfermeira Identifica a puerpéra com fator Rh negativo e
providencia tipagem sangüínea do RN
Enfermeira Verifica resultado dos exames de BO/RH da
puérpera e RN a fim de providenciar a
administração de imunoglobulina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre higiene corporal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula deambulação precoce
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos quando necessário
Enfermeira Orienta sobre a importância da alimentação e
ingestão de líquidos
Enfermeira Orienta sobre a importância de revisão de parto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, etc

40. MEDICAMENTOS MAIS USADOS NA CLÍNICA OBSTÉTRICA

• Hidralazina
Além do seu uso como droga de ação rápida podemos associá-la à metildopa. Inicialmente é 25
mg/dia, via oral, não devendo ultrapassar 100 mg/dia. É um anti-hipertensivo de potência moderada com
apresentação: comprimido 50 mg e ampola 1 ml/20 mg.

Observação: podem ocorrer: taquicardia, hipotensão postural, cefaléia pulsátil, congestão nasal,
cãibras, síndrome de lupus-simeli, etc.
A maioria dos autores aconselham que seja usado nos picos hipertensivos a hidralazina devido ser
a droga mais indicada na DHEG, mas como o adalat é de mais fácil uso devido sua manipulação e tem
dado bons resultados, a hidralazina só se usa quando o adalat não faz efeito.

Dose de 1 ml/20 mg diluído em 19 ml de água bidestilada. Administrar-se 5 ml da solução diluída ev


rápido, quando PA sistólica ≥ 180 e PA diastólica ≥ 110 mmHg. Após 20 minutos, verificar PA, e se
continuar com os níveis elevados conforme padrão estabelecido administrar mais 5 ml até 4 vezes
sucessivamente. Após a quarta dose, se não houver resposta, solicitar médico para reavaliação.

• SULFATO DE MAGNÉSIO
Sulfato de magnésio hepta-hidratado tem sido usado tanto para prevenir como para controlar as
convulsões, pelas seguintes razões:
1- A paciente está alerta e acordada, não tão profundamente sedada como quando usados barbitúricos,
tranqüilizantes ou narcóticos.
2- Os problemas de vias aéreas e aspiração do conteúdo estomacal acontecem raramente.
3- O feto, já comprometido e freqüentemente em sofrimento, não é ainda mais agravado pelo
anticonvulsivante.
Diazepínicos ou similares estão contra-indicados tanto para prevenir como para tratar a eclâmpsia.
São raríssimas as ocasiões em que as convulsões não são tratadas ou controladas pelo Sulfato de
Magnésio Hepta-Hidratado. Nesses casos, devem-se administrar barbitúricos na dose de 250 mg EV. Têm
efeitos depressores sobre o feto. Usar de preferência pós-parto.

Esquema proposto:

24
25

1- Dose de ataque: 6g EV lentamente, em tempo nunca inferior a 5 minutos (12 ml de sulfato de magnésio
a 50% corresponde a 6 g) diluído em 100 ml de SG 5%.
2- Manutenção: 2 g/h administrado diretamente na veia. Colocar na solução glicosada a 5%, acrescido de
12 g de MgSO4.7H2O numa velocidade de 28 gotas/minuto dentro de 6 h de gotejamento (Zuspan).
Ou 12 g em cada 500 ml de SG 5% de 6/6 durante 24 h.
3- A aplicação de MgSO4.7H2O deve ser continuada até 24 h após o parto.
4- Verificar antes de cada administração de MgSO4.7H2O:
a- Presença de reflexo patelar.
b- Fluxo urinário - que deve ser maior que 100 ml nas 4 h prévias.
c- A respiração - que não deve estar deprimida.

É pouco freqüente que o reflexo patelar esteja ausente, mas se isto acontecer, reavaliá-lo a cada
meia hora de intervalo, retomando a aplicação de MgSO4.7H2O quando o reflexo for demonstrado. Para
os casos de depressão respiratória, aplicar 10 ml de uma solução de gluconato de cálcio a 10%,
lentamente na veia (3 minutos).
As concentrações excessivas de sulfato de magnésio podem ser notadas:
- 8 a 10 MEq/l: reflexos profundos dos tendões diminuídos.
- 13 a 15 MEq/l: paralisia respiratória.
- 25 MEq: parada cardíaca.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE SULFATO DE MAGNÉSIO

• Falar com a paciente a respeito da conduta a ser tomada.


• Administrar 6 g dose de ataque diluída em 100 ml de SG 5%.
• Orientar a paciente dos efeitos colaterais que a medicação provoca (náuseas, queimação, etc).
• Fazer balanço hídrico.
• Só administrar dose de manutenção do sulfato de Mg++ quando diurese ≥ 30 ml.
• Iniciar dose de manutenção 6 g ou 12 g de sulfato de Mg++ de 6/6 h em cada 500 ml de SG 5%
conforme prescrição médica durante 24 h.
• Fazer rótulo de identificação da medicação do sulfato de Mg++ no SG 5% colocando hora, data, início e
dose prescrita.
• Suspender o sulfato de Mg++ quando diurese ≤ 30 ml/h.
• Comunicar ao médico se houver intercorrências.

Obs.: Ter por perto Gluconato de Cálcio a 10% é um antídoto efetivo quando surte depressão respiratória
por excesso de magnésio. Quando indicado o emprego de gluconato de cálcio, usá-lo na dose de
10 ml, injetado na veia lentamente durante 3 min. este uso de cálcio não prejudica a ação
anticonvulsivante do íon magnésio.

ROTINA PARA O HIDANTAL

Nota: Cada ampola de 5 ml de hidantal contém 50 mg/ml, perfazendo 250 mg por ampola.

1- Paciente com peso < 50 Kg:


1.1- Dose de ataque na convulsão:
Administrar 750 mg (3 ampolas) diluídos em 250 ml de soro fisiológico a 0,9%, correndo em 30’.

1.2- Dose de manutenção:


Administrar 250 mg (1 ampola) diluídos em 500 ml de soro fisiológico a 0,9 %, correndo em 2
h.

2- Paciente com peso > 50 Kg

2.1- dose de ataque na convulsão:


Administrar 1 g (4 ampolas) diluído em 250 ml de SF a 0,9% correndo em 30’.

2.2- Dose de manutenção:


Administrar 500 mg (2 ampolas) diluídos em 500 ml de SF a 0,9%, correndo em 2 h.

Sulfatoterapia para trabalho de parto prematuro

⇒ Orientar a paciente quanto a patologia e ao tratamento.


⇒ Puncionar veia calibrosa com scalp nº 19 ou jelco nº 18 ou 20.
⇒ Administrar dose de ataque do sulfato de magnésio de acordo com prescrição médica, lentamente,
diluído em 100 ml de SG 5% mantendo infusão em 70 gts/min ou em 30 minutos/20 minutos.
Obs.: Durante a administração do sulfato de magnésio alertar a paciente sobre os sintomas
conseqüentes da administração do mesmo, como: sensação de sufocamento e calor pelo corpo
inteiro.

25
26

⇒ Observar o volume da diurese, se diurese ≥ 30 ml em 60 minutos, instalar dose de manutenção de


sulfato de magnésio de acordo com prescrição médica.
Obs.: Caso a diurese ≤ 30 ml em 60 minutos, suspender sulfatoterapia e comunicar ao médico.
⇒ Controlar rigorosamente o gotejamento da sulfoterapia de manutenção (28 gts/min).
⇒ Instalar em bomba de infusão contínua.
⇒ Orientar a paciente a permanecer em DLE.

CURVA GLICÊMICA

• Deixar a paciente em jejum


• Colher a 1ª amostra de sangue
• A seguir, administrar o destropol prescrito
• Colher novas amostras de sangue na 1ª, 2ª e 3ª hora após o destropol

OBS.: Durante a realização da curva glicêmica, a paciente não poderá se alimentar

TESTE DE TOLERÂNCIA A GLICEMIA ORAL (TTGO)

• Deixar a paciente em jejum


• Colher a 1ª amostra de sangue
• Administrar o destroxol prescrito
• Colher 2ª amostra de sangue 1 hora após o destroxol

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ROTINA DO ALOJAMENTO CONJUNTO


(1º e 2º ANDAR)

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28

41. ROTINA NO ALOJAMENTO CONJUNTO

41.1 NORMAS
O RN sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo
ambiente, até a alta hospitalar. Vale ressaltar que também são admitidos em Alojamento Conjunto RNs
proveniente de unidade do Berçário.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Incentiva a prática de aleitamento materno.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula a mãe para os cuidados com o RN, tão
logo quanto possível.
Enfermeira/Auxiliar Fortalece vínculo mãe-fillho
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Diminui índices de infecção no Berçário
Enfermeira Treina equipes de saúde, tais como: enfermeiros,
residentes, alunos, para o atendimento das
necessidades do binômio mãe-filho, especialmente
em hospitais-escola, melhorando assim, o
desempenho social da instituição.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Favorece troca de experiência entre as mães
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Melhora a utilização das unidade especiais para RN
Enfermeira Estimula a integração da equipe multiprofissional de
saúde nos diferentes níveis
Enfermeira Promove treinamento materno através de
demonstrações práticas dos cuidados
indispensáveis ao Rn e à puérpera

42. ROTINA NA ADMISSÃO DO RN

42.1 NORMAS
São admitidos no Alojamento Conjunto RNs com boa vitalidade, capacidade de sucção e de controle
térmico, por ocasião de ausência de patologia materna e/ou procedimento anestesiológico que
impossibilita ou contra-indique o contato da puérpera com o RN.

Condições de boa vitalidade:


São considerados com boa vitalidade os RNs com mais de 2.000 gramas, mais de 35 semanas de
gestação e índice de apgar maior que 6 no 5º minuto.
A administração de medicação antimicrobiana deverá ser feita e checada em prontuário, e jamais
deixar de ser administrada em hipótese alguma, exceto nos casos em que a medicação esteja em falta na
farmácia.

Condições de impossibilidade da puérpera:


São considerados mães com impossibilidade de permanecer com o RN em alojamento conjunto
aquelas com patologias debilitantes e/ou tenham sido submetidas a procedimentos sob efeito de raqui
anestesia.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recebe a passagem de plantão
Procede rotina de admissão
Enfermeira Coloca o RN em berço comum, agasalhando-o, e
em decúbito ventral ou lateral direito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o RN em berço comum, agasalhando-o, e
em decúbito ventral ou lateral direito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica os dados de identificação contidos na
pulseira do RN com os dados contidos na “Folha
de serviço de Neonatologia - Dados da mãe e do
RN nascido”
Auxiliar/Técnico Pesa diariamente o RN com antibiótico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Anota em folha de censo diário e em livro de Data, hora, condições do
admissão a entrada do RN no setor RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia abertura do prontuário, anexando na
“Folha de serviço de Neonatologia - Dados da mãe
e do RN nascido”, o “Cartão da criança”, folha de
evolução de Neonatologia ”, a “Folha de plano
terapêutico”
Enfermeira Viabiliza o primeiro exame completo, comunicando
ao pediatra e/ou internos de pediatria a admissão
do RN

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Orienta sobre a imunização, aprazamento e
possíveis efeitos colaterais
Enfermeira Procede vacinação de acordo com rotina para
vacina BCG e hepatite
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra no prontuário em que condições chegou o
RN no setor
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa ligadura do cordão umbilical a fim de
detectar excesso de coto e possível sangramento
Auxiliar/Técnico Realiza asseio do coto umbilical
Auxiliar/Técnico Realiza banho do Rn, quando necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa regurgitação
Auxiliar/técnico Administra kanakion, por ocasião da admissão do
Rn.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia tipagem sangüínea do Rn de mãe Rh
negativo, na falta da enfermeira do setor,
comunicando resultado ao serviço de internamento
da mãe
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza aspiração + lavagem gástrica por sonda
nasogástrica, conforme rotina com SNG número 8.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa e registrar as anormalidades com o Rn,
quanto a desconforto respiratório, cianose das
extremidades. tremor, coloração da pele,
dificuldade de sucção, sinais de infecção, etc.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa e registrar funções eliminatórias
Enfermeira Supervisiona a prática de aleitamento materno
comunicando alterações.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica se há número de prontuário do Rn (que é o
mesmo prontuário da mãe) nas solicitações de
exames laboratoriais.
Auxiliar/Técnico Realiza ordenha mamária, principalmente em
serviço noturno e finais de semana.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Pesquisa fator Rh do RN, quando houver relato
que a mãe tem fator Rh negativo
Enfermeira/Auxiliar Viabiliza exame de rotina (hemograma completo)
em casos em que a mãe apresenta tempo de bolsa
rota maior que 24 h
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza dextrostix (Dx) conforme prescrição
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém Rn agasalhado e em decúbito ventral ou
lateral direito após as mamadas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Renova clamp do coto umbilical, quando este
apresenta sangramento, ou mal puncionado
Auxiliar/Técnico Acompanha o RN por ocasião de sua transferência
do alojamento conjunto para outra instituição
hospitalar
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza passagem de plantão à sua substituta,
conferindo número de RNs com a soma contida no
livro destinado para censo por turnos
Agente Burocrático Executa serviços burocráticos
Agente Burocrático Recebe, organiza prontuários e registra no livro de
admissão.
Agente Burocrático Admite o RN no sistema de computação
Agente Burocrático Controla diariamente o estoque solicitados à
farmácia e almoxarifado.
Agente Burocrático Protocola as solicitações de exames.

43. ROTINA NA ALTA HOSPITALAR

43.1 NORMAS
A alta hospitalar do RN sem complicações é dada após completado o tempo de permanência da mãe,
que é, no mínimo, 24 horas.
Rn de mães primíparas ou multíparas permanecem no Alojamento Conjunto por 24 h.
Recém nascidos que estejam sendo submetidos à fototerapia e/ou antibioticoterapia terão tempo de
permanência indefinido. A alta, portanto, será dada com a reabilitação do RN.
Após cumprimento do tempo de permanência, o Rn de alta hospitalar sairá com encaminhamentos
aprazados.

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Recém-nascidos de mães primíparas serão encaminhadas ao Banco de Leite, e de mães multíparas,


ao ambulatório de pediatria.
O cartão da criança e folha de serviço de neonatologia - dados do RN, devidamente preenchidos, são
entregues à mãe pela funcionária do setor de admissão e alta, por ocasião da saída do Rn.
O Recém-nascido de alta hospitalar que não possa sair com vacina BCG administrada, deverá ser
encaminhada ao Posto de Saúde mais próximo de seu domicílio.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza anotações de alta no prontuário,
aproveitando o momento para checar
preenchimento do cartão da criança, folha de
serviço de neonatologia - dados do RN, alta
hospitalar devidamente prescrita em folha de
prescrição e/ou em folha de evolução clínica.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico/ Registra saída do Rn em folha de censo diário e
Agente Burocrático em livro de censo por turnos.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico/ Registra alta no sistema de computação
Agente Burocrático

44. ROTINA NA VACINAÇÃO

44.1 NORMAS
Deverá ser vacinado RN com peso ≥ 2000 g e que não tenha sido submetido a terapia
medicamentosa supressora, ou ainda que esteja apresentando reações alérgicas por ocasião da triagem
da vacina.
Obs.: a vacina deverá ser adquirida diariamente, turno manhã (exceto sábado e domingo) pela
auxiliar de enfermagem no setor de ambulatório de vacinação, sendo acondicionado em isopor com
baterias de gelo.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Realiza vacinação nos RN dos alojamentos
conjuntos do 1º e 2º andar
Enfermeira Administra 0,5 ml da vacina hepatite B Via Intramuscular
Enfermeira Administra 0,1 ml da vacina BCG, Via intradérmica
intradermicamente, na inserção inferior do deltóide,
em braço direito
Enfermeira Administra 0,5 ml da vacina dupla viral Via intramuscular
intramuscular nas puérperas
Enfermeira Orienta a puérpera quanto a indicação e possíveis
reações da vacina
Enfermeira Carimba e assina o cartão da criança e em
prontuário o procedimento realizado
Enfermeira Anota no mapa diário de imunização Controle

45. ROTINA PARA FOTOTERAPIA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica condições técnicas do aparelho de
fototerapia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona o aparelho de fototerapia a uma Observação rigorosa
distância de 40 ou 50 cm do colchão do berço do
RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Protege olhos e genitália renovando óculos. 24/24 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monitora temperatura 2/2 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monitora número e consistência das eliminações Registro em prontuário
Auxiliar/Técnico Realizar mudança de decúbito de 2 em 2 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encoraja a mãe para o aleitamento materno,
salientando a importância do leite materno na
hidratação do RN em fototerapia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia dosagem de bilirrubinas de controle,
quando solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra e comunicar alterações Intercorrências

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46. ROTINA PARA LAVAGEM GÁSTRICA DO RECÉM-NASCIDO

46.1 NORMA
Serão submetidos à lavagem gástrica RNs que apresentarem: regurgitações freqüentes e com
características de restos de parto (secreção tipo borra de café ou clara com filamentos de sangue), e com
náuseas que prejudiquem a prática do aleitamento materno.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Introduz sonda nº 06 estomacal intra nasogástrica
em narina esquerda ou direita até a marca indicada
na sonda
Enfermeira Explica à mãe o procedimento a ser realizado e
encaminhar o RN à sala do Alojamento Conjunto
Enfermeira Confirma a presença da sonda gástrica no
estômago, verificando conteúdo gástrico ao aspirar
com seringa
Enfermeira Realiza lavagem gástrica com soro fisiológico a
0,9%, gelado ou temperatura ambiente
Enfermeira Introduz inicialmente em torno de 10 ml, que pode
ser repetido em aspirações subsequentes, de
acordo com características do conteúdo aspirado
Enfermeira Estabelece repouso gástrico por 1 hora, orientando
a mãe para a prática do aleitamento materno após
esse período
Enfermeira Registra volume e características do conteúdo
aspirado em prontuário, bem como o horário do
procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta mãe para comunicar novos episódios de
regurgitação

47. ROTINA NA TRANSFERÊNCIA DO RN DA NEONATOLOGIA PARA O ALOJAMENTO CONJUNTO

47.1 NORMAS
Uma vez estabelecida a transferência do Rn, é condição básica à viabilidade do processo a
comunicação da transferência do Rn entre os dois setores envolvidos, confirmando a existência de vagas.
Por ocasião da transferência do Rn do Berçário para o Alojamento Conjunto, a funcionaria da
unidade neonatal é que deverá preparar e colocar o Rn em berço comum, agasalhando, e em decúbito
ventral ou lateral direito.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão do RN Data, hora, condições do
Rn
Auxiliar/Técnico Agasalha o Rn no berço junto a mãe
Auxiliar/Técnico Investiga no prontuário condições de saúde e
procedimentos realizados com o RN. bem como
solicitações de exames
Auxiliar/Técnico Observa e implementar prescrições pediátrica

48. ROTINA NA TRANSFERÊNCIA DO RN DO ALOJAMENTO CONJUNTO PARA NEONATOLOGIA

48.1 NORMAS
A transferência do RN do Alojamento Conjunto para o Berçário é realizada pela funcionária do
A.C., e não sendo obrigatório a implementação de medicação de urgência pelas mesmas.
Antes de transferir o Rn para o Berçário, a funcionária deverá realizar os procedimentos prescritos
em A.C. (ATB, por exemplo), registrando e checando os cuidados já prestados e atualizar os que ainda
não foram solucionados.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Segue prescrição médica
Auxiliar/Técnico Checa encaminhamento médico para Neonatologia
Auxiliar/Técnico Presta os primeiros socorros quando há casos de
emergência. Caso o Rn não melhore, encaminha à
Neonatologia
Auxiliar/Técnico Realiza transferência do RN Registro no setor

49. ROTINA NO INCENTIVO AO ALEITAMENTO MATERNO

49.1 NORMA
A amamentação do recém-nascido deve ser praticada em regime de livre demanda, isto é, sem
horários fixos.

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É contra-indicado o uso de bicos (chupetas, mamadeiras e chucas).


É contra-indicado o uso de água, solução glicosada, chá, fórmulas lácteas ou outros alimentos,
exceto em casos clinicamente indicado (doenças congênitas do metabolismo, a exemplo da galactosemia,
fenil-cetonúria, doença de xarope de bordo).
A puérpera deve constantemente ser apoiada e informada, durante sua internação. sobre aspectos
relacionados ao aleitamento materno.
O aleitamento cruzado está contra-indicado.
É proibida a distribuição de bicos, mamadeiras, propagandas e amostras de substitutivos de leite
materno.
No momento da alta, a mãe deve ser orientada sobre a importância da manutenção da amamentação
e encaminhada ao Centro de Saúde mais próximo de sua residência para acompanhamento precoce nos
primeiros 10 dias, levando o cartão da criança devidamente preenchido.
Estimular a participação de grupos comunitários de apoio ao aleitamento materno dentro das unidade
de saúde.
A puérpera e o recém-nascido devem ser levados da sala de parto diretamente para o AC, fixando a
criança ao lado da mãe, supervisionadas por pessoal treinado.
Cabe à equipe de saúde informar à mãe que a criança deve ser colocada para mamar sempre que
necessário ou toda vez que chorar, de dia ou de noite. Nenhum outro bico ou alimento deverá ser
oferecido à criança.
A equipe de saúde deverá estar disponível para posicionar corretamente o recém-nascido ao seio e
informar sobre a amamentação, reflexo de descida do leite. mecanismo da lactação, técnicas de
amamentação, cuidados com a mama e extração canal do leite.
Identificar as puérperas de “risco para não amamentar” e dedicar-lhes especial atenção.
A mãe deverá ser orientada para procurar, em caso de qualquer dificuldade de amamentação, o
Centro de Saúde (mesmo sem consulta previamente marcada). Banco de Leite ou grupos comunitários de
apoio.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Realiza visitas diárias às puérperas, orientando e
dando segurança à mãe quanto ao seu estado e ao
de seu filho nas questões do aleitamento materno
Enfermeira Ministra palestras (dinâmica de grupo) nas
enfermarias abordando assuntos como: cuidados
com RN, produção láctea: fisiologia e manutenção,
tipos de características do leite materno (colostro,
transição e maduro), pega e posicionamento do Rn
ao seio, crescimento e desenvolvimento do bebê:
cartão da criança. prevenção de problemas
mamários e encaminhamento ao Banco de Leite e
ambulatórios
Enfermeira Fornece material (boletins) informativos sobre
aleitamento
Enfermeira Detecta problemas com amamentação: fissuras,
ingurgitamento, mastite, dificuldades na sucção do
Rn ou no oferecimento do seio à criança, mamilos
invertidos, anomalia na cavidade oral do RN que
contra indique o aleitamento diretamente ao seio, e
não condição da puérpera em receber RN em AC
Enfermeira Realiza ordenha mamária em caso de
ingurgitamento mamário, estimulando o auto
cuidado com as mamas
Enfermeira Fornece recursos e informações às puérperas sobre
tratamento de fissuras mamilares, ingurgitamento e
mastites
Enfermeira Realiza treinamento em serviço, como condição
básica para garantir a qualidade de assistência e
continuidade dos cuidados de enfermagem

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ROTINA DA CLÍNICA GINECOLÓGICA


(2º. ANDAR)

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50. ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE

50.1 NORMAS
O 2º andar é destinado ao internamento, tratamento de clientes clínico-cirúgicas da
ginecologia e obstetrícia, que já se submeteram ou submeterão a procedimento cirúrgico.
Está subdividido em ginecologia, obstetrícia.
É obrigatório o uso de jaleco e identificação com crachá nas dependências do hospital
durante o horário de trabalho.
É recomendado que a equipe de enfermagem apresente-se pelo menos 15 minutos antes do
horário da entrega do plantão.
É obrigatório a conferência dos psicotrópicos, medicamentos e materiais permanentes da
unidade por ocasião da passagem de plantão.
Todos os exames de sangue solicitados deverão ser preenchidos com nome completo, idade,
nome da mãe e endereço. Posteriormente protocolado e encaminhado para o laboratório do Hospital
Universitário Walter Cantídio.
Toda cliente admitida no 2º andar proveniente da emergência, deve vir munida de
documentação específica (prontuário), trazendo consigo material de higiene pessoal e sandálias.
A cliente usará roupa fornecida pela instituição.
Será permitido entrada de revistas, livros, bem como, objetos de uso e higiene pessoal.
Entretanto o serviço não se responsabiliza pelo extravio dos mesmos.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao leito de internação Identificação na placa
Auxiliar/Técnico Prepara o leito
Auxiliar/Técnico Apresenta às outras clientes da enfermaria
Auxiliar/Técnico Indica a localização de copa, bebedouro e copa Movimentação da cliente
Enfermeira Orienta a cliente sobre sua dieta Jejum, tipo de dieta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Informa sobre a posterior visita do residente e/ou Avaliação médica
tratamento a ser realizado
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira Anota no prontuário dados a cerca da hora da Condições de admissão
admissão, procedência, estado da paciente,
hipótese diagnóstica, tratamento proposto, sinais
vitais e outros
Auxiliar/Técnico Registra em folha de censo
Auxiliar/Técnico Encaminhar a cliente ao centro cirúrgico, quando Controle
solicitado

51. ROTINA DE ADMISSÃO DA CLIENTE NO PÓS OPERATÓRIO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Encaminha duas funcionárias, quando solicitado, à
porta do Centro Cirúrgico
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente no leito com identificação Placa acima do leito
Enfermeira Verifica estado geral da cliente (nível de Sinais vitais,
consciência, drenos e sondas etc.) hemodinâmica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente de acordo com a rotina do setor Hora, procedência,
estado de orientação,
tipo de anestesia
Enfermeira Investiga condições de curativo, sondas, infusões
venosas, fundo do útero (cesáreas) e sangramentos
transvaginais
Auxiliar/Técnico Troca o forro vaginal (quando necessário) para absorvente
observar sangramento
Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor, se necessário
Auxiliar/Técnico verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente para evitar que não fale durante
após o operatório
Enfermeira Orienta sobre a dieta Jejum, tipo de
alimentação
Auxiliar/Técnico Checa no prontuário: 2ª via de prescrição Antimicrobiano,
hemotransfusão,
psicotrópicos
Auxiliar/Técnico Encaminha a 2ª via da prescrição médica à farmácia Dose individual diária
satélite

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52. ROTINA NA ADMISSÃO NO PÓS OPERATÓRIO DE CISTOPEXIA E PERINEOPLASTIA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão da cliente no pós- Hora, procedência,
operatório estado de orientação,
tipo de anestesia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula a cliente a deambular precocemente

Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao banheiro, estimulando a Higiene corporal


diurese espontânea.
Enfermeira Comunica ao residente do leito caso haja
complicações
Enfermeira Orienta acerca de dúvidas e anseios da cliente

53. ROTINA NA ADMISSÃO NO PÓS OPERATÓRIO PARA DHEG

As clientes no pós-operatório deverão ser admitidas em leitos com grades de proteção.


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Eleva as grades de proteção
Enfermeira Investiga níveis de consciência, orientação e
comunicação da cliente
Enfermeira Observa característica da loquiação e
sangramentos da ferida cirúrgica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga volume e características da diurese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa permeabilidade de sondas e infusões
venosas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Implementa balanço hídrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga sinais de iminência de eclâmpsia
Enfermeira Fornece informações aos familiares quando
solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc

54. ROTINA DE ASSISTÊNCIA A CLIENTE EM CRISE CONVULSIVA NA CLÍNICA CIRÚRGICA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca cânula de GUEDEL para manter vias aéreas
permeáveis e evitar mordeduras da língua
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala oxigenioterapia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira secreções orofaríngeas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém grades de proteção elevadas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Contém MMII e MMSS com o objetivo de facilitar os
cuidados de enfermagem e minimizar injúrias físicas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cabeça da cliente lateralizada a fim de
evitar aspiração de secreções
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Solicita avaliação médica com urgência Complicações
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra medicação específica de acordo com a
prescrição
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais
Enfermeira Realiza cateterismo vesical
Enfermeira Faz as anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc

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55. ROTINA DE ASSISTÊNCIA A CLIENTE DE POI DE MATSTECTOMIA NA CLÍNICA CIRÚRGICA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão da cliente Drenos e infusões
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Esvazia dreno porto-vac, observando técnica
correta, atentando para permeabilidade do mesmo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra volume e característica das secreções
drenadas em F.B.H.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Evita manipulação e utilização do MS infusões parenterais,
correspondente a cirurgia, para procedimentos de sinais vitais
enfermagem.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações Intercorrências

56. ROTINA DA VISITA DE ENFERMAGEM À CLIENTE PÓS-CESÁREA

56.1 Norma
Realizar visita de enfermagem nos 3 turnos, leito a leito, investigando estado geral da cliente e
possíveis intercorrências.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa ferida cirúrgica, atentando para sinais
flogísticos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa STV, involução uterina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Incentiva o aleitamento materno, orientando as
mães quanto a importância do desmame
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimular deambulação precoce Alojamento conjunto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta quanto a importância da higienização
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha quando necessário as mães ao Quando RN na
berçário, para o acompanhamento do RN Neonatologia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula ingestão de líquidos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra em prontuário as intercorrências e estado
atual da cliente

57. ROTINA DE TRANSFERENCIA DE CLIENTE PARA OUTRO SETOR

57.1 NORMA
Toda cliente só poderá ser transferida mediante existência de vaga informada pela enfermeira do
setor.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Contacta com a enfermeira da unidade a que se
destina a cliente certificando-se da existência da
vaga.
Auxiliar/Técnico Comunica a enfermeira da unidade a cerca do Diagnóstico, estado geral
estado da cliente que vai ser transferida.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa prontuário, exames, laudos, medicações e
registros a fim de não deixar nenhum procedimento
pendente.
Auxiliar/Técnico Transfere a cliente acompanhada de uma auxiliar de
enfermagem do setor de origem.
Auxiliar/Técnico Registra no censo a transferência da cliente.

58. ROTINA DE TRANSFERENCIA DE ALTA DA CLIENTE

58.1 Norma
Toda cliente que estiver de alta, só poderá sair da unidade acompanhada de uma funcionária do
setor de admissão e alta.
AGENTE AÇÀO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Comunica ao Serviço Social da alta da cliente para
solicitar a presença dos familiares (antes da saída
da paciente)
Auxiliar/Técnico Registra no prontuário o horário e condições da alta
Auxiliar/Técnico Registra no computador a alta da cliente
Auxiliar/Técnico Solicita à Zeladoria a desinfecção terminal do leito

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59. ROTINA DE TRANSFERENCIA PARA OUTRO HOSPITAL

59.1 NORMA
Após constatação de transferência assinada pelo médico, tomar as providências de transferência.
A cliente deverá sair do hospital acompanhada com uma auxiliar do setor.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Contacta com outro hospital para obter vaga e
tornar possível a transferência da cliente
Enfermeira Informa a cliente o motivo de sua transferência para
outro hospital, quando possível
Enfermeira Comunica ao Serviço Social para avisar a família
sobre a transferência da cliente
Enfermeira fecha sondas e drenos, e mantém acessos venosos
pérvios
Enfermeira Procede anotações de transferência no prontuário,
aproveitando o momento para checar os cuidados já
prestados e atualizar os que ainda não foram
solucionados
Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento de pertences da
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia relatório de enfermagem com dados a
cerca do BH, troca de scalp etc
Enfermeira Contacta com Serviço Social para solicitar junto ao
HUWC uma ambulância
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acompanha a transferência da cliente até o hospital
Auxiliar/Técnico Devolve a farmácia as medicações e materiais que controle de desperdício
sobraram
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a transferência no censo e livro de
ocorrência

60 .ROTINA DA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA DAS CLIENTES NA GINECOLOGIA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente a cerca dos cuidados de
enfermagem a serem realizados, visando uma maior
aceitação e cooperação da mesma
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Informa sobre o pós-operatório, o que poderá sentir,
para onde será encaminhada, visando diminuir
expectativas negativas
Enfermeira Orienta e incentiva o auto-cuidado no pós-
operatório mediato, imediato e tardio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Promove a relação enfermeira-cliente esclarecendo
papéis e estabelecendo relação de confiança com a
unidade de internamento
Enfermeira Esclarece quando solicitada a respeito de dúvidas
com relação a sua doença e hospitalização
Enfermeira Distribui mapas cirúrgico para centro cirúrgico e
agencia tranfusicional
Enfermeira Chama cada cliente pelo nome identificando a
cirurgia e horário da mesma
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre a rotina de pré-operatório mediato:
embrocação vaginal, clister, dieta zero a partir de 22
horas, sedativos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre a rotina de pré-operatório imediato: 30 minutos antes da
tricotomia, retirada de próteses e adornos, esvaziar cirurgia
a bexiga antes de ir ao Centro Cirúrgico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre o pós-operatório mediato e tardio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra no prontuário intercorrências e outros
dados adquiridos na visita pré-operatória

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61. ROTINA NA SALA DE PROCEDIMENTO DO POSTO DO 2º ANDAR

61.1 NORMA
A sala de procedimentos é um anexo do Posto do 2º andar destinado aos procedimentos de
exame e diagnóstico das pacientes internadas na unidade de ginecologia e das que ainda serão
internadas que estão realizando exames pré-operatórios.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Recebe a chave na Recepção e protocola
Auxiliar/Técnico Confere material esterilizado e de consumo,
repondo-o de acordo com a necessidade
Auxiliar/Técnico Verifica quais os procedimentos a serem realizados
Auxiliar/Técnico Auxilia o médico nos procedimentos, permanecendo
na sala durante todo processo
Auxiliar/Técnico Identifica material histopatológico e encaminha à
patologia ou laboratório quando necessário
Auxiliar/Técnico Confere instrumental cirúrgico
Auxiliar/Técnico Lava material utilizado em água corrente
encaminhando em seguida ao Centro de Material
(expurgo)
Auxiliar/Técnico Solicita desinfecção da Sala de Procedimentos

62. ROTINA NA REALIZAÇÃO DA TRICOTOMIA NO POSTO DO 2º ANDAR


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Realiza o procedimento antes da cliente ir para o
Centro Cirúrgico
Auxiliar/Técnico Orienta a cliente acerca do procedimento realizado
Auxiliar/Técnico Usa lâmina de “gilete” para cada cliente
Auxiliar/Técnico Usa detergente antimicrobiano para fazer espuma e
facilitar a remoção dos pêlos
Auxiliar/Técnico Usa tesoura para iniciar a remoção dos pêlos mais
longos, quando necessário.
Auxiliar/Técnico Posiciona a gilete no início da formação dos pêlos e
deslizar suavemente ao longo do crescimento dos
mesmo com movimentos longos e contínuos
Auxiliar/Técnico Realiza asseio vulvo-perineal ao término do
procedimento ou encaminha a cliente ao chuveiro
Auxiliar/Técnico Guarda material utilizado desprezando a lâmina de
gilete.

63. ROTINA NA REALIZAÇÃO DO CLISTER EVACUATIVO NO POSTO NO 2O ANDAR

63.1 NORMA
Todas as cliente que irão submeter-se a procedimento cirúrgico gineco-obstétrico deverão submeter-
se a preparo intestinal com o objetivo de diminuir o risco de infecção no trans-operatório.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Realiza o procedimento na noite da véspera do ato
cirúrgico
Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento a ser realizado
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição de Sims (decúbito
lateral esquerdo, com a perna direita fletida),
estimulando a cooperação e relaxamento
Auxiliar/Técnico Introduz ponta do enema em região anal e orienta a
cliente que respire profundamente durante a
introdução do laxante
Auxiliar/Técnico Retira o enema e encaminha a cliente ao sanitário
Auxiliar/Técnico Orienta a higienização corporal após a evacuação
Auxiliar/Técnico Despreza material utilizado
Auxiliar/Técnico Registra em prontuário: horário, eficácia do enema e
intercorrências

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64. ROTINA NA EMBROCAÇÃO VAGINAL NO POSTO DO 2º ANDAR

64.1 NORMA
Todas as clientes que serão submetidas a cirurgias do trato geniturinário serão submetidas a
embrocação vaginal com o objetivo de reduzir a flora microbiana nesta região e diminuir índices de
infecção.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Orienta o procedimento à cliente
Auxiliar/Técnico Coloca luvas de procedimento
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente na posição ginecológica
Auxiliar/Técnico Introduz em orifício vaginal uma pinça com gaze
embebida em solução de povidine degermante,
realizando movimentos circulares de dentro para
fora
Auxiliar/Técnico Repete a embrocação, se necessário
Auxiliar/Técnico Realiza este procedimento na noite da véspera da
cirurgia e no dia da mesma
Auxiliar/Técnico Encaminha o material utilizado à sala de expurgo
Auxiliar/Técnico Registra em prontuário as intercorrências

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ROTINA NA ADMISSÃO DA MÃE E DO


RN NO MÉTODO CANGURU

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65. ROTINA DE ADMISSÃO DA MÃE E DO RN

65.1 NORMA

São admitidos no “Método Mãe Canguru” RNs com baixo peso independente da idade
gestacional, capacidade de sucção presente e boas condições clínicas.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Incentiva o aleitamento materno exclusivo como Sessão educativa
única fonte de nutrição e proteção
Enfermeira Orienta as mães sobre como vigiar ganho de peso,
vigia sinais de infecção, respiração, frequência
respiratória, bem como verifica temperatura e
cuidados de higiene
Enfermeira Registra as anormalidades concernentes ao Intercorrências
binômio mãe x filho
Enfermeira Promove aulas de educação em saúde Treinamento com a
equipe
Enfermeira Orienta a mãe a importância da posição canguru
Enfermeira Promove o conforto da mãe durante a (período de
internação) permanência no Método-Canguru
Enfermeira Coordena e supervisiona atividades do auxiliar de
enfermagem
Enfermeira Participa de programas educativas dentro da Educação em serviço
instituição
Enfermeira Planeja e avalia os cuidados de enfermagem
prestados ao RN e mãe
Enfermeira Avalia RN no momento da admissão no Método-
Canguru
Enfermeira Mantém intercâmbio com a neonatologia e outros
setores a fim de viabilizar melhor assistência e
integração dos profissionais
Enfermeira Realiza reuniões periódicas de avaliação com
auxiliares e técnicas de Enfermagem
Enfermeira Realiza triagem juntamente com o Serviço Social
as mães que tenham indicação de ingresso no
Método
Enfermeira Divulga o Método Mãe-Canguru na UTI Neonatal e
Alojamento Conjunto
Enfermeira Promove atividades ocupacionais durante a
permanência no Método Mãe Canguru
Enfermeira Incentiva a participação efetiva da mãe e familiares
na recuperação do RN
Enfermeira Mantém intercâmbio com a equipe multidisciplinar
a fim de promover assistência de qualidade
Enfermeira Promove humanização durante a permanência da
mãe / RN no Método Canguru
Enfermeira Proporciona sessões educativas às mães sobre:
importância do aleitamento materno como
alimentação exclusiva do RN, vacinação, cuidados
de higiene, vigilância das condições do RN
Enfermeira Capacita as mães em conteúdo e técnicas de
estimulação, a fim de que elas promovam melhor
qualidade de vida ao RN
Enfermeira Realiza produção científica Trabalhos em
congressos

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o RN em posição canguru, continuamente,
debaixo da roupa da mãe e diretamente entre os
seios, em contato com a pele
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica os dados de identificação contidos na
pulseira do RN com os dados contidos na folha do
serviço de neonatologia – dados da mãe e do
recém-nascido
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra no prontuário em que condição foi admitido
o RN no Método Mãe Canguru
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Anota em folha de censo diário e em livro de Data, hora, diagnóstico,
admissão o ingresso do RN no Método Mãe estado geral, etc
Canguru
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observação cuidadosa e direta dos bebês
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza asseio do coto umbilical três vezes ao dia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica temperatura de 6 em 6 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Pesa o RN diariamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Toma medida de perímetro cefálico e comprimento
semanalmente e na admissão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza os cuidados de enfermagem relativos ao
RN e mãe
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa e registra anormalidades, tais como:
desconforto respiratório, apnéia, cianose de
extremidades, tremores, coloração da pele,
dificuldade de sucção, sinais de infecção,
distermias, regurgitação, aspiração, hipoglicemia,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Promove transferências de RN, quando detectado
complicações, para o berçário, a fim de ser
implementado um tratamento específico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa e registra funções eliminatórias
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza aspiração e lavagem gástrica quando
necessária
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Incentiva aleitamento materno
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recebe e passa plantão dos RNs sob seus
cuidados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o RN na posição canguru, explicando às
mães sobre a importância correta da posição
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Participa junto com a enfermeira das sessões
educativas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem referentes ao RNs
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra medicação quando prescrito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Auxilia as mães no cuidados com o RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica e anota sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra anormalidades concernentes ao RN, bem
como comunicar a enfermeira e plantonista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Transfere RN para Neonatologia quando necessário Intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza ordenha, quando necessário e encaminha o
leite ordenhado ao Banco de Leite Humano.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Viabiliza banho de sol dos recém-nascidos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Provém o setor de Leite Humano caso a mãe não
tenha produção láctea suficiente

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ROTINA UTI

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66. ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE

66.1 NORMA
Para que seja efetuada a admissão na UTI deve-se obter informações sucintas e objetivas sobre a
paciente a ser admitida, com ênfase nos aspectos críticos. Com base nessas informações, verifica-se a
disponibilidade do leito, pessoal e equipamentos para manejo adequado da situação e entra-se em
contato com a enfermeira responsável para proceder à rápida admissão da cliente.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Obtém informações do estado geral da cliente. Nível de consciência
Auxiliar/Técnico Prepara o leito de acordo com rotina descrita
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere prontuário e dados de identificação da
cliente
Auxiliar/Técnico Transfere a cliente da maca para o leito, com Identifica em placa no
devidos cuidados leito
Enfermeira Recepciona e apresenta a equipe de funcionários
da UTI e orienta a cliente sobre normas, quando
possível
Enfermeira Orienta a família quando as normas, rotinas,
horários de visita na Unidade, bem como sobre a
necessidade de trazer objetos pessoais para a
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira Realiza exame físico da cliente incluindo aspecto nível de consciência,
geral, estado de consciência, sinais de orientação, drenos, sondas
condições de acesso venoso, presença e
funcionamento de sondas e drenos e das secreções
eliminadas, presença e características dos
sangramentos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia acesso venoso em veia calibrosa, se
necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala monitores, oxímetro de pulso, oxigenoterapia
e respirador inter 5, se necessário
Enfermeira Implementa Histórico de Enfermagem Anotações rigorosas
Enfermeira Implementa balanço-hídrico
Enfermeira Implementa prescrição médica
Enfermeira Implementa Prescrição de Enfermagem
Enfermeira Realiza sondagem vesical e nasogástrica, se
necessário
Enfermeira Coleta amostra sangüínea ou outros para exames,
quando solicitado.
Enfermeira Registra condições de chegada da paciente em Aspecto geral, estado de
prontuário, livro de ocorrência e prescrição de consciência, sinais de
enfermagem orientação
Enfermeira Certifica-se do preenchimento (em duas vias) da
solicitação de diárias da UTI (SUS, convênio)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a 2ª via da prescrição médica à
Farmácia, acompanhada da justificativa dos
antimicrobianos e/ou psicotrópicos, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra em computador a admissão da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao serviço de nutrição a admissão da Jejum, tipo de dieta.
cliente e sua dieta

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67. ROTINAS NO PREPARO DO LEITO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Prepara cama de acordo com a técnica, incluindo
troca do plástico e cobertas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém monitor cardíaco com eletrodos e oxímetro
de pulso devidamente testados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém material de consumo tais como
esparadrapo, tree way, sondas, traquéias nº 6, 8,
10, 12 e 14
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca fluxômetro com umidificador devidamente
preparado e manter látex e sondas nº 6 e 8 +
cateter de O2 em fácil acesso
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca respirador (inter 5) montado e testado
próximo ao leito da cliente devidamente checado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém bandeja de sinais vitais próximo ao leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa aspirador, mantendo látex e sondas nº 10, 12
e 14 em fácil acesso
Enfermeira /Auxiliar/Técnico Mantém carro de urgência próximo ao leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa e mantém material de urgência próximo ao
leito

68. ROTINAS NA OCORRÊNCIA DO ÓBITO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aguarda a constatação do óbito pelo médico para Registro em prontuário
tomar as providências a seguir listada
Enfermeira Comunica ao Serviço Social sobre o óbito
Enfermeira Desliga a aparelhagem ligadas à cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira sondas, drenos, cateteres, abocath, scalp etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza higienização do corpo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Tampona cavidades e realiza curativos de feridas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona mãos acima do tórax
Enfermeira /Auxiliar/Técnico Realiza mobilização de mandíbulas com atadura de
crepom
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o corpo na região torácica Etiqueta com: nome
completo, data e hora do
óbito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Envolve o corpo em um lençol descartável,
colocando outra etiqueta de identificação
semelhante a anteriormente descrita
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Transfere o corpo do leito para a maca, cobrindo-o
com um lençol comum
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém respeito a dignidade da pessoa durante
todo o processo descrito acima
Enfermeira Envia atestado de óbito da cliente ao Serviço Social Controle dos óbitos
ocorridos
Enfermeira Registra o óbito no prontuário, censo e ocorrência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Digita o óbito no sistema
Enfermeira Comunica o óbito ao Serviço de Nutrição
Enfermeira Providencia desinfecção terminal do leito chamando
a funcionária da limpeza

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69. ROTINA NA TRANFERÊNCIA DA CLIENTE PARA AS UNIDADES DE CLÍNICA E OBSTÉTRICA

69.1 NORMA
A cliente só deverá ser transferida para as Unidade de clínica ou obstétrica, após constatação de
transferência assinada pelo médico no prontuário.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Solicita leito vago a enfermeira da Unidade para Obstétrica e
onde a cliente será transferida. Ginecológica
Enfermeira Transmite à enfermeira da Unidade que receberá a Estado geral
cliente, informações gerais sobre ela, garantindo a
continuidade da assistência de enfermagem.
Enfermeira Informa à cliente o motivo de sua transferência para
outro unidade.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao Serviço Social para avisar a família
sobre a transferência da cliente.
Enfermeira fecha sondas e drenos, e mantém acessos venosos
pérvios.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Organiza prontuário, medicação, exames e registrar
no livro de ocorrência.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento das medicações e
material da prescrição e pertences da cliente.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia a maca ou cadeira para transportar a
cliente.
Enfermeira Procede anotações de transferência no prontuário,
aproveitando o momento para checar os cuidados já
prestados e atualizar os que ainda não foram
resolvidos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acompanha a transferência da cliente até a
unidade.
Auxiliar/Técnico Retorna com a maca ou cadeira para o local pré
determinado.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Digita transferência da cliente no sistema.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica aos serviços de dietética sobre a
transferência da cliente.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a transferência no censo e livro de
ocorrência.
Enfermeira Providencia desinfecção terminal do leito chamando
a funcionária da limpeza.

70. ROTINA DE TRANSFERÊNCIA DA CLIENTE PARA OUTRO HOSPITAL

70.1 NORMA
A cliente só deverá ser transferida para outro hospital, após constatação de transferência
assinada pelo médico no prontuário e confirmação da existência da vaga no outro hospital.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Solicita leito vago no hospital para onde a cliente
será transferida.
Enfermeira Informa à cliente o motivo de sua transferência para
outro hospital, quando possível.
Enfermeira Comunica ao Serviço Social para avisar a família
sobre a transferência da cliente.
Enfermeira Fecha sondas e drenos, e mantém acessos
venosos pérvios.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede anotações de transferência no prontuário,
aproveitando o momento para checar os cuidados já
prestados e atualizar os que ainda não foram
solucionados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento de pertences da
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia relatório de enfermagem com dados a
cerca do BH, troca de scalp etc
Enfermeira Solicita ao Setor de transportes do Hospital da
Clínicas ou SOS uma ambulância equipada de
acordo com as necessidades clínicas da cliente.

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Acompanha a transferência da cliente até o hospital
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Digita alta por transferência para outro hospital no
sistema
Enfermeira Comunica ao Serviço de Dietética sobre a
transferência da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Devolve à farmácia as medicações e materiais que
sobraram
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a transferência no censo e livro de
ocorrência
Enfermeira Providencia desinfecção terminal do leito chamando
funcionária da limpeza

71. ROTINA NA ALTA HOSPITALAR


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Informa à cliente sobre sua alta
Enfermeira Comunica ao Serviço Social sobre a alta hospitalar
da cliente para providenciar vinda dos familiares ao
hospital
Enfermeira Procede orientações à cliente e familiares relativo
aos cuidados pessoais, horário de medicações
(quando necessário), encaminhamentos e retorno
(quando indicados)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Entrega os pertences da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica as anotações de alta hospitalar
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Digita alta da paciente no sistema
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao Serviço de Dietética sobre a alta
hospitalar da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a alta no censo e livro de ocorrência

72. ROTINA DO BALANÇO HÍDRICO

72.1 NORMA
O balanço hídrico da UTI é fechado parcialmente de 4/4 horas (ou de acordo com indicação médica)
e total às 13, 18 e 6 horas.
O Registro é feito em folha própria, utilizando dados fornecidos por controle de líquidos infundidos e
eliminados.
Utiliza-se para mensuração dos líquidos cálices graduados, seringas.
Registro dos parâmetros vitais.
Controle de hemoderivados infundidos e percas sangüíneas por drenos + coleta.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Identifica a folha de prescrição Nome, data e leito.
Enfermeira Coloca hora e processo efetuado, rubricando
Enfermeira Registro ao término de cada plantão (Manhã, Tarde
e Serviço Noturno)

73. ROTINA DA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (Temperatura)


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento Registro em prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Desinfecta o termômetro com uma bola de algodão
umedecida em álcool a 70%
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Baixa a coluna de mercúrio até 35ºC
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o termômetro em reservatório de mercúrio Prevenção de
bem como côncavo da axila de maneira que o bulbo contaminação
fique em contato direto com a pele
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Pede a cliente para comprimir o braço de encontro
ao corpo, colocando a mão no ombro oposto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira termômetro após 3 minutos, ler a temperatura
e limpa com uma bola de algodão umedecida em
álcool a 70%
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz o mercúrio descer e recoloca o termômetro no
frasco próprio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra na folha de BH
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa na Prescrição de Enfermagem

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74. ROTINA NA VERIFICAÇÃO DO PULSO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente confortável (deitada ou sentada), o
braço apoiado na cama, mesa ou colo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o dedo indicador, médio ou anelar sobre a
artéria fazendo leve pressão suficiente para sentir a
pulsação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procura sentir bem o pulso antes de iniciar a
contagem por 1 minuto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra na folha de Balanço Hídrico

75. ROTINA NA VERIFICAÇÃO DA RESPIRAÇÃO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Deita a cliente até sentá-la confortavelmente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa o movimento de abaixamento e elevação
do tórax. Os dois movimentos (inspiração e
expiração) somam um movimento respiratório
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a mão no pulso da cliente a fim de disfarçar
a observação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra na folha de Balanço Hídrico

76. ROTINA NA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (PA)


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o que vai fazer
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Deixa a cliente deitada ou sentada, com o braço
comodamente apoiado a nível do coração
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o manguito bem acima da articulação do
cotovelo, prendendo-o sem apertar demasiado nem
deixando muito frouxo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Não deixa as borrachas se cruzarem devido aos
ruídos que produzem
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o marcador de modo que fique bem visível
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca com os dedos a artéria branquial na
articulação do cotovelo. Coloca o estetoscópio no
ouvido e segura o diafragma no estetoscópio sobre
a artéria, evitando a pressão muito forte
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fecha a válvula de ar e insufla rapidamente o
manguito até o desaparecimento de todos os sons
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Abre a válvula vagarosamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa o ponto em que o som foi ouvido por último
ou sofrer uma mudança nítida (P. Diastólica)

77. ROTINA NA UTILIZAÇÃO DE RESPIRADORES INTER 5

77.1 NORMA
Instalar quando houver indicação de VM (Ventilação Mecânica).
Preparar equipamentos necessários (com traquéias, umidificador, conexão e válvulas).
Utilizar válvulas redutoras de oxigênio e ar comprimido.
Utilizar água destilada.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta o aparelho
Auxiliar/Técnico Verifica se as conexões estão adaptadas
adequadamente, se o umidificador está bem vedado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Adapta as válvulas redutoras de oxigênio e ar
comprimido à tubulação e à canalização do
respirador, bem como fios de rede elétrica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca até 3,5 ATM de pressão de gás nas válvulas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Liga o botão atrás do aparelho
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Liga o botão do umidificador
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica o funcionamento estabelecendo parâmetros
para melhor ventilação do cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conecta o respirador à cliente

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Ações em caso de não conformidade


1. No caso de níveis de gazes baixos ajustar a pressão nas válvulas.
2. Checa montagem.
3. Verifica vazamentos.
4. Contacta com manutenção para verificar as alterações nos níveis de gazes
5. Registra no Balanço Hídrico.

• Os registros são feitos em folhas de balanço hídrico.


• A implementação de medicações são feito de acordo com a prescrição médica.

78. ROTINA NA MONITORIZAÇÃO CARDÍACA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/auxiliar/Técnico Realiza monitorização cardíaca em todas as
clientes admitidas na UTI
Enfermeira/auxiliar/Técnico Posiciona os eletrodos 1º eletrodo na região
inframamária direita, em
espaço intercostal; 2º
eletrodo, na região
infraclavicular esquerda
e 3º, ma região
inframamária esquerda,
em espaço intercostal.
Enfermeira/auxiliar/Técnico Certifica se o traçado do monitor não apresenta
alterações que podem ser causados por
posicionamento inadequado dos eletrodos, defeito
no aparelho ou interferência de outros aparelhos
Enfermeira/auxiliar/Técnico Adequa os níveis de alarme do aparelho às
necessidades da cliente
Enfermeira/auxiliar/Técnico mantém alarme sempre ligado
Enfermeira/auxiliar/Técnico Comunica ao plantonista alterações detectadas no
monitor e registrar no prontuário
Enfermeira/auxiliar/Técnico Realiza troca dos eletrodos sempre que necessário

79.ROTINA NA OXIMETRIA DE PULSO

79.1 NORMA
Em caso de não conformidade
Não registrar o valor no monitor. Verificar o defeito no sensor, se as extremidades da cliente estão
frios ou se o sensor está bem adaptado à conexão.
AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Enfermeira Monitoriza saturação de oxigênio em todos as
clientes admitidos na UTI
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Comunica a cliente o procedimento
Enfermeira Liga o aparelho pressionando a tecla liga/desliga
Enfermeira Aguarda a apresentação do valor no painel do
oxímetro
Enfermeira Coloca sensor da popa digital do membro superior
ou inferior ou lóbulo auricular

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80.ROTINA NA REALIZAÇÃO DE GLICEMIA


80.1 NORMA
Ação em caso de não conformidade
9 Verifica a validade e o número do lote da fita.
9 Limpa o recalibrar do aparelho.
9 Repeti o teste.
9 Persistindo o problema, solicite novo aparelho.

AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO


Enfermeira Realiza glicemia Conforme prescrição
médica ou necessidade
da cliente
Enfermeira Introduz o calibrado no aparelho, o mesmo
apresentará o código da fita afirmando que está
calibrado e pronto para ser usado
Enfermeira Faz assepsia no dedo do cliente
Enfermeira Fura o dedo com lanceta ou agulha 13 x 4,5
descartável, despreza a primeira gota de sangue
sem pressionar o dedo, deixar cair
espontaneamente a segunda gota de sangue na
cliente azul da fita
Enfermeira Observa após 20 segundos o resultado no visor do Registro no prontuário
aparelho
Enfermeira Retira a fita e aperta o botão azul para desligar

81. ROTINA NA GASOMETRIA ARTERIAL


AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Enfermeira Confirma o exame Conferindo o nome, leito
e nº do prontuário
Enfermeira Contacta com a enfermeira do berçário do
funcionamento do gasômetro
Enfermeira Prepara o material para ser utilizado
Enfermeira Explica à cliente (caso esteja consciente) o
procedimento que irá realizar
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Utiliza barreiras de proteção, incluindo
equipamentos de proteção, luvas, máscaras, etc
Enfermeira Investiga possíveis locais de acesso arterial
Enfermeira Palpa a artéria a ser puncionada para certificar-se
Enfermeira Realiza anti-sepsia do local com álcool a 70%
Enfermeira Insere a agulha (seringa heparinizada)
Enfermeira Aspira sangue arterial (0,5 a 1 ml)
Enfermeira Faz leve compressão do local com algodão seco
Enfermeira Retira imediatamente o ar contido na seringa,
protegendo o bisel evitando formação de novas
bolhas de ar
Enfermeira Identifica a seringa. Nome, leito e setor
Enfermeira Encaminha a seringa juntamente com a solicitação
ao berçário
Enfermeira Comunica resultado de exame ao plantonista Registra em prontuário
Enfermeira Anexa exame ao prontuário Colando na folha de
exames)
Enfermeira Registra resultado da gasometria na folha de
Balanço Hídrico

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82. ROTINA NA REALIZAÇÃO DE ECG


AGENTE AÇÃO OBERVAÇÃO
Enfermeira Confirma junto ao prontuário solicitação, nome e leito
da cliente
Enfermeira Prepara material necessário
Enfermeira Explica à cliente o procedimento a ser realizado,
caso esteja consciente
Enfermeira Realiza a limpeza prévia dos locais a serem
dispostos os eletrodos
Enfermeira Passa gel sobre os locais das derivações
Enfermeira Dispõe os eletrodos corretamente Braços D e E, pernas D
eE
Enfermeira Coloca o eletrodo explorador sobre a derivação V1 Braços D e E, pernas D
eE
Enfermeira Inicia o ECG atentando para a seqüência das
derivações bipolares (D1, D2, 3) e derivações
unipolares (AVR, AVL, AVF)
Enfermeira Identifica corretamente os locais a serem obtidas as
derivações unipolares precordiais (V2 a V6)
Enfermeira Da continuidade ao ECG
Enfermeira Retira o traçado eletrocardiográfico
Enfermeira Identifica: nome, idade, prontuário, leito, data e hora
Enfermeira Acrescenta o ECG ao prontuário cola na folha designada
para o mesmo
Enfermeira Retira os eletrodos da cliente
Enfermeira Limpa os locais que continham gel
Enfermeira Guarda o material em local adequado tendo o
cuidado de realizar limpeza das peras

83. ROTINA NA OXIGENOTERAPIA PARA NEBULIZAÇÃO COM MÁSCARA

83.1 Norma: Ações em caso de não conformidade


1. Providencia O2 caso falte.
2. Conversa com a paciente caso o mesmo recuse o tratamento.
3. Providencia novos equipamentos em caso de defeito.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara o material necessário (O2 por cilindro ou
rede), fluxômetro, macronebulizador, traquéia,
máscara, soro fisiológico 0,9% - 150ml
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos corretamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento a ser realizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conecta o fluxômetro a rede de O2
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca AD até a marca indicada no copo de
umidificador, fechá-lo e conectá-lo ao fluxômetro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conecta a traquéia à máscara e ao macro
nebulizador
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Testa o fluxo de O2 abrindo o fluxômetro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona a máscara na cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa funcionamento do oxímetro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra O2 conforme (prescrição) indicação
clínica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa conforto da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica alterações Intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza anotações de enfermagem no prontuário Procedimento realizado

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84. ROTINA NA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC)

84.1 NORMA: Em caso do cliente com prótese ventilatório registrar a presença do respirador.
Ação em caso de não conformidade
Em caso de dúvida no valor verificado, verificar o ponto zero e repetir o procedimento.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Instala e verifica Pressão Venosa Central (PVC)
quando prescrito pelo médico. Nos casos de EAP +
choques
Enfermeira Prepara o material necessário (01 equipo para PVC,
esparadrapo ou fita adesiva, régua de PVC, 01 soro
fisiológico e/ou água destilada 500ml, suporte de
soro)
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Adapta soro ao equipo PVC lavando as vias
Enfermeira Baixa cabeceira deixando em horizontal
Enfermeira Coloca régua PVC na linha axilar média
Enfermeira Marca ponto zero no suporte
Enfermeira Fixa com fita adesiva ou esparadrapo a lista de
valores no suporte do soro
Enfermeira Fixa o zero do equipo, posicionar a coluna de água
Enfermeira Adapta a via do cliente ao acesso central
Enfermeira Verifica a permeabilidade do acesso venoso.
Enfermeira Fecha pinça do cliente, abrir pinça do soro e da
coluna para encher
Enfermeira Pinça todas as infusões venosas
Enfermeira Fecha pinça do soro
Enfermeira Abre pinça da cliente e da coluna
Enfermeira Verifica valor que permanece oscilando
Enfermeira Pinça a via da cliente
Enfermeira Libera as outras drogas
Enfermeira Pinça via do soro e da coluna
Enfermeira Eleva cabeceira após concluir o procedimento
Enfermeira Registra o resultado na folha de Balanço Hídrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza anotações de enfermagem no prontuário Procedimento realizado

85. ROTINA NA ENTUBAÇÃO OROTRAQUEAL

85.1 NORMA: Deverá ser realizado pelo médico com a colaboração da Enfermeira, Auxiliar ou Técnico de
Enfermagem.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta laringoscópio e verifica se a lâmpada está
acendendo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Organiza (máscaras, avental, luvas, protetor ocular)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cânula de embalagem, testar o balão,
introduzir o fio guia se requisitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira secreção se houver.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico insufla o balão com seringa, injetando 5 a 10ml de
ar, após o médico ter realizado a entubação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conecta o ambú e ventilador a cliente observando a
simetria do tórax
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Introduz a cânula de guedel se houver necessidade
para impedir que a cliente morda a cânula de
entubação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fixa a cânula na altura indicada pelo médico usando
o cadarço
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira as luvas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz a limpeza da bandeja e da mesa de cabeceira
com álcool a 70%
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Deixa a unidade em ordem
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede as anotações de enfermagem Procedimento realizado

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86.ROTINA NA PUNÇÃO VENOSA CENTRAL

86.1 NORMA
Instalação de cateteres venosos centrais através de punção percutânea. É realizado antes e
durante o processo de instalação de inter cath que deverá ser realizado pelo médico com a finalidade de
introduzir cateter na veia subclávia ou jugular externa garantindo uma via de acesso venoso central para
administração de medicações, solução venosa e monitorização do paciente crítico.
Em caso de ações de não conformidade, notificar ao Serviço CCIH.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Organiza material adequado (máscara, avental,
luvas)
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em decúbito dorsal com a cabeça
voltada para o lado oposto da punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Abre o material de acordo com a seqüência do
procedimento médico
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Prepara o soro, adaptando ao frasco o equipo
enquanto o médico realiza a punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico conecta o equipo ao cateter e faz o teste para
certificar-se da posição adequada do cateter
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Abre a pinça, abaixa o frasco a um nível inferior do
tórax do paciente, e observa o fluxo de sangue,
após o médico ter realizado a punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Sobe rapidamente o frasco deixando escorrer o
soro, após o teste
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Fornece ao médico o material para fixação
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Faz curativo apenas no local de inserção do cateter
e trocar a cada 48 horas após o banho do paciente
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Todos os dados devem ser anotados Cateter vascular, sinais e
sintomas infecciosos,
reação pirogênica ou
infusionais

87. ROTINA NA DISSECÇÃO VENOSA

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca gorro descartável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca máscara descartável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca capote cirúrgico
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Calça luva descartável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Providencia bandeja de dissecção venosa
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Posiciona cliente no leito, imobilizando o membro a
ser dissecado
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Promove conexão do equipo e soro fisiológico no
cateter ,após procedimento médico.
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Promove teste da gravidade para observar retorno
venoso pelo equipo

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88 ROTINA NA PUNÇÃO PERIFÉRICA / SCALP / JELCO OU ABOCATH

88.1 NORMA
Deverá ser realizado quando houver necessidade de acesso venoso para administração de
medicação endovenosa ou hidratação venosa.
Em caso de não conformidade, dificuldade de acesso venoso periférico não tendo êxito na punção
pela dificuldade do acesso comunicar ao plantonista para providenciar punção de veia central.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Prepara todo o material a ser utilizado
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca a máscara descartável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos usando sabão degermante para
punção com jelco
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca as luvas
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Faz tricotomia quando necessário, no local da
punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Faz anti-sepsia de área escolhida para punção
friccionando em direção ao fluxo sangüíneo
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca garrote
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Pesquisa veia para punção, priorizando antebraço,
braço, evita fossa cubital e articulação, antebraço,
mão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Punciona veia escolhida com bisel para cima
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Testa retorno venoso e funcionamento do acesso
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Fixa com esparadrapo, se funcionar
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Repete o procedimento, caso não tenha tido êxito
na punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Identifica e colocar data/nome no esparadrapo

89. ROTINA NA OXIGENOTERAPIA PARA CATETER NASAL

NORMA
Se a cliente não aceitar o tratamento, conversar com a cliente a fim de minimizar a ansiedade e
comunicar ao médico assistente.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Prepara o material necessário (O2 por cilindro ou rede);
fluxômetro, umidificador,
tubo de silicone, cateter,
soro fisiológico 0,9% -
100ml, esparadrapo ou
micropore
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento a ser realizado
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos corretamente
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Conecta o fluxômetro a rede de O2
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca AD até a marca indicada no copo de
umidificador, fechá-lo e conectá-lo ao fluxômetro
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Conecta o látex ao umidificador
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Limpa a região temporal (local a ser fixado a sonda)
com éter
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Introduz o cateter na narina da paciente mais ou
menos 4 cm
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Fixa o cateter com esparadrapo ou micropore
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Conecta o tubo de silicone ao cateter
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Regula o nível de O2 no fluxômetro de acordo com
prescrição
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Eleva a cabeceira do leito
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Observa o funcionamento do oxímetro de pulso
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Comunica alterações
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Observa contato da cliente
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Realiza anotações de enfermagem no prontuário

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90. ROTINA INSTALAÇÃO DE VENÓCLISE

90.1 NORMA
OBS.: A venóclise em membros inferiores não é recomendada em adultos por predispor a cliente
a complicações embólicas e infecciosas.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica a cliente a finalidade do procedimento
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição confortável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Deixa o produto a ser infundido no suporte de soro
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Abre o equipo para sair o fluido até retirar todo o ar
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca o garrote no braço do paciente e solicita que
o mesmo abra e feche a mão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Palpa a veia e escolhe, faz a anti-sepsia do local Algodão e álcool a 70%
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Mantém a agulha inclinada 45º, na direção da veia
com o bisel para cima
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Perfura a pele
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico completa sua introdução, após certificar-se que a
agulha está na luz do vaso
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Solta o garrote
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Adapta o equipo e solta o “clamp” para iniciar a
infusão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Fixa o cateter com esparadrapo e anota data
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Regula o fluxo da infusão conforme a prescrição
médica
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Reúne o material e deixa o setor em ordem
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Anota no relatório de enfermagem o procedimento
executado

91. ROTINA DE CURATIVO EM INCISÕES LIMPAS

91.1 NORMA
Nas incisões de cirurgia limpa, retirar o curativo após 24 horas e deixar a incisão exposta.
Caso denote-se presença de sinais inflamatórios (hiperemia e edema) e/ou secreção purulenta,
convoque a presença do médico responsável ou da enfermeira da Unidade para confirmação da suspeita
e providenciar o tratamento de acordo com a técnica de incisão infectada.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DURANTE O BANHO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Reúne o material numa bandeja auxiliar
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica o procedimento a cliente
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico fecha a porta e protege a cliente com biombo, se
necessário
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico coloca a cliente em posição adequada expondo
apenas a área a ser tratada
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico abre o pacote de curativo com técnica asséptica
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca as pinças com os cabos voltados para a
borda do campo
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca gazes em quantidade suficiente sobre o
campo estéril
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Manipula o material esterilizado sempre com o
auxílio de pinças e não toca com a mão a lesão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Remove o curativo antigo, se presente, com a pinça
dente de rato, desprezando-o no lixo do paciente. A
pinça não deverá ser mais utilizada
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Monta a pinça kelly com gaze auxiliada pela pinça
anatômica e umedecê-la com soro fisiológico 0,9%.
Conservar a pinça com a ponta voltada sempre para
baixo, a fim de evitar que as soluções escorram
para o cabo contaminado e depois voltem para as
pontas

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeiro/Auxiliar/Técnico faz a limpeza da incisão com movimentos
semicirculares de dentro para fora, de cima para
baixo, utilizando as duas faces da gaze, sem voltar
ao início da incisão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Seca a incisão de cima para baixo nunca voltando a
gaze por onde já passou
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Seca as laterais da incisão de cima para baixo
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Mantém o curativo aberto ou conforme indicação
médica
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Faz a desinfecção da bandeja e da mesa de
cabeceira com álcool 70%.
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico deixa a cliente e o setor em ordem
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Anota no prontuário o procedimento realizado e
aspecto da incisão

92. ROTINA NO CURATIVO EM INCISÕES INFECTADAS

92.1. NORMA
Verifica atenciosamente as condições da incisão, presença de sinais inflamatórios (hiperemia e
edema) e/ou de secreção purulenta.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Tratamento de incisões infectadas
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Explica o procedimento e a finalidade a cliente
Enfermeira Reúne o material numa bandeja auxiliar
Enfermeira Fecha a porta e protege a cliente com biombo, se
necessário
Enfermeira Protege a roupa de cama com impermeável sob o
local do curativo, se necessário
Enfermeira Coloca a cliente em posição adequada expondo
apenas a área a ser tratada
Enfermeira Abre o pacote de curativo com técnica asséptica
Enfermeira Coloca gazes em quantidade suficiente sobre o
campo estéril
Enfermeira Calça as luva
Enfermeira Coloca as pinças com os cabos voltados para a
borda do campo
Enfermeira Remove o curativo antigo com a pinça dente de
rato, desprezando-o no lixo. A pinça não deverá ser
mais utilizada
Enfermeira Monta a pinça kelly com gaze auxiliada pela pinça
anatômica e umedecê-la com soro fisiológico 0,9%.
Conserva a pinça com a ponta voltada sempre para
baixo, a fim de evitar que as soluções escorram
para o cabo
Enfermeira Faz a limpeza da incisão utilizando soro fisiológico e
as duas faces da gaze de cima para baixo quantas
vezes for necessário
Enfermeira Seca a região de fora da incisão
Enfermeira Seca a incisão
Enfermeira Coloca medicação prescrita com auxílio de uma
gaze seca
Enfermeira Cobre a incisão aberta com gaze estéril
Enfermeira Mantém o curativo ocluído
Enfermeira Retira o impermeável
Enfermeira Retira as luvas
Enfermeira Faz a desinfecção da bandeja e da mesa de
cabeceira com álcool 70%
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Recompõe a Unidade e recolhe o material
Enfermeira Deixa a cliente e o setor em ordem
Enfermeira Anota no prontuário o procedimento realizado e Data, hora,
aspecto do curativo procedimento, aspecto

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93. ROTINA NO CURATIVO DO TRAQUEOSTOMO

93.1 NORMA
Deverá ser renovado pelo enfermeiro, diariamente ou sempre que necessário.
Caso o material seja contaminado, desprezar o material contaminado e providenciar novo
material.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Explica a cliente o procedimento e a finalidade
Enfermeira Coloca a máscara e o óculos
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Reúne o material
Enfermeira Posiciona a cliente num ângulo de 45º e protege
com impermeável
Enfermeira Calça as luvas e aspira a traquéia
Enfermeira Abre pacote de retirada de pontos
Enfermeira Certifica-se que o cuff esteja insuflado
Enfermeira Calça luvas
Enfermeira Remove o curativo antigo com o auxílio de uma
pinça
Enfermeira Despreza o curativo sujo em saco próprio
Enfermeira Retira o cadarço antigo com auxílio de uma tesoura
da retirada de pontos
Enfermeira Limpa a área em torno do traqueóstomo com soro
fisiológico, gaze estéril e solução anti-séptica
Enfermeira Seca o local com gaze seca e estéril
Enfermeira Coloca novo curativo fixando-o
Enfermeira Coloca novo cadarço para fixar o traqueóstomo
Enfermeira Retira o forro do tórax da cliente
Enfermeira Aspira se necessário
Enfermeira Retira as luvas
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Recompõe a cliente
Enfermeira Recompõe a unidade e recolhe o material
Enfermeira Anota no prontuário o procedimento realizado

Se o traqueóstomo for de metal, proceder da seguinte forma:


1. Retirar a cânula interna do traqueóstomo de metal
2. Colocar a cânula em uma cuba rim estéril com água oxigenada, por alguns minutos
3. Remover secreções e crostas da cânula interna, na cuba rim, com o auxílio da pinça anatômica,
passando quantas gazes forem necessárias pelo interior da cânula
4. Lavar a cânula interna com soro fisiológico e colocá-lo no campo estéril do curativo
5. Retirar as luvas
6. Preparar material de aspiração
7. Calçar luvas
8. Aspirar paciente
9. Limpar o local em torno do traqueóstomo
10. Recolocar cânula interna
11. Trocar cadarço
12. Recompor o paciente
13. Retirar o material
14. Lavar as mãos
15. Anotar no prontuário o que foi realizado

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94. ROTINA NA ASPIRAÇÃO TRAQUEAL


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Passa o FIO2 do respirador para 100%, quando a
cliente estiver sendo ventilado mecanicamente
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Prepara todo o material deixando-o junto a cliente,
orientado-o sobre o procedimento e sua finalidade
Enfermeira Abre as embalagens do cateter e gazes
Enfermeira Calça a luva na mão dominante com técnica
asséptica
Enfermeira Segura a sonda na palma da mão e conecta na
extremidade do látex com o auxílio da mão sem luva
Enfermeira Liga o aspirador com a mão sem luva e segura a
sonda utilizando gazes
Enfermeira Introduz a sonda lentamente através da cânula
endotraqueal ou narina, sem sucção
Enfermeira Puxa a sonda lentamente com a mão enluvada em
movimentos circulares, com sucção
Enfermeira Observa o aspecto da secreção
Enfermeira Repete o processo quantas vezes forem
necessárias observando os movimentos
respiratórios
Enfermeira Aspira na seguinte seqüência: tubo, cavidade oral e
nasal descartando-a em seguida
Enfermeira Introduz a sonda no frasco de água estéril para
lavar a extensão do aspirador
Enfermeira Utiliza nova sonda e novo frasco estéril a cada
aspiração
Enfermeira Recoloca a cliente no respirador com FIO2 100%
por um minuto, em seguida retornar à FIO2
estabelecida pelo médico
Enfermeira Recolhe o material utilizado, desprezando a
secreção do frasco coletor
Enfermeira Lava o frasco coletor com água e sabão
Enfermeira Realiza as trocas de frasco coletor e látex a cada
24 horas (se de parede). No caso de aspirador
portátil, procede a troca entre cada cliente.
Enfermeira Lava as mãos após o procedimento
Enfermeira Deixa o setor em ordem e procede as anotações de
enfermagem

OBSERVAÇÕES:
1. Não há necessidade de coleta periódica de secreção traqueal dos pacientes entubados. A coleta será
realizada para fins diagnósticos, quando houver suspeita de infecção.
2. Higienização da cavidade oral e nasal do paciente entubado com clorhexidina aquosa 2% pelo menos
duas vezes ao dia.

95.ROTINA NO CATETERISMO VESICAL FEMININO

95.1 NORMA
Para o cateterismo vesical de alívio, o procedimento será o mesmo, somente não será utilizado o
coletor e o material para insuflar o balão.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Explica a cliente sobre o procedimento
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Coloca a cliente em posição ginecológica
Enfermeira Inicia pela higiene íntima da cliente com água e
sabonete líquido neutro ou PVPI degermante
Enfermeira Abre o campo estéril sobre a bandeja
Enfermeira Abre o restante do material sobre o campo
Enfermeira Coloca a solução anti-séptica do PVPI tópico na
cúpula
Enfermeira Abre a ampola de água destilada

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO

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Enfermeira Calça luvas e aspira a água destilada, testa o balão


Enfermeira Lubrifica a sonda com xilocaina e faz previamente a
conexão do sistema coletor fechado
Enfermeira Realiza anti-sepsia da vulva: os movimentos 1ª gaze: grande lábio à
deverão ser no sentido ântero-posterior esquerda até o ânus
2ª gaze: grande lábio à
direita até o ânus.
Separe os pequenos
lábios com o polegar e o
indicador da mão
esquerda, expondo o
vestíbulo vaginal, dando
atenção à área do meato
uretral
3ª gaze: pequenos
lábios à esquerda até o
ânus
4ª gaze: pequenos
lábios à direita até o
ânus
5ª gaze: meato urinário
até a vagina
Enfermeira Introduz a sonda vesical progressivamente, até
aproximadamente mais 3cm após o aparecimento
da urina
Enfermeira Insufla o balão com volume de água destilada
recomendado. Somente nesta fase é que será
liberada a mão que mantinha os pequenos lábios
afastados
Enfermeira Traciona levemente a sonda até encontrar
resistência
Enfermeira Fixa a sonda na face ântero-lateral da coxa
Enfermeira Anota no relatório de enfermagem os seguintes
dados: Tipo e calibre de sonda utilizado, Volume de
água no balão, Intercorrências durante a
cateterização e Aspecto e volume da urina drenada
Enfermeira Verifica diariamente o fluxo de urina, presença de
sedimentos ou piúria
Enfermeira Nunca desconectar o sistema fechado. A coleta de
urina para exames laboratoriais deverá ser feita em
lugar específico do coletor
Enfermeira Lava as mãos antes e após a manipulação da
sonda vesical ou do sistema coletor

96. ROTINA NA SONDAGEM NASOGÁSTRICA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Leva o material para a unidade colocando-o sobre a
mesa de cabeceira da cliente.
Enfermeira Explica a cliente o procedimento e sua finalidade
Enfermeira Protege a unidade com biombos, se necessário
Enfermeira Coloca a cliente em posição adequada, mantendo a
cabeça em direção à linha mediana do corpo
Enfermeira Protege o tórax anterior com forro
Enfermeira Mede a extensão em que a sonda será introduzida
da seguinte forma: lóbulo da orelha à ponta do
nariz, deste até o apêndice xifóide, marcando o local
com esparadrapo
Enfermeira Procede a lubrificação da sonda com xilocaína
Enfermeira Introduz a sonda através de uma das narinas até o
ponto marcado com esparadrapo, oferece água a
cliente pedindo que vá deglutindo pequenos goles
Enfermeira Não força a introdução se houver resistência,
cianose ou tosse

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO

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Enfermeira Testa se a sonda está no estômago, opta por uma


das técnicas abaixo (assinalar a técnica escolhida
para ser padronizada no hospital): Coloca a ponta
livre da sonda dentro do copo d’água, se borbulhar
está no pulmão. Adapta a seringa com 10ml de ar,
injetando-a simultaneamente a auscultar com o
estetoscópio a presença de ruídos no estômago.
Aspira com auxílio da seringa, observando a
presença de suco gástrico
Enfermeira Adapte um intermediário e o coletor; se a SNG vai
permanecer aberta. Se fechada, feche a sonda com
a presilha
Enfermeira Fixa a sonda no nariz e região frontal da cliente com
esparadrapo ou micropore
Enfermeira Coloca a cliente em posição confortável
Enfermeira Deixa a unidade em ordem
Enfermeira Lava as mãos após o procedimento
Enfermeira Procede as anotações de enfermagem

97. ROTINA NA SONDAGEM ENTERAL

97.1 NORMA
Indicação médica para: suporte nutricional para clientes desnutridos, cuidados pré e pós
operatórios de cirurgias abdominais, queimaduras extensas, traumatismo grave, laringectomias, clientes
inconscientes e outros distúrbios neurológicos, doenças gastrintestinais, síndrome de má absorção,
fístulas, obstruções crônicas e parciais, erros inatos do metabolismo e condições onde a cliente está
incapaz de ingerir e absorver os alimentos.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Prepara o material necessário
Enfermeira Prepara a cliente orientando-a sobre o
procedimento e sua finalidade
Enfermeira Coloca biombos ao redor do leito, se necessário
Enfermeira Coloca a cliente em posição adequada
Enfermeira Abre a embalagem da sonda e lubrifica sua luz com
água
Enfermeira Calça as luvas de procedimento. Coloca o fio guia
da sonda
Enfermeira Mede a extensão em que a sonda será introduzida
da seguinte forma: lóbulo da orelha à ponta do
nariz, deste até abaixo do apêndice xifóide,
observando a marcação da sonda
Enfermeira Procede a lubrificação da sonda com xilocaína,
auxiliar com gaze
Enfermeira Introduz a sonda através de uma das narinas até a
marca própria da sonda: 1 para estômago e 2 para
duodeno
Enfermeira Pede a cliente para engolir ou oferece-lhe água se
for possível
Enfermeira Pede a cliente para respirar pela boca
Enfermeira Verifica se a sonda não está enrolada na boca

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Testa se a sonda está posicionada, optar por uma
das técnicas abaixo: Coloca a ponta livre da sonda
dentro do copo d’água, se borbulhar está no pulmão
Adaptar a seringa com 10ml de ar, injetando-o
simultaneamente e auscultar com o estetoscópio a
presença de ruídos no estômago. Aspira com auxílio
da seringa, observando a presença de suco gástrico
Enfermeira Retira delicadamente o fio guia
Enfermeira Observa as reações da cliente
Enfermeira Fecha a sonda
Enfermeira Fixa a sonda com micropore
Enfermeira Deixa a cliente em posição confortável
Enfermeira Deixa a unidade em ordem
Enfermeira Lava as mãos após o procedimento
Enfermeira Avisa ao SND sobre a dieta da cliente
Enfermeira Encaminha a cliente ao RX (ela deverá ficar em
jejum por 6 horas)

98. ROTINA NA CONDUTA EM CASO DE REAÇÃO PIROGÊNICA

98.1 NORMA
Sempre que a cliente apresentar febre, calafrios, tremores e/ou sudorese associados a infusão
venosa de:
9 Sangue e derivados (plasma, sangue total ou concentrado de glóbulos)
9 Soluções parenterais (soro, NPP, infusões lipídicas)
A ponta do equipo deve ser protegida com gaze estéril, fixada com adesivo.
Solicita à farmácia o bloqueio da distribuição do lote devolvido, até o resultado dos exames
microbiológicos.
O uso de antitérmico, quando necessário deverá ser feito somente após a coleta da hemocultura
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Suspensão imediata da infusão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coleta de hemocultura, em amostra única, em outra
veia que não a da infusão, com solicitação de
cultura e antibiograma
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico encaminhamento ao laboratório de todo o conjunto Notifica ao Serviço de
de infusão (bolsa coletora, frasco e equipo), Infecção Hospitalar
acompanhado de solicitação de cultura e
antibiograma na qual deverá ser anotado o número
do lote do líquido de infusão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Anota em relatório de enfermagem Manifestações
observadas,
Procedimentos
realizados.

99. ROTINA NA TRICOTOMIA

99.1 NORMA
No máximo duas horas antes da cirurgia e na área mais restrita possível, se realmente
necessária.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento e sua finalidade
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Reúne todo o material necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia biombo, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Arruma todo o material na mesa cabeceira
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Define a área a ser tricotomizada de acordo com a
cirurgia a ser feita
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Protege o lençol com o impermeável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Ensaboa o local a ser tricotomizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede a tricotomia aparando com a tesoura os
pêlos maiores e, em seguida, raspar o restante no
sentido do nascimento dos mesmos

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO

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Enfermeira/Auxiliar/Técnico Reúne todo o material


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Limpa a área
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao chuveiro para o banho pré-
operatório
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede anotação de enfermagem

100. ROTINA NA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)


Infecção sintomática ou assintomática do trato urinário que tem como principal fator predisponente
hospitalar a cateterização vesical, portanto, as medidas de controle são dirigidas aos cuidados com este
procedimento.

Medidas de controle
9 Indicação criteriosa da cateterização (utilizar dispositivo externo – Uripen ou fraldas quando possível)
9 Manter bom fluxo urinário
9 Remoção precoce do cateter
9 Utiliza cateteres de calibre adequado
9 Respeitar sistema de drenagem fechada
9 Lavar as mãos antes e após a instalação e manipulação do cateter vesical

Indicações para a cateterização vesical


1. Preparo pré-operatório
2. Monitorização do volume urinário
3. Controle metabólico
4. Obstrução do fluxo urinário

Complicações decorrentes da cateterização


9 Infecção – os riscos relacionados à introdução do cateter uretral, decorrem de dois fatores:
1. Diminuição das barreiras naturais à penetração de microorganismos normais da flora perincal,
como eliminação do jato urinário, eliminação da ação esfincteriana e lesões da mucosa uretral.
2. Fatores externos subsequentes ao manuseio inadequado do sistema coletor, não utilizando da
técnica asséptica durante a cateterização e falta de rigor na anti-sepsia perineal enquanto o
paciente permanece sondado.

9 Estenose ou fístula – risco mais importante para os pacientes do sexo masculino.

Cuidados na manutenção do cateter urinário


9 Fixação adequada da sonda para evitar tração e mobilização frequente
9 Cuidado para que não ocorram dobras no sistema (sonda e coletor) para não haver interrupção do
fluxo
9 Conservar o coletor sempre em nível inferior à bexiga, para evitar fluxo retrógrado, evitando sua
contaminação (não arrastar no chão)
9 Esvaziar a bolsa coletora a cada período de 8 horas ou quando atingir 2/3 da sua capacidade, afim de
facilitar o manuseio e diminuir riscos de refluxo
9 Higiene perineal deve ser feita com água e sabonete líquido neutro, duas vezes ao dia e sempre que
necessário
9 Utilizar o local adequado para coleta de amostras de urina, usando agulha de pequeno calibre, sem
abrir o sistema. A desinfecção do local deve ser realizada com PVPI alcoólico ou álcool a 70%
9 Nunca desconectar o sistema de drenagem
9 A desconexão do coletor com a sonda implica sempre na possibilidade de contaminação do sistema e
portanto, na troca do sistema
9 Nunca lavar a sonda
9 Não há necessidade de troca periódica do cateter

Indicação de remoção ou troca do cateter vesical


9 Mau funcionamento ou vazamento
9 Contaminação do sistema por desconexão do cateter x coletor fechado
9 Obstrução do sistema
9 Paciente de grumos ou sedimentos

101. ROTINA NA INFECÇÃO RELACIONADA A CATETER VASCULAR

A infecção relacionada com cateterização caracteriza-se pela presença de sinais flogísticos na


área de inserção do cateter, com ou sem a presença de drenagem purulenta local. A ocorrência de febre
em cliente cateterizado, sem outra evidência infecciosa, pode significar infecção relacionada com o cateter
ou infecção sistêmica (sepses primária), em alguns casos.

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Medidas de controle
Geral
Lava as mãos antes e após a inserção e manipulação dos cateteres.

Cateter periférico
9 Preferir agulhas de aço ou “scalp” às cânulas periféricas
9 Troca periódica a cada 72 horas
9 Anti-sepsia do local de punção com álcool a 70%
9 Nunca inserir em membros inferiores

Cateter central
9 Indicação criteriosa
9 Acesso periférico é preferencial ao central
9 Fixar muito bem o cateter
9 Escolher cateter de único lúmen (a utilização de cateteres de múltiplos lúmens deverá ser reservada
quando existirem várias indicações para o cateter)
9 NPT exige cateter ou via de administração (lúmen) exclusivo
9 Optar por inserção através de punção percutânea em relação a incisão cirúrgica
9 Em relação a localização o acesso em subclávia tem menor risco de infecção que em jugular que tem
menor risco que em femural
9 Anti-sepsia rigorosa das mãos com solução degermante
9 Paramentação: máscara, gorro, além de avental (manga comprida), luvas e campos estéreis
9 Curativo com gaze e oclusivo impermeável, troca a cada 48 horas
9 Não se recomenda a coleta de sangue para exames laboratoriais através do cateter
9 Não desobstruir o cateter (aspirar o coágulo)
9 Remoção precoce do cateter
9 Não é necessária a troca periódica do cateter

Líquidos de infusão
Cuidados com líquido de infusão
1. Usar técnica asséptica no preparo de soluções, administrar em até 6 horas ou refrigerar
2. Observar:
9 Turvação, corpos estranhos
9 Fendas e perfurações
9 Vedação e perda de vácuo
9 Data de vencimento

Cuidados com sistema de infusão


1. Manusear com técnica asséptica
2. Manter sistema fechado
3. Administrar medicamentos em local próprio
4. Evitar usar agulhas de respiro

OBS.: A agulha de respiro deve ser estéril, introduzida após assepsia do local de punção com álcool a
70% e será mantida no frasco apenas até o início do gotejamento. O orifício de punção no frasco deverá
ser ocluido após a remoção da agulha com fita adesiva.

5. Realiza a troca de equipos imediatamente após a transfusão de sangue/derivados e emulsões


lipídicas
6. Trocar sistema de infusão a cada 24 horas

Indicações para cateterização vascular


9 Reposição de líquidos e eletrólitos
9 Transfusões (derivados do sangue, plasmaferese, etc)
9 Administração de drogas
9 Monitorização hemodinâmica
9 Nutrição parenteral total

102. ROTINA NA OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA DOS SINAIS DE INFECÇÃO

Infecções relacionadas a cateteres intravasculares.

Não esquecer:
1. Observa no local de inserção sinais de inflamação, presença de secreção, tromboflebites etc.
2. Estar atento aos casos de bacteremia, sepsis e febre de origem indeterminada que possam estar
relacionados ao cateter. Na remoção do cateter cortar 5cm da ponta do cateter com técnica asséptica
e colocar em tubo seco estéril. Fazer anti-sepsia prévia do local de inserção com PVPI tópico e deixar
secar. Encaminha o material imediatamente ao laboratório para cultura semi-quantitativa.

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Indicações para troca ou remoção do cateter

1. Infecção no sítio de inserção (sinais flogísticos e/ou débito purulento local)


2. Febre de origem não definida
3. Intercorrências mecânicas (obstrução ou quebra do cateter)
4. Mau funcionamento do cateter
5. Complicação vascular (trombose venosa)

OBS.: A indicação para o uso do fio guia deve ser criteriosa. Não é recomendado quando há evidência de
infecção.

103. ROTINA NA INFECÇÃO RESPIRATÓRIA

É mais frequente em pacientes internados em UTI (adulto, pediátrica e neonatal) submetidos a


assistência ventilatória, principalmente, sob ventilação mecânica.

Medidas de controle

9 Lavagem das mãos antes e após a manipulação dos pacientes e dos equipamentos em utilização
9 Fisioterapia respiratória
9 Manutenção de decúbito lateral e elevado
9 Manter equilíbrio hemodinâmico
9 Indicação criteriosa para alimentação através de sondas digestivas
9 Remoção precoce da sonda digestiva e extubação traqueal (realizar aspiração traqueal
imediatamente antes da remoção da cânula)
9 Uso criterioso de anti-ácidos e bloqueadores H2 (usar se possível sulcrafalte na profilaxia da úlcera de
“stress”)
9 Respeitar técnica asséptica padronizada para intubação e aspiração traqueal
9 Desinfecção dos equipamentos de assistência ventilatória
9 Restringe o uso de nebulizadores, prefere dentro das indicações os umidificadores
9 Utiliza líquido estéril nos reservatórios dos nebulizadores e umidificadores, com troca do conjunto a
cada 24 horas
9 Troca dos circuitos respiratórios a cada 5 dias
9 Remoção adequada e periódica do condensado dos circuitos
9 Não transferir o equipamento entre pacientes
9 O mecanismo dos respiradores não necessitam de reprocessamento rotineiro

104. ROTINA NA LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

104.1 NORMA
Funcionários da higiene, enfermagem e médicos devem realizar obrigatoriamente entre cada
procedimento.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fica em posição confortável, sem tocar a pia; abra a
torneira (com a mão não dominante)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Usa aproximadamente 2ml de sabonete líquido
neutro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Ensaboa as mãos e friccione-as por
aproximadamente 15 segundos, nas duas faces,
articulações, unhas e extremidades dos dedos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxágua as mãos, retirando totalmente a espuma e
resíduos de sabonete
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxuga-as com papel toalha descartável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fecha a torneira utilizando o papel toalha
descartável

OBS1.: O álcool gel ou álcool glicerinado 2% será utilizado em unidades de isolamento e unidades críticas
para anti-sepsia das mãos. Deve-se aplicar o álcool sobre a palma da mão e espalhar através de fricção
até secar.

OBS2.: A utilização de álcool glicerinado 2% não substitui a lavagem das mãos.

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105. ROTINA NA PREVENÇÃO DE ESCARAS


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza mudança de decúbito a cada duas horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Protege saliências ósseas com travesseiros, bóias
ou almofadas de ar
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a roupa de cama bem esticada, evita rugas
na mesma
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém higiene corporal do paciente permanente,
usando sempre a técnica correta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Massageia as áreas hiperemiadas com óleo de
girassol para ativar a circulação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Muda e troca as roupas ou fraldas molhadas de
urina, secreções e outros, em caso do paciente
acamado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza a troca do curativo nas áreas hiperemiadas
sob orientação da enfermeira ou médico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mães
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Anota no prontuário o aspecto da lesão, se existente

106. PRECAUÇÃO PADRÃO


No atendimento a todos as clientes, inclusive àquelas sob orientação de precaução aéreo por gotículas e
contato.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos com sabonete neutro, entre cada
atendimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Usa anti-séptico degermante antes de
procedimentos invasivos e para controle de surtos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Usa luvas de procedimento para manipular matéria
orgânica e retirá-las logo após o uso antes de trocar
objetos ou superfícies não contaminadas/lava as
mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Usa máscara e óculos, se necessário, quando
houver possibilidade de espirrar matéria orgânica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Usa avental, quando necessário; retira o avental
prontamente e lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Quarto privativo quando necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Desinfecta os equipamentos de uso comum
(termômetro, estetoscópio, etc) com álcool a 70%

107. PRECAUÇÃO RESPIRATÓRIA


No atendimento a clientes com infecção suspeita ou confirmada transmissível através da via
inalatória ou permucosa, como sarampo, rubéola, varicela, zoster disseminado, meningite causada por H.
influenzae, N. meningitidis e S. pneumoniae multi-resistente, difteria faríngea, coqueluche, pneumonia por
M. pneumoniae, adenovirose, caxumba, influenza.

Procedimento

Precaução padrão associada a:


1. Quarto privativo, mantendo a porta fechada, é permitido colocar no mesmo quarto outro paciente com
o mesmo e único diagnóstico (manter distância de um metro entre os pacientes)
2. Máscara cirúrgica ao entrar no quanto ou ao aproximar-se a menos de um metro do paciente

OBS.: Indivíduos susceptíveis à rubéola não devem entrar no quarto.

3. transporte do paciente deve ser limitado ao essencial, sempre protegido com máscara cirúrgica.

Resultados esperados
Evita a transmissão de partículas expelidas pela tosse, espirro, ao falar ou por procedimentos como
aspiração traqueal e endoscopia. Tais partículas depositam-se nas mucosas ocular, nasal e oral
infectando ou colonizando o indivíduo.
Ações em caso de não conformidade
Notificar a enfermeira da CCIH e enfermeira responsável pelo setor.

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108. PRECAUÇÃO DE CONTATO

No atendimento a clientes com infecção ou colonização por microorganismos multi-resistentes


(gastrintestinais, respiratória, pele e ferida cirúrgica), colite pseudo membranosa, impetigo, pneumonia por
vírus respiratório sincicial e parainfluenza, difteria cutânea, herpes simplex (neonatal ou mucocutânea)
abcessos, celulite ou infecção em úlcera de decúbito com drenagem, pediculose, escabiose, conjuntivite
hemorrágica viral, infecção cutânea estafilocóccica, zoster no imunocomprometido ou disseminado.
Hepatite A, shigelose, rotavirose, E. coli enterohemorrágica. Somente nos pacientes incontinentes
ou usando fraldas.

Procedimento
Precaução padrão associada a:
1. Quarto privativo, mantendo a porta fechada; é permitido colocar no mesmo quarto outro paciente com
o mesmo e único diagnóstico infeccioso (manter distância mínima de um metro entre os pacientes)
2. Luvas devem ser utilizadas ao entrar no quarto, precedida da lavagem das mãos; trocá-las quando
manipular matéria orgânica; lavar as mãos, imediatamente após a retirada das luvas, com álcool gel a
2% antes de sair do quarto
3. Aventais devem ser vestidos antes de entrar no quarto e utilizados durante todo o tempo, quando
houver previsão de contaminação da roupa ou o paciente apresentar-se incontinente (colostomia,
ileostomia, etc) tendo o cuidado de não tocar em superfícies potencialmente contaminadas; retirá-los
antes de sair do quarto (devem ser substituídos a cada turno)
4. Equipamentos devem ser de uso individual ou submetidos à desinfecção após cada uso

Resultados esperados
Evitar a transmissão de infecção por contato.

Ações em caso de não conformidade


Notificar a enfermeira da CCIH e a enfermeira do setor.

109. LIMPEZA CONCORRENTE DA UTI ADULTO

Realizado por funcionários da higiene e enfermagem, diariamente no período da manhã e sempre


que solicitada pela enfermagem.

Procedimento
A limpeza deve ser feita sempre da área mais limpa para a mais suja. Repor sabonete líquido e
papel toalha. Recolher o lixo e limpar as lixeiras com detergente.
Proceder a limpeza do piso com detergente líquido. Se presença de matéria orgânica (sangue,
urina, secreções, etc), aplicar o cloro orgânico, aguardar 10 minutos e recolher os resíduos com papel ou
uma pá. Em seguida limpar com detergente líquido.
Se paciente no leito, somente a enfermagem deve manusear a cama, o painel, bem como os
equipamentos. Deixar vestiários e expurgo limpos e em ordem.

Resultados esperados
Higiene hospitalar adequada e satisfação dos clientes (paciente, familiares e profissionais da
saúde)

Ações em caso de não conformidade


Solicitar ao supervisor da higiene providência.

110. LIMPEZA TERMINAL DA UTI ADULTO

Na alta do paciente, a UTI deve sofrer limpeza terminal a cada 07 dias.

Procedimento
1. Limpeza do leito: limpar a cama (colchão e grade) com detergente, removê-lo com água e em seguida
álcool 70% por 30 segundos. Limpar suportes de soro, painel e cabeceira da mesma forma. Recolher
o lixo e limpar o depósito. Em seguida limpar o chão do box daquele leito com detergente.
2. Limpeza da unidade: iniciar a limpeza pelo teto, luminárias e saídas do ar condicionado, seguidos pelo
mobiliário (armários, bancadas, cadeiras, geladeira, camas, suporte de soro, etc). equipamentos como
bombas de infusão, respiradores, computadores devem ser limpos pela enfermagem.
3. Recolher o lixo e limpar a lixeira com detergente.
4. Proceder a limpeza das janelas, paredes, portas e maçanetas e finalmente o piso com detergente
líquido.

OBS.: Se a presença de matéria orgânica (sangue, urina, secreções, etc), aplicar previamente o cloro
orgânico, aguardar 10 min e recolher os resíduos com papel ou uma pá. Em seguida limpar com
detergente líquido.

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5. Lavar o banheiro e vestiário. Deixar o expurgo limpo e em ordem.

Resultados esperados
Higiene hospitalar adequada, prevenção de infecção hospitalar e satisfação dos clientes (paciente,
familiares e profissionais da saúde)

Ações em caso de não conformidade


Solicitar ao supervisor da higiene providência.

111. ROTINA DE LIMPEZA DA GELADEIRA / FRIGOBAR

Realizado quinzenalmente ou quando apresentar sujidade.

Procedimento
1. Retirar o conteúdo, transferindo para outro frigobar
2. Desligar o frigobar
3. Limpeza mecânica com água e sabão
4. Secar com pano limpo
5. Recolocar conteúdo

Resultados esperados
Limpar frigobar deixando-o isento de sujidade visível a olho nu.

Ações em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu. Efetuar limpeza.

112. ROTINA NA DESINFECÇÃO DE CAMAS, MESAS DE CABECEIRA E CADEIRAS

Realizado diariamente, após a alta do paciente e após contaminação com matéria orgânica.

Procedimento
1. Limpeza mecânica, com água e sabão
2. Passar nas partes corrosiva (inox) pano embebido em álcool a 70%, no mesmo sentido
3. Deixar secar
4. Friccionar com pano embebido na solução de hipoclorito de sódio a 1% até secar, atingindo toda a
área

OBS.: Caso sujidade com matéria orgânica, remover sujidade com papel ou pano, antes de iniciar a
limpeza mecânica.

Resultados esperados
Desinfectar artigos e superfícies deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade a olho nu. Efetuar nova desinfecção.

113. LIMPEZA DO SUPORTE DE SORO

Realizado semanalmente, na saída de cada paciente ou quando apresentar sujidade.

Procedimentos
1. Limpeza mecânica, com água e sabão
2. Friccionar com pano limpo embebido em álcool a 70% até secar

Resultados esperados
Limpar suporte de soro deixando-o isento de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu. Efetuar nova desinfecção.

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114. LIMPEZA DE PIA E LAVABO

Realizado 03 (três) vezes ao dia ou sempre que necessário.

Procedimento
1. Limpeza mecânica com água e sabão ou sapólio em pó.
2. Secar com pano limpo.

Resultados esperados
Limpar pia e lavabo deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu: efetuar nova desinfecção.

115. DESINFECÇÃO DE TERMÔMETROS

Realizado pela Auxiliar de Enfermagem antes e após o uso.

Equipamentos e materiais necessários


9 Álcool a 70%
9 Algodão

Procedimento
Friccionar com algodão embebido em álcool a 70% no sentido de cima para baixo, por 3 vezes
esperando secar.

Resultados esperados
Desinfecção do termômetro deixando-o isento de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu: efetuar nova desinfecção.

116. DESINFECÇÃO DE CÂNULA DE GUEDEL

Realizado pela Auxiliar de Enfermagem após cada uso.

Procedimento
1. Calçar as luvas
2. Limpeza mecânica, com água e sabão
3. Submergir por 60 minutos na água e sabão contendo hipoclorito a 1% (20ml de hipoclorito para
1000ml de água)
4. Enxaguar com água corrente
5. Banho com álcool a 70%
6. Colocar em saco plástico datando

Resultados esperados
Desinfectar artigos e superfícies deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu: efetuar nova desinfecção.

117. LIMPEZA DE SUPERFÍCIE EXTERNA DOS RESPIRADORES

Realizado diariamente.

Procedimento
1. Limpeza mecânica com água e sabão (usar pano úmido bem torcido, para não danificar o aparelho
com excesso de água)
2. Friccionar com pano umedecido em álcool a 70%
3. Esperar secar

Resultados esperados
Limpar superfície externa dos respiradores deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu: efetuar nova desinfecção.

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118. ESTERILIZAÇÃO DE ASPIRADORES PORTÁTEIS E FIXOS

Realizado pela Auxiliar de enfermagem e/ou funcionário da limpeza diariamente e/ou após saída
do paciente.

Procedimento
1. Desprezar o conteúdo
2. Limpeza mecânica, com água e sabão
3. Encaminhar à Central de Esterilização

Resultados esperados
Material esterilizado, assegurado através dos testes de bom funcionamento do autoclave:
9 Teste biológico
9 Fita teste

Ação em caso de não conformidade


Ampola na cor púrpura: repetir o processo.

119. DESINFECÇÃO DE PAREDES E TETO

Realizado semanalmente e/ou após a alta do paciente e/ou após contaminação com matéria
orgânica.

Procedimento
1. Limpeza mecânica com água e sabão
2. Friccionando com rodo, esponja e/ou pano
3. Aplicar com um pano limpo embebido em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos,
atingindo toda a área

OBS.: Caso sujidade com matéria orgânica, remover sujidade com papel ou pano, antes de iniciar a
limpeza mecânica.

Resultados esperados
Desinfectar artigos e superfícies deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu: efetuar nova desinfecção.

120. DESINFECÇÃO DE LÂMINAS DE LARINGOSCÓPICO

Realizado pela Auxiliar de Enfermagem após o uso.

Procedimento
1. Calçar luvas
2. Limpeza mecânica com água e sabão
3. Friccionar com algodão embebido em álcool a 70% por 3 vezes no intervalo de tempo de 10 minutos
no mesmo sentido
4. Esperar secar

Resultados esperados
Desinfectar as lâminas laringoscópicas deixando-as isentas de sujidade visível a olho nu.

Ação em caso de não conformidade


Sujidade visível a olho nu: efetuar nova desinfecção.

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ROTINA NO CENTRO DE PARTO


NORMAL

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121 . ROTINA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DA CLIENTE

121.1 NORMAS
Toda parturiente que estiver no Centro de Parto Normal, deverá ser verificado sinais vitais, de
acordo com prescrição médica e de enfermagem.
Realizar identificação da mãe e do filho no impresso próprio (nascidos vivos) e anexar ao
prontuário.
Encaminhar a puérpera para o alojamento de cadeiras de rodas ou maca de acordo com o estado
da puérpera.
Em caso de óbito, solicitar atestado de óbito ao plantonista e proceder aos cuidados com o corpo
do feto; identificar, pesar, e medir. Fazer o pacote e encaminhar ao velório.
Caso o bebê seja encaminhado a uma das unidades de risco, a mãe deverá descer portando o
crachá, indicando a unidade da Neonatologia que o bebê se encontra.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Recebe a parturiente, cumprimentando-a com bom
dia, boa tarde ou boa noite
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Chama a cliente pelo nome
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha ao seu leito PPP(Pré parto, Parto e Pós
parto)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Escreve o seu nome no leito identificando-a
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre higiene, banho de chuveiro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Oferece apoio efetivo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre liberdade de posições e movimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Incentiva deambulação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Proporciona ambiente calmo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Oferece música suave, com variedades
Enfermeira Observa o partograma, acompanhando evolução do
trabalho de parto
Enfermeira Verifica ausculta fetal
Enfermeira Dar informações de como está o trabalho de parto
para a gestante
Enfermeira Orienta a parturiente em relação ao Relaxamento:
como utilizar a bola de borracha, o cavalinho e o
puff.
Enfermeira Realiza parto normal e humanizado sem distorcia
Enfermeira Realiza estimulação precoce: toque terapêutica e
massagens na região lombo sacra e costas para
aliviar o desconforto.
Enfermeira Zela pela privacidade da cliente, não deixando-a
exposta
Enfermeira Elabora plano de Cuidados de Enfermagem
Enfermeira Avalia a parturiente registrando o que foi detectado,
no impresso próprio de enfermagem
Enfermeira Comunica ao plantonista, alterações que venham a
ocorrer e que não possam ser solucionadas pela
enfermagem
Enfermeira Observa o estado geral do RN APGAR 1º minuto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Entrega o bebê a mãe com pulseira de identificação Contato imediato
Enfermeira Incentiva o aleitamento materno
Enfermeira Acompanha a parturiente até o 4º período
Enfermeira Realiza episiorrafia quando necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém um bom relacionamento com os demais
serviços do hospital
Enfermeira Orienta e avalia funcionários que estão sob sua
responsabilidade
Enfermeira Acompanha treinamentos de auxiliares, técnicos,
acadêmicos de enfermagem e Enfermeiros
Auxiliar/Técnico Participa diariamente da passagem de plantão
Auxiliar/Técnico Toma conhecimento da evolução do serviço
Auxiliar/Técnico Atende as convocações superiores
Auxiliar Cuida e conserva o material

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Cumpre as prescrições médicas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca o nome da parturiente na placa existente em Letra legível
cima do leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Respeita a privacidade da cliente fechando as
cortinas por ocasião de procedimentos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Abaixa as pernas das parturientes após o parto
Auxiliar/Técnico Verifica os sinais vitais de 06 em 06 horas ou de
acordo com a necessidade da parturiente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza balanço hídrico para parturientes com
DHEG, e outros que necessitem controle, de acordo
com a prescrição médica e de enfermagem
Auxiliar/Técnico Monta a mesa de parto: abre pacotes de parto,
Episio, campos estéreis
Auxiliar/Técnico Retira todo material após o parto. Coloca material
para episiorrafia, se necessário
Auxiliar/Técnico Registra no partograma a hora do parto, sexo e
apgar
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Solicita colheita de sangue do cordão umbilical Em
caso de RN de mães RH negativo, e entrega na
sala de neonatologia para que seja encaminhada ao
laboratório
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais pós parto e registra no
prontuário
Auxiliar/Técnico Administra medicações prescritas, checando-as
Auxiliar/Técnico Solicita do médico, preenchimento de impressos
corretamente, atestado de óbito, necropsia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Preenche atentamente declaração dos nascidos
vivos
Agente de Secretaria Executa serviços burocráticos
Agente de Secretaria Atende telefone, dar informações solicitadas
Agente de Secretaria Recebe prontuários e registra no livro de admissão
do Centro de Parto Normal
Agente de Secretaria Verifica o estoque diariamente, solicita os pedidos
da farmácia e Almoxarifado
Agente de Secretaria Solicita o laboratório quando necessário
Agente de Secretaria Fornece a Emergência o número de leitos vagos
Agente de Secretaria Encaminha para engenharia e manutenção material
para conserto
Agente de Secretaria Identifica, protocola e encaminha pertences de
clientes quando sai do Centro de Parto Normal
Agente de Secretaria Recebe e confere medicação e material solicitado

122. ROTINA DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA AO RECÉM NASCIDO NO CENTRO DE PARTO


NORMAL

122.1 NORMAS
Após o primeiro contato com a mãe o RN deverá ser levado a sala de Neonatologia para
realização dos primeiros cuidados.
Identificar o RN logo após o parto, utilizando pulseira de identificação como nome da mãe, sexo,
data e hora do nascimento.
Os RNs que não forem para o alojamento conjunto, a mãe deverá receber um crachá , indicando a
unidade da Neonatologia que o bebê se encontra.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Observa estado geral do RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Presta assistência de Enfermagem enquanto o Aspira secreções,
pediatra chega. verifica frequência
cardíaca, expansão
pulmonar, ventilação
com ambú
Auxiliar Realiza transporte dos RNs que necessitam ir para
UTI Neonatal
Auxiliar/Técnico Recebe o RN logo após o parto identifica com pulseira
Auxiliar/Técnico Pesa e mede o recém nascido
Auxiliar/Técnico Mede perímetro cefálico e torácico registra no prontuário
Auxiliar/Técnico Realiza higiene corporal

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Realiza credeização com Nitrato de prata a 1% Uma gota em cada olho
Auxiliar/Técnico Administra Vitamina K intramuscular Vasto lateral da coxa
Auxiliar/Técnico Identifica com impressão datiloscópica Pé direito
Auxiliar/Técnico Agasalha o RN
Auxiliar/Técnico Registra no livro do setor: nome, tipo de parto, hora,
data, peso, comprimento, condições do feto (vivo ou
morto), condições de transferência
Auxiliar/Técnico Entrega o bebê à mãe que será encaminhada ao
alojamento conjunto
Auxiliar/Técnico Mantém material de PCR pronto para eventual
emergência

123. ROTINA DA AMIGA DA GESTANTE NO CENTRO DE PARTO NORMAL

123.1 NORMAS
Amiga da Gestante - é uma mulher que já atuou como parteira em maternidade ou comunidade, e
que hoje freqüenta a maternidade no sentido de apoiar emocionalmente a mulher no parto e nascimento.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Amiga da Gestante Transmite experiência de vida no acompanhamento
do trabalho de parto, com alegria e otimismo
Amiga da Gestante Orienta sobre as opções de posição de parto para Bola, cadeira, puff
que a parturiente possa fazer a sua escolha
Amiga da Gestante Estimula a deambulação durante o trabalho de parto
Amiga da Gestante Permanece ao lado da gestante proporcionando
conforto e companhia
Amiga da Gestante Esclarece dúvidas e afasta temores sobre a
evolução do parto
Amiga da Gestante Oferece líquidos (chá e água) após consultar o obstetra
de plantão
Amiga da Gestante Estimula a gestante para amamentação precoce,
ainda no Centro de Parto Normal

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ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE NA


SALA DE RECUPERAÇÃO

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124.ROTINA NA ADMISSÃO DA CLIENTE

É o setor destinado a receber clientes no POI de cirurgias ginecológicas e obstétricas, que


requerem cuidados especiais e observação contínua. Desta forma não é permitido visita nesse setor.
São indicativos de POI na SRPA as seguintes cirurgias: Histerectomia Abdominal (HA);
mastectomia; cesáreas por DHEG (Doença Hipertensiva de Eclâmpsia da Gravidez) e iminência de
eclâmpsia caso não haja vaga no 1º andar; cesáreas com grandes perdas sangüíneas, ex.: deslocamento
prematuro de placenta - DPP, placenta prévia - PP.

124.1 NORMAS
A auxiliar de enfermagem da SRPA deverá permanecer durante todo o turno na SRPA, evitando
ao máximo ausentar-se da mesma.
O asseio da cliente será realizado em cada turno e de acordo com a necessidade.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Recebe a cliente proveniente do Centro Cirúrgico Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente no leito
Auxiliar/Técnico Coloca grades de proteção
Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica estado geral da paciente nível de consciência,
drenos, sondas
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais
Auxiliar/Técnico Checa prontuário: indicativo de SRPA, 2ª via de
prescrições, solicitação de antimicrobianos,
solicitação de hemotransfusões e solicitação de
psicotrópicos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa condições de orientação e comunicação da Nível de consciência
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga condições de curativo, sondas, infusões
venosas, fundo do útero (cesáreas) e sangramentos
transvaginais
Auxiliar/Técnico Troca forro vaginal para observar sangramento.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor
Auxiliar Orienta a cliente a não falar
Auxiliar/Técnico Orienta sobre dieta Jejum, exames
Enfermeira Implementa balanço hídrico
Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em decúbito dorsal observando anestesia RAQI, colocar
tipo de anestesia placa indicativa
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza registros de enfermagem no prontuário Sinais vitais,
intercorrências
Auxiliar/Técnico Solicita a presença da enfermeira quando há
complicações com as clientes
Auxiliar/Técnico Transfere para as unidades após alta da SRPA Obstétrica e ginecolócica
Enfermeira Supervisiona o serviço de enfermagem
Enfermeira Realiza assistência de enfermagem quando há
emergência
Enfermeira Realiza Cateterismo vesical
Enfermeira Coleta de sangue para exames laboratoriais
Enfermeira Realiza curativos
Enfermeira Solicita avaliação médica quando há complicações
com a cliente
Enfermeira Checa material de entubação

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76

ROTINA NO
CENTRO CIRÚRGICO

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125. ROTINA DO CENTRO CIRÚRGICO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Supervisiona, dirige e organiza todas as atividades
Enfermeira Determina divisão das tarefas diárias de acordo
com mapa de cirurgia
Enfermeira Recebe o plantão e tomar as devidas providências
sobre as ocorrências verificadas no mesmo
Enfermeira Providencia para que as cirurgias se iniciem no Controle de salas
horário determinado
Enfermeira Checa reserva de sangue das cirurgias eletivas
Enfermeira Elabora escala de trabalho, férias e folgas para o
pessoal de enfermagem
Enfermeira Supervisiona o uso de uniforme adequado previsto Prevenção de infecção
para o Centro Cirúrgico
Enfermeira Proporciona equipe de enfermagem
(instrumentadora e circulante), material e
equipamentos necessários à realização do ato
operatório
Enfermeira Checa o uso e o estado de conservação de
material, aparelhos e equipamentos, solicitam à
engenharia conserto ou substituição
Enfermeira Supervisiona as salas cirúrgicas e a assistência de Assistência nas
enfermagem prestada à cliente, monitorizando intercorrências
estado geral da mesma.,
Enfermeira Controla e manter a limpeza e assepsia do Centro
Cirúrgico
Enfermeira Supervisiona a técnica de instrumentação cirúrgica
velando pela manutenção da esterilidade das
técnicas desempenhadas
Enfermeira Supervisiona atividade da circulante de sala em
suas responsabilidades pertinentes, garantindo sua
permanência no interior da sala de cirurgia e
conferindo registros realizados pela mesma
Enfermeira Monitoriza relatórios de cirurgia, a cerca dos
diagnósticos e procedimentos digitados
Enfermeira Cumpre e faz cumprir o regulamento do hospital,
regimento da unidade do Centro Cirúrgico, ordens
de serviço, circulares e outras instruções
Enfermeira Zela pelo bom andamento do serviço, priorizando a
organização das atividades
Enfermeira Recepciona a cliente de acordo com a rotina de
admissão em Centro Cirúrgico
Auxiliar/Técnico Confere o material esterilizado necessário ao ato
operatório
Auxiliar/Técnico Escova-se 10 minutos antes da cirurgia, veste
avental e luvas esterilizadas de acordo com a
técnica
Auxiliar/Técnico Prepara a mesa dispondo instrumental, fios de
sutura, gazes e demais materiais necessários antes
do início da cirurgia
Auxiliar/Técnico Auxilia o cirurgião e assistente a vestirem avental
cirúrgico e luvas esterilizadas
Auxiliar/Técnico Auxilia na colocação de campos operatórios
Auxiliar/Técnico Protege a mesa de instrumental cirúrgico para que
ninguém a contamine
Auxiliar/Técnico Pede material adicional ao processo cirúrgico à
circulante
Auxiliar/Técnico Auxilia no campo operatório quando necessário
Auxiliar/Técnico dispõe sempre o material pronto, para passá-lo com
firmeza e no momento exato, de acordo com os
planos e técnicas cirúrgicas
Auxiliar/Técnico Evita que haja extravio da peça anatômica retirada
que deverá ser encaminhada a posteriormente a
patologia
Auxiliar/Técnico Auxilia no curativo e no transporte do paciente para
a Sala de Recuperação pós-anestésica

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78

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Retira o instrumental da sala de operações,
proceder a revisão e encaminhá-lo para o Centro de
material
Auxiliar/Técnico Guarda silêncio absoluto e sigilo profissional
Auxiliar/Técnico Digita transferência, diagnóstico, procedimento e ato
operatório
Auxiliar/Técnico Controla a ordem, a limpeza e assepsia da sala de
operações
Auxiliar/Técnico Testa luzes, aparelhos elétricos a serem utilizados
durante a cirurgia
Auxiliar/Técnico Supre a sala de cirurgia de equipamentos, materiais
e medicamentos requeridos pelas rotinas da cirurgia
que será realizada
Auxiliar/Técnico Recebe a cliente de acordo com rotina do setor
Auxiliar/Técnico Auxilia o instrumentador, auxiliares e cirurgião a
vestirem o avental
Auxiliar/Técnico Acende as luzes e focalizá-las
Auxiliar/Técnico Auxilia o posicionamento da cliente de acordo com a
cirurgia a ser realizada
Auxiliar/Técnico Auxilia o anestesista, durante a indução anestésica
e anestesia propriamente ditas
Auxiliar/Técnico Realiza degermação da pele da cliente de acordo
com a rotina
Auxiliar/Técnico Conecta cabo de bisturi e tubos de silicone para
aspiração
Auxiliar/Técnico Posiciona placa de bisturi em local próximo à
incisão cirúrgica de acordo com a rotina
Auxiliar/Técnico Auxilia o neonatologista ao nascimento do recém-
nascido
Auxiliar/Técnico Preenche formulários pertinentes à rotina do Centro
Cirúrgico
Auxiliar/Técnico Confere equipamentos, material e medicamentos
consumidos durante o ato operatório e fazer
anotações de gastos
Auxiliar/Técnico Fixa o curativo e transporta a cliente para a SRPA
Auxiliar/Técnico Prepara e encaminha peças para patologia de
acordo com a rotina do Centro Cirúrgico
Auxiliar/Técnico Providencia a ordem, limpeza e assepsia da sala de
operações após o ato operatório
Auxiliar/Técnico Digita transferência, diagnóstico, procedimento e ato
operatório
Controlista Realiza controle de estoque diário do carro de
urgência
Controlista Solicita reposição de material médico-hospitalar e
outros
Controlista Checa funcionamento de laringoscópios adulto e
neonatais, ambú e sistema de anestesia
Controlista Realiza revisão dos carros de anestesia
Controlista Providencia desinfecção de material de anestesia
Controlista Realiza limpeza de umidificadores
Controlista Encaminha peças para patologia
Controlista Realiza tarefas determinadas pela enfermeira
coordenadora
Controlista Substitui qualquer membro da equipe de sala
quando necessário

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126. ROTINA NA RECEPÇÃO DO CENTRO CIRÚRGICO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recebe a cliente na entrada do centro cirúrgico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Apresenta-se a cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente de acordo com a rotina do setor
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere o prontuário Checa: nome, leito,
exames conforme a
cliente e cirurgia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa retirada (de prótese, adornos, esmalte, jejum,
tricotomia, enemas, pré-anestésicos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Oferece bata apropriada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre a necessidade de micção
encaminhando a cliente ao banheiro, caso a
resposta seja positiva
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca touca e propé na cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminhar a sandália da cliente em saco plástico Recuperação, unidades
identificado de acordo com a rotina obstétrica ou
ginecológica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acompanha a cliente até a sala de cirurgia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza anotação no prontuário Registra hora da
chegada da cliente e
estado geral
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza transferência no terminal de computação de
acordo com a rotina

127. ROTINA DO POSICIONAMENTO DA CLIENTE NA SALA DE CIRURGIA


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Apresenta a cliente a equipe que irá realizar cirurgia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona a cliente de maneira gentil, respondendo Decúbito dorsal ou
de forma clara aos questionamentos da cliente litotômica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica sobre os procedimentos que serão Anestésicos
r realizados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Auxilia ao anestesista nos procedimentos
anestésicos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona a cliente em decúbito dorsal ou em
posição litotômica, conforme procedimento cirúrgico
que será realizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona braçadeiras, para melhor visualização do
acesso venoso
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza desinfecção da pele De acordo com a rotina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona placa de bisturi. De acordo com a rotina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona foco de iluminação cirúrgico

128. ROTINA DE DESINFECÇÃO DA PELE (FASE FINAL)

128.1 NORMA
A fase inicial é realizada na unidade de internamento de origem da cliente e compreende a
higienização corporal. Investigar sobre alergia da cliente ao iodo.(utilizando clorexidine se positivo).
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Reúne material de desinfecção: luva estéril, gaze, e
PVPI degermante
Calça luvas estéreis
Auxiliar/Técnico Utiliza gaze e PVPI degermante, iniciando a Observa anexos
degermação da pele na linha de incisão proposta, existentes
prosseguindo para a periferia da área sempre de
cima para as regiões inferiores
Auxiliar/Técnico Observa que a superfície da pele não entre em
contato com a mão que está com luva
Auxiliar/Técnico Descarta a gaze que foi utilizada, não devendo ser
reaproveitada
Auxiliar/Técnico Remove a espuma com compressa seca e estéril
Auxiliar/Técnico Caso haja área infectada no procedimento cirúrgico, O princípio cirúrgico é
esta deverá ser degermada por último sempre degermar a área
mais limpa.
Enfermeira Procede cateterismo vesical de acordo com a rotina

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129. ROTINA NO POSICINAMENTO DA PLACA DE BISTURI


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Registra condições e integridade da pele onde vai Antes e depois da
ser posicionado a placa cirurgia
Auxiliar/Técnico Posiciona a placa com gel condutor na região mais Cirurgias abdominais, foi
próxima a cirurgia instituída a panturrilha E.
Cirurgias perineais foi
instituída o flanco
Esquerdo
Auxiliar/Técnico Verifica se não existem partes do corpo da cliente
em contato com alguma parte de metal da mesa de
cirurgia
Auxiliar/Técnico Posiciona pedais de controle próximo ao cirurgião
Auxiliar/Técnico Checa acoplagem de cabos para liberar sua
utilização
Auxiliar/Técnico Conferir junto ao cirurgião o grau de intensidade do
corte e coagulação

130. ROTINA NO ENCAMINHAMENTO DE MATERIAL PARA EXAME ANATOMO

130.1 PATOLÓGICO
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Acondiciona a peça anatômica em reservatório
próprio com formol
Auxiliar/Técnico Identifica o reservatório Nome, data da cirurgia,
idade, prontuário e tipo
de peça anatômica
Auxiliar/Técnico Confere solicitação de exame anatomopatológico
com dados contidos na etiqueta do reservatório
Auxiliar/Técnico Protocola em livro de registro próprio Controle de exames
Auxiliar/Técnico Solicita o mensageiro para levar a peça, solicitação
e livro de protocolo ao laboratório
Auxiliar/Técnico Cumpre entrega no livro de protocolo

131. ROTINA NA TIPAGEM SANGUÍNEA DO RN


AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere tipo de sangue da mãe
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Colhe do cordão umbilical ou placenta, mais ou
menos 3 ml de sangue e coloca no tubo de ensaio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o tubo de ensaio com todos os dados Nome, data e hora do
nascimento do RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a amostra à sala de neonatologia no
Centro de Parto Normal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra na folha de consumo ou prontuário da mãe Coleta e local de destino
da amostra

132. ROTINA NA ASSISTÊNCIA AO RN


AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Prepara berço de calor radiante, ligando-o
previamente
Auxiliar/Técnico Posiciona látex para O2 e sucção de secreções
Auxiliar/Técnico Dispõe material para assistência imediata ao recém
nascido
Auxiliar/Técnico Dispõe material para entubação e endotraqueal
testando laringoscópio e ambú
Auxiliar/Técnico Preencher impresso do RN e declaração dos De acordo com rotina
nascidos vivos
Auxiliar/Técnico Identifica o RN com pulseira Nome, data, sexo, hora
do nascimento
Auxiliar/Técnico Colabora na assistência ao RN juntamente com o
neonatologista no que for necessário
Auxiliar/Técnico Aquece o RN após o primeiro atendimento neonatal
Auxiliar/Técnico Apresenta o RN a mãe chamando a atenção dela
para a pulseira de identificação
Auxiliar/Técnico Encaminha o RN junto com a declaração de Sala de Neonatologia
nascidos vivo para o Centro de Parto Normal

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133. ROTINA NA TRANFERÊNCIA DA CLIENTE PARA SALA DE RECUPERAÇÃO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa vaga na SRPA Prescrição, folha de
consumo, folha de
anestesia e descrição
cirúrgica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere prontuário Nome, leito, tipo de
cirurgia
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere permeabilidade do acesso venoso, sondas
e drenos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona a cliente na maca com grades
proporcionando conforto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acomoda a cliente na SRPA com auxílio da
funcionária daquele setor
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza registro verbal a cerca das condições da
cliente, bem como possíveis intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra em prontuário Intercorrências graves ou
pertinentes ao quadro
operatório

134. ROTINA NA TRANFERÊNCIA DA CLIENTE PARA UTI


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Checa vaga na UTI
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere no prontuário Folha de prescrição,
consumo, anestesista,
descrição da cirurgia
Enfermeira Registra no prontuário condições do estado geral da
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona a cliente em maca de transporte com
grade proporcionando conforto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere permeabilidade de acessos venosos,
drenos e sondas
Enfermeira Acompanha a cliente até a UTI, para
esclarecimento de alguma dúvida

135. ROTINA NA REPOSIÇÃO DE MATERIAL


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Controlista Confere estoque diário de medicação e material Farmácia-Diário
médico hospitalar Almoxarifado-Semanal
Controlista Digita em computador as solicitações de pedidos de
acordo com a rotina do CPD
Controlista Confere entrega de pedidos solicitados

PRENCHIMENTO DE IMPRESSOS
Para todas as cirurgias são anexadas aos prontuários os seguintes impressos:
Descrição do ato cirúrgico
Folha de consumo.
2ª via de antimicrobiano.
Folha de anestesia.

PREENCHIMENTO PARA AS CESÁREAS


Todas os descritos acima, substituindo a descrição do ato cirúrgico pela folha de
partograma e ficha de declaração de nascidos vivos.
Observação: São preenchidos, porém não vão no prontuário:
Ficha do ato cirúrgico.
Pedidos de exame histopatológico (de acordo com a rotina descrita anteriormente).
Ficha de identificação do RN ( de acordo com rotina descrita anteriormente).

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ROTINAS NA ADMISSÃO DA CLIENTE


NO PENSIONATO

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136. ROTINAS NA ADMISSÃO DA CLIENTE


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Admite a cliente de acordo com a rotina do setor
Auxiliar/Técnico Identifica encaminhamento médico para saber o tipo
de cirurgia
Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia. Abdominal e pubiana de acordo
com a prescrição médica
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Auxiliar/Técnico Aguarda chamado do pessoal do centro cirúrgico
Auxiliar/Técnico Acompanha a cliente até a porta do Centro Cirúrgico

137. ROTINAS NO PÓS OPERATÓRIO


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Admite a cliente de acordo com a rotina Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Investiga níveis de consciência, orientação e
comunicação da cliente
Auxiliar/Técnico Observa característica da loquiação e
sangramentos da ferida cirúrgica
Auxiliar/Técnico Investiga volume e características da diurese
Auxiliar/Técnico Observa permeabilidade de sondas e infusões
venosas
Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor, se necessário
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Auxiliar/Técnico Realiza o primeiro asseio no leito
Auxiliar/Técnico Estimula deambulação
Auxiliar/Técnico Segue conduta médica
Auxiliar/Técnico Comunica ao médico responsável pela cliente
qualquer alteração ocorrida.
Auxiliar/Técnico Investiga sinais de complicação Intercorrências
Auxiliar/Técnico Fornece informações aos familiares quando
solicitado
Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc

138. ROTINA NA ADMISSÃO DO RECÉM NASCIDOS

138.1 NORMAS
Identificar o RN logo após o parto, utilizando pulseira de identificação como nome da mãe, sexo,
data e hora do nascimento.
AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Observa estado geral do RN
Auxiliar/Técnico Presta assistência de Enfermagem
Auxiliar/Técnico Recebe o RN logo após o parto identifica com pulseira
Auxiliar/Técnico Pesa e mede o recém nascido
Auxiliar/Técnico Mede perímetro cefálico e torácico registra no prontuário
Auxiliar/Técnico Realiza higiene corporal
Auxiliar/Técnico Realiza credeização com Nitrato de prata a 1% Uma gota em cada olho
Auxiliar/Técnico Administra Vitamina K intramuscular Vasto lateral da coxa
Auxiliar/Técnico Identifica com impressão datiloscópica Pé direito
Auxiliar/Técnico Agasalha o RN
Auxiliar/Técnico Registra no livro do setor: nome, tipo de parto, hora,
data, peso, comprimento, condições do feto (vivo ou
morto), condições de transferência
Auxiliar/Técnico Entrega o bebê à mãe

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ROTINA NA CENTRAL DE
ESTERILIZAÇÃO

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139. ROTINA NA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO

139.1 NORMAS
A central de esterilização tem por objetivo controlar, preparar e esterilizar material, proporcionando
uma perfeita esterilização do material a ser usado nos diversos setores desta maternidade, a saber:
Emergência, Centro Obstétrico, Centro Cirúrgico, Unidade Neonatal, Puerpério, Clínica Cirúrgica e Sala
de Recuperação.
O teste de controle biológico é realizado diariamente ou quando necessário.
Deverá ser controlado todo material depois de usado nas unidades.
Será de responsabilidade de cada unidade a conservação do material.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Elabora escala mensal
Enfermeira Distribui qualitativamente e quantitativamente o
pessoal, fazendo rodízio na área limpa, preparação
do material cirúrgico e material das unidades
Enfermeira Supervisiona técnica de esterilização Educação em serviço
Enfermeira Supervisiona o prepara e controle de material
Enfermeira Realiza educação em serviço com técnicas de
esterilização
Enfermeira Faz o teste de controle biológico diário
Enfermeira Providencia aquisição do material e equipamentos
para uso do setor
Enfermeira Solicita reposição de material, quando necessário Controle do estoque
Enfermeira Elabora mapa de produção diária Relatórios
Enfermeira Proporciona campo de estágio Várias instituições
Enfermeira Controla o material e equipamentos e estado em
que se encontra
Enfermeira Mantém integração com as demais unidades
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recebe o material das unidades Vários setores
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Separa o material para preparar conforme técnica a
cada tipo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara o material cirúrgico a ser esterilizado e
coloca no autoclave
Enfermeira Verifica o funcionamento adequado dos
equipamentos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira material do autoclave após o ciclo de
esterilização, verificando se o material passou ou
não pelo ciclo de esterilização pela fita
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acondiciona o material na área limpa
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conserva todo o material, manuseando de maneira
adequada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Entrega o material para as unidades sem horário
estipulado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Controla a contagem do material esterilizado e
entregue para dados estatísticos de produção
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Abre todos os instrumentos articulados, tais como,
tesouras, pinças e porta-agulhas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Separa os instrumentos mais delicados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava todo material a ser esterilizado com água
corrente, usando esponja ou escova quando
necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxuga todo material, evitando que os mesmos
sequem ao natural
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza um minucioso exame de cada peça, Controle de todo material
evitando que fiquem resíduo orgânicos, a fim de
possibilitar uma perfeita esterilização
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Empacota adequadamente o material conforme Papel Crepado e grau
técnica a cada tipo, identificando com fita teste ou cirúrgico
etiqueta, com data, vencimento e tipo de material
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza a esterilização dentro da técnica

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ROTINA NA UNIDADE NEONATAL

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140. ROTINA DE ENFERMAGEM NA NEONATOLOGIA

140.1 NORMAS DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM

1. A funcionária deve chegar ao local de trabalho 10 a 15 minutos antes para receber o plantão. Terá no
máximo 15 minutos de tolerância, se atrasar por um motivo que justifique tal fato.

2. O plantão só poderá ser entregue com a presença de no mínimo 02 (duas) auxiliares de enfermagem .

3. Ao entrar na unidade, antes de receber o plantão, retirar anéis, pulseiras e relógios. Lavar as mãos até
o cotovelo, realizando a técnica correta.

4. Lavagem rigorosa das mãos antes e após o manuseio de cada Rn, colocando ao final o álcool
glicerinado. Este procedimento previne a infecção hospitalar.

5. Manter solução degermante, álcool glicerinado e papel toalha nas pias das unidades. Na falta destes,
cobrá-los a funcionária da zeladoria.

6. Entregar o plantão à colega, passando todas informações decorrente ao turno, e ao assumir a


funcionária deverá conferir o volume de oxigênio, vazão do soro, sonda, temperatura da incubadora.

7. Conferir o material de uso: tesoura, glicosímetro, urodensímetro, etc...


A enfermeira checa também o material permanente: mesa de urgência, prongas, etc...

8. Manter em ordem: pissetas de álcool e éter, depósito de algodão, termômetro, esparadrapo, micropore,
fita métrica e estetoscópios.

9. Iniciar os trabalhos assim que receber o serviço, mantendo a calma, a disciplina e organização da
unidade, priorizando sempre a assistência ao Rn mais grave.

10.Conferir o nome no prontuário com a pulseira do Rn e a placa de identificação do berço ou incubadora.


É imprescindível esta observação.

11.Observar o estado geral do Rn, e se há presença de queimaduras ou infiltrações.

12.Qualquer alteração percebida, tal como: infiltração, queimadura química ou física (pelo calor),
hidratação com alteração na velocidade de infusão deverá ser anotada no prontuário e comunicada à
enfermeira.

13.Comunicar à enfermeira no início do plantão (turno), qualquer anormalidade quanto ao Rn ou a falta de


material, medicação, aparelho defeituoso, etc.

14. A funcionária quando solicitada na Sala de parto, certificar-se do estado geral do Rn para deixar o leito
em condições adequadas para recebê-lo.

15.Ao receber o Rn, atendê-lo com o máximo de atenção, priorizando suas necessidades e após os
procedimentos realizados, confortá-lo no leito bem posicionado.

16.Colocar o mínimo de pano possível dentro dos berços ou incubadoras, utilizando apenas o necessário
para manter o Rn limpo e confortável.

17.Aprazar imediatamente a prescrição médica, efetuando-a com eficácia.

18.Providenciar a realização dos exames. Comunicar a enfermeira, caso tenha solicitação de


hemocultura, Raio X.

19.Providenciar transferência do Rn, caso seja problema cirúrgico (hérnia diafragmática, gastrosquise,
atresia de esôfago).

20.Registrar no computador entrada, saída, transferência e óbito do Rn.

21.Carimbar diariamente os prontuários dos Rn da UTI.

22.Evitar colocar roupas sujas em cima das incubadoras, balcões e berços. Devem ser colocadas
imediatamente no hamper ou embaixo da mesa de apoio.

23.Evitar deixar na incubadora materiais como: algodão, agulhas, capas de agulhas, scalps, etc, a fim de
mantê-la sempre limpa.

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24.Evitar colocar papel, algodão, scalp, no chão. Há sempre um cesto de lixo próximo a você.

25.Evitar jogar material cortante e/ou perfurante (agulhas, scalps, lâmina de bisturi) no cesto de lixo. Este
material deverá ser colocado em caixa apropriada para prevenir acidentes de trabalho.

26.Trocar água destilada dos umidificadores de oxi-hood, no nível permitido, a cada 24h. Fazer rótulo com
a data, hora e nome legível de quem efetuou a tarefa.

27.Trocar a cada 24h e datar: látex, oxi-hood, protetores de fototerapia (óculos).

25.Trocar a cada 48h e datar: circuito do CPAP, circuito do respirador, sondas orogástricas, equipos de
soro, triway.

26.Renovar circuito do respirador, material de silicone, a cada 5 dias.

27.Priorizar o umidificador aquecido para os RN em uso de CPAP Nasal, e os outros comuns em uso de
oxi-hood.

28.Os umidificadores, hood, circuitos de CPAP e respirador, ambú, laringoscópio, depois de usados
deverão ser colocados em um local apropriado, protocolados e entregues ao pessoal da zeladoria.

29.Evitar a retirada de fluxômetros de O2, ar e vácuo dos seus lugares. Em caso de necessidade e/ou
defeito comunicar à enfermeira.

30.Procurar manter a temperatura prescrita da incubadora. Caso o Rn esteja com hipotermia, aquecê-lo
com rolos, luvas e sapatinhos, observando a temperatura da incubadora.

31.Atenção redobrada ao Rn que esteja usando foco de luz. Protegê-lo, a fim de que sejam evitadas as
indesejáveis queimaduras.

32.Quanto ao uso de monitores cardíacos ou oxímetros, os fios dos cabos devem ser introduzidos nos
orifícios que ficam em cima ou ao lado das incubadoras, evitando-os ficarem presos nas cúpulas.

33.Ao preparar hidratação venosa, cuidado com o tipo de soro, ampolas de eletrólitos, água destilada.
Desprezar o restante se não for utilizar todo o conteúdo.

34.A diluição das medicações será realizada pela enfermeira e a auxiliar de enfermagem administra a
dose prescrita, observando o rótulo da diluição e o prazo da validade.

35.As medicações, após a diluição, serão mantidas sob refrigeração dentro do depósito apropriado.

36.Devem ser realizados pela auxiliar de enfermagem os exames Dextrostix e Densidade Urinária (Dx e
DU) ao manusear o Rn.

37.Todos os aparelhos, equipamentos e material de consumo devem ser mantidos em seus respectivos
locais.

38.Todos os impressos utilizados na unidade devem ser mantidos em ordem, assim como também:
grampeador, durex, tirador de grampo, etc.

39.Manter as roupas dos Rn nos armários destinados para este fim.

40.Devem ser mantidas as portas das unidades fechadas para que se evitem problemas no ar
condicionado.

41.Evitar empurrar as portas das unidades ao transportar os aparelhos. Todo o cuidado no transporte de
incubadoras, berços e bombas de infusão.

42.Proibido deixar a unidade sozinha ou somente com a presença das mães.

43.Nos plantões, a divisão de horário, fica a critério da equipe das auxiliares. Aquela que ficar, assumirá
total responsabilidade pelos RN e pelo serviço a ser realizado.

44.Devem ser pesados todos Rn pela auxiliar de enfermagem no último horário de cada serviço noturno, e
também fixar o coletor urinário para exame de DU do próximo turno.

45.Trocar o material a cada final de turno rigorosamente, para ser esterilizado.

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46.As trocas serão autorizadas pela chefia, com o impresso devidamente preenchido pelas partes
interessadas. Caso contrário, a troca será nula.

47.As folgas da escala ou trocas de folgas só serão autorizadas pela chefia após análise criteriosa da
escala.

48. A funcionária deverá trabalhar com a roupa padronizada da unidade, usando seu crachá.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Promove a qualidade total no atendimento ao
binômio mãe-filho
Enfermeira Estimula o aleitamento materno Orientações
Enfermeira Supervisiona a execução da prescrição médica de
todos os prontuários
Enfermeira Supervisiona acesso periférico pérveo e todo
serviço de enfermagem
Enfermeira Confere vazão da hidratação venosa na bomba de
infusão
Enfermeira Confere o volume de oxigênio e ar comprimido
Enfermeira Verifica as trocas de umidificadores, equipos,
sondas orogástricas, e curativos
Enfermeira Realiza curativos
Enfermeira Retira catéteres central e umbilical
Enfermeira Instala o respirador mecânico e troca os circuitos de
respirador quando necessário
Enfermeira Aspira secreções do tubo orotraqueal (TOT)
Enfermeira Realiza diluição de medicação
Enfermeira Realiza coleta de sangue para exames (gasometria,
hemocultura )
Enfermeira Calibra aparelhos (gasômetro e outros) Controle
Enfermeira ?instala nutrição parenteral
Enfermeira Auxilia exsangüineo transfusão parcial e total
Enfermeira Contacta com outros profissionais necessários à
terapêutica do Rn
Enfermeira Agiliza transferência de Rn com anomalias Transporte, auxiliar para
acompanhar RN
Enfermeira Encaminha Rn para realizar exames externos
Enfermeira Recebe os resultados dos exames laboratoriais e
protocola-os
Enfermeira Acompanha a realização dos procedimentos
cirúrgicos;
Enfermeira Promove a educação continuada à equipe de
enfermagem
Enfermeira Supervisiona todo o material de consumo e
permanente da unidade
Enfermeira Controla os materiais: esparadrapo, micropore, fitas
adesivas, atadura e fitas reagentes
Auxiliar/Técnico Encaminha-se à Sala de Parto e recebe o Rn
Auxiliar/Técnico Prepara a incubadora ou berço
Auxiliar/Técnico Punciona acesso periférico
Auxiliar/Técnico Prepara hidratação venosa
Auxiliar/Técnico Prepara o tratamento oxigenoterápico (HOOD,
CPAP) e renova a cada 24h
Auxiliar/Técnico Realiza exames (Dextrostix, Densidade Urinária) Anotações em prontuário
Auxiliar/Técnico Administra medicações Conforme conduta
Auxiliar/Técnico Realiza higienização, asseio genital, curativo
umbilical
Auxiliar/Técnico Realiza sondagem gástrica Renova a cada 48h
Auxiliar/Técnico Oferece o leite ao RN via oral ou gavagem
Auxiliar/Técnico Verifica o peso do Rn Balança tarada
Auxiliar/Técnico Coloca o aparelho de fototerapia e proteção ocular
no RN
Auxiliar/Técnico Realiza transferências de Rn de uma unidade para Alojamento conjunto
outra
Auxiliar/Técnico Realiza transferências e exames externos

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90

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Entrega de material contaminado na Central de
Esterilização
Auxiliar/Técnico Estoca material esterilizado na unidade

ROTINA NATENÇÃO HUMANIZADA NA UNIDADE NEONATAL

Na busca da qualidade do atendimento ao binômio mãe-filho e no melhor relacionamento entre os


profissionais da equipe, têm-se desenvolvido ações e procedimentos voltadas à humanização do serviço.
Humanizar na assistência neonatal é atender às necessidades do Rn e de sua família, visando
uma boa qualidade na prestação dos cuidados.
A equipe que compõe a UTI neonatal deve facilitar a adaptação do Rn e dos pais a este meio
ambiente, pois a complexidade da unidade com equipamentos e aparelhos de alta sofisticação, tanto
podem beneficiar o tratamento, como também podem causar sérios danos.
Estes aparelhos tem grandes funcionalidades, porém são os causadores da poluição sonora que
podem desenvolver problemas auditivos aos Rn e aos funcionários expostos ao ambiente ruidoso.
Portanto, para amenizar os efeitos nocivos do ruído na audição e saúde geral do Rn, devemos
manter um ambiente sadio, obedecendo os seguintes itens:

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Diminui a intensidade da voz
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Abre e fechar as portinholas da incubadora,
delicadamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Guarda o estetoscópio, evitando tocar na
incubadora
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Evita colocar pranchetas ou outros objetos sobre a
incubadora
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém uma proteção sobre a incubadora para
atenuar o ruído
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Evita tamborilar sobre a incubadora
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira o Rn de dentro da a incubadora ao arrasta-la,
se possível
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Desliga o alarme dos equipamentos o mais rápido
possível
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém baixa a intensidade do som ou rádio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procura baixar ou elevar a cabeceira do Rn
suavemente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava sempre as mãos antes de tocá-lo Prevenção de infecção
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lembra que o Rn é um ser humano que está sob os
nossos cuidados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Organiza o dia do bebê com uma boa posição,
promovendo conforto e segurança
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Personaliza o Rn com seu próprio nome ou o nome
da mãe
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Atende a mãe, orientando sua visita e promovendo
laços de afetividade com o Rn
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recebe os pais na hora da visita, tratando-os com
respeito, atenção e carinho
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula à mãe quanto ao aleitamento materno Orientações
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Localiza o Rn na unidade, amenizando a ansiedade Identificação de leitos
dos pais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fornece orientações precisas sobre o Rn aos pais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Permite que os pais participem de tarefas simples
com seu filho
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta quanto a importância da lavagem das mãos, Controle de infecção
o uso do avental e o toque carinhoso ao bebê
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém o ambiente com menor luminosidade e
diminuir o tom da voz
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Pega carinhosamente o Rn para pesar e quando
realizar outras atribuições
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Manuseia o mínimo, principalmente no período
noturno
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explicar para os visitantes que é proibida a entrada Controle de infecção
na unidade
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Respeitar a hierarquia do hospital, compreendendo
as tomadas de decisões

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91

PROFILAXIA DAS INFECÇÕES

O RN pela sua própria natureza de ser, é muito susceptível às infecções, porém ainda é mais
preocupante quando se trata de RN prematuro e / ou portadores de doenças.
Considerando as infecções um grave problema dentro das unidades neonatais, torna-se
necessária a adoção de técnicas apropriadas para a prevenção e controle destas, visando o tratamento e
a recuperação dos Rn o mais rápido possível.
Entre os procedimentos mais importantes para prevenir a Infecção Hospitalar está a lavagem das
mãos.

141.ROTINA DE ENFERMAGEM NA LAVAGEM DAS MÃOS

141.1 NORMA
Lavar as mãos até o cotovelo com solução degermante anti-séptica de gluconato de clorohexidina
4%.
• Sempre que entrar na unidade
• Sempre que for ao banheiro
• Após alimentar-se
• Após contato com secreção ou excreção orgânica
• Após realização de curativo
• Ao manipular material ou equipamento Ex: cateter, sondas respiradores
• Após fazer higienização e trocar as roupas do Rn
• Antes de procedimentos invasivos (flebotomia, intracath e pequenos
procedimentos cirúrgicos)

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Abre a torneira e molhar as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fricciona a solução em todas as faces das mãos, Prevenção de infecção
espaços digitais, articulações, unhas, extremidades
dos dedos e antebraço
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxágua para retirar o resíduo do sabão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxuga com papel toalha
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fecha a torneira sem o uso das mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Descartar o papel no cesto de lixo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fricciona Álcool Glicerinado 70% : Controle de infecção
Entre os procedimentos quando as mãos estiverem
limpas. Entre um contato e outro com um Rn. Antes
de ministrar medicamentos

142.ROTINA NA ENTRADA DA UNIDADE DE NEONATOLOGIA


142.1NORMA:
Todas as pessoas que entram em contato com o RN devem estar livres de qualquer tipo de
doença infecto-contagiosa, assim como também é preciso obedecer às normas e rotinas da unidade
neonatal que prioriza:
• Retirada de anéis, pulseiras e relógios
• O uso de bata, máscaras e gorro
• O uso de luvas nos procedimentos invasivos
• Atendimento individual a cada Rn

143. ROTINA DAS TÉCNICAS RELATIVAS A MATERIAL


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Mantém os kits abaixo ou ao lado dos berços ou
incubadoras, mantendo os vidros com soluções
anti-sépticas renovadas a cada semana e com o
termômetro individual
Auxiliar/Técnico Mantém as bombas de infusão limpas e conectadas
a rede elétrica
Auxiliar/Técnico Mantém o berço ou a incubadora limpa, retirando
secreções e excesso de material
Auxiliar/Técnico Mantém a unidade com material esterilizado: gaze,
látex, luvas
Auxiliar/Técnico Providencia a limpeza do material, desconectando
frascos de aspiradores, látex, hood, CPAP,
umidificadores, respirador, ambú, etc

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Auxiliar/Técnico Providencia limpeza concorrente ou terminal de
berços ou incubadoras
Auxiliar/Técnico Usa água e sabão nos sensores de oxímetro. Não devem ser
esterilizados.;

OBS: Limpeza concorrente é realizada uma vez por semana, cada unidade.
Limpeza terminal é realizada no ato de uma transferência do Rn ou óbito.

144. ROTINA NA ADMISSÃO DO RN NA UNIDADE NEONATAL

144.1 NORMA
A admissão do Rn na unidade neonatal ocorre mediante as condições clínicas do Rn, onde é
prioritário um atendimento rápido e seguro. Ao admitir o R n , deve-se saber o estado geral em que se
encontra, a fim de preparar o leito e os elementos que possam atendê-lo de maneira eficiente.
As principais situações de risco que levam os Rn a serem assistidos nesta unidade estão
relacionados a:
? Idade materna ( menor que 16 anos e maior que 35anos)
? Parto prematuro
? História de abortos anteriores
? Doenças crônicas da mãe (Cardiopatias, Diabetes, Hipertensão, Rh -)
? Complicações na gravidez:
-Hemorragias (Placenta prévia, DPP)
- Gemelaridade
- Infecção intra-parto
- DHEG (Doença Hipertensiva na Gravidez)
- Mal formações( Atresias, Hérnias)
? Condições sócio-econômicas: - Alimentação deficiente
- Higiene precária
- Problemas psico-emocionais
- Drogas, fumo e álcool
- Falta de pré-natal

Grande parte das indicações de admissão do Rn na unidade está intrínseco aos principais sinais
clínicos de: taquipnéia, batimentos de asas de nariz, cianose, gemido, apnéia e outros.
Após a Sala de Parto ou Centro Cirúrgico solicitar uma vaga, é preciso interrogar quanto às
necessidades prioritárias do Rn, e inclusive, se há necessidade da incubadora de transporte, sendo esta
um equipamento adequado para transportar com segurança Rn grave , entubado, com destino à UTIN.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara o leito (incubadora ou berço) e a
oxigenoterapia (Hood, CPAP ou AVM);
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere a pulseira com o prontuário do Rn e cobrar
o número do prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz uma observação rigorosa no Rn Estado clínico, mal
formações, escoriações
e coto umbilical
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza os procedimentos e aprazar a prescrição Horários de medicação
médica, precisamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona acesso periférico para uso da HV
(Hidratação Venosa) e ATB (Antibióticos)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca coletor urinário para realização da DU
(Densidade Urinária)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza DX (Dextrostix), atentando para a realização
dos próximos horários. Ex: 1h, 2h, 6h, 12h
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Agasalha bem o RN, posicionando-o
confortavelmente no leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monitoriza se houver indicação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala o uso da oxigenoterapia de acordo com a
prescrição médica. Ex: Oxi-hood, CPAP ou
ventilação mecânica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Passa SOG (Sonda Orogástrica), se prescrito,
observando a sua finalidade
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica se o Kanakion IM foi administrado na sala
de parto

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO

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Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o Rn com letras legíveis Borda do berço ou


incubadora;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza observação de enfermagem Anotações em prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica se há solicitação de exames e a enfermeira
deve providenciar a realização dos mesmos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra antibióticos prescritos; após coleta da
hemocultura pela enfermeira
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica corretamente a folha da prescrição Nome, número de
prontuário e n.º da
unidade ( III A, III B, II e
I). Se for gemelar colocar
se é 1º ou 2º gêmeo;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Utiliza o carimbo da UTI na folha de prescrição,
diariamente

O Rn admitido nesta unidade, deverá permanecer na incubadora, até que adquira estabilização
dos parâmetros normais, quanto à aquecimento, umidade e oxigênio.

145. ROTINA NOS CUIDADOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM AO RN


A assistência ao Rn envolve muitos procedimentos, realizados tanto pela equipe médica como a
equipe de enfermagem que desempenham uma atenção especializada, individualizada a cada um dele.
Dentro da unidade deve-se obedecer rigorosamente as técnicas, porém é de fundamental
importância os cuidados básicos que são:

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos a cada manuseio evitando infecção
cruzada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Da banho com água morna a fim de proporcionar
conforto e diminuir a infecção
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Agasalha bem o Rn no berço ou incubadora para a
manutenção da temperatura corporal. A escolha
deste equipamento depende do peso do Rn
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica os sinais vitais Temperatura,
Respiração e Freqüência
Cardíaca);
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Remove a sujidade dos berços ou incubadoras

Higienização:
• Higiene Ocular: -Lava os olhos com SF (soro fisiológico);
- Caso tenha secreção, limpar da área menos contaminada para a mais contaminada
- Coloca colírio, se prescrito;

• Higiene Nasal: - Retira crostas das narinas para promover a permeabilidade das VAS (vias aéreas
superiores);
- Instila SF( Soro Fisiológico) nas narinas se tiver com obstrução;
- Aspira secreções com uso de pêra ou aspirador;

• Higiene Oral: - Limpa cavidade oral do Rn, removendo secreções, observando a integridade da
mucosa;

• Asseio genital:
- Remove o excesso de diurese, prevenindo as assaduras;
- Coloca coletor urinário na genitália;
- Passa pomadas na região ingueal, se necessário;

• Curativo umbilical:

O coto umbilical é uma importante porta de entrada para infecções, sendo necessário o uso de
solução anti-séptica que proteja o Rn da flora bacteriana.
Este cuidado de enfermagem deve ser realizado de rotina 3 vezes ao dia, seguindo estas etapas:
• Examina o coto umbilical quanto ao grau de mumificação, presença de sangue, secreção, odor e área
peri-umbilical;
• Segura a extremidade do coto com uma gaze, limpar com o cotonete embebido com álcool 70%, da
inserção para a extremidade;
• Mantém o coto seco e descoberto;
ONFALITE é a infecção do coto umbilical com presença de secreção fétida na base do coto,
edema e hiperemia na parede abdominal.

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Se o RN for submetido ao cateterismo umbilical, deve-se ter o coto envolvido em gaze umedecida com SF
para melhor conservação dos vasos sangüíneos.

? Alimentação:

A alimentação do Rn pode ser realizada através da sucção ao seio, leite materno desmamado ou
leite pasteurizado. O Banco de Leite é responsável pela pasteurização e DE estocar a geladeira da
unidade neonatal com frascos rotulados, contendo leite de acordo com a data da pasteurização.
O leite materno é conservado em 24h sob refrigeração, precisando ser aquecido em banho-maria
para alimentar o Rn.
De rotina, a alimentação ocorre de 3/3h ou 2/2h, através do uso da colher ou pela SOG
(gavagem). Neste procedimento, acontece o principal contato do Rn com a equipe de enfermagem e o
ambiente..
O RN que se alimenta por via oral deve ser mantido em posição semi-sentada durante toda
alimentação, sendo oferecido o leite com cuidado e na quantidade de acordo com a prescrição médica.
É importante certificar se a mãe está no AC (Alojamento Conjunto), se pode amamentar ou se há
leite exclusivo na geladeira para alimentar o Rn.
O carinho e a delicadeza com o RN durante a alimentação são indispensáveis para a boa aceitação da
dieta, promovendo também um ganho ponderal.

146. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN NA SONDAGEM GÁSTRICA

146.1. NORMA
Ao fazer a medição, deve-se marcar exatamente onde será fixada. A marca existente nas sondas
não é confiável, pois de acordo com o tamanho e peso do Rn poderá ser diferente esta medida.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Escolhe o n.º da sonda
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos Prevenção de infecção
Enfermeira Mede a extensão da sonda a ser introduzida a partir
do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e desta até
o apêndice xifóide
Enfermeira Marca a sonda neste ponto com esparadrapo
Introduz na boca até a marca, observando as
reações do Rn
Enfermeira Observa se há resistência, pois é um dos sinais de
HD: Atresia de Esôfago
Enfermeira Verifica se está no estômago com três testes:
1-Aspira a sonda com uma seringa estéril,
observando o conteúdo gástrico;
2-Ausculta com o estetoscópio os ruídos do
estômago com a entrada de ar;
3-Mergulha a abertura da sonda em um copinho
contendo líquido. Se estiver no pulmão,
borbulhará e a sonda deverá ser retirada
imediatamente;
Enfermeira Fixa sonda com linha e esparadrapo
Enfermeira Troca SOG a cada 48h ou se necessário
Enfermeira Observa as características das secreções biliosa, borra de café,
eliminadas sanguinolenta, podendo
ocorrer a indicação de se
fazer uma lavagem
gástrica
Enfermeira Anota as características das secreções no Comunica a enfermeira
prontuário

Obs: Lavagem Gástrica:

É um procedimento que se introduz soro fisiológico, em pequenas quantidades, no estômago,


através da sonda, com várias repetições, até a secreção clarear. Após o procedimento, deve-se deixar a
sonda aberta para drenar o excesso de líquido.
Deve ser realizado a fim de retirar secreção ou substâncias irritantes do estômago. Geralmente,
realiza-se nos RN devido à aspiração meconial ou sangramento digestivo.

147. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN NA GAVAGEM

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95

GAVAGEM é a introdução do alimento (líquido) pela sonda gástrica, a fim de alimentar o Rn,
deixando fluir por gravidade.
Neste procedimento, deve ser feita as seguintes etapas:

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira com uma seringa o RG (resíduo gástrico)
para ter certeza de que a sonda está no estômago.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa a presença de RG. Anotar cor, volume,
característica e comunicar a enfermeira se
despreza-o ou recoloca-o na sonda.
Caso não haja RG, verificar a quantidade e a via a
ser introduzida a dieta, obedecendo rigorosamente
a prescrição médica.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a quantidade de leite prescrita com uma
seringa, e em seguida manter o frasco de leite
fechado com a tampa.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede a gavagem pela força da gravidade e
nunca com pressão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa respiração, FC, cor, distensão abdominal
durante todo o procedi mento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Interrompê-lo imediatamente se houver qualquer
intercorrência.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Após a dieta, manter o RN em DV (Decúbito
Ventral) ou DLD (Decúbito Lateral Direito), evitando
que haja aspirações
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Anotar na folha de balanço se há RG, regurgitações
ou aceitação da dieta

PRECAUÇÕES:

Qualquer alteração quanto à alimentação poderá ser o primeiro sinal de doença infecciosa.
Deve-se dar importância às regurgitações, recusa alimentar ou presença de RG em horários
consecutivos.
Observar característica e freqüência das fezes.

OBS:
DIETA PROGRESSIVA:
- É o aumento da dieta, de acordo com a presença de resíduo gástrico = ZERO.
-Ex: Aumentar 1ml a cada 2RG = ZERO ou a cada 3RG = ZERO.

DIETA DE TRANSIÇÃO:
- É a introdução da dieta oral, concomitante a dieta por SOG, havendo o desmame da gavagem, ou
seja, diminuição da quantidade de leite pela SOG.
148.ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN GRAVE
O tratamento do Rn grave é considerado complexo, o qual exige a presença e uma atenção rigorosa de
toda a equipe, diante a vulnerabilidade e instabilidade do Rn, que poderá ocorrer modificações do estado
clínico imediatamente.
As unidades neonatais encontram-se equipadas com aparelhos de alta sofisticação que têm
propiciado uma observação contínua do paciente, apresentando os valores e as devidas alterações
orgânicas.
As alterações das funções vitais do Rn e outros sinais são percebidos pelas seguintes variações:

TEMPERATURA: hipotermia, hipertermia


FREQÜÊNCIA CARDÍACA: bradicardia, taquicardia
FREQÜÊNCIA RESPIRATÓRIA: apnéia, bradipnéia, taquipnéia
COR: cianose, palidez, rubor, icterícia, pele mosqueada
MOVIMENTOS: ativo, hipoativo, letárgico, convulsões
OUTROS: edema, abdômen globoso, regurgitação, sangramento digestivo

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monitoriza o Rn;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira secreções;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao médico Intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a mesa de urgência próxima ao leito com o
material preciso: laringoscópio, lâmina, cânula,
máscara, ambú, sonda, esparadrapo, luvas,
estetoscópio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém medicamentos diluídos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Auxilia em todo o procedimento

Um dos objetivos da assistência de enfermagem ao Rn de alto risco é diminuir o índice de


complicações e abreviar o tempo de permanência na unidade. O sucesso do tratamento dos Rn está
condicionado a um bom atendimento de toda equipe.
Monitorização do Rn.
Monitorização é a observação contínua dos parâmetros dos sinais vitais do paciente, a fim de
detectar, precocemente as crises de apnéia. Este procedimento é realizado através de aparelhos
modernos conhecidos por monitores cardíacos e saturímetros.
Os monitores mostram a freqüência cardíaca (FC) e o traçado eletrocardiográfico através do uso
dos eletrodos que são aderidos a pele e os saturímetros mostram os valores da saturação de oxigênio
(Sat. O2) através do sensor que é mantido nos MMSS ou MMII do Rn.

ATENÇÃO:
• Deve-se fazer rodízio dos locais onde o sensor e os eletrodos são fixados na pele;
• Observar os fios dos aparelhos que são introduzidos dentro das incubadoras;
• Verificar os valores que os aparelhos apresentam e compare com a clínica do Rn;

149.ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN EM OXIGENOTERAPIA


A oxigenoterapia é a administração de oxigênio ao paciente com a finalidade em atender às
necessidades do metabolismo celular.
O oxigênio deve ser administrado cuidadosamente, devido sua toxicidade que poderá prejudicar o
Rn, resultando em lesões cerebrais, pulmonares, oculares e até mesmo a morte.
A oxigenoterapia poderá ser feita através das seguintes formas:

• Máscara Facial: É uma máscara que se coloca sobre as narinas enquanto se realiza um
procedimento ou um transporte do Rn.

• Oxi-hood ou Capacete: É um capuz de acrílico, onde os fluxos de gases (O2 e AR


comprimido) se concentram num pequeno espaço, em torno da cabeça do Rn, que será
absorvido, através de sua respiração espontânea.

• CPAP Nasal: É um método que fornece oxigênio aos alvéolos com pressão positiva contínua,
através de um duplo tubo nasal.

• Ventilação Mecânica: É a ventilação assistida através de um ventilador ciclado por tempo


limitado a pressão.

CPAP NASAL:

Indicação: Rn com acentuado desconforto respiratório, gemido, cianose e tiragem intercostal.

Vantagens: -Diminui o esforço respiratório


- Melhora a expansibilidade pulmonar

Material: - circuito de duas traquéias e uma pronga


- um frasco de vidro estéril e água destilada
- umidificador aquecido
- látex, atadura e fita adesiva

OBS1:
A água dentro do frasco de vidro formará um selo d’água que dá a pressão para expandir os
pulmões.
OBS2:
Caso não seja dada a pressão adequada, o RN poderá apresentar cianose e apnéias
consecutivas, considerada uma insuficiência respiratória com indicação de intubação traqueal para iniciar
ventilação mecânica.

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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta o circuito com as traquéias, pronga, vidro de
água, umidificador aquecido e látex
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca uma escala de 0 - 10cm no frasco de vidro
para que seja dada a pressão alveolar desejada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca água destilada no frasco de vidro e no
umidificador
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fixa a fita adesiva envolvendo a traquéia ao vidro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Protege a cabeça do Rn com atadura de crepom,
protegendo as orelhas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Ajusta a pronga às narinas de forma adequada que
não haja vazamento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica se o ar está entrando nos pulmões através
da ausculta pulmonar
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica se o frasco de selo d’água está borbulhando
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona o RN em decúbito dorsal com um coxim
na região subescapular
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém o Rn com SOG aberta, caso não esteja se
alimentando. Se estiver com dieta prescrita, deixar a
sonda fechada por 1h após a dieta oferecida;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz a rotina de aspiração das VAS em cada turno
ou quando necessário, começando pela boca e
após as narinas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instila SF nas narinas para fluidificar as secreções e
facilitar a retirada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Massageia as narinas sempre após cada rotina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Em caso de sangramento, comunica a enfermeira e
ao plantonista. Este sangramento poderá ter relação
com o trauma de aspiração ou baixa temperatura de
oxigênio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa o nível de água destilada no umidificador e
no frasco
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Troca todo circuito a cada 48h, e identificar com o
rótulo

150. ROTINA DE ENFERNA NA VENTILAÇÃO MECÂNICA:


AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Monta o circuito, conectando ao ventilador de forma
asséptica, protegendo a saída para o paciente;
Enfermeira Coloca água destilada no umidificador, verificando o
aquecimento
Enfermeira Conecta um equipo ao umidificador, contendo água
destilada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa o nível de água do termo-umidificador e
completa sempre que for preciso, com muita
atenção
Enfermeira Liga o respirador verificando seu funcionamento
adequado
Enfermeira Mantém os parâmetros conforme prescrição médica
Enfermeira Adapta o circuito à cânula do RN e fixá-o de forma
segura
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monitoriza o Rn, mantendo observação rigorosa
Enfermeira Renova fixação do TOT sempre que necessário
Enfermeira Aspira secreções do TOT quando necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Despreza a água acumulada nas tubulações e nos
copinhos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém o umidificador com a água destilada,
sempre no nível adequado
Enfermeira Identifica com um rótulo data que instalou ou trocou
o circuito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Identifica o aparelho quando apresentar algum
defeito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém o aparelho ligado a rede elétrica, sempre
Enfermeira Faz limpeza da válvula exalatória, sempre que
preciso

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OBS: O Rn em uso de CPAP Nasal e Ventilação Mecânica tem uma facilidade de produzir grande
acúmulo de secreções nas vias aéreas e na árvore brônquica, predispondo à adquirir infecção hospitalar.

Observações importantes após extubação:

• Na desinfecção do respirador, deve-se desconectar todas as partes do circuito para ser imerso na
solução por 8 - 10h. Antes de colocar na imersão, retirar e guardar o termômetro;
• Entregar todo material usado ao pessoal da zeladoria e protocolá-lo;
• Após a secagem de todas as partes do circuito, acondicioná-las ao depósito apropriado;
• Entrega o circuito de silicone pré-lavado na Central de Esterilização;

CUIDADOS COM O USO DO OXIGÊNIO

Existem duas grandes complicações associadas ao uso excessivo e altas concentrações de


oxigênio, são elas:
• Retinopatia da Prematuridade
• Displasia Broncopulmonar

Há outras complicações relacionadas à oxigenoterapia através da ventilação mecânica:


Barotrauma, hemorragia cerebral, persistência do canal arterial (PCA).
Desta forma, a equipe de enfermagem deve estar sempre vigilante para manter o volume de O2 e Ar
comprimido de acordo com a prescrição médica. Observar sempre os valores dos fluxômetros
correspondentes a FiO2 (fração de oxigênio do ar inspirado).
FiO2 é a mistura de oxigênio e ar comprimido, e se encontram nos fluxômetros de O2 e AR
comprimido.
Verifique a tabela correspondente a FiO2.

FiO2 21% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
O2 0 1 2 3 4 5 6 7 8
AR 8 7 6 5 4 3 2 1 0

151. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN NA ENTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Entubação Endotraqueal é a introdução de um tubo ou cânula dentro da traquéia, de maneira


asséptica, com a finalidade de ventilar os pulmões.

151.1 NORMA
A unidade de terapia intensiva, deve manter-se previamente montada para uma reanimação,
assim evita o despreparo da equipe e correrias de última hora.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém todo material para pronto atendimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta o aspirador com látex e sonda
Enfermeira Monta e checa o respirador mecânico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara umidificador com látex para oxigenar o RN
Enfermeira Fornece todo material quando solicitado:
laringoscópio, sondas, cânula etc...
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona adequadamente o Rn
Enfermeira Oxigena o RN ao ser intubado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fixa a cânula após a ausculta positiva
Enfermeira Instala o respirador
Enfermeira Faz um corte na cânula para diminuir o espaço
morto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém o Rn em constante observação
Enfermeira Mantém um ambú completo próximo ao leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recolhe todo material que foi usado e providencia
limpeza do mesmo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providenciar a realização do Raio X
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Manter o Rn organizado e bem posicionado,
oferecendo-lhe segurança e conforto no leito

98
99

DILUIÇÃO DA MEDICAÇÃO DE URGÊNCIA;

• Adrenalina- 1:9 (1ml + 9ml de AD)


• Atropina- 1:9 (1ml + 9ml de AD)
• Bicarbonato de Sódio- 1:1 (10ml + 10ml de AD)

A dosagem destas medicações está relacionada ao peso da criança, e são aplicadas de uso
imediato pela via endovenosa.

MEDICAÇÕES VASOATIVAS:

• Dopamina
• Dobutamina

As vezes, estas medicações são usadas juntamente com hidratação venosa. Podem também ser
prescritas para se fazer uso contínuo em bomba de infusão.

152 ROTINA NA ASSISTÊNCIA COM RN EM US DE SURFACTANTE

A Doença de Membrana Hialina (DMH) constitui a principal causa de morbidade e mortalidade em


RN pré-termos. É uma doença resultante da deficiência de surfactante pulmonar que reveste os alveólos
com a finalidade de mantê-los íntegros.
Na ausência do surfactante, há uma diminuição da complacência pulmonar que leva a um
aumento do trabalho pulmonar, ocasionando tais complicações: hipoventilação, atelectasia, hipoxemia
entre outras, que apresenta algumas manifestações clínicas como: taquipnéia, cianose, batimentos de
asas de nariz (BAN) e retrações.
Deve assisti-lo da seguinte forma:

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Contacta o técnico do raio X
Enfermeira Solicita o frasco de surfactante ao setor da
Farmácia
Enfermeira Verifica a temperatura ambiente do frasco
Enfermeira Providencia material necessário: luvas, seringa,
agulha, ambú
Enfermeira Monitoriza o Rn;
Enfermeira Auxilia o médico em todo procedimento
Enfermeira Observação rigorosa após o procedimento
Enfermeira Aspira TOT após 4 ou 6h da aplicação do
surfactante

OBS: Manter o frasco de surfactante fora da geladeira para obter a temperatura ambiente.
A validade do surfactante, após abrir, é de 24h, conservado na geladeira. Depois desprezá-lo.

153. ROTINA DE ENFERMAGEM NA ASPIRAÇÃO DO TOT

A aspiração é um procedimento necessário ao Rn com o objetivo de remover as secreções do


TOT, favorecendo uma adequada ventilação e oxigenação.
A entubação endotraqueal e o uso prolongado da ventilação mecânica podem favorecer a
infecção, devido às secreções e a condensação da água no circuito do respirador.

153.1 NORMA
As secreções devem ser removidas com técnica e habilidade, de modo que evite determinadas
complicações como: hipoxemia, atelectasia, hipotensão, diminuição da pressão intracraniana ou parada
cardíaca.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Seleciona a sonda de aspiração De acordo com o
tamanho do tubo
Enfermeira Mede e marca a sonda para não ultrapassar a
extensão do tubo
Enfermeira Conecta a sonda ao aspirador
Enfermeira Calça as luvas Prevenção de infecção
Enfermeira Desconecta o respirador do RN, e introduz a sonda
no TOT, até o local marcado
Enfermeira Aspira, aplicando a sucção, num tempo mínimo de
15 segundos

99
100

Enfermeira Retira a sonda com movimentos rotativos


Enfermeira Conecta o tubo ao respirador, permitindo o Rn
oxigenar
Enfermeira Observa os valores da Sat. O2 e FC no oxímetro,
durante o procedimento
Enfermeira Interrompe a aspiração quando ocorrer queda da
Sat. de O2 ou cianose
Enfermeira Ventila com o ambú até que haja estabilização da
saturação
Enfermeira Instila 0,2 ml de SF no TOT para fluidificar as
secreções espessas. Em seguida, ventila e aspira
Enfermeira Faz aspiração das vias aéreas superiores (VAS):
orofaringe e depois as narinas;
Enfermeira Lava a extensão do látex Com AD (água destilada)
Enfermeira Retira o vidro de aspirador para limpeza
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Anota no prontuário Aspecto das secreções,
quantidade, coloração e
viscosidade;
Enfermeira Registra no prontuário Intercorrências;

154. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN NO CATETERISMO

Cateterismo é a introdução de um cateter na artéria ou na veia para obter um acesso central


confiável no tratamento dos Rn de alto risco.
As maiores finalidades são: monitorizar a pressão sangüínea, permitir coletas de sangue para medir
os gases sangüíneos arteriais, infusões de hidratação, medicamentos ou nutrição parenteral (NPT),
transfusões e exsangüíneo-transfusões.
Para cateterização é preciso:

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Contacta com o cirurgião
Enfermeira Providencia todo material
Enfermeira Auxilia o procedimento
Enfermeira Anota no prontuário Intercorrências
Enfermeira Renova o curativo diariamente
Enfermeira Observa o local da inserção

Cateter Percutâneo:

A manutenção do cateter é muito importante para o êxito do procedimento. Algumas medidas abaixo
são de extrema importância para mantê-lo em bom funcionamento.

- Evitar interromper para HV por nenhuma hipótese, devido o diâmetro do cateter ser muito estreito.
Se houver interrupção do fluxo, haverá obstrução.
- Colocar tre way para agilizar na administração do medicamento, sem interromper a HV.
- Não pode ser infundido nenhum hemoderivado e albumina, devido sua viscosidade, terá que
puncionar um acesso periférico.
- Não precisa trocar o curativo.
- Não pode coletar exames laboratoriais.
- Usar seringa de 10ml para administrar medicações, devido causar menor pressão. Quanto menor a
seringa maior a pressão no interior do cateter.

155. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN EM FOTOTERAPIA


A fototerapia é a terapêutica utilizada para tratar e prevenir a hiperbilirrubi-nemia em RN termo e pré-
termo. Este tratamento é realizado através de um aparelho com lâmpadas fluorescentes que agem sobre
a pele ictérica do paciente, fazendo a degradação da bilirrubina indireta.
Os principais efeitos colaterais da fototerapia são: bronzeamento, queimadura, erupção cutânea,
efeitos sobre a retina e no trato gastrointestinal entre outros.
Atualmente, novos aparelhos foram descobertos a fim de melhorar e agilizar o tratamento sob a
ação das luzes.
Bilispot é uma fototerapia com uma lâmpada halógena, promovendo maior eficácia ao tratamento da
hiperbilirrubinemia, em especial aos RN de baixo-peso. Esta fototerapia é leve, compacta e se adapta,
ocupando o mínimo espaço, permitindo o melhor aproveitamento da luz pelo paciente.

100
101

Biliberço é um tipo de fototerapia de alta intensidade. Consiste em um conjunto de 7 lâmpadas


fluorescentes dispostas na base do berço e o Rn receberá luz de alta irradiância por todas as direções do
corpo.

Bili Check é o analisador de bilirrubina não-invasivo que mede o nível de bilirrubina de recém-nascido
precisamente, sem haver necessidade de colher amostra de sangue. O RN em fototerapia realiza exame
de sangue, pelo laboratório, diariamente, para avaliar o nível de bilirrubina.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém Distância de 40 a 50 cm da luz para o Rn
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Anota data do início, interrupção e fim do tratamento
da foto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza proteção ocular esterilizada
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Evita que o micropore do óculos não fique aderido
aos cabelos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Troca o óculos diariamente, fazendo a limpeza
ocular com SF
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a proteção ocular quando o Rn for
amamentar;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Desliga a foto e retirar proteção ocular durante a
higienização para estimulação visual;
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz mudança de decúbito 3/3h para outras partes
do corpo receber luz
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica peso diário para observa evolução ponderal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa aspecto e número das evacuações Anota em prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa turgor da pele, umidade das mucosas,
densidade urinária para avaliação clínica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa possíveis efeitos colaterais como: rash
cutâneo, bronzeamento, hipertermia

156. ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN NA TRANSFUSÃO

A transfusão é um método terapêutico que visa restaurar e manter níveis fisiologicamente eficazes
de volemia ou de componentes sangüíneos.
São chamados hemoderivados qualquer um dos componentes do sangue, e estes são
encontrados em pequenas bolsas estéreis, na finalidade de repor a deficiência da corrente sangüínea do
paciente. Ao avaliar o Rn e os exames laboratoriais, o médico prescreve a quantidade e quais
hemoderivados o paciente necessita.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica à enfermeira a necessidade de
hemotransfusão do RN
Enfermeira Providencia a coleta da amostra sangüínea, após
certificar-se se não há na agência transfusional
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Envia a amostra e a requisição à agência
transfusional
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Deverá ser grampeado a 2ª via da solicitação no
prontuário pela funcionária no serviço
transfusicional
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica-se a integridade e a temperatura da bolsa
do hemoderivado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica-se a identificação do paciente e a
prescrição do prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa-se a temperatura axilar e acesso periférico
do cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Anota o início e o término da hemotransfusão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa rigorosamente o gotejamento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa se há prescrição de Lasix no meio e ao
término, e administrá-lo
Enfermeira Cobra a 2ª bolsa se prescrito de 12/12h, instalar no
horário referente a 1ª bolsa
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a transfusão por um período máximo de 4h
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Despreza a bolsa na lixeira apropriada para
hemoderivados

101
102

Cuidados importantes quanto ao manuseio de hemoderivados:

• Conservar em geladeira a temperatura de 1ºc a 6ºc


• Não colocar no congelador, Exceção: Crioprecipitado e plasma fresco congelado;
• Não colocar em contato com a água;
• Não adicionar medicamentos;
• Retire da geladeira 30min antes de usar;
• Obedeça rigorosamente o prazo da validade;
• Use equipo próprio para transfusão ( com filtro);
• Evite que as bolsas dos hemoderivados não permaneçam na geladeira com leite e/ou medicações;
• Deve ser devolvido os hemoderivados que não foram transfundidos;
• Proibido utilizar mergulhão para aquecer bolsas dos hemoderivados, e, colocá-las no freezer;

OBS: O não cumprimento destas recomendações poderá resultar em complicações potencialmente fatais
para o paciente.
Solicitar aos pais dos Rn que foram transfundidos para fazerem doações no HEMOCE.

157. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN NA EXSANGÜÍNEO TRANSFUSÃO


Exsangüíneo transfusão total (EXST) é um procedimento que ocorre a retirada e a introdução do sangue
por uma veia central com a finalidade de substituir os eritrócitos sensibilizados, remover a bilirrubina
presente, evitando o acúmulo nos tecidos e, particularmente, no cérebro (kernicterus).

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Deve-se colher a amostra sangüínea, identifica-a
Enfermeira Envia amostra ao Banco de Sangue anexa à
requisição
Enfermeira Comunica ao cirurgião para realizar a dissecção
venosa, SOMENTE quando o Banco de Sangue
informar que a bolsa de sangue já se encontra na
sua geladeira
Mantém Rn monitorizado, aquecido e oxigenado
Enfermeira Providencia todo material para dissecção venosa
(cap. posterior);
Enfermeira Providencia todo material para EXST:
Bacia esterilizada, 2 tre way, 2 seringas 10 ou 20
ml, 1000ml de SF, 1ml de heparina, 1 equipo, um
recipiente para o expurgo (frascos de SF), avental,
máscara, gorro, luvas, 2 frascos para exames
laboratoriais (antes e depois do procedimento);

Importantes cuidados de enfermagem no procedimento:

• Verifica a temperatura da bolsa de sangue;


• Verifica os sinais vitais e monitorizá-o;
• Esvazia o estômago;
• Prepara a mesa auxiliar com o material;
• Registra a entrada e saída de sangue no prontuário;
• Traciona o cateter, caso ocorra alguma dificuldade no manuseio, e se permanecer, comunica-se
com o cirurgião;
• Movimenta suavemente a bolsa de sangue a cada 50ml de infusão ou cada 15’;
• Controla FC a cada 15’, observando a cor e os movimentos do Rn;
• Anota no prontuário: início, término, volume total da troca e intercorrências referente ao
procedimento;

158. ROTINA DE ENFERMAGEM NA TERAPÊUTICA NA VIA PARENTERAL (Punção Venosa)


A via parenteral é a administração de infusão ou medicamento no tecido e sua absorção não é
realizada pelo trato gastrointestinal.
Esta via consiste na aplicação da droga intramuscular (IM), endovenosa EV), intradérmica e
subcutânea.
A injeção IM é a introdução de medicamento no músculo, tendo em vista que no Rn, o local de
escolha é o vasto lateral da coxa.
A injeção EV é a introdução da droga direto e lentamente na veia, a fim de obter uma ação
imediata do medicamento. Nesta via, permite-se a administração de um grande volume de líquido, como é
a hidratação venosa.

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PUNÇÃO VENOSA:

É o ato de puncionar uma veia com algumas finalidades para o tratamento do RN, como: coleta de
sangue, manter um acesso periférico para hidratar e administrar medicações.
As veias do couro cabeludo da região frontal e temporal são locais de primeira escolha para manter
um acesso venoso, porém os membros superiores e inferiores são também escolhidos.
As principais complicações: hematomas, hemorragia, queimaduras, lesão de tecido e infecções.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara todo material dentro da cuba rim
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos, usando a técnica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona o Rn proporcionando segurança e
conforto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Visualiza a veia antes de puncioná-la, usando o
bisel da agulha para cima
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz assepsia com álcool 70% no local, não
colocando o dedo ou a mão após
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona o acesso venoso do RN dentro da
incubadora. Retirá-lo em extrema
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantê-lo em oxigenação caso esteja em uso
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa o refluxo de sangue e injetar uma pequena
quantidade de soro, verificando no local sinais de
infiltrações. Não ocorrendo entumescimento da
área, proceder a fixação do scalp
Enfermeira/Auxiliar/Técnico faz compressão no local até ceder o sangramento,
ao retirar o scalp
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra no prontuário as condições que se
encontra a área da punção e SEMPRE que houver
renovação do acesso venoso
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica constantemente o acesso

OBS1:
O refluxo sangüíneo de uma punção venosa nem sempre significa um correto acesso venoso. Na dúvida,
puncionar uma nova veia.

OBS2:
Nas dissecções venosas nem sempre há refluxo de sangue. Observar dificuldade ao introduzir o
líquido e também, a área do curativo, se há edema.

159. ROTINA DE ENFERMAGEM NA HIDRATAÇÃO VENOSA

Hidratação venosa (HV) é o ato de hidratar, através de um acesso venoso. É uma conduta
médica, considerando a necessidade do Rn de receber um volume de líquidos
e eletrólitos.
Tipos de Soros: - Soro Fisiológico 0,9%
- Soro Glicosado 5% ou 10%
- Soro 1:1
- Soro Ringer Lactato

Tipos de Eletrólitos: -NaCl – Cloreto de Sódio


-KCl – Cloreto de potássio
-Gluconato de Cálcio
-Bicarbonato de Sódio
-Glicose 50%

Complicações: - Infiltração
-Queimadura
-Distúrbios Metabólicos: hipo e/ou hiperglicemia, hipocalcemia

103
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AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona a veia do RN dentro das técnicas de
assepsia, usando álcool 70%
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa qual tipo de soro e quais os eletrólitos
prescritos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara a HV dentro da técnica asséptica, e de
acordo com a prescrição médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz o rótulo com data, hora e nome da auxiliar que
a preparou
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara as HV no mesmo horário, para evitar
desperdício dos eletrólitos e água destilada. Após
esta preparação, as ampolas abertas deverão ser
desprezadas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Digita no painel da bomba de infusão o volume total Em caso de dúvida falar
e o gotejamento (vazão) em ml/hora com a enfermeira
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Dirige-se para as bombas de infusão Sempre quando o alarme
disparar

160 ROTINA DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL

Nutrição Parenteral é uma terapêutica que consiste em manter um melhor estado nutricional do paciente.
A nutrição prolongada é instituída por via central ou periférica.

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira Solicita ao setor de Farmácia para retirar a NPT da
geladeira
Enfermeira Verificara temperatura da NPT ao instalar
Enfermeira Utiliza técnica asséptica na instalação da NPT Prevenção de infecção
Enfermeira Observa os cuidados com a venodissecção ou
acesso periférico
Enfermeira Instala a vazão prescrita
Enfermeira Realiza controle de glicosúria
Enfermeira Realiza DX para detectar hiperglicemia Comunica
intercorrências
Enfermeira Verifica peso diário Anota em prontuário

Administração de Medicamentos
A administração de medicamentos faz parte do tratamento do Rn, e deve ser realizada com muita
precisão na dosagem e na técnica. Algumas complicações relacionadas à falhas na administração:
Flebite: inflamação do vaso devido à ação irritante
Hematoma: extravasamento de sangue
Necrose: lesão do tecido devido a saída do medicamento do vaso pela má posição do bisel.

Antes de ministrar qualquer medicação, observar as 5 certezas de enfermagem:


Paciente, Medicamento, Dose, Hora, Via CERTOS.
Além das 5 CERTEZAS, lembrar a importância da assepsia do local com o álcool 70%, nas
medicações EV (veia) e IM (vasto lateral da coxa).

161. ROTINAS DE ENFERMAGEM NAS MEDICAÇÕES

161.1 NORMA
Todos os medicamentos usados na Unidade Neonatal são estocados diariamente, pela farmácia,
e se encontram nos seguintes locais:
• Gavetas adequadas na IIIA (soros, água destilada)
• Armário de medicações IIIA (antibióticos )
• Carros de Urgência das unidades (adrenalina, atropina, bicarbonato, lasix,etc)

- Na falta de algum medicamento ou frascos esterilizados, a enfermeira deve solicitar à farmácia e


mandar pegá-los.
- Todas as medicações são diluídas e rotuladas pela enfermeira. Os rótulos devem ser com letras
visíveis para serem identificados com clareza.
- Evitar diluir 2 frascos da mesma medicação.
- Solicitar à farmácia frasco esterilizado para invasar medicação, sempre que faltar. Evitar
diluições em seringas.
- Desprezar ampolas de medicamentos abertas.

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- Manter todas as diluições em frascos invasados, e também algumas medicações puras, como:
aminofilina, dopamina, dobutamina. Estas, não sofrendo diluição, podem ser usadas até o seu término.
- Os eletrólitos; Cloreto de sódio, Cloreto de Potássio e Gluconato de Cálcio são encontrados em
ampolas e são bastante consumidos, em pequenas quantidades para se fazer a hidratação venosa. Por
isso, devem ser invasados e mantidos em cada unidade das UTIs.

- Após diluídas, mantê-las guardadas no depósito limpo e adequado dentro da geladeira para suas
conservações.
- Algumas diluições como: Antak, Lasix, Dormonid, Meronen, Fugison devem ser protegidas por
invólucros ou esparadrapo, a fim de manter sua eficácia.
- Fazer assepsia na tampa dos frascos, antes de aspirar a dose desejada.

162. ROTINA DE ENFERMAGEM NA DILUIÇÃO E VALIDADE DAS MEDICAÇÕES

Todo medicamento deve ser preparado com material estéril (seringa, agulha), em local limpo e
iluminado, empregando uma técnica asséptica durante o procedimento.
Os medicamentos devem ser conservados ao abrigo da luz, de correntes de ar, e em alguns casos,
necessitam de refrigeração, mesmo sem sofrerem diluições.
NOME DILUIÇÃO CONCENTRAÇÃO VALIDADE
Aminofilina Ml + 9AD 12,5mg 24h
Antak/Ranitidina 1ml + 9AD 2,5mg 24h
Anfotericina/Fugison (1°D) = pó + 5mlSG5% 5mg 7dias
(2°D) = De acordo com a prescrição Imediato
médica
Claforan/Cefotaxima pó + 10AD 100mg 24h
Decadron/Dexametasona 1ml + 3AD 1mg 24h
Dormonid/Midazolon 1ml + 9AD 0,5mg 24h
Fortaz/Ceftazidima Pó + 10AD 100mg 72h
Fenocris/Fenobarbital 1 + 9AD 10mg 24h
Garamicina/Gentamicina 20mg
Hidantal 1 + 4AD 24h
Hidrocortisona Pó + 10AD 10mg 3dias
Lasix/Furosemida 1 + 9AD 1mg 24h
Meronem (1°D) = pó + 10AD 50mg 48h
(2°D) = 1 + 10AD 5mg 24h
Metronidazol Não sofre diluição, usa puro de acordo
com a prescrição médica
Oxacilina/Staficilin Pó + 5AD 100mg 24h
Penicilina Cristalina (1°D) pó + 3AD
(2°D)= 1 + 9AD 100.000u 24h
(2°D)= 1 + 4AD 200.000u 24h
Rocefin/Ceftriaxona Pó + 10AD 100mg 24h
Vancomicina (1°D) = pó + 10AD 50mg 14dias
(2°D)= 1 + 5AD 10mg 14dias

163. ROTINA DE ENFERMAGEM NOS EXAMES:

Alguns exames de rotina, ao mostrarem valores alterados, devem ser comunicados, tanto ao
médico como a enfermeira.
As condutas de correção, de acordo com a prescrição médica, são as seguintes:
• Na hipoglicemia (DX≤45): Faz-se um flash EV (infusão rápida) com SG10%;
• Na densidade urinária elevada (DU≥1015): Faz-se uma fase rápida para infundir em 1 ou 2h,
com o SF ou soro 1:1, em bomba de infusão;
• Na acidose metabólica, após resultados da gasometria, faz-se uma hidratação venosa com SF
ou AD e bicarbonato de sódio.

# DESTROSTIX (DX)- é um exame de sangue para avaliar a glicemia do Rn.

Técnica:
• Assepsia com álcool 70% e deixar secar o local.
• Punciona o lado externo do calcâneo com um leve toque da agulha.
• Coloca-se a gota na fita reagente.
• Pressiona com algodão e micropore o local da punção.
• Verifica-se o valor na máquina e registra na folha de balanço do Rn.

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# DENSIDADE URINÁRIA (DU)- é um exame para avaliar o grau de hidratação do Rn, através da urina.

Técnica:
• Coloca-se uma gota de urina no urodensímetro, em seguida verifica-se a escala do aparelho.
• Após a visualização do valor, comunicar se houver alterações, e em seguida deve-se limpar o
aparelho.

# HEMOCULTURA: é um exame de sangue para avaliar a presença de microorganismos.


Deve ser coletado o material com técnica rigorosamente asséptica, com a finalidade de fornecer
resultados fidedignos ao diagnóstico.
A enfermeira ao realizar este exame, providencia:

Técnica:
• Assepsia com álcool 70% no local a ser puncionado;
• Colhe 1ml de sangue da veia ou artéria;
• Introduz o sangue dentro do frasco de hemocultura;
• Recolhe o material perfurante e coloca-o na caixa “descartex”;
• Identifica-se com o nome, data, hora e a unidade;
• Guarda-se na estufa;
• Registra no protocolo de exames, e anexa a solicitação para ser enviado diariamente ao
laboratório.

OBS1: Os frascos de hemocultura são adquiridos no laboratório e são acondicionados na unidade. Na falta
destes, deve-se providenciar com urgência..

OBS2: Após a coleta da hemocultura, deve-se SEMPRE iniciar o ATB e aprazar os horários padrão (6/6- 8/8-
12/12- 24/24). Mesmo que a 1ª dose fique próxima da 2ª dose.
Se não fizer a hemocultura por falta de frasco, mesmo assim, deve-se fazer o antibiótico prescrito.

# GASOMETRIA: é um exame de sangue arterial para análise do pH e gases sangüíneos (O2 e CO2)
com a finalidade de diagnosticar acidose respiratória ou metabólica, alcalose, hipóxia e hipercapnia.

Técnica:
• Confere se o gasômetro está calibrado;
• Aspira 1ml de heparina para lavar o scalp ou a agulha e a seringa, retirando após o excesso;
• Assepsia no local a ser puncionado;
• Punciona a artéria e colhe 1ml de sangue;
• Pressione com algodão e micropore o local da punção;
• Encaminhe-se para o gasômetro e siga as etapas do aparelho corretamente;
• Despreze o material perfurante na caixa descatex;
• Anexe o resultado ao prontuário e comunique ao plantonista;

OBS.:
1° O excesso de heparina, a inquietação do Rn, o choro, o acúmulo de secreções no TOT e VAS
alteram os valores da gasometria. É importante que aspire o Rn antes de se colher a gasometria.

2° Quanto mais rápido for feito o exame, mais preciso será os valores da gasometria. Deve-se
conservar a seringa com sangue na geladeira, caso o aparelho esteja descalibrado.

3° Caso nosso aparelho apresente defeito, informe-se com o Hospital das Clínicas se pode fazer
e depois colete o sangue. Enviar sempre num recipiente com gelo para conservação.

# EXAMES LABORATORIAIS:
São exames de sangue diversos, colhidos pelo pessoal do laboratório, porém nos casos de
urgência ou na falta deste técnico, a enfermeira faz a coleta e encaminha ao laboratório. Para isto, é
preciso ter conhecimento quanto ao acondicionamento e conservação do sangue nos devidos frascos.
• Vidro tampa roxa: hemograma, tipagem, eletrólitos, glicose
• Vidro tampa amarela: bilirrubina,
• Vidro tampa vermelho:

# RX: é um exame radiológico de alguma parte do corpo que é realizado pelo técnico de RX. Para a
realização, deve se proceder da seguinte maneira:
• Informar ao técnico de Rx a solicitação dos exames;
• A auxiliar de enfermagem ou a enfermeira fará o manuseio do Rn, durante a realização do
exame;

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• Os RNs mais graves impossibilitados de serem transportados para a salinha, farão o exame
no seu leito;

164. ROTINA NA UTILIZAÇÃO DO PRONTUÁRIO

É um documento do paciente de muita importância, adquirido durante o período de internação.


Todas as informações relacionadas ao diagnóstico, tratamento médico e a assistência de enfermagem
são registradas no prontuário.
Na unidade de internação deve-se ter alguns cuidados:

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém em ordem e atualizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra toda admissão de Rn no computador
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém sempre na cabeceira ou ao lado do berço
ou incubadora
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz observações a cada procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra as intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Cumpre e checar a prescrição médica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Evita rasuras
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz observações claras e com letras legíveis
Enfermeira Anota encaminhamento de exames e transferências
Enfermeira Anexa os exames recebidos numa folha adequada
em cada prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registrar peso na folha do dia seguinte
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registrar dados clínicos na folha de balanço hídrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recolhe prontuários dos Rn que receberam alta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Guarda na Sala de enfermagem, prontuários de Rn
que evoluíram a óbito ou transferências externas

165. ROTINA DE ENFERMAGEM NAS TRANSFERÊNCIAS E ALTAS

165.1 NORMA
• Checar se o prontuário está preenchido corretamente, antes de se efetuar qualquer tipo de
transferência;
• Verificar a pulseira e o prontuário do Rn, certificando-se de que sairá de alta o paciente certo;
• Entregar à mãe receitas e folha de alta, dando lhe orientações precisas;
• O Rn só sairá com os pais ou parente e acompanhado, obrigatoriamente com a funcionária da
“admissão e alta”;
• A auxiliar é responsável pela integridade e segurança dos RN, portanto, retire do RN scalp,
esparadrapo, entregando-o higienizado;
• Anotar no prontuário a hora da saída de alta, registrando também no livro da unidade;

166. ROTINA DE ENFERMAGEM NO ÓBITO

166.1 NORMA
Após constatado o óbito, desligar os aparelhos e fluxômetros;

AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO


Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza higiene corporal, retirando sondas, tubos,
cateteres, scalps, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra as observações cabíveis na evolução de
enfermagem
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa pulseira com prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz o pacote, identificando: o nome, sexo, data ao
nascer, peso ao nascer e data e hora do óbito
Enfermeira Informa ao Serviço Social
Enfermeira Deixa atestado de óbito num local visível
Enfermeira Mantém o prontuário na Sala de Enfermagem, após
o óbito

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167 . REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

1-Brasil, M.S.. Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Organização De Serviços de Saúde. Normas
e Padrões de Construções e Instalações de Serviços de Saúde. Brasília, 1978.

2-GOETZMAN,B,W,WENNBERG,R. Manual de Tratamento Intensivo do RN. São Paulo: Santos, 1992.

3-LEONE,C.R., TRONCHIN,D.M.R. Assistência Integrada no RN. São Paulo: Atheneu, 1996.

4-NAGANUM,M. et al. Procedimentos Técnicos de Enfermagem em UTI Neonatal. São Paulo: Atheneu,
1995.

5-SEGRE,M.J.A. de M. et al. RN. 3ª ed. São Paulo: Sarvier, 1991.

6-SILVA,VANDA ELISA FELDI da. Manuais de Enfermagem; In KURCGANT, PAULINA, et all.


Administração de Enfermagem. E.P.U. São Paulo. Cap. 5, 1991. Pag. 59-72.

7-SMELTZER,S.C.BARE,B.G. Brunner/ Suddarth Tratado de Enfermagem Médico – Cirúrgica. 7ª ed. Rio


de Janeiro: Guanabara, V.1.1994.

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