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Universidade Federal do Paraná

Curso de Engenharia Industrial Madeireira

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II


AT-
AT-102

M.Sc. Alan Sulato de Andrade

alansulato@ufpr.br

ROLAMENTOS

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ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

 A primeira utilidade de um "rolamento" que poderia nos


vir à cabeça seria servir como elemento auxiliar no
transporte (até por causa dos carrinhos de "rolimã" da
infância). E nisso os "rolamentos" são bem antigos.
 Alguns historiadores situam o início do seu uso por
volta do ano 4.000 A.C., ajudando os Scandinavos a
deslizar com seus trenós. Outros historiadores
preferem apontar o seu início por volta de 3.500 A.C.,
quando os Sumérios utilizaram um cubo de roda
construído em madeira montado sobre um eixo
também de madeira, conforme uma ilustração de uma
biga usada por este povo.

ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

 Já os egípcios apresentam diversas provas do seu uso


datada de cerca de 1.800 A.C., que mostra um egípcio
na ponta da pedra entornando um lubrificante no chão.
Essa ilustração é freqüentemente referida como a mais
antiga figura de um "engenho de lubrificação"
trabalhando.
 Nas civilizações clássicas, Grécia e Roma, temos
grandes aplicações de "elementos rolantes". Porém é
na civilização Romana onde os mais espetaculares
desenvolvimentos são encontrados.
 Com a revolução industrial, houve um grande avanço
sobre o desenvolvimento deste elemento.

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ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

 Rolamentos são normalmente elementos metálicos que


apresentam forma cilíndrica compostos por vários sub-
elementos. São vazados em sua parte central visando
o acoplamento em um eixo. Possuem principalmente a
função de sustentar (apoio) um sistema de transmissão
de torque suportando muitas vezes esforços simples
ou combinados.

ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

Rolamento Eixo

Restringe alguns movimentos.

Apoio

Funcionamento esquemático de um rolamento

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ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

 Este elemento apresenta uma grande variedade de


tamanhos, conseqüentemente pode ser utilizados em
diversos campos de aplicação na área industrial.

ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

Rolamentos de pequenas dimensões

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ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

Rolamentos e mancais de tamanho comum

ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

Rolamento de grande dimensão

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ROLAMENTOS

INTRODUÇÃO:

Sistemas que utilizam rolamentos

ROLAMENTOS

CONSTITUIÇÃO:

 Os rolamentos também denominados mancais de


rolamento são em geral, constituídos por alguns sub-
elementos:
 Anéis,
 Interno,
 Externo.
 Corpos rolantes,
 Gaiola ou separador.

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ROLAMENTOS

CONSTITUIÇÃO:

Anel externo

Corpos rolantes

Gaiola

Anel interno

ROLAMENTOS

CONSTITUIÇÃO:

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ROLAMENTOS

CONSTITUIÇÃO:

 Os elementos girantes possuem as formas:

Cilíndricos Cônicos Esferas

ROLAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO:

 Estes elementos são classificados principalmente


segundo a direção de carga a ser suportada:

 Radial Fr
 Axial
 Combinada Fa

Eixo

Mancal ou rolamento

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ROLAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO:
Fr

Fr

Fa

Fa

ROLAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO:

 Radial

 Axial

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ROLAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO:

ROLAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO:

10
ROLAMENTOS

CLASSIFICAÇÃO:

Rolamentos abertos, selados e blindados

ROLAMENTOS

TIPOS:

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ROLAMENTOS

TIPOS:

ROLAMENTOS

TIPOS:

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ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos de carreira simples composto por


elementos girantes esféricos. Exemplos de aplicações:
Motores elétricos, alternadores, ventilação industrial,
compressores, bombas de aquecimento, secadoras,
instalações frigoríficas, foto-copiadoras, carregadores
de acumuladores, máquinas têxteis, compressores de
esteiras mecânicas, motores elétricos e aparelhos
eletrodomésticos.

ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos composto por elementos girantes cônicos.


Útil para aplicações em cargas combinadas. Exemplos
de aplicações: Eixos de redutores, mudança de
transmissão com pinhão cônico, bombas,
compressores, indústrias papeleiras.

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ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos com carreira dupla e elementos girantes


do tipo esférico. Tipo contato radial e de contato
angular. Substituem rolamentos com carreira simples
visando suportar maiores cargas radiais e cargas
axiais nos dois sentidos. Exemplos de aplicações:
Motores elétricos, aparelhos eletrodomésticos, hastes
de máquinas para madeira, redutores, material
agrícola.

ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos de esferas com contato angular (oblíquo).


As pistas dos anéis internos e externos dos
rolamentos com uma carreira de esferas de contato
radial são desnivelados um em relação ao outro.
Adaptado para aplicações onde se combinam cargas
radiais e axiais. Exemplos de aplicações: Caixa de
redutores, hastes de máquinas-ferramenta

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ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos axiais composto por elementos girantes


esféricos, cônicos ou cilindricos. Suportam cargas
axiais muito elevadas e são pouco sensíveis aos
choques. As cargas radiais devem por sua vez ser
moderadas. Exemplos de aplicações: Eixos verticais
pesados, turbo alternadores, pivôs de gruas, parafusos
de injeção de plástico, contra-pontas, bombas de
platô.

ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos composto por elementos girantes


cilíndricos. Aplicado onde as cargas radiais são
elevadas e as velocidades de rotação altas. As cargas
axiais aplicadas a estes rolamentos devem
permanecer pequenas. Exemplos de aplicações:
Motores elétricos pesados, caixas de eixos de vagões,
vagonetas de pressão, cilindros de laminadores.

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ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos autocompensadores composto por


elementos girantes cilindricos. Suportam cargas
radiais muito grandes, cargas axiais moderadas.
Exemplos de aplicações: Peneiras, trituradores,
moedores, gaiola de laminador, pesados redutores,
pesados ventiladores industriais, cilindros de máquinas
impressoras, máquinas de pedreiras.

ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos autocompensadores composto por


elementos girantes cônicos. Suportam cargas radiais e
axiais muito grandes. Exemplos de aplicações:
equipamentos pesados.

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ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos autocompensadores de esferas. Dotados


de 2 fileiras de esferas e uma pista esférica sobre o
anel externo. Exemplos de aplicações: Eixos longos e
flexíveis, aplicações Industriais padrão, química,
agricultura.

ROLAMENTOS

UTILIZAÇÃO:

 Rolamentos combinado. Dotados de dois tipos de


elementos girantes. Suporte simultaneamente grandes
cargas radiais e axiais.

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ROLAMENTOS

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO:

 Para a substituição do elemento, deve-se atentar para


as seguintes características:
 Fabricante,
 Tipo de Rolamento,
 Diâmetro do Furo,
 Diâmetro Externo,
 Largura.
 RPM

ROLAMENTOS

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO:

 Série dimensional:
1-9=De 1 a até 9mm
00,01,02 e 03=10, 12, 15 e 17mm
X X X XX 04-96=Número vezes 5 (20-480mm)
/500 ou /D=Ígual ao diâmetro em mm

 Símbolo do Furo
 Símbolo do Diâmetro Externo
 Símbolo da Largura
 Símbolo do Tipo de Rolamento

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ROLAMENTOS

NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO:

 Série dimensional:

Exemplo de identificação de
rolamentos fabricados pela NSK

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Tanto para o dimensionamento quanto para a


seleção de um rolamento, é importante definir
inicialmente o tipo de solicitação ao qual este estará
submetido, podemos verificar duas situações
distintas: carga estática ou dinâmica.

Na carga estática, o rolamento encontra-se parada ou


oscila lentamente (N<10 RPM). Na carga dinâmica, o
rolamento se movimenta com N≥10 RPM.

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Carga Estática
Quando o rolamento estiver atuando parado ou com
baixas oscilações (N<10 RPM), o dimensionamento é
realizado por meio da capacidade de carga estática
(Co).

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Capacidade de Carga Estática (Co).


É a carga atuante nos elementos rolantes e na pista.

C0 = fs.P0
Onde:
Co=Capacidade de carga estática (KN)
fs=Fator de esforços estáticos (Adimensional)
Po=Carga estática equivalente (KN)

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Carga Estática Equivalente (Po).


É uma suposta carga resultante, determinada em
função das cargas axial e radial, que atuam
simultaneamente no rolamento.
Quando o rolamento for solicitado por uma carga
radial ou axial isoladamente, esta será a carga
equivalente.

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Carga Estática Equivalente (Po).


Na atuação da simultânea das cargas axial e radial, a
carga equivalente é determinada da seguinte forma:
P0 = X 0 .Fr + Y0 .Fa
Onde:
Po=Carga estática equivalente (KN)
Xo=Fator radial (Adimensional) Ex.: (Rol. de esferas)
X0=0,6
Yo=Fator axial (Adimensional)
Y0=0,5
Fr=Carga radial (KN) Fa/Fr≥0,8
Fa=Carga axial (KN)

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Fator de Esforço Estático (fs).


É um coeficiente de segurança que preserva a
ocorrência de deformações plásticas excessivas nos
pontos de contato, entre os corpos rolantes e a pista.
Utiliza-se os seguintes valores:
1,5 ≤ fs ≤ 2,5 para exigências elevadas,
1,0 ≤ fs ≤ 1,5 para exigências normais,
0,7 ≤ fs ≤ 1,0 para exigências reduzidas.

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Carga Dinâmica
Quando o rolamento atuar com movimento N≥10
RPM, este é dimensionado por meio da capacidade
de carga dinâmica (C).

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Capacidade de Carga Dinâmica (C).


Podemos calcular a capacidade de carga dinâmica
utilizando a seguinte relação:
fe
C= .P
fn
Onde:
C=Capacidade dinâmica equivalente (KN)
fe=Fator de esforços dinâmicos (Adimensional)
fn=Fator de rotação (Adimensional)
P=Carga dinâmica equivalente (KN)

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Fator de esforços dinâmicos (fe)


Este fator está associado a aplicação do
equipamento e as condições usuais de carga. A
literatura relata diversos valores, estes já tabelados.

Exemplos:

Máquinas leves fe=1 a 2


Máquinas médias fe=2 a 3,5
Máquinas pesadas fe=3,5 a 6

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Fator de rotação (fn)


Este fator está associado a velocidade com o qual o
rolamento gira, outra questão é quanto o tipo de
elemento.

Exemplos:

Esferas N=50-fn=0,874 N=500-fn=0,405 N=1600-fn=0,275


Rolos N=50-fn=0,885 N=500-fn=0,444 N=1600-fn=0,313

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Capacidade de Carga Dinâmica (C).


A capacidade de carga dinâmica dos diversos tipos
de rolamento é encontrada nas tabelas que compõem
os catálogos.

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Carga Dinâmica Equivalente (P).


Determina-se a carga dinâmica equivalente quando
houver a atuação simultânea de cargas radial e axial
no rolamento.

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Carga Dinâmica Equivalente (P).


Esta carga constitui-se de uma suposta carga
resultante, sendo definida por meio de:

P = x.Fr + y.Fa
Onde:
P=Carga dinâmica equivalente (KN)
Fr=Carga radial (KN)
Fa=Carga axial (KN) Ex.: (Rol. de esferas)
x=Fator radial (Adimensional) x=0,4
y=Fator axial (Adimensional) y=0,8
Fa/Fr≥0,8

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Rolamentos expostos a altas temperaturas.


Nestas situações, torna-se necessário considerar um
fator de temperatura (ft). Para se calcular a
capacidade de carga dinâmica, utiliza-se:
fe
C= .P
fn. ft
Onde:
C=Capacidade dinâmica equivalente (KN)
fe=Fator de esforços dinâmicos (Adimensional)
fn=Fator de rotação (Adimensional)
ft=Fator de temperatura (Adimensional)
P=Carga dinâmica equivalente (KN)

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Fator de Temperatura (ft).

Temp. Máx. de Serviço (ºC) 150 200 250 300


Fator de temperatura (Ft) 1,0 0,73 0,42 0,22

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

Exemplo de informações sobre rolamentos SKF

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Vida Útil do Rolamento.


A vida útil do rolamento compreende o período no
qual ele desempenha corretamente a sua função. A
vida útil termina quando ocorre o desgaste causado
pela fadiga do material.

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Vida Útil do Rolamento.


Temos que:

Lna = a1.a 2.a3.Lh


Onde:
Lna=Duração até a fadiga (h)
a1=Fator de probabilidade (Adimensional)
a2=Fator de matéria prima (Adimensional)
a3=Fator das condições de serviço (Adimensional)
Lh=Vida nominal do rolamento (h) – Entre 10000 a 100000 horas

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Vida Útil do Rolamento.


a1=Fator de probabilidade
Este fator prevê a probabilidade de falhas no material
devida à fadiga. Este é regido por leis estatísticas,
sendo obtido na seguinte tabela:

Prob. de Falha (%) 1 2 3 4 5 10


Fator a1 1,0 0,62 0,53 0,44 0,33 0,21

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ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Vida Útil do Rolamento.


a2=Fator de matéria prima
Este fator considera as características da matéria
prima e o respectivo tratamento térmico.
Para aços de qualidade:
a2=1
O fator se altera para materiais tratados
termicamente:
a2=1,2

ROLAMENTOS

DIMENSIONAMENTO:

 Vida Útil do Rolamento.


a3=Fator das condições de serviço
As condições de serviço influenciam diretamente na
vida útil do rolamento. A duração é prolongada
quando o ambiente de trabalho é limpo, a lubrificação
é adequada e a carga atuante não é excessiva. O
término da vida útil do rolamento ocorre quando há
formação de “pittings” (erosão por cavitação),
originada na superfície das pistas.
Condições ideais – a3=1
Condições drásticas – a3=0,6

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ROLAMENTOS

FADIGA:

 Elementos que normalmente falham:

Fadiga em partes constituintes de um rolamento


Fonte: SKF e Yesachei
Consultar: http://www.yesachei.com/2011_01_10_archive.html

ROLAMENTOS

MANUTENÇÃO:

 Lubrificação.
Um filme de óleo muito fino formado entre os corpos
rolantes e as pistas de um rolamento em
funcionamento, impede o contato metálico direto e
possui uma espessura típica de 0,001 mm.
Esse filme bastante fino é a diferença entre o sucesso
e a catástrofe - sem ele, o rolamento apresentaria
falha precoce.

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ROLAMENTOS

FABRICANTES:

ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 1:

 Selecione o rolamento que melhor se adapta as


seguintes condições:
Fr=30KN

RPM=500RPM

Eixo

Mancal

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ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 1:

 Rolamentos:

Designação C(KN) C0(KN) De.(mm)


MU214 80 90 125
UM2214 116 146 125
MI314 160 170 125
MU2314 220 260 125
UM414 250 280 125

ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 1:

 Como se trata de um equipamento de médio porte


Fator de esforços dinâmicos fe=3,0
 Em função da rotação fn=0,405
 Capacidade de carga dinâmica (C)
P=F=30KN
 Capacidade de carga dinâmica necessária ao
rolamento
C=P.(Fe/Fn)
C=30.(3/0,405)
C=222KN

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ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 2:

 Calcule a vida útil do rolamento selecionado no


exercício anterior. Considere uma vida nominal de
30000 horas, probabilidade de falha de 5%, elemento
construído com aço temperado e condições de
serviço excelentes.

ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 3:

 Selecione o rolamento mais adequado para ser


instalado em um eixo de transmissão.

Fr=25KN

RPM=1600RPM

Fa=15KN
Eixo

Rolamento

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ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 3:

 Verifica-se a necessidade de um rolamento que


suporte a ação de esforços axiais e radiais.

Série Relação de carga Carga dinâmica equiv.


F1 Fa/Fr=0,4 P=0,93.Fr+0,69.Fa
F2 Fa/Fr=0,5 P=0,93.Fr+0,45.Fa
F3 Fa/Fr=0,6 P=0,96.Fr+0,33.Fa
F4 Fa/Fr=0,7 P=0,96.Fr+0,22.Fa

ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 3:

 Como se trata de um equipamento de médio porte


Fator de esforços dinâmicos fe=3,0
 Em função da rotação fn=0,405
 Capacidade de carga dinâmica (C)
P=0,96.Fr+0,33.Fa
 Capacidade de carga dinâmica necessária ao
rolamento
C=P.(Fe/Fn)

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ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 3:

 Rolamentos de rolos cilíndricos:

Designação C(KN) C0(KN) De.(mm)


F3-MU100 50 100 150
F3-MU150 100 150 150
F3-MU200 150 200 150
F3-MU250 200 250 150
F3-MU300 250 300 150

ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 4:

 Calcule a vida útil do rolamento selecionado no


exercício anterior. Considere uma vida nominal de
50000 horas, probabilidade de falha de 10%,
elemento construído com aço comum e condições de
serviço deficientes.

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ROLAMENTOS

EXERCÍCIO 5:

 Selecione o rolamento mais adequado para ser


instalado em um sistema de preparação de cola.
Rolamento De=150mm
RPM=600RPM

Utilize as tabelas anteriores

Eixo Fr=5KN

Pás Fa=20KN

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