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ADMINSTRAÇÃO APLICADA
A SEGURANÇA DO TRABALHO
Empresa
Aspectos Adm. E Organ. da Função Hig. e Segurança
Administração
A Organização do trabalho Administração Apostila
Atribuições e Responsabilidades
SESMET
CIPA
Comunicação
Cálculo de Perdas
Ética Profissional
1.1
CLASSIFICAÇÃO
Em termos de forma de propriedade uma empresa pode ser:
Pública Propriedade do Estado
Privada Propriedade Particular
Mista De capital estatal e privado
1.2
RECURSOS
Para funcionar e alcançar seus objetivos, a empresa necessita contar com
determinados tipos de recursos, segundo o ramo de atividade em que está envolvida.
Este recursos constituem sua capacidade de ação.
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ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E ORGANIZACIONAIS DA FUNÇÃO
HIGIENE E SEGURANÇA
2.1
GESTÃO DE SEGURANÇA
A função Higiene e Segurança ou simplesmente, prevenção é, essencialmente, uma
função consultiva. O seu objetivo reside na informação, no aconselhamento, na
motivação e na coordenação tendo para a hierarquia a direção e execução das
soluções que proprõe.
As medidas de segurança não devem solucionar problemas de forma não
sistemática, isto é, a medida que surgem os acidentes (ou incidentes). Devem pelo
contrário, ser metodicamente programadas e integradas na gestão da empresa. Esta
integração exigirá um elevado grau de organização da segurança e higiene da
empresa com visto a uma metodologia de trabalho consequente, sem intervenções
ou correções isoladas, conforme os passos abaixo:
1-Identificação e Avaliação da situação de risco 2.Desenvolvimento das
Técnicas de prevenção de acidentes e controle de perdas 3 Seleção das medidas
corretivas 4.Aplicação das medidas corretivas 5.Controle dos resultados
1.Introdução de alterações ou retroalimentação.
2.2
SERVIÇO DE HIGIENE E SEGURANÇA E COMISSÕES DE SEGURANÇA
O serviço de higiene e segurança, designadamente, serviço de medicina do trabalho,
de pessoal, de engenharia, etc. deve situar-se, dentro da organização da empresa, na
dependência direta do órgão executivo de mais elevado grau de decisão. É
recomendável um intercâmbio constante entre esse serviço e os diversos
departamentos da empresa que, de algum modo, possam influir nos aspectos de
higiene e segurança dos locais de trabalho. Um serviço de higiene e segurança, terá
em sintese, as seguintes tarefas:
Identificação e controle periódico dos riscos ocupacionais;
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ADMINISTRAÇÃO
A Administração é uma ciência e uma arte. Ciência porque exige um conjunto
organizado de conhecimentos. Arte porque administrar é aplicar um “know-how”
para atingir um resultado desejado.
São dois (02) os objetivos da administração: Eficiência e Eficácia.
A EFICIÊNCIA diz respeito ao meio, ou seja, aos metódos, processos e normas
que se empregam na empresa a fim de que os recursos sejam adequadamente
utilizados.
A EFICÁCIA diz respeito aos fins, ou seja, aos objetivos e resultados a serem
alcançados.
Com base na tradição e nas modernas teorias administrativas, podemos considerar
princípios gerais de administração:
A divisão do trabalho
A autoridade e a responsabilidade
A Hierarquia
A unidade de Comando
A amplitude administrativa
A definição das metas a ser atingidas
A principal tarefa da administração é interpretar os objetivos da empresa e
estabelecer maneiras de alcançá-las por ações administrativas. Esquematicamente
teremos:
PLANEJAMENTO ORGANIZAÇÃO DIREÇÃO CONTROLE.
Estas etapas, adaptadas ao âmbito do SESMET, serão abordadas nos itens que
seguem.
3.1.1
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO
Cronograma
Fluxograma
Exemplo de Fluxograma.
Acidente / Incidente Registro Investigação Não Conformidades
Ações Corretivas Avaliação de Risco Risco Aceitável Sim
Implementar
Avaliar a eficácia da ação corretiva Não Rever Ação Corretiva Ação
Corretiva
3.2
ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
A Administração de projetos abrange três fases: Planejamento / Programação /
Controle.
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ORGANIZAÇÃO
É a função administrativa que agrupa e estrutura as atividades necessárias à
construção dos objetivos da empresa.
4.1
Princípios
A organização de uma empresa apóia-se em princípios básicos que compreendem:
4.1.1
Especialização
A empresa se organiza em vários departamentos, provocando a divisão do trabalho.
4.1.2
Definição funcional
Cada departamento deve ter uma função específica.
4.2.1
Formal
A relação hierárquica é impessoal, através de ordens escritas, circulares etc. O
pessoal do SESMET deve atuar formalmente.
4.3
ORGANOGRAMA
É a representação esquemática da estrutura de uma empresa (organização formal).
Há basicamente três tipos: linear (células) / funcional / staff ou acessoria.
4.3.1
ORGANOGRAMA STAFF
Organização de Staff
VANTAGENS
DESVANTAGENS
GERÊNCIA
GERAL
SESMET
SESMET
Assessora sem autoridade de linha, coordenando as atividades de segurança;
Prepara e analisa os relatórios de acidentes;
Dirige as atividades educacionais para todos os líderes e trabalhadores;
Coordena as ativadades e motivação para a segurança;
Supervisiona e dirige investigações de acidentes;
Verifica o comportamento dos regulamentos de segurança e legislação
vigente;
Elabora e divulga as estatísticas de acidentes.
CIPA
Divulga e executa a motivação para a segurança do trabalho;
Investiga acidentes graves;
Executa inspeção de segurança;
Apresenta sugestões visando a eliminação dos riscos de acidentes;
Coopera na educaão prevencionista do trabalhador;
Apóia o programa de segurança;
Ajuda a segurança na fiscalização do cumprimento dos procedimentos.
MANUTENÇÃO
Trabalha em comun acordo com o SESMET e com os líderes;
Coopera em projetos de proteção e acessórios de segurança;
Elabora a manutenção de todos os equipamentos do ponto de vista da
segurança e elabora, também, fichas de manutenção adequadas;
Executa inspeções programadas de segurança, segundo instruções do
SESMET, e elabora relatório sobre elas.
LÍDERES
Verificam as normas de segurança;
Integram os trabalhadores nas políticas preventivas;
Ensinam os subordinados a trabalhar com segurança;
São responsáveis pela segurança no seu local de trabalho;
Responsabilizam-se pelo atendimento de primeiros socorros;
TRABALHADORES
Trabalham de acordo com as medidas de segurança propostas;
Comunicam as atitudes e condições inseguras;
Observam as regras e disposições de segurança;
Colaboram com a CIPA e, quando convidados, aceitam responsabilidades;
Fazem sugestões de segurança;
Não executam tarefas que não sejam de seu conhecimento.
4.3.1.1
DIREÇÃO
Em nível de SESMT, constitui o comando e a orientação para que se possa executar
adequadamente o que foi planejado e organizado.
4.3.1.2
PRINCÍPIOS
Unidade de comando - para evitar duplicidade de ordens;
Delegação de tarefa;
Amplitude de controle – há um número legal de subordinados;
Coordenação – para estabelecer um objetivo comum.
4.3.1.3
MEIOS
Instruções e ordens - para a segurança do trabalho (ordens gerais,
verbais ou escritas);
Comunicação - para a segurança do trabalhho;
Motivação - para a segurança do trabalho;
Liderança - para a segurança do trabalho;
Coordenação - para a segurança do trabalho.
Organograma Linear
Diretoria
Trabalhadores
em Geral
VANTAGENS
Responsabilidade definida;
Autoridade direta;
Unidade de mando;
Decisões rápidas;
Maior disciplina.
4.3.2.1
Organograma de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
Presidente
Secretário (a)
Vice - Presidente
Subcomissão de Divulgação
DIRETORIA
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Duplicidade de comando;
Evasão de responsabilidade;
Enfraquecimento da autoridade.
4.4.1
COMUNICAÇÃO DURANTE CRISES
Lembre-se
Providencie o controle da emergência;
Comunique aos órgãos de segurança da empresa e públicos;
Comunique aos porta-vozes;
Entre em contato com a Equipe de Comunicação
Redija boletim sobre o acidente.
Se a imprensa chegar
Certifique-se do nome e veículo de informação do jornalista;
Leve-o a um local seguro e confortável;
Se houver riscos, explique isso a ele;
Esteja preparado para a entrevista;
Distribua o boletim do acidente e a folha de dados da empresa;
Não se recuse a dar entrevista;
Seja franco e honesto na resposta;
Não se esqueça de fazer a ponte;
Use linguagem simples;
Evite termos técnicos;
Não faça piadas ou comentários pessoais;
Não dê opiniões;
Seja paciente: a obrigação do jornalista é perguntar;
Frise sempre que as ações necessárias foram e estão sendo tomadas;
Não omita informações, desde que não sejam sigilosos;
Preocupe-se apenas com o público, e não com a impressão que vai causar ao
reporter, aos familiares ou aos colegas de trabalho;
Não especule sobre as causas do acidente;
Se não souber responder a algo, diga que não sabe mas vai procurar a
resposta;
Não dê reportagem exclusiva, a menos que haja apenas um repórter;
Não fale extra-oficialmente;
Não faça comentários sobre danos ou custos;
Não coloque a culpa em nenhum funcionário, órgão de governo etc.
“Cabe às empresas:
Parágrafo 1º se resulta:
Parágrafo 2º se resulta:
Nada mais certo do que cumprirmos com o nosso dever para com o nosso
semelhante, oferecendo-lhe condições adequadas e seguras de trabalho, garantindo-
lhe o retorno ao seu lar, incólume.
É o mínimo que podemos fazer pelo trabalhador do país, e em nosso próprio
benefício, evitando-se complicações judiciais civis e criminais.
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO:
A meta que se deseja alcançar, está geralmente expressa nas normas técnico-legais
vigentes ou em procedimentos ou instruções de segurança feitas pela empresa. Para
tal, devem-se ter claras, as frentes de serviço e as atividades gerais e específicas de
cada área de trabalho, para que seja possível administrá-las;
Para um maior sucesso do PPCP, o administrador deve admitir como válidas certas
premissas que, certamente, caracterizarão o seu trabalho:
Quanto maior ( ou mais radical) for a mudança planejada, com respeito a formas
aceitas no passado, maior será a resistência em aceitá-la;
Haverá tanto mais interesse por medidas novas, quanto maior for o retorno dado ao
pessoal envolvido;
d) PRINCÍPIO DO RECONHECIMENTO
Para que se possa contar com a contribuição contínua de outras pessoas, deve-se
deixar-lhe patente nosso reconhecimento pela contribuição inicial;
e) PRINCÍPIO DA COMUNICAÇÃO
f) PRINCÍPIO DA DEFINIÇÃO
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AVALIAÇÃO DAS PERDAS DE UM SISTEMA: INCIDÊNCIAS NA
PRODUÇÃO
6.1
INTRODUÇÃO
6.2
AUSENTISMO
CAUSAS DO AUSENTISMO:
H.H.T.
________
Assim: F.U.P. = ,onde:
H.H.P.
PP x FUP
onde PP = Produção Programada
Tudo isso é perfeitamente representável por meio de uma equação matemática, qual
seja:
Se PP = 30.000 peças temos: 12.000 peças realizadas e 18.000 peças não realizadas.
6.3
PARALISAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Q=1-R
Como a paralisação de um sistema produtivo decorre sempre de uma falha
ocorrida em um ou mais equipamentos ou sistemas operativos, a incidência de
paralisação de um equipamento é dada pela seguinte equação:
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ETICA PROFISSIONAL
A Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma
de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas
e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas
utilizam este mesmo referencial moral comum.
É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não
estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a
todas as atividades que uma pessoa pode exercer.
Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que
foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho,
mesmo que ele seja temporário.
7.1
Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da
Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia.
1 – Preâmbulo
Da natureza da profissão
II - A profissão é bem cultural da humanidade construído
permanentemente pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação
artística, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a serviço da
melhoria da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão
III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta,
digna e cidadã;
Da eficácia profissional
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente
dos compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas,
assegurando os resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços
e produtos e observando a segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissional
4 - Dos deveres
Art. 9º - No exercício da profissão são deveres do profissional:
II - ante à profissão:
a. identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
b. conservar e desenvolver a cultura da profissão;
c. preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
d. desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de
sua capacidade pessoal de realização;
e. empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido da
consolidação da cidadania e da solidariedade profissional e da coibição das
transgressões éticas;
V - ante ao meio:
a. orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do
desenvolvimento sustentável;
II - ante à profissão:
a. aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não
tenha efetiva qualificação;
6 - Dos direitos
Art.º 11 - São reconhecidos os direitos coletivos universais inerentes às
profissões, suas modalidades e especializações, destacadamente:
a. à livre associação e organização em corporações profissionais;
b. ao gozo da exclusividade do exercício profissional;
c. ao reconhecimento legal;
d. à representação institucional.
7 - Da infração ética
Art. 13 - Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional
que atente contra os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício,
pratique condutas expressamente vedadas ou lese direitos reconhecidos de
outrem.
Art.14 - A tipificação da infração ética para efeito de processo disciplinar
será estabelecida, a partir das disposições deste Código de Ética
Profissional, na forma que a lei determinar.