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Contabilidade
Financeira
Apresentação
2º Semestre - 2010/2011
www.uatlantica.pt
António Morais Santos
Introdução à
Contabilidade
Financeira
Programa
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 1ª Parte – 1 semana
o 2ª Parte – 1 semana
o 3ª Parte – 1 semana
o 4ª Parte
1 semana
o 4ª Parte
2 semanas
o 4ª Parte
1 semana
o 4ª Parte
– Investimentos
1 semana
o 4ª Parte
1 semana
o 5ª Parte
1 semana
o 6ª Parte
1 semana
Bibliografia
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Bibliografia
o Livros de Apoio
o Livros de Apoio
• SNC Legislação,
ATF Edições Técnicas, 2010
– Compilado por Rui M. P. Almeida.
• SNC Explicado,
ATF Edições Técnicas, 2ª Edição, 2010
– Rui M. P. Almeida, Ana Isabel Dias, Fábio de
Albuquerque, Fernando Carvalho, Pedro Pinheiro.
Material
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Material
1ª Parte
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 1ª Parte
o Definição de Organização
o Organização Empresarial
o Fluxos na Empresa
o Fluxos na Empresa
Exemplo:
A empresa Kofy adquiriu em 6/11/n 10 toneladas de café em grão ao preço de
5.000 €/tonelada, para proceder à sua moagem. A dívida resultante desta
aquisição seria paga em 15/12/n. Durante o mês de Novembro efectuou a moagem
de apenas 2 toneladas, sendo o café resultante desta moagem (1.500 kg) vendida
a 10 €/kg, em 8/1/n+1, recebendo-se o valor desta venda em 12/01/n+1.
Contabilidade
(ciência)
Fornecer
Controlar o Património Informações
Património
o Definição de Contabilidade *
o 7 Princípios Contabilísticos
• Princípio da continuidade
– Considera-se que a empresa opera continuamente,
com duração ilimitada. Desta forma entende-se
que a empresa não têm intenção nem necessidade
de entrar em liquidação ou de reduzir
significativamente o volume das operações.
• Principio da consistência
– Considera-se que a empresa não altera as suas
políticas contabilísticas de um exercício para o
outro. Se o fizer por necessidade ou obrigação
legal e a alteração tiver efeitos materiais
relevantes, esta deve ser referida em Anexo ao
Relatório Financeiro.
o 7 Princípios Contabilísticos
• Princípio da especialização
– Os rendimentos e os gastos são reconhecidos
quando obtidos ou incorridos, independentemente
do seu recebimento ou pagamento, devendo
incluir-se nas demonstrações financeiras dos
períodos a que respeitam.
o 7 Princípios Contabilísticos
• Princípio da prudência
– Dever-se-á integrar nas contas um grau de
precaução a fazer as estimativas exigidas, em
condições de incerteza, sem contudo, permitir a
criação de reservas ocultas em provisões
excessivas ou a deliberada quantificação dos
rendimentos (proveitos) por defeito ou de gastos
(custos) por excesso.
o 7 Princípios Contabilísticos
• Princípio da materialidade
– As demonstrações financeiras devem evidenciar
todos os elementos que sejam relevantes e que
possam afectar avaliações ou decisões pelos
utentes interessados.
o Em resumo
o 1ª Parte
o Divisões da Contabilidade
Contabilidade Empresas
Privada Famílias
Contabilidade Nação
Nacional Grupo de Nações
o Divisões da Contabilidade
• Atendendo ao período de relevação dos factos
– Contabilidade previsional ou orçamental - a que
exprime os resultados das previsões e permite a
elaboração de fundamentados planos de
actividade e a formulação de regras a que a acção
se deve subordinar. Traduz a estrutura e a
actividade desejável no futuro
o Divisões da Contabilidade
• Atendendo ao objecto
– Contabilidade externa, geral ou financeira - o
campo da contabilidade que se debruça,
sobretudo, sobre o relato financeiro para o exterior
da empresa incluindo a preparação e a
apresentação das demonstrações financeiras,
assim como a acumulação de todos os dados
necessários para tal fim
Comunicar às entidades externas interessadas Fornecer feedback acerca das decisões tomadas
Objectivos da
informação de uma forma sumária, a performance financeira pelos gestores e em simultâneo fornecer dados que
passada da organização. permitam efectuar o controlo da performance operacional.
o 1ª Parte
2ª Parte
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 2ª Parte
o Património
o Património
o Património
o Património Liquido
o Património
Ou seja:
ou
− Exemplo:
Empresa Alfa
− Maquinaria » 16.000€ (Activo)
− Empréstimo Bancário » 4.000 € (Passivo)
− Capital Próprio » ?
o Factos Patrimoniais
o Factos Patrimoniais
o Factos Patrimoniais
o Património Liquido
(Desempenho)
o Capital Próprio
o Capital Próprio
– Exemplos:
– Gastos gerais (custo das vendas, os salários, as
depreciações) – Actividade corrente
– Perdas (Alienação de activos não correntes,
resultantes de sinistros) – Actividade corrente
e não corrente
Activo Passivo
-
Obrigação presente
Resultado de
acontecimentos passados
Resultado de
acontecimentos passados
= Capital
Próprio
Definições
Fluir de benefícios
económicos futuros Resulte um exfluxo de recursos
Rendimento Gasto
- =
económicos económicos
Aumento de activos ou Diminuição/deperecimento de
diminuição de passivos activos ou aumento de passivos Resultado
o 2ª Parte
• Princípios subjacentes:
– Regime do Acréscimo
– Continuidade
• Características Qualitativas:
– Compreensibilidade
– Relevância
– Fiabilidade
– Comparabilidade
– Balanço
– Demonstração de Resultados (por Naturezas)
– Demonstração de Alterações no Capital Próprio
– Demonstração de Fluxos de Caixa
– Anexo
o Balanço
• Informação de Balanço
– Activos
– Passivos Posição Financeira
– Capital Próprio
o Balanço
• Activos Correntes
– “Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que
seja vendido ou consumido, no decurso normal do
ciclo operacional da entidade.”
– “Seja detido essencialmente com a finalidade de ser
negociado.”
– “Espera-se que seja realizado num período até 12
meses após a data do balanço.”
– “Seja caixa ou equivalente de caixa.”
o Balanço
• Passivos Correntes
– “Espere-se que seja liquidado durante o ciclo
operacional normal da entidade.”
– “Seja detido essencialmente com a finalidade de ser
negociado.”
– “Deva ser liquidado num período até 12 meses após a
data do balanço.”
– “A entidade não tenha um direito incondicional de
diferir a liquidação do passivo durante pelo menos 12
meses após a data do balanço.”
o Balanço
o Classificação de Balanços
o Classificação de Balanços
o Classificação de Balanços
o Demonstração de Resultados
– Rendimentos
– Gastos Desempenho Financeiro
– Resultados
o Demonstração de Resultados
o Demonstração de Resultados
o Demonstração de Resultados
o Demonstração de Resultados
(de financiamentos)
3ª Parte
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 3ª Parte
o Sumário
• Conta
• Lançamento
• Mapas Contabilísticos
o Noção de Conta
1ª Coluna 2ª Coluna
Débitos Créditos
Exemplos:
o Movimentação de Contas
o Movimentação de Contas
o Movimentação de Contas
(Evidenciam directa e
imediatamente a
decomposição do
activo)
A = P + CP
Características:
A um débito em 1 ou + contas, corresponde sempre um crédito de igual montante em 1 ou + contas
soma dos débitos = soma dos créditos
saldos devedores = saldos credores
• Exemplos
• Exemplos
• Exemplos
• Exemplos
o Sumário
• Conta
• Lançamento
• Mapas Contabilísticos
• Compõe-se de:
– Data
– Conta ou contas a debitar e creditar
– Descrição ou histórico; explicação sucinta do facto
patrimonial
– Valor correspondente às variações provocadas nas contas
o Lançamentos
– Lançamento simples
• 1 débito numa conta = 1 crédito numa conta
– Lançamento complexo
• 1 débito numa conta = Créditos em 2 ou + contas
• Débitos em 2 ou + contas = 1 crédito numa conta
• Débitos em 2 ou + contas = Créditos em 2 ou + contas
o Sumário
• Conta
• Lançamento
• Mapas Contabilísticos
Diário Razão
(N.º de (N.º de
movimento) movimento)
(N.º de (N.º de
movimento) movimento)
o Mapas Contabilísticos
(por contas e
Diário Razão Balancete
sub contas)
• Possível representação
o Mapas Contabilísticos
• Tipologia de Balancetes
(por contas e
Diário Razão Balancete
sub contas)
(que no fim do
exercício permitem
a elaboração de DF´s Demonstração
Balanço
tais como o Balanço e de Resultados
DR, entre outras)
Resultados antes
Gastos do Período Rendim. do Período
Contas da Classe 6 de Impostos Contas da Classe 7
Conta 811
Resultado
Líquido
Conta 818
3ª Parte
(2ª Aula)
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 3ª Parte
• Comparabilidade:
o Sumário
Evolução
• Regulamento 1606/2002/CE
– é exigido às sociedades da UE cujos valores
mobiliários são admitidos à cotação em mercados
regulamentados, bem como todas as sociedades que
elaborem prospectos de ofertas públicas de valores
mobiliários (isto é, empresas que preparam a sua
admissão à cotação), a elaboração das suas contas
consolidadas em conformidade com as NIC, o mais
tardar a partir de 2005
• A possibilidade dos Estados membros autorizarem ou
exigirem às sociedades não cotadas o mesmo conjunto
de normas para contas consolidadas e sempre que
possível também para as contas individuais
o Sumário
• Antecedentes
A proliferação de distintos planos e projecto de planos de
contabilidade levou, em meados da década de 70, à
dinamização do processo de normalização contabilística
português, destaca-se:
• Antecedentes
A adesão de Portugal à UE conduziu a alterações na normalização
contabilística, devido à transposição das 4ª e 7ª directivas comunitárias
em matéria de contabilidade:
Transposta para o normativo português através do DL n.º 410/89, de 21/11, que cria
o novo Plano Oficial de Contabilidade (POC-89), que entrou em vigor em
1 de Janeiro de 1990
António M. Santos - ICF - 13 -
A Harmonização Contabilística e o Enquadramento
Internacional
o Harmonização Contabilística em Portugal
• Antecedentes
A adesão de Portugal à UE conduziu a alterações na normalização
contabilística, devido à transposição das 4ª e 7ª directivas comunitárias
em matéria de contabilidade:
Regula a divulgação da
Informação sobre as sociedades
7ª Directiva (1983) em regime de grupo e a
preparação das contas para a
consolidação
• Antecedentes
A adesão de Portugal à UE conduziu a alterações na normalização
contabilística, devido à transposição das 4ª e 7ª directivas comunitárias
em matéria de contabilidade:
Alterações na 4ª e 7ª directivas,
de modo a assegurar a coerência
Directiva n.º 2003/51/CE entre a legislação contabilística
comunitária e as Normas do IASB
• Antecedentes
Face à crescente importância do IASB no processo de harmonização
internacional, a CNC começou a melhorar as interpretações do POC-89
e a publicar as primeiras Directrizes Contabilísticas (DC) e Normas
Interpretativas (NI), fundamentadas nas normas do IASB, e que visaram
colmatar lacunas e/ou esclarecer questões pouco explicitas no POC:
• O surgimento do SNC
Na sequência do Regulamento n.º 1606/02, a CNC elaborou ainda em
2003 um “Projecto de Linhas de Orientação de um Novo Modelo de
Normalização Contabilística Nacional”, no qual propõe a aplicação do
normativo do IASB (com as devidas adaptações) às restantes empresas
não abrangidas pelo regulamento.
• O SNC
– Trata-se de um modelo baseado nas normas do IASB
adoptadas na UE, garantindo a compatibilidade com
as Directivas Contabilísticas Comunitárias (NIC/NIRF),
sendo por isso criadas para a sua adaptação as
Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF).
• Com o SNC
Portugal passou a dispor dos seguintes normativos
contabilísticos distintos:
• Com o SNC
Portugal passou a dispor dos seguintes normativos
contabilísticos distintos:
– Às empresas cujos valores mobiliários estejam admitidos à
negociação num mercado regulamentado de qualquer
Estado Membro da UE é aplicável o normativo
contabilístico do IASB (NIC/NIRF e respectivas
Interpretações) adoptado na EU
• Em síntese:
• Em síntese:
• Em síntese:
IAS (International Accounting Standard) - são os primeiros pronunciamentos emitidos pelo IASC
SIC (Standing Interpretations Committee) - Primeiras interpretações
IFRS (International Financial Reporting Standard) - são os mais recentes pronunciamentos emitidos pelo IASB
IFRIC (International Financial Reporting Interpretations Committee) - Interpretações mais recentes – SIC-IFRIC.
• Normas Interpretativas
– NI 1 - Consolidação - Entidades de Finalidades Especiais
– NI 2 - Uso de Técnicas de Valor Presente para Mensurar o
Valor de Uso
Estrutura
Edifício Normativa
Estrutura
Alicerces
Conceptual
Detalhe no
Aviso 15652/2009
Se a informação financeira
possuir todas as
características
apresentadas, poderá
cumprir com os seus
objectivos, transmitir uma
imagem verdadeira e
apropriada da situação
financeira da entidade, e ser
útil na tomada de decisões
por parte dos seus
utilizadores.
BEF
4ª Parte
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 4ª Parte
• Quadro de Contas
Código Título
11 Caixa
12 Depósitos à Ordem
13 Outros Depósitos Bancários
14 Outros Instrumentos Financeiros
• Âmbito
• Reconhecimento - Activo
• Reconhecimento – Passivo
– (Excepção) para os Activos Financeiros de Caixa ou
Equivalentes:
Descoberto Bancário Obrigação a Pagar
Conta 2512
• Âmbito
– De evitar constituir saldo de caixa:
• senhas de almoço e de combustível
• «vales» de empregados, de membros dos órgãos sociais
ou de sócios, relacionados com adiantamentos ou com
outras situações
• cheques (mesmo que em nome da empresa ou cruzados)
• selos fiscais e postais
– Não podem constituir o saldo de Caixa
• cheques pré-datados e cheques devolvidos pelos bancos
por qualquer motivo
• Âmbito
– Cheques
• Devem ser sempre reconhecidos em Depósitos à Ordem
(conta 12), uma vez que não devem ser guardados em
Caixa
• Âmbito
– Selos de Correio
• Caso os selos de correio sejam gastos no período, devem
ser reconhecidos como tal na respectiva rubrica (conta 6262)
• Âmbito
– Fornecimentos e Serviços Externos
• A conta Caixa é utilizada para registar pagamentos
efectuados relativos a fornecimentos correntes, (ex: artigos
de limpeza, material de escritório, conservação e reparação)
• Âmbito
– Vales de Caixa
• Âmbito
– Vales de Caixa
• Âmbito
• Movimentação
Caixa
Saldo Inicial
Recebimentos Pagamentos
• Transferências de caixa
– Esta subdivisão poderá ser utilizada para empresas que
possuam mais do que uma Caixa, utilizando para a controlo de
contabilização das transferências entre ambas, a conta que aqui
indicamos para o efeito e que denominamos de “Transferências
de Caixa”, à qual atribuímos o código 11.9
• Quando da transferência
• Sobras em Caixa
• Contas divisionárias
– Segregação de funções
– Existência de fundo fixo de caixa
– Pagamento de despesas de baixo valor
– Reposição periódica do fundo fixo
(cheque nominativo à ordem do tesoureiro)
– Abono para falhas incluído na remuneração do Tesoureiro
– Elaboração de folha de caixa onde constem:
• Entradas e saídas (documentos de suporte)
• Saldo final = fundo fixo
• Âmbito
• Movimentação
Depósitos à ordem
Saldo Inicial
Depósitos Levantamentos
Operações equivalentes Operações equivalentes
» desconto de letras » cheques emitidos
» cobranças (títulos/recibos/cheques) » ordens de pagamentos
» ordens de transferência (terceiros) » ordens de transferências (próprias)
» juros vencidos de depósitos » juros de empréstimos
» empréstimos obtidos » reembolso de empréstimos
• Movimentação
• Movimentação
• Contas divisionárias
• Âmbito
• Movimentação
Outros Depósitos Bancários
Saldo Inicial
• Movimentação
– Seguindo as regras de movimentação das contas do Activo, as
operações mais usuais com esta conta são as seguintes:
• Contas divisionárias
• Âmbito
• Âmbito
• Actividades (NCRF 2)
• Âmbito
– Cheques em circulação
– Despesas e Receitas bancárias não contabilizadas
(ex: Comissões, Juros)
– Cheques em conferência
– Cheques sem cobertura em processo de devolução
– Transferências de terceiros
– Erros de contabilização na empresa
– Erros de contabilização bancária (menos comuns)
• Âmbito
(-) (+)
que o Banco lançou
(+) (-) a empresa não lançou
ou
(+) (-)
que o Banco não lançou
(-) (+) a Empresa lançou
Total 50 €
Total 350 €
Total 5.750 €
Total 6.250 €
Saldo Reconciliado
=
Saldo na Contabilidade
+
Entradas no Banco não conhecidas
na Contab
-
Saídas no Banco não conhecidas
na Contab
ou
Saldo do Extracto Bancário
+
Entradas na Contab não conhecidas
no Banco
-
Saídas na Contab não conhecidas
no Banco
• Âmbito
• Mensuração
– Inicial:
A esse respeito, o §21 da NCRF n.º 23 refere que “uma
transacção em moeda estrangeira deve ser registada, no
momento do reconhecimento inicial na moeda funcional, pela
aplicação à quantia da moeda estrangeira da taxa de câmbio
entre a moeda funcional e a moeda estrangeira à data da
transacção”.
Isto significa que as disponibilidades em moeda estrangeira
são contabilizadas ao câmbio do dia em que são adquiridas
(data do compromisso).
• Mensuração
– Subsequente:
Acrescenta a alínea a) do §23 da NCRF n.º 23 que à data de
cada balanço “os itens monetários em moeda estrangeira
devem ser transpostos pelo uso da taxa de câmbio de
fecho”. O mesmo será dizer que à data das demonstrações
financeiras (normalmente 31/12) os valores monetários em
moeda estrangeira devem ser expressos ao câmbio em vigor
nessa data.
• Mensuração
– Em consequência
As diferenças de câmbio resultantes da liquidação de itens
monetários ou do relato de itens monetários de uma empresa
“a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas
durante o período, ou relatadas em demonstrações
financeiras anteriores, devem ser reconhecidas nos
resultados do período em que ocorram” (§27 da NCRF nº 23).
• Mensuração
4ª Parte
Aula 2
2º Semestre - 2010/2011
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António Morais Santos
Programa
o 4ª Parte
• Quadro de Contas
Código Título
21 Clientes
22 Fornecedores
23 Pessoal
24 Estado e Outros Entes Públicos
25 Financiamentos Obtidos
26 Accionistas / Sócios
27 Outras Contas a Receber e a Pagar
28 Diferimentos
29 Provisões
• Âmbito
• Reconhecimento - Activo
• Reconhecimento – Passivo
• Âmbito
• Movimentação
24 EOEP
Pagamento das
dívidas ao Estado Dívidas ao Estado
• Decomposição
Código Título
241 Imposto sobre o Rendimento
242 Retenção de Impostos sobre Rendimentos
243 IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado
244 Outros Impostos
245 Contribuições para a Segurança Social
246 Tributos para Autarquias Locais
248 Outras Tributações
• Reconhecimento
– Saldos devedores
– Saldos Credores
• Âmbito
A utilização desta conta decorre da aplicação do Código do IRC (Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) porquanto prescreve que todas
as sociedades comerciais pagarão imposto que incidirá sobre o lucro obtido
no período de tributação.
241
» Pagamento por Conta » Imposto estimado sobre
» Pagamento Especial por conta Rendimento a Pagar
» Imposto Retido na Fonte por
Terceiros
» Imposto sobre o Rendimento a
Recuperar
• Âmbito
• Movimentação
242
» Entrega ao Estado do » Imposto retido na fonte
imposto retido relativamente a rendimentos
pagos
• Exemplo
1) Trabalho dependente (funcionário da empresa)
• Exemplo
2) Trabalho independente (ex: advogado da empresa)
• Âmbito
Esta conta “destina -se a registar as situações decorrentes da
aplicação do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.”
(SNC – Notas de Enquadramento da Portaria n.º 1011/2009 de 9 de Setembro)
− O valor tributável:
O valor sobre o qual incide a taxa do imposto será constituído pelo valor das vendas
e serviços constantes da factura com exclusão de descontos, bónus ou abatimentos.
• Âmbito
• Decomposição
Código Título
2431 IVA - Suportado
2432 IVA - Dedutível nas aquisições de bens/serviços
• Movimentação
2432 – IVA Dedutível
Relativo a Transferência
Aquisições para o apuramento
periódico 2433 – IVA Liquidado
• Movimentação
• Âmbito
• Movimentação
21 Clientes
Saldo Inicial
Vendas a crédito Cobranças sobre clientes
Notas de débito Notas de crédito
Adiantamentos de clientes
favoráveis favoráveis
desfavoráveis desfavoráveis
• Decomposição
Código Título
211 Clientes Conta Corrente
212 Clientes - Títulos a Receber
218 Adiantamentos de Clientes
219 Perdas por Imparidades Acumuladas
• Reconhecimento
– 211, 212 e 219
– 218
• Movimentação
211
» Saldo Inicial » Recebimento de Clientes
» Quantia das Vendas e » Saque de Letras
Prestações de Serviços » Devoluções (Notas de Crédito)
(Factura, Factura/Recibo, » Regularização de Adiantamentos
Venda a Dinheiro) de Clientes
» Despesas e Outros Débitos » Dívidas de Cobrança Duvidosa
por conta do Cliente » Descontos (Notas de Crédito)
(Notas de Débito)
» Anulação de Títulos
de Dívida (Letras)
• Movimentação
212
» Saldo inicial » Cobrança de Letras
» Saque dos Títulos a Receber » Anulação dos Títulos a Receber
(Letras) (Reforma)
» Endosso a terceiros ou desconto
• Âmbito
• Movimentação
218
» Regularização / Anulação » Valor do Adiantamento sem
do adiantamento preço previamente fixado
• Exemplo
1) Recebimento de adiantamento, sem preço previamente fixado, do
Cliente ABC, no montante de 100 euros
• Âmbito
Código Título
71 Vendas
72 Prestações de Serviços
73 Variações nos Inventários da Produção
74 Trabalhos para a Própria Empresa
75 Subsídios à Exploração
76 Reversões
77 Ganhos por Aumento do Justo Valor
78 Outros Rendimentos e Ganhos
79 Juros, Dividendos e Outros Rendimentos Similares
• Reconhecimento
• Âmbito
• Movimentação
71
» Devoluções » Quantias das vendas (líquidas de
(Notas de Crédito) descontos, abatimentos e impostos)
» Descontos fora da factura (Factura, Factura/Recibo, Venda a
(Notas de Crédito) Dinheiro)
» Regularizações » Regularizações s/ Vendas
(Notas de Crédito) (Notas de Débito)
» Transferência de saldo
aquando do apuramento
do resultado
• Decomposição
Código Título
711 Mercadorias
712 Produtos Acabados e Intermédios
Subprodutos, Desperdícios, Resíduos
713
e Refugos
714 Activos Biológicos
… …
716 IVA das Vendas com Imposto incluído
717 Devoluções de Vendas
718 Descontos e Abatimentos em Vendas
• Reconhecimento
Movimento a Débito
Movimento a Débito
• Âmbito
• Movimentação
72
» Descontos fora da factura » Quantias de Prestações de
(Notas de Crédito) Serviços (líquidas de descontos,
» Rectificações s/ PS abatimentos e impostos)
(Notas de Crédito) (Factura, Factura/Recibo, Venda a
» Transferência de saldo Dinheiro)
aquando do apuramento » Rectificações s/ PS
do resultado (Notas de Débito)
• Decomposição
Código Título
721 Serviço …
Plano de
722 Serviço …
Contas Aberto
… …
725 Serviços Secundários
726 IVA dos Serviços com Imposto incluído
… …
728 Descontos e Abatimentos
• Reconhecimento
Movimento a Débito
preço fixado
n- 218 Adianta/ Clientes 24341 IVA Regulariz
s- 276 Adianta/ c/ Vendas a favor da Emp 211 Clientes c/c
valor do Regularização
adianta/ do Imposto
x+y
x y
4- Endosso da Letra
212 Clientes 221 Forn c/c
Títulos a receber 27 O c/ Rc e Pg
valor da letra valor da letra
x x
7- Protesto de Letra
212 Clientes
Títulos a receber 11 ou 12 211 Clientes c/c
anulação Despesas
do saque de Protesto x+y
x y
4ª Parte
Aula 3
2º Semestre - 2010/2011
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Programa
o 4ª Parte
• Quadro de Contas
Código Título
21 Clientes
22 Fornecedores
23 Pessoal
24 Estado e Outros Entes Públicos
25 Financiamentos Obtidos
26 Accionistas / Sócios
27 Outras Contas a Receber e a Pagar
28 Diferimentos
29 Provisões
• Âmbito
• Movimentação
22 Fornecedores
Saldo Inicial
Compras a crédito
Pagamentos a Fornecedores Notas de débito (de Fornecedores)
Notas de crédito (de Fornecedores)
Adiantamentos a Fornecedores
Devolução de Compras
• Decomposição
Código Título
221 Fornecedores Conta Corrente
222 Fornecedores - Títulos a Pagar
225 Facturas em Recepção e Conferência
228 Adiantamentos a Fornecedores
229 Perdas por Imparidades Acumuladas
• Reconhecimento
– 228 e 229
• Movimentação
221
» Pagamentos a Fornecedores » Saldo Inicial
» Aceite de Títulos a Pagar (Letra) » Quantia das Compras de bens
» Devoluções de Compras Prestações de Serviços
(Notas de Crédito) (Factura, Factura/Recibo, Venda a Dinheiro)
» Descontos e Abatimentos em » Despesas debitadas por
Compras (Notas de Crédito) fornecedores (Notas de Débito)
» Regularização de Adiantamento a » Anulação de Títulos
Fornecedores de Dívida (Letras)
» Transferência de Facturas em
Recepção
Movimentos ocorridos com fornecedores referentes à actividade normal (de
negócio ou produtiva) da empresa de compras a prazo
A conta é correntemente movimentada por contrapartida das contas
31 – Compras ou 62 – Fornecimentos e Serviços Externos
António M. Santos - ICF - 11 -
Desenvolvimento das Principais Contas
Contas a Receber e a Pagar
o Exemplo de Movimentos
• Compras a Prazo (inclui despesas adicionais da aquisição)
Registo da compra (valor da factura incluindo os descontos
comerciais constantes da mesma)
11 Caixa
12 DO
62x FSE 2432 IVA Dedutível 221 Fornec c/c
valor do bem Imposto
ou serviço dedutível
sem IVA b a+b
a
• Movimentação
222
» Pagamento de Letras » Saldo Inicial
» Anulação dos Títulos a Pagar » Aceite de Títulos a Pagar
(ex: Reforma) (Letras)
• Âmbito
• Movimentação
225
Transferência quando a factura Quantias das Compras cujas
estiver recepcionada e conferida facturas ainda não foram
recebidas ou conferidas
c c
• Âmbito
• Movimentação
228
» Valor do Adiantamento sem » Regularização / Anulação
preço previamente fixado do adiantamento
(recepção da factura)
• Exemplo
1) Pagamento de adiantamento, sem preço previamente fixado, ao
Fornecedor SOL, no montante de 100 euros
preço fixado
n - 228 Adianta/ Fornec 24342 IVA Regulariz
s - 39 Adianta/ c/ Compras a favor do Estado 221 Fornec c/c
Imposto s/
valor do
valor do
adianta/ Adianta/
a+b
a b
• Âmbito
• Decomposição
Código Título
231 Remunerações a pagar
232 Adiantamentos
237 Cauções
238 Outras operações
239 Perdas por Imparidades Acumuladas
• Reconhecimento
– 231 e 238
Balanço » Passivo » Passivo Corrente » Outras Contas
a Pagar
– 237
Balanço » Passivo » Passivo não Corrente » Outras
Contas a Pagar
• Movimentação
231
» Saldo Inicial
» Processamento das
» Pagamento das Remunerações
Remunerações (por contrapartida da Classe 6)
(por contrapartida a crédito
de conta de MFL)
– 2ª Fase
Consiste no processamento dos encargos sobre
remunerações que respeitem à entidade patronal
– 3ª Fase
Corresponde aos pagamentos a efectuar ao pessoal e às
outras entidades
• Movimentação
232
» Saldo Inicial
» Entrega do Adiantamento
(por contrapartida a crédito » Regularização do adiantamento
de conta de MFL) (por contrapartida da conta
Remunerações a pagar)
• Âmbito
• Movimentação
237
» Saldo Inicial
» Regularização da caução: » Constituição da caução
(por contrapartida a crédito
1- Por devolução (em contrapartida
de conta de MFL)
de conta de MFL)
2- Por utilização (em contrapartida
de conta da Classe 7)
11 ou 12 2372 Cauções
1) 100 1) 100
2) 100 2) 100
• Âmbito
• Âmbito
• Decomposição
Código Título
251 Instituições de Crédito e Soc. Financeiras
2511 Empréstimos Bancários
2512 Descobertos Bancários
2513 Locações Financeiras
252 Mercado de Valores Mobiliários
253 Participantes de Capital (suprimentos)
Subsidiárias, Associadas e
254
Empreendimentos Conjuntos
258 Outros Financiadores
• Movimentação
2511
» Saldo Inicial
» Montante do empréstimo obtido
» Liquidação total ou parcial do (por contrapartida a dédito
empréstimo obtido de conta de MFL)
(por contrapartida a crédito
de conta de MFL)
• Movimentação
2512
» Quantia do descoberto
bancário, à data de fim do
» Transferência para a conta à
período de relato
ordem, no início do período (por contrapartida a dédito
seguinte de conta de MFL)
(por contrapartida a crédito
de conta de MFL)
• Reconhecimento
• Âmbito
• Decomposição
Código Título
271 Fornecedores de Investimentos
272 Devedores e Credores por Acréscimos
273 Benefícios pós-emprego
274 Impostos Diferidos
275 Credores por subscrições não liberadas
276 Adiantamentos por conta de vendas
278 Outros devedores e credores
279 Perdas por Imparidade Acumuladas
• Âmbito
• Reconhecimento
• Movimentação
276
» Regularização / Anulação do » Valor do Adiantamento com
adiantamento preço previamente fixado
(por contrapartida a crédito (por contrapartida a dédito
da conta 21 – Clientes) de conta de MFL)
• Âmbito
Exemplos de operações:
– Venda de activos fixos
– Empréstimos concedidos ao pessoal da empresa
– Apoios reembolsáveis atribuídos à empresa
• Reconhecimento
– Saldos devedores
– Saldos credores
Balanço » Passivo » Passivo Corrente » Outras Contas a
Pagar
• Âmbito
Regime do Acréscimo
(Contas: 272 e 28-Diferimentos)
• Âmbito
– Conta 2721 – Devedores por Acréscimos de Rendimentos
Esta conta serve de contrapartida aos rendimentos a
reconhecer no próprio período, ainda que não tenham
documentação vinculativa, cuja receita só venha a ocorrer em
período ou períodos posteriores
• Reconhecimento
– 2721
Balanço » Activo » Activo Corrente » Outras Contas a
Receber
– 2722
• Âmbito
Regime do Acréscimo
(Contas: 272 e 28-Diferimentos)
• Âmbito
• Reconhecimento
– 281
Balanço » Activo » Activo Corrente » Diferimentos
– 282
• Quadro Resumo