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Orientações ADD

ESCOLA SECUNDÁRIA DE ROCHA PEIXOTO – PÓVOA DE VARZIM

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO E ESTABELECIMENTO


DE DIRECTIVAS PARA A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
DOCENTE

(CCAD)

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INTRODUÇÃO

No sentido de enquadrar o processo de avaliação de desempenho docente na Escola Secundária de


Rocha Peixoto, a Comissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho (CCAD) elaborou o seguinte
documento, após reunião com todos os relatores, que foi submetido à aprovação do Conselho Pedagógico.

CAPÍTULO I

ENQUADRAMENTO LEGAL
A Avaliação de Desempenho Docente visa "a melhoria da qualidade do serviço educativo e das
aprendizagens dos alunos", bem como "proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e
profissional no quadro de um sistema de reconhecimento de mérito e de excelência” (n.º 2 do artigo 40º
do Decreto-Lei 75/2010 – ECD e n.º 2 do artigo 3º do Decreto Regulamentar nº 2/2010, ambos de 23 de
Junho).
Neste âmbito, a Avaliação de Desempenho Docente fundamenta-se e organiza-se, tendo por base
os seguintes normativos de referência:
Estatuto da Carreira Docente – Decreto -Lei nº 75/2010 de 23 de Junho;

Decreto Regulamentar nº 2/2010 de 23 de Junho;

Despacho n.º 14420/2010 de 15 de Setembro;

Portaria n.º 926/2010 de 20 de Setembro;

Despacho Normativo n.º 24/2010 de 23 de Setembro;

Despacho n.º 16034/2010 de 22 de Outubro (Padrões de Desempenho Docente);

Recomendações n.º 6/CCAP/2010 – Orientações sobre a construção dos instrumentos de


registo;

Aguarda-se a publicação em Diário da República: Portaria de fixação de quotas; …

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CAPÍTULO II

ORIENTAÇÕES, DIRECTIVAS E RECOMENDAÇÕES

Compete à Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho de acordo com o artigo


12.º do D.R. nº 2/2010 de 23 de Junho:

Assegurar o respeito pela aplicação das percentagens máximas fixadas nos termos dos n.os 4 e
5 do artigo 21.º do presente decreto regulamentar e o cumprimento do disposto nos n.ºs 3 e 4 do
artigo 46.º do ECD.
O Conselho Pedagógico (2 dezembro 2010) considerou que deverá haver uma atitude preventiva por parte
dos avaliadores, relatores ou coordenadores no sentido de gerir os números impostos pelas quotas. O
avaliador deve aplicar ao seu grupo, como referência, as quotas atribuídas à escola.
A classificação final não deve ser comunicada ao professor sem que antes haja uma reunião em que
sejam transmitidas as intenções de classificação à CCAD.

Para efeitos do disposto na alínea c) do número anterior, a Comissão de Coordenação da Avaliação do


Desempenho deve transmitir a todos os relatores as orientações adequadas a fim de garantir que as
propostas de avaliação final respeitem as referidas percentagens.

Sistematizar o processo de avaliação e dos respectivos instrumentos de registo, tendo como


fundamento as dimensões e os domínios de desempenho constantes das fichas de avaliação
global;

Fornecer directivas para a organização individual do processo de avaliação num dossiê de


evidências;

Explicitar o sistema de classificação e os critérios de desempate no cumprimento das quotas


atribuídas à Escola.

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II - A: CALENDARIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO DA ADD


(Despacho n.º 14420/2010 – Anexo I)
Calendarização do Processo de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente
(nº2 do art. 15º do D.R. nº 2/2010)

Fases Data (até)


Definição/Actualização dos Objectivos Individuais ( art. 7º e 8º, do D.R. nº 2/2010) 30-Set-10
Requerimentos relativos ao disposto no art. 9º ( observação de aulas) 30-Set-10
Designação de Relatores ( nº1 do art. 13º do D.R. nº 2/2010) 15-Out-10
Preenchimento / entrega das fichas de Autoavaliação (art. 17º do D.R. nº 2 /2010) 27-Mai-11
Preenchimento das fichas de avaliação pelos avaliadores (art. 18º do D.R. nº 2
/2010); 9-Jun-11

Proposta prévia dos Relatores à CCAD 13 - 16 Jun-11

Proposta de Classificação Final pelos Relatores (art. 18º D.R. nº 2/2010) 17-Jun-11
Entrevistas Individuais (art. 19º D.R. nº 2/2010) 24-Jun-11
Fichas de Avaliação Global (art. 20º D.R. nº 2/2010) 1-Jul-11
Avaliação dos Relatores (art. 29º do DR nº 2/2010) 9-Jul-11
Avaliação do Coordenador de Departamento (apreciação pelos docentes do 27-06-2011
Departamento ( nº2 do art. 28º do DR nº2/2010)) 10-07-2011

Avaliação Final - Conferência e validação das propostas de avaliação com menção


qualitativa de Excelente, Muito Bom ou de Insuficiente, pelo Júri de Avaliação (art.
22º do D.R. nº 2 /2010); 15-Jul-11
Reclamação escrita ao Júri de Avaliação ( nº1 do art.º 23º do D.R. nº 2 /2010) 10 dias úteis
Decisão sobre a reclamação (nº 2 do art. 23º do D.R. nº2/2010) 15 dias úteis
Recurso para Júri Especial de recurso (art. 24º do D.R. nº2/2010) 10 dias úteis
Divulgação dos resultados globais da avaliação do desempenho (art. 33º do DR
nº2/2010 17-Dez-11
Termo legal do processo de avaliação do pessoal docente 31-Dez-11

Escola Secundária de Rocha Peixoto, 06 de Setembro de 2010

O Director
_____________________________________________
( Prof. Albertino E. Cadilhe)

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II - B: INSTRUMENTOS DE REGISTO
(artigo 10º do Decreto Regulamentar n.º 2/2010, de 23 de Junho e Recomendações n.º 6/CCAP/2010)

Os instrumentos de registo a utilizar durante o processo da Avaliação de Desempenho Docente na


Escola, são os seguintes:

A) Ficha de registo de observação de aulas – acompanhada de relatório ou acta dos assuntos


tratados com o avaliado, pontos fortes e pontos fracos. Todos os assuntos susceptíveis de
desacordo devem ser devidamente registados.

B) Dossiê Individual:
Planificação aprovada em grupo e eventuais adequações às turmas;
Configuração de avaliação;
Avaliação diagnostica (quando existir);
Relatório da avaliação diagnóstica;
Processo de avaliação formativa/ sumativa (teste, matriz, grelha de resultados, reflexão
sobre os resultados e estratégias de remediação, fichas de trabalho…);
Grelhas de configuração de avaliação;
PIAV;
Outros elementos que considere pertinentes.

Aquando da análise documental as observações devem ser datadas e rubricadas.

“Para a avaliação de cada dimensão, e tendo por referência os respectivos domínios, o docente
avaliado deverá mobilizar o mínimo de duas e o máximo de quatro evidências.” [anexo II,
ponto 1, alínea C), i) do Despacho nº 14420/2010]

CONCEITO DE EVIDÊNCIA:
• Identificação da actividade ou tarefa;
• Enquadramento da actividade ou tarefa no PEE e PAA;
• Metodologias e estratégias;
• Resultados obtidos;
• Apreciação pessoal;
• Grau de cumprimento face aos OI’s.

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C) Ficha de avaliação global de desempenho do pessoal docente (anexo III do despacho n.º
14420/2010).

D) Ficha de avaliação global de desempenho do pessoal docente em período probatório (anexo


IV do despacho n.º 14420/2010).

E) Ficha de avaliação global de desempenho do pessoal docente por ponderação curricular


(anexo V do despacho n.º 14420/2010).

CAPÍTULO III
DOCENTES QUE SOLICITARAM OBSERVAÇÃO DE AULAS
Observação de Aulas

A Observação de Aulas deve orientar-se pela perspectiva de desenvolvimento profissional do


docente em ambiente de confiança e cooperação.

O processo de Observação de Aulas decorre segundo este esquema:


Reunião prévia entre relator e avaliado;
Entrega do Plano de Aula ao Relator e planificação da unidade em que se integra a aula a
observar para enquadramento;
Observação de Aula e preenchimento da ficha de observação de aula;
Reunião a realizar posteriormente para proceder à avaliação formativa da observação da
aula.

Ao Relator compete:
Possuir horários dos avaliados;
Calendarizar as aulas observadas;
Planeamento das reuniões prévias e posteriores às aulas observadas;
Planeamento da recolha de todos os dados /evidências;
Planear toda a sua actividade até à data limite especificada.

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CAPÍTULO IV

DOCUMENTOS RELEVANTES PARA APRECIAÇÃO DE DESEMPENHO (ponto 5. do art.º 17.º do


DR 2/2010)

1 - Realizar a observação de, pelo menos, duas aulas de 90 minutos (preferencialmente ao longo do
segundo período em ciclos/ turmas/ unidades diferentes). Por solicitação escrita do avaliado pode
haver lugar à observação de mais uma aula. Todas as aulas observadas têm que ser avaliadas e
contabilizadas no processo de avaliação do docente (o relator ponderará sobre os resultados obtidos
nas duas ou três aulas observadas);
2 - Análise do Dossiê em dois momentos. Por solicitação escrita do avaliado pode haver lugar à
observação de mais uma vez.
3 - Observação / recolha de evidências de projectos pessoais, datadas e rubricadas;
4 - Outros documentos considerados pertinentes pelo docente para o processo.

(O avaliado que pretender que sejam contemplados dados / evidências de algum projecto ou actividade
pessoal deverá avisar o relator para que esse acompanhamento e avaliação sejam feitos).

Relatório de Auto-avaliação:
- É obrigatório (n.º 2 do artigo 17.º do Decreto Regulamentar n.º 2/2010).
- Tem que ser elaborado segundo as regras e padrões de uniformização constantes do Anexo II do
Despacho n.º 14420/2010 de 15 de Setembro.
- Tem que ser entregue na Secretaria até ao dia 27 de Maio, em suporte papel.

CAPÍTULO V
(Conferência e Validação das propostas de avaliação de Excelente, Muito Bom e Insuficiente).

A: Validação das classificações

Proceder-se-á à validação das classificações que correspondam às menções de Excelente, Muito


Bom ou Insuficiente, quando as mesmas se enquadrarem no seguinte contexto:
- Tenham sido atribuídas no respeito e observância dos normativos legais;
- Estejam fundamentadas em factos comprovados e/ou verificáveis através dos registos arquivados no
processo individual do professor, dossiê de evidências ou outros documentos legais.

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B: Desempate nas classificações

Quando por efeito da atribuição da menção de Excelente ou de Muito Bom for necessário proceder ao
desempate (por força da aplicação do Despacho que determina a fixação das percentagens máximas para atribuição
das classificações de Excelente e de Muito Bom) entre docentes que tenham a mesma menção qualitativa releva a
pontuação total mais elevada (ver anexo III do Despacho 14420/2010 de 15 de Setembro).

1º Média mais alta;


2º Média mais alta na dimensão 2;
3º Média mais alta na dimensão 3;
4º Cumprimento do serviço lectivo.

C: VALIDAÇÃO DA PROPOSTA DE EXCELENTE


(cumprimento do n.º 4 do artigo 46º do ECD)
Após conferência e validação da proposta de excelente, por aplicação dos critérios de desempate
previstos neste manual, é considerada como fundamentado e cumprido o disposto no n.º 4 do artigo 46º
do ECD, quando as avaliações atribuídas pelo relator nos parâmetros constantes da dimensão
“Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem” forem, em média, igual ou superiores a nove valores.
“ A atribuição da menção de Excelente deve ainda especificar os contributos relevantes
proporcionados pelo avaliado para o sucesso escolar dos alunos e para a qualidade das suas
aprendizagens, tendo em vista a sua inclusão numa base de dados sobre boas práticas e posterior
divulgação.”

CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
A: Escala de Avaliação Padrão

O resultado final da avaliação do docente é expresso nas seguintes menções qualitativas,


correspondentes às classificações de:
a) Excelente - avaliação final de 9 a 10 valores;
b) Muito Bom - avaliação final de 8 a 8,9 valores;
c) Bom - avaliação de 6,5 a 7,9 valores;
d) Regular - avaliação de 5 a 6,4 valores;
e) Insuficiente - avaliação de 1 a 4,9 valores;

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As pontuações a atribuir na ficha de avaliação global de desempenho variam 1 a 10 valores,


arredondadas às milésimas. A proposta de classificação final tem de garantir o cumprimento das
percentagens de serviço lectivo exigido para a atribuição das menções de Excelente, Muito Bom e Bom.

B: Quotas (a confirmar no Despacho a publicar)

A percentagem atribuída à Escola (se o princípio se mantiver) é a seguinte:


Excelente - 5%
Muito Bom - 20%

C: Relatório dos resultados da Avaliação do Desempenho Docente

No final do período de Avaliação do Desempenho Docente, são divulgados na escola os resultados


globais da avaliação do desempenho, por menção qualitativa, mediante informação não nominativa, bem
como o número de docentes não sujeitos a avaliação do desempenho.

D: Disposições finais

Ao longo de todo o processo de avaliação do desempenho docente, todos os intervenientes no


processo, à excepção do avaliado, ficam obrigados ao dever de sigilo sobre a matéria, de acordo com o
estipulado no n.º2, do artigo 49º do Decreto-Lei nº 75/2010, de 23 de Junho (ECD).

Documento aprovado em Conselho Pedagógico de 27 de Janeiro de 2011

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