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IB=12 A
1
Continuando o exercício, temos:
IB
I 'B =
Fct×Fca onde,
12A
∴
Portanto, I ‘B = 0,94×0,7
I’B =18,24 A
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Método de Referência: B1(utilizado na determinação da
capacidade de condução de corrente na tabela 33 da NBR
5410/2004) ou Anexo 1.
Números de Condutores Carregados refere-se ao número de
condutores que efetivamente estão conduzindo corrente elétrica,
tabelas de números 36 a 39, páginas de 101 a 105 da NBR
5410/2004, Anexo 04 ou Anexo 05. Para o nosso caso em questão
estamos trabalhando com 127 V- circuito monofásico (fase e
neutro), portanto são dois condutores carregados que conduz
corrente elétrica. O condutor de proteção (terra) não entra na
contagem do numero de condutores carregados.
Tipo de Isolação refere-se de como é constituída a sua isolação,
se é de PVC (mais comum), XLPE, EPR etc.
Temperatura Ambiente, já mencionado no item b (cálculo da
corrente fictícia de projeto) em que os valores das capacidades de
correntes com suas respectivas bitolas são valores referenciados à
uma temperatura de ensaio, que geralmente é de 30 0C (NBR
5410/2004).
Conclusão do 1º critério:
Introdução Teórica
Um dos parâmetros mais importantes para o correto dimensionamento dos
condutores é o cálculo da seção, pelo método da Máxima Queda de Tensão.
Para que a instalação elétrica, tais como: motores, aparelhos e equipamentos,
funcionem de forma satisfatória, é necessário que a tensão a que os
equipamentos estão submetidos estejam dentro de limites pré-definidos.
Durante o percurso entre o quadro geral ou a subestação até o ponto de
utilização de um circuito terminal, ocorre uma queda de tensão devido às
resistências dos condutores e equipamentos.
Em virtude dessa queda de tensão, é necessário que os condutores sejam
dimensionados de tal maneira que limitem a queda aos valores estabelecidos
pela norma NBR 5410/2004, em relação ao valor da tensão nominal da
instalação:
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b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador
MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de
entrega for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto
de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de
grupo gerador próprio.
Nota:
Estes limites de queda de tensão são válidos quando a tensão nominal dos
equipamentos de utilização previstos for coincidente com a tensão nominal
da instalação.
Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser
superior a 4%.
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Figura 1 - Queda de Tensão a
considerar (Alta Tensão)
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S = Área do condutor em [mm2]
L = Distância em metros [m] do quadro terminal à carga considerada
IB = Corrente de projeto [A]
Cosθ =Fator de Potencia
1 mm2
ρ = Resistividade do cobre
[
57
Ω×
m ]
O número 2 presente nesta equação é referente a tensão de alimentação quando
esta for 110V (monofásica) ou 220V (bifásica). Para circuitos trifásicos
substituiremos por √ 3.
Com esses parâmetros, pode-se deduzir que o fator crucial para o
dimensionamento é a distância do ponto de utilização ao Quadro Geral, terminal e
subestação.
Quanto maior a distância, maior será a seção necessária do condutor para
transmitir a mesma quantidade de energia. Portanto, é de interesse prático e
econômico que se procure alternativas no projeto para limitar as distâncias entre os
pontos de utilização, com o objetivo de que não sejam dimensionadas seções
elevadas.
Por isso, ao verificar em seu projeto que a seção calculada foi elevada em razão da
Queda de Tensão, analise o trabalho procurando caminhos alternativos, que
diminuam a distância entre os diversos pontos dos circuitos.
Através deste critério, voltemos a analisar o nosso exercício.
S2=4,78 mm2
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A seção calculada foi de 4,78 mm², o mais próximo (sempre para
mais) na tabela é 6 mm2 que corresponde pela tabela a uma
capacidade de corrente de I z= 41A
3o CRITÉRIO:
COORDENAÇÃO DA PROTEÇÃO COM A SECÇÃO TRANSVERSAL DO
CONDUTOR DE ENERGIA ELÉTRICA PARA SOBRECARGAS
I. PROTEÇÕES ELÉTRICAS
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Figura 3. Fusíveis tipos NH e Diazed em portas fusíveis e em
diversos tamanhos.
b. Característica de Desligamento
Fusível de efeito rápido: destina-se a circuitos em que a variação da
corrente entre a partida e o regime normal de funcionamento é pequena
(ex.: cargas resistivas, cargas que funcionam com semicondutores);
c. Faixa de interrupção
Os dispositivos fusíveis podem ser do tipo gG, gM, aM.
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gM indica fusíveis, com capacidade de interrupção em toda a faixa,
para proteção de circuitos de motores;
aM indica fusíveis, com capacidade de interrupção em faixa parcial
para proteção de circuitos de motores.
a) Tipos de Fusíveis
a.Fusível Rolha
b.Fusível Cartucho
9
8 16 30 50 100 600
1 20 32 60 200
0
Tabela 1 – Correntes Nominais dos Fusíveis Cartucho
c.Fusível Diazed
FUSÍVEL DIAZED
Corrente Corrente Corrente Nominal Corrente
Nominal Nominal Nominal
do Fusível (A) da Base ( A ) do Fusível ( A ) da Base ( A )
2 35
4 50 63
6 63
10 25 80
16 100 100
20 125
25 160 200
200
Tabela 2
d.Fusível NH
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Uma das vantagens que possui em relação aos demais além de sua
grande eficácia, é que os elos fusíveis podem ser renovados quando se
fundem dando um sinal através de um pino indicador de fusão.
FUSÍVEIS TIPO NH
Corrente Corrente Nominal Corrente Nominal Corrente Nominal
Nominal da Base (A)
do
Fusível do Fusível ( A ) da Base ( A )
(A)
6 36
10 50
16 63
20 80 250
25 100
36 125 125
50 160
63 200
80 224
100 250
125 300 400
355
400
425
500 630
630
800
1000 1000
Tabela 3
Conclusão:
seu valor de especificação de corrente deverá ser sempre maior que o
do dispositivo fusível e sua tensão deverá ser sempre maior que a
tensão da rede elétrica.
Recomenda-se que as facas se abram quando puxadas para baixo.
a.
Como IB = 12 A ( calculado )
Iz = 41 A ( Anexo 4 )
Substituindo os valores de IB e IZ na expressão IB IN IZ ,
12 A ≤ I N ≤ 41 A
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I2 ≤ 1,45 × IZ ,substituindo IZ = 41A na expressão dada,
temos:
I 2 1,45 41A , portanto
I 2 59,45A
12
Portanto I2 = 1,75 16A
I2 = 28A
Como no item anterior encontramos que I 2 59,45A ∴
substituindo o valor de I2 encontrado temos que:
I. DISJUNTORES
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DISJUNTOR DE DISJUNTOR DE ALTA TENSÃO
CAIXA MOLDADA
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1 - Parte Externa, termoplástica
2 - Terminal superior
3 - Câmara de extinção de arco
4 - Bobina responsável pelo disparo instantâneo (magnético)
5 - Alavanca:
0 - Desligado: verde visível
I - Ligado: vermelho visível
6 - Contato fixo
7 - Contato móvel
8 - Guia para o arco - sob condições de falta, o contato
móvel se afasta do contato fixo e o arco resultante é guiado
para a câmara de extinção, evitando danos no bimetal, em
caso de altas correntes (curto-circuito)
9 - Bimetal - responsável pelo disparo por sobrecarga
(térmico)
10 - Terminal inferior
11 - Clip para fixação no trilho DIN
Foto Ilustrativa
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existem cargas motrizes, já que suportam a corrente de
partida de motores que é da ordem de 6 IN.
A tabela 7 nos dá os valores das correntes convencionais dos
principais dispositivos de proteção contra sobrecorrentes em acordo com
as normas NBR, portanto não se trata de valores obtidos de tabelas de
fabricante.
Nota:
Quando se trata de instalações comerciais e industriais
onde circuitos terminais de iluminação ficam ligados por mais de
três horas, isto faz com que a temperatura do quadro terminal suba
por muitas vezes a valores superiores a 40 °C. Uma vez que os
disjuntores são calibrados a uma temperatura que não ultrapassa
40 oC é de se esperar então que passe a responder a valores de
correntes inferior a sua capacidade nominal. Por exemplo, um
disjuntor monopolar da EATON de 16 A calibrado a uma
temperatura ambiente de 40 oC ,de acordo com sua tabela de
corrente nominal em função da temperatura, temos que à 50 oC o
seu valor nominal cai para 14,9 A. Por normas , os disjuntores não
devem trabalhar a mais de 80% de sua capacidade nominal,
portanto muitos fabricantes já fornecem uma tabela para escolha
apropriado do disjuntor mediante a sua utilização em temperaturas
diferentes das de calibração. TABELA 6
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a 40°C 16 20 32 40 50 63 80 100
a 50°C 14,9 18,6 29,8 37,2 46,5 58,6 74,4 93,0
a 50°C 13,6 17,0 27,2 34,0 42,5 53,6 68,0 85,0
Continuação do Exercício
1a condição: IB I N IZ
a I 2 ≤1,45×I Z
2 condição:
12A I N 41A
Analisando a tabela 7 encontramos um disjuntor de IN =16A
(imediatamente superior ao valor calculado IB), portanto:
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A 2a condição também se verifica podemos então utilizar o disjuntor
de 16A.
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