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A simulação é um termo conhecido no nosso meio. O difícil é saber identificá-la.

O perito
medica, em seu trabalho acaba se deparando, muitas vezes diariamente com este fenômeno,
principalmente quando há interesses pessoais envolvidos. As pessoas que às vezes precisam
passar por uma perícia medica em sua vida, seja num processo administrativo ou processo
judicial e já tendo conhecimento em obter algum benefício ou direito, podem ter a intensão
de modificar seus resultados. Já Galeno na antiguidade descreveu seu tratado de doenças
simuladas. A simulação não iniciou hoje. Encontramos tanto na Bíblia quanto na Grécia,
Roma e Idade Média. Davi fugindo às iras de Saul, recorreu ao ardil de simular a loucura, o
que valeu a piedade dos inimigos. Também Ulisses simulou loucura (burro e um boi, para
abrir sulcos e semear sal). Simulação: “fingir o que não é”(Aurélio)
“a produção intencional ou invenção de sintomas ou incapacidades tanto físicas quanto
psicológicas, motivadas por estresse ou incentivos externos”(OMS) – Produção consciente
- engodo (coisa com que seduz alguém, adulação astuciosa), disfarce da origem da doença,
distorção, fingimento,falsidade, cópia ou reprodução imperfeita, simulacro (variantes de
dicionários).
Cabe-nos como peritos médicos, saber identificar para melhor desempenhar nossa função.
O presente artigo pretende facilitar o entendimento em relação a tal fenômeno. O perito
deve estar atento, e existem formas de perceber e interpretar tanto o comportamento verbal,
como o não verbal, e assim ter a oportunidade de praticar a identificação da simulação
através do comportamento não verbal.

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