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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRANDO...

Para começo de conversa

Discussão oral

Página 3 - 4

Professor, relembre os alunos de que o que se diz exige responsabilidade, uma vez
que inevitavelmente provoca respostas do interlocutor.

As respostas a esses questionamentos são pessoais, entretanto, a intenção é discutir


as relações entre norma-padrão, escrever com clareza, coerência e coesão e ambiente de
trabalho. Verifique orientações no Caderno do Professor para maiores esclarecimentos.

Página 4
1.
a) pajé, enrijecer, viajar, laranjal, viagem, vestígio, granja, pajem, fingir, despejar,
ferrugem, ultraje, coragem, reger, canjica, laje, traje, relógio, refúgio.
b) cremoso, portuguesa, pobreza, limpidez, burguês, realizar, analisar, marquês,
avisar, cinzeiro, cafezal, organizar, vaidoso, camponesa, trombose, causa, coisa.
2. Há várias possibilidades de resposta. A melhor explicação é dada pela etimologia, ou
seja, pela história das palavras, desde a sua origem, em muitos casos, latina, até os
nossos dias. Essas palavras sofreram alterações na grafia e na pronúncia que
explicam as diferenças atuais de escrita. Mesmo assim, algumas regras são
perceptíveis e podem ser encontradas em gramáticas.
3. As palavras terminadas com o som “-eza” e que se originam de adjetivos abstratos
(belo, triste, maduro, fraco e esperto) são grafadas com z.

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

Discussão oral

Páginas 5 -7

Professor, oriente os alunos para que, caso eles não percebam as inadequações,
possam tomar consciência delas. Lembre-se de retomar a importância da situação de
comunicação para definição do uso da língua.

3. Possibilidade de resposta:

Seu Raimundo:

Tudo bem? No fechamento da lanchonete, promovi uma reunião com os


funcionários. A equipe dos atendentes não estava motivada. Dei algumas
orientações sobre como atender melhor os clientes. Pelo menos um terço da
equipe apresentava problemas:

- Primeiro, é importante sempre um sorriso no rosto do atendente.

- Segundo, é importante usar, sempre, “obrigado” e “por favor”.

- Terceiro, a boa educação é sempre importante.

- Quarto, os clientes, às vezes, não têm educação, mas nós não precisamos ser

mal-educados.

Espero que tenha gostado. Seu Raimundo, o senhor é ótimo.

Zeca

4. O termo “humanidade” sugere uma ideia global, de várias pessoas, um coletivo.


Paulo fez a concordância com a ideia de plural presente na frase.
5. A ênfase recai sobre “a vida”.
6. Em (II), Henrique, com seu irmão, liderou o jogo.

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7.
a) Em (I). A ausência do artigo definido junto a “calma” e o verbo no singular
propõem que os dois termos funcionem como sinônimos, assumindo o mesmo
sentido. Portanto, pode-se usar o verbo concordando apenas com um dos termos.
b) A função do artigo definido é particularizar o substantivo. Desse modo, para que
os dois elementos voltem a representar um todo, isto é, a ter um sentido comum, é
necessário que o verbo se apresente no plural.

Estudando o vocativo – uma unidade à parte

Páginas 7 - 8
1. O vocativo é um termo desligado da estrutura de uma oração, pois ele vem separado
por vírgula do resto do enunciado. Há casos em que o vocativo aparece após dois
pontos (:) ou acompanhado de ponto de exclamação (!). Sua função é mostrar a quem
o enunciador se dirige, mostrando, na oração, o nome, apelido ou uma característica
do interlocutor.
2. “Seu Raimundo” e “Veio” nos bilhetes do Zeca e “Seu Raimundo” duas vezes na
sugestão de reescrita do bilhete.
3. Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.

3
GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

Páginas 8 - 10
1.

Sá:

Tudo bom? Fui almoçar. É meio-dia e meia. Volto às duas e meia. Tenho dois
recados urgentes para você:

Primeiro, o Seu Euclides ligou e pediu para você cancelar a passagem dele para
Goiânia. É que a mulher dele está doente e ele decidiu não ir mais.

Segundo, sua mãe disse que é para você ligar para ela, mas até às duas.

O amor e a paz preencham você.

Abraços,

Rita

2.
a) Lúcia, matou-me Paulo! Não chore por mim! Beijo.
b) Lúcia matou-me! Paulo, não chore por mim! Beijo.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

DESENVOLVENDO O OLHAR CRÍTICO: A RESENHA

Discussão oral

Página 10

Caso o professor perceba que os alunos têm poucos conhecimentos sobre o que se
pergunta, deve dar alguns exemplos de questões de vestibular e do Enem.

Páginas 11 - 12
1. Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na
correção desta questão.
2. Alternativa e.

Discussão oral

Página 12

Resposta pessoal. Avalie as considerações de seus alunos e oriente-os sobre a


importância do Ensino Superior.

Página 13
1.
(e) Hoje é tão bom atleta como qualquer outro do time.
(d) O jogo se tornaria insuportável se ele não fosse um bom jogador.
(a) Vi-o jogando pela primeira vez quando eu tinha 11 anos.
(b) Ele morava numa área da cidade onde não faltavam campinhos de futebol.

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(c) Estudou muito visto que não queria correr riscos.


2.
a) Relação alternativa.
b) Relação condicional.
c) Relação adversativa.

Páginas 14 - 16

• Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na


correção desta questão.
3.
(F)
(V)
(V)
(V)
4. Alternativa b.
5. “Diretora aprofunda sua linguagem poética” é um bom exemplo de resenha. Começa
com um momento de contextualização, em que se propõe uma partida. É nesse
momento que se apresenta a tese a ser desenvolvida. Segue um brevíssimo resumo
da obra com a apresentação de argumentos, isto é, de elementos que orientam para a
conclusão. Tais elementos são apoiados por exemplos, regras gerais, provérbios etc.
Também encontramos a apresentação de contra-argumentos, que restringem a
orientação argumentativa e que podem ser apoiados ou refutados por exemplos etc.
Finalmente, a conclusão (ou nova tese), que faz interagir os argumentos e contra-
-argumentos.

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Páginas 16 - 17
1.

“Diretora aprofunda sua linguagem poética”


Contextualização O cinema de Lina Chamie, como já havia ficado claro em seu
primeiro

longa-metragem, Tônica dominante (2000), é menos narrativo


do que

poético e musical.

Tese Em A Via Láctea, a diretora amadurece e aprofunda esse seu


modo de

encarar “o mundo que é” e “o mundo que poderia ser”.

Resumo A partir de uma situação dramática forte – um amante que atravessa


a metrópole em busca da amada, com quem discutiu ao telefone.
Argumento 1 O filme Comprovaçã Não é à toa que um dos livros
o do
Desdobra citados ao longo da odisséia
argumento 1
cadências, urbana de Heitor (Marco Ricca)

harmonias, seja Fragmentos do discurso

contrapontos amoroso. (...) uma operação


e análoga à do livro de Barthes ao
dissonâncias. identificar, glosar e desconstruir

motivos, tropos e clichês do

relacionamento amoroso.

Argumento 2 A viagem de Comprova Não só porque é pontuada por


Heitor em ção do
argumento peças de Mozart, Schubert,
busca de Júlia 2 Satie,
(Alice Braga)

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

é mais musical Jobim e Manu Chao, mas porque


do que
sua progressão não é linear, e
geográfica.
sim feita de tema e variações, de

motivos recorrentes, de rimas

visuais e sonoras.

Contra- Não é um filme perfeito, e Exemplo 1: Certa redundância


argumento 1 nem poderia, em se tratando
da locução em
de uma obra de risco.
(Arriscar implica também “off”, (...) indica
errar, embora nem sempre nos talvez um receio
lembremos disso.)
de perder a

inteligibilidade.

Exemplo 2: O mesmo vale para


um recurso
excessivo aos
“flashbacks”,que
em alguns
momentos quase
afrouxam a tensão
do relato.
Conclusão No mais, A Via Láctea é um banho de invenção em meio a um
cinema

preocupado demais em agradar aos espectadores de TV.

2.

Dina,

Se alguém perguntar por mim, diga que fui almoçar. Caso eu demore, é porque eu resolvi
passar naquele cliente, o Sr. Guido. Lembra? Aquele que quando me procurou, eu estava
ocupada e por isso não pude falar com ele.

Beijos, Marialva.

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Resenha: agora é a sua vez!

Páginas 17 - 18

Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na


correção da questão.

Página 19

Respostas pessoais. Verifique orientações no Caderno do Professor.

Páginas 19 - 20

Respostas pessoais. Verifique orientações no Caderno do Professor.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

A LINGUAGEM DA MODERNIDADE...

Para começo de conversa

Página 20 - 22

Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na


correção desta questão. Não aprofunde teoricamente o tema. Considere atentamente as
orientações do Caderno do Professor.

Discussão oral

Página 22

Reflita com seus alunos sobre diversos sentidos que as expressões moderno e
modernidade podem assumir nos diferentes campos de conhecimento. Oriente-os para
que se concentrem no sentido que essas expressões têm em literatura.

Páginas 22 - 23
1.
a) Do ponto de vista do conteúdo, o adjetivo reforça a sensação de dor e abandono
que se associa ao ser humano. Do ponto de vista da forma, o adjetivo ajuda a regular
a métrica, o ritmo e a rima com “formidável”.
b) Resposta pessoal. Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como
direcionar o seu olhar na correção desta questão.

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

Páginas 23 - 27
1.

(1) A palavra modernidade guarda sentidos diferentes ao falarmos de arte e literatura,


filosofia ou história. O conceito de modernidade literária não corresponde à divisão
temporal clássica da História, nem às correntes da Filosofia.

(2) Em História, modernidade é o período que se inicia com as Grandes


Navegações. A modernidade filosófica tem a sua origem com a ascensão da burguesia e
a consequente instauração dos valores românticos no quadro do pensamento europeu.
Na literatura, consideramos modernidade o momento em que o artista deseja romper
com toda a tradição anterior, ansiando por uma arte sem heranças do passado.
Naturalmente, esse pensamento incuba-se a partir do Romantismo, mas é quando se
constata a falência da proposta pedagógica e moral do Romantismo (e do movimento
herdeiro dessa proposta, o Realismo-Naturalismo) que se inicia propriamente a
modernidade literária.

(3) O sentido da palavra modernidade, na literatura, no entanto, não pode ser


confundido com o sentido da expressão literatura modernista, em especial, a brasileira
surgida cronologicamente em 1922, com a Semana de Arte Moderna. Embora seja
verdade que desse movimento saíram os princípios de renovação estética e criação
poética que, de uma forma ou de outra, influenciam a produção literária até hoje.

(4) A literatura da modernidade, no quadro da Literatura Brasileira, de forma muito


simplificada, poderia incluir o Simbolismo, o Pré-Modernismo e o Modernismo. Além
disso, a atitude de modernidade encontra ressonâncias em alguns escritores realistas,
românticos e, até, árcades. Por exemplo, a visão do poeta como um desajustado diante
do mundo burguês, que é própria da modernidade, surge com o Romantismo. É nesse
movimento literário que o escritor começa a ser visto como um incompreendido por não
repetir as fórmulas ou condutas valorizadas pelo que é considerado “normalidade
social”.

(5) A literatura da modernidade não quer ser mais construída como um reflexo,
idealizado ou não, da realidade ambiente – como ainda ocorria com o Romantismo e o
Realismo-Naturalismo –; quando se volta para essa realidade é para ressignificá-la de
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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

modo bem diverso. A literatura da modernidade liberta-se da ordem espacial, temporal e


objetiva e procura diminuir as diferenças entre a proximidade e a distância, entre terra e
céu.

(6) Outra característica é a dessacralização do mito da criação literária. O artista da


modernidade apresenta o processo de elaboração artística ao leitor tornando-o cúmplice
da criação literária.

(7) Em outros momentos, o sentimento de ruptura com o mundo alia-se à linguagem


poética da modernidade construindo um poema em que a figura do poeta aparece como
alguém à margem da sociedade, mas engajado em uma causa de crítica social.

(8) Assim, ao falarmos de modernidade na escola, devemos ter claro o seu contexto
de uso. Além disso, ao pensarmos em modernidade na literatura, devemos ver que os
textos literários constroem uma imagem do ser humano em sociedade, de suas
caminhadas e descobertas pelo mundo. É essa caminhada de um desejo de ruptura com
o passado, e até com o presente, com o qual não se concorda, para construir outro
presente, junto à necessidade de dialogar com o passado na construção do novo presente
uma das características mais marcantes da modernidade. É, portanto, um sentimento
ambíguo, dividido, que, ao mesmo tempo que deseja romper com o passado, necessita
dele para superá-lo.

2.
a)
(V) O eu lírico posiciona-se contrariamente ao mundo instituído, propondo-se
a destruí-lo, como se esse mundo fosse uma pedreira, uma floresta ou um verme.
(F) O eu lírico deseja as palavras, intuições, símbolos e outras armas do
mundo capitalista.
(V) O poema revela uma amarga visão de desencanto com o mundo atual.
(F) O eu lírico revela, em seu poema, certa simpatia com os ideais do
capitalismo.
b) Professor, como explicado no Caderno do Professor, a modernidade deseja
romper com as características do tempo passado e presente, que impedem a
construção de um tempo futuro vibrante e moderno. O poema de Drummond
manifesta esse desejo de ruptura com o presente e objetivos do mundo capitalista,
desejando romper com ele e destrui-lo.
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3.

MODERNISMO NO BRASIL: POESIA

período 1922-1930 Semana de Arte Moderna

Principais obras Características:

Pauliceia desvairada Foi um grande pesquisador da cultura


Mário de Andrade (1893-1945)

(1922) brasileira. Considerado o mais


importante intelectual brasileiro do
Amar, verbo intransitivo
século XX, produziu um grande impacto
(1927)
na renovação literária e artística do país,
Macunaíma (1928) participando ativamente da Semana de
Arte Moderna de 22, além de se envolver
Primeira Geração

(de 1934 a 37) com a cultura nacional


trabalhando como diretor do
Departamento Municipal de Cultura de
São Paulo.

A cinza das horas (1917) Percorre diversos caminhos na lírica:


Oswald de Manuel Bandeira
(1886-1968)

começa parnasiano e simbolista e


Libertinagem (1930)
amadurece modernista. Sua obra foi toda
Estrela da manhã (1936) marcada pela tuberculose que contraiu
aos 18 anos.
Memórias sentimentais Considerado o mais rebelde dos
(1890-1954)
Andrade

de João Miramar participantes dessa época da

(1924) modernidade brasileira: o modernismo –

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O rei da vela (1937) 1ª geração. É o autor de um dos mais


importantes textos dessa visão de
literatura: O manifesto antropofágico.

Período 1930-1945

Alguma poesia (1930) Alimentando-se do trabalho pioneiro da


primeira geração de poesia do
modernismo, Drummond de Andrade
engaja sua poesia socialmente e vai
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Sentimento do mundo
cultivando, ao longo de sua carreira,
(1940)
certa desilusão com o mundo.

A rosa do povo (1945)


Segunda Geração

Claro enigma (1951)

Antologia poética (1962)


Cecília Meireles

Viagem (1939) Sua obra caracteriza-se pela valorização


(1901-1964)

da sonoridade, do atemporal e de uma


Vaga música (1942)
dimensão espiritual de constante procura
Mar absoluto (1945) pela sua própria identidade.

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Romanceiro da
Inconfidência (1953)

PARNASIANISMO (BRASIL)

Marco inicial: Publicação da obra Fanfarras, de Teófilo Dias, em 1882

Término: Semana de Arte Moderna, em 1922

Principais autores: Principais características do movimento:

Olavo Bilac Busca da perfeição formal e da objetividade


Alberto de Oliveira Valorização da “arte pela arte” que nega o
Raimundo Correia engajamento político e social das obras
Martins Fontes Contenção dos sentimentos
Vicente de Carvalho Descritivismo minucioso
Francisca Júlia

SIMBOLISMO

Principais características do movimento

Valorização da dimensão simbólica das palavras


Individualismo e isolamento
Valorização dos sentimentos e emoções
Misticismo e religiosidade
Interesse pelo inconsciente, bem como pela loucura

BRASIL PORTUGAL

Marco Publicação, em 1893, das Publicação, em 1890, da obra Oaristos


obras Missal (prosa) e (poema) de Eugênio de Castro.
inicial:
Broquéis (poesia) por Cruz e
Souza.

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Término: Semana de Arte Moderna, em Publicação da revista Orpheu, 1915.


1922.

Principais Cruz e Souza Camilo Pessanha


Alphonsus de Guimaraens Antônio Nobre
autores:
Pedro Kilkerry Júlio Dantas

Páginas 29 - 30

Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na


correção desta questão.

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

VOCÊ É FASHION?

Discussão oral

Página 31 - 32

Professor, oriente-os para que os temas apreciados pelas crianças são, muitas vezes,
voltados para incentivar o consumo de certos produtos materiais ou culturais. Há
quadrinhos que são sobre personagens infantis, mas são para o público adulto. O inverso
também é verdadeiro. Complete a discussão distinguindo os usos éticos e não éticos dos
temas infantis.

2.
a) A presença de heróis, bichos, reis e princesas é própria do imaginário infantil,
interpretação que é corroborada ao texto ao afirmar que “guardava o meu bodoque e
ensaiava o rock para as matinês”.
b) Esse mundo mágico desaparece quando a amada “sumiu no mundo” sem avisar,
transformando o enunciador em “um louco a perguntar/o que a vida vai fazer de
mim?”.
c) Os universos infantil e adulto se misturam no texto reforçando o caráter
transformador do amor romântico e a dor daqueles que perdem a pessoa amada
(“uma noite que não tem mais fim”).
d) A irreverência do tratamento dado ao tema, a manifestação de desencanto com o
mundo, bem como da linguagem, são resultados já do avanço próprio da estética
modernista.
e) Não, embora em certos contextos possam ser sinônimos, fashion é uma palavra
que circula em um universo mais restrito, usualmente, o da moda.

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Tiras em quadrinhos

Páginas 32 - 33
1. As tiras em quadrinhos são textos normalmente narrativos, em que interagem a
linguagem verbal e a visual. Na tira em quadrinhos, sucessivos cortes, normalmente
não ultrapassando quatro quadrinhos, permitem que se construa a impressão de
sequência. Embora se realizem no meio escrito, as tiras buscam reproduzir a fala, a
conversa informal, nos balões que mudam de formato e tipo de letra de acordo com o
tom da voz.
2.
a) O título é “Barata Fliti” e o autor é Fernando Gonsales.
b) O clímax aparece no segundo quadrinho, despertanto no leitor uma dúvida sobre
o verdadeiro efeito do veneno na barata.
c) No terceiro quadrinho. A sensação de humor é causada pela quebra da
expectativa. Pensa-se que, com o veneno, a barata irá morrer, mas não é o que
acontece.

Projeto

Produzindo uma tira em quadrinhos

Página 34

As orientações estão nas próprias atividades. Verifique se os alunos as respondem


satisfatoriamente, produzindo um roteiro completo para a elaboração da tira.

Página 35 - 37

Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na


correção desta questão.

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GABARITO Caderno do Aluno Língua Portuguesa – 3ª série – Volume 1

Página 37 - 38

Verifique orientações no Caderno do Professor sobre como direcionar o seu olhar na


correção desta questão.

Páginas 38 - 39
2. Alternativa c.
3. A ambiguidade está em saber se o autor refere-se ao tempo presente ou ao
substantivo “presente” (sinônimo de “dádiva”, com referência ao ato de se
presentear).

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