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INTRODUÇÃO

O que é Infecção Hospitalar (IH).


IH Unidade de Terapia (UTI).
Fatores desencadeantes da IH.
Principais IH na UTI.
Prevenção da IH.
Custos que a IH traz para as instituições de saúde e a
sociedade.
As duas principais causas de infecção hospitalar em UTI
são as infecções de corrente sanguínea relacionada a
cateteres e as infecções urinárias relacionadas à sonda
vesical de demora (SVD), utilizada por período
indeterminado. (KNOBEL, 2006)

As infecções atribuídas à UTI surgem após 72 horas de


internação, ou em maior tempo, caso possa se relacionar
a algum procedimento invasivo após sua entrada nessa
unidade. Infecções que se manifestam até 48 horas após
a alta desta unidade são também relacionadas à
assistência intensiva, podendo esse tempo ser
prolongado até 72 horas, caso haja evidência para tal.
(OLIVEIRA, 2005).
OBJETIVO
Levantar as práticas da equipe de Enfermagem na
prevenção e controle da IH na UTI em um hospital na
região do Vale do Aço.

HIPÓTESE
Mesmo diante das práticas de prevenção e controle de
IH pela equipe de enfermagem e modelos de assistência
preconizada pela Comissão de controle de Infecção
hospitalar (CCIH) ainda é grande o número de pacientes
que adquirem infecções durante o seu período de
internação.
METODOLOGIA

Cenário.
Período.
Tipo de pesquisa.
Método.
Amostra.
Análise e tabulação dos dados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

IH de maior predominância na UTI em estudo


segundo os profissionais
Infecções Citadas Profissional Percentil
Infecção urinária e
respiratória 6 35,3%
Infecção respiratória 7 41,2%
Infecção urinária, respiratória
e do sítio cirúrgico 2 11,8%
Não responderam a questão 2 11,8%
Total     17 100,1%

Tabela 2: Representa as IH de maior predominância na UTI em estudo segundo os profissionais.


Fatores que levam o paciente da UTI a desenvolver IH
segundo os profissionais
Fatores de desenvolvimento de IH Profissional Percentil
Técnicas não assépticas 7 41,2
Longo tempo de permanência na UTI e uso de
antibióticos 3 17,6
Idade, baixa imunidade, nutrição e complicações
diabéticas 3 17,6
Uso de procedimentos invasivos 1 5,9
Não responderam a questão 3 17,6
Total     17 99,9

Tabela 3: Fatores que levam o paciente da UTI a desenvolver IH, segundo os profissionais.
Responsáveis pela troca de curativos dos catéteres
2 pessoas
11,8%
3 pessoas
17,6%

12 pessoas
70,6%
Enfermeiro Técnico de Enfermagem Não respondeu

Gráfico 3: Responsáveis pela troca de curativos dos cateteres segundo os profissionais.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
A IH é um grave problema de saúde, que afeta milhares
de pessoas em todo o mundo, causando prejuízos para
o paciente, para as instituições de saúde e a sociedade
em geral.

Através deste estudo percebe-se que a equipe de


enfermagem é primordial na prevenção da IH, pois
permanece por um maior tempo na assistência aos
pacientes, quando comparada a outros profissionais da
equipe multidisciplinar.
Evidenciou que a equipe de enfermagem teve
dificuldades em definir IH, e que poucos integrantes da
equipe não tem conhecimento sobre o biofilme e a
forma de preveni-los.

Apesar das evidências de problemas, os voluntários da


pesquisa atuam de maneira estruturada e organizada
com rotinas definidas, pois quando interrogados sobre as
práticas que previne IH em UTI, estes foram além em
suas respostas, informando de forma clara e objetiva
práticas do cotidiano que previne IH, em relação ao
período de troca dos curativos dos cateteres, materiais
utilizados na realização destes e os diferentes tipos de
curativos dos cateteres.
Além dos treinamentos ofertados pela equipe de
educação continuada nas UTI é necessário que haja um
maior investimento em pesquisas dentro das UTI em
relação à IH, relacionando as teorias existentes com as
atuais práticas realizadas pela equipe de enfermagem,
uma vez que esta ocorre em grande proporção nas
instituições de saúde.

Portanto a equipe de enfermagem deve buscar


constantemente atualizações científicas sobre IH,
correlacionando estas com as técnicas realizadas no seu
ambiente de trabalho, identificando possibilidades de
reformulação dos protocolos utilizados na UTI,
promovendo melhoria na qualidade da assistência
prestada aos pacientes.
AVALIAÇÃO GERAL DO TRABALHO

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