constituem um poema na estrofe. COMO É FÁBULA É uma narração breve, de natureza simbólica, cujos personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral. TIPOS DE LINGUEGEM ENCONTRADOS NAS FÁBULAS
Parábola : (narrativa curta). É uma narração
alegórica que se utiliza de situações e pessoas para comparar a ficção com a realidade e através dessa comparação transmitir uma lição de Sabedoria (a moral da história).
Apólogo : Gênero alegórico que ilustra um
ensinamento de vida através de situações semelhantes às reais, envolvendo pessoas, objetos ou animais, seres animados ou inanimados. COMO FAZER UMA FÁBULA 1) Pense em alguma mensagem, conselho ou algum ditado popular que você costuma ouvir. 2) Daí imagine uma situação que comprove este ditado ou conselho. Pode ser uma historinha bem simples. Exemplos: Alguém riu de alguém e se deu mal ("Quem ri por último, ri melhor"), ou alguém foi egoísta e ficou sem amigos (precisamos pensar também nos outros). 3) Escolha personagens não humanos para viver esta história que você imaginou. Invente detalhes pra ficar mais legal. Depois que começar, sua fábula vai tomando jeito. 4) No final de tudo, escreva a "Moral da história", transmitindo a mensagem que você A RAPOSA E A CEGONHA
Um dia a Raposa convidou a Cegonha para jantar e serviu-lhe sopa, um
pitéu de que ambas gostavam muito, num prato raso. - Estás a gostar da minha sopa? - perguntou, enquanto a Cegonha bicava em vão no líquido, sem conseguir comer nada. - Como posso saber, se nem consigo comer? - respondeu a Cegonha, vendo a Raposa lamber a sopa com um ar todo deliciado. Dias depois foi a vez de a Cegonha retribuir o gesto, pelo que convidou a Raposa para comer com ela na sua casa à beira do lago. Serviu-lhe a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima. - Hummmm, está deliciosa, querida amiga! - exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo. - Não achas? Claro que a Raposa não achava nem podia achar nada, pois o focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou várias vezes sem sucesso até que, bastante mal humorada, se despediu da Cegonha, resmungando entredentes: - Não te achei graça nenhuma...!